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Uma contribuição para a análise crítica do dilema do reflorestamentoMatias, Iraldo Alberto Alves January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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La (im)perfecta casada : la ruptura matrimonial bajo el amparo de Trento en Arequipa del siglo xviiArce Chávez, María Elena 28 November 2017 (has links)
Con las reformas tridentinas, la legislación eclesiástica que llegó a
Hispanoamérica, abordó la problemática del matrimonio abriendo posibilidades
para su disolución. Dentro de éstas se contempló la edad mínima para el
matrimonio, la libertad de elección de la pareja y se prestó atención al uso de la
violencia sobre todo cuando ésta ponía en riesgo la vida de uno de los cónyuges.
La iglesia fue, en ese sentido y en esa época, la única vía para el matrimonio y
su disolución, ofreciendo un escape a aquellas mujeres que se vieron
involucradas en situaciones donde la violencia y el miedo las obligó a contravenir
su propia libertad de elección y donde el riesgo de morir a causa de esta violencia
era alto. Estas situaciones permiten analizar la dinámica social de una ciudad
colonial periférica con características propias y a la vez aproximarnos a la
situación de la Iglesia que durante este siglo logró consolidar su poder, el cual
perdería vigor con las reformas del siglo siguiente vinculadas justamente a su
dominio sobre las esferas privadas de la familia y el matrimonio. La investigación
busca explicar el tipo de agencia de las mujeres que decidieron interponer una
de estas demandas ante el fuero eclesiástico, pero también, la investigación trata
de determinar en qué medida influyeron las clases y la etnicidad en estas
demandas, e intenta establecer un patrón de jerarquización dentro del ámbito
privado. Para tal efecto se recurre al análisis de fuentes primarias, en este caso,
de los expedientes de nulidad matrimonial y divorcio de la ciudad de Arequipa
desde 1633 hasta 1700. Dichos expedientes se encuentran en el Archivo
Arzobispal de Arequipa. / Tesis
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Agricultura familiar e participação na gestão das águas na Bacia de Itajaí (SC, Brasil)Uller Gómez, Cíntia January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T09:15:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
235306.pdf: 2345874 bytes, checksum: 90107f867a2fd1a2f308b2705a55a565 (MD5) / A promulgação da Lei Federal 9.433, de 08 de janeiro de 1997, no Brasil, trouxe importantes novidades para a gestão das águas, como a atribuição de valor econômico à água e o estabelecimento de um caráter participativo na tomada de decisões a seu respeito, no âmbito das bacias hidrográficas, com a constituição de órgãos colegiados compostos de representantes do governo, da população e dos usuários da água - os comitês de bacia. Este trabalho trata da participação dos agricultores familiares na gestão das águas na Bacia do Itajaí/SC. Os agricultores familiares, em sua diversidade sócio-econômica, estão relacionados com a gestão das águas, alguns porque fazem uso da água nas suas atividades produtivas (por exemplo, os irrigantes), mas todos porque a Lei 9.433/97 prevê que a gestão das águas deve ser articulada com a gestão de uso do solo e com a gestão ambiental. Assim sendo, analisamos os alcances e os limites do sistema de participação preconizado pela Lei 9.433/97 a respeito das possibilidades de decisão dos agricultores familiares, quando entra em questão a articulação da gestão das águas com a gestão de uso do solo e com a gestão ambiental no espaço rural, no âmbito da Bacia do Itajaí. Através de um estudo de caso com agricultores familiares do município de Botuverá/SC (Médio Vale do Itajaí-mirim), verificamos que a gestão das águas pode ter implicações objetivas e simbólicas no seu modo de vida, advindas principalmente de restrições ao uso atual da "terra", que além de meio de produção é concebida como "patrimônio da família". As suas possibilidades de decisão nas diferentes etapas da gestão das águas (elaboração, decisão e execução das propostas) são delimitadas pela sua constituição como sujeitos livres e ativos em relações de poder pautadas no saber técnico-científico. A partir dessas relações, os agricultores familiares passam a se conceber como "usuários" ou "não usuários da água" e a assumir que sua função é executar tarefas propostas por quem detém conhecimento técnico-científico. Consideramos que este fato pode ter sérias implicações quanto à reprodução social desses grupos, porque exclui do processo de gestão das águas a discussão de seu modo específico de utilização da terra e de suas características sócio-culturais. Além disso, descarta determinadas possibilidades de recuperação ambiental que poderiam ser construídas com o auxílio do saber dos agricultores.
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A Perspectiva das lideranças políticas do planalto norte catarinense sobre a (in)visibilidade da participação política das mulheresMoutinho, Zaira Anislen Ferreira 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T03:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
289367.pdf: 2050164 bytes, checksum: 8e61386085f13a9406d7788219f35b10 (MD5) / Diferentes perspectivas sobre a participação política das mulheres são colocadas em evidência nesse trabalho. Por um lado, as lideranças femininas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Planalto Norte Catarinense (MST-PN), à Associação de Pequenos Grupos Agroecológicos de Canoinhas e Região (AGRUPAR) e à Associação Comunitária da Campininha (ACC). Por outro, as lideranças masculinas ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Planalto Norte Catarinense (SINTRAF- PN), os representantes do poder público ligados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - regional Santa Catarina (INCRA-SC), ao Programa Territórios Rurais e ao poder público municipal. Foi possível perceber que as lideranças femininas do MST e AGRUPAR se reportam a estrutura interna das famílias agricultoras familiares como limitadora para o ativismo político das mulheres na macropolítica. Dessa maneira, elas apontam as responsabilidades do trabalho (reprodutivo e produtivo) no interior das propriedades e a conseqüente dificuldade para as mulheres se ausentarem de casa e falta de tempo. Entre as lideranças da ACC as falas sobre as dificuldades de participação recaem sobre a cultura das mulheres caboclas e indica a existência de um conflito entre as mulheres caboclas e as descendentes de Ucranianos, Poloneses e Alemães. Quando comparamos as perspectivas das lideranças femininas (AGRUPAR e MST) e das lideranças masculinas ligadas ao SINTRAF-PN, percebemos um distanciamento, pois os últimos resgatam os elementos da Guerra do Contestado e das políticas públicas que beneficiam as mulheres no espaço rural para explicar a pouca participação das mulheres. No entanto, a perspectiva dos entrevistados representantes do Poder Público Federal, se aproxima das falas das lideranças femininas, pois consideram a estrutura familiar como impedimento para a participação das mulheres. Também buscou-se colocar em evidência as microexperiências protagonizadas por mulheres no espaço rural do Planalto Norte e suas contribuições: a AGRUPAR constitui um pequeno núcleo de famílias coordenado por mulheres, que optaram, na década de 80, por abandonar a fumicultura e fazer a transição da propriedade para a produção o agroecológica, contribuindo com a disseminação de alternativas de renda e produção agroecológica no Planalto Norte. Também a ACC é uma organização comunitária com protagonismo das mulheres. Essa associação tem sua história ligada ao conflito entre famílias agricultoras da comunidade e o exército pela disputa da área chamada "Campo da Cruz". Com base nas falas das lideranças femininas sobre as dificuldades de participar da macropolítica e sobre as microexperiências que lideram, concluímos que o protagonismo político das mulheres nos pequenos grupos, associações e no interior dos assentamentos e acampamentos do MST se constitui como uma estratégia encontrada pelas mulheres para exercerem sua ação política sem entrar em conflito com o papel social que desempenham no interior das famílias da agricultura familiar.
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Repercussões psicológicas em crianças vítimas de violência familiarMaciel, Saidy Karolin Maciel January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
307594.pdf: 1056530 bytes, checksum: 52f9ae8c2a0ae043784fdc14f16ccc6a (MD5) / A violência praticada contra a população infanto-juvenil vem assumindo um papel de crescente destaque no conjunto da morbi-mortalidade em diferentes partes do mundo. A violência contra crianças tem sido considerada um problema de saúde pública em vários países, inclusive no Brasil, devido a alta prevalência na população e aos prejuízos para o desenvolvimento psicológico e social da vítima e de seus familiares. A violência familiar contra a criança refere-se a uma gama de situações que envolvem o desamparo, a negligência, abuso sexual e maus tratos físicos e psicológicos. A etiologia da violência familiar é multifatorial e sua compreensão exige a observação das circunstâncias e do ambiente em que a criança vive. O objetivo desta pesquisa foi avaliar repercussões psicológicas em crianças vítimas de violência familiar. Participaram desta pesquisa 59 crianças com idades entre 5 e 15 anos, identificadas, na literatura especializada como a faixa etária de maior prevalência de casos de violência contra crianças, que buscaram ou foram encaminhadas para o Setor de Atendimento Psicológico de Lesão Corporal do Instituto Médico Legal de Florianópolis (IML). Participaram, também, em função de sua proximidade e relação funcional com o processo de atendimento, as duas psicólogas que trabalham neste Setor, que realizam atendimento a vítimas de violência física e sexual, geralmente, praticados por seus familiares. Foram utilizadas como técnicas de coleta de dados a análise de registros de atendimento e protocolos clínicos, assim como uma entrevista semi-estruturada com as crianças, em duas etapas, procurando contemplar a experiência de violência vivida e aprofundar a vivência das crianças quanto ao ato violento (ou atos violentos) aos quais foram submetidos, seus sentimentos com relação ao ocorrido, tipos de pensamentos que tiveram durante e depois do episódio violento, fatores que contribuíram para que seu(s) familiar(es) as vitimizassem, fatores que contribuíram para que não ocorresse à prática da violência e quais as conseqüências da violência familiar, na percepção da criança, para sua vida. Os resultados principais indicam que: a) Os tipos de encaminhamentos realizados pelas agencias públicas com maior ocorrência são os atendimentos psicológicos; b) os mais elevados indicadores de violência familiar contra crianças foram observados em meninas do que os meninos, que as idades de maior incidência de violência foram 11, 10 e 5 anos, respectivamente, que o tipo de violência mais cometida contra as meninas é a de natureza sexual, e contra os meninos, a violência física e que os instrumentos mais utilizados para cometer a violência são de natureza psicológica, como ameaças, chantagens, aliciamento, entre outros menos citados.; c) Pais, em conjunto, são os familiares responsáveis pelo maior número de ocorrências de violências contras as crianças, porém, os padrastos, isoladamente, são os agentes agressores de maior incidência; d) as separações conjugais revelam ser a de maior ocorrência, seguidas de famílias recasadas, que são coerentes entre si e condizem com as respostas sobre os agentes agressores apontando o padrasto como o principal responsável pelas violências praticadas contra as crianças, no contexto familiar. Por fim, os resultados da pesquisa revelaram que crianças vítimas de violência familiar apresentam alterações emocionais, comportamentais, cognitivas e fisiológicas. Essas alterações podem, tanto caracterizar perturbações passageiras, típicas de prejuízos psicológicos, que não resultam numa ruptura da homeostasia anterior do organismo, quanto podem resultar em transtornos graves, duradouros e persistentes, atingindo um nível patológico, característicos de dano psicológico. / The violence against children and teenagers has been taking an increasingly prominent role in the overall morbidity and mortality in different parts of the world. Violence against children has been considered a public health problem in several countries, including Brazil, due to high prevalence in the population and the damage to the psychological and social development of the victim and their families. Family violence against children refers to a range of situations involving abandonment, neglect, sexual and physical abuse and psychological problems. The ethiology of familiar violence has many factors and in order to understand it, one must observe children´s environment. The objective of this research was to evaluate psychological repercussions of child victims of family violence. Participated in this study 59 children aged between 5 and 15, group with the highest prevalence of violence against children, who sought or were referred to the Setor de Atendimento Psicológico de Lesão Corporal do Instituto Médico Legal de Florianópolis (IML). Participants also because of its proximity and functional relationship with the service process, the two psychologists who work in this Setor who perform services for victims of physical and sexual violence, usually committed by their relatives. Main results indicate that: a) the types of referrals made by public agencies with the highest occurrence are psychological´s nature; b) the highest indicators of family violence against children were observed in girls than boys, the ages of highest incidence of violence was 11, 10 and 5 years respectively, the type of violence committed against girls most is sexual in nature, and against the boys, physical violence and that the most common instruments used to commit violence are psychological nature, such as threats, blackmail, deception, among other less mentioned; c) Parents together, family members are responsible for the greatest number of occurrences of violence against children, however, stepparents, alone, are the aggressors of higher incidence, d) reveal marital separations be the most frequent, followed by remarried families, which are mutually consistent and consistent with the responses on the aggressors pointing his stepfather as the main responsible for the violence committed against children in the context family. Finally, the survey results revealed that children who are victims of family violence have emotional, behavioral, cognitive and physiological. These changes may characterize both transient disturbances, typical of psychological damage, which did not result in adisruption of homeostasis of the anterior body, and can result in serious disorders, long-lasting and persistent, reaching a pathological level, characteristic of psychological damage.
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Análise da dinâmica da cadeia apícola na microrregião de União da Vitória diante das novas demandas de mercadoPortes, Cássio Robin January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T06:49:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
195051.pdf: 277427 bytes, checksum: 7dc06e3dd4988b723227c47767a3a56f (MD5) / Neste estudo busca-se analisar a cadeia apícola paranaense, e em especial, da região de União da Vitória, diante das novas demandas verificadas pelo mercado, a partir da década de 90, decorrentes das mudanças de hábitos alimentares dos consumidores, e as conseqüências destas para o elo produtivo da cadeia. A cadeia apícola ainda está em formação no Brasil e na região analisada, por isso, o estudo desenvolvido é de caráter exploratório e foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica e de campo junto aos diversos atores envolvidos na cadeia. O estudo identificou que a apicultura brasileira desenvolveu-se de forma mais dinâmica na região sul, como conseqüência da característica étnica européia, que colonizou a região. Observou-se também que a produção apícola pouco evoluiu no transcorrer dos anos 90, apresentando como principais gargalos ao crescimento da atividade o baixo consumo interno, preços comerciais pouco atrativos além da concorrência do açúcar. Para compensar esta baixa demanda, uma pequena parcela de produtores investiu no desenvolvimento de novos produtos, voltados para os setores de cosméticos e farmacêuticos, possibilitando à cadeia apícola inserir-se em novos segmentos de mercado. Além desses novos produtos, o desenvolvimento de técnicas de produção e manejo proporcionaram ao mel brasileiro a qualidade orgânica, hoje atributo muito requisitado pelos consumidores. A região de União da Vitória foi uma das pioneiras no desenvolvimento da apicultura paranaense, porém atualmente é responsável apenas por 9,26% do mel produzido no Estado, apontando como uma das conseqüências da relocalização geográfica realizada pelos maiores produtores, que mobilizam parte de suas colmeias para outras regiões do Estado onde as condições climáticas são favoráveis.
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As relações entre qualidade de vida e agricultura familiar orgânicaAzevedo, Elaine de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
203042.pdf: 815905 bytes, checksum: 66acc438e0ffb9e44245478113b3a9fb (MD5) / Os conceitos de qualidade de vida, agricultura orgânica e agricultura familiar têm sido recorrentemente estudados sem que exista, entre eles, uma articulação conceitual sistematizada. Este trabalho objetiva fazer o entrelaçamento entre qualidade de vida e Agricultura Familiar Orgânica, partindo da premissa de que os aspectos subjetivos e objetivos presentes nas discussões sobre qualidade de vida também aparecem nos estudos sobre a Agricultura Familiar Orgânica. A noção de qualidade de vida, ainda em construção, é extremamente complexa e rica em dimensões subjetivas, compreendidas dentro de uma percepção ampla e multicultural. Analisando o meio rural a partir da agricultura, percebe-se que o padrão produtivo determina mudanças significativas na saúde social e ambiental e na qualidade de vida dos agricultores. Este trabalho ressalta as diferentes repercussões sócio-ambientais, culturais e sobre a saúde humana do Padrão Técnico Moderno de produção de alimentos e da Agricultura Orgânica. Essa última, ao se apresentar como um sistema produtivo que objetiva a auto-sustentação da propriedade agrícola, a oferta de alimentos saudáveis e a preservação da saúde ambiental e humana, questiona as repercussões negativas do Padrão Técnico Moderno e se aproxima da noção de qualidade de vida. O trabalho enfatiza a racionalidade da Agricultura Familiar como propícia para o desenvolvimento da Agricultura Orgânica por priorizar a maximização dos benefícios sociais para o agricultor e o respeito à sua integridade cultural. Para ilustrar a articulação entre qualidade de vida e Agricultura Familiar Orgânica, buscou-se conhecer as repercussões da adoção de um sistema de produção orgânico sobre a qualidade de vida de agricultores familiares. A investigação, baseada em um procedimento de estudo exploratório, apoiou a articulação construída teoricamente, mostrou sua pertinência e permitiu delimitar, com maior segurança, a questão central do trabalho. O instrumento metodológico de pesquisa sobre qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde, o WHOQOL, direcionou o estudo de campo com os agricultores familiares orgânicos da AGRECO em Santa Rosa de Lima. O estudo de caso ajudou a elucidar a complexidade das relações que permeiam o contexto de pesquisa sobre qualidade de vida no meio rural ao mesmo tempo em que evidenciou a prática da Agricultura Familiar Orgânica como uma estratégia eficaz na promoção de qualidade de vida e de valores sociais nesse meio.
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A produção de alimentos orgânicos pela rede de pequenas agroindústrias familiares da Agreco em Santa Rosa de Lima e Rio Fortuna - SCOliveira, Breno Marquez Lopes de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T00:19:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
225454.pdf: 1053441 bytes, checksum: 267c106b5fa135a5e077ec2829c61803 (MD5)
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Plantar, pescar... cozinhar e comerMühlbach, Ramona January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T05:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
207078.pdf: 1058648 bytes, checksum: 70e112d855553fab0b12e6f023b7468d (MD5) / O alimento é tratado neste estudo como um condutor para se entender o ser humano em seu ambiente e nas suas relações sociais. Tais relações articulam-se quando se compreende o alimento a partir de sistemas alimentares e das culturas humanas, ou seja, quando se percebe que sociais. Este trabalho aborda tais relações a partir de um grupo social específico - os moradores antigos do bairro Campeche (Florianópolis, SC # Brasil), cognominados "nativos", com os quais se buscou compreender as relações entre as formas de obter os alimentos e a sua representação/significação dentro do cotidiano alimentar. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, cujos dados principais se obteve por meio de entrevistas semi-estruturadas e do levantamento de documentos sobre a história da comunidade e do município. Os resultados mostraram que, até meados do século XX, as famílias de nativos ainda tinham como prática alimentar a variedade oferecida pelos alimentos locais - mandioca, feijão, batata-doce, amendoim, melancia, peixes e aves -, os quais representavam os períodos de plantio, colheita e extração (caso do peixe e dos frutos do mar), assim como lançavam mão das estratégias de circulação de alimentos (escambo ou venda) para complementação da dieta alimentar. Na tomada de decisão sobre o que, como e onde plantar, agiam diversos fatores pautados no conhecimento sobre os agroecossistemas e as necessidades de consumo alimentar das famílias, os quais se articulavam e garantiam a identidade do grupo. A partir de 1970, verificou-se que tanto as formas de obtenção como as práticas alimentares sofreram transformações decorrentes, sobretudo, do processo de avanço da urbanização na região. Como conseqüência, houve a redução de espaços agricultáveis, e os alimentos passaram então a ser ofertados por uma nova e crescente rede de mercados, muitas vezes não condizentes com aquela antiga produção local. O resultado final pôde ser constatado nas alterações em torno do ato alimentar, na incorporação de novos alimentos e preparações, bem como nas mudanças na comensalidade entre as gerações. O estudo indica para a importância de trabalhos, políticas públicas e ações efetivas direcionadas à valorização dos alimentos, das comidas e das antigas práticas construídas culturalmente por este grupo dentro de um novo contexto onde predomina um modo de vida urbano.
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As transformações no espaço agrário e a lógica de reprodução na agricultura familiarMinatto, João Marcos January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Pós-Graduação em Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-18T08:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:55:00Z : No. of bitstreams: 1
179775.pdf: 32422568 bytes, checksum: e740a33ea845e184ad62a0f3e7a72a3f (MD5) / O presente trabalho tem por objetivo analisar as transformações ocorridas no espaço agrário do município de Turvo, a partir da modernização tecnológica na agricultura e os reflexos na organização socioespacial e econômica da produção familiar, no final dos anos 90. A área em questão, localiza-se no Sul de Santa Catarina e tem sua base econômica fundamentada nas atividades agropecuárias, exploradas em pequenas unidades fundiárias com mão-de-obra familiar. Com a difusão da modernização tecnológica na agricultura, ocorreram significativas transformações na estrutura fundiária, no uso da terra, nas técnicas de produção e nas relações de trabalho. A base produtiva foi alterada e se desenvolveram atividades agrícolas especializadas para o suprimento do mercado. No processo, Turvo se tornou espaço para a realização ampliada do capital. As explorações familiares absorveram pacotes tecnológicos e isso redefiniu as relações internas e externas das unidades de produção. O processo foi comandado por dois agentes: cooperativa e agroindústrias que atuam no local, mas os mecanismos financeiros foram propiciados pelo Estado. No final dos anos 90, estavam consolidadas várias especializações agrícolas: arroz irrigado (principal cultivo), fumo, suínos e aves, exploradas com insumos industriais. Além disso, a rizipiscicultura, que dispensa o uso de insumos químicos, passou a ganhar espaço e tendencialmente vem se constituindo como uma alternativa economicamente viável. Mas, a lógica de reprodução do segmento familiar tradicionalmente indica a revitalização da diversificação das atividades agropecuárias, tanto para abastecer o mercado quanto para o autoconsumo do grupo familiar.
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