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Avaliação funcional das habilidades de comunicação - ASHA FACS para população com doença de Alzheimer / Functional assessment of communication skills - ASHA FACS for patient with Alzheimer\'s disease

Carvalho, Isabel Albuquerque Maranhão de 06 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Desde o início da doença de Alzheimer (DA), alterações de linguagem comprometem o engajamento, o exercício da vida social do indivíduo e, têm impacto em sua independência. A informação sobre essas alterações contribui para a caracterização do diagnóstico da doença. A limitação da capacidade de comunicação funcional, ou seja, a capacidade de emitir e compreender uma mensagem de maneira independente e eficiente em resposta à demanda do cotidiano, é uma das queixas mais importantes de familiares e cuidadores, daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa, que avalie a comunicação, em contexto natural, para fins de diagnóstico e de acompanhamento de indivíduos acometidos. O objetivo deste estudo foi validar a escala de Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação - ASHA FACS para uso na população brasileira. A ASHA FACS é composta pelos domínios: Comunicação Social, Comunicação de Necessidades Básicas, Leitura, Escrita e Conceitos Numéricos, e Planejamento Diário. MÉTODOS: Foram realizadas a tradução e a adaptação da escala. Foram examinados 32 idosos com DA leve, 25 com DA moderada e 51 idosos sem demência. Os idosos com DA e os controles responderam ao Miniexame do Estado Mental (MEEM), à Escala Geriátrica de Depressão (GDS) e à Escala de Avaliação de Doença de Alzheimer (ADAS-cog). A ASHA FACS foi respondida pelo familiar/cuidador, tendo sido pesquisadas a consistência interna da escala, sua reprodutibilidade inter e intra-examinadores e a validade de critério, pela correlação com o MEEM e com a ADAS-cog, bem como a sensibilidade e a especificidade. Foi examinado o efeito da idade e da escolaridade no desempenho funcional da comunicação. O passo seguinte foi aplicar o instrumento em condições clínicas, com o intuito de detectar indivíduos com DA e estadiar as alterações de comunicação nas fases leve e moderada. RESULTADOS: Análises estatísticas indicaram que a ASHA FACS tem ótima consistência interna (alfa de Cronbrach = 0,955), ótima confiabilidade teste-reteste (coeficiente de correlação interclasse [ICC] = 0,995; p < 0,001) e interexaminadores (ICC = 0,998; p < 0,001), e ótima validade de critério ao ser correlacionada tanto com o MEEM como com a ADAScog. A escala ASHA FACS apresentou valores de sensibilidade (81,4%) e de especificidade (84,3%) considerados bons, já que se trata de avaliação ecológica ampla. Verificou-se que a variável escolaridade interfere no desempenho funcional da comunicação dos idosos saudáveis e com DA, mas o aumento da idade não tem a mesma influência nos dois grupos. A pontuação total da ASHA FACS diferenciou idosos saudáveis dos com DA leve e estes dos que apresentavam DA moderada. Os domínios que melhor diferenciaram os três grupos foram os de Comunicação Social e Planejamento Diário. CONCLUSÕES: A escala ASHA FACS, versão em Português, é válida e confiável para verificar alterações de comunicação em pacientes com DA, útil para fins diagnósticos e estadiamento de alterações ao longo da doença, tendo como objetivo o tratamento dos pacientes e a orientação aos familiares e cuidadores. A ASHA FACS vem preencher importante lacuna de indicadores de eficácia para intervenções fonoaudiológicas em nosso meio. / INTRODUCTION: Since the beginning of Alzheimer\'s disease (AD), language problems intervene in engagement, social life and individual\'s protection and have impact on one\'s independence. Information about such alterations, obtained from a natural context, contributes for diagnosing AD. Limitation on the ability to communicate functionally, that is, limitation on ability to utter and understand a message independently and efficiently in response to everyday demand is one of the most important complaints of relatives and caregivers. Therefore, there is a need for providing an instrument in Portuguese that assess communication in a natural context for diagnosing and following patients with AD and their relatives/caregivers. This study aimed to validate the Functional Assessment of Communication Skills - ASHA FACS for a Brazilian population. The ASHA FACS is composed of four domains: Social Communication, Communication of Basic Needs, Reading, Writing and Number Concepts and Daily Planning. METHODS: The scale was translated and adapted into Portuguese. Then, 32 mild AD patients, 25 moderate AD patients and 51 elderly without dementia were examined. The AD patients and the control group answered the Minimental State Examination (MMSE), the Geriatric Depression Scale (GDS) and Alzheimer\'s disease Assessment Scale (ADAS-cog). The ASHA FACS assessment was answered by their relative/caregiver. The scale internal consistency, its inter and intra-examiners reproducibility and scale\'s criterion validity were researched by correlation with MMSE and Adas-cog. The sensitivity and specificity were also researched. Besides, the effect of scholarship and age in functional communication performance were analyzed. The next step was to apply the ASHA FACS in clinical conditions aiming at diagnosing persons with AD and determining the communication alterations in mild and moderate AD stages. RESULTS: Statistical analyses indicated that the ASHA FACS has excellent internal consistency (Cronbach\'s Alpha=0,955), test-retest reliability (interclass correlation coefficient [ICC] = 0,995; p<0,001) and inter-examiners (ICC=0,998; p<0,001). Besides, it showed excellent criterion validity when correlated with MMSE and Adascog. The ASHA FACS scale showed good sensitivity (81.4%) and specificity (84.3%) values once it is an ecological and broad evaluation. It was verified that scholarship intervened in functional communication performance of healthy elderly people and ones with DA, but the age\'s increase did not have the same influence on functional communication performance in both groups. The ASHA FACS total score differentiated healthy elderly from mild AD patients and mild AD from moderate AD patients. Social Communication and Daily Planning were the domains that better differentiated the three groups. CONCLUSIONS: The ASHA FACS Portuguese version is a valid and reliable instrument to verify communication alterations in DA patients. It is useful for diagnosis and track alterations along the disease aiming patient\'s treatment and relative\'s and caregiver\'s orientation. Besides the use for diagnosis purpose, the ASHA FACS fills an important gap of efficiency indicators for speech language therapy in our country.
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Influência do nível de atividade da doença, tempo de diagnóstico, força de preensão manual isométrica máxima e força muscular por segmentos corporais na força muscular apendicular global e sua relação com a capacidade funcional de indivíduos com artrite reumatoide / Influence of the level of disease activity, time of diagnosis, strength and maximal isometric handgrip muscle strength to body segments in the global appendicular muscle strength and its relation to functional capacity in patients with Rheumatoid Arthritis

Lehnhard, Aline Rosso 14 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Rosso Lehnhard.pdf: 1755476 bytes, checksum: 29d4842da4f17bf761e8e98b4622352a (MD5) Previous issue date: 2014-07-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A artrite reumatoide (AR) é uma doença articular inflamatória, autoimune, que causa danos articulares proeminentes, o que interfere diretamente no desenvolvimento da força muscular e consequentemente na capacidade funcional. Dessa forma o objetivo foi avaliar a influência do nível de atividade da doença, tempo de diagnóstico, força de preensão manual isométrica máxima, força muscular por segmentos corporais, sobre a força apendicular global em indivíduos com AR e sua relação com a capacidade funcional dos mesmos. Participaram do estudo 14 indivíduos diagnosticados com AR (GAR) pareados por idade (±2 anos) e sexo com um grupo controle (GC) saudável. Foi realizada a avaliação e comparação entre GAR e GC das características sociodemográficas (idade, estado civil, etnia, grau de escolaridade, profissão e tempo de profissão), antropométricas (massa, estatura, estado nutricional, perímetro de cintura, perímetro de quadril, relação cintura/quadril), clínicas (tabagismo, etilismo, patologias associadas, tempo de diagnóstico e tratamento, histórico familiar de doenças reumáticas, medicamentos em uso, queixa principal, Proteína C reativa, Número de articulações dolorosas e edemaciadas) da força muscular por segmentos corporais (flexão e extensão de ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo), força muscular apendicular global e da força de preensão manual (FPM), avaliação do nível de atividade da doença e da capacidade funcional. A análise dos dados foi feita inicialmente por meio de estatística descritiva e comparação entre o GAR e GC utilizando os testes t de Student independente (para os dados paramétricos) ou U de Mann-Whitney (para os dados não-paramétricos). A relação dos parâmetros força máxima por segmentos corporais, força de preensão manual isométrica máxima, nível de atividade da doença e tempo de diagnóstico de indivíduos com AR sobre a força muscular apendicular global foi verificada por meio de regressão linear múltipla. A relação entre as variáveis força apendicular global, força de MMSS apendicular, força de MMII apendicular, FPM apendicular e tempo de diagnóstico com a capacidade funcional foi verificada por meio do teste de correlação de Spearman, e do nível de atividade da doença com a capacidade funcional pelo teste de Kendall s Tau b. Para todas as análises foi adotado o nível de significância de 5%. Verificou-se que existem diferenças significativas entre o GAR e GC no grau de escolaridade, na força máxima de MMSS esquerdo, direito e apendicular, na força máxima de MMII esquerdo, direito e apendicular, na FPM direita, esquerda e apendicular, força muscular apendicular global, na capacidade funcional global e nos seus domínios. A regressão linear múltipla demonstrou que a força apendicular global apresenta relação linear com a Força de MMII apendicular e a força de MMSS apendicular, apresentando o modelo = 0,003+0,528x1+0,478x2, onde x1 é a força muscular de MMSS apendicular e x2 é a força muscular de MMII apendicular (p=0,000; R2=1,000). Foram encontradas correlações entre o HAQ total e a força MMSS apendicular (&#61554;=-0,472; p&#8804;0,04), com o nível de atividade da doença (&#61556;= 0,509; p&#8804;0,03), o domínio do HAQ levantar-se com a força MMSS apendicular (&#61554;=-0,542; p&#8804;0,03), o domínio atividades gerais com a força MMSS apendicular (&#61554;=-0,482; p&#8804;0,04). Também entre o pegar objetos e a força MMSS apendicular (&#61554;=-0,479; p&#8804;0,04), e nível de atividade da doença (&#61556;=0,435; p&#8804;0,05). O vestir-se e arrumar-se mostrou relação com nível de atividade da doença (&#61556;=0,509; p&#8804;0,03), assim como o domínio atividades gerais (&#61556;=0,535; p&#8804;0,02) e o comer (&#61556;=0,569; p&#8804;0,01) apresentaram relação com o nível de atividade da doença. A força muscular reduzida em pessoas que tem AR pode estar relacionada ao fato dos edemas e dores articulares que impedem a realização do movimento adequado, o que interfere diretamente na geração de força. Somado a isso, a inflamação gera rigidez articular que agrava ainda mais o desempenho articular. Essas perdas de força afetam diretamente na redução de padrões funcionais por incapacidade física de realizar tarefas, o que reduz a qualidade de vida do artrítico. A força muscular do GAR foi significativamente menor do que do grupo de pessoas que não tinham essa característica, o que ressalta o caráter incapacitante da doença, já que a mesma obteve relações com a capacidade funcional. Sendo assim, os achados deste estudo precisam ser replicados em amostras maiores, para que se confirmem os resultados preliminares. Com isso, o atendimento ao paciente com AR terá bases mais amplas a respeito da força muscular e capacidade funcional, o que auxiliará em uma intervenção clínica mais adequada a cada caso específico, tratando os segmentos corporais com perdas específicas.
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Caracterização da funcionalidade de obesos e idosos submetidos a diferentes métodos de treinamento durante 12 semanas

Souza, Elenilton Correia de 25 August 2016 (has links)
Não informado. / A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em incapacidades e mortes. É uma doença crônica de ordem multifatorial, caracterizada pelo balanço energético positivo, que está relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Devido às alterações biomecânicas geradas, indivíduos acima do peso adquirem limitações e déficits funcionais, comprometendo as atividades da vida diária. Um outro fenômeno é o aumento do número de idosos, visto que a população está em fase de transição demográfica. As projeções mostram que para os próximos anos haverá mais idosos do que crianças e jovens. Esse comportamento também está relacionado com a perda da capacidade funcional e com a redução da qualidade de vida. Dessa forma, as recomendações da prática regular de exercício físico vêm aumentando como forma de prevenir ou melhorar capacidades físicas nessas populações. Os treinamentos mais utilizados na prática são: Treinamento Funcional, Treinamento de Endurance e o Treinamento Tradicional. Porém, ainda não há um consenso de quais desses métodos de exercícios podem ser mais adequados para indivíduos obesos e idosos no que se refere à aquisição de ganhos na funcionalidade através de um instrumento de classificação específica, tal como é a Classificação Internacional de Funcionalidade. Sendo assim, esta dissertação foi composta por três estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses treinamentos sobre a funcionalidade de grupos específicos. Os estudos tiveram como objetivos: a) defender a aplicação prática da CIF como forma de complementar uma avaliação funcional relacionada ao método TF. b) mensurar e classificar a funcionalidade de sujeitos com sobrepeso antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento físico. c) associar a CIF com a qualidade de vida, qualidade de movimento e testes de capacidade funcional em idosas antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento. Para Tal, o primeiro estudo buscou através de uma reflexão discursiva apresentar possibilidades de aproximação entre a CIF e o TF. No segundo, 62 participantes com sobrepeso participaram de protocolo experimental, em que 31 realizaram durante 12 semanas o TF e 31 realizaram o TE, sendo que no momento pré e pós intervenção todos passaram pela avaliação de qualidade de movimento e por testes de capacidades físicas, em que todos os scores foram associados com os qualificadores da CIF para expressar o perfil de saúde funcional em ambos os momentos. Já no terceiro estudo, por fim, 24 idosas foram divididas randomicamente no grupo de treinamento funcional (n=12) e treinamento tradicional (n=12). Foram avaliadas a qualidade de vida, a qualidade de movimento e a capacidade funcional, sendo que todos os scores foram associados a CIF no pré e pós treinamento de 12 semanas. De um modo geral, ocorreram alterações significativas na maioria das variáveis analisadas para ambos os grupos. Foi possível concluir que a CIF pode ser utilizada em grupos específicos para verificar mudanças no perfil de saúde funcional em virtude de determinados treinamentos físicos, contanto que a estratificação para o uso de seus qualificadores associados aos scores dos testes, respeitem os intervalos percentuais propostos no documento da CIF, para que dessa forma o método utilizado seja correto e reprodutível.
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A classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF) e o conceito Bobath / The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) and the Bobath Concept

Luana Talita Diniz Ferreira 30 August 2012 (has links)
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) contextualiza a saúde do individuo sob uma perspectiva integrativa, considerando os aspectos relativos ao meio em que vivem. Seu modelo biopsicossocial se aproxima do modelo de abordagem do Conceito Bobath (CB). Este conceito é conhecido por apresentar bons resultados na clínica mas limitações no registro da evolução dos pacientes. Com a divulgação da CIF, vislumbrou-se a possibilidade de registrar os ganhos funcionais obtidos com a terapêutica Bobath. O objetivo deste estudo foi apresentado em dois artigos. O primeiro artigo se refere ao relato de experiências de uso da CIF como forma de estimular sua aplicabilidade. O segundo tem como objetivo refletir sobre a congruência entre a CIF e o CB e discutir a aplicação de ambos na reabilitação neurológica. O resultado apresenta diferentes estratégias de uso da Classificação e sugere sua aplicação em conjunto com o CB, exemplificando uma forma de uso em um centro de reabilitação. A divulgação da classificação em conjunto com uma abordagem já utilizada, seja sob um formato total ou parcial, ou sob uma estrutura nova ou préestabelecida, pode trazer benefícios para a sua disseminação, facilitando o treinamento de profissionais e permitindo registro dos ganhos funcionais obtidos em terapia. / The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) contextualizes the individual\'s health in an integrative perspective, considering the aspects of the environment in which they live. Its biopsychosocial model approaches the treatment model used in the Bobath Concept (BC). This concept is known to have good clinical results but limitations in recording the outcome. With the release of ICF, the possibility of registering the functional gains obtained with Bobath therapy have been envisioned. The objective of this study was presented in two articles. The first article refers to the reporting experiences of using the ICF as a way of stimulating their applicability. The second one aims to reflect on the congruence between the ICF and the BC and discuss the application of both in neurological rehabilitation. The result shows different strategies for use of the Classification and suggests its use together with the BC, one way to use in a rehabilitation center has been exemplified. The widespread use of the classification associated with an approach already used, either in full or partial format, or under a new structure or pre-established one, can bring benefits for its dissemination, facilitate the training of professionals and allowing the record of gains obtained from functional therapy.
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Caracterização da funcionalidade de obesos e idosos submetidos a diferentes métodos de treinamento durante 12 semanas

Souza, Elenilton Correia de 25 August 2016 (has links)
Não informado. / A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em incapacidades e mortes. É uma doença crônica de ordem multifatorial, caracterizada pelo balanço energético positivo, que está relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Devido às alterações biomecânicas geradas, indivíduos acima do peso adquirem limitações e déficits funcionais, comprometendo as atividades da vida diária. Um outro fenômeno é o aumento do número de idosos, visto que a população está em fase de transição demográfica. As projeções mostram que para os próximos anos haverá mais idosos do que crianças e jovens. Esse comportamento também está relacionado com a perda da capacidade funcional e com a redução da qualidade de vida. Dessa forma, as recomendações da prática regular de exercício físico vêm aumentando como forma de prevenir ou melhorar capacidades físicas nessas populações. Os treinamentos mais utilizados na prática são: Treinamento Funcional, Treinamento de Endurance e o Treinamento Tradicional. Porém, ainda não há um consenso de quais desses métodos de exercícios podem ser mais adequados para indivíduos obesos e idosos no que se refere à aquisição de ganhos na funcionalidade através de um instrumento de classificação específica, tal como é a Classificação Internacional de Funcionalidade. Sendo assim, esta dissertação foi composta por três estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses treinamentos sobre a funcionalidade de grupos específicos. Os estudos tiveram como objetivos: a) defender a aplicação prática da CIF como forma de complementar uma avaliação funcional relacionada ao método TF. b) mensurar e classificar a funcionalidade de sujeitos com sobrepeso antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento físico. c) associar a CIF com a qualidade de vida, qualidade de movimento e testes de capacidade funcional em idosas antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento. Para Tal, o primeiro estudo buscou através de uma reflexão discursiva apresentar possibilidades de aproximação entre a CIF e o TF. No segundo, 62 participantes com sobrepeso participaram de protocolo experimental, em que 31 realizaram durante 12 semanas o TF e 31 realizaram o TE, sendo que no momento pré e pós intervenção todos passaram pela avaliação de qualidade de movimento e por testes de capacidades físicas, em que todos os scores foram associados com os qualificadores da CIF para expressar o perfil de saúde funcional em ambos os momentos. Já no terceiro estudo, por fim, 24 idosas foram divididas randomicamente no grupo de treinamento funcional (n=12) e treinamento tradicional (n=12). Foram avaliadas a qualidade de vida, a qualidade de movimento e a capacidade funcional, sendo que todos os scores foram associados a CIF no pré e pós treinamento de 12 semanas. De um modo geral, ocorreram alterações significativas na maioria das variáveis analisadas para ambos os grupos. Foi possível concluir que a CIF pode ser utilizada em grupos específicos para verificar mudanças no perfil de saúde funcional em virtude de determinados treinamentos físicos, contanto que a estratificação para o uso de seus qualificadores associados aos scores dos testes, respeitem os intervalos percentuais propostos no documento da CIF, para que dessa forma o método utilizado seja correto e reprodutível.
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Condições de saúde e funcionalidade dos idosos do Vale do Paraíba - SP / Health and functionality of older Paraíba Valley SP

Cláudia Lysia de Oliveira Araújo 18 December 2012 (has links)
O envelhecimento da população mundial é um fenômeno novo, ao qual, mesmo os países desenvolvidos, ainda estão tentando adaptar-se como envelhecer de forma saudável, priorizando esforços na manutenção da independência e autonomia do indivíduo. Os princípios deste envelhecimento com qualidade de vida descrevem o idoso como pró-ativo, definindo seus objetivos e lutando para alcançá-los, reunindo recursos que são úteis na adaptação à mudança e ativamente envolvidos na manutenção do bem-estar. Este modelo compreende desde a satisfação com a vida a modelos baseados em conceitos de independência, controle, competências sociais e cognitivas. O objetivo desta pesquisa é a caracterização do perfil dos idosos que participam do Centro de Convivência do Idoso (CCI) quanto ao sexo, idade, estado civil, etnia autodeclarada, escolaridade, ocupação, renda individual, número de filhos, naturalidade, condições de moradia, meio de locomoção que utiliza para ir ao CCI e atividade física preferida e descrever as condições de saúde e desempenho nas atividades de vida diária dos idosos participantes de CCI, segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF). Pesquisa do tipo exploratória, descritiva, transversal, com abordagem quantitativa, realizado em CCIs do Vale Paraíba, São Paulo. Foram incluídos no estudo aqueles que atendiam aos critérios de inclusão com idade igual ou superior a 60 anos, participantes, há pelo menos três meses completos e no máximo um ano dos CCIs, que constituíram o campo de pesquisa. O estudo caracterizou-se pelo predomínio de mulheres, idade média de 72 anos, casadas, etnia autodeclarada branca, com 5-10 anos de educação escolar, aposentadas, com média de renda mensal de um salário mínimo, por meio do instrumento de coleta foi possível observar que a maior parte das categorias da CIF selecionadas era pouco comprometida com dificuldade leve ou sem dificuldade. / The aging world population is a new phenomenon, which even developed countries are still trying to adapt to aging in a healthy way, prioritizing efforts to maintain the independence and autonomy of the individual. The principles of this aging quality of life describe the elderly as proactive, setting goals and striving to achieve them, gathering resources that are useful in adapting to change and actively involved in maintaining wellness. This model comprises from life satisfaction to models based on concepts of independence, control, social and cognitive skills. The goal of this research is to characterize the profile of the elderly participating in the Elderly Community Centre (CCI) regarding gender, age, marital status, self-reported ethnicity, education, occupation, individual income, number of children, nationality, living conditions , means of transportation you use to go to the CCI and preferred physical activity and describe the health and performance in activities of daily living of the elderly participants from CCI, according to the International Classification of Functioning, Disability and Health(ICF). Research An exploratory, descriptive , Cross-sectional quantitative approach carried out in CCIs Paraíba Valley, São Paulo. The study included those who met the inclusion criteria of age or over 60 years, participating for at least three months and complete within one year of the CCIs, which were the search field. The study was characterized by the predominance of women, mean age 72 years, married, self-reported ethnicity white, with 5-10 years of education, retired, with an average monthly income of a minimum wage, through the data collection instrument was observed that most of ICF categories selected was somewhat compromised with slight difficulty or no difficulty.
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Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, versão crianças e jovens (CIF-CJ): elaboração de um checklist para avaliação da funcionalidade em usuários de implante Coclear / Classification of Functioning, Disability and Health for Children and Youth (ICF-CY): elaboration of a checklist for the functioning evaluation in Cochlear Implants users [thesis]

Marina Morettin 03 September 2012 (has links)
Vinte três anos após a sua aprovação pelo Food and Drug Administration (FDA), o Implante Coclear (IC) já deixou de ser uma intervenção de pesquisa e de centros universitários para ser uma opção de tratamento da deficiência auditiva, seja criança ou adulto. A quantidade de evidência científica sobre os resultados positivos proporcionados por essa intervenção é bastante volumosa, não restando mais dúvidas quanto a seus benefícios. Entretanto, especificamente no caso das crianças, poucos estudos têm focado na descrição dos seus efeitos na sua funcionalidade, como o engajamento em atividades sociais, avanço na escolaridade, aspectos psicológicos relacionados com a deficiência e aspectos sociais, como questões ocupacionais dessa população. Ou se investigam, estes aspectos são descritos isoladamente. Esta dificuldade se relaciona principalmente com os instrumentos utilizados na rotina clínica, pois estes geralmente avaliam habilidades específicas de audição e de linguagem, e seus resultados, muitas vezes, não permitem se relacionar com o progresso ou o sucesso da reabilitação. Neste sentido, o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) com essa população vem sendo sugerido, pois pode ampliar a visão sobre o desenvolvimento da criança usuária de IC. Diante disso, este estudo teve como objetivo construir um checklist da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, versão Crianças e Jovens (CIF-CJ), a partir da investigação de dimensões clínico-terapêuticas e familiares relacionadas à CIF-CJ, para acompanhamento do usuário de Implante Coclear (IC). Tratou-se de um estudo descritivo, desenvolvido no Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, Campus São Paulo (FSP/USP-SP) e no Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) do Hospital de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, campus Bauru (HRAC/ USP-Bauru). Para a construção do checklist, os seguintes estudos foram desenvolvidos: 1) Seleção, a partir da opinião de Fonoaudiólogos que atuam com a população infantil usuária de Implante Coclear (IC), dos códigos da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, versão crianças e jovens (CIF-CJ) para acompanhamento dessa população; 2) Identificação dos aspectos de qualidade de vida considerados importantes pelos pais de crianças e jovens usuários de Implante Coclear e sua correlação com a CIF-CJ e, 3) Levantamento dos códigos da CIF-CJ relacionados/associados aos instrumentos utilizados na rotina clínica para avaliação/acompanhamento de usuários de Implante Coclear com a CIF-CJ. Ao final, os códigos da CIF-CJ selecionados em cada estudo realizado (com os profissionais, familiares e protocolos/instrumentos clínicos) foram comparados e os que não se repetiam, se complementaram para compor o checklist. Assim, após a realização dos três estudos, 71 códigos de segundo nível da CIF-CJ foram selecionados, sendo incluídos 16 códigos do domínio Funções do Corpo, 6 códigos de Estrutura do Corpo, 39 referentes à Atividades e Participação e 10 dos Fatores Ambientais, de um total de 380 códigos iniciais. Dessa forma, a construção do checklist considerou aspectos de todos os domínios da CIF-CJ. Apesar da sua estrutura ser considerada ampla e sua operacionalização como ferramenta nos serviços de saúde ser um desafio, acreditamos que este estudo foi um primeiro passo para a construção de um instrumento baseado na CIF-CJ para ser utilizado com a população infantil usuária de IC. A composição do checklist a partir da avaliação das dimensões clínico-terapêuticas e familiares se mostrou efetiva na busca dos principais aspectos que podem descrever essa população, sendo complementares nas informações para a construção do produto final deste estudo. Como conclusão, para acompanhamento da funcionalidade das crianças e jovens usuários de IC na perspectiva proposta pela CIF-CJ, foi elaborado o Checklist da CIF-CJ para crianças e jovens usuários de Implante Coclear, a partir das especificidades dessa população, sendo selecionados 71 códigos de segundo nível da CIF-CJ / Twenty tree years after its approval for the Food and Drug Administration (FDA), the Cochlear Implant (CI) has already left to be a research intervention in university centers to become a treatment option for the hearing loss, in child or adults. The amount of scientific evidence about the positive results proportioned for this intervention is largely published and there are no more doubts about its benefits. However, specially in child cases, few studies have focused about their functioning results, like social activity engagement, scholarship advance, psychological aspects related to the disability and social aspects like occupational questions of this population. And, in which these questions are investigated, they are isolate researched. This difficult is related mainly with the utilized instruments at the clinics routine, because these instruments evaluate specifics abilities in hearing and language, and its results, many times, do not allow to configure a relationship with the success or rehabilitation progress. In front of this, the aim of this study is to build a checklist using the Classification of Functioning, Disability and Health for Children and Youth (ICF-CY), beginning from the clinics, therapeutics, and familiar opinion dimension investigation related to de ICF-CY to be used for the follow up of the CI users. It was a descriptive study, developed at the Department of Epidemiology of the School of Public Health, University of São Paulo, São Paulo campus (FSP/USP-SP) and at the Center of Audiological Research of the Hospital of Craniofacial Anomalies, University of São Paulo, Bauru campus (HRAC/USP-Bauru). To reach the proposed objective, the checklist building process evolved the following steps: 1) Selection about which codes of the ICF-CY Audiologists and Speech Language Pathologists that work with the child population consider to be important for the following up of this specific young group; 2) Identification of the main life aspects considered important by the Child and Young CI users parents and correlate them with the ICF-CY; and 3) Check the ICF-CY codes that can be linked and related to the instruments utilized at the clinic routine for the evaluation and the follow up of the CI users. At the end, the ICF-CY codes that were previously selected in which one of the research steps (with the professionals, relatives and the clinics protocols/instruments), were compared and the ones not repeated were joined to compose the proposed checklist. Thus, after these tree studies realization, 71 codes of the second level of the ICF-CY were selected, being 16 codes about Body Functions domain, 6 about Body Structure, 39 related to Activities and Participation codes, and 10 about Environment Factors in a whole universe of 380 initial codes. In this way, the checklist building process have considered all the domains that the ICF-CY treats about. Despite its structure could be considered something large, and its operationalization like a tool at the health service be considered a challenge, we do believe that this research was the very first step in order to build an instrument related to the ICF-CY to be used with the CI users young population. The checklist composition, built from the evaluation of the clinics, therapeutics, and familiar opinion dimension, showed to be effective chasing the mainly aspects that can describe this population, and joined particularly well together contributing for the final product built from this study. As conclusion, for the follow up of the young and child CI users functioning, on the ICF-CY bases, it was elaborated the ICF-CY Checklist for children and young Cochlear Implants users, originated from these population specifies, being selected 71 second level codes of the ICF-CY
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Tradução, adaptação cultural e análise da confiabilidade da versão brasileira do questionário de reabilitação para o trabalho: WORQ

Fernandes, Susi Mary de Souza 01 August 2017 (has links)
Submitted by Giovanna Brasil (1154060@mackenzie.br) on 2017-09-13T20:54:48Z No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2017-09-26T13:16:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T13:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-01 / The impact of disabilities is an important question in the work disabilities area. The functional capacities of a person with disabilities must be understood and inclusion mechanisms must be created in the attempt of perfecting performances and insuring egalitarian functions. The Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) is an instrument based on the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) which proposes to evaluate the functionality in people with disabilities working or in vocational rehabilitation, however, it is not validated in Brazil. This study goal is to translate, and do the cross-cultural adaptation of the versions by interviews and self-report of The Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) and analyze the reliability of the version applied by interviews with the disabled workers inserted in the workplace by the Brazilian Inclusion Law. The translation and cross-cultural adaptation follow the international recommendations: translation, synthesis of the translations, and back-translation of the synthesis, analysis by the experts committee, pre-test, back-translation and pilot test. The analysis stage engaged 05 judges and the pre-test 14 possible users. The agreement rate was smaller than 90% only in the idiomatic equivalence that resulted in small modifications which did not changed the construct of the instrument. To test the reliability it was verified the stability (test-retest), equivalence (inter-observers) and the internal consistency with 34 disabled person, mean age of 40,3 (SD±4,2) years old, both sexes, employees of an educational institution in São Paulo that fit in by the Brazilian Inclusion Law (8.213/91), by a mean period 10,3 (SD ±7,8) years. The participants were evaluated in two moments. The first one evaluated the internal consistency, the values from α of Cronbach were bigger than 80% in every domain and bigger than 90% for the total score. Fifteen days after the first research 20 disabled person chosen by randomly were reevaluated to analyze the stability and equivalence. The coefficient of correlation intra class (ICC) to stability was 82, 5% (p=0,008) e for equivalency was 95,4% (p<0,001). This study provides an instrument with great reliability, capable of answering to the domains of ICF and facilitating the inclusion and remanence of the person with disability in the job market. / O impacto da deficiência é uma questão importante na área de incapacidade para o trabalho. A capacidade funcional da pessoa com deficiência (PcD) deve ser compreendida e mecanismos de inclusão devem ser criados na tentativa de aperfeiçoar o desempenho e garantir funções igualitárias. O Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) é um instrumento baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) que propõe avaliar a funcionalidade em PcD trabalhando ou em reabilitação profissional, porém não está validado para o Brasil. O objetivo deste estudo foi realizar a tradução e adaptação cultural das versões por entrevista e auto relato do Questionário para Reabilitação no Trabalho (WORQ) e analisar a confiabilidade da versão aplicada por entrevista com trabalhadores deficientes inseridos no mercado de trabalho pela lei de cotas. A tradução e adaptação cultural seguiram as recomendações internacionais: tradução, síntese das duas traduções, retrotradução da síntese, análise comitê de juízes experts, pré-teste, retrotradução e teste piloto. Na etapa de análise participaram 05 juízes e no pré-teste 14 possíveis usuários. A taxa de concordância foi menor que 90% apenas na equivalência idiomática que resultou em pequenas modificações que não alteraram o construto do instrumento. Para testar a confiabilidade foi verificado a estabilidade (teste-reteste), equivalência (inter-observadores) e a consistência interna em 34 PcD, idade média de 40,3 (DP±4,2) anos, ambos os sexos, funcionários de uma instituição de ensino da cidade de São Paulo enquadrados pela lei de cotas (8.213/91), por um período médio 10,3 (DP±7,8) anos. Os participantes foram avaliados em dois momentos. O primeiro para avaliar a consistência interna, os valores de α de Cronbach foram superiores a 80% em todos os domínios e maior que 90% para o escore total. Foram reavaliados 15 dias após a primeira avaliação 20 PcD, escolhidos por sorteio, para análise de estabilidade e equivalência. O coeficiente de correlação intra classe (ICC) para estabilidade foi de 82,5% (p=0,008) e para equivalência foi de 95,4% (p<0,001). Este estudo disponibiliza um instrumento com ótima confiabilidade capaz de responder aos domínios da CIF e facilitar a inclusão e a permanência da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
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Avaliação funcional das habilidades de comunicação - ASHA FACS para população com doença de Alzheimer / Functional assessment of communication skills - ASHA FACS for patient with Alzheimer\'s disease

Isabel Albuquerque Maranhão de Carvalho 06 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Desde o início da doença de Alzheimer (DA), alterações de linguagem comprometem o engajamento, o exercício da vida social do indivíduo e, têm impacto em sua independência. A informação sobre essas alterações contribui para a caracterização do diagnóstico da doença. A limitação da capacidade de comunicação funcional, ou seja, a capacidade de emitir e compreender uma mensagem de maneira independente e eficiente em resposta à demanda do cotidiano, é uma das queixas mais importantes de familiares e cuidadores, daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa, que avalie a comunicação, em contexto natural, para fins de diagnóstico e de acompanhamento de indivíduos acometidos. O objetivo deste estudo foi validar a escala de Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação - ASHA FACS para uso na população brasileira. A ASHA FACS é composta pelos domínios: Comunicação Social, Comunicação de Necessidades Básicas, Leitura, Escrita e Conceitos Numéricos, e Planejamento Diário. MÉTODOS: Foram realizadas a tradução e a adaptação da escala. Foram examinados 32 idosos com DA leve, 25 com DA moderada e 51 idosos sem demência. Os idosos com DA e os controles responderam ao Miniexame do Estado Mental (MEEM), à Escala Geriátrica de Depressão (GDS) e à Escala de Avaliação de Doença de Alzheimer (ADAS-cog). A ASHA FACS foi respondida pelo familiar/cuidador, tendo sido pesquisadas a consistência interna da escala, sua reprodutibilidade inter e intra-examinadores e a validade de critério, pela correlação com o MEEM e com a ADAS-cog, bem como a sensibilidade e a especificidade. Foi examinado o efeito da idade e da escolaridade no desempenho funcional da comunicação. O passo seguinte foi aplicar o instrumento em condições clínicas, com o intuito de detectar indivíduos com DA e estadiar as alterações de comunicação nas fases leve e moderada. RESULTADOS: Análises estatísticas indicaram que a ASHA FACS tem ótima consistência interna (alfa de Cronbrach = 0,955), ótima confiabilidade teste-reteste (coeficiente de correlação interclasse [ICC] = 0,995; p < 0,001) e interexaminadores (ICC = 0,998; p < 0,001), e ótima validade de critério ao ser correlacionada tanto com o MEEM como com a ADAScog. A escala ASHA FACS apresentou valores de sensibilidade (81,4%) e de especificidade (84,3%) considerados bons, já que se trata de avaliação ecológica ampla. Verificou-se que a variável escolaridade interfere no desempenho funcional da comunicação dos idosos saudáveis e com DA, mas o aumento da idade não tem a mesma influência nos dois grupos. A pontuação total da ASHA FACS diferenciou idosos saudáveis dos com DA leve e estes dos que apresentavam DA moderada. Os domínios que melhor diferenciaram os três grupos foram os de Comunicação Social e Planejamento Diário. CONCLUSÕES: A escala ASHA FACS, versão em Português, é válida e confiável para verificar alterações de comunicação em pacientes com DA, útil para fins diagnósticos e estadiamento de alterações ao longo da doença, tendo como objetivo o tratamento dos pacientes e a orientação aos familiares e cuidadores. A ASHA FACS vem preencher importante lacuna de indicadores de eficácia para intervenções fonoaudiológicas em nosso meio. / INTRODUCTION: Since the beginning of Alzheimer\'s disease (AD), language problems intervene in engagement, social life and individual\'s protection and have impact on one\'s independence. Information about such alterations, obtained from a natural context, contributes for diagnosing AD. Limitation on the ability to communicate functionally, that is, limitation on ability to utter and understand a message independently and efficiently in response to everyday demand is one of the most important complaints of relatives and caregivers. Therefore, there is a need for providing an instrument in Portuguese that assess communication in a natural context for diagnosing and following patients with AD and their relatives/caregivers. This study aimed to validate the Functional Assessment of Communication Skills - ASHA FACS for a Brazilian population. The ASHA FACS is composed of four domains: Social Communication, Communication of Basic Needs, Reading, Writing and Number Concepts and Daily Planning. METHODS: The scale was translated and adapted into Portuguese. Then, 32 mild AD patients, 25 moderate AD patients and 51 elderly without dementia were examined. The AD patients and the control group answered the Minimental State Examination (MMSE), the Geriatric Depression Scale (GDS) and Alzheimer\'s disease Assessment Scale (ADAS-cog). The ASHA FACS assessment was answered by their relative/caregiver. The scale internal consistency, its inter and intra-examiners reproducibility and scale\'s criterion validity were researched by correlation with MMSE and Adas-cog. The sensitivity and specificity were also researched. Besides, the effect of scholarship and age in functional communication performance were analyzed. The next step was to apply the ASHA FACS in clinical conditions aiming at diagnosing persons with AD and determining the communication alterations in mild and moderate AD stages. RESULTS: Statistical analyses indicated that the ASHA FACS has excellent internal consistency (Cronbach\'s Alpha=0,955), test-retest reliability (interclass correlation coefficient [ICC] = 0,995; p<0,001) and inter-examiners (ICC=0,998; p<0,001). Besides, it showed excellent criterion validity when correlated with MMSE and Adascog. The ASHA FACS scale showed good sensitivity (81.4%) and specificity (84.3%) values once it is an ecological and broad evaluation. It was verified that scholarship intervened in functional communication performance of healthy elderly people and ones with DA, but the age\'s increase did not have the same influence on functional communication performance in both groups. The ASHA FACS total score differentiated healthy elderly from mild AD patients and mild AD from moderate AD patients. Social Communication and Daily Planning were the domains that better differentiated the three groups. CONCLUSIONS: The ASHA FACS Portuguese version is a valid and reliable instrument to verify communication alterations in DA patients. It is useful for diagnosis and track alterations along the disease aiming patient\'s treatment and relative\'s and caregiver\'s orientation. Besides the use for diagnosis purpose, the ASHA FACS fills an important gap of efficiency indicators for speech language therapy in our country.
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Depressão e incapacidade funcional em idosos : um estudo de base populacional / Depression and functional disability in the elderly - a population-based study

Simone Almeida da Silva 22 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Com o rápido processo de envelhecimento populacional, a incapacidade funcional em idosos tem se tornado um importante problema de saúde pública globalmente. Depressão é uma morbidade bastante prevalente nessa fase da vida e pode estar associada com uma proporção significativa da incapacidade funcional na população de idosos. OBJETIVOS: Avaliar os níveis de incapacidade funcional, os principais fatores associados e o impacto dos transtornos mentais na incapacidade funcional de idosos vivendo na comunidade; examinar os fatores preditores de incapacidade funcional em um período de dois anos. MÉTODO: A presente investigação é parte da coorte prospectiva de base populacional \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH), que incluiu idosos com 65 anos ou mais, residentes de uma área economicamente menos favorecida na região Oeste da cidade de São Paulo. Os participantes foram identificados por arrolamento domiciliar e entrevistados em seus domicílios seguindo protocolo padronizado de pesquisa. A avaliação de incapacidade funcional foi realizada com o instrumento \"World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0\", criado para avaliar níveis de incapacidade conforme as definições e critérios da International Classification of Functioning, Disability and Health da Organização Mundial de Saúde, na sua versão com 12 itens. Depressão pelos critérios diagnósticos da CID-10 e sintomas depressivos foram avaliados com o instrumento Geriatric Mental State. Foram examinadas as associações independentes entre os transtornos mentais e incapacidade funcional através de modelos de regressão multivariada e modelos longitudinais multinível. Também foi calculada a Fração Atribuível na População dos transtornos mentais na incapacidade funcional dos idosos. RESULTADOS: Foram incluídos 2.072 idosos no período de 2003 a 2005. Mobilidade, atividades de vida diárias e participação na sociedade foram os domínios de incapacidade funcional mais afetados nessa população. A prevalência de depressão clinicamente significativa foi 26,2% (IC 95% 24,3 - 28,1), sendo 4,8% para depressão CID-10 e 21,4% para sintomas depressivos. Demência, depressão CID-10 e problema em membros apresentaram as associações de maior magnitude com as médias dos escores totais padronizados de incapacidade funcional, seguidos por sintomas depressivos, AVC e DPOC. Sintomas depressivos e depressão CID-10 foram responsáveis por 25,0% do total de incapacidade funcional grave nessa população. Dos idosos incluídos no SPAH, 1.661 foram reavaliados após dois anos. No seguimento, 56,1% dos idosos permaneceram com o mesmo nível de incapacidade funcional, 21,8% melhoraram e 22,1% pioraram. Os idosos que apresentaram sintomas depressivos, depressão CID-10 e demência na inclusão tiveram maior chance de piora da incapacidade funcional após dois anos, independentemente da categoria de incapacidade na inclusão do estudo e das morbidades físicas presentes. CONCLUSÃO: Os transtornos mentais em idosos, principalmente os sintomas depressivos e a depressão CID-10, apresentam associações e impacto importantes na incapacidade funcional. Além disso, são fatores preditores de piora na incapacidade funcional em idosos. Sabe-se que depressão e sintomas depressivos são doenças potencialmente preveníveis e tratáveis, e que sua adequada abordagem em idosos pode culminar com a diminuição da incapacidade funcional, melhora da qualidade de vida e diminuição dos custos em saúde / BACKGROUND: With the fast population aging, functional disability in the elderly has become a major public health issue globally. Depression is a very prevalent morbidity in this life period and may be associated with a significant proportion of functional disability in the elderly population. AIMS: To assess the level of functional disability, the main comorbidities associated and the impact of mental disorders on functional disability in the elderly living in the community; to investigate the predictors of functional disability in a period of two years. METHOD: The present investigation is part of a population-based prospective cohort study \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH), which included participants aged 65 or older living in an economically underprivileged area in the western region of São Paulo city. Participants were identified by household enrollment and interviewed in their homes using a standardized research protocol. The assessment of disability was performed with the 12-item version of the \"World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0,\" created to assess levels of disability according to the definitions and criteria of the International Classification of Functioning, Disability and Health of the World Health Organization. ICD-10 depression and depressive symptoms were assessed with the Geriatric Mental State instrument. We examined the independent associations between mental disorders and functional disability through multivariate regression models and longitudinal multilevel models. We also calculated the Population Attributable Fraction of mental disorders on functional disability in elderly. RESULTS: We included 2072 elderly from 2003 to 2005. Mobility, activities of daily living and participation in society were the most affected domains of functional disability in this population. The prevalence of clinically significant depression was 26,2% (CI 95% 24,3 to 28,1), 4,8% for ICD-10 depression and 21,4% for depressive symptoms. Dementia, ICD-10 depression and limb problems were highly associated with the mean of functional disability overall standardized scores, followed by depressive symptoms, stroke and COPD. Depressive symptoms and ICD-10 depression accounted for 25,0% of severe functional disability in this population. Among the elderly included in SPAH, 1661 were reassessed after two years. In this follow-up, 56,1% of the elderly remained with the same level of functional disability, 21,8% improved and 22,1% worsened. The elderly who presented depressive symptoms, ICD-10 depression and dementia at baseline had a higher risk of worsening disability after two years, independently of the category of disability and physical morbidities at baseline. CONCLUSION: Mental disorders in older adults, particularly depressive symptoms and ICD-10 depression, have significant associations and impact on functional disability. Also, they are predictive factors of worsening disability. It is known that depression and depressive symptoms are potentially preventable and treatable diseases and a proper approach may lead to a decreased functional disability, improved quality of life and decreased healthcare costs

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