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Exposição e susceptibilidade ao vírus da hepatite B em população vivendo em situação de pobreza na região metropolitana de Goiânia / Exposure and susceptibility to hepatitis B virus in a population living in poverty in the metropolitan region of GoiâniaSilva, Lara Cristina da Cunha Guimarães 06 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-06 / INTRODUCTION: Infection caused by hepatitis B virus (HBV) is considered a major public
health problem in several countries, especially in less developed countries. It is estimated that 70%
of new chronic infections occur in regions of low-income countries. OBJECTIVE: To evaluate the
exposure profile to hepatitis B virus in a population living in poverty in the metropolitan region of
Goiânia. METHOD: This is a serological survey of a low-income population. Data collection was
performed between August and December 2016. Serological markers for hepatitis B virus (HBV),
HBsAg, total anti-HBc, anti-HBc IgM and anti-HBs were investigated, and detected by enzymelinked
immunosorbent assay. Continuous variables were presented in median and interquartile
ranges (IQR), and categorical variables in absolute and relative frequencies. Bivariate analysis was
performed to verify the potential factors associated with exposure to HBV. Variables with p < 0.20
were included in a Poisson regression model with robust variance. Variables with p < 0.05 were
considered statistically significant in the multivariate analysis. RESULTS:This study included 378
individual participants from 217 residences. The global prevalence of HBV was 10.6% (95% CI:
7.86-14.09). Acute or chronic infection was identified in 0.8% (95% CI: 0.3-2.4); exposure to HBV
confirmed by the presence of immunity markers occurred in 7.7% (95% CI: 5.4-10.9). Isolated
Anti-HBc was found in 2.1% (95% CI: 1.1-4.2) of the population. Isolated positivity for anti-HBs
was identified in 25.4% (95% CI: 21.3-30.0). In multivariate analysis, it was verified that age
(adjusted PR [PRadj]: 1.04; 95% CI: 1.01-1.07), female sex (PRadj: 2.18; 95% CI: 1.01-4.73),
sexual relations under the effects of alcohol (PRadj: 2.49; 95% CI: 1.09-5.67) and exposure to
Treponema Pallidum (PRadj: 3.10; 95% CI: 1.36-7.06) were associated with exposure to HBV.
CONCLUSIONS: These findings indicate significant viral circulation in the study population,
aggravated by low serological evidence of immunization against hepatitis B, highlighting the
challenge faced by Public Health Services in reaching marginal populations. This can contribute to
the perpetuation of cycles of poverty and disease. / INTRODUÇÃO: A infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV), é considerada um
importante problema de saúde pública em diversos países, especialmente em países menos
desenvolvidos. Estima-se que 70% das novas infecções crônicas ocorrem em regiões de países de
baixa renda. OBJETIVO: Avaliar o perfil de prevalência de exposição ao vírus da hepatite B em
população vivendo em situação de pobreza na região metropolitana de Goiânia.
METODOLOGIA: Trata-se de um inquérito sorológico, realizado com população em situação de
pobreza. A coleta de dados ocorreu entre agosto a dezembro de 2016. Foram investigados os
marcadores sorológicos para o HBV, HBsAg, anti-HBc total, anti-HBc IgM e anti-HBs, que foram
detectados através de ensaio imunoenzimático. Variáveis contínuas foram apresentadas em
mediana e intervalos interquartis (IIQ) e as categóricas em frequências absolutas e relativas.
Análise bivariada foi realizada para verificar os potenciais fatores associados à exposição ao HBV.
Variáveis com p < 0,20 foram incluídas no modelo de regressão de Poisson com variância robusta.
Variáveis com p < 0,05 foram consideradas estatisticamente significantes na análise multivariada.
RESULTADOS: Foram visitadas 217 residências e incluídas no estudo 378 pessoas. A
prevalência global de HBV foi de 10,6% (IC 95%: 7,86-14,09). Infecção aguda ou crônica foi
identificada em 0,8% (IC 95%: 0,3-2,4); exposição ao HBV com presença de marcador de
imunidade ocorreu em 7,7% (IC 95%: 5,4-10,9). Anti-HBc isolado foi encontrado em 2,1% (IC
95%: 1,1-4,2) da população. A positividade isolada para o anti-HBs foi identificada em 25,4% (IC
95%: 21,3-30,0). Em análise multivariada, verificou-se que idade (RP ajustada [RPaj]: 1,04; IC
95%: 1,01-1,07), sexo feminino (RPaj: 2,18; IC 95%: 1,01-4,73), relação sexual sob efeito de álcool
(RPaj: 2,49; IC 95%: 1,09-5,67) e exposição ao Treponema Pallidum (RPaj: 3,10; IC 95%: 1,36-
7,06) estavam associados a exposição ao HBV. CONCLUSÕES: Nossos achados indicam
importante circulação viral na população do estudo, agravada por uma baixa evidência sorológica
de imunização contra hepatite B, demonstrando fragilidade da rede pública de serviços de saúde
em alcançar populações marginais. Dessa forma, contribuindo para a perpetuação do ciclo de
pobreza e doença.
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Avaliação da resposta imune em doadores de sangue da cidade de Manaus infectados com o vírus da hepatite C (HCV)Usui, Christiane Santana de Melo 14 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-14 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Hepatitis C virus represents a serious problem on public health, because or the high prevalence in the population, estimate from 0.3% to 14.5%. Hepatitis C is usually
transmitted by blood and derivations, and the main etiologic agent of transfusion in the world. The chronic disease, with few clinical manifestations, occurs on 80% of the
patients. Furthermore, the hepatitis C, is usually diagnosed when the individual is submitted to serological screening in blood banks. The specific laboratorial diagnostics of
HCV is made on researching for anti-HCV antibodies, as on ELISA and Immunoblot tests, but a representative percentual of blood donors shows a specifics antibodies pattern
against viral fractions that does not mean as a confirmed infection, but as a undetermined pattern. The immunological response profile developed by the individuals infected by
HCV, involves responses of T helper cells 1, mediated by lymphocyte TCD4+ activation, as good as TCD8+ lymphocyte and IL-2 and IFN-production and seems to be an
extremely important response for the viral clearance. The objective in the present study is analyze the immunological humoral and cellular response of blood donors whose
sororeactive for hepatitis C in ELISA and Immunoblot tests. From September of 2005 to November of 2006 one hundred blood donors sororeactive to hepatitis C and one hundred
healthy donors were invited to participate under their consentment of the study. In our results given by Immunoblot supplementary test, 46% showed undetermined results, 36%
was reactive and 18% negative. Among negative samples 61.11% (n=11) had a weak positive reaction, among the undetermined, 76% (n=35) had DO/cut off rate below 2 and
50% (n=18) reactive had this rate above or equals to 3. There was no significative statistics differences observed among ALT data on both groups, thus remained under
normal values. Among the activated lymphocytes population, those ones of LTCD3+/CD4+ showed statistics difference, whose the Immunoblot confirmed (HCV+/BLOT R) diagnose group shows a fewer cells number from the other groups
(soronegative, HCV+/BLOT NR, HCV+/BLOT IND). Assessment the leukocyte subpopulation we can observe a significant statistics difference between CD69+neutrophiles and CD69+ monocytes, we did not observed significant difference between CD69+ lymphocyte population and CD69+ eosinophiles. We have conclude that the HCV
infection persuade cellular changes that can be clearance viral or on chronic infection. However, to define this profile, there will be needed new researches. / A hepatite por vírus C (HCV) representa um grande problema de saúde pública devido à alta prevalência da infecção na população, que varia de 0,3 a 14,5%. A hepatite
C é considerada uma doença transmitida principalmente pelo sangue e seus derivados, sendo o principal agente etiológico das hepatites pós transfusionais do mundo. A doença
crônica, com poucas manifestações clínicas, ocorre em 80% dos indivíduos. Consequentemente, a hepatite C é frequentemente diagnosticada quando o indivíduo se
submete aos testes de triagem sorológica em bancos de sangue. O diagnóstico laboratorial específico da hepatite C é realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HCV, no teste
ELISA e no Immunoblot. O perfil da resposta imunológica desenvolvida pelos indivíduos infectados pelo HCV, envolve a resposta de células T helper 1, mediada pela ativação de
linfócitos TCD4+, tão bem como os linfócitos TCD8+, produção de IL-12 e IFN-, parece ser uma resposta extremamente importante para clearence viral. O objetivo este estudo foi avaliar a resposta imunológica humoral e celular de doadores de sangue que apresentaram sorologia reativa para hepatite C. No período de setembro de 2005 a
novembro de 2006 foram convidados 100 doadores de sangue que apresentaram sorologia positiva para hepatite C e 100 doadores saudáveis a participar voluntariamente do estudo.
Nossos resultados demonstraram que pelo teste complementar Immunoblot RIBA, 46% apresentaram resultados indeterminados, 36% foram reativos e 18% negativas. Das
amostras negativas 61,11% (n=11) tiveram reação fracamente positiva, das indeterminadas 76% (n=35) tiveram razão DO/cutoff inferior a 2 e 50% (n=18) das
reativas tiveram essa razão superior ou igual a 3. Não observamos diferenças estatísticas significante entre os valores encontrados de ALT, sendo que os mesmos permaneceram dentro dos valores de normalidade. Entre as populações de linfócitos ativados, a população de LTCD3+/CD4+ apresentou diferença estatística significante, na qual o grupo com diagnóstico confirmado por immunoblot (HCV+/BLOT R) apresentou menor número de células em relação aos outros grupos (Soronegativos, HCV+/BLOT NR,
HCV+/BLOT IND). Avaliando as sub-populações de leucócitos ativados observamos diferenças estatísticas significantes entre as populações de neutrófilos CD69+ e monócitos
CD69+, mas não encontramos diferença significante entre as populações de linfócitos CD69+ e eosinófilos CD69+. Desta forma concluímos que a infecção pelo HCV induz a
alterações celulares que podem estar evoluindo para clearence viral ou para cronificação da infecção. No entanto para definirmos tal perfil, novos estudos serão
necessários.
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Avaliação da resposta imune associada a manifestações neurológicas e comportamentais do sono em pacientes com hepatite CAlmeida, Carlos Mauricio Oliveira de 17 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A hepatite C é um grande problema de saúde pública atual com aproximadamente 180 milhões de pessoas infectadas no mundo todo. O HCV é um vírus RNA de fita simples, pertencente à família flaviviridae O HCV é um agente infeccioso altamente imunogênico levando ao desenvolvimento de uma intensa resposta imune humoral e celular. No entanto cerca de 80% dos pacientes evoluem para uma doença crônica, podendo desenvolver cirrose hepática ou câncer. Apenas 15-20% dos pacientes infectados apresentam ¨clearance¨ viral e evoluem para a cura. Os mecanismos pelo qual o HCV evade-se do sistema imunológico ainda não são totalmente conhecidos, mas a polarização da imunidade através da produção de citocinas parece ser uma das principais causas. Pacientes infectados pelo HCV podem apresentar várias manifestações extra-hepáticas como fadiga, depressão e distúrbios do sono. As manifestações neurológicas podem envolver o sistema nervoso periférico na forma de polineuropatias ou o sistema nervoso central como encefalopatia agudo-subaguda, acidente vascular cerebral e um comprometimento subcortical. O acometimento neurológico pode
ocorrer pela própria replicação do vírus no tecido nervoso, ou indiretamente pela resposta imunológica do paciente. Estas alterações podem levar ao comprometimento da qualidade de
vida, talvez secundárias as queixas de sono. O sono é um estado fisiológico-comportamental que se associa com o sistema imune e com várias citocinas como IL1, IL2, IL-6, TNF-á e IFN-ã. Pouco se sabe sobre as manifestações neurológicas, incluindo o sono, a resposta imune e o perfil de citocinas entre estes pacientes. Desta forma o objetivo do presente estudo é
avaliar as manifestações neurológicas como os distúrbios do sono, a resposta imune celular e o perfil de citocinas, o genótipo viral entre esses pacientes HCV + da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Para a avaliação da resposta imune celular foi utilizado a fenotipagem dos leucócitos do sangue periférico e para a avaliação das citocinas Th1 e Th2 e inflamatórias o ELISA. As alterações neurológicas foram avaliadas por um questionário clínico criado para o estudo. A qualidade do sono foi avaliada pelo Questionário de Pittsburg (PSQI) e de fadiga pela escala FSS. Nossos resultados mostraram que as manifestações extra-hepáticas são muito
freqüentes entre eles a fadiga, artralgias e mialgias. As queixas de sono foram tão freqüentes quanto às demais com 72,4% entre os pacientes. Os pacientes tiveram uma média de PSQI de
6,21 e de FSS de 3,16. Pacientes HCV positivos apresentam uma maior ativação de linfócitos T CD8+ e marcação para CD69+, alem de níveis elevados de citocinas IL-6, IL-12 e IL-8 do
que controles saudáveis. Os pacientes com Hepatite C com queixas de sono apresentam mais fadiga e níveis aumentados de IL-4 e IL-6 podendo corresponder como um marcador de sono
ruim nestes pacientes. O genótipo 1 foi o mais freqüente, seguido do genótipo 3 e do genótipo 2 na nossa região. O genótipo 1 tendeu a uma maior secreção de citocinas supressoras Th2, além de maiores níveis de ALT/AST, do que os outros genótipos, embora não atingisse valores estatisticamente significantes. O HCV foi isolado do líquor de apenas um paciente do estudo. Uma das possíveis explicações para tais manifestações neuro-psquiátricas seria uma ação conjunta do vírus sobre o SNC e a resposta imune, com a secreção de algumas citocinas como IL-4, IL-6. No entanto é necessário mais estudos sobre a ação do HCV sobre o SNC e o
papel destas citocinas na produção desses sintomas.
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Estudo histopatolÃgico da esteatose na hepatite crÃnica pelo vÃrus C / Histological study of steatosis and non-alcoholic steatohepatitis in treatment-na hepatitis C virus-infected patientsHÃlio Ãngelo Donadi 12 December 2006 (has links)
O vÃrus da hepatite C (VHC) e a esteatose sÃo importantes causas de doenÃa hepÃtica crÃnica no mundo. Apesar de comum, a fisiopatologia da esteatose, e seu papel na progressÃo da fibrose em pacientes com VHC, permanece desconhecida. O objetivo deste trabalho foi quantificar esteatose macrovesicular e microvesicular e correlacionÃ-las com dados clÃnicos e histopatolÃgicos. O estudo analisou biÃpsias hepÃticas de pacientes portadores do VHC sem tratamento prÃvio. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram avaliadas segundo os escores de METAVIR e Ishak; as classificaÃÃes de Kleiner e Brunt foram utilizadas como suporte para o diagnÃstico de esteatohepatite realizado pelo patologista. Ademais, o nÃmero de hepatÃcitos com esteatose macrovesicular e esteatose microvesicular foram quantificados a partir do nÃmero total de hepatÃcitos. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram classificadas e semi-quantificadas. Foi encontrada associaÃÃo significante da fibrose avaliada pelo sistema de Ishak entre a esteatose macrogoticular e microgoticular (p= 0,017 e p= 0,0113, respectivamente). A atividade inflamatÃria global (classificaÃÃo Metavir ) apresentou correlaÃÃo linear com a piora da fibrose (< 0,001). A fibrose avaliada pelo sistema de Metavir se correlacionou com o IMC. A presenÃa de VHC associado à esteatohepatite apresentou correlaÃÃo significante com as mÃdias das AST/ALT, e com a fibrose de Ishak e Metavir, quando comparado aos dados dos pacientes com VHC, sem esteatohepatite (p = 0,006; p = 0,012; p = 0,0098 e p = 0,014, respectivamente). Em nosso trabalho, concluÃmos que a fibrose de Ishak esteve associado a esteatose macrogoticular e microgoticular. Igualmente, se demonstrou que a presenÃa da esteatohepatite esteve fortemente associado a fibrose. / The hepatitis C virus (HCV) and steatosis are important causes of chronic hepatic disease in the world. Although common, the pathofisiology of steatosis and its role in the progression of fibrosis in patients with HCV is uncertain. Our objective was to quantify the macrovacuolar and microvesicular steatosis and to correlate them with clinical and histophatologic data. The study included needle biopsy of the liver of patients with HCV without previous treatment. The fibrosis and necroinflammatory activity of hepatic damage by HCV were evaluated by METAVIR and Ishakâs scores; Kleinerâs and Bruntâs classification were used as a support for diagnosis of the steatohepatitis by the pathologist. Furthermore, the number of hepatocytes with the macrovacuolar and microvesicular steatosis was quantified in a total number of hepatocytes. Fibrosis and necroinflammatory activity were categorized and semi quantified. A significant association of the fibrosis was found and it was evaluated by the Ishak system between the macrogoticular and the microgoticular steatosis (p=0,017 e p= 0,0113, respectively). The global inflammatory activity (Metavir classification) has presented a linear correlation with the worsening of the fibrosis (< 0,001). The fibrosis which was evaluated by the Metavir system has been correlated with the BMI. The presence of HCV associated with the steatohepatitis has presented a significant correlation with the average of AST/ALT and with the Ishak and Metavir fibrosis, when compared to the data of the patients with HCV, without steatohepatitis (p= 0,006; p= 0,012; p= 0,0098 and p= 0,014, respectively) In our research we conclude that the Ishak fibrosis has been associated with the macrogoticular and microgoticular steatosis. Equally, it was demonstrated that the presence of the steatohepatitis was strongly associated to the fibrosis.
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"Avaliação de qualidade de vida em candidatos à doação de sangue, portadores do vírus da hepatite C" / Health related quality of life in candidates a blood donation, carriers of hepatitis C virusMaria Cristina Dias Teixeira 22 November 2005 (has links)
A hepatite pelo VHC é uma das mais freqüentes causas de doença hepática, sendo a prevalência mundial estimada de 1% a 5%, com aproximadamente 180 milhões de pessoas infectadas. Atualmente, é sabido que problemas emocionais e a própria avaliação da condição de saúde podem estar alterados em pacientes com hepatite pelo VHC assim como ocorre em outras doenças. Objetivos: Este estudo tem como objetivo principal a avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) numa população de candidatos a doadores de sangue, portadores do VHC. Métodos: Foram estudados 120 pacientes, recém- diagnosticados quanto a sua condição de portador do VHC, 63% homens, idade média de 38,6 (11,0). Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a gravidade da doença: Grupo A, n = 37. Pacientes sem indicação de biópsia hepática, Grupo B, n = 83. Pacientes com indicação de biópsia hepática. B.1 sem indicação de tratamento antiviral, ou seja, alteração arquitetural do fígado < 2 e/ou atividade periportal ≤ 2 n = 40. B.2 com indicação de tratamento antiviral, alteração arquitetural do fígado ≥ 2 e/ou atividade periportal > 2 n = 43. O grupo controle foi constituído por 120 doadores de sangue, negativos para o antiVHC, pareados por sexo e idade. As seguintes comparações foram realizadas: a) comparação entre os pacientes portadores de VHC e o grupo controle b) comparação entre os três grupos de pacientes com os diferentes estadiamentos da doença c) avaliação de alterações ao longo do tempo e em função do tratamento d) comparações entre gêneros e) estudo das co-morbidades, álcool e drogas. No grupo B.2, no sexto mês de tratamento, foram comparados os pacientes que permaneceram com RNA-VHC positivo versus os com negativação do RNA-VHC. Para avaliação de qualidade de vida utilizamos dois questionários, o SF 36, instrumento genérico, e o LDQOL questionário híbrido, genérico e específico, sendo as questões genéricas compostas pelo SF 36 e mais 75 questões específicas para doenças hepáticas. O SF 36 foi utilizado na comparação dos pacientes com VHC e o grupo controle e o LDQOL em todos os pacientes. Resultados: Nas comparações entre os pacientes com VHC e os controles pareados, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, onde, os pacientes apresentaram pontuações menores que as do grupo controle. Houve aumento do número de domínios alterados com a progressão da doença: cinco, sete e oito domínios, respectivamente, para os grupos A, B.1 e B.2. Na comparação dos pacientes em relação à gravidade da doença, não foi encontrada diferença estatisticamente significante nas questões genéricas. No entanto, em relação às questões específicas, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas dimensões, Sintomas da Doença Hepática (p = 0,041), Concentração (p = 0,035) e Estigma da Doença Hepática (p = 0,024). Nas comparações longitudinais, os pacientes sem indicação de biópsia e os biopsiados sem indicação de tratamento antiviral apresentaram alterações em relação ao domínio específico do LDQOL, Estigma da Doença Hepática, onde, no sexto mês de acompanhamento, houve diminuição da qualidade de vida nesse aspecto. Em relação ao domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, o grupo biopsiado sem indicação de tratamento antiviral mostrou melhora no sexto mês de acompanhamento. O grupo em tratamento antiviral apresentou alterações durante o tratamento, com diminuição da qualidade de vida em relação às questões genéricas e específicas do LDQOL. Nesse mesmo grupo, ao final do sexto mês, os pacientes em tratamento com negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida quando comparados aos que permaneceram com o RNA-VHC positivo, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas.Em relação à história de uso de drogas, não foi encontrada diferença estatisticamente significante, entre usuários e não usuários de drogas, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas. No consumo alcoólico, apenas uma questão do domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, mostrou significância estatística, p = 0.024, onde, os pacientes com alcoolismo crônico apresentaram menor qualidade de vida. Em relação ao gênero, houve diferença estatisticamente significante nas questões genéricas e específicas. As mulheres apresentaram pior qualidade de vida quando comparadas aos homens. Conclusões: Há diminuição da qualidade de vida em pacientes portadores de hepatopatia pelo VHC mesmo nos estágios iniciais da doença hepática. A aplicação do LDQOL permitiu avaliação mais ampla do assunto em questão.As mulheres apresentam pior qualidade de vida. Os pacientes em tratamento antiviral com a negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida, sugerindo a existência de um fator biológico responsável por essas alterações. / HCV hepatitis is one of the most common causes of liver disease. Worldwide prevalence is estimated to be between 1% and 5%, with approximately 180 million infected people. It is now known that, as happens with other diseases, both emotional problems and the actual assessment of the patients state of health may be affected in patients with HCV hepatitis. Objectives: The main objective of this study was to assess the Health Related Quality of Life (HRQOL) in candidates a blood donation who are HCV carriers. Methods: We studied 120 patients who were recently aware of their serostatus. Of these patients, 63% were men and the average age was 38.6(11.0). The patients were divided into three groups according to the severity of the disease: Group A (n = 37) - patients without an indication for liver biopsy; Group B (n = 83) patients with an indication for liver biopsy; B.1 without an indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver < 2 and/or periportal activity ≤ 2 n=40; B.2 with indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver ≥ 2 and/or periportal activity >2 n=43. The control group was made up of 120 blood donors matched by gender and age that were anti-HCV negative. The following comparisons were done: a) between the HCV patients and control group b) among the three groups of patients with different staging of the disease c) evaluation of changes over time and by treatment d) between genders e) study of comorbidity, alcohol and drugs. In group B.2, the patients who were still HCV-RNA-positive and those who had become HCV-RNA-negative were compared in the sixth month of treatment. We used two questionnaires to evaluate the quality of life: the generic SF 36 and the LDQOL, constituted by the SF 36 plus 75 specific questions for liver diseases. The SF 36 was used to compare the HCV patients with the controls, and the LDQOL to evaluate all patients. Results: Differences were found in comparisons between patients with HCV and the paired controls, with patients having lower scores than the control group. There was an increase in the number of changed domains according to the stage of the disease. For groups A, B.1 and B.2 these increases were five, seven and eight respectively. When the patients were compared in terms of the severity of the disease, no statistically significant difference was found in the SF 36 domains. Statistically significant differences were found, however, in specific questions Symptoms of the Liver Disease (p = 0.041), Concentration (p=0.035), and Stigma of the Liver Disease (p=0.024). In longitudinal comparisons, patients without an indication for liver biopsy and the group which was biopsied without an indication for antiviral treatment showed changes in the LDQOL specific domain Stigma of the Liver Disease, where there was a reduction in quality of life in the sixth month of follow up. However, the last group had an improvement in the specific domain Health distress in the sixth month of follow up. The group undergoing treatment showed changes over time, with a reduction in quality of life in generic and specific LDQOL questions. In this group, the patients receiving treatment who had become HCV-RNA-negative showed better quality of life at the end of the sixth month both for generic and specific questions compared with those who remained HCV-RNA-positive. No statistically significant difference was found in relation to history of drug use either in generic or specific questions. With regard to alcohol consumption, only one question in the specific domain of the LDQOL showed a statistically significant difference, namely Health distress (p=0.024). Patients with chronic alcoholism had a lower quality of life in this domain. There was a statistically significant difference in the generic and the specific questions in relation to gender. Women had a poorer quality of life compared with men. Conclusions: There is a reduction in the quality of life of HCV patients even in the initial stages of liver disease. Women have a poorer quality of life. Patients receiving antiviral treatment who became HCV-RNA-negative showed a better quality of life, suggesting a biological factor may be responsible for these changes. Use of the LDQOL allowed a more comprehensive evaluation of the matter in question.
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Estudo epidemiológico na população residente na Baixada Santista - Estuário de Santos: avaliação de indicadores de efeito e de exposição à contaminantes ambientais com enfoque em doenças hepáticas / Epidemiological study in Baixada Santista resident population Santos Estuary: evaluating indicators of effects and exposure to environmental contaminants with a focus on liver diseasesDaniele Fernandes Pena Carvalho 30 March 2011 (has links)
A região do Estuário de Santos e São Vicente é alvo da ocupação desordenada e degradação ambiental em decorrência do despejo de toneladas de resíduos tóxicos produzidos por empresas do pólo industrial de Cubatão que contaminam rios, solo, fauna e a população estabelecida próxima a estes depósitos industriais irregulares. O fígado é um dos órgãos que podem ser afetados por estes contaminantes, pois é o local de neutralização de substâncias tóxicas. Este estudo tem como objetivo avaliar prevalência de doenças do fígado e alterações nas enzimas hepáticas bem como indicadores de exposição a poluentes químicos em áreas contaminadas do Estuário de Santos e São Vicente e é parte de um projeto financiado pelo CNPq. Foi adotado o desenho transversal e foram selecionados 820 domicílios em cada uma das quatro áreas do Estuário (Pilões e Água-Fria, Cubatão Centro, São Vicente Continental e Guarujá) e em uma área localizada fora do Estuário (Bertioga). Na primeira fase foi realizado um inquérito de morbidade referida nas áreas selecionadas. O instrumento de coleta de informações foi um questionário estruturado e prétestado. Foram estimadas as proporções das doenças do fígado, hepatite, cirrose e câncer de fígado e vias biliares por área, a associação entre desfechos e áreas e diferenças entre proporções. Foram realizados modelos de regressão logística para investigação de possíveis fatores de risco para as doenças hepáticas. Na segunda fase, em uma amostra dos participantes da primeira fase, foram feitas sorologias para hepatites B e C e dosados os níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT ou TGP), mercúrio e chumbo. Modelos de regressão logística foram usados para estimar fatores de risco para alterações enzimáticas. Foi avaliada a associação entre alterações nos níveis da enzima hepática e os níveis de chumbo e mercúrio no sangue. A prevalência de doenças do fígado entre todos os entrevistados foi de 1.5% e de 1.4% entre os sem exposição a produtos químicos e álcool. Entre os que mencionaram presença de doença do fígado, 1/3 dos que relataram ter hepatite e metade dos que relataram ter outras doenças do fígado, não apresentaram as duas exposições. Nesta mesma amostra, hepatite foi a doença mais relatada e houve associação estatística entre residir em Pilões e Água-Fria e ter hepatite (p = 0,001). O consumo de produtos alimentícios produzidos localmente (frutas) (RC = 3,91; IC95%: 1,70 8,99) e de água de fontes locais (RC = 4,44; IC95%: 1,73 11,40) mostraram-se fatores de risco para doenças hepáticas. A proporção de alterações nos níveis de alanina aminotransferase (ALT ou TGP) foi de aproximadamente 11%. O IMC elevado apresentou-se como fator de risco para a presença de alteração na enzima hepática (RC = 2,8; IC95%: 1,25 6,27). Entretanto, 20% dos indivíduos com ALT elevada apresentavam IMC normal e sorologia para hepatites B e C negativas. Nesta mesma amostra não houve associação entre concentrações de metais no sangue e níveis séricos de ALT. Estes resultados indicam que a exposição ambiental através de rotas de contaminação atuais ainda é um claro problema de saúde pública na região estuarina de Santos e São Vicente. / The Santos and Sao Vicente estuary region is the scene of unplanned occupation and environmental degradation due to the dumping of toxic waste tons produced by companies in the industrial hub of Cubatão that contaminate rivers, soil, fauna and people close to these irregular industrial deposits. The liver is an organ that may be affected by these contaminants once it is the local for neutralization of toxic substances. This study aims to evaluate the prevalence of liver disease and abnormal liver enzymes as well as indicators of exposure to chemical pollutants in contaminated areas of the estuary of Santos and São Vicente and is part of a project financed by CNPq. It was adopted a cross sectional design and were selected 820 households in each of the four areas of the estuary (Pilões Água Fria, Cubatão Center, Continental São Vicente and Guarujá) and 820 households in an area outside the estuary (Bertioga). In the first phase a survey of referred morbidity was carried out in the selected areas. The information collection instrument was a structured and pre-tested questionnaire. We estimated the proportions of liver disease, hepatitis, cirrhosis and cancer of both liver and biliary tract by area, the association between outcomes and areas and differences between proportions. We performed logistic regression models to investigate possible risk factors for liver disease. In the second phase, in a sample of participants from the first phase, we carried out hepatitis serology (B and C) and measured serum levels of alanine aminotransferase (ALT or SGPT), mercury, and lead. Logistic regression models were used to estimate risk factors for enzyme abnormal levels. We evaluated the association between changes in liver enzyme levels and blood lead and mercury levels. The prevalence of liver disease among all respondents was 1.5% and 1.4% among those without exposure to chemicals and alcohol. Among those who mentioned the presence of liver disease, 1/3 of those who reported having hepatitis and half of those who reported having other diseases of the liver did not present the two exposures. In the same sample, hepatitis was the most prevalent disease and it was observed statistical association between living in Pilões Água Fria and having hepatitis (p = 0.001). The consumption of locally produced food products (fruits) (OR = 3.91, 95% CI 1.70 to 8.99) and water from local sources (OR = 4.44, 95% CI: 1.73 - 11 40) were risk factors for liver diseases. The proportion of participants with high levels of alanine aminotransferase (ALT or SGPT) was approximately 11%. Increased BMI was presented as a risk factor for the alterations in liver enzyme (OR = 2.8, 95% CI: 1.25 - 6.27). However, 20% of individuals with elevated ALT had a normal BMI and negative serum tests for hepatitis B and C. In the same sample there was no association between ALT serum concentrations and blood metals levels. These results indicate that exposure through environmental contamination routes is still present and it is a clear public health problem in the estuary of Santos and São Vicente.
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Detecção e quantificação do vírus da hepatite E (HEV) por RT-PCR em tempo real e estudo experimental em primatas neotropicais (Aotus azarai infulatus) infectados pelo genótipo 3 do HEV / Detection and quantification of hepatitis E virus (HEV) by real time RT-PCR and experimental study in neotropical monkeys (Aotus azarai infulatus) infected by HEV genotype 3Alex Junior Souza de Souza 15 March 2017 (has links)
O vírus da hepatite E (HEV) é um patógeno emergente de distribuição global, causador de hepatite aguda e crônica em humanos e infecções assintomáticas em animais. No Brasil a prevalência de infecção por HEV em humanos e animais ainda é pouco compreendida, assim como as características de virulência, patogenicidade e de infecção inter-espécies de isolados do genótipo 3, zoonótico, circulantes no país também são desconhecidas. O estudo foi dividido em duas etapas, com os objetivos de 1) contribuir no diagnóstico laboratorial molecular do HEV a partir do desenvolvimento de um protocolo de RT-PCR em tempo real (RT-qPCR) para pesquisa do HEV em amostras biológicas, e 2) contribuir com a compreensão das características moleculares, sorológicas, clínico-laboratoriais, ultrassonográficas e histopatológicas associadas à infecção experimental em macacos-da-noite (Aotus azarai infulatus) por um isolado do genótipo 3 suíno do HEV previamente detectado na Amazônia oriental brasileira. O protocolo de RT-qPCR foi desenvolvido com a caracterização da curva de detecção e aplicado em concomitância com testes sorológicos para avaliação diagnóstica restrospectiva de 318 (n = 318) amostras de soros humanos suspeitos de hepatite E. O HEV-RNA não foi detectado em nenhuma das amostras humanas testadas, mas foi determinada soroprevalência de 3,4% e 5,9% de anti-HEV IgM e IgG, respectivamente, o que indicou baixa prevalência de infecção por HEV, mesmo entre pacientes com suspeita clínica e/ou laboratorial de hepatite E na Amazônia brasileira. O estudo experimental em macacos-da-noite foi desenvolvido durante 12 semanas e os animais infectados, por via intravenosa (n=3) e oral (n=3) (e dois controles), foram avaliados semanalmente para determinação dos parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos, sorológicos (pesquisa de anti-HEV IgM e IgG por enzimaimunoensaio) e moleculares (HEV-RNA soro e fezes por RT-qPCR). Adicionalmente, os animais também foram submetidos a avaliação hepática mensal por ultrassonografia, histopatologia e pesquisa hepática de antígenos do HEV por imunohistoquímica. Os seis macacos-da-noite infectados apresentaram o HEV-RNA em amostras de soro e/ou fezes, e alguns apresentaram evidências de soroconversão, detecção hepática do antígeno viral por imunohistoquímica associada a alterações clínicas e laboratoriais de hepatite aguda oligossintomática. Assim, o protocolo RT-qPCR demonstrou ser aplicável na pesquisa molecular do HEV em amostras de humanos e animais, representando uma importante ferramenta de diagnóstico laboratorial. O estudo experimental permitiu a primeira validação de um primata neotropical como modelo experimental para estudos de infecção com o genótipo 3 do HEV. / Hepatitis E virus (HEV) is an emerging pathogen with global distribution that causes acute and chronic hepatitis in humans and asymptomatic infections in animals. In Brazil, the prevalence of HEV infection in humans and animals is still poorly understood, and the characteristics of virulence, pathogenicity and inter-species infection of the genotype 3 isolates circulating in the country are unknown. The study was divided in two stages that aimed to 1) contribute to the molecular diagnosis of HEV infection by the development of a real-time RT-PCR protocol (RT-qPCR) for HEV-RNA research in biological samples, and 2) to contribute to understanding of molecular, serological, clinical-laboratory, ultrasonographic and histopathological features of HEV genotype 3 in owl monkeys (Aotus azari infulatus) experimental infected with isolate of swine HEV genotype 3 previously detected in the Eastern Brazilian Amazon. The RT-qPCR protocol was developed with characterization of a quantification standard curve and later applied concurrently with serological tests in the retrospective evaluation of 318 (n = 318) human serum samples of hepatitis E suspected cases. HEV-RNA was not detected in any of human tested samples, but seroprevalence of 3.4% and 5.9% was determined for anti-HEV IgM and IgG, respectively, that indicated a low prevalence of HEV infection, even among patients with clinical and/or laboratory suspicion of hepatitis E in the Brazilian Amazon. The experimental study in owl monkeys was developed during12 weeks and the animals were infected by intravenous (n = 3) and oral (n = 3) routes (and two negative controls) were evaluated for determination of clinical, biochemical, hematological, serological (anti-HEV IgM and IgG by enzyme immunoassay) and molecular (HEV-RNA serum and stool by RT-qPCR) parameters weekly. Additionally, the animals were also evaluated by hepatic ultrasonography, histopathology and immunohistochemistry research of HEV antigens in liver monthly. The six infected owl monkeys presentend HEV-RNA in serum and/or stool, and some monkeys presented with evidence of seroconversion, liver detection of HEV antigens by immunohistochemistry associated with clinical and/or laboratory findings of oligosymptomatic acute hepatitis. Thus, the RT-qPCR protocol demonstrated to be applicable in the molecular investigation of HEV infection in human and animal samples, and it also represented an important laboratory diagnostic tool. The experimental study allowed the validation of the first neotropical primate model for HEV genotype 3 infection studies.
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Hepatite autoimune tipo 1 em crianças: fatores laboratoriais associados com a resposta histológica e evolução da doença / Autoimmune hepatitis type 1 in children : laboratorial features associated with histology and outcomeDaniela Donha Ouno 27 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A pesquisa de fatores que possam reconhecer precocemente quais serão os pacientes portadores de HAI com boa evolução ou aqueles que serão resistentes ao tratamento, levaria a um melhor planejamento da terapia. OBJETIVOS: Determinar se fatores laboratoriais pré-tratamento, e o tempo necessário para atingir remissão clínico-laboratorial são preditivos de remissão histológica ou melhora do grau arquitetural na HAI tipo1 em crianças. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 50 crianças portadoras de hepatite autoimune tipo 1 acompanhadas na Unidade de Hepatologia Pediátrica do Instituto da Crianças HC- FMUSP, no período de 1992 a 2012. Realizado revisão de 93 biópsias hepáticas às cegas por um único patologista. RESULTADOS: Foram selecionadas 40 crianças segundo critérios de inclusão. Na biópsia inicial a atividade inflamatória grau 4 e cirrose eram predominantes (31 pacientes-77,5%), sendo que na biópsia de controle, 17 crianças atingiram remissão histológica e 11 melhora do grau arquitetural. Não encontramos valores estatísticos dos fatores laboratoriais ao diagnóstico em relação à remissão histológica. Já em relação à arquitetura, os exames bilirrubina total (p=0,02) e direta (p=0,04) e o tempo de Protrombina (p=0,07) foram relacionados à melhora do grau arquitetural quando apresentavam valores com menor alteração. O tempo necessário para atingir remissão clínico-laboratorial não apresentou correlação com a melhora do padrão inflamatório ou arquitetural. O tratamento foi suspenso em 14 crianças, com taxa de recaída de 50%, em que a maioria ainda apresentava atividade inflamatória na histologia. O tempo de tratamento foi maior nas crianças que evoluíram com remissão sustentada depois de retirada da medicação. CONCLUSÕES: Observou-se em nosso estudo que os fatores laboratoriais ao diagnóstico, independente de seu grau de alteração, não podem predizer quais as crianças que evoluirão para remissão histológica. As crianças com menor grau de alteração de bilirrubina total e direta e tempo de Protrombina, são as que evoluíram com reversão da fibrose hepática. O tempo necessário para atingir a remissão clínico-laboratorial não foi fator preditivo de melhora histológica. Recaída depois da suspensão do tratamento foi associada a presença de atividade inflamatória, e os pacientes em remissão sustentada são os com maior tempo de tratamento / INTRODUCTION: The study of factors that can recognize, earlier, which patients will be carrying autoimmune hepatitis presenting good outcome or those who will be resistant to treatment, would lead to a much better therapy planning. This study aims to: determine whether pretreatment laboratory factors and the time required for achieving clinical and laboratory remission are predictors of histological remission or improvement of the architectural degree in AIH type 1 in children. METHODS: A retrospective study of 50 children with autoimmune hepatitis type 1 accompanied by the Pediatric Hepatology Unit of the Institute of Children HC- FMUSP between 1992 and 2012. A review of 93 liver biopsies was randomly conducted by a single pathologist. RESULTS: Forty children were selected according to criteria of inclusion. In the initial biopsy the inflammatory activity level 4 and cirrhosis were predominant (31 patients-77, 5%), in the control biopsy 17 patients achieved histological remission and 11 presented improvement in the architectural degree. We found no statistical values of the diagnostic laboratory factors in relation to histological remission. Regarding the architecture, the exams total bilirubin (p = 0.02) and direct bilirubin (p = 0.04) and prothrombin time (p = 0.07) were related with the improvement of the architectural level when presented the values with lower changes. The time required for achieving clinical and laboratory remission presented no correlation with the improvement of the inflammatory or architectural pattern. The treatment was suspended in 14 children with relapse rate of 50%, in most of them the inflammatory activity still present on histology. The length of treatment was longer in children who developed sustained remission after the withdrawal of medication. CONCLUSIONS: We observed in our study that the laboratory factors for the diagnosis, regardless their degree of alteration, can not predict which children will progress to histological remission. The children who presented lower degrees of change in total and direct bilirubin and prothrombin time are those who have progressed to reversal of liver fibrosis. The time required for achieving clinical and laboratory remission was not a predictive factor for histological improvement. Relapse after discontinuation of treatment was associated to the presence of inflammatory activity, and patients with sustained remission are the ones who had longer period of treatment
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Qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes portadores de hepatite autoimune / Health-related quality of life in children and adolescents with autoimmune hepatitisAna Beatriz Rabelo Bozzini 24 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com hepatite autoimune (HAI). Métodos: Estudo transversal avaliou 80 pacientes com HAI e 45 controles saudáveis utilizando o instrumento Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0). Os dados demográficos, a presença de comorbidade autoimune, dose de corticóide, remissão e gravidade da doença e dor abdominal também foram avaliados. Resultados: A idade atual média foi similar em pacientes HAI e controles saudáveis [13 (5-18) vs. 14 (3-18) anos, p = 0,804]. De acordo com os relatos das crianças, os escores físico, emocional e escolar foram significativamente menores nos pacientes com HAI comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os escores físico e total foram significantemente menores de acordo com relato dos pais de pacientes com HAI comparado aos controles (p < 0,05). Uma análise mais aprofundada em pacientes com HAI e presença de dor abdominal no último mês, revelou significativo prejuízo dos domínios físico, social e total (p < 0,05). Não foram observadas diferenças quanto à presença de comorbidade autoimune, remissão da doença e gravidade da doença (p > 0,05). Pacientes em uso de doses < 0,16 mg / kg / dia de prednisona quando comparados aos em uso de dose >= 0.16 mg / kg / dia no momento da entrevista, mostraram prejuízo significante no domínio físico [87,5 (50-100) vs. 75 (15,63-100) vs. 87 (50-100), p = 0,006]. Conclusões: Observouse redução de capacidades física, emocional e escolar em pacientes pediátricos com hepatite autoimune. Dor abdominal e dose de prednisona em uso influenciaram negativamente na QVRS de crianças e adolescentes com HAI / Objective: To evaluate health related quality of life (HRQL) in children and adolescents with autoimmune hepatitis (AIH). Methods: A cross-sectional study assessed 80 patients with AIH and 45 healthy controls using Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0) instrument. Demographic data, presence of autoimmune comorbidity, prednisone dose, disease remission, disease severity and abdominal pain were also evaluated. Results: According to the child-self report, physical, emotional, school and total scores were significantly lower in AIH patients compared to controls (p < 0.05). Only the physical and total scores were significantly lower in parent\'s report in AIH patients versus controls (p < 0.05). Further analysis in AIH patients with abdominal pain in the last month revealed significant decreased medians of physical, social and total scores (p < 0.05). No differences were observed regarding the presence of concomitant other autoimmune disease, disease remission and disease severity (p > 0.05). AIH patients using prednisone dose below the median ( < 0.16 mg/kg/day) had significantly reduced physical score [87.5(50-100) vs. 75(15.63-100) vs. 87 (50- 100), p=0.006]. Conclusions: Reduced scores in physical capacity, emotional and school domains were observed in pediatric AIH patients. Abdominal pain and corticosteroid dose influenced negatively the HRQL in children and adolescents with AIH
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Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patientsAna Luisa Garcia Calich 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
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