• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 313
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 321
  • 321
  • 274
  • 175
  • 165
  • 164
  • 105
  • 60
  • 46
  • 46
  • 41
  • 36
  • 34
  • 34
  • 34
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
261

Relação entre índice de massa corporal e tireotrofina sérica em mulheres eutiróideas residentes no município do Rio de Janeiro: diferenças segundo tabagismo, raça e menopausa / Relationship between body mass index and serum thyrotropin in euthyroid women: differences by smoking, race and menopause status

Amanda de Moura Souza 12 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As disfunções tireoidianas estão associadas com alterações no peso corporal, no entanto, não está estabelecido na literatura se pequenas alterações na função tireoidiana dentro dos valores de referência das concentrações séricas de tireotrofina (TSH) poderiam afetar o índice de massa corporal (IMC). A associação entre as concentrações séricas de TSH e o IMC em indivíduos eutireóideos tem sido foco de recentes e conflitantes estudos e uma possível explicação para os achados conflitantes é a existência de subgrupos da população onde essa associação se expressa de forma diferente. O objetivo desse trabalho foi investigar a associação entre o IMC e as concentrações séricas de TSH em mulheres com função tireoidiana normal e avaliar possível modificação de efeito da associação entre IMC e as concentrações séricas de TSH pelo tabagismo, menopausa e raça. Os dados foram obtidos em um estudo de base populacional realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, entre junho de 2004 e abril de 2005, com amostragem probabilística por conglomerado em três estágios. No primeiro estágio foram selecionados 100 setores censitários, no segundo 15 domicílios de cada setor e no terceiro uma mulher por domicílio. Das 1500 mulheres com 35 anos ou mais selecionadas, 1298 participaram do estudo, dentre estas, 1084 apresentavam função tireoidiana normal. Uma associação positiva e estatisticamente significante foi observada entre o IMC e o TSH sérico (β=0,90; p-valor=0,02) na população como um todo. A análise exploratória de subgrupos com diferentes graus de associação foi obtida pela análise de interações estatísticas. Os subgrupos de mulheres na pré-menopausa (β=1,04; p-valor=0,04), de raça negra (β=1,39; p-valor=0,14) e fumantes (β=1,78; p-valor=0,04), apresentaram associações de maior magnitude. Em conclusão, o TSH parece ter um papel modulador das mudanças no peso corporal, mesmo em mulheres com função tireoidiana normal. O tabagismo e a raça são fortes modificadores de efeito da associação entre TSH e IMC e futuros estudos devem considerar estes fatores. / Although, overt thyroid dysfunction is associated with weight changes, it is not known whether minor changes in thyroid function within normal serum thyrotropin (TSH) concentration could affect body mass index (BMI). The association between serum TSH and BMI in euthyroid subjects has been focus of recent and controversial studies. A possible explanation for these controversial findings could be the differences on this association between population subgroups. The aim of this study was to investigate the association between BMI and TSH in women with normal thyroid function and to evaluate a potential effect modification on the association between BMI and TSH by smoking, race, and menopause status. A population-based study was carried out in the city of Rio de Janeiro, Brazil, in 2004-2005. Sample selection was based on a three-stage cluster design. In the first stage, 100 primary sample units (PSU) were selected. In the second stage, 15 households were select from each PSU and in the third stage one woman was selected from each household. Of a sample of 1500 women aged 35 years or older, 1298 agree to participate. For the present study, a final sample of 1084 women without thyroid disease was investigated. Overall, BMI was positively and significantly associated with serum TSH (β=0.90; p- value=0.02) and stronger association between BMI and serum TSH among premenopausal women (β=1.04; p-value=0.04), Black women (β=1.39; p-value=0.14) and smokers (β=1.77; p-value=0.04) was found. In conclusion, TSH appears to modulate body weight among women even in the normal range. Smoking and race are strong effect modifiers of the association between TSH and BMI and future studies should take these effect modifiers into account.
262

Autopercepção do peso corporal e transtornos mentais comuns em funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Self-perception of body weight and common mental disorders in university employees in Rio de Janeiro: Estudo Pro-Saúde

Alessandra Bento Veggi 28 April 2005 (has links)
Gênero, raça e transtornos mentais são variáveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepção do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contemporânea se depara com um crescimento epidêmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construídos socialmente para homens e mulheres têm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingíveis, sendo relacionados não somente à saúde, mas também ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padrão pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulneráveis a tais padrões como no caso de indivíduos da raça negra. No entanto, poucos estudos nacionais têm investigado essas questões. A presente tese avaliou a incidência de TMC segundo a autopercepção do peso corporal entre funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordância entre a autopercepção do peso corporal e o Índice de Massa Corporal (IMC) segundo raça nessa mesma população. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pró-Saúde analisando através de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associação entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepção do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordância entre a autopercepção do peso corporal e o IMC segundo raça. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram associação entre incidência de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na análise que avaliou a concordância entre o IMC e a autopercepção do peso corporal não foram observadas diferenças em relação à raça e a concordância variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padrão de concordância fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam às categorias extremas de percepção corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordância dentro da diagonal principal sugeriu um padrão de concordância possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepção de peso e IMC. Não foram evidenciadas diferenças segundo raça, possivelmente, pelo fato das pressões sociais em relação à aquisição de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial. / Gender, race and mental health are important variables to be considered in studies that evaluate the self-perception of body weight. If on the other hand, the actual society comes across with an epidemic growth of the overweight and of the obesity, for another one the body paradigms socially constructed for men and women have become unattachable and most rigorous and, being related not only to the health but also to the personal, professional and affective success. In this way, the selfperception out of the ideal weight can lead to the development of common mental disorders (CMD). Some groups, however, seem to be less vulnerable to such standards as in the case of individuals of the black race. However, few national studies have investigated these questions. The present thesis evaluated the incidence of CMD according to self-perception of body weight between employees of a university in Rio de Janeiro, as well as the agreement between the self-perception of body weight and the Body Mass Index (BMI) according to race in this same population. The first study it evaluated the first wave of cohort of the Pró-Saúde study analyzing through generalized linear models the relative risks of the association between incidence of CMD and self-perception of body weight. The second one evaluated the agreement between self-perception of body weight and BMI according to race. The first article, on the model adjusted for sex it was observed an association between incidence of CMD and having a perception above ideal weight (RR=1,42). In the analysis that evaluated the agreement between BMI and self-perception of body weight, differences related to race were not detected, so the agreement ranged from moderated to high among women and men, respectively. For both sexes, the structure of agreement out of the principal diagonal indicates that high scores of BMI corresponding to above ideal perception. For women, however, the exact agreement was higher to extremes categories of body weight perception and BMI. In Brazil, because social pressures related to obtaining the ideal weight are strongly development within a multiracial context, differences related to race were not detected.
263

Violência familiar na infância: fator de risco para o excesso de peso em adolescentes ? / Family violence in childhood: a risk factor for overweight in adolescents ?

Alice Helena Nora Pacheco Gagliano 25 October 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de saúde entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores têm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violência familiar na infância. No entanto, a questão ainda é pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violência na infância é um fator de risco para o excesso de peso na adolescência. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino médio de duas escolas públicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na região metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e a violência familiar na infância por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regressão linear múltipla foram utilizados nas análises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pública. A prevalência de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendência ao excesso de peso na adolescência entre os meninos que sofreram violência do tipo negligência física na infância (&#946;=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimensões da violência aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variáveis de IMC para mães e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposição à violência na infância parece não estar associada com o excesso de peso na adolescência. Foi notada uma tendência de redução do índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vítimas de negligência física na infância. / Excess weight has been increasingly recognized as a major health problem among adolescents. To identify its risk factors, recently some researchers are incorporating psychosocial factors in explanatory models, including family violence in childhood. However, the issue is still little explored in the literature, this being the first national study on the subject. The aim of this study was to assess whether violence in childhood is a risk factor for overweight in adolescence. Therefore, it was held a cross-sectional study (baseline of the Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) conducted in 2010 on 1014 adolescents, aged 13 to 19 years, attending 1st year high school level in two public and four private schools locate in the city and metropolitan areas of Rio de Janeiro. Nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and family violence in childhood through the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Hierarchical multiple linear regression models were used in the analyses. Of the 1014 adolescents, 53.4% were female and 50.2% were studying in public school. The prevalence of overweight was 26.7%. According to the multivariate model, there was a lower tendency to overweight in adolescence among boys who experienced violence such as physical neglect in childhood (&#946;=0.196, 95% CI: 0.346; 0.045, p &#61627; 0.011), and according to increasing age for all violence dimensions tapped by the CTQ (&#946; estimates ranging from 0.136 to 0.126, p &#61627; 0.002). The risk of overweight was higher among adolescents whose parents were overweight. Estimates of BMI variables for mothers and fathers ranged from 0.065 to 0.066 (p < 0.001) and 0.051 to 0.053 (p < 0.001), respectively. We conclude that exposure to violence in childhood appears to be no associated with overweight in adolescence. A trend towards reduction of body mass index in male adolescents who were victims of physical neglect in childhood was noted.
264

Ciclagem da massa corporal em camundongos / Weight cycling in mice

Sandra Barbosa da Silva 28 March 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A obesidade está associada com a inflamação crônica atribuída à liberação de citocinas e adipocinas, à homeostase desregulda da glicemia e à dislipidemia. Intervenções nutricionais são frequentemente acompanhadas por episódios repetidos de perda e recuperação do peso, fenômeno conhecido como efeito sanfona ou ciclagem da massa corporal. Foram avaliados os efeitos da ciclagem da massa corporal sobre os parâmetros: eficiência alimentar, massa corporal (MC), perfil lipídico, metabolismo de carboidratos, indíce de adiposidade corporal, marcadores inflamatórios, esteatose hepática e triglicerídeo (TG) hepático em camundongos C57BL/6 machos que ciclaram a massa corporal duas ou três vezes consecutivas pela alternância de dieta hiperlipídica (high-fat, HF) e dieta padrão (standard-chow,SC). Após cada ciclo de dieta HF, os animais ficavam cada vez mais pesados e, após cada ciclo de dieta SC, os animais perdiam cada vez menos peso. A ciclagem da massa corporal provocou flutuação nas reservas de gordura e nos lipídeos sanguíneos. O colesterol total dos animais, após mudança da dieta HF para dieta SC, apresentou redução dos seus valores, assim como os TG plasmáticos. No teste oral de tolerância à glicose, após o perído de ingestão da dieta HF, os animais apresentaram intolerância à glicose e, após a troca para dieta SC, os animais continuaram com intolerância à glicose. Em relação as adipocinas e citocinas, a leptina, resistina e o fator de necrose tumoral (TNF) alfa séricos aumentaram após o ciclo da dieta HF e diminuíram após a troca por dieta SC. Ao contrário, a adiponectina sérica diminuiu após dieta HF e aumentou após troca por dieta SC. A IL-6 aumentou após ingestão da dieta HF, porém após a troca para dieta SC, a IL-6 permaneceu elevada. Enquanto o MCP-1 não variou durante as trocas de dietas. A expressão da adiponectina no tecido adiposo diminuiu após a dieta HF e os valores permaneceram reduzidos mesmo após a troca para dieta SC. As expressões da leptina e IL-6 no tecido adiposo aumentaram após dieta HF e continuaram aumentados mesmo após a troca para dieta SC. Da mesma forma, a esteatose hepática e os TG hepáticos não reduziram após a mudança da dieta HF para dieta SC. Tanto a dieta HF, como a ciclagem da massa corporal são relevantes para o remodelamento do tecido adiposo e provoca repercussões nos lipídios séricos, na homeostase da glicose, na secreção de adipocinas e provoca acúmulo de gordura no fígado. A troca para dieta SC e redução da MC não são capazes de normalizar a secreção de adipocinas no tecido adiposo e nem das citocinas pró-inflamatórias que permaneceram aumentadas. A esteatose hepática e os TG hepáticos também não são recuperados com a troca para dieta SC e redução da massa corporal. Estes resultados indicam que a ciclagem da MC cria um ambiente inflamatório, que é agraado com adipocinas alteradas, intolerância à glicose e acúmulo de gordura no fígado / Obesity is associated with low-grade chronic inflammation attributed to release of cytokines and adipokines and to dysregulated glucose-insulin homeostasis and dyslipidemia. Nutritional interventions such as dieting are often accompanied by repeated bouts of weight loss and regain, a phenomenon known as weight cycling (WC). In this work we studied the effects of WC on the parameters: feed efficiency, body mass (BM), blood lipids, carbohydrate metabolism, adiposity, inflammatory markers, hepatic steatosis and hepatic triglyceride (TG) in C57BL/6 male mice that WC two or three consecutive times by alternation of a high-fat (HF) diet with standard chow (SC). The body mass (BM) grew up in each cycle of HF feeding, and decreased after each cycle of SC feeding. After three consecutive WC, less marked was the BM reduction during SC feeding, while more severe was the BM increase during HF feeding. After each cycle of the HF diet body mass grew up in each cycle of HF feeding, became increasingly heavier and after each cycle of SC feeding, the animals lost less weight. The WC mass caused fluctuations in fat reserves and blood lipids total cholesterol, after shift the HF diet by SC diet showed a reduction of their values and plasma TG. The oral glucose tolerance test after the regular intake of HF diet, the animals showed glucose intolerance and, after switching to SC diet, the animals continued with glucose intolerance. Regarding the adipokines and cytokines, leptin, resistin and tumor necrosis factor alpha (TNF) serum increased after the cycle of HF feeding and decreased after the switch to SC feeding. In contrast, serum adiponectin decreased after HF feeding and increased after dietary exchange for SC. The IL-6 increased after intake of HF diet, but after switching to SC feeding, which remained elevated, while the MCP-1 was not changed during the shift of diets. The expression of adiponectin in adipose tissue decreased after the HF feeding and the values remained low even after switching to diet SC. The expression of leptin, IL-6 in the adipose tissue increased after HF feeding and remained elevated after the change to SC diet. Similarly, hepatic steatosis, and hepatic TG not reduced after the change to the diet HF diet SC. The results of the present study showed that both the HF diet and WC are relevant to BM evolution and fat pad remodeling in mice, with repercussion in blood lipids, homeostasis of glucose-insulin, adipokine levels and causes fat accumulation in the liver. The simple reduction of the BM during a WC is not able to recover the high levels of adipokines in the adipose tissue and serum as well as the pro-inflammatory cytokines. Hepatic steatosis and hepatic TG are not recovered with the change to SC feeding and body mass reduction. These findings indicate that the WC creates an inflammatory environment; with altered adipokines in association with WC which potentially aggravates the chronic inflammation attributed to dysregulated production and release of adipokines in mice
265

Variação de peso materno e fatores associados em diferentes ambientes intrauterinos

Cazarotto, Bianca da Rosa January 2017 (has links)
Introdução: Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar na variação de peso corporal materno pré-gestacional até seis meses após o parto. A variação de peso é um importante traço materno na direção do ganho de peso gestacional, uma vez que um ganho de peso insuficiente é relacionado ao parto prematuro, ao baixo peso ao nascer ou a um recém-nascido pequeno para a sua idade gestacional, enquanto o seu excesso está associado com o desenvolvimento de diabetes gestacional, parto prematuro, parto cesáreo, recém-nascidos grandes para a sua idade gestacional, retenção de peso materno e, consequentemente, sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar a variação do peso materno pré-gestacional até o sexto mês após o parto em puérperas de diferentes ambientes intrauterinos, verificando a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com este desfecho. Métodos: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de pares de mães e filhos divididos em quatro grupos: gestantes diabéticas (DM), hipertensas (HAS), tabagistas (TAB) e um grupo controle (CTL). A amostra foi recrutada em três hospitais públicos de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no período de 2011 a 2016. Entrevistas domiciliares e no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram realizadas para a coleta de dados. Foram coletadas informações de peso corporal materno, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ingestão alimentar, orientação nutricional durante a gestação e práticas de lactação como variáveis nutricionais-antropométricas; escolaridade materna, etnia, idade, renda familiar e estado civil, como variáveis sociodemográficas; planejamento da gestação, tipo de parto, número de consultas pré-natais e paridade como variáveis obstétricas e percepção de estresse, sintomas depressivos, e nível de atividade física durante a gestação, como variáveis comportamentais. As variáveis nutricionais-antropométricas, sociodemográficas e obstétricas foram coletadas por questionários estruturados. As variáveis comportamentais foram coletadas por meio de instrumentos validados (Escala de Estresse Percebido – 14, Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta). Regressões lineares múltiplas e modelos de estimativas generalizadas (GLMs) foram conduzidas para a identificação dos fatores associados à variação de peso materno 6 meses após o parto. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS, versão 18.0, e o nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%, exceto para as comparações aos pares por GLMs, sendo estes em 10%. Resultados: A amostra foi composta de 124 puérperas distribuídas entre diferentes ambientes intrauterinos e um grupo controle. Para todas as GLMs, as medidas de peso materno foram ajustadas para algumas variáveis (estatura materna, paridade, escolaridade materna e tipo de parto), e foram fixadas 3 medições de tempo (peso pré-gestacional, peso antes do parto e 15 dias após o parto) para todas as análises. Os grupos DM e TAB apresentaram maior peso antes do parto, quando comparados com as demais medições. O grupo CTL apresentou maiores pesos 15 dias e 1 mês após o parto, enquanto o grupo HAS apresentou maior peso antes e 15 dias após o parto, em relação às outras avaliações. Um modelo hierárquico associou proximamente o diagnóstico materno de hipertensão arterial e o IMC pré-gestacional de sobrepeso com o ganho de peso materno aferido até o sexto mês após o parto (a diferença entre o peso materno ao sexto mês e o peso pré-gestacional). Já os IMCs pré-gestacionais maternos de desnutrição e de obesidade se associaram com a diminuição de peso corporal seis meses após o parto. Conclusões: Em uma população de diferentes ambientes intrauterinos verificou-se que o IMC de sobrepeso prégestacional e o diagnóstico de hipertensão arterial materna se relacionam com o aumento de peso corporal materno seis meses após o parto. / Introduction: Different intrauterine environments may influence maternal prepregnancy weight variation up to six months after delivery. Gestational weight gain has important maternal-infant repercussions, affecting outcomes of pregnancy and delivery. Insufficient weight gain is related to preterm birth, low birth weight and to newborns small for their gestational age, while its excess is associated with the development of gestational diabetes, preterm delivery, cesarean delivery, newborns large for their gestational age, maternal postpartum weight retention and, consequently, overweight and maternal obesity. Aim: To evaluate the prepregnancy weight gain up to the sixth month after delivery in mothers from different intrauterine environments, verifying its association with sociodemographic, obstetric, nutritional and behavioral factors. Methods: This was a longitudinal observational study, using a convenience sample of mothers and children divided according to four groups of pregnant women: diabetic (DM), hypertensive (HM), smokers (SM), and control (CM) women. The sample was recruited from three public hospitals in Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, from 2011 to 2016, and the interviews were home conducted or at the Clinical Research Center of the Clinical Hospital of Porto Alegre. Data collection included information on maternal body weight, prepregnancy body mass index (BMI), food intake, nutritional orientation during gestation and lactation practices as nutritionalanthropometric variables; maternal educational level, ethnicity, age, family income and marital status as sociodemographic variables; gestation planning, type of delivery, number of antenatal care visits and parity as obstetric variables; and perceived stress, depressive symptoms, and physical activity level during gestation as behavioral variables. The sociodemographic, nutritional, anthropometric and obstetric variables were collected by structured questionnaires, and the behavioral ones by validated instruments (Perceived Stress Scale – 14, Edinburgh Postpartum Depression Scale, and the International Physical Activity Questionnaire – short version). Multiple linear regressions and Generalized estimates models (GLMs) were conducted to identify factors associated with maternal weight variation up to six months after delivery. The significance level adopted for all analyzes was set at 5%, except for the pairwise comparisons by GLMs, which were set at 10%. All analyzes were performed in the SPSS, version 18.0. Results: The samples consisted of 124 mothers distributed among the four different intrauterine environments. For all GLMs analyzes, maternal weight measures were adjusted for some variables (maternal height, parity, educational level and the type of delivery) and 3 measurements were fixed (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days weight after delivery). The DM and SM groups presented greater weight preceding delivery when compared with all other measurements. The CM group displayed higher weights 15 days and 1 month after delivery, while the HM group presented higher weight 15 days after delivery, in relation to other evaluations. A hierarchical model associated maternal diagnosis of hypertension and prepregnancy BMI of overweight with maternal weight gain measured up to the sixth month after delivery (the difference between maternal weight at 6 months and prepregnancy weight). Maternal prepregnancy BMIs of malnutrition and obesity were associated with a decrease in body weight gain six months after childbirth. Conclusions: In a population of different intrauterine environments, it was verified that the prepregnancy overweight BMI and the diagnosis of maternal hypertension were related to maternal body weight gain six months after delivery.
266

Fatores de risco sociodemográficos e clínicos associados à colecistectomia no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Socio-demographic and clinical risk factors associated to cholecystectomy in the Brazilian Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Kamila Rafaela Alves 02 February 2016 (has links)
Contexto e objetivo: Avaliar a frequência de colecistectomia e fatores de risco sociodemográficos e clínicos usando os dados da linha de base e também dos dois primeiros anos de seguimento do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Delineamento e cenário: Estudo transversal que incluiu somente os participantes do Centro de Pesquisa de São Paulo. Métodos: Avaliou-se a prevalência de colecistectomia na linha de base e fatores de risco associados assim como a frequência de colecistectomia nos dois primeiros anos do seguimento e os fatores associados. Utilizou-se uma regressão logística (RC) e intervalo de confiança a 95% (IC 95%) sem ajuste, ajustada por idade e sexo e com ajuste multivariado pelos fatores de confusão. Resultados: Dos 5061 participantes de São Paulo, 4716 com informação sobre colecistectomia prévia na linha de base foram incluídos no estudo. A prevalência de colecistectomia na linha de base foi de 2,8% (132/4716=2,8%: 3,6% em mulheres; 1,8% em homens). Nos primeiros 2 anos de seguimento, 56 participantes foram submetidos à colecistectomia (56/4584=1,2%: 1,7% para mulheres e 0,6% para homens). A prevalência ao longo da vida de colecistectomia foi de 4,0% (188/4716=4,0%: 5,3% em mulheres; 2,4% em homens). A maior parte dos procedimentos foi laparoscópica e realizados de forma eletiva nas mulheres e como emergência nos homens, mas as diferenças não foram estatisticamente significativas. Os fatores de risco associados à cirurgia após a linha de base foram: sexo feminino (RC, 2,85; IC 95%, 1,53-5,32), raça indígena (RC, 2,1; IC 95%, 2,28-15,85) e índice de massa corpórea elevado (IMC) (RC, 1,10; IC 95%, 1,01-1,19); na da linha de base foram: idade (RC, 1,04; IC 95%, 1,021,06), sexo feminino (RC, 2,00; IC 95%, 1,33-3,00), raça asiática (RC, 0,12; IC 95%, 0,02-0,88), diabetes (RC, 1,99; IC 95%, 1,32-3,00), tabagismo (exfumantes) (RC, 1,64; IC 95%, 1,10-2,44) e cirurgia bariátrica (RC, 5,73; IC 95%, 1,41-23,34); e para prevalência ao longo da vida: idade (RC, 1,03; IC 95%, 1,02-1,05), sexo feminino (RC, 2,35; IC 95%, 1,65-3,33), raça asiática (RC 0,09; IC 95%, 0,01-0,65), diabetes (RC, 1,92; IC 95%, 1,34-2,76) e cirurgia bariátrica (RC, 5,37; IC 95%, 1,53-18,82). Não houve associação com gravidez prévia, paridade ou idade fértil em nenhum dos grupos avaliados. Conclusão: A prevalência de colecistectomia na linha de base e a frequência de colecistectomia nos primeiros 2 anos do seguimento foi baixa. Sexo feminino e IMC elevado permaneceram como fatores de risco associados, mas outros fatores de risco como gravidez prévia, paridade e idade fértil perderam significância. Novos fatores de risco como cirurgia bariátrica e raça indígena no Brasil ganharam importância recentemente. O uso de cirurgia laparoscópica foi o procedimento mais comum em concordância com dados previamente publicados em outros lugares do mundo / Context and objective: To evaluate the frequency of cholecystectomy and associated sociodemographic and clinical characteristics using data from the baseline and the first two years of follow-up of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Design and setting: Cross-sectional study using baseline data from the participants of the São Paulo Research Center. Methods: We evaluated prevalence of cholecystectomy at baseline and associated factors as well as the frequency of cholecystectomy in the first 2 years of follow-up and associated factors. A multivariate regression analyses was presented (Odds Ratio (OR); 95% Confidence Interval (95% CI)) crude, age and sex adjusted and multivariate adjusted for several confounders. Results: Of the 5061 participants in São Paulo, 4716 with information about cholecystectomy were included. Prevalence of cholecystectomy at baseline was 2.8% (132/4716= 2.8%: 3.6% in women; 1.8% in men). In the first 2 years of follow-up 56 participants underwent surgery (56/4584=1.2%: 1.7% for women and 0.6% for men). Lifetime prevalence of cholecystectomy 4.0% (188/4716=4.9%; 5.3% in women; 2.4% in men). Most of the procedures were laparoscopic and performed as an elective procedure for women and as an emergency for men, but the differences were not significant. Associated risk factors for surgery after baseline: to be woman (OR, 2.85; 95% CI, 1.53-5.32), native race (OR, 2.1; 95% CI, 2.28-15.85) and body-mass index (BMI) (OR, 1.10; 95% CI, 1.01-1.19); before the baseline were age (OR, 1.04; 95% CI, 1.02-1, 06), female gender (OR, 2.00; 95% CI, 1.33-3.00), asians (RC, 0.12; 95% CI, 0.02-0.88), diabetes (OR, 1.99; 95% CI, 1.32-3.00), smoking (exsmokers) (OR, 1.64; 95% CI, 1.10-2.44) and bariatric surgery (OR, 5.73; 95% CI, 1.41-23.34); and for lifetime surgery: age (OR, 1.03; 95% CI, 1.02-1.05), female gender (RC, 2.35; IC 95%, 1.65-3.33), asians (RC 0,09; IC 95%, 0,010,65), diabetes (OR, 1.92; 95% CI, 1.34-2.76) and previous bariatric surgery (OR, 5.37; 95% CI, 1.53-18.82). There was no association with previous pregnancy, parity or fertile age in any group assessed. Conclusion: The prevalence of cholecystectomy was lower than most of the previously published studies. Prevalence of cholecystectomy at baseline and frequency of cholecystectomy in the 2-year follow-up was low. Female sex and a high BMI remained as associated risk factors to cholecystectomy, but other risk factors as previous pregnancy, parity, and fertile age lost significance. New risk factors as bariatric surgery and native race in Brazil gain importance in recent years. The use of laparoscopic surgery as the most common are in accord with previous data worldwide
267

Hipertensão arterial sistêmica referida: incidência e associação com estado nutricional e gordura abdominal, em idosos domiciliados no município de São Paulo: SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Self-reported hypertension: its incidence and association with both nutritional status and abdominal fat in elderly people of São Paulo: SABE Survey - Health, Wellbeing and Ageing

Marcia Samia Pinheiro Fidelix 03 May 2011 (has links)
Introdução: Segundo a literatura, a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem aumentado, particularmente em idosos, e as evidências epidemiológicas mostram que o estado nutricional e gordura abdominal estão associados, positivamente, com o desenvolvimento dessa doença. Objetivo: Verificar a associação entre incidência de HAS referida e estado nutricional e gordura abdominal, em idosos do município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Trata-se de estudo de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, utilizando dados do Estudo SABE . Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos (&#8805;66 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram HAS, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: HAS referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), estado nutricional, pelo índice de massa corporal - baixo peso (IMC< 23 kg/m2) e excesso de peso (IMC &#8805;30 kg/m2), gordura abdominal (circunferência da cintura - CC &#8805; 88 cm, para mulheres, e &#8805; 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril - RCQ &#8805; 1, para homens, e &#8805; 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas: sexo, grupos etários (60 a 74 anos; &#8805; 75 anos), escolaridade e tabagismo. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 522, sendo 164 novos casos de HAS referida (33,61/ 1.000 pessoa/ano). A maior proporção de idosos que referiram HAS era composta por mulheres (55%), do grupo de 60 a 74 anos (86%). Excesso de peso e gordura abdominal foram associadas, positivamente, com referência de HAS em homens e mulheres, com diferença estatística para CC (OR= 3,18; IC95% 1,02-9,93; p=0,04), em mulheres. Conclusão: Constatou-se que a gordura abdominal esteve associada positiva e significativamente com incidência de HAS referida, em mulheres, após 6 anos de acompanhamento. / Introduction: According to scientific literature, the incidence of hypertension (HBP- high blood pressure) has increased, particularly in the elderly, and epidemiological evidence shows that both the nutritional status and abdominal fat are positively associated with the development of this disease. Objective: To verify the association between incidence of hypertension and both the nutritional status and abdominal fat of elderly people in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: This is a cohort study, epidemiological and household based study, carried out in the city of São Paulo, using data from the SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging in 2000 (2.143 individuals), and 2006 (1115 individuals). The study population consisted of elderly people (&#8805; 66 years) of both genders, selected by probabilistic sample, who did not reported HBP in 2000 and with all the necessary data for this study. The analyzed variables were: reported HBP (yes or no), nutritional status, by body mass index - underweight (BMI <23 kg / m2) and overweight (BMI &#8805; 30 kg / m2) , abdominal fat (waist circumference - WC &#8805; 88 cm for women and &#8805; 102 cm for men, waistto- hip ratio (WHR &#8805; 1, for men and &#8805; 0.85, for women) and socio-demographic characteristics: gender, age groups (60 to 74 years, &#8805; 75 years), educational status and smoking. To verify the association among the variables, we used the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and the Stata software (Stata/SE 10.0 for Windows). Results: Out of the 1,115 elderly individuals in 2006, 522 were reassessed, resulting in 164 elderly persons who referred being new cases of hypertension (33.61 / 1,000 person/years). The majority of individuals who reported HBP were women (55%), belonging to the group among 60 to 74 years of age (86%). Overweight and abdominal fat were positively associated to hypertension in men and women, with statistical significance, according to the waist-to-hip ratio WHR of women (OR = 3.18; 95% CI=1.02 - 9.93, p = 0.04). Conclusion: abdominal fat was positively associated with the incidence of hypertension in women, after 6 years of follow-up.
268

Estado nutricional e composição corporal de crianças do ensino fundamental do municipio de Vinhedo - SP / Nutritional status and body composition of children from Vinhedo - SP elementary school District

Boccaletto, Estela Marina Alves 17 February 2006 (has links)
Orientador: Roberto Vilarta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-06T05:38:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Boccaletto_EstelaMarinaAlves_M.pdf: 1973103 bytes, checksum: a8af3a81a7a33ef4082d277fbe7fbb9b (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar o estado nutricional e a composição corporal de escolares do ensino fundamental do Município de Vinhedo - SP. Foram estudados 375 meninos e 369 meninas, nas faixas etárias dos 7 aos 10 anos de idade, matriculados nas escolas públicas municipais de ensino fundamental. Para tal, foram mensuradas as variáveis antropométricas de peso, estatura e as de composição corporal ¿ massa livre de gordura, massa gorda e porcentagem de gordura corporal ¿ através da bioimpedância. As medidas foram padronizadas pela estatura2 para a obtenção do índice de massa corporal (massa corporal/estatura2), índice de massa gorda (massa gorda/estatura2) e índice de massa livre de gordura (massa livre de gordura/estatura2). Os critérios de classificação utilizados foram os estabelecidos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e pela International Obesity Task Force (IOTF). Foram aplicados os testes t-Student e o não-paramétrico Mann Whitney para a verificação das diferenças estatísticas entre as faixas etárias e sexos, o método de correlação de Pearson e o de análise de variância General Linear Models (GLM). Como resultados foram observados prevalências de baixo peso de 8,4% e sobrepeso de 13,55% entre as meninas, e entre os meninos se observou uma prevalência de obesidade de 12,8%, valores estes acima dos esperados. Foram encontrados altos níveis de adiposidade, estes superiores a 30% de gordura corporal, para ambos os sexos, entre os escolares classificados como obesos. Ambos os critérios apresentaram boa capacidade de discriminação entre suas faixas de classificação utilizando como indicador o índice de massa corporal/idade, conforme os resultados obtidos pela análise de variância segundo o modelo General Linear Models (GLM). O índice de massa corporal apresentou bons níveis de correlação com o índice de massa gorda, índice de massa livre de gordura e a porcentagem de gordura corporal, por faixa etária e sexo segundo o método de correlação de Pearson. Estes resultados identificam uma situação de transição nutricional, uma vez que foram encontradas prevalências consideráveis de baixo peso e obesidade, indicando a necessidade de adoção de ações em promoção da saúde no ambiente escolar para a prevenção e correção deste quadro / Abstract: The aim of this study was to investigate the nutritional status and the body composition of schoolchildren from Vinhedo ¿ S.P. elementary school. It was studied 375 boys and 369 girls between 7 to 10 years registered on elementary public school district. Stature and weight were measured in the standard fashion and fat-free mass, fat mass and percentage of body fat mass (%BFM) using bioelectrical impedance analysis (BIA). It was calculated from these values the body mass index (BMI), fat-free mass index (FFMI) and fat mass index (FMI). It was used reference criteria from U.S. Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and International Obesity Task Force (IOTF). T-Student and Mann Whitney tests were done to verify statistics differences between ages and both sexes, and also Pearson correlation and General Linear Models (GLM) variance analysis. As results were observed underweight prevalence 8,4% and overweight 13,55% to the girls and obesity¿s prevalence 12,8% to the boys. These values were over expected. The body fatness among children with obesity was higher than 30% body fat mass. Both BMI criteria, CDC and IOTF, presented a good capacity to identify overweight among schoolchildren. BMI for age was well correlated with FMI, FFMI and % BMF among boys and girls in all age groups. These results identify a nutritional transition since that were found considerable underweight prevalence and obesity indicating that must be adopted actions to improve school health promotion to prevent and correct this situation / Mestrado / Mestre em Educação Física
269

Associações entre Diabetes Mellitus autorreferido, medidas antropometricas, acesso aos serviços de saude e indicadores socioeconomicos / Relationship among self-reported Diabetes Mellitus, anthropometric measures, social service acess and social economic parameters

Tadoni, Maria Ines 15 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T01:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tadoni_MariaInes_M.pdf: 1368324 bytes, checksum: 5aa0a80a0d82f4ea35667ce075e41259 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Diabetes mellitus (DM) é uma das principais síndromes crônicas que acomete o homem moderno que interfere na qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, especialmente os idosos, e apresenta dificuldade para manutenção do controle metabólico e para tratamento. Entretanto o DM é passível de prevenção e/ou de postergar-se seu aparecimento e suas complicações, embora nem sempre estas medidas estejam disponíveis e acessíveis à população. O presente estudo objetivou analisar, no município de Campinas, as associações entre diabetes autorreferido, medidas antropométricas: Índice de massa corpórea (IMC) e Relação cintura quadril (RCQ) e acesso aos serviços de saúde, variáveis controladas por idade, gênero, escolaridade, renda e Índice de Condições de Vida (ICV), um indicador para distinguir níveis de vulnerabilidade social. É um estudo descritivo e transversal. Os idosos, com 65 anos e mais, foram selecionados do banco de dados do "Estudo da fragilidade em idosos brasileiros" (FIBRA), estudo multicêntrico e multidisciplinar atualmente em curso. A amostra contou com 286 indivíduos, que cumpriam as condições: a) ter cerca de 100 idosos de cada um dos três estratos de ICV b) todos os casos incluídos na subamostra deveriam ter 100% de informações acerca das variáveis de interesse para esta investigação. As variáveis foram submetidas a análises descritivas de natureza univariada e para análise das principais variáveis categóricas foram utilizados os testes X2 ou exato de Fisher, o teste de Mann-Whitney, e o teste de Kruskal-Wallis. 22,38% dos idosos referiram ter diagnóstico médico de DM; não houve diferença estatisticamente significativa entre sexos, faixas etárias e níveis de renda.Encontrou-se maior referência à DM em áreas com ICV baixo e médio, com IMC alto (62,5%), com elevado risco de doença cardiovascular medido pela RCQ (50,85%) e entre os idosos com baixa ou alta escolaridade. Em caso de necessidade 53,85% dos idosos disseram usar mais o SUS e 46,15% relataram utilizar serviços privados de saúde. A maior procura pelos serviços públicos vinculados ao SUS foi dos homens (65,85%), nos idosos com menor escolaridade e renda e nos idoso que residiam em áreas com ICV baixo. Os idosos filiados a plano ou seguro de saúde eram 48,42%, com maior cobertura para mulheres (53,92%) e estes serviços eram procurados por idosos com maior numero de escolaridade formal ou maior renda. Não houve diferença estatística entre procura ou não de serviços públicos considerando-se os idosos que referiam ser diabéticos e os que não referiram. 89,47% dos idosos que referiram DM faziam tratamento. As associações encontradas realçam a importância de se ter um sistema de saúde eficiente, com mais equidade, integrado a outros setores em que o cuidado com os idosos diabéticos seja abrangente e contínuo, em que os idosos se tornem competentes para prevenir-se do diabetes e suas complicações. Sobressai a importância dos fatores ambientais e alimentares expressos pela obesidade e sobrepeso muito altos. Destaca-se, também, uma interessante forma de se pesquisar os determinantes sociais de saúde, através de índices mais próximos da realidade, como o ICV. / Abstract: Diabetes mellitus (DM) is one of the main chronic syndromes that affects modern man. This syndrome interferes with quality of life and survival of individuals, especially older people, who show difficulty in maintaining metabolic control and treatment. It's possible to reduce the risk of the disease and its complications, however there isn't always adequate care available .This study analysed, in Campinas (São Paulo), associations between diabetes self-mentioned, anthropometric measurements (BMI and WHR) and access to health services. Variables indicated age, gender, education, income and Index of Living Conditions (ILC), an indicator to distinguish different levels of social vulnerability. It is a descriptive and transversal study. The elderly, aged 65 and over, were selected from the databank "Study of Fragility in the Elderly in Brazil" (FIBER), a multicenter and multidisciplinary study. In Campinas the sample counted 286 individuals, who fulfilled the conditions: a) should be about 100 older people from each of three strata of ICV; b) all cases included in the sub-sample should have 100% of information about the variables for this research. These variables were first subjected to descriptive a univariate analysis: the main categorical variables were used the tests: X2 or Fisher exact, Mann- Whitney, and Kruskal-Wallis tests. 22.38% of the older people reported having physician-diagnosed DM; and there was no statistical significance between gender, age and income levels. There was a greater percentage of DM in areas with low and medium ICV, with high BMI (62.5 %), with high risk of cardiovascular disease measured by WHR (50.85%), and among older people with low or high education. Concerning the type of health service accessed if necessary, 53.85% of the elderly told had used more SUS, and 46.15% reported using private health services. The increased demand for public services linked to SUS were from men (65.85%), in elderly people with lower schooling and income and living in areas with low ICV. Older people with insurance were 48.42%, with greater coverage for women (53.92%), and these services were sought by those with a greater number of formal schooling or higher income. There was no statistical difference between using or not public services, considering the elderly who reported being diabetic and those that not had reported. 89.47% of the elderly who reported DM were being treated. These associations emphasize the importance of having an efficient and integrated health system, with more equity, integrated to other sectors in which the care of elderly diabetics is encompassed and continuous, in which the elderly be qualified to prevent themselves from diabetes and its complications. The importance of diet and environmental factors expressed by obesity is a key point of this study and a interesting way to research the social determinats of health, through rates closer to reality, as the ICV. / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
270

Frequencia da obesidade e seus fatores determinantes em crianças e adolescentes com sindrome de down atendidas em um centro de referencia / Frequency of obesity and its determinant facators in children and adolescents with Down syndrome assisted at a Center of Reference

Samur-San Martin, Juan Eduardo, 1967- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T13:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samur-SanMartin_JuanEduardo_M.pdf: 2555830 bytes, checksum: 242b1f1b6e2f0a42e46459e7edad61d9 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal em relação à massa magra, sendo uma doença com aumento da prevalência nos últimos anos. O Objetivo desse trabalho foi estudar a frequência da obesidade e os fatores determinantes em crianças e adolescentes com síndrome de Down. Casuística e Métodos: O estudo foi realizado em 47 crianças e adolescentes matriculados no Centro de Educação Especial Síndrome de Down, divididos em 3 sub-grupos, em faixas etárias, para a análise dos resultados: A) de 5 a 10 anos; B) de 11 a 15 anos e C) de 16 a 20 anos de idade. As variáveis estudadas foram: peso, estatura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea triciptal (DCT), dobra cutânea subescapular (DCSE), circunferência da cintura (CC), bioimpedância (BIA) e prática de atividade física com a interpretação pelo IPAQ versão curta. Para comparação das proporções foi empregado o teste do Qui-quadrado ou teste exato de Fischer. Para correlação entre o IMC e a DCT, DCSE, CC e BIA foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A idade das crianças e adolescentes com SD variou de 5 a 20 anos com média de 12,17 anos. Em relação à estatura, observou-se que empregando os valores de referência do Center for Disease Control and Prevention (CDC), 25/47 (51,19%) apresentaram baixa estatura. Contudo, empregando-se uma curva especifica para a síndrome de Down, curvas de Cronk et al., apenas 1/47 (2,12%) apresentou baixa estatura. A freqüência da obesidade por meio dos diferentes indicadores foi: IMC = 36,17%, DCT = 30%, DCSE = 62,50%, CC = 22,85% e BIA = 7,31%. A freqüência de obesidade por meio do IMC não apresentou diferença estatisticamente significativa nas seguintes faixas etárias: 5 a 10 anos, 11 a 15 anos e de 16 a 20 anos. O coeficiente de correlação entre o IMC e os outros métodos de avalição nutricional foi de: 0,67 com a DCT, 0,71 com a DCSE, 0,95 com a CC e 0,55 com o percentual de massa gorda da bioimpedância. Em relação à atividade física observou-se que 4/17 (23,52%) foram classificados como sedentários, 1/17 (5,88%) foram classificados como insuficiente ativo A, 5/17 (29,41%) foram classificados como insuficiente ativo B, 4/17 (23,52%) como ativo e 3/17 (17,64%) como muito ativo. Quando esses resultados foram comparados com o estado nutricional, não foi observada correlação significativa. Nas mães de crianças e adolescentes com síndrome de Down, observou-se sobrepeso em 4/10 e obesidade em 4/10. Conclusões: 1. Há baixa estatura na maioria das crianças e adolescentes se for adotada como referência a curva do CDC. 2. É alta a freqüência de obesidade nas crianças e adolescentes com SD na faixa etária de 5 a 20 anos, variando de 22,85% a 62,50%, de acordo com o método adotado (IMC, DCT, DCSE e CC). 3. Não há diferença da freqüência de obesidade em relação ao gênero nas diferentes faixas-etárias avaliadas. 4. Observou-se correlação entre IMC e os diferentes métodos aplicados para avaliação nutricional (DCT, DCSE, CC e BIA). 5. Não foi observada relação entre obesidade e nível de atividade física em 17 questionários analisados. / Abstract: Obesity is defined as an excess of body fat relative to lean body mass, is a disease with increasing prevalence in recent years. The objective of this work was to study the frequency of obesity and its determinants in children and adolescents with Down syndrome. Methods: The study was conducted in 47 children and adolescents enrolled at the Centro de Educa?o Especial S?drome de Down (Center for Special Education Down Syndrome) divided into 3 sub-groups by age, for the analysis of the results: A) from 5 to 10 years old, B) 11 to 15 years old and C) from 16 to 20 years old. The variables studied were: weight, height, body mass index (BMI), triceps skinfold, subscapular skinfold, waist circumference (WC), bioelectrical impedance analysis (BIA) and physical activity with the interpretation the IPAQ short version. To compare proportions, the chi-square or Fisher exact test were applied. For correlation between BMI and triceps skinfold, subscapular skinfold, WC and BIA used the correlation coefficient of Pearson. The level of significance was 5%. Results: The age of children and adolescents with Down syndrome ranged from 5 to 20 years old with an average of 12.17 years. About height, it was observed that using benchmarks from the Center for Disease Control and Prevention (CDC), 25/47 (51.19%) had short stature. However, using an specific curves for Down syndrome, curves Cronk et al., Only 1 / 47 (2.12%) had short stature. The frequency of obesity through the different indicators were: BMI = 36.17%, triceps skinfold = 30%, subscapular skinfold = 62.50%, WC = 22.85% and BIA = 7.31%. The prevalence of obesity by BMI did not show a statistically significant difference in the ages 5 to 10 years, 11 to 15 years and 16 to 20 years. The correlation coefficient between BMI and other methods of nutritional assessment was: 0.67 with the triceps skinfold, with subscapular skinfold 0.71, 0.95 to WC and 0.55 with percentage of fat mass in elderly women. In relation to physical activity showed that 4 / 17 (23.52%) were classified as sedentary, 1 / 17 (5.88%) were classified as insufficiently active A, 5 / 17 (29.41%) were classified as insufficient asset B, 4 / 17 (23.52%) as active and 3 / 17 (17.64%) as very active. When these results were compared with the nutritional status, there was no significant correlation. In mothers of children and adolescents with Down syndrome, overweight was observed in 4 / 10 and obesity in 4 / 10. Conclusions: 1. There's stature in most children and adolescents if adopted as a reference curve of the CDC. 2. The high frequency of obesity in children and adolescents with DS aged 5 to 20 years, ranging from 22.85% to 62.50%, according to the method adopted (BMI, skinfolds, and WC). 3. There is no difference in the frequency of obesity in relation to gender in different age-groups studied. 4. A correlation between BMI and the various methods used for nutritional assessment (triceps skinfold, subscapular skinfold, waist circumference and BIA). 5. There was no relationship between obesity and physical activity in 17 questionnaires analyzed. / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente

Page generated in 1.882 seconds