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Valores do teste cutâneo de hipersensibilidade imediata associados ao desenvolvimento de tolerância em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Values of skin prick test associated with the development of tolerance in patients with immunoglobulin E mediated cow\'s milk allergyNeves, Flávia Valença de Oliveira 05 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar (AA) mais comum na infância e o desenvolvimento de tolerância a este alimento vem ocorrendo cada vez mais tardiamente. OBJETIVOS: 1. Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes tolerantes e daqueles com alergia persistente à APLV. 2. Estabelecer o diâmetro da pápula do Teste cutâneo de Hipersensibilidade Imediata (TCHI) com extrato do leite de vaca (LV) associado ao desenvolvimento de tolerância oral (TO). 3. Comparar o diâmetro da pápula do TCHI, realizado com extrato de LV, entre os pacientes dos grupos tolerante e persistente, em três tempos distintos, no diagnóstico de APLV, no tempo médio da evolução da doença e no momento da aquisição de tolerância ou na data do último TCHI no grupo que persistiu alérgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de análise de banco de dados dos prontuários de todas as crianças com diagnóstico de APLV mediada pela imunoglobulina E (IgE), em seguimento na Unidade de Alergia e Imunologia no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr HCFMUSP), que realizaram TCHI de forma evolutiva, sendo alocados em dois grupos: APLV tolerantes e APLV persistentes, no período entre janeiro de 2000 a julho de 2015. O TCHI foi realizado por equipe treinada e com extrato padronizado de LV total, sendo considerado positivo quando o diâmetro médio da pápula foi >= 3 mm em relação ao controle negativo. As variáveis nominais: gênero, história familiar de atopia, uso de LV no berçário, amamentação por menos de 6 meses, presença de outras doenças alérgicas foram descritas através de frequências e comparadas entre tolerantes e persistentes. No grupo tolerante as mesmas variáveis foram comparadas entre aqueles com idade 5 anos pelo Teste de Fisher. As variáveis contínuas (idade do início sintomas e idade na coleta dos dados, bem como a dosagem de IgE específica para LV pelo ImmunoCap) nos mesmos grupos foram descritas através de medianas e comparadas através teste de Mann-Whitney e Wilcoxon. Os resultados do TCHI (em mm) foram descritos através de medianas, valores mínimos e máximos ao diagnóstico, no tempo médio e ao final, no grupo de tolerantes e de persistentes e comparados em cada tempo pelo teste de Mann-Whitney. A comparação das medianas nos 3 tempos em cada grupo foram realizadas através teste de Friedman. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 44 pacientes, 29 no grupo que desenvolveu tolerância, e 15 no grupo que persistiu com APLV na época da conclusão deste estudo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os diferentes achados epidemiológicos e clínicos entre os grupos tolerantes e persistentes. No grupo tolerante ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico a mediana foi de 6 mm (3 mm - 15 mm), no tempo médio de seguimento de 3 mm (0 mm - 15 mm) e no desenvolvimento de tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), valores que mostraram diferença estatisticamente significante nos três períodos avaliados (p < 0,0001; teste de Friedman). No grupo de pacientes persistentes ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico mediana de 7 mm (3 mm - 13 mm); no tempo médio de 4 mm (2 mm - 20 mm) e no momento do último TCHI realizado até o término deste estudo a mediana foi de 5mm (0 mm - 19 mm), não havendo diferença estatisticamente significante nos três períodos em que os pacientes foram avaliados (p= 0,256; teste de Friedman). Avaliando o decaimento dos valores do TCHI no grupo de pacientes tolerantes, a mediana do TCHI ao diagnóstico foi de 6mm (3 - 15 mm) e no momento da tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), com diferença estatisticamente significante entre os valores (p < 0,0001; Teste de Wilcoxon). No grupo persistente não houve diferença estatisticamente significante entre o primeiro e o último TCHI, com p = 0,173 (Teste de Wilcoxon). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a utilização do TCHI para o diagnóstico e detecção de tolerância na APLV é uma ferramenta útil, devendo ser realizado de maneira seriada ao longo da evolução na APLV e seu decaimento poderia indicar o momento para realização de testes de provocação oral (TPO) / BACKGROUND: Cow\'s milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood and the development of tolerance to this food has been occurred increasingly later. OBJECTIVES: 1.To assess the epidemiological, clinical and laboratory characteristics of tolerant patients and those with persistent allergy to CMA. 2. To establish the wheal diameter of the Skin Prick Test (SPT) with cow\'s milk (CM) extract associated with the development of oral tolerance (OT). 3. To Compare the wheal diameter of the SPT, carried out with CM extract, among the patients of the tolerant and persistent groups in three distinct periods: during the diagnosis of CMA, during the average time of disease progression, and at the moment of tolerance acquisition or on the date of the last SPT in the group that persisted allergic. METHODS: This was a retrospective cohort study of database analysis of medical records of all children diagnosed with CMA mediated by immunoglobulin E (IgE), following the Allergy and Immunology Unit at the Children\'s Institute of the HCFMUSP (between jan/2000 to jul/2015) who underwent SPT in an evolutionary way. They were classified into two groups: CMA tolerant and CMA persistent. The SPT was carried out by trained personnel and with a standardized extract of whole CM, being considered positive when the average wheal diameter was >= 3 mm compared to the negative control. The nominal variables of gender, family history of atopy, CM use in the nursery, breastfeeding for less than six months, and the presence of other allergic diseases were described by frequencies and compared between tolerant and persistent groups. In the tolerant group, the same variables were compared among those aged 5 years by the Fisher Test. Continuous variables (age of onset symptoms and age in the data collection as well as specific IgE levels to CM by ImmunoCap) in the same groups were described by medians and compared using the Mann-Whitney and Wilcoxon test. The results of the SPT (in mm) were described by median, minimum and maximum values for the diagnosis, at the middle and at the end point in the tolerant and persistent groups, and at each time point were compared by way of the Mann-Whitney test. Comparison of the medians in the 3 periods in each group were made using the Friedman test. In all analyses, a significance level of 5% was adopted. RESULTS: After applying inclusion and exclusion criteria, we obtained a sample of 44 patients, 29 in the group that developed tolerance, and 15 in the group that persisted with CMA at the time of completion of this study. There was no statistically significant difference between the different epidemiological and clinical findings between the tolerant and persistent groups. In the CM tolerant group the following SPT measures were found: during diagnosis the median average was 6 mm (3 mm - 15 mm), during the average follow-up time it was 3 mm (0 mm - 15 mm), and for the development of tolerance it was 2 mm (0 mm - 5 mm); values that showed statistically significant differences in the three evaluation periods (p < 0.0001; Friedman test). In the group of patients with persistent allergy to CM, a SPT found the following measures: during diagnosis the median average was 7 mm (3 mm - 13 mm); during the average follow-up time it was 4 mm (2 mm - 20 mm), and at the time of the last SPT performed until the end of the study the median was 5 mm (0 mm - 19 mm), with no statistically significant difference in the three periods (p = 0.256, Friedman test). Evaluating the decay of SPT values in the group of tolerant patients, the median SPT at diagnosis was 6 mm (3-15 mm) and, at the time of tolerance, 2 mm (0 mm - 5 mm), with a statistically significant difference between the values (p < 0.0001; Wilcoxon test). In the persistent group there was no statistically significant difference between the first and the last SPT, p = 0.173 (Wilcoxon test). CONCLUSION: The study showed that the use of the SPT for the diagnosis and detection of tolerance to the CMA is a useful tool and should be performed sequentially throughout the evolution of the CMA and that its decay could indicate the time for performing oral food challenge (OFC)
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Avaliação do teste de contato atópico na alergia ao leite de vaca IgE mediada e nas doenças eosinofílicas ao trato digestório / Evaluation of atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients and those with gastrointestinal eosinophilic diseasesSouza, Flavia Rabelo Frayha de 17 January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar o teste de contato atópico (TCA) em pacientes com alergia ao leite de vaca (APLV) IgE mediada - grupo 1 e naqueles com doenças eosinofílicas do trato digestório (DETD) - grupo 2, comparando os extratos de leite de vaca (LV) a 20% com o leite in natura, o tempo ideal de oclusão do teste e o valor preditivo positivo do TCA na identificação do leite como desencadeante no grupo 2, avaliada pela melhora clinica e endoscópica após dieta de restrição. Métodos: Estudo de corte transversal, com avaliação de 45 pacientes e 9 controles. O grupo 1 (n=15) com APLV IgE mediada foram diagnosticados pelo teste de provocação e prick teste positivo para LV e o grupo 2 (n=30) pela biópsia mostrando esofagite eosinofílica (15 eosinófilos/cga) ou enterocolite eosinofílica (>20 eosinófilos/cga), prick teste positivo para LV (n=15) e sintomas desencadeados pelo leite. O grupo 3 (n=9) incluiu pacientes com exclusão do diagnóstico de APLV. Utilizou-se câmaras de 12mm e LV in natura e LV a 20% como extratos ( IPI ASAC, Espanha). Os tempos de leitura foram de 24, 48 e 72 horas e considerou-se como TCA positivo, a presença de hiperemia com infiltração e formação de pápulas ou vesículas. Para avaliação do valor preditivo positivo do TCA, considerou-se pacientes com DETD com sintomas associados ao leite, sem melhora com tratamento adequado, IgE específica ao LV e melhora clínica e histológica com a instituição da dieta de restrição. Resultados: Considerando ambos os extratos, houve semelhança quanto à frequência de positividade do TCA nos três tempos de leitura em ambas situações clínicas. Com relação à concordância entre os tempos de leitura do TCA com ambos extratos, observou-se diferença estatisticamente significante entre o tempo de 24 hs com aqueles de 48 e 72hs (p=0,031 em ambas comparações), o mesmo não ocorrendo entre o tempo de 48 e 72hs tanto na APLV como nas DETD. Isoladamente, o LV a 20% mostrou comportamento semelhante em ambas as doenças, com diferença entre o tempo de 24 e aqueles de 48 (p=0,031 / 0,000) e 72hs (p=0,031/ 0,002) respectivamente na APLV e DETD. O extrato de leite in natura nos pacientes com APLV não mostrou diferença estatisticamente significante entre os tempos avaliados, enquanto nos pacientes com DETD observou-se diferença entre 24 hs e os tempos de 48hs (p=0,003) e 72hs (p=0,003). A restrição dietética do leite naqueles pacientes com DETD e TCA positivo foi associada à melhora clínica em 80% dos pacientes e associação com melhora histológica em 65% destes. Conclusões: O TCA utilizando tanto LV in natura como extrato LV a 20%, com leitura após 48 ou 72hs da sua aplicação mostrou-se útil na identificação de pacientes com DETD desencadeada pelo LV. A instituição de dieta restrita neste alimento contribuiu para a melhora dos sintomas e para a redução do número de eosinófilos na biópsia de controle / Objective: To evaluate the atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients (CMA) - Group 1 and those with gastrointestinal eosinophilic diseases (GED) - Group 2, comparing extracts of cow\'s milk (CM) 20% protein concentration and fresh milk, the optimal time reading and the positive predictive value of APT in the identification of milk as a trigger food in the group 2, as assessed by clinical and endoscopic improvement after dietary restriction. Methods: Cross-sectional study with evaluation of 45 patients and 9 controls. The group 1 (n = 15) with IgE-mediated CMA was diagnosed by provocation test and positive skin prick test for CM in all patients and group 2 (n = 30) by biopsy showing eosinophilic esophagitis ( 15 eosinophils / hpf) or eosinophilic enterocolitis (> 20 eosinophils / hpf ), prick test positive for CM (n = 15) and symptoms triggered by milk. Group 3 (n = 9) included patients which CMA was excluded. It was used 12mm a plastic chamber of inert material, and as extracts the fresh milk and CM at 20% (IPI ASAC, Spain). The reading times were 24, 48 and 72 hours and was considered as APT positive, the presence of hyperemia with infiltration and papules or vesicles. To evaluate the positive predictive value of the APT, it was considered GED patients with symptoms associated to milk, no response to treatment, specific IgE to CM and clinical and histological improvement after the restricted diet institution. Results: Considering both extract, there was similarity in the frequency of positive APT evaluating all the reading times in both clinical situations. Regarding the agreement between the reading times with both extracts, there was a statistically significant difference between the time of 24 hours with those of 48 and 72 hours (p = 0.031 for both comparisons). This fact was not observed between the time of 48 and 72 hours in both diseases. The CM 20% extract showed a similar pattern in both diseases, with difference between the reading time of 24 with the 48 hours (p = 0.031/0.000) and 72 hours (p = 0.031/ 0.002) respectively in both diseases. The fresh milk extract in CMA patients showed no statistically significant difference between the reading times evaluated, while in GED patients it was observed difference between 24 hours with the time of 48 hours (p = 0.003) and 72 hours (p = 0.003). The milk restricted diet for GED patients with positive APT was associated to clinical improvement in 80% of patients and in both clinical and histological response in 65% of them. Conclusions: The APT using both fresh CM and CM 20% extract with reading time of 48 or 72 hours showed useful in identifying GED patients triggered by CM. The establishment of milk restricted diet contributed to the improvement of symptoms and to reduce the number of eosinophils in the control biopsy
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Avaliação do teste de contato atópico na alergia ao leite de vaca IgE mediada e nas doenças eosinofílicas ao trato digestório / Evaluation of atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients and those with gastrointestinal eosinophilic diseasesFlavia Rabelo Frayha de Souza 17 January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar o teste de contato atópico (TCA) em pacientes com alergia ao leite de vaca (APLV) IgE mediada - grupo 1 e naqueles com doenças eosinofílicas do trato digestório (DETD) - grupo 2, comparando os extratos de leite de vaca (LV) a 20% com o leite in natura, o tempo ideal de oclusão do teste e o valor preditivo positivo do TCA na identificação do leite como desencadeante no grupo 2, avaliada pela melhora clinica e endoscópica após dieta de restrição. Métodos: Estudo de corte transversal, com avaliação de 45 pacientes e 9 controles. O grupo 1 (n=15) com APLV IgE mediada foram diagnosticados pelo teste de provocação e prick teste positivo para LV e o grupo 2 (n=30) pela biópsia mostrando esofagite eosinofílica (15 eosinófilos/cga) ou enterocolite eosinofílica (>20 eosinófilos/cga), prick teste positivo para LV (n=15) e sintomas desencadeados pelo leite. O grupo 3 (n=9) incluiu pacientes com exclusão do diagnóstico de APLV. Utilizou-se câmaras de 12mm e LV in natura e LV a 20% como extratos ( IPI ASAC, Espanha). Os tempos de leitura foram de 24, 48 e 72 horas e considerou-se como TCA positivo, a presença de hiperemia com infiltração e formação de pápulas ou vesículas. Para avaliação do valor preditivo positivo do TCA, considerou-se pacientes com DETD com sintomas associados ao leite, sem melhora com tratamento adequado, IgE específica ao LV e melhora clínica e histológica com a instituição da dieta de restrição. Resultados: Considerando ambos os extratos, houve semelhança quanto à frequência de positividade do TCA nos três tempos de leitura em ambas situações clínicas. Com relação à concordância entre os tempos de leitura do TCA com ambos extratos, observou-se diferença estatisticamente significante entre o tempo de 24 hs com aqueles de 48 e 72hs (p=0,031 em ambas comparações), o mesmo não ocorrendo entre o tempo de 48 e 72hs tanto na APLV como nas DETD. Isoladamente, o LV a 20% mostrou comportamento semelhante em ambas as doenças, com diferença entre o tempo de 24 e aqueles de 48 (p=0,031 / 0,000) e 72hs (p=0,031/ 0,002) respectivamente na APLV e DETD. O extrato de leite in natura nos pacientes com APLV não mostrou diferença estatisticamente significante entre os tempos avaliados, enquanto nos pacientes com DETD observou-se diferença entre 24 hs e os tempos de 48hs (p=0,003) e 72hs (p=0,003). A restrição dietética do leite naqueles pacientes com DETD e TCA positivo foi associada à melhora clínica em 80% dos pacientes e associação com melhora histológica em 65% destes. Conclusões: O TCA utilizando tanto LV in natura como extrato LV a 20%, com leitura após 48 ou 72hs da sua aplicação mostrou-se útil na identificação de pacientes com DETD desencadeada pelo LV. A instituição de dieta restrita neste alimento contribuiu para a melhora dos sintomas e para a redução do número de eosinófilos na biópsia de controle / Objective: To evaluate the atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients (CMA) - Group 1 and those with gastrointestinal eosinophilic diseases (GED) - Group 2, comparing extracts of cow\'s milk (CM) 20% protein concentration and fresh milk, the optimal time reading and the positive predictive value of APT in the identification of milk as a trigger food in the group 2, as assessed by clinical and endoscopic improvement after dietary restriction. Methods: Cross-sectional study with evaluation of 45 patients and 9 controls. The group 1 (n = 15) with IgE-mediated CMA was diagnosed by provocation test and positive skin prick test for CM in all patients and group 2 (n = 30) by biopsy showing eosinophilic esophagitis ( 15 eosinophils / hpf) or eosinophilic enterocolitis (> 20 eosinophils / hpf ), prick test positive for CM (n = 15) and symptoms triggered by milk. Group 3 (n = 9) included patients which CMA was excluded. It was used 12mm a plastic chamber of inert material, and as extracts the fresh milk and CM at 20% (IPI ASAC, Spain). The reading times were 24, 48 and 72 hours and was considered as APT positive, the presence of hyperemia with infiltration and papules or vesicles. To evaluate the positive predictive value of the APT, it was considered GED patients with symptoms associated to milk, no response to treatment, specific IgE to CM and clinical and histological improvement after the restricted diet institution. Results: Considering both extract, there was similarity in the frequency of positive APT evaluating all the reading times in both clinical situations. Regarding the agreement between the reading times with both extracts, there was a statistically significant difference between the time of 24 hours with those of 48 and 72 hours (p = 0.031 for both comparisons). This fact was not observed between the time of 48 and 72 hours in both diseases. The CM 20% extract showed a similar pattern in both diseases, with difference between the reading time of 24 with the 48 hours (p = 0.031/0.000) and 72 hours (p = 0.031/ 0.002) respectively in both diseases. The fresh milk extract in CMA patients showed no statistically significant difference between the reading times evaluated, while in GED patients it was observed difference between 24 hours with the time of 48 hours (p = 0.003) and 72 hours (p = 0.003). The milk restricted diet for GED patients with positive APT was associated to clinical improvement in 80% of patients and in both clinical and histological response in 65% of them. Conclusions: The APT using both fresh CM and CM 20% extract with reading time of 48 or 72 hours showed useful in identifying GED patients triggered by CM. The establishment of milk restricted diet contributed to the improvement of symptoms and to reduce the number of eosinophils in the control biopsy
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Valores do teste cutâneo de hipersensibilidade imediata associados ao desenvolvimento de tolerância em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Values of skin prick test associated with the development of tolerance in patients with immunoglobulin E mediated cow\'s milk allergyFlávia Valença de Oliveira Neves 05 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar (AA) mais comum na infância e o desenvolvimento de tolerância a este alimento vem ocorrendo cada vez mais tardiamente. OBJETIVOS: 1. Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes tolerantes e daqueles com alergia persistente à APLV. 2. Estabelecer o diâmetro da pápula do Teste cutâneo de Hipersensibilidade Imediata (TCHI) com extrato do leite de vaca (LV) associado ao desenvolvimento de tolerância oral (TO). 3. Comparar o diâmetro da pápula do TCHI, realizado com extrato de LV, entre os pacientes dos grupos tolerante e persistente, em três tempos distintos, no diagnóstico de APLV, no tempo médio da evolução da doença e no momento da aquisição de tolerância ou na data do último TCHI no grupo que persistiu alérgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de análise de banco de dados dos prontuários de todas as crianças com diagnóstico de APLV mediada pela imunoglobulina E (IgE), em seguimento na Unidade de Alergia e Imunologia no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr HCFMUSP), que realizaram TCHI de forma evolutiva, sendo alocados em dois grupos: APLV tolerantes e APLV persistentes, no período entre janeiro de 2000 a julho de 2015. O TCHI foi realizado por equipe treinada e com extrato padronizado de LV total, sendo considerado positivo quando o diâmetro médio da pápula foi >= 3 mm em relação ao controle negativo. As variáveis nominais: gênero, história familiar de atopia, uso de LV no berçário, amamentação por menos de 6 meses, presença de outras doenças alérgicas foram descritas através de frequências e comparadas entre tolerantes e persistentes. No grupo tolerante as mesmas variáveis foram comparadas entre aqueles com idade 5 anos pelo Teste de Fisher. As variáveis contínuas (idade do início sintomas e idade na coleta dos dados, bem como a dosagem de IgE específica para LV pelo ImmunoCap) nos mesmos grupos foram descritas através de medianas e comparadas através teste de Mann-Whitney e Wilcoxon. Os resultados do TCHI (em mm) foram descritos através de medianas, valores mínimos e máximos ao diagnóstico, no tempo médio e ao final, no grupo de tolerantes e de persistentes e comparados em cada tempo pelo teste de Mann-Whitney. A comparação das medianas nos 3 tempos em cada grupo foram realizadas através teste de Friedman. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 44 pacientes, 29 no grupo que desenvolveu tolerância, e 15 no grupo que persistiu com APLV na época da conclusão deste estudo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os diferentes achados epidemiológicos e clínicos entre os grupos tolerantes e persistentes. No grupo tolerante ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico a mediana foi de 6 mm (3 mm - 15 mm), no tempo médio de seguimento de 3 mm (0 mm - 15 mm) e no desenvolvimento de tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), valores que mostraram diferença estatisticamente significante nos três períodos avaliados (p < 0,0001; teste de Friedman). No grupo de pacientes persistentes ao LV foram encontradas as seguintes medidas de TCHI: ao diagnóstico mediana de 7 mm (3 mm - 13 mm); no tempo médio de 4 mm (2 mm - 20 mm) e no momento do último TCHI realizado até o término deste estudo a mediana foi de 5mm (0 mm - 19 mm), não havendo diferença estatisticamente significante nos três períodos em que os pacientes foram avaliados (p= 0,256; teste de Friedman). Avaliando o decaimento dos valores do TCHI no grupo de pacientes tolerantes, a mediana do TCHI ao diagnóstico foi de 6mm (3 - 15 mm) e no momento da tolerância de 2 mm (0 mm - 5 mm), com diferença estatisticamente significante entre os valores (p < 0,0001; Teste de Wilcoxon). No grupo persistente não houve diferença estatisticamente significante entre o primeiro e o último TCHI, com p = 0,173 (Teste de Wilcoxon). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a utilização do TCHI para o diagnóstico e detecção de tolerância na APLV é uma ferramenta útil, devendo ser realizado de maneira seriada ao longo da evolução na APLV e seu decaimento poderia indicar o momento para realização de testes de provocação oral (TPO) / BACKGROUND: Cow\'s milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood and the development of tolerance to this food has been occurred increasingly later. OBJECTIVES: 1.To assess the epidemiological, clinical and laboratory characteristics of tolerant patients and those with persistent allergy to CMA. 2. To establish the wheal diameter of the Skin Prick Test (SPT) with cow\'s milk (CM) extract associated with the development of oral tolerance (OT). 3. To Compare the wheal diameter of the SPT, carried out with CM extract, among the patients of the tolerant and persistent groups in three distinct periods: during the diagnosis of CMA, during the average time of disease progression, and at the moment of tolerance acquisition or on the date of the last SPT in the group that persisted allergic. METHODS: This was a retrospective cohort study of database analysis of medical records of all children diagnosed with CMA mediated by immunoglobulin E (IgE), following the Allergy and Immunology Unit at the Children\'s Institute of the HCFMUSP (between jan/2000 to jul/2015) who underwent SPT in an evolutionary way. They were classified into two groups: CMA tolerant and CMA persistent. The SPT was carried out by trained personnel and with a standardized extract of whole CM, being considered positive when the average wheal diameter was >= 3 mm compared to the negative control. The nominal variables of gender, family history of atopy, CM use in the nursery, breastfeeding for less than six months, and the presence of other allergic diseases were described by frequencies and compared between tolerant and persistent groups. In the tolerant group, the same variables were compared among those aged 5 years by the Fisher Test. Continuous variables (age of onset symptoms and age in the data collection as well as specific IgE levels to CM by ImmunoCap) in the same groups were described by medians and compared using the Mann-Whitney and Wilcoxon test. The results of the SPT (in mm) were described by median, minimum and maximum values for the diagnosis, at the middle and at the end point in the tolerant and persistent groups, and at each time point were compared by way of the Mann-Whitney test. Comparison of the medians in the 3 periods in each group were made using the Friedman test. In all analyses, a significance level of 5% was adopted. RESULTS: After applying inclusion and exclusion criteria, we obtained a sample of 44 patients, 29 in the group that developed tolerance, and 15 in the group that persisted with CMA at the time of completion of this study. There was no statistically significant difference between the different epidemiological and clinical findings between the tolerant and persistent groups. In the CM tolerant group the following SPT measures were found: during diagnosis the median average was 6 mm (3 mm - 15 mm), during the average follow-up time it was 3 mm (0 mm - 15 mm), and for the development of tolerance it was 2 mm (0 mm - 5 mm); values that showed statistically significant differences in the three evaluation periods (p < 0.0001; Friedman test). In the group of patients with persistent allergy to CM, a SPT found the following measures: during diagnosis the median average was 7 mm (3 mm - 13 mm); during the average follow-up time it was 4 mm (2 mm - 20 mm), and at the time of the last SPT performed until the end of the study the median was 5 mm (0 mm - 19 mm), with no statistically significant difference in the three periods (p = 0.256, Friedman test). Evaluating the decay of SPT values in the group of tolerant patients, the median SPT at diagnosis was 6 mm (3-15 mm) and, at the time of tolerance, 2 mm (0 mm - 5 mm), with a statistically significant difference between the values (p < 0.0001; Wilcoxon test). In the persistent group there was no statistically significant difference between the first and the last SPT, p = 0.173 (Wilcoxon test). CONCLUSION: The study showed that the use of the SPT for the diagnosis and detection of tolerance to the CMA is a useful tool and should be performed sequentially throughout the evolution of the CMA and that its decay could indicate the time for performing oral food challenge (OFC)
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)Ventura, Anne Karoline Rocha Medrado 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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IgE sensitization against food allergens : Natural history, relation to airway inflammation and asthmaPatelis, Antonios January 2015 (has links)
Background: According to recent studies in children, IgE sensitization not only against perennial allergens, but also against food allergens, is related to asthma risk and increased airway inflammation. During the last decade, a new technique for IgE determination based on allergen components has become available, but its use in epidemiological studies has been limited. Aims: To investigate the relationship between the pattern of IgE sensitization to allergen components and the prevalence of asthma, airway inflammation and hyperresponsiveness in a population-based setting. To examine the relationship of IgE sensitization to allergen extract, and airway inflammation, airway hyperresponsiveness and blood eosinophilia in asthmatics. To examine the natural history of IgE sensitization to food allergens in adults. To compare extract-based and component-based IgE measurements in relation with new-onset respiratory disease and airway inflammation and hyperresponsiveness. Methods: The present thesis is based on cross-sectional and longitudinal analyses of the adult, the population-based study ECRHS (European Community Health Survey) and a cross-sectional, observational study of young subjects with asthma. IgE sensitization was examined by means of both extract-based and component-based tests. Airway inflammation was assessed by exhaled NO and airway hyperresponsiveness with methacholine test. Results: IgE sensitization to food allergens independently related to increased airway inflammation in both a population-based study and a study of asthmatics. Furthermore, a relation was found with increased blood eosinophils in asthmatics. The decrease in prevalence of IgE sensitization against food allergens during a 9-year follow-up was larger than the decrease of aeroallergens. Subjects with IgE sensitization to both cat extract and components showed more frequent airway inflammation, greater bronchial responsiveness and higher likelihood of developing asthma and rhinitis than subjects with IgE sensitization only to cat extract. Conclusions: The presence of IgE antibodies against food allergens was independently associated with airway and systemic inflammation. Both aeroallergens and food allergens should be examined in order to understand the signaling of local and systemic inflammation in asthma. Prevalence of IgE sensitization to food decreased in adults to a larger extent than IgE sensitization against aeroallergens. Measurement of IgE sensitization to cat allergen components appears to have a higher clinical value than extract-based measurement
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Sensibilização e alergia ao látex em crianças e adolescentes com mielomeningocele / Sensitization and latex allergy in children and adolescents with myelomeningoceleSá, Adriano Bueno de [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-06-30 / Introdução: A alergia ao látex é responsável por inúmeras reações alérgicas em indivíduos sensibilizados. Objetivos: Avaliar a prevalência de sensibilização e alergia ao látex e a alimentos em crianças e adolescentes com mielomeningocele e identificar os possíveis fatores de risco a eles associados. Métodos: Participaram do estudo 55 crianças e adolescentes com diagnóstico prévio de mielomeningocele atendidos no ambulatório de Neurocirurgia do Hospital São Paulo, UNIFESP-EPM. Os pacientes foram avaliados através de questionário padrão, testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para aeroalérgenos, látex total e alimentos e determinação de IgE sérica total e específica ao látex total e suas frações recombinates. Resultados: Encontramos taxas de 45% e 20% para sensibilização e alergia ao látex respectivamente, com 14,5% de sensibilização a alimentos, sem casos de alergia alimentar. Vinte e quatro (43,6%) eram atópicos e a média de idade do primeiro episódio de reação ao látex foi 44,5 meses, sendo reação cutânea a mais freqüente relatada (72,7%). A sensibilização alimentar ocorreu para os seguintes alimentos: batata, mamão, mandioca, jaca, manga, abacaxi, pêra, tomate, castanha portuguesa e abacate. Níveis séricos de IgE total superiores a 200 KU/l foram mais freqüentes no grupo de pacientes alérgicos e no de sensibilizados. A concordância pelo teste de kappa entre teste cutâneo para látex e IgE sérica específica para látex total foi forte e entre teste cutâneo para látex ou IgE sérica específica para látex total e as frações rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02 foram moderada ou boa. As frações IgE séricas específica para látex detectada em mais de 50% dos pacientes alérgicos ao látex foram rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02. Estatisticamente houve diferença entre o grupo de alérgicos e sensibilizados quando comparado ao de não sensibilizados para as seguintes variáveis: atopia, rinite atual, angioedema, número médio de cirurgias, pacientes com quatro ou mais cirurgias, uso de DVP, presença de pelo menos um teste cutâneo positivo para aeroalérgeno, presença de pelo menos um teste cutâneo para alimentos e IgE total maior que 200 KU/l. A análise multivariada revelou como significante: asma atual, angioedema, atopia e número de cirurgias submetidas. Conclusões: Nosso estudo documentou serem elevadas as prevalências de sensibilização e alergia ao látex. Apesar de freqüente a presença de anticorpos IgE específicos a alimentos, não se confirmou a presença da síndrome látex-fruta. O teste cutâneo com extrato de látex total padronizado se mostrou seguro e confiável para o diagnóstico de alergia ao látex. A análise comparativa entre os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata e a determinação de IgE sérica específica ao látex total revelou concordância total entre eles. IgE sérica específica às frações rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02 foram detectadas em mais de 50% das crianças e adolescentes com mielomeningocele alérgicos ao látex. O número de cirugias a que os pacientes foram submetidos determinou níveis mais elevados de IgE sérica específica, sobretudo de rHev b5 e 6.01. A história de asma atual, angioedema prévio, atopia e ter sido submetido a quatro ou mais cirurgias foram fatores independentes identificados para alergia ao látex. / Background: Latex allergy is responsible for numerous allergic reactions in sensitized individuals. Objectives: To evaluate the prevalence of sensitization and latex allergy and food in children and adolescents with myelomeningocele and to identify possible risk factors associated with them. Methods: The study included 55 children and adolescents previously diagnosed with myelomeningocele treated in the neurosurgery clinic of the Hospital São Paulo, UNIFESP-EPM. Patients were assessed using standard questionnaire, skin prick tests for aeroallergens, total latex, and food and determination of serum total and specific IgE to total latex and its recombinant fractions. Results: We found rates of 45% and 20% for sensitization and latex allergy, respectively, with 14.5% of sensitization to food, with no cases of food allergy. Twenty-four (43.6%) were atopic and the average age of first episode of reaction to latex was 44.5 months, with skin reaction the most frequent reported (72.7%). The food sensitization occurred for the following foods: potatoes, papaya, manioc, jackfruit, mango, pineapple, pear, tomato, avocado and chestnut. Serum total IgE greater than 200 KU/l were more frequent in patients allergic and sensitized. The agreement using the kappa test between latex skin test and specific IgE to total latex was strong and between skin test to latex or total latex specific IgE and fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were moderate or good. The fraction of specific IgE to latex detected in more than 50% of patients were rHev b1 (16/25 - 64%) followed by rHev b6.02 (14/25 - 56%). Statistically significant difference was found between the group of allergic and sensitive when compared to non-sensitized to the following variables: atopy, current rhinitis, angioedema, average number of surgeries, patients with four or more surgeries, use of valvule, presence of at least one test positive aeroallergen skin, presence of at least one skin test for food and total IgE greater than 200 KU/l. Multivariate analysis showed as significant: current asthma, angioedema, atopy and number of surgeries undergone. Conclusions: Our study documented high leves of sensitization and latex allergy. Despite the frequent presence of specific IgE antibodies to food, the presence of latex-fruit syndrome was not confirmed. The skin test with a standardized latex extract was safe and reliable for the diagnosis of latex allergy. The comparative analysis between the skin prick tests and determination of specific IgE to total latex showed total agreement between them. Specific IgE to fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were detected in more than 50% of children and adolescents with myelomeningocele allergic to latex. The number of surgeries for which patients underwent determined higher levels of specific IgE, especially rHev b5 and 6.01. The history of current asthma, prior angioedema, atopy and having undergone four or more surgeries were independent factors identified for latex allergy. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)Anne Karoline Rocha Medrado Ventura 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinAdriana Marcia da Silva Cunha Barbosa 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Food allergies and hypersensitivities among children in South Karelia:occurrence, inheritance and seasonalityPyrhönen, K. (Kaisa) 05 April 2011 (has links)
Abstract
The aim of the South Karelian Allergy Research Project (SKARP) was to quantify the occurrence of children’s food allergy and food-associated hypersensitivity symptoms and their associated factors. The study population comprised all children born between April 2001 and March 2006 and living in the province of South Karelia, in the south-eastern part of Finland. The questionnaire survey was conducted in co-operation with the child health clinics in the area in 2005–2006. Concurrently with but independently of the questionnaire study, the results of allergy tests regarding the same child population were collected from patient records.
The participation rates in the questionnaire study were 54% (644/1194) among the newborn infants and 69% (3308/4779) among the children aged 1 to 4 years. The lifetime prevalence of parent-reported food allergies was 9% and that of parent-perceived food-associated hypersensitivity symptoms 21% by the age of 4 years. In addition, another 19% of children adhered to an elimination diet without previous symptoms associated with any food items. The prevalence of children with such diets decreased by age. Up to the age of 4 years, 19% of the participants had undergone a food allergy test and 8% of the participants had obtained a positive result in these tests. Physician-diagnosed food allergies and food allergies based on the tests were more common for milk, egg and cereals than for other food items. The tested children and those with a positive test result were only slightly overrepresented among the participants. Allergic manifestations in either biological parent doubled and in both biological parents tripled the incidence of a positive food allergy test. The spring season coinciding with the end of the first trimester of pregnancy predicted sensitisation to food items in the children.
In early childhood, food allergies and food hypersensitivities were found to be common in a child population. New population-based knowledge regarding the inheritance of these conditions was obtained. Additionally, an association was observed between the timing of the 11th gestational week in spring and the sensitisation to food items, the detailed reasons and immunological mechanisms of which must be confirmed in further studies. / Tiivistelmä
Etelä-Karjalan allergiatutkimus (EKAT) käynnistettiin selvittämään lasten ruoka-allergioiden ja ruokayliherkkyysoireiden esiintyvyyttä ja niihin liittyviä tekijöitä. Tutkimusväestöön kuuluivat kaikki ne Etelä-Karjalan maakunnan alueella asuvat lapset, jotka olivat syntyneet huhtikuun 2001 ja maaliskuun 2006 välisenä aikana. Kyselyaineisto kerättiin yhteistyössä alueen neuvoloiden kanssa vuosina 2005–2006. Kyselytutkimuksen kanssa samanaikaisesti mutta siitä riippumattomasti kerättiin samaa lapsiväestöä koskevat allergiatestitulokset alueen potilasrekistereistä.
Kyselytutkimuksen osallistumisaste oli vastasyntyneiden ikäluokassa 54 % (644/1194) ja isommilla lapsilla 69 % (3308/4779). Kolmannen ikävuoden loppuun mennessä vanhemmat ilmoittivat 9 %:lla lapsista todetun ruoka-allergiaa ja lisäksi 21 %:lla ruokayliherkkyys perustui ainoastaan vanhempien havaintoihin. Näiden lisäksi 19 % lapsista vältti yhtä tai useampaa ruoka-ainetta ilman, että minkään ruoka-aineen olisi todettu aiheuttaneen oireita. Dieettien noudattajien osuus väheni selvästi tarkasteltaessa ikäluokkia yksivuotiaista neljävuotiaisiin. Kolmannen ikävuoden loppuun mennessä ruoka-allergiatestattuja oli 19 % ja positiivisen testituloksen saaneita 8 % tutkimukseen osallistuneista. Lääkärin toteamat ja testeihin perustuneet ruoka-allergiat olivat tavallisempia maidolle, kananmunalle ja viljoille kuin muille ruoka-aineille. Allergiatestatuilla ja positiivisen testituloksen saaneilla oli vain lievä yliedustus kyselytutkimukseen osallistujien joukossa verrattuna kyselyyn vastaamattomiin. Allergiset sairaudet toisella biologisella vanhemmalla kaksinkertaistivat ja molemmilla vanhemmilla kolminkertaistivat positiivisen ruoka-allergiatestin ilmaantuvuuden. Raskauden ensimmäisen kolmanneksen lopun ajoittuminen kevääseen ennakoi syntyvän lapsen herkistymistä ruoka-aineille.
Varhaislapsuuden ruoka-allergioiden ja -yliherkkyyksien todettiin olevan tavallisia väestössä. Näiden sairauksien periytyvyydestä saatiin uutta väestötietoa. Lisäksi havaittiin yhteys 11. raskausviikon ajoittumisen kevääseen ja ruoka-aineille herkistymisen välillä. Yhteyden yksityiskohtaiset syytekijät ja immunologiset mekanismit täytyy ehdottomasti vahvistaa jatkotutkimuksin.
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