• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4540
  • 69
  • 41
  • 41
  • 41
  • 40
  • 40
  • 40
  • 12
  • 7
  • 7
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 4735
  • 2595
  • 856
  • 810
  • 795
  • 652
  • 632
  • 609
  • 607
  • 603
  • 546
  • 489
  • 452
  • 451
  • 420
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Mulheres chefes de família em áreas zeis: gênero, poder e trabalho

MENDES, Mary Alves January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9321_1.pdf: 894056 bytes, checksum: df9a568860e3ab1765230525aba6e4bf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho analisa como se processa e se efetiva a chefia feminina em um bairro pobre da cidade do Recife-Pe. O pressuposto analítico que norteia a investigação pauta-se na presença das categorias poder (empoderamento feminino) e desigualdades (sociais, de gênero) como tradução da questão, considerando que a mesma se inscreve num contexto de pobreza e as relações de gênero se configuram, simultaneamente, em ganho de poder feminino na família, obtido através da provisão econômica, e em desigualdade de gênero, presente na divisão sexual do trabalho e nas práticas de violência doméstica. O estudo baseia-se em pesquisa qualitativa, realizada a partir de entrevistas em profundidade e reconstrução das histórias de vida de 35 mulheres chefes de família, residentes nas áreas ZEIS do bairro da Várzea onde se verifica, através das trajetórias de vida, trabalho e cotidiano, o significado das práticas e valores instaurados como fatores de mudanças e permanências, igualdades e desigualdades presentes em suas vidas, tanto no que se refere às condições socioeconômicas, quanto às relações de gênero. O aporte teórico de discussão e análise dos dados está referendado na interlocução entre a abordagem de gênero e teoria social, priorizando como base central de investigação o aspecto relacional em suas dimensões micro e macro social. A discussão estende-se, ainda, aos campos da família e do trabalho. A análise dos dados revela que as condições atuais de vida e a situação de provisão econômica da família estão associadas a um contexto de vulnerabilidades socioeconômicas que reporta às histórias de vida dessas mulheres, marcadas pela pobreza e trabalho infantil. Como trabalhadoras encontram-se, atualmente, inscritas num quadro geral de precarização, informalidade e feminização das ocupações. As relações de gênero se constituem a partir de um quadro ambivalente de práticas e valores que transitam entre posturas tradicionais e modernas, sendo a esfera doméstica, paradoxalmente, um lócus de desigualdades e de poder feminino. As responsabilidades pela manutenção e cuidados da casa e filhos continuam sob encargo feminino e geram sobrecarga de trabalho e doenças. A violência doméstica, também, aparece como um foco importante de desigualdade e discriminação de gênero, mas não se configura em passividade feminina. Por outro lado, estar provendo economicamente a família, diante da falta de provisão masculina, as tornam mais autônomas e com maior poder de decisão na esfera doméstica. Atesta-se, por fim, que as ambivalências e desigualdades sociais e de gênero, vividas por essas mulheres, não lhes confere um estado vitimário absolutizado nas condições de pobreza e eternização da dominação masculina, haja vista as estratégias de sobrevivência, resistência e poder que empreendem, ao longo da vida, seja em relação às condições socioeconômicas de vida ou relações de gênero no contexto familiar
72

Violência de gênero e serviço social: ethos e ação ético-política no âmbito das delegacias da mulher

Inácio, Miriam de Oliveira January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:17:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9240_1.pdf: 540957 bytes, checksum: d60758ae73e20871d31c47d281f9daac (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O desvelamento do ethos e da ação ético-política profissional do Serviço Social na questão da Violência de Gênero nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM s).Os valores orientadores do exercício profissional, referidos ao ethos individual/profissional, encontram-se vinculados ao ethos socialmente dominante, aqui apreendido pelo padrão tradicional das relações de gênero na realidade brasileira. Como o (a) Assistente Social trabalha a dimensão ética no âmbito da violência de gênero numa DEAM é a questão analisada. Tendo como objetivo refletir sobre a dimensão ético-política da ação profissional, desnuda as possibilidades de defesa dos direitos das mulheres na perspectiva da eqüidade de gênero.A partir de uma perspectiva teórico-metodológica marxista, a análise do objeto de estudo em sua historicidade, materialidade e totalidade, demonstra a aparência e as determinações do ethos profissional no contexto de uma sociedade constituída pelos antagonismos de gênero, imbricados às questões de classe e etnia.Em termos de procedimentos metodológicos, a delimitação da amostra obedeceu ao critério das DEAM s da Região Nordeste que possuíssem Assistentes Sociais nos seus quadros, no período de julho a agosto de 2002. Nesse período, os (as) profissionais se encontravam trabalhando no aparato policial nas cidades de Natal (RN), Aracaju (SE), Salvador (BA) e num Centro de Apoio às Vítimas de Crime (CAVC) vinculado à DEAM da cidade de Maceió (AL). Tal diversidade na amostragem concorreu para a adoção da técnica do Estudo de Caso, que permitiu a comparação entre estas situações singulares, com aplicação de entrevista semiestruturada aos (as) profissionais.Nessas instituições, ocorre a atuação do Serviço Social numa dimensão sócio-assistencial, com atividades de articulação e encaminhamento sócio-institucional das usuárias a serviços sociais e informação sobre direitos sociais; bem como numa dimensão ético-educativa, com as ações de orientação e transmissão de valores quanto aos direitos das mulheres. Nesta última dimensão, sobressaem nas DEAM s as ações de mediação, conciliação e aconselhamento junto aos casais, balizadas pelos ideais de defesa da família, de restabelecimento da família por meio de novas relações de convivência conjugal e de adequação do agressor a um comportamento legal. De outro, no CAVC prevalece um trabalho educativo centrado no direito da mulher em detrimento da união conjugal. A hipótese da ambigüidade nas ações ético-político profissionais, compreendida pela defesa dos direitos da mulher ao lado da incorporação de valores de gênero tradicionais, traduz-se na realidade de uma prática profissional de defesa dos direitos das mulheres, mas frágil quanto à realização do humanogenérico para as mulheres, isto é, a emancipação feminina na perspectiva da transformação das relações de gênero tradicionais. Se nas DEAM s a defesa dos direitos das mulheres a uma vida sem violência ocorre tomando-se como parâmetro o modelo da família harmônica ou um padrão de civilidade social, excluindo a necessidade de transformação no ordenamento de gênero; no CAVC a defesa da não-submissão feminina não visualiza a eqüidade de gênero no âmbito da conjugalidade. Dessa forma, o ethos profissional expressa as contradições quanto aos antagonismos de gênero existentes na sociedade, donde a defesa dos direitos das mulheres à não-violência passa ao largo das questões de gênero
73

Gênero: sentidos construídos por estudantes de Psicologia acerca da profissão de Psicólogo/a

Figuerêdo, Raiza Barros de 14 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:18:41Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Raiza Barros de Figueiredo.pdf: 1690097 bytes, checksum: 918edc8a25ca174f78ddf128a8d4fedc (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:18:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Raiza Barros de Figueiredo.pdf: 1690097 bytes, checksum: 918edc8a25ca174f78ddf128a8d4fedc (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-14 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco ; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essa dissertação visou compreender os sentidos das construções de gênero na profissão de psicologia. Na sociedade brasileira, determinadas profissões foram construídas culturalmente ligadas ao cuidado, vinculado às mulheres, as quais na psicologia são presença majoritária. Exemplos dessas profissões são a enfermagem, serviço social, magistério/educação, incluindo-se, também, a psicologia. Nesse contexto, é comum em alguns estudos pesquisados, a referência à psicologia como profissão “feminina”. Interrogamos o que está se está chamando de “feminino” nessas pesquisas? Trabalhamos com os referenciais das teorias feministas/teorias de gênero, história da psicologia e formação do(a) psicólogo(a), sociologia das profissões e teoria das representações sociais. Os instrumentos utilizados para a construção dos dados foram a roda de conversa e um questionário. Foram realizadas três rodas de conversa, nas quais estiveram presentes dezoito participantes, estudantes do primeiro e do penúltimo ano do curso de psicologia da UFPE. Para realizar a análise dos dados, utilizamos a análise de enunciação, que consiste em uma das técnicas de análise de conteúdo. Os resultados apontaram um questionamento com relação à ideia de profissão “feminina”, presente na psicologia. O elemento cultural emergiu na compreensão de como a profissão é marcada pela categoria gênero. Observamos a disputa pela atribuição de sentido, atravessada por relações de poder, produzindo a polissemia na compreensão da temática da pesquisa. Os(as) participantes referiram que o debate de gênero já começa a ocorrer na formação, reproduziram e desconstruíram determinados sentidos do gênero na profissão de psicologia. Isso pode ser compreendido, pois estamos vivenciando um período de mudança social em que coexistem diferentes sentidos nas relações de gênero. Esperamos com esse estudo, contribuir para a desconstrução de noções de gênero naturalizantes, fomentando relações de gênero mais igualitárias desde a formação inicial na profissão.
74

A cidade no rio : conflitos socioambientais na área estuarina do rio Capibaribe, Pernambuco, Brasil

Mendonça, Emmanuele Ribeiro de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T12:28:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) erm.pdf: 3655954 bytes, checksum: 46ec8888f127bc432682c2312d3da415 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:28:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) erm.pdf: 3655954 bytes, checksum: 46ec8888f127bc432682c2312d3da415 (MD5) Previous issue date: 2012 / DAAD / A presente pesquisa pondera em torno da temática dos conflitos socioambientais. Esses conflitos são explicados por Martinez-Alier (2011) como lutas desempenhadas quando o ônus de determinada atividade danosa ao ambiente é direcionado aos pobres, que protestam e resistem. Nas áreas estuarinas urbanas se processam diversos conflitos socioambientais, dentre eles, estão os que envolvem o acesso e uso da água. Estes se manifestam numa dinâmica complexa, que implica num conjunto de relações sociais, como de classe e gênero. O objetivo deste trabalho é, portanto, analisar os processos que condicionam os conflitos socioambientais em torno da água na área estuarina do rio Capibaribe, na cidade do Recife, Estado de Pernambuco, Brasil. O estuário do rio Capibaribe é totalmente inserido na cidade do Recife, uma metrópole, sujeitando-se aos processos de degradação ambiental da urbanização brasileira. Isto afeta prioritariamente as populações de baixa renda que ocupam os manguezais na cidade, construindo seus territórios de vivência. As comunidades Caranguejo e Tabaiares são exemplos disto, uma vez que convivem desde meados do século XX com a precariedade do saneamento básico. Assim, essas comunidades compõem o referencial empírico deste trabalho. Para a realização da análise, foi realizada uma abordagem qualitativa de pesquisa, permeada pela interdisciplinaridade. Em vista disso, a pesquisa foi desenvolvida segundo a estratégia da Triangulação de Métodos, que permitiu a combinação de diversas técnicas de coleta e tratamento dos dados. Deste modo, foi analisado o contexto histórico e geográfico da área onde se processam os conflitos relacionados ao acesso e uso da água, bem como a identificação dos atores sociais, dos agentes naturais e do tipo de conflito (Latente ou Manifesto). Neste processo foi percebido que esses conflitos estavam encadeados a outros, numa rede complexa. Essa descoberta coloca em evidência o caráter dialético dos conflitos socioambientais, da mesma forma a dinâmica territorial na cidade capitalista. Isto foi possível mediante o enfoque dialético e politizador da análise, tendo em vista a totalidade dos fenômenos. A pesquisa revelou também aspectos importantes da dimensão das relações sociais de gênero nesses conflitos, tema que, até o momento, tem sido pouco desenvolvido no Brasil. A mulher tem destaque na dinâmica desses conflitos socioambientais, visto que a água é sua ferramenta de trabalho. Assim sendo, ela é atingida pela precariedade do saneamento básico de modo peculiar.
75

"There is always the other side"

Fonseca, Maria Eduarda Rodrigues da January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-16T14:01:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340761.pdf: 441247 bytes, checksum: b968ad8044f29fecc0ca584ddf890d34 (MD5) Previous issue date: 2016 / Abstract : This study presents a comparative analysis of Sasha Jensen and Antoinette Cosway, the protagonists of Jean Rhys novels Good Morning, Midnight (1939) and Wide Sargasso Sea (1966), respectively. Focusing on the two protagonists, the general objective of this research is to understand in what ways the main characters are presented as displaced in the narratives, discussing it mainly from the perspective of hybrid identities and gender. The specific objective of this research is to understand if and how their displacement can be considered a site for resisting imperialistic and oppressive male systems. Concerning the issue of displacement, the characters seem to portray conflicting views towards fixity and belonging, often questioning the relation between identity, place and language. Instances of the novels suggest that their gender affects the specific ways in which the characters experience displacement, bringing into light the discussion of intersectionality when relating gender, social class and displacement. In relation to resistance, it seems that both would rather remain in this in-between place than being assimilated by totalizing discourses that erase the complex formation of their identity.<br> / O estudo em questão apresenta uma análise comparativa das personagens Sasha Jensen e Antoinette Cosway, protagonistas dos romances Bom dia, Meia-Noite (1939) e Vasto Mar de Sargaços (1966), respectivamente. Dando enfoque às protagonistas, o objetivo geral desta pesquisa é entender de quais maneiras elas são retratadas como deslocadas nas narrativas, considerando especificamente suas identidades híbridas e questões de gênero. O objetivo específico da análise reside em verificar se o deslocamento vivenciado pelas protagonistas pode ser considerado um local de resistência a forças opressoras masculinas e colonialistas. Considerando o deslocamento que as protagonistas vivenciam, ambas apresentam uma visão conflituosa com relação ao pertencimento, questionando-se com frequência sobre a relação entre identidade, lugar e linguagem. Momentos nas narrativas sugerem que o gênero das protagonistas influencia sua experiência de deslocamento, trazendo à tona a discussão sobre a intersecção entre gênero, classe social e deslocamento. Com relação a resistência, os romances parecem sugerir que as protagonistas preferem viver neste entre-lugar do que serem assimiladas por discursos que apagam a complexa formação de suas identidades.
76

Ser menina : um olhar bioecológico para o gênero feminino na infância e na adolescência / Being a girl : a bioecological approach to the female gender in childhood and adolescence

Oliveira, Milady da Silva January 2016 (has links)
Esta dissertação teve por objetivo investigar a visão de crianças e adolescentes do gênero feminino, na faixa etária de 6 a 14 anos, sobre a condição de “ser menina e adolescente-menina”, à luz da Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Este trabalho é um recorte da pesquisa nacional “Por Ser Menina”.Participaram do estudo 39 meninas, sendo 8 na faixa etária de 6 a 10 anos, e 31, dos 11 aos 14 anos. O método de análise foi a Análise Temática, através da qual chegou-se a temas e subtemas referentes às atividades, características e, principalmente, relações destacadas pelas participantes de cada faixa etária quanto ao que é ser menina para elas. Concluiu-se que a percepção do que é ser menina se modifica no curso do desenvolvimento, que discursos tradicionais e atuais sobre gênero coexistem na fala das meninas e que ser menina é principalmente vivenciar diversos processos, tanto positivos como negativos. / This dissertation aimed to investigate the vision of female children and adolescents, aged from 6 to 14 year old, about the condition of “being a girl and girl in transition to adolescent”, following the approach of the bioecological model of human development. This work is a part of a Brazilian national research titled “Por Ser Menina” (“For Being a Girl”). The study included 39 girls, 8 of which aged from 6 to 10, and 31, aged from 11 to 14 years old. The method of analysis used was the Thematic Analysis, through which some themes and sub-themes emerged about the activities, characteristics and, most importantly, relationships highlighted by participants of each age group about what is meant to them to be a girl. The conclusion included a discussion of how the perception of being a girl changes across of the development, where traditional and modern speeches about gender coexist in girls´ statements and, that being a girl is mainly to live different processes that can be both, positive and negative.
77

A construção da agenda de gênero no sistema educacional brasileiro (1996-2007)

Madsen, Nina 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2008. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-09-18T17:13:28Z No. of bitstreams: 1 2008_NinaMadsen.pdf: 2480762 bytes, checksum: c6ebaae84a7c305d98f03a4cb4ca05b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-06-29T20:32:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_NinaMadsen.pdf: 2480762 bytes, checksum: c6ebaae84a7c305d98f03a4cb4ca05b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-06-29T20:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_NinaMadsen.pdf: 2480762 bytes, checksum: c6ebaae84a7c305d98f03a4cb4ca05b0 (MD5) Previous issue date: 2008-08 / O trabalho apresenta uma pesquisa exploratória que mapeia o processo de construção da agenda de gênero dentro do sistema educacional brasileiro, no período entre 1996 e 2007. Ao mesmo tempo, propõe um marco teórico desenvolvido a partir das três dimensões da teoria de justiça de Fraser (1997, 2005): redistribuição, reconhecimento e representação, e a partir da adaptação dessas dimensões ao campo da educação primeiro sugerida por Caviedes, Fernández & Barrientos (2006). A proposta é compor um modelo tri-dimensional que, ao analisar ou formular a educação como política pública do Estado, abarque as dimensões econômica, cultural-simbólica e política de maneira integrada (entendendo que cada dimensão dialoga e interfere nas demais) e transversal (entendendo que essa leitura deve perpassar todo o sistema, em todas as suas instâncias e formulações). A pesquisa exploratória foi feita em três níveis: internacional, nacional e local. No plano internacional, foram examinados alguns documentos balizadores da agenda internacional de educação e da agenda internacional de gênero. No plano nacional (Estado Nacional Brasileiro, no nível da União), a pesquisa foi direcionada às instituições (através das entrevistas com técnicas e coordenadoras identificadas e com a Ministra Nilcéa Freire), aos documentos que conformam as bases legais da educação, às políticas nacionais de educação e às políticas de gênero na educação. Finalmente, no plano local (escolas), realizaram-se entrevistas com diretores, professora e alunas, de forma a identificar por que caminhos a agenda de gênero formulada pelo Estado alcança este espaço. Como resultado, identificou-se a co-existência de duas agendas de gênero e educação paralelas: uma primeira inaugurada em 1996, com a nova LDB e com a série de reformas educativas realizadas pelo Estado Brasileiro ao longo dos anos 1990, que responde aos compromissos internacionais assumidos pelo país; e uma segunda, inaugurada em 2004, com a formulação do I PNPM e com a criação da SECAD no Ministério da Educação. O percurso dessas agendas, sua posição no interior do Estado, bem como seu grau de complexidade e seu entendimento do que são e de onde se localizam as desigualdades de gênero, não são os mesmos. Enquanto a primeira, que começa a se desenhar em 1996, parte do centro para as extremidades, ou seja, das bases legais que definem a educação como política pública, para a formulação de políticas nacionais de educação; a segunda circula pelas extremidades, pelas políticas de gênero em educação e pela incidência pontual em algumas políticas nacionais de educação, sem haver conseguido, até agora, chegar ao centro. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work presents an exploratory research that maps the formulating process of a gender agenda for the Brazilian educational system, covering the period from 1996 to 2007. It also proposes a theoretical frame based on Fraser’s (1997, 2005) dimensions of justice – redistribution, recognition and representation – and on the adaptation of this theory to the field of education first suggested by Caviedes, Fernández & Barrientos (2006). The aim is to compose a tri-dimensional model that analyses and/or formulates education as a public policy in view of a perspective that embraces economic, cultural-symbolic and political dimensions in an integrated and crosscutting way. The exploratory research was conducted in three different levels: international, national and local. In the international level, some selected key documents for education and for the promotion of women’s rights were examined. In the national level (National State level), the research addressed both institutions and documents that compose the legal ground of education, the national policies for education, and gender policies in education. Finally, in the local level (schools), interviews were conducted with school staff in order to identify the entry paths of State educational policy in the local space. As a result, the research identified the co-existence of two parallel gender agendas in education: a first one that starts in 1996 with the new LDB e with the series of educational reforms carried out by the Brazilian State throughout the 1990s; and a second one, which starts in 2004 with the formulation of the I PNPM and the creation of SECAD in the Ministry of Education. The course of these two agendas, their position inside the structure of the National State, as well as their complexity levels, and their understanding of the gender inequalities encountered in the educational system are not the same. While the first one goes from the centre to the margins of the system, starting at the legal ground to the national policies on education; the second one circulates in the margins, in the formulation of gender policies for education, and in the eventual incidence in national policies for education, without having managed, so far, to achieve the centre.
78

Dizeres e fazeres feministas

Woitowicz, Karina Janz 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T02:54:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Historicamente, as lutas das mulheres pela igualdade de gênero se delinearam a partir de embates políticos com diferentes campos de saber/poder e também por meio de batalhas discursivas. Nesta disputa simbólica, a mídia produzida pelo movimento feminista ocupa um relevante papel, na medida em que participa do processo de construção de discursos contra-hegemônicos e de identidades de resistência. Com base no potencial da mídia - aqui entendida como alternativa - na articulação e visibilidade dos direitos das mulheres, a presente pesquisa busca discutir as estratégias de tematização dos direitos reprodutivos no movimento feminista brasileiro, desvendando variados modos de dizer e fazer feminismo através da comunicação. A pesquisa, que tem como referenciais teóricos os estudos de gênero e os estudos culturais, contempla aspectos históricos e atuais sobre o movimento feminista brasileiro e ainda uma aproximação com o feminismo e a comunicação alternativa no Chile, que constitui um contraponto para as questões observadas. Como recorte temático, são enfocadas as lutas pelos direitos reprodutivos e as estratégias de comunicação que integram as ações políticas do movimento. Para a realização da pesquisa, foram selecionadas oito organizações identificadas como feministas, com atuação no campo dos direitos reprodutivos: Transas do Corpo, SOS Corpo, CEMINA, ECOS - Comunicação em Sexualidade, CFEMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Católicas pelo Direito de Decidir, Comissão de Cidadania e Reprodução e Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. O corpus da pesquisa compreende a produção de mídia recente das organizações elencadas, totalizando 42 materiais (4 impressos periódicos, 9 impressos educativos, 6 impressos de divulgação, 7 produções sonoras, 7 produções audiovisuais e 9 espaços on-line), que foram analisados a partir dos seus aspectos técnicos, temáticos e editoriais. Com base em uma abordagem interdisciplinar, a questão central da pesquisa está focada nos modos como a produção de mídia alternativa materializa as 'referências identitárias' que norteiam as ações das organizações feministas, em suas lutas contra-hegemônicas. Neste sentido, indica-se a necessidade de pensar a comunicação como espaço estratégico de ação política, reconhecendo que a mídia alternativa feminista ajuda a redescobrir formas de resistência e, conseqüentemente, a fortalecer as lutas pela igualdade de gênero, que passam pela efetivação dos direitos reprodutivos.
79

Sexualidades femininas a prazer sexual

Garcia, Olga Regina Zigelli 23 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2007 / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 271860.pdf: 1764414 bytes, checksum: 303788b022edd2ca3473fc414855e636 (MD5) / O presente trabalho consiste em uma pesquisa de cunho qualitativo, que teve por objetivo analisar os relatos sobre práticas sexuais de mulheres, obtidos através de consultas de enfermagem em sexualidade, realizadas entre março de 1993 e março 2003 em Florianópolis (SC). Para a analise deste material foi feita revisão teórica em torno dos seguintes tópicos: os modelos teóricos da sexologia, a resposta sexual humana, as relações entre gênero e sexualidade, a questão da identidade e a diversidade sexual humana. A Análise de Conteúdo proposta por Bardin foi utilizada como metodologia para categorização das mulheres estudadas em três grupos: mulheres com relato de práticas hetero, mulheres com relato de praticas bissexual e mulheres com práticas homossexuais. Os conceitos de reflexividade, de senso comum e de gênero fundamentaram a análise dos resultados. Observou-se que as principais diferenças entre as três categorias são: a) as mulheres heterossexuais tendem a ser mais enquadradas pelas normas de gênero; b) o reconhecimento da sexualidade como uma fonte de prazer e de satisfação tanto para homens quanto para mulheres é maior entre as mulheres com relato de práticas homoeróticas; c) a ausência de orgasmo na prática sexual com homens, a vontade de agradar incondicionalmente ao parceiro, o incremento na vida sexual associados à transgressão à norma, à rejeição aos papéis pré-determinados e à vivência de novas experiências - comuns na juventude, parecem propiciar a experimentação por parte das mulheres de práticas bissexuais; d) há entre as mulheres com relato de prática homossexual uma resistência em repetir os padrões dos casais heterossexuais e) por não encontrar espaço para diversidade sexual nas doutrinas religiosas as mulheres homossexuais acabam optando pelo abandono da religião; f) existe uma tendência por parte das mulheres com práticas heterossexuais de relatarem dificuldades no exercício da sexualidade; g) nas práticas homoeróticas as mulheres se sentem com maior abertura para verbalizar seus desejos/necessidades sexuais; h) as mulheres heterossexuais tomam menos a iniciativa sexual; i) as preliminares são mais curtas ou inexistentes nas práticas heterossexuais; j) diferentemente da conjugalidade homossexual, na conjugalidade heterossexual as mulheres abdicam da prática masturbatória; l) o orgasmo vaginal é percebido e perseguido como signo de normalidade pelas mulheres com relato de práticas heterossexuais e bissexuais; m) as mulheres com práticas homoeróticas não acreditam que sexualmente a mulher deve ser passiva e nem que precisem de homem para satisfação sexual; n) para as mulheres com práticas homossexuais, é valorizado o prazer e a vivência satisfatória da sua sexualidade; o) nas práticas heterossexuais observa-se que a penetração vaginal é hegemônica. Como características comuns aos três grupos destacam-se: a) a ausência de orgasmo somente com a penetração vaginal; b) que quanto mais baixa a camada social e menor o capital cultural maiores as distinções nos valores emitidos e nas condutas em relação à sexualidade e a ação do gênero agregando-se à do meio social, modulando normas, representações e práticas da sexualidade. A revisão da literatura propiciou a percepção da construção do discurso da sexualidade e da instituição da norma social de um duplo padrão sexual que institui comportamentos sexuais apropriados para cada um dos gêneros na contemporaneidade. As falas das mulheres indicam que apesar das conquistas feministas do século XXI, perduram as assimetrias de gênero, na medida em que o exercício da sexualidade, independentemente da prática sexual vivenciada, ainda é permeado por conflitos originados nas questões relativas às construções de gênero, à identidade, à falta de conhecimento sobre o corpo e à visão heteronormativa incapaz de transcender os dualismos. / The present work consists in a research of qualitative matrix, had for objective to analyze the sexual practical stories of women, gotten through consultations of nursing in sexuality, carried through between March of 1993 and March 2003 in Florianópolis (SC). For analysis of this material was made theoretical revision around the following topics: the theoretical models of the sexology, the human sexual reply, the relations between gender and sexuality, the question of the identity and the human sexual diversity. The Analysis of Content proposal for Bardin was used as methodology for condition of the women studied in three groups: women with story of hetero practical, women with story of bisexual practical and women with homosexuals practical. The concepts of reflectivity, of common sense, and of gender had based the analysis of the results. We observe that the main differences between the three categories are: a) heterosexuals women more tend to be fit by the gender norms; b) the recognition of the sexuality as a source of pleasure and satisfaction both for men and for women is bigger among the women with story of homoerotic practical; c) the absence of orgasm in sexual practical with men, the wish unconditionally to please the partner, the increment in the sexual life associates to the trespass to the norm, to the rejection to predetermined positions and the experience of new experiences - common in youth, they seem to propitiate the experimentation on the part of the women of practical bisexuals; d) there is among women with story of homosexual practical a resistance in repeating the standards of the heterosexuals couples e) for not finding space for sexual diversity in the religious doctrines the homosexuals women finishes opting to the abandonment of the religion; f) exists a trend on the part of the women with heterosexuals practical telling difficulties in the exercise of the sexuality; g) in the homoerotic practical the women feel with bigger opening to verbalize its desires/sexual necessities; h) the heterosexuals women take little the sexual initiative; i) the preliminaries are shorter or inexistent in the heterosexuals practical; j) differently of the homosexual conjugality, in the heterosexual conjugality the women abdicate of the masturbatory practical; l) orgasm vaginal is perceived and pursued as sign of normality for the women with story of heterosexuals and bisexuals practical; m) the women with homoerotic practical do not believe that sexually the woman must be passive nor that needs man for sexual satisfaction; n) for the women with homosexuals practical, is valued the pleasure and the satisfactory experience of their sexuality; o) in the heterosexuals practical it is observed that the vaginal penetration is hegemonic. As common characteristics to the three groups distinguish itself: a) the absence of orgasm only with the vaginal penetration; b) that smaller the social class and lesser the cultural capital bigger the distinctions in the emitted values and the behaviors in relation to the sexuality and the action of the gender adding themselves it of the social environment, modulating norms, representations and practical of the sexuality. The revision of literature propitiated the perception of the speech construction of the sexuality and the institution of the social norm of a double sexual standard that institutes appropriate sexual behaviors for each one of the genders in the contemporarily. The speech of the women indicate that although the conquests feminists of century XXI, endure the asymmetries of gender, in the measure where the exercise of the sexuality, independently of sexual practical experienced, still is permeated by conflicts originated in the relative questions to the constructions of gender, to identity, the lack of knowledge about the body and to the heteronormative vision incapable to exceed the dualisms.
80

Trajetória, permanência e afiliação de estudantes LGBTS na UFRB: a transformação do estigma em orgulho

SILVA, ELDER 18 April 2017 (has links)
Submitted by Elder Silva (elluanss@gmail.com) on 2017-06-01T14:32:39Z No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:33:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:33:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / FAPESB / O processo de democratização do ensino superior brasileiro, tem possibilitado uma maior diversificação das/dos estudantes universitárias/os, através de políticas que ampliaram o acesso, garantiram a reserva de vagas para estudantes oriundos de escola pública, pretos e pardos, e economicamente vulneráveis. Entretanto, a ampliação do acesso, não tem garantido a permanência desses estudantes com perfis que divergem, daquele que, historicamente se estabeleceu como ideal e natural de estudante universitários. O acesso desse novo público e a própria diversificação do espaço universitário tem gerado uma série de confrontos, entre eles, os de gênero e sexualidade. Para diversos pesquisadores, a exemplo de Amaral (2015), Nadir (2015) e Givigi e Oliveira (2013), a universidade é uma instituição que produz, reproduz e atualiza as desigualdades sociais e hierarquias de classe, raça, gênero, território, origem, sexualidade, entre outras, contribuindo para que muitos conflitos sociais encontrem em seu interior mecanismos de estabilização, como no caso da heterossexualidade, que assim como na escola, é estabelecida e estabilizada como única possibilidade legítima de expressão sexual e de gênero. A universidade está sendo compreendida, no contexto desse estudo, como uma instituição social, que reflete a estrutura e a forma de funcionamento da sociedade e que também produz as suas próprias estruturas, regras, normas, ordenamentos e valores de legitimidade internos a ela. A lógica de classificação social que naturaliza as diferenças e hierarquias e inferioriza e hostiliza certos grupos, a exemplo daqueles que se afastam dos requisitos da norma heterossexual e do binarismo de gênero, tem provocado instabilidades na permanência e no processo de afiliação de estudantes LGBTs. As questões de gênero e sexualidade, quando interseccionada com os marcadores de classe, raça e origem, tem acentuado o estranhamento em relação à universidade, interferido nas trajetórias formativas e na construção do sucesso e êxito acadêmico, como consequência de uma permanência qualificada. Este estudo teve como objetivo principal investigar a trajetória formativa e o processo de afiliação acadêmica e permanência qualificada no ensino superior de estudantes LGBTs na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os participantes foram seis jovens, estudantes do Centro de Artes, Humanidades e Letras, vinculados aos cursos de Jornalismo, História, Serviço Social, Publicidade e Propaganda e Museologia. A abordagem ao tema foi qualitativa, e adotou-se a perspectiva da etnometodologia, ciência dos etnométodos, que tem como objetivo a busca empírica dos métodos utilizados pelos indivíduos para construir e dar sentindo as suas ações cotidianas. Para identificar as interlocutoras da pesquisa, realizei as Rodas de Saberes e Formação (RSF), e a partir da identificação foram realizadas entrevistas etnonarradas e escrita de etnodiários formativos. As entrevistas e as Rodas de Saberes e Formação foram realizadas no Centro de Artes, Humanidades e Letras, e o etnodiário foi utilizado para registro das atividades de campo, assim como dos aspectos observados no cotidiano da universidade. As estudantes revelaram suas trajetórias acadêmicas, seus processos de adaptação, as dificuldades encontradas, as resistências e as formas de auto-organização, descrevendo o raciocínio prático que envolve nos processos de decisão das estratégias utilizadas para permanecer e existir na universidade. A compreensão de universidade posta pelas estudantes, dão conta de um lugar que ao mesmo tempo que apresenta-se como um terreiro de diversidades, propício para a saída do armário, vivência e expressão das sexualidades e gêneros não-binários e normativos, é também um espaço marcado por práticas de silenciamento e invisibilização desses gêneros e sexualidades, em especial nos espaços formais de aprendizagem, a exemplo da sala de aula. As dificuldades encontradas na permanência não se limitam as questões de gênero e sexualidade e estão o tempo todo se interseccionando com seus outros marcadores de diferenciando, sendo convertidos, ora em opressões e violências, ora em privilégios e diversidade. Esse trabalho pretende falar da experiência LGBT no ensino superior na realidade específica vivenciada e elaborada pelas estudantes em questão, pode, mesmo assim, estimular discussões e debates em torno das políticas e práticas institucionais que podem e devem ser desenvolvidas para garantir a permanência qualificada e o êxito acadêmico de estudantes gays, lésbicas, travestis e transexuais que conseguirem acessar a universidade.

Page generated in 0.4209 seconds