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Associação da Recessão Gengival Com Hipersensibilidade DentináriaGuimarães, Leonardo Luiz Moreira 12 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-12 / Não existem estudos conclusivos que determinem a exata relação entre a recessão gengival e a hipersensibilidade dentinária cervical. Diante da prevalência do problema de hipersensibilidade dentinária cervical associado com a recessão gengival, justifica-se a importância do conhecimento da relação destas condições clinicas. O objetivo deste estudo é avaliar pacientes com recessão gengival vestibular e sua associação com a hipersensibilidade dentinária cervical em estudo clínico em 61 pacientes atendidos na Clínica Odontológica do Curso de Odontologia da UFES. Eles foram selecionados quanto à presença de recessão gengival e após identificada a recessão o paciente foi submetido a avaliação com o intuito de identificar a relação com hipersensibilidade da dentinária cervical. Foram anotados de todos os pacientes dados referentes à idade, sexo, e o tipo de dente. No exame clínico foram avaliados os seguintes parâmetros: determinação da presença ou não do sangramento, presença visível de placa, altura da recessão gengival e hipersensibilidade dentinária cervical. O grau de sensibilidade foi classificado utilizando estímulo térmico (Endo-Ice Spray MAQUIRA®- PR/ Brasil), segundo UCHIDA em grau 0,1,2,3 sendo 0 (sem desconforto significativo),1 (desconforto, mas sem dor considerável), 2 (dor aguda durante a aplicação do estímulo), 3 (dor aguda durante e após a aplicação do estímulo). A associação entre os dentes que apresentam recessão gengival e a presença de hipersensibilidade dentinária cervical apresentou significância estatística com p<0,001, sendo a soma do grau sensibilidade em 69,5%, com índice 3 em 39,6% seguido de índice 2 com 29,9%. A recessão gengival e hipersensibilidade dentinária cervical são mais comuns do lado esquerdo do que o lado direito da arcada dentária com mais recessão gengival do lado esquerdo 56.4% (87 dentes) do que do lado direito 43,6% (67 dentes), o sangramento à sondagem e o índice de placa visível não apresentaram significância estatística ao nível de 5% (p = 0,227 e p = 0,687). Conclui-se que houve relação entre hipersensibilidade dentinária cervical e recessão gengival. / The gingival recession is commonly associated to cervical dentinal hypersensitivity. However, there are no conclusive studies which determine such relationship. The prevalence between these two clinical conditions is usually originated in cervical dentinal hypersensitivity, associated with gingival recession and it justifies the importance of understanding the relationship of these clinical conditions. The
objective of this clinical study is to evaluate patients with vestibular gingival recession and the relationship of such condition with the cervical dentin hypersensitivity. Sixtyone patients were submitted to treatment at the Dental Clinic of the UFES School of Dentistry with gingival recession. Subjects were examined in search for the presence
of gingival recession and evaluated in order to identify the relationship of each lesion with the cervical dentinal hypersensitivity. Age, gender and teeth type were taken into consideration. The following parameters were recorded through clinical examination: presence or absence of bleeding, visible presence of plaque/biofilm, gingival recession and cervical dentin hypersensitivity. The sensitivity factor (UCHIDA) was
applied for sensitivity measurement. The association between the teeth with gingival recession and the presence of cervical dentin hypersensitivity showed statistical significance p<0.001, where the sum of the sensitivity factors were: 69.5% with index 3 in 39.6% of subjects, followed by index 2 featuring 29.9. It was observed, within the
studied group, that gingival recession and cervical dentine hypersensitivity are more common on the left side than on the right side of the dentin with arch gingival recession on the left 56.4% (87 teeth) than the right side of 43.6% (67 teeth), bleeding on probing and visible biofilm index were not statistically significant at 5% (p=0.227 and p=0.687). It was concluded that there is a relationship between cervical
dentin hypersensitivity and gingival recession.
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Identificação dos fatores associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural / Identification of factors associated with latex sensitization and allergy in patients with defects of neural tube closureLaila Sabino Garro 23 May 2013 (has links)
A alergia ao látex representa um importante problema de saúde em pacientes denominados de risco e está relacionada com a ocorrência de diversas manifestações clínicas, inclusive reações potencialmente fatais. O estudo de fatores associados à sensibilização e alergia ao látex é fundamental para o estabelecimento de medidas eficazes quanto à prevenção, tratamento e conhecimento do prognóstico. O principal grupo de risco para a alergia ao látex são os pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. O estudo atual teve como objetivo principal identificar fatores clínicos e sorológicos associados à sensibilização e alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural. A pesquisa também analisou concentrações de corte de IgE específica sérica para látex e alérgenos do látex que pudessem identificar pacientes sensibilizados e alérgicos ao látex e avaliou o comportamento da IgG4 específica para látex como fator de proteção associado à ausência de sintomas. Com o intuito de responder estas perguntas, foi realizado um estudo transversal tipo coorte retrospectiva com 400 pacientes com defeito de fechamento do tubo neural, entre 0 e 18 anos, que estavam em seguimento na Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD. Após responderem a questionário específico, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para a detecção dos níveis séricos de IgE total, IgE e IgG4 séricas específicas para látex, IgE sérica específica para rHevb1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9 e 11, Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, abacate, banana, castanha, mamão, batata, através da metodologia ImmunoCap®. De acordo com a história clínica e o valor da IgE sérica específica para látex, os pacientes foram classificados em quatro grupos: sensibilizados asintomáticos ao látex, alérgicos ao látex, sintomáticos sem sensibilização e controle negativo. A prevalência total de sensibilização ao látex nesta amostra de pacientes foi de 33,2%, sendo 12,2% alérgicos e 21,0% sensibilizados assintomáticos ao látex. Os sintomas cutâneos foram a manifestação clínica mais comum de alergia ao látex (79,6%), sendo a urticária de contato a mais prevalente (67,3%). Houve episódios de anafilaxia associados à exposição ao látex em 21 pacientes (5,2%). Níveis de IgE sérica específica para látex de 0,77 kUA/L foram capazes de diferenciar com boa acurácia os pacientes alérgicos dos demais. Na comparação entre os grupos controle negativo e alérgico, sensibilizado e alérgico, houve diferença entre as variáveis clínicas, cirúrgicas e laboratoriais que estiveram associadas à alergia ao latex. A razão entre IgG4/IgE séricas específicas para látex foi estatisticamente maior no grupo controle negativo. A análise multivariada mostrou na comparação entre o grupo controle negativo e alérgico que a presença de IgE sérica específica para rHevb1 e IgE rHevb5 estão associadas com alergia. Na comparação entre o grupo sensibilizado e alérgico, houve associação de alergia com a presença de IgE sérica específica para rHevb5 e com escore clínico >= 40%. Por outro lado, a IgG4 sérica específica para látex esteve associada à ausência de sintomas no grupo sensibilizado / Latex allergy is an important health problem in patients at risk groups and it is associated with the occurrence of many clinical manifestations, including potentially fatal reactions. The study of factors associated with latex sensitization and allergy is crucial to establish effective measures of prevention, treatment and prognostic. The main risk group for latex allergy is patients with neural tube defects. The objective of this study was to identify the clinical and serologic factors associated with sensitization and allergy to latex. Levels of specific IgE to latex and latex allergens associated with allergy, as well as levels of specific IgG4 associated with clinical tolerance, were established, and its accuracy and cutoff values were calculated. The profile of clinical manifestations, including anaphylaxis, was also characterized. This study was a retrospective cross-sectional cohort of 400 patients with neural tube defects, between 0 and 18 years, who were being followed at the Association for Assistance of Disabled Children - AACD. After answering a specific questionnaire, patients were submitted to blood draw for the detection of total IgE, specific IgG4 to latex, and specific IgE to latex, rHevb (1, 3, 5, 6.01, 6.02, 8, 9, 11), Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, avocado, banana, cashew, papaya, and potato, by ImmunoCAP ® methodology. According to the history and value of specific IgE to latex, patients were classified into four groups: sensitized asymptomatic patients, allergic patients, symptomatic patients and negative control. The overall prevalence of latex sensitization in this sample of patients was 33.2%, with 12.2% of allergic and 21.0% of sensitized patients. The skin symptoms were the most common clinical manifestation of latex allergy (79.6%), and contact urticaria was the most prevalent (67.3%). Anaphylaxis after latex exposure was observed in 21 patients (5.2%). Levels of specific IgE to latex of 0.77 kUA/L were able to differentiate allergic patients, with good accuracy. Comparing the negative control and allergic groups, the sensitized and allergic groups they had differents clinical, surgical and laboratory factors associated with allergy to latex. The ratio serum specific IgG4/IgE to latex was statistically higher in the negative control group. Multivariate analysis showed, in the comparison between the negative control and allergic groups, that the presence of serum specific IgE to rHevb1 and rHevb5 were associated with allergy. Comparing the sensitized and allergy groups, allergy was associated with the presence of serum specific IgE to rHevb5 and clinical score >= 40%. Moreover, serum specific IgG4 to latex was associated with lack of symptoms in the sensitized group.
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Identificação, expressão, purificação e caracterização de novos alérgenos do veneno da vespa Polybia paulista / Identification, expression, purification and characterization of new allergens from the Polybia paulista wasp venomKarine De Amicis Lima 14 September 2017 (has links)
As hipersensibilidades do tipo I são caracterizadas por um grupo heterogêneo de manifestações clínicas que atingem mais de 30% da população mundial. Novas reatividades a alérgenos regionais brasileiros têm sido descritas e muitas fontes ainda não são totalmente conhecidas. Dentre os alérgenos mais prevalentes estão os venenos de insetos. A vespa regional Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) é endêmica no sudeste do Brasil e é responsável por acidentes graves, causando reações alérgicas que podem levar ao choque anafilático. Alguns componentes dos venenos de vespas de diferentes espécies apresentam mimetismo molecular ou biológico, podendo gerar reação imunológica cruzada, mas muitas vezes não são os responsáveis pelo desencadeamento da resposta alérgica. Isto ocasiona falha no diagnóstico e consequentemente no tratamento indicado, a imunoterapia alérgeno-específica. Diante desses fatos e do grande número de pacientes que procuram o Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) com manifestações clínicas de alergias a ferroadas de insetos, foi desenvolvida uma sistemática de investigação clínica e laboratorial, com ênfase na abordagem proteômica, para identificar e caracterizar físico-química e imunologicamente novos alérgenos do veneno da vespa Polybia paulista e estudar potenciais reatividades cruzadas com alérgenos já conhecidos. Vinte e um pacientes com história de anafilaxia a venenos de vespa foram selecionados para participar do estudo. Foram realizados testes cutâneos e in vitro com veneno de Polistes spp. disponível comercialmente e com o veneno da Polybia paulista, produzido seguindo o protocolo padronizado anteriormente. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes apresentam IgE específica para os dois venenos com maior reatividade ao veneno de Polybia e que o padrão de proteínas reconhecidas entre os dois venenos é diferente, evidenciando a necessidade de veneno de Polybia paulista na prática clínica nas regiões cuja vespa está presente. Foram identificadas mais de 2000 proteínas no extrato total do veneno de Polybia paulista e algumas proteínas alergênicas ainda não descritas. Dentre elas foi identificada uma nova isoforma ao antígeno 5 da vespa Polybia scutellaris relatada como hipoalergênica. A molécula foi produzida na forma recombinante com conformação adequada, pela primeira vez em E. coli. O alérgeno, registrado na IUIS como Poly p 5, foi reconhecido por IgEs no soro dos pacientes testados e apresenta reatividade cruzada com outros antígenos 5 homólogos. Testes de desgranulação de basófilos em linhagem celular de ratos mostraram que o Poly p 5 induziu pouca desgranulação, indicando seu potencial hipoalergênico / Type I hypersensitivity is characterized by heterogeneous clinical manifestations and specialists estimate that today around 30% of the general population suffers from an allergic disease. New allergens are being reported and some sources are not yet identified. Insect venoms are amongst the most prevalent allergen sources. The social wasp Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) is endemic in the southeastern of Brazil and is responsible for serious accidents due to their venomous stings, causing allergic reactions that can lead to anaphylactic shock. Several components presenting molecular or biological mimicry can be found in different species of wasps and lead to a cross-immunological reaction but they are not always responsible for the allergic manifestations. Therefore, diagnostic and consequently immunotherapy is unsuccessful, since specific allergen identification is crucial. Considering the high number of patients attended at the \"Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo\" with clinical manifestations of allergies not yet determined or barely studied, an approach involving a systematic clinical, laboratorial and investigative practice through a proteomic analysis was created to identify and characterize new allergens of Polybia paulista venom. Twenty-one patients with clinical history of anaphylaxis to Hymenoptera venoms were selected for this work. Cutaneous and in vitro tests were performed using Polistes venom commercially available as well as Polybia paulista venom, produced following a published protocol. The results shows that the majority of the patients has specific IgE for both venoms with biggest reactivity to Polybia paulista venom and the protein profile recognized in these venoms is different. More than 2000 proteins were identified in the whole venom extract of Polybia paulista and some of the allergenic proteins are not yet described in this venom. Among them, a new isoform that is similar to antigen 5 from Polybia scutellaris, already known as hypoallergenic. The molecule was produced as a recombinant properly folded for the first time in E. coli. The allergen, registered at IUIS as Poly p 5, was recognized by IgEs in the sera of 50% of the patients tested and has cross-reactivity with other homologs of antigen 5. Basophil degranulation tests in rat lineage cells showed that Poly p 5 induced little degranulation, indicating the hypoallergenic potential of this molecule
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"Poeira de soja inalada e seu impacto epidemiológico no desencadeamento de alergia respiratória" / Dust of inhaled soy and its epidemic impact in the respiratory allergyRodolpho José de Carvalho Pinto 20 June 2006 (has links)
Introdução: surtos de asma, por poeira da soja, têm sido relatados, havendo casos fatais. Objetivo: correlacionar exposição, sensibilização e alergia respiratória a esta, no Brasil. Métodos: 590 voluntários (testes de punctura e dosagem de IgE específica). Resultados: operários da indústria apresentaram 15% de. sensibilização à soja. Caminhoneiros 22%. Moradores no entorno da indústria 22% enquanto aqueles que residem distantes 6%. .Na região agrícola distante das plantações 13% e em meio à soja 28% com 5% de sensibilizados somente à soja. O percentual de IgE positivas para soja foi 16%. Houve marcante sensibilização aos fungos. Conclusão: A prevalência de sensibilização à soja demonstra o impacto desse tipo de poluição. A sensibilização aos fungos que colonizam a soja estocada não deve ser subestimada / Background: Asthma outbreaks, by soybean dust inhalation, have been reported fatal cases.. Objective: To correlate exposure and sensitization to soybean dust in Brazil.. Methods: 590 volunteers exposed to soy dust. Prick skin tests were performed and specific IgE were measured in sera.. Results: the workers from the oil refinery had sensitization to soy (15%). Truck drivers 22%. Industry neighborhood 22%. and people who live far from this place presented only 6%. People from agricultural area far from the soy plantations 13% and in the middle of the soy 28%.with 5% sensitized only by soybean . Positive IgE was 16 %. Conclusion: a high prevalence of sensitivity to soybean hull demonstrates the impact of this kind of pollution. The sensitization to the fungi which colonize soybean storage can not be underestimated
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Sensibilização a alérgenos alimentares na doença do refluxo gastroesofágico refratária ao tratamento convencional / Sensitization to food allergens in patients with gastroesophageal reflux disease refractory to conventional treatmentFabiane Pomiecinski 08 July 2010 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária pode estar relacionada à maior sensibilização a alimentos pelo dano ácido-péptico às junções intercelulares e/ou pelo aumento do pH gástrico pelos inibidores de bomba de prótons (IBPs). A falha na resposta ao tratamento da DRGE tem sido atribuída, entre outras causas, à esofagite eosinofílica (EE). Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar a sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária. Como objetivos secundários, comparamos as características dos pacientes sensibilizados com os não sensibilizados e verificamos a resposta clínica da DRGE à dieta de restrição aos alimentos aos quais o paciente estava sensibilizado. Métodos: Os pacientes com DRGE refratária realizaram dieta de restrição baseada no resultado de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI) e teste cutâneo de contato (TCC) com alimentos. As características dos pacientes sensibilizados foram comparadas com os não sensibilizados com relação à atopia e número de eosinófilos na mucosa esofágica. Resultados: A prevalência de sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária foi de 27,7%, sendo 15,3% pelo TCLI e 12,3% pelo TCC. Os asmáticos apresentaram maior sensibilização a alimentos (p=0,008). Foi identificada a presença de eosinófilos na mucosa esofágica em 15,8% dos pacientes e esta correlacionou-se com maior sensibilização a alimentos (p=0,011). Foi confirmado um caso de EE. A dieta de exclusão aos alimentos identificados promoveu melhora clínica dos sintomas da DRGE (p=0,004). Conclusão: A presença de eosinófilos na mucosa esofágica associada à maior sensibilização a alimentos e a resposta à dieta de exclusão em pacientes com testes positivos sugere que a DRGE refratária pode representar um estágio inicial da EE. / Abstract: Refractory gastroesophageal reflux disease (GERD) can be related to greater sensitization to foods due to peptic acid damage to intercellular junctions and/or due to the increase in gastric pH by proton pump inhibitors (PPIs). The lack of response to treatment of GERD has been attributed to, among other causes, eosinophilic esophagitis (EE). Objective: The principal objective of the study was to evaluate the sensitization to foods in patients with refractory GERD. As secondary objectives, we compared the characteristics of sensitized patients with those non-sensitized and found a clinical response of GERD to a diet restricting foods to which the patient was sensitized. Methods: Patients with refractory GERD were put on a restriction diet based on the results of skin prick test (SPT) and atopy patch test (APT) with foods. The characteristics of the sensitized patients were compared to those non-sensitized in relation to atopia and number of eosinophils in the esophageal mucosa. Results: The prevalence of sensitization to foods in patients with refractory GERD was 27.7%, where 15.3% were determined by SPT and 12.3% by APT. Asthmatics showed higher sensitization to foods (p=0.008). The presence of eosinophils in the esophageal mucosa was determined in 15.8% of patients, and this correlated with greater sensitization to foods (p=0.011). One case of EE was confirmed. A diet excluding identified sensitizing foods led to clinical improvement with regard to GERD symptoms (p=0,004). Conclusion: The presence of eosinophils in esophageal mucosa associated with greater sensitization to foods and the response to restriction diet in patients with positive tests suggest that refractory GERD can represent an initial stage of EE.
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Avaliação in vivo e in vitro de diferentes protocolos no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical / In vivo and in vitro study of different protocols for the treatment of cervical dentin hypersensitivityAnely Oliveira Lopes 04 February 2016 (has links)
Este estudo possui duas partes distintas: 1. in vivo (randomizado e longitudinal) que teve como objetivo avaliar protocolos de tratamento para hipersensibilidade dentinária com laser de baixa potência (com diferentes dosagens), laser de alta potência e agente dessensibilizante, por um período de 12 e 18 meses; e 2. in vitro que teve como objetivo analisar a perda de estrutura de dois dentifrícios distintos (Colgate Total 12 e Colgate Pró Alívio) e analisar a permeabilidade dentinária dos tratamentos da etapa 01, associados aos dentifrícios, após diferentes ciclos de abrasão. Na parte in vivo, as lesões cervicais não cariosas de 32 voluntários, previamente submetidos aos critérios de elegibilidade ou exclusão, foram divididas em nove grupos (n=10): G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Laser de baixa potência com baixa dosagem (Photon Lase, DMC) (três pontos de irradiação vestibulares e um ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm). Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G3: Laser de baixa potência com alta dosagem (um ponto cervical e um ponto apical: 100 mW, 90 J/cm2, 11 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G4: Laser de baixa potência com baixa dosagem + Gluma Desensitizer, G5: Laser de baixa potência com alta dosagem + Gluma Desensitizer, G6: Laser de Nd:YAG (Power LaserTM ST6, Lares Research®), em contato com a superfície dental: 1,0W, 10 Hz e 100 mJ, ? 85 J/cm2, com o comprimento de onda de 1064nm, G7: Laser de Nd:YAG + Gluma Desensitizer, G8: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com baixa dosagem, G9: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com alta dosagem. O nível de sensibilidade de cada voluntário foi avaliado através da escala visual analógica de dor (VAS) com auxílio do ar da seringa tríplice e exploração com sonda após 12 e 18 meses do tratamento. Na parte 02, in vitro, foram utilizados terceiros molares humanos não irrompidos e recém-extraídos. Todos foram limpos e tiveram suas raízes separadas das coroas. As raízes foram seccionadas em quadrados de dentina com dimensões de 4x4x2 mm, os quais foram embutidos em resina Epoxi e devidamente polidos até uma curvatura de 0,3 ?m, analisados em perfilometria ótica. Estes foram imersos em solução de EDTA 17% por 2min para abertura dos túbulos e armazenados em uma solução de Soro Fetal Bovino diluído em salina tamponada com fosfato. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em 12 grupos (n=10) G1: Sem tratamento de superfície, sem dentifrício; G2: Nd:YAG/sem dentifrício; G3: Gluma/sem dentifrício; G4: Nd:YAG + Gluma/sem dentifrício; G5: Sem tratamento de superfície/Colgate Total 12; G6: Nd:YAG/Colgate Total 12; G7: Gluma/Colgate Total 12; G8: Nd:YAG + Gluma/Colgate Total 12; G9: Sem tratamento de superfície/Colgate Pró Alívio; G10: Nd:YAG/Colgate Pró Alívio; G11: Gluma/Colgate Pró Alívio; G12: Nd:YAG + Gluma/Colgate Pró Alívio. Em seguida, as superfícies receberam a aplicação de fitas adesivas nas duas margens, mantendo uma área central de teste exposta de 4 x 1 mm, onde foram realizados os tratamentos de superfície e os ciclos de abrasão correspondentes a 1, 7, 30 e 90 dias de escovação (52 ciclos, 210 segundos de contato com o slurry; 361 ciclos, 1470 segundos de contato com o slurry; 1545 ciclos, 6300 segundos de contato com o slurry; 4635 ciclos, 18900 segundos de contato com o slurry, respectivamente). A cada etapa de abrasão, foi realizada análise em Perfilometria Ótica. Para as analises de permeabilidade e Microscopia Eletrônica de Varredura, foram utilizadas amostras circulares de 6 mm de diâmetro e 1 mm de espessura de dentina obtidas das coroas dentais. Estas foram divididas aleatoriamente nos mesmos grupos já descritos anteriormente, sendo que 120 espécimes foram utilizados para permeabilidade (n=10) e 36 para MEV (n=3). Ambas as análises foram realizadas após imersão no EDTA; após tratamentos para a sensibilidade; pós 1 dia, 7 dias, 30 dias e 90 dias de escovação. Após análise estatística pode-se concluir que, in vivo, todos os tratamentos foram eficazes para a redução da hipersensibilidade dentinária. Ainda que o nível da sensibilidade dos pacientes aumentou numericamente, estes não são considerados estatisticamente diferentes a partir de 12 meses. Portanto, até a avaliação de 18 meses, podemos concluir que não houve um aumento na sensibilidade dentinária desde a sua diminuição pós-tratamento. In vitro, pode-se concluir que todos os tratamentos foram capazes de diminuir a permeabilidade dentinária. O dentifrício Total 12 apresentou-se como o mais abrasivo em comparação com o dentifrício Pro Alivio, pois este último promoveu uma perda de estrutura menor, porém ambos não apresentaram aumento na permeabilidade nos tempos de escovação. As microscopias eletrônicas de varredura mostram a formação da smear layer, obliterando os túbulos para ambos os dentifricios. Como conclusão, pode-se afirmar que todos os agentes dessensibilizantes foram efetivos, mesmo apresentando estratégias de ação diferentes. Os dentifrícios são igualmente interessantes para o uso caseiro por ocasionarem oclusão tubular e a associação de tratamentos (caseiro e de consultório) parece ser uma alternativa eficaz no tratamento da hipersensibilidade dentinária. / This study has two distinct parts: in vivo (randomized and longitudinal) that aimed to assess different protocols for the treatment of dentin hypersensitivity with low power laser (with different doses), high power laser and a desensitizing agent, for a period of 12 and 18 months; and an in vitro part that aimed to analyze the loss of structure of two toothpastes (Colgate Total 12 and Colgate Pro Relief) and analyze dentin permeability and micrographs after different abrasion cycles. In the in vivo part, the lesions from 32 patients, that were submitted to the inclusion and exclusion criterias, were divided into nine groups (n = 10): G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Low power laser with low dose (Photon Lase, DMC, three points of irradiation in vestibular portion and an apical point: 30 mW, 10 J/cm2, 9 sec per point with the wavelength of 810nm, with three sessions with an interval of 72 hours) G3: low power laser with high dose (one pointin the cervical area, and one apical point: 100 mW, 90 J/cm2, 11 sec per point with the wavelength of 810nm in three sessions with an interval of 72 hours), G4: Low power laser with low dose + Gluma Desensitizer, G5: Low power laser with high dose + Gluma Desensitizer, G6: Nd:YAG laser (Power LaserTM ST6, Research® in contact: 1.0W, 10 Hz and 100 mJ, ? 85 J/cm2, with the wavelength of 1064nm,), G7: Nd:YAG laser + Gluma Desensitizer, G8: Nd:YAG laser + low power laser with low dose G9: Nd:YAG laser + low power laser with high dose. The level of sensitivity of each volunteer was assessed by visual analogue scale of pain (VAS) with the aid of air from the triple syringe and exploration probe, 12 and 18 months after treatment. In the in vitro part, unerupted and recently extracted human third molars were used. All of them were clean and had their roots separated. The roots were cut into squares of dentin with dimensions 4x4x2 mm, which were included in epoxy resin and polished to a curvature of 0,3 ?m, analyzed by profilometry. Samples were immersed in 17% EDTA solution for 2 minutes and stored in a Fetal Bovine Serum diluted in phosphate buffered saline. The specimens were randomly divided into 12 groups (n=10) G1: No surface treatment without toothpaste; G2: Nd:YAG laser without toothpaste; G3: Gluma without toothpaste; G4: Nd:YAG laser + Gluma/without toothpaste; G5: No surface treatment/Total 12; G6: Nd:YAG laser/Total 12; G7: Gluma/Total 12; G8: Nd:YAG laser + Gluma/Total 12; G9: No surface treatment/Pro Relief; G10: Nd:YAG laser/Pro Relief; G11: Gluma/ Pro Relief; G12: Nd:YAG laser + Gluma/Pro Relief. Then, the surfaces received the application of adhesive tape on both sides, keeping a central area of exposed test of 4 x 1 mm, where the surface treatments were performed under the corresponding abrasion cycles 1, 7, 30 and 90 days of brushing (52 cycles, 210 sec in contact with the slurry; 361 cycles, 1470 sec in contact with the slurry; 1545 cycles, 6300 sec in contact with the slurry; 4635 cycles, 18900 sec in contact with the slurry, respectively). After each abrasion cycle, analysis was performed on Optical Profilometry, aiming to analyze the loss of tooth structure under the influence of toothpastes used. For the analysis of permeability and scanning electron microscopy, circular samples of 6 mm in diameter and 1 mm thick dentin obtained from dental crowns were used. These were randomly divided into the same groups previously described. 120 specimens were used for permeability (n=10) and 36 to SEM (n=3). Both analyzes were carried out after immersion in EDTA; after treatment; 1 day after brushing; 7 days after brushing; 30 days after brushing; 90 days after the brushing. After statistical analysis it can be concluded that in the in vivo part all treatments were effective in reducing dentinal hypersensitivity, and even the level of sensitivity of the patients had numerically increased, they were considered as not statistically different from 12 months. Therefore, until the 18 months evaluation, statistically, it can be said that there was not an increased in sensitivity levels. In the in vitro part, it can be concluded that all treatments were able to reduce dentin permeability. The toothpaste Total 12 presented as the more abrasive, because it promoted a higher structure loss when compared to Pro Alivio, but showed no increase in permeability during brushing. The scanning electron microscopy analysis showed the formation of smear layer that promoted the obliteration of the tubules. As a conclusion, it can be affirmed that all desensitizing agentes were effective, even with different strategies. Both dentifrices are igually interesting for \"at home use\" due to the oclusion of dentinal tubules. The association of treatments (at home and in office) seems to be an effective alternative for the treatment of dentin hypersensitivity.
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Marcadores de ativaÃÃo de linfÃcitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnÃsticas na hipersensibilidade alÃrgica a fÃrmacos / Markers of T lymphocyte activation and its cytokines as diagnostic tools in drug allergyFabricia Martins Teixeira 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As reaÃÃes alÃrgicas a fÃrmacos representam um terÃo das reaÃÃes adversas a medicamentos, e embora sejam pouco freqÃentes, apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade, revelando um importante problema de saÃde pÃblica. Os principais desafios relacionados com a hipersensibilidade a fÃrmacos decorrem do fato de sua imprevisibilidade, de que nÃo existe um modelo animal para pesquisa e devido à variabilidade individual no que diz respeito ao metabolismo do fÃrmaco. As reaÃÃes alÃrgicas a medicamentos sÃo difÃceis de serem diagnosticadas, uma vez que hà carÃncia de mÃtodos laboratoriais para sua investigaÃÃo. O presente estudo teve como objetivo estabelecer alguns mÃtodos imunolÃgicos in vitro para o diagnÃstico de alergia a medicamentos. Vinte pacientes atendidos no AmbulatÃrio de Dermatologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio, Universidade Federal do CearÃ, com manifestaÃÃes muco-cutÃneas e sistÃmicas decorrentes de hipersensibilidade a fÃrmacos foram investigados atravÃs de histÃria clÃnica, exames laboratoriais in vivo e in vitro. Foram avaliados os marcadores de ativaÃÃo de linfÃcitos CD25 e CD69 atravÃs de citometria de fluxo, em cÃlulas mononucleares do sangue perifÃrico previamente incubadas com diferentes concentraÃÃes do fÃrmaco suspeito, e anÃlise das citocinas interferon γ e interleucina 5 no sobrenadante da cultura atravÃs de teste imunoenzimÃtico. Dezoito pacientes foram submetidos aos testes cutÃneos, sendo que nove mostraram resultados positivos a um ou mais fÃrmacos. Quinze pacientes apresentaram positividade para pelo menos um dos marcadores de ativaÃÃo em resposta ao fÃrmaco suspeito. Os marcadores CD69 e/ou CD25 foram expressos pelas cÃlulas T CD4+ e CD8+, tanto em reaÃÃes imediatas como nas nÃo imediatas. A comparaÃÃo dos Ãndices de estimulaÃÃo desses marcadores entre pacientes e indivÃduos saudÃveis nÃo alÃrgicos, resultou em diferenÃa significativa para CD4+CD69+ nas trÃs concentraÃÃes do fÃrmaco suspeito e para CD4+CD25+ apenas na menor concentraÃÃo do fÃrmaco suspeito. Nenhuma diferenÃa significativa para as citocinas IFN-γ e IL-5 foi observada entre os pacientes e os indivÃduos controles. A detecÃÃo de ambos os marcadores de ativaÃÃo CD69 e CD25 aumentou a sensibilidade diagnÃstica do teste. O uso combinado dos marcadores representa uma ferramenta promissora no diagnÃstico laboratorial das reaÃÃes alÃrgicas a medicamentos. NÃo obstante, essa hipÃtese deve ser confirmada com um nÃmero maior de pacientes e controles. / Drug allergy reactions represent one third of adverse drug reactions, and although they are infrequent, they present high rates of morbidity and mortality, revealing a major public health problem. The main challenges related to drug hypersensitivity result from its unpredictability, no animal model for research and individual variability with regard to drug metabolism. Drug allergy reactions are difficult to be diagnosed once there is a lack of laboratorial tests for their investigation. The present study aimed to establish some immunological in vitro methods for diagnosing drug allergy. Patients (n=20) attending a dermatology outpatient clinic, Hospital Universitario Walter CantÃdio, Universidade Federal Ceara, with mucocutaneous and systemic manifestations due to drug hypersensitivity were investigated by clinical history, laboratory findings, and in vivo and in vitro tests. The lymphocyte activation markers, CD25 and CD69, were evaluated by flow cytometry on the peripheral blood mononuclear cells previously incubated with different concentrations of the suspected drug, and analysis of interferon γ and interleukin 5 was done in the culture supernatant by enzyme immunoassay. Eighteen patients were tested by skin tests; nine patients showed positive results to one or more drugs. Fifteen patients showed positivity for at least one of activation markers in response to the suspected drug. The markers CD69 and/or CD25 were expressed by T cells CD4+ and CD8+, both in immediate and delayed reactions. Comparing stimulation index of the markers between patients and healthy no allergic individuals, it was observed a significant difference for CD4+CD69+ in the three suspected drug concentrations and CD4+CD25+ only in the lower drug concentration. No significant differences were found for the cytokines IFN-γ and IL-5 between patients and healthy individuals. The detection of both activation markers CD69 and CD25 increased the diagnostic sensitivity of the test. The use of both markers represents a promising tool in drug allergy diagnosis. Nonetheless, this hypothesis needs to be confirmed with a greater number of patients and controls.
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Caracterização de um isolado de Bean rugose mosaic virus e busca por fontes de resistência em Phaseolus vulgaris / Characterization of an isolate of Bean rugose mosaic virus and search for sources of resistance in Phaseolus vulgarisCândida, Daniella Vieira 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / Abstract: In 2013, common bean plants of the cultivar Pérola were found in an experimental field belonging to Embrapa Arroz e Feijão Lat. 16 ° 28 '00 "(S); Long. 49 ° 17 '00 "(W); (GO) presenting leaf distortion, mosaic and blistering. The sample analysis by electron microscopy detected the presence of typical Comovirus genus viral particles, thus, the identification of the virus species through sequencing became essential and the search for control alternatives, due to the damage potential of Bean rugose mosaic virus (BRMV) to bean production fields. Therefore, the present work had as objectives: (1) the molecular characterization of BRMV-GO, an isolate from common bean and (2) the search for bean accessions resistant to this viral species. For germplasm selection, 172 accessions were analyzed by means of mechanical inoculation and visualization of symptoms at 5, 21 and 30 days after inoculation. The range of hosts was analyzed by inoculation of 15 typical indicator species. Soya plants (Cv. Savana, Cv. Cristalina, Cv. Doko and Cv. Conquista) and pea (Cv. Mikado and Cv. Triofin) were also analyzed for reactions to BRMV-GO. Leaves of the infected plants were used for detection of BRMV-GO through RT-PCR. Of the 172 analyzed accessions, 168 behaved as susceptible, 3 accessions: BGF0011750 (cv. Mulatinho), BGF0000880 (cv. Rico 23) and BGF0001083 (cv Rico 23) reacted to BRMV-GO with vein and petioles necrosis followed by death; 1 access, BGF0003174 cv. IPA5047, showed a hypersensitivity reaction. The two species of the indicator Chenopodium amaranticolor and C. quinoa reacted with local necrotic lesions and no systemic infection confirmed by RT-PCR. Soybean plants reacted as susceptible and all pea plants showed tip burning. For molecular characterization, complete genome sequencing was performed by Sanger method using the primer walking strategy, the 5 'and 3' ends were obtained by RACE method. Genome sizes were 5906 nucleotides with a 1856 amino acid polyprotein for RNA 1 and 3688 nucleotides with a polypeptide of 1096 amino acids for RNA 2. The nucleotide identity between BRMV-GO and BRMV-Paraná isolates was 92.7% for RNA 1 and 90.5% for RNA 2. The highest percentage of identity obtained by amino acids sequence
alignment of the polymerase (RdRp) and the capsid protein (CP) was 63% (RdRp) and 66% (CPs) with Bean pod mottle virus (BPMV), however, the ICTV delimits 80% (RdRp) and 75% (CP) identity to be part of the Comovirus genus, however, these results agree with the results obtained in another work with a Paraná isolate, corroborating that BRMV is a distinct species among this genus. Phylogenetic analysis of regions RdRp and CPs showed that BRMV-GO and BRMV-Paraná do not have significant differences and revealed higher indexes of identity with BPMV, both for RNA 1 and RNA 2. The complete sequences of RNA 1 and RNA 2 were deposited on Genbank under accession numbers KY622124, KY622125, respectively. / Resumo: Em 2013, plantas de feijão-comum da cultivar Pérola foram observadas em um campo experimental da Embrapa Arroz e Feijão Lat. 16° 28’ 00”(S); Long. 49° 17’ 00”(W); (GO) apresentando deformação foliar, mosaico em desenho e bolhosidade. A análise das amostras por microscopia eletrônica detectou a presença de partículas virais típicas do gênero Comovirus, sendo assim necessária a identificação da espécie do vírus através de sequenciamento e a busca por alternativas para o controle, devido ao potencial de dano da espécie Bean rugose mosaic virus (BRMV) para a cultura do feijão. Por isso, o presente trabalho teve como objetivos: (1) a
caracterização molecular do isolado BRMV-GO, proveniente de feijoeiro e (2) a busca por acessos de feijoeiro resistentes à essa espécie viral. Para a seleção de germoplasma, 172 acessos foram analisados por meio de inoculação mecânica e visualização dos sintomas aos 5, 21 e 30 dias após a inoculação. A gama de hospedeiras foi analisada mediante inoculação de 15 espécies indicadoras típicas. Plantas de soja (cv. Savana, cv. Cristalina, cv. Doko e cv. Conquista) e ervilha (cv. Mikado e cv. Triofin) também foram analisadas quanto à reação ao BRMV-GO. Folhas das plantas infectadas foram usadas para detecção de BRMV-GO via RT-PCR. Dos 172 acessos analisados, 168 se comportaram como suscetíveis, 3 acessos: BGF0011750 (cv. Mulatinho), BGF0000880 (cv. Rico 23) e BGF0001083 (cv. Rico 23) reagiram ao BRMV-GO com necroses nas nervuras e pecíolos seguida de morte; 1 acesso, BGF0003174 cv. IPA5047, apresentou reação de hipersensibilidade. As duas espécies de indicadoras Chenopodium amaranticolor e C. quinoa reagiram com lesões locais necróticas não ocorrendo infecção sistêmica confirmada por meio de RT-PCR. As plantas de soja foram suscetíveis e todas as plantas de ervilha apresentaram queima do topo. Para a caracterização molecular, o sequenciamento completo do genoma foi realizado pelo método de Sanger usando a estratégia primer walking, as extremidades 5’ e 3’ foram obtidas pelo método RACE. Os tamanhos dos genomas foram de 5906 nucleotídeos com uma poliproteína de 1856 aminoácidos para RNA 1 e para RNA 2 foi de 3688 nucleotídeos com uma poliproteína de 1096 aminoácidos. A identidade de nucleotídeos entre os isolados BRMV-GO e BRMV-Paraná foi de 92,7 % para RNA 1 e 90,5% para RNA 2. A maior porcentagem de identidade obtida através do alinhamento de sequências de aminoácidos da polimerase (RdRp) e da proteína do capsídeo (CP) foi de 63% (RdRp) e 66% (CPs) com Bean pod mottle virus (BPMV), entretanto, o ICTV delimita para membros do gênero Comovirus uma identidade de 75% para aminoácidos (CPs) e 80% para a RdRp, no entanto, esses resultados estão de acordo com os resultados obtidos em outro trabalho com um isolado do Paraná, corroborando que BRMV é uma espécie distinta dentro do gênero. As análises filogenéticas das regiões RdRp e CPs mostraram que BRMV-GO e BRMV-Paraná não possuem diferenças significativas e revelou maiores índices de identidade com BPMV, tanto para o RNA 1 como para o RNA 2. As sequências completas do RNA 1 e RNA 2 foram depositadas no Genbank com os números de acesso KY622124, KY622125, respectivamente.
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Efeito dos tratamentos dessensibilizantes na evolução de lesões erosivas na dentina / Effect of desensitizing treatments in the evolution of erosive lesions on dentinJúlia Olien Sanches 17 February 2017 (has links)
O estudo in vitro avaliou os agentes dessensibilizantes sobre a evolução do processo erosivo em dentina radicular e o estudo in vivo avaliou o tratamento dessensibilizante na progressão das lesões erosivas e na hipersensibilidade dentinária (HD). 90 espécimes foram imersos em ácido cítrico 6% (erosão inicial) e observados através da Microscopia Confocal a Laser (MCL) (avaliação inicial). Os espécimes tiveram metade de sua superfície isolada (área controle) e então divididos aleatoriamente em 6 grupos (n=15): G1(sem tratamento); G2(Oxagel); G3(Desensibilize Nano P); G4(MI Paste); G5(pasta experimental); G6(laser de diodo, 970nm-0,7W/10Hz, 70mJ). Logo após foram submetidos à ciclagem erosiva (ácido cítrico 0,3%, 9 dias) e aplicação dos tratamentos (a cada 3 dias). As avaliações do perfil, rugosidade, degrau, perda de volume e morfologia da área tratada foram realizadas pelo MCL em diferentes tempos da ciclagem. Após exposição da área controle, a análise final foi realizada no 9º dia. O teste de permeabilidade foi realizado ao final do experimento (microscopia óptica). Para análise superficial, os tratamentos foram comparados por ANOVA e o fator tempo foi analisado internamente pelo teste de Friedman (α=5%). Para a análise morfológica e da permeabilidade dentinária realizou-se ANOVA e o teste de Tukey (α=5%). Para o estudo clínico, 20 pacientes foram selecionados com lesões cervicais erodidas em dois diferentes quadrantes sendo estas divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais: grupo controle (agente placebo) e grupo tratado (Desensibilize Nano P). Foram realizadas 4 sessões de tratamento (intervalo de 7 dias) e 3 sessões de acompanhamento pós-tratamento (1, 3 e 6 meses). Para avaliar a progressão das lesões, em cada sessão, foi realizada a moldagem e réplicas, feitas para obtenção de imagens e análise no MCL. A avaliação da HD foi realizada por meio da aplicação de jato de ar na lesão e pela escala de estimativa numérica. Realizou-se ANOVA, os testes de Friedman e Kruskall-Wallis e Tukey (α=5%). Para análise da HD, os dados foram submetidos ao teste não-paramétrico Wilcoxon (α=5%). Avaliação in vitro do desgaste: observou-se diferença significante para todas as variáveis de resposta; G3 apresentou os menores valores para degrau de desgaste e volume perdido. Análise morfológica: G5 apresentou o menor número e área de 14 15 túbulos expostos durante toda ciclagem. Permeabilidade dentinária: G3 apresentou os maiores valores e G5 os menores; os demais grupos foram semelhantes entre si e ao G3 e G5. Avaliação clínica do desgaste: não houve diferença significante entre os grupos. Com relação ao tamanho das lesões também não houve diferença, porém, comparando os valores iniciais e finais, houve um aumento similar em ambos os grupos. HD: não houve diferença significante entre os grupos somente entre inicial e final. In vitro, o Desensililize Nano P foi capaz de controlar o processo erosivo na dentina radicular e a pasta experimental demonstrou resultados positivos na oclusão dos túbulos dentinários e na permeabilidade dentinária. Clinicamente o Desensililize Nano P não foi capaz de controlar a progressão das lesões erosivas e demonstrou resultados positivos para o tratamento da HD. / The in vitro study evaluated the desensitizing agents in the evolution of the erosive process on root dentin and the in vivo study evaluated the desensitizing treatment in the progression of the erosive lesions and in the dentin hypersensitivity (DH). 90 specimens of root dentin were immersed in 6% citric acid (initial erosion) and they were observed through the Confocal Laser Scanning Microscopy (CLM) (initial evaluation). The half their buccal surface was covered (control area). The specimens were randomly divided into 6 groups (n=15): G1(no treatment); G2(Oxagel); G3(Desensibilize Nano P); G4(MI Paste); G5(experimental paste); G6(970-nm diode laser-0.7W/10Hz, 70mJ). After that, they were cycled through erosive challenge (0.3% citric acid, 9-days). The treatments were applied every 3 days. The evaluations of the wear profile, roughness, step and the volume loss of treated area were carried out by the CLM at different times of the erosive challenge. After control area exposure, the final analysis was performed on the 9th day. The permeability test was performed at the end of the experiment (optical microscopy). For superficial analysis, the treatments were compared by ANOVA and the time factor was analyzed by the Friedman and Tukeys Tests (α=5%). For the morphological and dentin permeability analysis, ANOVA and Tukey\'s Test (α= 5%) were performed. For the clinical study, 20 patients were selected with erosive cervical lesions in two different quadrants and they were randomly divided into two groups: control group (placebo agent) and treated group (Desensibilize Nano P). Four treatment sessions (7 days interval) and 3 post-treatment follow-up sessions (1, 3 and 6 months) were performed. For the progression analysis of the lesions, replicas were obtained by molding them at each session and evaluated by the MCL. The DH evaluation was performed through the application of air jet in the lesion and by the numerical rating scale. The analysis of variance, the Friedman, Kruskall-Wallis and Tukeys Tests was performed (α=5%). For DH analysis, data were submitted to the non-parametric Wilcoxons Test (α=5%). In vitro evaluation of the wear: significant difference was observed in all response variables; G3 showed the lowest values for step and volume loss. Morphological analysis: G5 showed the lowest number and area of exposed tubules during the cycling. Dentin permeability: G3 showed the highest values and G5 exhibited the lowest values; the other groups were similar to each other and to G3 and G5. Clinical evaluation of the wear: there was 18 19 no significant difference between the groups. Regarding lesion dimension, there was no difference, but comparing the initial and final values, there was a similar increase in both groups. DH: there was no significant difference between the groups, only between the initial and final. In vitro, Desensililize Nano P was able to control the erosive process and the experimental paste showed positive results on dentin tubule occlusion and dentin permeability. Clinically, Desensililize Nano P was not able to control the progression of erosive lesions and demonstrated positive results for the treatment of DH.
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Caracterização das fases imediata e tardia da resposta inflamatória de tecido pulmonar periférico de cobaias sensibilizadas / Comparison of early and late responses to antigen of sensitized guinea pigs parenchymal lung stripsTatiana Lanças 21 September 2006 (has links)
O parênquima pulmonar periférico tem sido estudado como um componente da resposta inflamatória na asma. Durante uma constrição induzida, a resistência do tecido aumenta em diferentes modelos de asma. Aproximadamente 60% dos pacientes asmáticos possuem respostas imediata e tardia. A resposta tardia é caracterizada por obstrução mais grave de vias aéreas. No presente estudo, foi avaliada a mecânica de fatias de parênquima pulmonar em cobaias sensibilizadas com ovoalbumina (OVA), tentando reproduzir ambas as repostas imediata e tardia. A mecânica oscilatória de fatias pulmonares foi realizada em um grupo controle (C), em um grupo de resposta imediata (IM) e em dois grupos de resposta tardia: 17 (T1) e 72 (T2) horas após o último desafio com ovoalbumina. Medidas de resistência (R) e elastância (E) foram obtidas antes e depois do desafio com OVA nos grupos C e IM e antes e depois do desafio com Acetilcolina (ACh) em todos os grupos. Com o uso de morfometria, foram avaliadas as densidades de eosinófilos e de células musculares lisas, assim como o conteúdo de colágeno e elastina nas fatias pulmonares. Os valores de R e E basais e pós-agonista estão aumentados nos grupos IM, T1 e T2 quando comparados com o grupo C (p = 0.001). A análise morfométrica mostrou um aumento na densidade de eosinófilos nas fatias de tecido periférico dos grupos IM e T2 quando comparados com o grupo C (p < 0.05). Houve uma correlação positiva significante entre a densidade de eosinófilos nas fatias de parênquima dos grupos C, T1 e T2 e os valores de R e E pós-ACh (r = 0,71, p = 0.001 e r = 0,74, p < 0.001, respectivamente). Os resultados mostram que o parênquima pulmonar está envolvido na resposta tardia deste modelo de inflamação alérgica crônica e que a resposta constritora nesta fase está relacionada à inflamação eosinofílica. / The peripheral lung parenchyma has been studied as a component of the asthmatic inflammatory response. During induced constriction, tissue resistance increases in different asthma models. Approximately 60% of the asthmatic patients show early and late responses. The late response is characterized by more severe airway obstruction. In the present study, we evaluated lung parenchymal strips mechanics in ovalbumin-sensitized guinea pigs, trying to reproduce both early and late inflammatory responses. Oscillatory mechanics of lung strips were performed in a control group (C), in an early response group (ER), and in two late response groups: 17 (L1) and 72 (L2) hours after the last ovalbumin challenge. Measurements of resistance and elastance were obtained before and after ovalbumin challenge in C and ER groups and before and after Acetylcholine challenge in all groups. Using morphometry, we assessed the density of eosinophils and smooth muscle cells, as well as collagen and elastin content in lung strips. The baseline and post-agonist values of resistance and elastance were increased in ER, L1 and L2 groups compared with C (p = 0.001). The morphometric analysis showed an increase in alveolar eosinophil density in ER and L2 groups compared with C group (p < 0.05). There was a significant correlation between eosinophil density in parenchymal strips of C, L1 and L2 groups and values of resistance and elastance post-Acetylcholine (r = 0.71, p = 0.001 and r=0.74, p < 0.001, respectively). The results show that the lung parenchyma is involved in the late response of this guinea pig model of chronic allergic inflammation and the constriction response in this phase is related to the eosinophilic inflammation.
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