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Estudo do gene LHX4 em pacientes com hipopituitarismo associado a neuro-hipófise ectópica / Molecular analysis of the LHX4 gene in hypopituitary patients with ectopic posterior pituitary lobe

Maria Edna de Melo 12 December 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: O hipopituitarismo está associado, em cerca de 40% dos casos, à ectopia da neuro-hipófise observada em imagem por ressonância magnética (RM). Nestes pacientes a visualização da haste ocorre predominantemente nos que têm deficiência isolada de GH (DIGH), enquanto a não visualização da mesma está mais associada à deficiência hipofisária múltipla (DHM). A etiologia deste quadro, no entanto, permanece indeterminada na maioria dos pacientes. A elevada freqüência de parto pélvico e de complicações neonatais sugere uma causa traumática, enquanto que relatos de casos familiares, associação com outras patologias do SNC e descrição de mutações nos genes HESX1, LHX4 e SOX3 apontam para uma causa genética. O LHX4 é um fator de transcrição envolvido na embriogênese hipofisária fundamental para a formação da bolsa de Rathke definitiva. O LHX4 está localizado no cromossomo 1q 25, possui 6 éxons e estende-se por mais de 45 kb de DNA genômico. A única mutação publicada neste gene em humanos é a IVS4-1G>C, associada a um fenótipo caracterizado por baixa estatura, deficiências de GH, TSH e ACTH, neuro-hipófise ectópica e malformação Arnold-Chiari tipo I. O objetivo do estudo é analisar as regiões exônicas e éxon-íntron do LHX4 e caracterizar o perfil hormonal, correlacionando com os achados de RM, em 63 pacientes com hipopituitarismo associado a neurohipófise ectópica. MÉTODOS: Os pacientes foram submetidos à avaliação hormonal e por imagem através de ressonância magnética. A análise molecular incluiu amplificação do gene por PCR, seqüenciamento automático e uso de enzima de restrição. RESULTADOS: A visualização da haste ocorreu em 21 pacientes; destes, 10 (48%) apresentaram DIGH. A não visualização da haste foi mais associada a DHM, o que ocorreu em 40 (95%) dos 42 pacientes. Não encontramos diferença significativa quando comparamos pacientes com haste visualizada e não visualizada quanto à freqüência de partos vaginais em apresentação pélvica, à freqüência de malformações do SNC e à posição precisa da neuro-hipófise ectópica. Identificamos 6 variações alélicas no gene LHX4 em nossos pacientes: GGT>GGC, no códon 21; GAC>GAT, no códon 128; AAC>AAT, no códon 150; AGC>AGT, no códon 230; GGA>GGT, no códon 283 e AAT>AGT no códon 329 (N329S), esta já descrita como polimorfismo no GenBank. Nenhuma das outras variações determina troca de aminoácidos, altera o sítio de \"splice\" ou se correlaciona com um padrão de deficiência hormonal característico. As variações alélicas nos códons 21, 128 e 150 foram caracterizadas como polimorfismos. Não foi possível estabelecer uma relação entre as variações alélicas e o fenótipo dos pacientes. CONCLUSÃO: Mutações no LHX4 são causas raras de hipopituitarismo / INTRODUCTION: Ectopic posterior pituitary lobe (EPL) is observed using magnetic resonance imaging (MRI) scans in about 40% of patients with hypopituitarism. In these patients, the pituitary stalk is visualized mainly in patients with isolated GH deficiency (IGHD), whilst it is not visualized predominantly in patients with combined pituitary hormone deficiency (CPHD). Nevertheless, the etiology of EPL remains undetermined in most of the patients. A traumatic etiology is proposed for this figure, which presents a high frequency of breech delivery and perinatal damages. On the other hand, a genetic cause is suggested by associations to other CNS abnormalities and reports of gene mutations in HESX1, LHX4 and SOX3, as well as familial cases. LHX4 is a transcription factor implicated in pituitary embryogenesis which is essential to definitive Rathke\'s pouch development. It is located in chromosome 1q25, has 6 exons and is stretched out for more than 45 kb of genomic DNA. The only documented human mutation in this gene, IVS4-1G>C, is associated to a phenotype characterized by short stature, GH, TSH and ACTH deficiencies, EPL and Arnold-Chiari type I malformation. The aim of this study is to analyze exonic and exon-intron regions of LHX4 gene and characterize the hormonal deficiency profiles, establishing relationships to MRI findings in 63 patients with hypopituitarism associated to EPL. METHODS: All patients were submitted to hormonal evaluation and MRI scans. The molecular analysis included amplification of the gene using PCR, direct automatic sequencer and digestion with restriction enzymes. RESULTS: The pituitary stalk was visualized in 21 patients; of these, 10 (48%) exhibited IGHD. The stalk was not visualized in 42 patients, most of them with CPHD (95%). We did not find a statistical difference, when patients with and without visualized pituitary stalk were compared, regarding breech deliveries, CNS malformations and exact position of EPL. We identified 6 allelic variations in LHX4 gene: GGT>GGC in codon 21, GAC>GAT in codon 128, AAC>AAT in codon 150, AGC>AGT in codon 230, GGA>GGT in codon 283 and AAT>AGT in codon 329 (N329S), this already related as a polymorphism in GenBank. None of the former variations determine amino acid changes, nor splicing site changes, not even are related to a typical profile of hormonal deficiency. The allelic variations in codons 21, 128 and 150 were described as polymorphisms. It was not possible to establish a relationship between the allelic variations and the phenotype. CONCLUSION: LHX4 gene mutations are rare causes of hypopituitarism
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Análise do gene KISS1 nos distúrbios puberais humanos / KISS1 gene analysis in patients with central pubertal disorders

Letícia Ferreira Gontijo Silveira 05 March 2009 (has links)
A kisspeptina, codificada pelo gene KISS1, é um neuropeptídeo crucial na regulação do início da puberdade. A kisspeptina estimula a secreção hipotalâmica do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) após se ligar ao seu receptor GPR54. Mutações inativadoras do GPR54 são atualmente consideradas como uma causa rara de hipogonadismo hipogonadotrófico isolado (HHI) normósmico. Recentemente, uma mutação ativadora no receptor GPR54 foi implicada na patogênese da puberdade precoce dependente de gonadotrofinas (PPDG). Com base nesses achados, levantamos a hipótese de que alterações no gene KISS1 poderiam contribuir para a patogênese de distúrbios puberais centrais. O objetivo do presente estudo foi investigar a presença de variantes no gene KISS1 em pacientes com PPDG e HHI. Sessenta e sete crianças brasileiras com PPDG (63 meninas e 4 meninos) e 61 pacientes com HHI (40 homens e 21 mulheres) foram selecionados, incluindo casos esporádicos e familiares em ambos os grupos. A população controle consistiu de 200 indivíduos com história de desenvolvimento puberal normal. A região promotora e os 3 exons do gene KISS1 foram amplificados e submetidos a sequenciamento automático. Duas novas variantes no gene KISS1, p.P74S e p.H90D, foram identificadas em duas crianças não relacionadas, portadoras de PPDG idiopática. Ambas as variantes estão localizadas na região amino-terminal da kisspeptina-54 e estavam ausentes em 400 alelos controles. A variante p.P74S foi identificada em heterozigose em um menino que desenvolveu puberdade com um ano de idade. Sua mãe e avó materna, que apresentavam história de desenvolvimento puberal normal, eram portadoras da mesma variante em heterozigose, sugerindo penetrância incompleta e/ou herança sexo-dependente. A variante p.H90D foi identificada em homozigose em uma menina com PPDG, que desenvolveu puberdade aos seis anos de idade. Sua mãe, com história de menarca aos dez anos de idade, era portadora da mesma variante em heterozigose. Células transfectadas estavelmente com GPR54 foram estimuladas com concentrações crescentes de kisspeptina-54 (kp-54) humana selvagem ou contendo as mutações (kp-54 H90D e kp-54 P74S) e o acúmulo de fosfato de inositol (IP) foi medido. Nos estudos in vitro, a kp-54 P74S apresentou uma capacidade de ativação do receptor GPR54 semelhante à kp-54 selvagem. A kp-54 p.H90D mostrou uma ativação da sinalização do receptor significativamente mais potente que a kp-54 selvagem, sugerindo que essa é uma mutação ativadora. No grupo de HHI, uma nova variante (c.588-589insT) foi identificada em heterozigose na região 3 não traduzida do gene KISS1 em um paciente do sexo masculino. O papel dessa variante no fenótipo de HHI permanece indeterminado. Em conclusão, duas mutações no gene KiSS1 foram descritas pela primeira vez em associação com PPDG. / Kisspeptin, encoded by the KISS1 gene, is an important regulator of puberty onset. After binding to its receptor GPR54, kisspeptin stimulates gonadotropin-releasing hormone secretion by the hypothalamic neurons. Inactivating GPR54 mutations are a rare cause of normosmic isolated hypogonadotropic hypogonadism (IHH). Recently, a unique GPR54 activating mutation was implicated in the pathogenesis of gonadotropin dependent precocious puberty (GDPP). Based on these observations, we hypothesized that mutations in the KISS1 gene might be associated with central pubertal disorders. The aim of this study was to investigate KISS1 mutations in idiopathic GDPP and normosmic IHH. Sixty-seven Brazilian children (63 girls and 4 boys) with idiopathic GDPP and 61 patients with normosmic IHH (40 men and 21 women) were selected. Familial and sporadic cases were included in both groups. The control population consisted of 200 individuals who had normal timing of puberty. The promoter region and the 3 exons of the KISS1 gene were amplified and automatically sequenced. Two novel KISS1 missense mutations, p.P74S and p.H90D, were identified in two unrelated children with idiopathic GDPP. Both mutations were absent in 400 control alleles and are located in the amino-terminal region of kisspeptin-54. The p.P74S mutation was identified in the heterozygous state in a boy who developed puberty at 1 yr of age. His mother and maternal grandmother, who had normal pubertal development, were also heterozygous for the p.P74S mutation, suggesting incomplete penetrance and/or sex-dependent inheritance. The p.H90D mutation was identified in the homozygous state in a girl with GDPP, who developed puberty at 6 yr of age. Her mother, who had menarche at 10 yr of age, carried the p.H90D mutation in the heterozygous state. CHO cells stably transfected with GPR54 were stimulated with different concentrations of synthetic human wild type or mutant kisspeptin-54 (KP54) and inositol phosphate (IP) accumulation was measured. In vitro studies revealed that the capacity of the p.P74S mutant KP54 to stimulate IP production was similar to the wild type. The p.H90D kisspeptin-54 showed a significantly more potent activation of GPR54 signaling in comparison to the wild type in vitro, suggesting a gain-of-function mutation. In the IHH group, a heterozygous variant in the 3 UTR of the KISS1 gene (c.588-589insT) was identified. The role of this variant in the IHH phenotype remains to be determined. In conclusion, two KiSS1 mutations were described for the first time in association with GDPP.
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A associação entre níveis de BDNF e de estrogênio em mulheres com transtorno bipolar

Sulzbach, Miréia Fortes Vianna January 2011 (has links)
Contexto: As oscilações hormonais ao longo da vida estão associadas às variações de humor em mulheres normais. O estrógeno (E) parece estar associado aos níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em voluntárias saudáveis. No entanto, essa associação não foi investigada em pacientes com transtorno bipolar (TB). Sabe-se que os episódios de humor do TB estão associados a alterações dos níveis de BDNF; entretanto, não está claro o papel dos hormônios femininos. Objetivo: investigar a existência de uma possível associação entre os níveis de BDNF e os níveis de hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal em mulheres com TB, incluindo pacientes durante o período reprodutivo e também na pós-menopausa. Métodos: Mulheres eutímicas (HAM-D e YMRS com escores menores que 8) com transtorno bipolar I(TB I), II (TB II) ou transtorno bipolar sem outra especificação (TB SOE) foram incluídas. As pacientes em idade reprodutiva tinham ciclos menstruais regulares (CMR) e não faziam uso de nenhum tipo de contracepção hormonal (CH); e as na pós-menopausa não estavam em uso de terapia de reposição hormonal (TRH). Condições endócrinas instáveis foram consideradas um fator de exclusão. Todas as pacientes estavam em tratamento farmacológico, associado ou não a intervenções psicossociais. Amostras de sangue foram retiradas para as medidas de BDNF, estrogênio (E), progesterona (P), LH e FSH, sendo coletadas nas fases folicular (FF) e lútea (FL) do ciclo menstrual, e uma única vez nas mulheres na pós-menopausa. Os diagnósticos foram confirmados através de entrevista clínica estruturada para o DSM-IV Transtornos do Eixo I (SCID-I), administrado por investigadores treinados. Resultados: Foram avaliadas 96 pacientes com TB. Destas, 64 não preenchiam critérios de inclusão ou apresentavam fatores de exclusão. Foram estudadas 32 mulheres com idades entre 22 e 69 anos (média = 52,78 anos). Considerando toda a amostra, o BDNF apresentou uma correlação positiva com os níveis de estradiol (r = 0,36, p = 0,043). Nas pacientes em período reprodutivo, na fase lútea(FL), houve uma correlação negativa entre o BDNF e o FSH (r = 0,831, p = 0,040). Um resultado semelhante foi encontrado com os níveis de LH (r = 0,908, p= 0,012) nessa mesma fase do ciclo menstrual. Conclusão: Os resultados encontrados na amostra de mulheres com TB foram semelhantes aos descritos na literatura em indivíduos saudáveis, que também apresentam correlação entre E e BDNF (Begliuomini et al., 2007). Estes achados indicam que o estímulo estrogênico pode ser importante na manutenção de s níveis fisiológicos de BDNF. A partir desses resultados novas vias devem ser incluídas na investigação na fisiopatologia das alterações de humor relacionadas a variações hormonais, bem como ao tratamento do TB. Além disso, ressalta a importância de incluir as variações hormonais femininas na equação diagnóstica e prognóstica do TB. / Background: Background: Hormonal oscilations across lifetime have been associated with mood variations in healthy women. Oestrogen (E) seems to be associated with Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF) levels in healthy volunteers. This assictaion was not studied in women with Bipolar Disorder (BD). Mood episodes of BD are associated with reductions in BDNF levels, although the role of feminine hormones in pathophysiology of BD hás not been completely studied. Objective: To investigate the association between BDNF levels and hormones involved in hypothalamus-pituitary-gonadal axis in women with BD, comparing a group during reproductive years with a menopausal group. In addition, differences across the two phases of menstrual cycle were also evaluated in the group during reproductive years. Methods: Women euthymic (HAM-D and YMRS scoring less than 8) with bipolar I, II or bipolar disorder not otherwise specified were included. Patients of reproductive age had regular menstrual cycles (RMC) and did not use any type of hormonal contraception (CH) and postmenopausal were not using hormone replacement therapy (HRT). Endocrine instable conditions were considered an exclusion factor. All patients were on pharmacotherapy, associed or not with psychosocial interventions. Blood samples withdrawn for measures of BDNF, oestrogen (E), progesterone (P), LH and FSH levels, being collected in the follicular phase (FP) and luteal (FL) of the menstrual cycle, menopausal women were held only one blood sample. Diagnoses were assessed using structured clinical interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I), administered by certified investigators. Results: Ninety six patients with BD were evaluated, of these, 64 did not meet inclusion criteria or met exclusion factors. The sample was constituted by 32 women with BD aged 22 to 69 years (mean = 52.78 years). Considering the whole sample, the BDNF was significantly correlated with estradiol levels (r = 0.36, p = 0.043). In patients in reproductive period, in the luteal phase, there was a negative correlation with FSH (r = 0.831, p = 0.040). A similar result was found with levels o LH (r = 0.908, p = 0.012) in the same menstrual cycle phase. Conclusion: The results found in the sample of women with TB were similar to those previously reported in healthy subjects, which also show a correlation between E and BDNF (Begliuomini et al., 2007). These findings indicate that estrogenic stimulation may be important in maintaining physiological BDNF levels. From these results, new avenues should be included in research on the pathophysiology of mood swings related to hormonal changes as well as the treatment of TB. Furthermore, the importance of including female hormonal changes in the equation of TB diagnostic and.
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Perfil auditivo em indivíduos com deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) / Hearing profile in Isolated Growth Hormone Deficiency (IGHD) individuals

Barreto, Valéria Maria Prado 08 November 2013 (has links)
IGF-I, the circulating effector of growth hormone (GH) action, is essential for differentiation and survival of neurons and maturation of inner ear cells. Isolated GH deficiency (IGHD) represents an ideal model to study the impact of GH/IGF-I axis on hearing. In Itabaianinha County, Northeast Brazil, it had been described the most extend kindred with severe IGHD due to a GH-releasing hormone receptor gene homozygous mutation. (GHRHR). The aim of this transversal study was to evaluate hearing IGHD subjects. 26 IGHD dwarfs individuals (13 females) and 25 controls (15 females) matched by sex and age were studied. They were submitted to a questionnaire on hearing complaints and hearing health history and hearing tests like audiometry, logoaudiometry, acoustic immitance and stapedial reflex. To assess the outer hair cell function in the cochlea, transient evoked otoacoustic emissions (TEOAEs) were done. To assess the auditory nerve and auditory brainstem, auditory brainstem evoked responses (ABR) were obtained. Variables with normal and not normal distribution were compared in the two groups by t test and Mann-Whitney test, respectively. Misophonia and dizziness were more frequent in IGHD than controls (p=0.011). IGHD subjects presented higher thresholds in 250 Hz (p=0.005), 500 Hz (p=0.006), 3 kHz (p=0.008), 4 kHz (p=0.038), 6 kHz (p=0.008) and 8 KHz (p=0.048), and mild high-tones hearing loss (p=0.029).Stapedial reflex (p<0.001) and TEOAEs (p<0.001) were more frequent in controls. There were no statistic differences in ABRs latencies between groups. Hearing loss in IGHD occurred earlier than controls. Conclusions: subjects with untreated, congenital lifetime IGHD report more misophonia and dizziness, have predominance of mild high-tones sensorineural hearing loss, absence of stapedial reflex and of TEOAEs when compared to normal controls from the same area. Hearing loss in IGHD occurred earlier than controls. These data suggest an effect of the GH-IGF-I axis on hearing function and hearing aging. / O principal efetor circulante do hormônio do crescimento (GH), Insulin-like growth factor I (IGF-I), é essencial para a diferenciação, sobrevivência e maturação dos neurônios das células do orelha interna. A deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) representa um modelo ideal para estudar o impacto do eixo GH/IGF-I na audição. Na cidade de Itabaianinha-SE, foi descrito o maior agrupamento familiar com DIGH severa devido a uma mutação homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRHR). O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a audição em indivíduos com DIGH. 26 indivíduos com DIGH (13 mulheres) e 25 indivíduos controles (15 mulheres) pareados por sexo e idade, foram estudados. Eles foram submetidos a um questionário sobre queixas auditivas e história pregressa por entrevista e testes auditivos como audiometria tonal, logoaudiometria, imitanciometria e reflexo acústico estapediano. Para acessar a função das células ciliadas externas da cóclea, foram utilizadas as emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAEvT). O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) foi utilizado para se avaliara atividade neural desde a cóclea até o tronco encefálico.. Para comparação entre os grupos foram utilizados os testes t para variáveis de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis de distribuição não normal O valor de p<0.05 foi considerado estatisticamente significante. As queixas de misofonia e tontura foram mais frequentes no grupo DIGH (p=0.011). 24 indivíduos DIGH realizaram a audiometria tonal com limiares mais altos nas frequências 250 Hz (p=0.005), 500 Hz (p=0.006), 3 kHz(p=0.008), 4 kHz (p=0.038), 6 kHz (p=0.008) e 8 kHz (p=0.048) e a maioria apresentou perda leve em agudos (p=0.024). A presença do reflexo acústico estapediano e das emissões otoacústicas transientes foi mais frequente no grupo controle (p<0.001). Não houve diferença estatística entre os grupos para as latências do PEATE e não houve alteração da morfologia das ondas em ambos os grupos. A perda auditiva ocorreu mais precoce no grupo DIGH. Conclusões: Os indivíduos com DIGH congênita, não tratada, relatam mais misofonia e tontura, têm predominância de perda auditiva neurossensorial leve em agudos, ausência de reflexo acústico estapediano e EOAEvT quando comparados com o grupo controle da mesma área. A perda auditiva neurossensorial ocorreu em idade mais precoce no grupo DIGH do que no controle. Esses dados sugerem os efeitos do eixo GH-IGF-I na função auditiva e no envelhecimento da audição.
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Densidade mineral óssea e calcificação da aorta abdominal em idosos com deficiência do hormônio do crescimento / Bone mineral density and abdominal aorta calcification in elderly patients with growth hormone deficiency

Souza, Anita Hermínia Oliveira 14 February 2014 (has links)
The GH/IGF-I axis (growth hormone/growth factor similar to insulin 1) has essential role in regulation of bone and vascular status. The age-related decrease in GH secretion ( somatopause ) may contribute to osteoporosis and atherosclerosis, commonly observed in the elderly. Adult-onset GH deficiency (GHDA) has been reported to be associated with reduced bone mineral density (BMD), increased risk of fractures, and premature atherosclerosis. In Itabaianinha, Sergipe, northeastern Brazil, several researches are being developed on the lifetime consequences of GH deficit. Young adults individuals with isolated GHD (IGHD) due to a homozygous mutation in the c.57 +1 G> A GHRHR receptor gene have normal volumetric bone mineral density (vBMD), and do not develop premature atherosclerosis, despite adverse risk factor profile. However, the bone and vacular impact of lifetime IGHD on the aging remains unknown. A case-control study with ten elderly patients with IGHD (≥ 60 years), homozygous for the mutation c.57 +1 G> A in GHRHR, and 20 age and gender matched controls (CO). Areal BMD, vBMD, total thoracic, lumbar spine and hip were measured by dual X-ray absorptiometry (DXA). Vertebral fractures were analyzed by vertebral morphometry (Vertebral Fracture Assessement-VFA) using six points of vertebral body and classified in degrees of severity. Abdominal aorta calcification (AAC) was expressed by calcium score, indicating the cardiovascular risk factor. Areal BMD was lower in IGHD (p<0.0001) but vBMD was similar in both groups (p=0.350). Fractured individuals percentual was similar, but the mean number of fractures per individual was lower in IGHD than CO (p=0.018). Calcium score was similar in both groups (p=0.373). A positive correlation was found between calcium score and number of fractures (r=-0.421, p=0.021). Untreated lifetime IGHD has no deleterious effect on BMD and AAC, suggering that aging of IGHD individuals looks is healthier than controls, at least in bone and vascular aspects. / O eixo do hormônio de crescimento (GH)/fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1(IGF-I) tem papel essencial na regulação do metabolismo ósseo e vascular. O decréscimo da secreção de GH relacionado com o aumento da idade ('somatopausa') pode contribuir para a osteoporose e aterosclerose, normalmente observada nos idosos. A deficiência de GH de início na idade adulta (DGHA) tem sido associada com a redução da densidade mineral óssea (DMO), com o aumento do risco de fraturas, e aterosclerose prematura. Em Itabaianinha, Sergipe, no nordeste brasileiro, inúmeras pesquisas estão sendo desenvolvidas sobre as conseqüências vitalícias do déficit de GH. Os indivíduos adultos jovens com a deficiência isolada de GH (DIGH), por mutação homozigótica c.57 +1 G>A no gene do receptor do hormônio liberador do GH (GHRHR), apresentam densidade mineral óssea volumétrica (DMOv) normal, e ausência de aterosclerose prematura, apesar do perfil de risco cardiovascular adverso. Entretanto, o impacto da DIGH ao longo da vida sobre ossos e vasos sanguíneos no processo de envelhecimento é desconhecido. Foi utilizado um modelo de casocontrole, com um grupo de 10 idosos com DIGH (≥ 60 anos), homozigóticos para a mutação c.57 +1 G>A no GHRHR, comparando-os com 20 controles pareados por gênero e idade. Foram medidas a DMO areal, a DMOv da coluna torácica, lombar e quadril total, pela absorciometria de raios X de dupla energia (DXA). As fraturas vertebrais foram analisadas pela morfometria vertebral (Vertebral Fracture Assessement-VFA), com marcação de seis pontos do corpo vertebral e classificadas em graus de severidade. A calcificação da aorta abdominal(CAA) foi expressa em escore de cálcio, indicando o fator de risco cardiovascular. A DMO areal foi menor na DIGH (p<0,0001), mas a DMOv foi similar nos dois grupos (p=0,350). O percentual de indivíduos fraturados foi similar, o número de fraturas por indivíduos foi menor na DIGH do que no grupo controle (p=0,018), e o escore de cálcio foi igual nos dois grupos (p=0,373). Foi observada uma correlação positiva entre o escore de cálcio e o número de fraturas (r=-0,421, p=0,021). Na DIGH genética, não tratada e vitalícia, o déficit de GH, no processo do envelhecimento, não apresenta efeito deletério sobre a DMO e a CAA; sugerindo ser o envelhecimento, nos indivíduos com DIGH, mais saudável que nos controles, pelo menos nos aspectos ósseo e vascular.
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Estudo das alterações em  exames de ressonância magnética de pacientes em pós-operatório imediato de ressecção de tumores hipofisários por via transesfenoidal / Analysis of postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging of patients operated for pituitary tumors by transsfenoidal endonasal approach

Jeronimo Buzetti Milano 14 May 2010 (has links)
Exames pós-operatórios de cirurgias intracranianas são difíceis de serem interpretados por apresentarem alterações morfológicas que simulam situações patológicas, como edema e tumores residuais. Com o advento de métodos de ressonância intraoperatória essa interpretação ganhou maior importância, pelo risco de re-intervenções desnecessárias. O presente estudo objetivou estabelecer as características de exames pós-operatórios normais após remoção de tumores hipofisários pela via transesfenoidal endonasal, bem como estabelecer parâmetros de remoção tumoral radical para otimização de exames intraoperatórios. Foram estudados 40 pacientes (22 microadenomas e 18 macroadenomas) operados consecutivamente no Instituto de Neurologia de Curitiba, portadores de adenomas hipofisários, pela via transesfenoidal endonasal, e que realizaram exame de ressonância magnética (RM) dinâmica no pré-operatório, pós-operatório imediato (primeiras 24horas após o término da cirurgia) e após três meses.Foram utilizadas sequências ponderadas em T1, com cortes coronais de 3mm antes da injeção de contraste (gadopentetato dimeglumina Gd-DTPA) e a cada 90 segundos após a injeção rápida do mesmo. Os achados de RM dinâmica no pós-operatório imediato foram analisados quanto ao deslocamento da haste hipofisária, presença de material hiperintenso intrasselar, deslocamento do diafragma selar superiormente (caracterizado pela classificação de Hardy para extensões suprasselares) e quanto ao padrão de captação de contraste na RM dinâmica. Os padrões de captação foram classificados como: 1. ausência de captação de contraste, 2. realce anelar periférico, 3. captação nodular e 4. padrão misto (periférico e nodular coexistentes). No exame pós-operatório tardio, ênfase foi dada na presença de tumor residual, confirmada por alteração hormonal ou re-operação com histopatologia.As alterações de imagem foram descritas em termos de prevalência de ocorrência (porcentagem), e correlacionadas com a existência ou não de tumores residuais no pós-operatório tardio. Observouse deslocamento da haste hipofisária em 95% dos casos (90,9% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas). Material hiperintenso intrasselar ocorreu em 77,3% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas (87,5% do total). O deslocamento cranial do diafragma selar manteve inalterado em 16 dos 18 casos (88,9%). A padrão de captação de contraste foi o tipo 1 em 90,9% dos microadenomas, com apenas 2 casos (9,1%) com captação periférica (tipo 2) neste grupo. Nos macroadenomas, 66,7% foram tipo 1, 5,5% tipo 2, 16,7% tipo 3 e 11,1% tipo 4. No pós-operatório tardio, o material hiperintenso desapareceu em todos os casos, com a haste hipofisária retornando à posição habitual em 81,8% dos casos. Cinco pacientes apresentavam tumores residuais, confirmados por alteração hormonal em dois casos e reoperação em três. Destes, três apresentavam padrão tipo 4 de captação de contraste, e dois do tipo 3. A correlação entre o padrão de captação nodular, isolado ou combinado, com a presença de tumor residual foi de 100%. Todos os outros achados devem ser considerados normais no pós-operatório / Imaging after intracranial surgeries is difficult to evaluate because usual changes often simulates pathological findings, such as edema and residual tumors. Emerging technologies of intraoperative magnetic resonances lead to a greater interest on understanding usual findings, in order to avoid unnecessary revisions. The objective of this study was to establish normal postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging (dMRI) after resection of pituitary tumors through endonasal transsphenoidal approach, as well as determine parameters of radical resection, thus optimizing intraoperative images. Forty patients (22 microadenomas and 18 macroadenomas) operated on the Instituto de Neurologia de Curitiba for pituitary adenomas through endonasal transsphenoidal approach were evaluated by dMNRI before, within the first 24 hours and after three months of the surgery. T1-weighted images on coronal plane, 3mm slices were performed before and on every 90 seconds after rapid injection of the paramagnetic contrast (gadopentetate dimeglumine GdDTPA). Findings analyzed at early postoperative dMRI were: lateral displacement of the pituitary stalk, hyperintense intraselar material, position of the diafragma selae (as classified by Hardy, for supraselar extensions) and the pattern of contrast enhancement: 1. no enhancement, 2. peripheral ring, 3. nodular enhancement and 4. combined peripheral and nodular. At late postoperative MRI, the regression of early findings was noted, as well as the presence of a residual tumor. This late was confirmed by hormonal essay or hystopathological examination (reoperation). Findings were first described as prevalence (%), and then related to the presence or not of a residual tumor at late postoperative MRI. Displacement of the pituitary stalk was noted in 95% of cases (90,9% in microadenomas, and 100% in macroadenomas). Hyperintense intraselar material was found in 77,3% of microadenomas and 100% of macroadenomas (87,5% of all cases). Supraselar extension remained unaltered in 16 of 18 cases (88,9%). Pattern of enhancement was type 1 in 90,9% of the microadenomas, with only two cases (9,1%) with peripheral ring. Of the macroadenomas, 66,7% had type 1 pattern, 5,5% type 2, 16,7% type 3 and 11,1% type 4. At late postoperative MRI, the hyperintense material disappeared in all cases, with the pituitary stalk returning to the midline in 81,8% of the cases. Five patients had residual tumors, confirmed by hormonal essay in two cases, and re-operated (with hystopathological confirmation) in three. Of these, three had type 4 pattern of enhancement, and two had type 3. When the nodular enhancement, alone or combined, was correlated with the presence of a residual tumor, the association was of 100%. The other findings described should be considered normal findings
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Polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina subtipos 2 e 5 e resposta ao tratamento medicamentoso de pacientes portadores de adenomas hipofisários / The influence of dopamine receptor type 2 and somatostatin receptors type 2 and 5 polymorphisms in medical treatment of pituitary adenomas

Bueno, Cristina Bellotti Formiga 04 November 2016 (has links)
Os adenomas hipofisários podem ser tratados clinicamente com agonistas dopaminérgicos (AD) e/ou ligantes dos receptores de somatostatina (LRS). Alguns estudos apontam para o papel de polimorfismos dos genes DRD2, SSTR2 e SSTR5 na eficácia desses tratamentos clínicos. O objetivo do estudo foi avaliar o papel dos polimorfismos no gene DRD2 em pacientes com prolactinomas (n=118), corticotrofinomas (n=15), adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) (n=35) e somatotrofinomas (n=40), bem como de polimorfismos nos genes SSTR2 e SSTR5 em pacientes com somatotrofinomas (n=88), na resposta ao tratamento clínico com AD e LRS. Adicionalmente, comparar a frequência desses polimorfismos em pacientes portadores de adenomas hipofisários, de diferentes naturezas, a indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram genotipados por PCR em tempo real (sistema TaqMan) e seqüenciamento automático (método Sanger). Todos os genótipos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em nosso estudo, não houve correlação entre os polimorfismos de DRD2, SSTR2 e SSTR5 e a resposta ao tratamento clínico, com cabergolina (CAB) e/ou octreotida-LAR (OCT-LAR) respectivamente, em pacientes com prolactinomas, somatotrofinomas e corticotrofinomas. Nossos dados estão de acordo com estudos prévios em acromegálicos, no entanto não confirmaram associação de polimorfismo de DRD2 (rs6275) com resistência à CAB, anteriormente descrita em prolactinomas. Adicionalmente, os polimorfismos rs1800497 (alelo T) e rs1076560 (alelo A) de DRD2 foram correlacionados a macroadenomas, este último fator preditivo de resistência à CAB em prolactinomas. Quanto aos ACNF, nossos dados são inéditos e o polimorfismo rs6275 (alelo T) de DRD2 se correlacionou à progressão tumoral nos casos tratados com CAB. Comparando os adenomas hipofisários com indivíduos saudáveis, a presença do alelo raro A de rs1079597 de DRD2 foi inversamente associada à frequência de ACNF, enquanto que nos outros tipos tumorais não houve diferença. Em conclusão, os polimorfismos rs1079597 e rs6275 de DRD2 podem estar associados à tumorigênese e à resposta a CAB, no grupo ACNF respectivamente. Outros estudos ainda são necessários para definir o papel das variantes genéticas desses genes como um mecanismo envolvido na resistência aos AD e LRS e na tumorigênese hipofisária / Medical treatment of pituitary adenomas is mainly performed with dopamine agonist (DA) and/or somatostatin ligant receptor (SLR) drugs. In addition to dopamine receptor 2 (DRD2) and somatostatin receptors 2 and 5 (SSTR2 and SSTR5) tumor density, results of some studies pointed to the role of polymorphisms in the efficacy of clinical treatment. One of the goals of this study was to evaluate the association between DRD2 polymorphisms in patients with prolactinomas (n=118), corticotrophinomas (n=15), clinically nonfunctioning pituitary adenomas (CNFPA) (n=35) and somatotrophinoma (n=101) and polymorphisms in STTR2 and SSTR5, only in the last group; and response to treatment with DA and/or SLR. Another objective was to evaluate the frequency of polymorphisms in patients with different types of pituitary adenomas and compare them to healthy subjects. Polymorphisms were genotyped by real-time PCR (TaqMan system) and Sanger sequencing. All genotypes were in Hardy-Weinberg equilibrium. In patients with prolactinomas, somatotrophinomas and corticotrophinomas there was no association between genetic variants in DRD2 and response to treatment, like data in literature. However, an association between rs6275 (allele T) in DRD2 and CAB resistance in prolactinomas has been proposed. In addition, there was an association betweenrs1800497 (allele T) and rs1076560 (alelle A) in DRD2 and macroprolactinomas, this one predictive factor related to CAB resistance. The presence of rs6275 (allele T) in DRD2 was correlated with tumoral progression in CNFPA treated with CAB, never published previously. Comparing pituitary adenomas and health subjects, the presence of rs1079597 (allele A) was inversely associated with the frequency of CNFPA, otherwise there was no association for others pituitary adenomas. In conclusion, rs1079597 and rs6275 DRD2 polymorphisms might have an influence in tumorigenesis and CAB efficacy in patients with CNFPA, respectively. However, the results in the literature are conflicting and more studies are necessary to determine the role of these genetic variants like a mechanism involving in dopamine and somatostatin resistance and pituitary tumorigenesis
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Polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina subtipos 2 e 5 e resposta ao tratamento medicamentoso de pacientes portadores de adenomas hipofisários / The influence of dopamine receptor type 2 and somatostatin receptors type 2 and 5 polymorphisms in medical treatment of pituitary adenomas

Cristina Bellotti Formiga Bueno 04 November 2016 (has links)
Os adenomas hipofisários podem ser tratados clinicamente com agonistas dopaminérgicos (AD) e/ou ligantes dos receptores de somatostatina (LRS). Alguns estudos apontam para o papel de polimorfismos dos genes DRD2, SSTR2 e SSTR5 na eficácia desses tratamentos clínicos. O objetivo do estudo foi avaliar o papel dos polimorfismos no gene DRD2 em pacientes com prolactinomas (n=118), corticotrofinomas (n=15), adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) (n=35) e somatotrofinomas (n=40), bem como de polimorfismos nos genes SSTR2 e SSTR5 em pacientes com somatotrofinomas (n=88), na resposta ao tratamento clínico com AD e LRS. Adicionalmente, comparar a frequência desses polimorfismos em pacientes portadores de adenomas hipofisários, de diferentes naturezas, a indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram genotipados por PCR em tempo real (sistema TaqMan) e seqüenciamento automático (método Sanger). Todos os genótipos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em nosso estudo, não houve correlação entre os polimorfismos de DRD2, SSTR2 e SSTR5 e a resposta ao tratamento clínico, com cabergolina (CAB) e/ou octreotida-LAR (OCT-LAR) respectivamente, em pacientes com prolactinomas, somatotrofinomas e corticotrofinomas. Nossos dados estão de acordo com estudos prévios em acromegálicos, no entanto não confirmaram associação de polimorfismo de DRD2 (rs6275) com resistência à CAB, anteriormente descrita em prolactinomas. Adicionalmente, os polimorfismos rs1800497 (alelo T) e rs1076560 (alelo A) de DRD2 foram correlacionados a macroadenomas, este último fator preditivo de resistência à CAB em prolactinomas. Quanto aos ACNF, nossos dados são inéditos e o polimorfismo rs6275 (alelo T) de DRD2 se correlacionou à progressão tumoral nos casos tratados com CAB. Comparando os adenomas hipofisários com indivíduos saudáveis, a presença do alelo raro A de rs1079597 de DRD2 foi inversamente associada à frequência de ACNF, enquanto que nos outros tipos tumorais não houve diferença. Em conclusão, os polimorfismos rs1079597 e rs6275 de DRD2 podem estar associados à tumorigênese e à resposta a CAB, no grupo ACNF respectivamente. Outros estudos ainda são necessários para definir o papel das variantes genéticas desses genes como um mecanismo envolvido na resistência aos AD e LRS e na tumorigênese hipofisária / Medical treatment of pituitary adenomas is mainly performed with dopamine agonist (DA) and/or somatostatin ligant receptor (SLR) drugs. In addition to dopamine receptor 2 (DRD2) and somatostatin receptors 2 and 5 (SSTR2 and SSTR5) tumor density, results of some studies pointed to the role of polymorphisms in the efficacy of clinical treatment. One of the goals of this study was to evaluate the association between DRD2 polymorphisms in patients with prolactinomas (n=118), corticotrophinomas (n=15), clinically nonfunctioning pituitary adenomas (CNFPA) (n=35) and somatotrophinoma (n=101) and polymorphisms in STTR2 and SSTR5, only in the last group; and response to treatment with DA and/or SLR. Another objective was to evaluate the frequency of polymorphisms in patients with different types of pituitary adenomas and compare them to healthy subjects. Polymorphisms were genotyped by real-time PCR (TaqMan system) and Sanger sequencing. All genotypes were in Hardy-Weinberg equilibrium. In patients with prolactinomas, somatotrophinomas and corticotrophinomas there was no association between genetic variants in DRD2 and response to treatment, like data in literature. However, an association between rs6275 (allele T) in DRD2 and CAB resistance in prolactinomas has been proposed. In addition, there was an association betweenrs1800497 (allele T) and rs1076560 (alelle A) in DRD2 and macroprolactinomas, this one predictive factor related to CAB resistance. The presence of rs6275 (allele T) in DRD2 was correlated with tumoral progression in CNFPA treated with CAB, never published previously. Comparing pituitary adenomas and health subjects, the presence of rs1079597 (allele A) was inversely associated with the frequency of CNFPA, otherwise there was no association for others pituitary adenomas. In conclusion, rs1079597 and rs6275 DRD2 polymorphisms might have an influence in tumorigenesis and CAB efficacy in patients with CNFPA, respectively. However, the results in the literature are conflicting and more studies are necessary to determine the role of these genetic variants like a mechanism involving in dopamine and somatostatin resistance and pituitary tumorigenesis
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Expressão dos genes relacionados à apoptose, Bcl-2, bax, e caspase-3 nos adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes e seu potencial como marcador do comportamento tumoral / Bcl-2, bax and caspase-3 apoptosis related genes expression in nonfunctioning pituitary adenoma and their role as potential markers of tumor behavior

Cescato, Valter Angelo Sperling 26 March 2010 (has links)
Adenomas hipofisários são tumores benignos, de crescimento lento, originados no interior da sela túrcica e constituem de 10% a 15% dos tumores intracranianos, Os adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF), correspondem aproximadamente um terço dos adenomas em geral. Por não apresentarem síndrome clínica hormonal são geralmente diagnosticados devido a sintomas neurológicos ou oftalmológicos, como macroadenomas, com grandes dimensões, invasão de estruturas circunvizinhas e hipopituitarismo. A cirurgia é o tratamento de escolha para estes tumores e apesar de ser eficaz na resolução do quadro compressivo, a possibilidade de cura cirúrgica é reduzida principalmente em tumores invasivos. Seu acompanhamento pós-operatório é efetuado por exame de imagem, preferencialmente ressonância magnética, devido à indisponibilidade de marcadores séricos. Nesta pesquisa avaliou-se a relação da expressão dos genes relacionados à apoptose, Bcl-2, Bax e Caspase-3 e sua relação com o comportamento dos ACNF. Na Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram operados 119 doentes com tumores hipofisários, de 28/05/08 à 07/04/09, 50 deles com ACNF, 30 deles foram estudados. A ressonância magnética da região selar pré-operatória possibilitou a medida dos três maiores diâmetros do tumor, ou seja, antero-posterior (AP), crânio-caudal (CC), látero-lateral (LL) e avaliar a invasão do seios cavernoso e esfenoidal. O tamanho dos tumores foi avaliado pela soma dos três diâmetros, pelo maior diâmetro e pelo cálculo do volume, efetuado pela fórmula AP x CC x LL x 0,5. No intraoperatório foram avaliados, a consistência e invasão tumoral. A análise histológica por hematoxilina-eosina, foi efetuada em todos os tumores, assim como a análise imuno-histoquímica (IHQ) dos hormônios hipofisários, Ki-67, p53 e Bcl-2. Foi realizada a análise molecular dos genes Bcl-2, Bax e Caspase-3 por RT-PCR. Dados demográficos: 17 do sexo masculino, 13 do sexo feminino, mediana da idade foi de 54,5 anos e mediana da duração dos sintomas de 31 meses. Todos apresentavam macroadenoma, 87% deles com perda visual, 53% com cefaléia, 17% com outras alterações neurológicas e um assintomático diagnosticado incidentalmente. Avaliação hormonal, disponível em 26 doentes, confirmou deficiência em 92% deles, com mais de dois eixos acometidos em 50% dos casos. A mediana do volume dos tumores foi de 11,6 cm3, do maior diâmetro de 3,8cm e da soma dos três diâmetros de 8,6cm, observou estreita correlação significativa estatisticamente entre as três medidas. Quarenta porcento dos tumores eram gigantes (diâmetro maior ou igual a 4 cm). Consistência amolecida e invasão tumoral foram observadas em 87% e 67% dos tumores, respectivamente. Todos doentes foram operados pela via transesfenoidal, exceto um operado por craniotomia pterional. Complicações cirúrgicas ocorreram em cinco pacientes, três com fistula liquórica, dois com meningite e dois óbitos. A análise histológica confirmou o diagnóstico de adenoma hipofisário em todos os casos. A IHQ foi negativa para todos hormônios em 18 e positiva em 12 tumores (TSH, FSH, LH, GH ou ACTH). A IHQ para proteína P-53 foi negativa em todos os casos. A IHQ para KI-67 revelou ausência da proteína em 11, positividade em menos de 3% das células em 15 e em mais de 3% em 4 tumores. A IHQ para Bcl-2 foi positiva em apenas três pacientes. A análise molecular dos genes Bcl-2, Bax e Caspase-3 revelou expressão muito inferior nos tumores em relação à observada para um pool de hipófise normal. Observou-se correlação positiva estatisticamente significante entre os três genes porém não foi observada correlação entre os níveis destes três genes e nenhum fator de prognóstico tumoral estudado, quais sejam, idade, positividade para hormônios na IHQ, tamanho ou invasão tumoral / Pituitary adenomas are benign, slow-growing tumors that arise in the sella turcica and account for 10% to 15% of all intracranial tumors. Non-functioning pituitary adenomas (NFPA) account for around one third of all pituitary adenomas. NFPA do not clinically present as hormonal syndromes and are generally diagnosed as macroadenomas due to marked neurological and ophthalmologic symptoms and invasion of surrounding structures, beside hypopituitarism. Surgery is the gold standard to treat these tumors. It effectively relieves compressive symptoms but cure is uncommon. Despite benign in nature, NFPA usually show aggressive behavior. There are no hormonal markers and the follow-up usually is made only by magnetic resonance imaging. Apoptosis-related genes, Bcl-2, Bax, and caspase-3, were here studied in NFPA to assess their role as potential markers of tumor behavior. Out of 119 patients with pituitary adenomas treated by surgery, 30 patients (17 men, 13 women, median age 54.5 years old) harboring NFPA who underwent surgery in the Department of Functional Neurosurgery at Hospital das Clínicas Psychiatric Institute, University of S. Paulo Medical School, from August 2008 to July 2009, were studied. Information on gender, age, pituitary function, symptoms and their length was collected. Tumor dimensions were measured using magnetic resonance imaging of the sella turcica. The tumor volume was calculated by the following equation: anterior-posterior diameter x cranial-caudal diameter x lateral-lateral diameter x 0.5. Intra-operative information such as tumor invasion and consistence was recorded. Histological examination by hematoxylin-eosin staining and immunohistochemistry analysis of pituitary hormones, Ki-67, p53, and Bcl-2 were performed. The molecular analysis of Bcl-2, Bax, and caspase-3 genes was performed by real-time polymerase chain reaction (RT-PCR) in all tumor specimens collected during surgery and compared to a poll of normal pituitary gland. All patients had macroadenomas diagnosed due to visual loss (87%), headache (53%) and other neurological symptoms (17%) and one case was incidentally found. Hormonal deficits were seen in 92% of 26 cases; more than two axes were involved in half of these patients. There was found good correlation between tumor volume, largest diameter and the sum of the 3 diameters, and tumor volume was used to assess the correlations with other parameters. The median volume was 11.6 cm3. Giant tumors (4 cm) were diagnosed in 40% of the patients. Soft tumors and tumor invasion were observed in 87% and 67% of cases, respectively. A transsphenoidal approach was used in all patients, except one who had pterional craniotomy. Five patients presented post-operative complications: three had CSF leakage, two meningitis and two died. The histological examination confirmed pituitary adenoma in all cases, 18 of them were null cell and 12 showed a positive immunohistochemistry analysis for one or more hormones, mainly TSH. Immunohistochemistry analysis results for p-53 was negative in all cases; for Ki-67 was negative in 11, positive in less than 3% of the cells in 15 and positive in more than 3% of the cells in 4 cases; and for Bcl-2 was positive only in three patients. Bcl-2, Bax and caspase-3 molecular analysis revealed very low expression compared to normal pituitary values. There was found a positive correlation between these three genes but no correlation between them and age, tumor volume or invasion. The Bcl-2, Bax, and caspase-3 gene analysis by RT-PCR in NFPA did not evidence their potential as markers of tumor behavior
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Estudo molecular dos genes GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B e MEG3 em adenomas hipofisários esporádicos / Molecular study of GNAS, PTTG, AIP, CDKN1B and MEG3 genes in sporadic pituitary adenomas

Foltran, Renata Kikuchi 26 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os adenomas hipofisários são neoplasias benignas que representam cerca de 15% das neoplasias intracranianas. Em sua maioria ocorre de forma esporádica. Estudos moleculares desses adenomas identificaram anormalidades genéticas que podem ter um papel na sua tumorigênese. Dentre alguns desses genes foram descritos os oncogenes GNAS e PTTG e os genes supressores tumorais AIP, CDKN1B e MEG3. OBJETIVO: realizar estudo molecular dos genes associados a tumorigênese através da pesquisa de mutações nos genes GNAS, AIP e CDKN1B e o estudo de expressão gênica de CDKN1B, PTTG e MEG3 em adenomas aparentemente esporádicos, correlacionando com os dados clínicos e laboratoriais, em pacientes acompanhados no serviço de Endocrinologia do HCFMUSP. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Compreendeu 96 adenomas hipofisários aparentemente esporádicos: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) e 7 prolactinomas. Foi realizada avaliação restrospectiva dos dados clínicos e laboratoriais ao diagnóstico. Após a análise histológica por hematoxilinaeosina, foi realizada análise imunohistoquímica das proteínas Ki-67 e p53 e molecular do DNA genômico e RNA, extraídos do tecido tumoral. Análise mutacional das regiões codificantes de AIP e CDKN1B e dos hotspots de GNAS nos éxons 8 e 9 foi realizada através de amplificação por PCR e sequenciamento automático. A quantificação relativa do RNAm de CDKN1B, MEG3 e PTTG foi avaliada pelo método de 2-??Ct por PCR em tempo real. RESULTADOS: Presença de mutações somáticas no gene GNAS (gsp+) em 14,5% dos adenomas. Não houve diferenças significativas clínicas e laboratoriais entre os adenomas gsp+ e gsp-. Variantes com potencial patogênico não foram identificadas nos genes AIP e CDKN1B. A análise imunohistoquímica do Ki-67 apresentou média de 1,32% (0,9-4,5) e do p53 média de 1,04 (1,0-1,8). O gene CDKN1B apresentou expressão média de ,12 ± 0,74 (0,1-3,1), com expressão mais baixa nos corticotropinomas. O gene PTTG apresentou expressão média de 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0), com maior expressão nos corticotropinomas. O gene MEG3 apresentou expressão média de 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8), com valores mais baixos nos ACNF. Três padrões de cluster nos níveis de expressão de RNAm dos genes CDKN1B, PTTG e MEG3 foram identificados: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 foi observado em 100% dos corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observado apenas nos somatotropinomas (32%) e o cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observado na maioria dos ACNF (73%). CONCLUSÕES: A maioria dos adenomas apresentaram índices de Ki-67 menor do que 3%. Em conformidade com este achado, a imunohistoquímica para p53 não se mostrou estatisticamente significativa. A mutação ativadora na proteína Gs? (gsp+) foi a mutação mais frequente em adenomas hipofisários esporádicos, principalmente em somatotropinomas. Não foram identificadas variantes com potencial patogênico nos genes AIP e CDKN1B, portanto, parece ser um evento raro em adenomas esporádicos. A expressão gênica aumentada do gene PTTG foi identificada principalmente nos corticotropinomas. No entanto, ela não foi preditiva de subtipo de adenoma. A expressão gênica do CDKN1B estava diminuída na maioria dos corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas e ACNF. A expressão gênica do MEG3 estava diminuída na maioria dos adenomas ACNF e corticotropinomas e normal na maioria dos somatotropinomas. Na análise de cluster hierárquico, foram identificados três padrões de expressão gênica que se correlacionaram com subtipo de adenoma hipofisário / BACKGROUND: Pituitary adenomas are benign tumors that account for about 15% of intracranial tumors. Mostly occurs sporadically. Molecular studies of these adenomas identified genetic abnormalities that may have a role in tumorigenesis. Some of these genes have been described as the oncogenes GNAS and PTTG and tumor suppressor genes AIP, CDKN1B and MEG3. OBJECTIVE: perform a molecular study of genes related in tumorigenesis to evaluate presence of mutations in GNAS, AIP and CDKN1B genes and gene expression analysis of CDKN1B, PTTG and MEG3 genes in apparently sporadic adenomas, correlating with the clinical and laboratory data from patients treated at the Endocrinology service of HCFMUSP.SUBJECTS AND METHODS: 96 apparently sporadic adenomas was included: 41 somatotropinomas, 27 corticotropinomas, 21 clinically nonfunctioning pituitary adenomas (NFPA) and seven prolactinomas. Retrospective evaluation of clinical and laboratory data from diagnosis. After histological analysis by hematoxylin-eosin staining, it was performed immunohistochemical analysis of Ki -67 and p53 proteins and molecular analysis of genomic DNA and RNA extracted from tumor tissue. Mutational analysis of coding regions of AIP and CDKN1B and hotspots exons 8 and 9 of GNAS was performed by PCR and automatic sequencing. Relative quantification of mRNA CDKN1B, MEG3 and PTTG was evaluated by 2-??Ct method using Real Time PCR. RESULTS: Presence of somatic mutations on GNAS gene (gsp+) in 14,5% of pituitary adenomas. There were no clinical and laboratorial differences between gsp+ and gsp- somatotropinomas. Variants with pathogenic potencial were not identified in AIP and CDKN1B genes. Imunohistochemical analysis showed mean of 1,32% (0,9-4,5) for Ki-67 and mean of 1,04% (1,0-1,8) for p53. Gene expression of CDKN1B presented a mean of 1,12 ± 0,74 (0,1-3,1) with lower expression in corticotropinomas. Gene expression of PTTG presented a mean of 2,49 ± 3,10 (0,2-19,0) with higher expression in corticotropinomas. Gene expression of MEG3 presented a mean of 0,95 ± 1,38 (0,0-8,8) with lower expression in NFPA. Three cluster patterns in the levels of mRNA expression of genes CDKN1B, PTTG and MEG3 were identified: cluster A = CDKN1B >= 1,85/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,65 observed in 100% of corticotropinomas; cluster B= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 2,25/ MEG3 >= 0,65 observed only in somatotropinomas (32%) and cluster C= CDKN1B >= 0,95/ PTTG >= 1,25/ MEG3 >= 0,05 observed in most of NFPA (73%). CONCLUSIONS: Most of the adenomas showed Ki -67 index lower than 3%. In accordance with this finding, immunohistochemistry for p53 was not statistically significant. The activating mutation in the Gs? protein (gsp+) was the most common mutation in sporadic pituitary adenomas, particularly in somatotropinomas. Variants with pathogenic potential have not been identified in the AIP and CDKN1B gene therefore seems to be a rare event in sporadic adenomas. Increased gene expression of PTTG was primarily identified in corticotropinomas. However, it was not predictive of adenoma subtype. The gene expression of CDKN1B was decreased in most corticotropinomas and normal in most somatotropinomas and NFPA. The gene expression of MEG3 was decreased in most of NFPA and corticotropinomas, and normal in most somatotropinomas. In hierarchical cluster analysis was identified three patterns of gene expression that correlated with pituitary adenoma subtype

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