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A interferência de aspectos econômicos, organizacionais e cognitivos na relação entre o sistema de remuneração gerencial e a Orientação Temporal do Gestor em instituições de saúde / The interference of economic, organizational and cognitive aspects in the relationship between aspects of the incentive system and the managerial time orientation in health institutions.

Diego Queirantes 15 May 2014 (has links)
Este estudo investiga a interferência de aspectos cognitivos, organizacionais e econômicos na Orientação Temporal do Gestor (OTG) de hospitais de grande porte no interior de São Paulo. A literatura prediz que OTG é influenciada por sistemas de incentivo, como o sistema de remuneração gerencial, e nessa pesquisa foi analisado outras perspectivas que impactariam nessa relação, com base em literatura contábil, econômica, de psicologia e gestão hospitalar, entretanto outros fatores poderiam impactar na OTG, tal como o desenho do contrato do gestor ex-ante, os processos empresariais, a incerteza do ambiente e tarefa, o sistema estratégico de avaliação de desempenho e a proximidade do gestor com a atividade fim. O estudo foi realizado com 18 gestores de 5 hospitais e 1 operadora, analisando os fatores que impactam na realização de tarefas e tomadas de decisões gerenciais, com foco em diferenciar as atividades de curto e longo prazo e quais os direcionadores que os fazem focar no resultado de curto ou longo prazo. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com os gestores e analisados com auxílio do software Nvivo, por meio da análise de discurso. O resultado da pesquisa foi um levantamento das tarefas com resultado no curto e longo prazo em ambientes hospitalares, identificação dos dilemas do sistema de saúde que impactam na gestão e a proposição de hipóteses de variáveis que possam impactar na OTG. As hipóteses levantadas são que no setor hospitalar fatores como dilemas com operadoras de saúde, incerteza do ambiente e de tarefa e gestão de urgência podem impactar na OTG de curto prazo, enquanto sistemas estratégicos de avaliação de desempenho, motivação prósocial, desenho do contrato de LP, gestão por processo e tempo de proximidade com a atividade final podem impactar na OTG de longo prazo. / This study investigates the interference of cognitive, organizational and economic aspects in Managerial Time Orientation (MTO) of large hospitals in the state of São Paulo. The literature predicts that MTO is influenced by incentive systems , like the system of managerial remuneration, and this research was analyzed other perspectives that would impact this relationship, based on accounting, economic, psychology and hospital management literature, although others factors could impact the MTO as the manager\'s contract design ex -ante, business processes, uncertainty of the environment and task, strategic system of performance evaluation of the manager and the proximity to the core activity. The study was conducted with 18 managers in 5 hospitals and 1 health insurance, analyzing the factors that impact the execution of tasks and managerial decision-making, focusing on differentiating activities of short and long term and what are the drivers that focus on results short or long term. Data were obtained through interviews with managers and analyzed using the software NVivo, through discourse analysis. The result of the research was a survey of tasks result in short and long term in a hospital, the dilemmas of the health system that impact the management and a propose hypotheses of variables that may impact the MTO. The hypotheses are that the hospital sector factors such dilemmas with health insurance companies, environmental uncertainty, task uncertainty and emergency management would impact in the short term MTO, while strategic systems performance evaluation, social motivation, design of the contract, process management and time of proximity to the core activity would impact the long term MTO.
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Programa Escola Integrada: desafios e possibilidades para gestão escolar

Silva, Nelson de Souza 25 October 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-03-07T14:22:51Z No. of bitstreams: 1 nelsondesouzasilva.pdf: 544041 bytes, checksum: b49c28fc17376b4b1d822c019a56e88c (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T01:59:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nelsondesouzasilva.pdf: 544041 bytes, checksum: b49c28fc17376b4b1d822c019a56e88c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T01:59:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nelsondesouzasilva.pdf: 544041 bytes, checksum: b49c28fc17376b4b1d822c019a56e88c (MD5) Previous issue date: 2013-10-25 / A finalidade deste estudo é analisar a implementação do Programa Escola Integrada (PEI) pelo gestor escolar em duas escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte e, a partir dessa análise, propor um Plano de Ação Educacional visando aprimorar esse processo. O Programa Escola Integrada (PEI), implantado em 2007 pela Prefeitura de Belo Horizonte, tem como objetivo melhorar a qualidade da educação a partir da ampliação da jornada escolar. A implantação do Programa Escola Integrada ocorre de forma vertical (Top/Down) e agrega novos atores ao processo de formação do aluno, gerando, no contexto da prática, alienação e críticas por parte dos diferentes profissionais que atuam no ensino regular. Nesse contexto, o processo de implementação torna-se um grande desafio para a gestão escolar no sentido de garantir a concretização dos objetivos propostos pela política. Para a realização do presente estudo, adotou-se a metodologia de estudo de caso de cunho qualitativo, com a coleta de dados realizada por meio de pesquisas documentais e entrevistas semiestruturadas com os educadores que atuam no processo de implementação do Programa e, também, com os gestores e docentes do ensino regular das escolas pesquisadas. O aporte teórico se deu por meio do diálogo com a produção acadêmica sobre o tema abordado. A análise das pesquisas realizadas nas Escolas A e B revelou que a implementação do Programa Escola Integrada foi dificultada por diversos fatores, entre eles: falhas no processo seletivo dos agentes culturais; desconhecimento dos objetivos do Programa por parte dos implementadores; falta de articulação do Programa com o ensino regular e o Projeto Político-Pedagógico da escola; e desconhecimento do Programa pelos usuários. Sendo assim, foi apresentado um Plano de Ação Educacional com ações a serem colocadas em prática pelo gestor escolar, visando o aprimoramento do processo de implementação do Programa Escola Integrada. / The purpose of this study is to assess the implementation of the Integrated School Program (IEP) at school manager in two schools of the Municipal Education of Belo Horizonte, and propose an Action Plan aimed Educational enhance this process. The Integrated School Program (IEP), established in 2007 by the city of Belo Horizonte, aims to improve the quality of education from the extension of the school day. The implementation of the program in schools occurs vertically (Top / Down), and from the role of new actors in the process of training the student in the context of generating practical alienation and resistance from various professionals working in the school. In this context the implementation process becomes a challenge for the school management to ensure the achievement of the objectives proposed by the policy. For this study, we adopted the methodology of case study with qualitative approach to data collection made from documentary research and semi-structured interviews with educators who work in the process of implementing the program, the managers and the mainstream education teachers of the schools surveyed. The theoretical approach was through a dialogue with the academic production about the topic. The analysis of research conducted in schools A and B revealed that the process of implementing the program is hampered by flaws in the selection process of cultural agents working in the implementation, the difficulty of linking the program with regular education, the ignorance of the aims by the implementers, lack of conjunction with the Politic Pedagogical School Project and the lack Program by users. Thus, we presented a Plan of Action with Educational actions to be put into practice by school management, aiming an improving process of implementing the program.
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Crenças de gestores escolares em relação ao bullying

Salgado, Fellipe Soares 17 December 2017 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-31T12:02:38Z No. of bitstreams: 1 felipesoaressalgado.pdf: 3225329 bytes, checksum: 6db359ea28be55a3b60e9032474e38cf (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-31T12:27:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 felipesoaressalgado.pdf: 3225329 bytes, checksum: 6db359ea28be55a3b60e9032474e38cf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-31T12:27:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 felipesoaressalgado.pdf: 3225329 bytes, checksum: 6db359ea28be55a3b60e9032474e38cf (MD5) Previous issue date: 2017-12-17 / A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar as crenças (sistemas de crenças) dos gestores educacionais com relação ao bullying. Participaram da pesquisa professores, coordenadores pedagógicos, diretores e vice-diretores de duas escolas da rede municipal de ensino. A literatura levantada apontou os educadores como importantes profissionais na intervenção escolar dessa violência, sendo suas crenças relevantes para o entendimento do processo de gestão neste ambiente. Foi utilizada a metodologia qualitativa e os educadores responderam a uma entrevista semiestruturada. O tratamento das entrevistas foi feito através da técnica de análise de conteúdo. Os resultados apontam forte tendência dos educadores em consideram os pais ou responsáveis pelas crianças ausentes no processo de socialização e educação formal dos alunos. Essa crença está ligada a outra referente às possibilidades de gestão do bullying, sendo a ausência da família um impeditivo para efetividade do qualquer processo interventivo na escola. Ligadas à família estão crenças referentes à qualidade baixa na criação dos filhos e pouco contato emocional com a criança. Nesse sentido, os resultados do estudo apontam para fatores relevantes a serem considerados em futuras intervenções escolares antibullying, bem como a capacitação de educadores e participação familiar no processo. / This study aimed to analyze the beliefs (belief systems) of educational administrators regarding bullying. Participants were teachers, coordinators, principals and vice-principals of two schools of municipal schools. The literature points out educators as key professionals in the school intervention for violence, and beliefs relevant to understanding the process of managing this environment. A qualitative methodology was carried out and educators answered a semi-structured interview. The treatment of the interviews was done using the technique of content analysis. The results show a strong tendency of educators in consider the parents or guardians of children absent in the socialization process and formal education of students. This belief is linked to other ones regarding management of bullying, and the absence of family as a deterrent to the effectiveness of any intervention process at school. Family-related beliefs are related to low quality in parenting and little emotional contact with the child. Accordingly, the study findings points out relevant factors to be considered in future school anti-bullying interventions, both the training of educators and family participation in the process.
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Atuação dos conselhos municipais de alimentação escolar (CAE) na região metropolitana de Campinas e na região administrativa de Registro, estado de São Paulo / Performance of school feeding board (CAE) in the cities of the metropolitan region of Campinas and administrative region of Registro, in the state of São Paulo, Brazil

Barros, Thiara Teixeira, 1988- 04 November 2014 (has links)
Orientadores: Nilo Sérgio Sabbião Rodrigues, Jorge Herman Behrens / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:41:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barros_ThiaraTeixeira_M.pdf: 1967090 bytes, checksum: 8efbef36a41e54f3053dd473306c7b57 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é um órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Apesar da sua importância, estudos demonstram que os CAE nem sempre têm conseguido cumprir sua finalidade. Esse trabalho objetivou caracterizar a atuação dos CAE na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e na Região Administrativa de Registro (RA de Registro), estado de São Paulo, através de entrevistas realizadas com os conselheiros, gestores políticos (secretários municipais de educação) e responsáveis técnicos pela alimentação escolar (RT). Participaram da pesquisa seis municípios da RMC e seis da RA de Registro. A maioria dos conselheiros participantes era do sexo feminino (96,00% e 65,38% na RMC e RA de Registro, respectivamente), com idade entre 40 a 60 anos (56,00% e 61,54%), possuía curso superior ou mais (68,00% e 53,85%) e tinha renda menor que 5 salários mínimos (64,00% e 65,38%), predominando funcionários públicosda área de educação (60,00% e 80,77%). Foram poucas as capacitações durante o mandato (20,0% e 34,6%), porém a maioria dos conselheiros (76,00% e 69,23%) se considera tecnicamente preparado para desenvolver suas atribuições. Nas duas regiões, 50% dos conselhos reúnem-se mensalmente; 80% dos conselheiros da RMC disseram ter local fixo para funcionamento, já na RA de Registro a maioria (53,85%) respondeu não ter. A maioria dos membros relatou que o Conselho já solicitou documentos (84,00% na RMC e 73,08 na RA de Registro) e essas solicitações foram atendidas na maioria das vezes (80,95% e 73,68%). As atividades mais frequentemente citadas pelos conselheiros foram: zelar pela qualidade dos alimentos servidos na alimentação escolar, participar na análise da prestação de contas e registrar em ata, visitar escolas, verificar condições higiênicas das mesmas e o cumprimento do cardápio. Para os secretários municipais, a principal importância do CAE é a contribuição para a melhoria da alimentação escolar; para os RT é a fiscalização das ações referentes à execução do PNAE. A maioria, tanto dos RT (56,3%) como dos secretários (61,5%), acredita que o controle social exercido pelo CAE pode melhorar, destacando como pontos positivos que os atuais conselhos são atuantes e dedicados, porém, destacaram a baixa frequência às reuniões de todos os membros. Os secretários e RT acreditam que os conselheiros não têm preparo para desenvolver suas atividades, necessitando capacitação. A maioria dos RT (40,0%) concorda com a legislação, porém o discurso contrário também é frequente, sendo justificado que a legislação contempla atribuições muito técnicas ao CAE, além de responsabilidades em excesso. No Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) sobre como o CAE poderia ajudar a melhorar a alimentação escolar, é saliente para os RT e gestores a particiapção ativa e o exercício efetivo das funções do conselho. Porém, para melhorar a atuação do CAE, faz-se necessário maior capacitação e dedicação dos conselheiros, bem como maior envolvimento das Entidades Executoras (EEx) e dos segmentos que indicam os membros do conselho / Abstract: School Feeding Board (CAE) is an institutionalized body that has oversight of the implementation of the National School Feeding Programme (PNAE). Despite its importance for the social control over school feeding in the Brazilian counties, where the PNAE is ultimately implemented, studies have shown that the CAE are not always able to fulfill their purpose. Therefore, this study aimed to characterize the performance of CAE in the cities of the Metropolitan Region of Campinas (RMC) and Administrative Region of Registro (RA Registro), in the State of São Paulo, Brazil, through personal interviews with CAE counselors, municipal education secretaries and Technical Representatives (RT) in charge for the municipal school feeding programs. Six counties in the RMC and other six in the RA Registro participated in the survey. Most participants were female (96.00 % and 65.38 % in the RMC and RA Registro, respectively), between 40-60 years old (56.00% and 61.54 %), with college or superior educational level (68.00% and 53.85%) and income lower than five minimum wages (64.00% and 65.38 %) and mostly state employees in the education area( 60.00 % and 80.77 % ). Most counselors reported that they did not develop any skills during their tenure in the CAE (20.0 % and 34.6 %), although most of them (76.00% and 69.23 %) considered themselves prepared for their assignments. In both regions, about 50 % of councils used to meet monthly; 80 % of the counselors in the RMC stated that the meetings used to be held on fixed venues, while 53.85% in the RA Registro reported the opposite. Most CAE members reported requests for documents to the city councils had (84.00% and 73.08%) and in most cases they had been responded (80.95 % and 73.68 %). The most frequently CAE assignments cited by the municipal education secretaries were checking the quality of food served in school meals, participation in the analysis of the results, visits to schools, surveillance of the hygienic conditions and compliance with the menus. For municipal secretaries, the main importance of CAE is the contribution to the improvement of school feeding, while for the RT is the oversight of the school meals program. For most RT (56.3%) and secretaries (61.5%) the social control exerted by the CAE can improve by means of more positive actions and dedication of the counselors to their duties, once it was highlighted the low attendance of the CAE members to the meetings. Moreover, RT and secretaries believe that counselors are not well prepared to develop their activities and therefore more training is required. For many RT the regulation assign too much technical tasks as well as excessive responsibilities to the CAE. In short, to improve the performance of the CAE more training and dedication of the members are needed, as well as greater involvement of the Executing Entities (EEx) and the public segments that indicate the board members / Mestrado / Consumo e Qualidade de Alimentos / Mestra em Alimentos e Nutrição
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Qualidade de vida e Burnout em gestores municipais em saúde / Quality of life and burnout in municipal public health

Poletto, Nelo Augusto, 1961- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana de Fátima Possobon / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-25T14:44:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Poletto_NeloAugusto_M.pdf: 1891838 bytes, checksum: 864aab69e3f84426b668ba1a7766a076 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Atualmente, todo profissional é confrontado com uma diversidade de tarefas e papéis que tanto podem significar desafio como desgaste emocional. Sendo o trabalho uma parte integrante da vida, interessa retirar dele satisfação, para que o trabalhador se sinta motivado e seja eficiente. Quando não existem fontes de apoio social que os ajudem a lidar com as dificuldades laborais, surgem consequências negativas ao nível individual, social e familiar. A literatura tem identificado os profissionais de saúde como um grupo vulnerável ao estresse ocupacional e ao burnout, pois trabalham sob uma grande pressão psicológica, por vezes em contextos laborais adversos, em contato com a dor e sofrimento, que lhes podem provocar desgaste emocional traduzido em frieza e distanciamento prejudiciais na relação com colegas de trabalho e usuários dos serviços de saúde. Este desgaste emocional pode ainda facilitar o aparecimento de estresse e depressão, devendo ser prevenido pelo impacto que tem na saúde e na qualidade de vida do profissional. O objetivo do presente estudo foi conhecer, identificar e avaliar a qualidade de vida e a presença da Síndrome de burnout, e a associação das mesmas com fatores demográficos, socioeconômicos e suas variáveis em gestores municipais em saúde do Estado de São Paulo. Foram convidados a participar da pesquisa, todos os 645 gestores dos municípios do estado de São Paulo. Não foram incluídos na amostra deste estudo os gestores que responderam incorretamente ou de forma incompleta os questionários e os que não aceitaram participar, totalizando 199 gestores participantes. Os níveis de SB foram avaliados pela aplicação do Cuestionario para La Evalución Del Síndrome de Quermarse por El Trabajo (CESQT) e o nível de QV, pelo instrumento WHOQol-bref. Além destes, foram usados também dois questionários, para a avaliação socioeconômica e demográfica. Foram encaminhados aos gestores em saúde, via e-mail, o link de uma página da web contendo a carta convite para a pesquisa, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o material de coleta de dados composto por quatro instrumentos. O preenchimento dos formulários foi online e o prazo máximo para o preenchimento dos questionários foi de 120 dias. Os dados obtidos foram transformados em planilhas no programa Microsotf Excel, e as análises dos dados foram processadas utilizando-se o programa Stata tm versão 12.0. A análise estatística descritiva foi realizada por meio do cálculo de frequências. Para análise estatística analítica foram aplicados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher. Os resultados apontaram a taxa de resposta de 30,9%, sendo que a maioria dos participantes foi do gênero feminino, mais da metade da amostra estava na faixa etária de 35 a 50 anos, a maioria era casada e tinha filhos. A renda de 60,8% dos participantes era superior R$4.666,00 e 81,4% moravam em residência própria, com até 4 pessoas (92,5%). Dos 199 participantes, 158 relataram apresentar uma ou mais alteração de saúde. Em relação à sua atuação profissional como gestor, mais da metade da amostra estava em municípios com até 20.000 habitantes e exercia a função de gestor havia menos de 1 ano, trabalhando mais de 8 horas diárias. A maioria (97%) relatou satisfação em atuar como gestor em saúde e 87% acham que seu trabalho era reconhecido. Apresentaram associação significativa com melhor qualidade de vida as seguintes variáveis: moradia, grau de instrução, condições de saúde, satisfação como gestor e reconhecimento. Em relação à prevalência de SB, as dimensões Ilusão pelo Trabalho e Desgaste psíquico apresentaram valores considerados como indicativo de presença de Burnout. Conclui-se que os gestores em saúde do estado de São Paulo apresentam qualidade de vida geral regular e que uma importante parcela desta amostra apresentou indicativos de presença da Síndrome de Burnout, sendo a maioria com Perfil 1, mas alguns já apresentando Perfil 2 desta Síndrome / Abstract: Nowadays every professional is faced with a diversity of tasks and roles that can either be a challenge or result in emotional exhaustion. As work is an integral part of life, it is important to make it satisfying so that the worker feels motivated and efficient. When there are no sources of social support that can help him or her to deal with working difficulties, this can lead to a negative impact on their individual, social and family life. Studies have shown that health professionals are prone to occupational stress and burnout due to working under psychological pressure. Often they work in inadequate working conditions, in contact with suffering and pain which can cause emotional exhaustion evident as coldness and distancing their relationship with their colleagues and health service users. This emotional exhaustion can also lead to stress and depression and therefore should be avoided due to the impact that it has on the professional¿s health and quality of life. The aim of this study is to determine the levels of quality of life and the presence of Burnout Syndrome (BS) and how they are associated to demographic and socioeconomic factors and their variations in municipal health managers in São Paulo State. All of the 645 municipal health managers of Sao Paulo State were invited to take part in this survey. Only those who completed the survey correctly were included in this study i.e 199 participants. The levels BS were evaluated by use of the Cuestionario para La Evalución Del Síndrome de Quermarse por El Trabajo (CESQT) and the LQ (Life Quality), by the instrument WHOQol-Bref. In addition to these, two other questionnaires were also used, one for socioeconomic evaluation and other for demographic evaluation. Health managers, received via e-mail, a link to a web page with an invitation letter for the survey, The Free and Informed Consent Term (FICT) and the survey comprising the four instruments. The forms were completed online and the managers were given up to a maximum of 120 days to complete the questionnaire. The data collected was transcribed into MS Excel program. The analysis of the data was processed using Stata¿version 12.0. The descriptive statistical analysis was done through frequencies calculation and for the analytical statistical analysis the Qui-square and Fisher Exact tests were applied. The results showed that 30,9% of the recipients completed the survey. The majority of the participants were women, just over half ranged between 35 and 50 years of age, the majority were married and had children. The income of 60,8% of the participants was over R$4.666,00 and 81,4% were homeowners living with up to 4 additional people (92,5%). 158 out of the 199 participants said they had one or more health alterations. As far as their role as health manager was concerned, more than half of them worked in cities of up to 20,000 inhabitants, had been working for less than 1 year and for more than 8 hours a day. The majority (97%) claimed to be satisfied as health managers and 87% thought their role was appreciated. The following variables are the ones which were associated to the best quality of life: housing, education, health condition, satisfaction as a manager and acknowledgment. In relation to the prevalence of BS, the dimensions Work Illusion and Psychic exhaustion present values considered as indicative of burnout presence. It is therefore concluded that the health managers of Sao Paulo state have, in general, a good quality of life, however a significant part of this survey shows the presence of Burnout Syndrome Profile 1, including some presenting Profile 2 of the same syndrome / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva
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A representação no interior da participação : uma análise fenomenológica dos conselheiros usuários dos serviços de saúde de Recife (2006-2007)

Remon Tavares da Silva, José 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3382_1.pdf: 1156251 bytes, checksum: 2e869cae561a13200a42482ce324b68f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / O foco da dissertação é a percepção que os conselheiros usuários do Conselho de Saúde de Recife (2006-2007) têm da representação política. Nossa suposição é de que as práticas representativas dos conselhos são novas e não existem modelos adequados de representação/ representatividade, pois essas idéias são formadas segundo condições e problemáticas históricas específicas. As noções adotadas e consagradas pela ciência política têm um referencial histórico específico, o que significa dizer que estão acoplados ao mundo da vida de uma determinada época, orientados segundo seus próprios problemas e desafios históricos. Adotamos a perspectiva fenomenológica, cuja contribuição reside na suposição de que toda conceituação científica remete ao mundo vivido. Sendo assim, reportamos ao vivido dos próprios conselheiros para dar conta de uma noção de representação política próxima a sua experiência. Obtivemos, com base nos relatos dos conselheiros usuários do conselho municipal de saúde de Recife (2006-2007), dois tipos de representação, que emolduram a experiência dos representantes, que convencionamos chamar de: representação intermediação e representação reinvidicativa
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O papel do advogado para a eficiência da justiça: uma análise da contenção da litigação judicial

Pupo, Sérgio Tadeu 17 December 2013 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-13T18:47:32Z No. of bitstreams: 1 Sergio Tadeu Pupo.pdf: 890512 bytes, checksum: 41d5ea028c18dfb769da267cc1ae9b08 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-13T18:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Tadeu Pupo.pdf: 890512 bytes, checksum: 41d5ea028c18dfb769da267cc1ae9b08 (MD5) Previous issue date: 2013-12-17 / This is intended to raise the issues that have created an obstacle to the lawyer’s actions in order to avoid judicial litigation. The analysis begins by describing the position that the lawyer holds in accordance with the Constitution and the possible tools to face the matter of conflicts jurisdictionalization and therefore search for a more efficient justice, not only for the interest of its constituency, but also to satisfy the interests of society itself. The use of alternative dispute resolution means, when the controversy has already been installed, and acting as a hermeneutist to avoid litigation, are tools that should be handled by the lawyer either as a container or as a conflicts manager, always imbued with ethical behavior. The survey used the inductive method as well as bibliographic research. / O presente visa levantar as questões que têm servido de obstáculo para que o advogado atue na contenção da litigação judicial. Inicia-se a análise descrevendo a posição que o advogado ocupa de acordo com a Constituição Federal e quais as ferramentas possíveis para enfrentar essa questão da jurisdicionalização dos conflitos e consequentemente buscar uma justiça mais eficiente, não só para o interesse de seu constituinte, mas para satisfazer o interesse da própria sociedade. A utilização de meios alternativos de solução de conflitos, quando já instalada a controvérsia e a atuação como hermeneuta para evitar a litigiosidade são instrumentos que devem ser manejados pelo advogado como contentor ou gestor de conflitos, sempre imbuído de um comportamento ético. A pesquisa realizada utilizou-se do método indutivo e como técnica de pesquisa a bibliográfica.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Gestão participativa no colegiado de gestão na área de planejamento 5.3 no município do Rio de Janeiro

Muñoz, Gabriela Rêgo de Almeida January 2015 (has links)
Submitted by Micheli Abreu (mabreu@fiocruz.br) on 2015-11-10T13:32:42Z No. of bitstreams: 1 Gabriela_Munõz_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 2040491 bytes, checksum: daee2e4571897a914385cdfdd437f526 (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2015-11-11T15:37:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gabriela_Munõz_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 2040491 bytes, checksum: daee2e4571897a914385cdfdd437f526 (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2015-11-11T17:31:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gabriela_Munõz_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 2040491 bytes, checksum: daee2e4571897a914385cdfdd437f526 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-11T17:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriela_Munõz_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 2040491 bytes, checksum: daee2e4571897a914385cdfdd437f526 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / Esta dissertação analisa a experiência de implementação da gestão participativa proposta pela Secretaria Municipal de Saúde/RJ em três unidades de saúde da família da Área de Planejamento 5.3 tendo como referência o enfoque da educação popular. Em 2011, uma das diretrizes da SMS/RJ para a atenção primária foi à implantação do colegiado gestor nas unidades básicas tendo sido realizada uma Oficina de Formação para Colegiado de Gestão, a fim de formar profissionais para serem facilitadores dos colegiados de gestão no território. A metodologia utilizada neste trabalho foi à pesquisa qualitativa, utilizando a técnica da história oral. Foram entrevistados nove profissionais da ESF que haviam participado da Oficina realizada em 2011. No entendimento dos entrevistados gestão participativa está focada na melhora do funcionamento da unidade, o colegiado gestor se resume à participação das lideranças, limitando uma participação mais democrática da população e centrada no gestor da unidade. Os profissionais reconhecem a importância do colegiado gestor, mas não identificam a educação popular como uma metodologia para a valorização do saber popular e viabilização do diálogo. Foi constatada a necessidade de avançar nas práticas de uma gestão participativa mais democrática e na identificação do colegiado gestor como espaço para atividades voltadas à mobilização social. O enfoque de educação popular em saúde seria fundamental para a valorização do saber popular, o entendimento da percepção do usuário, a formação de uma consciência crítica e a promoção da autonomia das pessoas. / This dissertation analyzes the implementation experience of the proposed participatory management by the Municipal Health / RJ in three family health units of Planning Area 5.3 with reference to the approach of popular education. In 2011, one of the guidelines of the SMS / RJ for primary care was the implementation of the Administration Committee in the basic units having been held a training workshop for Board of Management in order to train professionals to be facilitators of management boards in the territory. The methodology used was the qualitative research, using the technique of oral history. Nine professionals were interviewed who had participated in the ESF workshop held in 2011. In the opinion of respondents participatory management is focused on Drive Health improves, the Administration Committee comes down to the participation of leaders, limiting a more democratic participation of the population and centered unit manager. Professionals recognize the importance of the Administration Committee, but did not identify the popular education as a methodology to value the popular knowledge and facilitation of dialogue. The need to advance the practices of a more democratic and participatory management in identifying the Administration Committee as a space for activities aimed at social mobilization was found. The popular education focus on health would be fundamental to the appreciation of popular knowledge, understanding of user perception, the formation of a critical conscience and the promotion of people's autonomy.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.

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