231 |
A morbidade materna near miss em um centro de referencia de saude da mulherSouza, João Paulo Dias de 11 December 2004 (has links)
Orientadores: Jose Guilherme Cecatti, Mary Angela Parpinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Souza_JoaoPauloDiasde_M.pdf: 201299 bytes, checksum: c4c09ce932de896dc48b404ffe7eba4a (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: Objetivos: Fazer uma ampla revisão da literatura internacional e nacional, compilando dados publicados sobre a ocorrência de morbidade materna grave (near miss) em diferentes contextos; analisar a ocorrência de near miss em uma maternidade brasileira de nível terciário, utilizando diferentes conjuntos de critérios; e caracterizar os determinantes primários da morbidade grave, sua demanda assistencial e o desfecho materno-fetal. Sujeitos e métodos: a revisão foi realizada a partir da busca eletrônica de artigos publicados e indexados nas bases bibliográficas MedLine e
SciELO, além da busca manual em periódico brasileiro e na lista de referências bibliográficas dos artigos identificados pelos unitermos ¿maternal near miss¿. Os artigos foram qualitativamente avaliados pelo tipo de desenho de estudo, procedência, disponibilidade de dados originais e tipo de critério utilizado para a definição de near miss. Foi ainda realizado um estudo descritivo em um centro terciário de referência à saúde da mulher, entre 01 de julho de 2003 e 30 de junho de 2004. De 2.929 mulheres que tiveram parto na instituição, foram identificados os casos de morbidade grave segundo critérios propostos por Mantel e Waterstone, através de visita diária às instalações da maternidade. A revisão dos prontuários e a coleta dos dados de interesse foram realizadas no momento da alta hospitalar. As principais medidas de efeito estudadas foram: a ocorrência de near miss e seus fatores
determinantes primários, critério de identificação como near miss, tempo total de permanência hospitalar, tempo de permanência em UTI e número e tipos de procedimentos especiais realizados. Resultados: Foram incluídos na revisão 33 estudos da literatura, com uma razão média de near miss de 7,5/1000 partos. No centro de referência foram identificados 124 casos de near miss, correspondente a uma razão de 42/1000 partos, e ocorreram dois óbitos maternos. Foram realizados 126 procedimentos especiais, 102 deles realizados em mulheres admitidas na UTI para suporte intensivo (80,9%). O número médio de procedimentos especiais por mulher foi de 1,04 (±1,91) e os mais freqüentes foram a instalação de acesso
venoso central, a realização de ecocardiografia e a ventilação artificial invasiva. A média de permanência hospitalar foi de 10,3 dias (±13,24). O tempo de permanência hospitalar e o número de procedimentos especiais foram significativamente maiores quando utilizados os critérios de Mantel. Conclusões: A incidência de near miss tende a ser maior nos países em desenvolvimento e quando utilizada a definição de disfunção orgânica. A incidência de near miss foi elevada e os critérios propostos por Mantel permitiram a identificação de um subgrupo de mulheres com manejo clínico mais complexo, considerando-se o tempo de permanência hospitalar e a demanda por procedimentos especiais. Os determinantes primários de morbidade materna grave foram coincidentes com as principais causa básicas conhecidas de morte materna / Abstract: Objectives: to perform a wide review of the international and national literature and to combine reported data on the occurrence of severe maternal morbidity (near miss) in several contexts; to evaluate the occurrence of near-miss in a tertiary Brazilian maternity, using different sets of criteria, to identify their primary determinants, their demand for care and the maternal and fetal outcomes. Methods: the review was performed through an electronic search of the published articles indexed in the bibliographic databases of MedLine and SciELO, besides a manual search in Brazilian journal and in the list of references of the articles identified through the uniterms ¿maternal near miss¿. The articles were qualitatively evaluated according to their study design, local, availability of original data and kind of criteria used for the definition of near miss. A descriptive study was also performed at a tertiary referral center for the women¿s health, between 1st. July 2003 to 30th. June 2004. From the total of 2929 women who delivered at the institution during the period, the cases of maternal near miss morbidity were identified through a daily visit in the wards of the maternity according to the criteria proposed by Mantel and by Waterstone. At the moment of hospital discharge a review of the clinical records and data collection were performed. The main outcome measures studied were the occurrence of near miss and their primary determinant factors, criteria for identification as a near miss case, total time of hospital stay, time of stay in ICU and number and kind of special procedures performed. Results: thirty three studies
were identified and evaluated as adequate for inclusion in the review and the mean near miss ratio was 7.5/1000 deliveries. A total of 124 cases of near-miss were identified in the referral center, corresponding to a ratio of 42/1000 deliveries, and there were two maternal deaths. For these cases, 126 special procedures were performed, 102 of them among women admitted in ICU for intensive care (80.9%). The mean number of special procedures by each woman was 1.04 (±1.91) and the most frequent were central venous access, echocardiography and invasive mechanical ventilation. The mean total time of hospital stay was 10.3 days (±13.24). The total time of hospital stay and the number of special procedures were significantly higher when the criteria of Mantel were used. Conclusions: there is a trend of higher incidence of near miss in developing countries and when using the definition of organ dysfunction. The incidence of near miss was high and the criteria proposed by Mantel allowed the identification of a sub-group of women
with a more complex clinical management, considering the total time of hospital stay and the demand for special procedures. The primary determinants of severe maternal morbidity were coincident with the main known basic causes of maternal death / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
|
232 |
Multimorbidades e fatores associados em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos = estudo de base populacional / Multimorbidity and associated factors in Brazilian women aged 40 to 65 years : a population-based studyMachado, Vanessa de Souza Santos, 1980- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto, Ana Lúcia Ribeiro Valadares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Machado_VanessadeSouzaSantos_M.pdf: 4424661 bytes, checksum: 83209a226a4064649c2e1f9ac1455469 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar a presença de multimorbidades e fatores associados em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos de idade com 11 ou mais anos de escolaridade. Métodos: Análise secundária de estudo transversal de base populacional, através de questionário anônimo auto-respondido por 377 mulheres. Foram avaliadas a quantidade de morbidades relatadas (depressão, hipertensão, diabetes mellitus, incontinência urinária e insônia), classificada em nenhuma, uma e duas ou mais e os fatores sociodemograficos, comportamentais, clínicos e reprodutivos associados. Análise estatística: Utilizou-se do teste de qui-quadrado e regressão logística múltipla com critério de seleção stepwise para selecionar os principais fatores associados às morbidades, com nível de significância de 5%. Resultados: A insônia foi relatada por 38,5%, a depressão por 31%, a hipertensão por 28,4%, a incontinência urinária por 23,2% e o diabetes por 6,3%. Nessa amostra, 28,9% não relataram morbidades, 31,8% relataram uma morbidade e 39,3% relataram duas ou mais morbidades. Na análise de regressão logística o aumento da chance de ter duas ou mais morbidades se associou a: autopercepção da saúde ruim/regular (aumentou em 5,1 vezes; IC 95% = 1,85 - 14,1), não praticar atividade física (aumentou 2,7 vezes; IC 95% = 1,08 - 6,81), obesidade (aumentou em 30,3 vezes; IC 95% = 3,17 - 250), pós-menopausa (aumentou em 4,4 vezes; IC 95%= 1,57 - 12,11), nervosismo (aumentou em 3,8 vezes; IC 95% = 1,45 - 9,8). Conclusão: Uma pior autopercepção de saúde, sedentarismo, obesidade, nervosismo e estar na pós-menopausa estiveram associados à multimorbidades / Abstract: Objectives: To evaluate the presence of multimorbidity and associated factors in Brazilian women 40 to 65 years of age with 11 or more years of school education. Methods: A secondary analysis of a cross-sectional population-based study was conducted, using an anonymous self-report questionnaire completed by 377 women. The number of reported morbid conditions were evaluated (depression, hypertension, diabetes mellitus, urinary incontinence and insomnia), classified as none, one and two or more morbid conditions. The sociodemographic, behavioral, clinical and reproductive factors associated with these conditions were also assessed. The chi-square test and multiple logistic regression analysis with stepwise selection criteria were used to select the major factors associated with morbid conditions, with a significance level set at 5%. Results: Insomnia was reported by 38.5%, depression by 31%, hypertension by 28.4%, urinary incontinence by 23.2% and diabetes by 6.3% of the participants. In this sample, 28.9% did not report any morbid conditions, 31.8% reported one morbid condition and 39.3% reported two or more morbid conditions. On logistic regression model, the increased likelihood of having two or more morbid conditions was associated with: bad/fair self-perception of health (increased by 5.1 times; 95%CI = 1.85 - 14.1), non-performance of physical activity (increased by 2.7 times; 95%CI = 1.08 - 6.81), obesity (increased by 30.3 times; 95%CI = 3.17 - 250), postmenopause (increased by 4.4 times; 95%CI= 1.57 - 12.11), nervousness (increased by 3.8 times; 95%CI = 1.45 - 9.8). Conclusion: A worse self-perception of health, sedentariness, obesity, nervousness and being postmenopausal were associated with multimorbidity / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
|
233 |
Uma análise do parto prematuro terapêutico no contexto da prematuridade no Brasil : An analysis of provider-initiated preterm birth in the context of Brazilian prematurity / An analysis of provider-initiated preterm birth in the context of Brazilian prematuritySouza, Renato Teixeira, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Souza_RenatoTeixeira_M.pdf: 10640708 bytes, checksum: 93bc984ddc636a415fed23ea6ca3a333 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Mais de 15 milhões de bebês nascem prematuros anualmente no mundo, sendo a prematuridade a maior causa de óbitos no período neonatal. A prematuridade terapêutica tem papel importante nesse contexto, pois se estima que 20 a 40% dos partos prematuros ocorrem por indicação dos provedores de assistência obstétrica. Dessa forma, a redução dos partos prematuros terapêuticos adquire cada vez mais importância para o controle da taxa de prematuridade e da morbimortalidade neonatais. O conhecimento dos fatores relacionados ao parto prematuro terapêutico é ponto fundamental para atingir essa redução. Objetivos: Avaliar a ocorrência do parto prematuro terapêutico e seus fatores associados na população do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade (EMIP). Métodos: Análise secundária do EMIP, um estudo brasileiro de caso-controle aninhado a um corte transversal multicêntrico. O estudo ocorreu em 20 hospitais de referência em 3 regiões do Brasil de abril de 2011 a julho de 2012 e realizou a vigilância de 33.740 partos nesse período. O principal desfecho a ser avaliado é a ocorrência de parto prematuro terapêutico, definido como o parto que ocorreu antes de 37 semanas e que foi indicado pela equipe de assistência devido uma condição materna ou fetal. O grupo controle foi composto pelas mulheres com parto a termo. Os partos prematuros foram categorizados, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde, em prematuro extremo, muito prematuros e pretermo moderado Uma quarta categoria de idade gestacional, contemplando apenas os prematuros tardios, também foi analisada. Variáveis relacionadas a características sociodemográficas, pôndero-estaturais e de estilo de vida maternos, características da assistência ao pré-natal e ao parto e sobre a presença de morbidade ou complicação durante a gravidez, parto ou puerpério foram avaliadas na análise de risco para parto prematuro terapêutico. Foi realizada uma análise bivariada para estimar o risco de parto prematuro terapêutico para cada e uma análise multivariada com regressão logística não condicional para obter os fatores independentemente associados ao desfecho. Resultados: O parto prematuro terapêutico foi responsável por 35,4% dos partos prematuros na amostra estudada. As síndromes hipertensivas, o descolamento prematuro de placenta e a diabetes foram as condições que mais frequentemente motivaram a resolução prematura da gravidez. A idade materna avançada, a hipertensão crônica, a obesidade e a gravidez múltipla foram as principais condições maternas relacionadas à ocorrência de parto prematuro terapêutico. Houve uma tentativa de tratamento da condição materna que motivou a resolução em mais de 50% dos casos e 74,5% das mulheres com parto entre 28 e 31 semanas receberam corticoterapia. A cesariana foi a via de parto mais frequente. A proporção de mortalidade neonatal, do Apgar do quinto minuto menor que sete e da admissão em unidade intensiva neonatal foi muito maior nos prematuros terapêuticos do que no termo, mesmo considerando os prematuros tardios. Conclusões: Os resultados do estudo corroboram com a crescente importância do parto prematuro terapêutico, devido sua prevalência e impacto nos resultados perinatais. A gravidez múltipla, idade materna avançada, a obesidade e a presença de morbidades pré-gestacionais são os fatores que requerem especial atenção nas estratégias de prevenção da prematuridade terapêutica / Abstract: Background: More than 15 million babies are born prematurely each year worldwide and its the leading cause of deaths in the neonatal period. Provider-initiated preterm birth (piPTB) plays an important role in this context because it is estimated that 20-40% of preterm births occur by indication of obstetric care providers. Thus, the reduction in piPTB rate acquires more importance to decrease the rate of prematurity and neonatal morbidity and mortality. Knowledge of the factors related to piPTB is a key factor to achieve this reduction. Objectives: To evaluate the occurrence of provider-initiated preterm birth and the associated factors in the Multicenter Study on Preterm Birth in Brazil (EMIP) population. Methods: Secondary analysis of EMIP, a Brazilian multicenter cross-sectional study plus a nested case-control. The study took place in 20 referral hospitals in 3 regions of Brazil from April 2011 to March 2012 and conducted surveillance of 33,740 deliveries in this period. The primary outcome to be evaluated is the occurrence of provider-initiated preterm birth, defined as birth that occurred before 37 weeks and was medically indicated due to maternal or foetal condition. The control group was composed of women with term delivery. Preterm birth was categorized into extremely premature, very premature and moderate preterm, according to the World Health Organization. Another category that includes only the late preterm was also evaluated. Maternal, socio-demographic, obstetrical, prenatal care, delivery and postnatal characteristics were assessed as factors associated with piPTB. A bivariate analysis to estimate the risk for piPTB and a multivariate analysis using unconditional logistic regression for the factors independently associated with piPTB was performed. Results: The therapeutic preterm labor accounted for 35.4% of premature births in the sample. Hypertensive disorders, placental abruption and diabetes were the main conditions related to pi-PTB indications. Advanced maternal age, chronic hypertension, obesity and multiple pregnancy were the main maternal conditions related to pi-PTB. There was an attempt to treat maternal condition that led to the resolution in over 50% of cases and 74.5% of women with birth between 28 and 31 weeks received corticosteroid therapy. Cesarean section was the most frequent mode of delivery. The proportion of neonatal mortality, Apgar score<7 at 5 minutes and NICU admission were much higher in provider-initiated preterm newborns than in term newborns, even considering the late preterms. Conclusions: The results of our study corroborate the increasing notability of provider-initiated preterm birth, due to its prevalence and impact on perinatal outcomes. Multiple pregnancies, advanced maternal age, obesity and the presence of pre-gestational morbidities are the main factors that require special attention in prematurity prevention strategies / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
|
234 |
Transição obstétrica e os caminhos da redução da mortalidade materna = Obstetric transition and the pathways for maternal mortality reduction / Obstetric transition and the pathways for maternal mortality reductionChaves, Solange da Cruz, 1957- 27 August 2018 (has links)
Orientadores: João Paulo Dias de Souza, José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T16:41:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Chaves_SolangedaCruz_M.pdf: 1613021 bytes, checksum: 7d4197dbf48569d759c9b1315425c34b (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Avaliar se as características propostas da Transição Obstétrica ¿ um modelo conceitual criado para explicar as mudanças graduais que os países apresentam ao eliminar a mortalidade materna evitável ¿ são observadas em um grande banco de dados multipaíses sobre a saúde materna e perinatal.Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal da OMS que coletou informações de todas as mulheres que deram à luz em 359 unidades de saúde de 29 países da África, Ásia, América Latina e Oriente Médio, durante um período de 2 a 4 meses entre 2010 e 2011. As razões de Condições Potencialmente Ameaçadoras da Vida (CPAV), Resultados Maternos Graves (RMG), Near Miss Materno (NMM), e Mortalidade Materna (MM) foram estimadas e estratificadas por estágio de transição obstétrica. Resultados: Dados de 314.623 mulheres incluídas neste estudo demonstram que a fecundidade das mulheres, indiretamente estimada pela paridade, foi maior nos países que estão em estágio menor da transição obstétrica, variando de uma média de 3,0 crianças por mulher no Estágio II para 1,8 crianças por mulher no Estágio IV. O nível de medicalização do nascimento nas instituições de saúde dos países participantes, avaliada pelas taxas de cesárea e de indução de trabalho de parto, tendeu a aumentar à medida que os estágios de transição obstétrica aumentam. No Estágio IV, as mulheres tiveram 2,4 vezes a taxa de cesáreas (15,3% no Estágio II e 36,7% no Estágio IV) e 2,6 vezes a taxa de indução de trabalho de parto (7,1% no Estágio II e 18,8% no Estágio IV) que as mulheres de países no Estágio II. À medida que os estágios da transição obstétrica aumentaram, a média de idade das primíparas também aumentou. A ocorrência de ruptura uterina apresentou uma tendência decrescente, caindo aproximadamente 5,2 vezes, de 178 para 34 casos para 100 000 nascidos vivos à medida que os países transicionaram do Estágio II para o Estágio IV. Conclusões: Esta análise corroborou o modelo da Transição Obstétrica utilizando um banco de dados de grande porte e multipaíses. O modelo da Transição Obstétrica pode justificar a individualização da estratégia de redução da mortalidade materna de acordo com os estágios da transição obstétrica de cada país / Abstract: Objectives: To test whether the proposed features of the Obstetric Transition Model¿a theoretical framework that may explain gradual changes that countries experience as they eliminate avoidable maternal mortality¿are observed in a large, multicountry, maternal and perinatal health database. Methods: This was a secondary analysis of a WHO cross-sectional study that collected information on all women who delivered in 359 health facilities in 29 countries in Africa, Asia, Latin America, and the Middle East, during a 2¿4-month period in 2010 ¿ 2011. The ratios of Potentially Life-threatening Conditions (PLTC), Severe Maternal Outcomes (SMO), Maternal Near Miss (MNM) and Maternal Death (MD) were estimated and stratified by stages of obstetric transition. Results: Data from 314 623 women showed that female fertility, indirectly estimated by parity, was higher in countries at a lower obstetric transition stage, ranging from a mean of 3 children in Stage II to 1.8 children in Stage IV. The level of medicalization in health facilities in participating countries, defined by the number of caesarean deliveries and number of labor inductions, tended to increase as the stage of obstetric transition increased. In Stage IV, women had 2.4 times the caesarean deliveries (15.3% in Stage II and 36.7% in Stage IV) and 2.6 times the labor inductions (7.1% in Stage II and 18.8% in Stage IV) than women in Stage II. As the stages of obstetric transition increased, the mean age of primiparous women also increased. The occurrence of uterine rupture had a decreasing trend, dropping by 5.2 times, from 178 to 34 cases per 100 000 live births, as a country transitioned from Stage II to IV. Conclusions: This analysis supports the concept of obstetric transition using multicountry data. The obstetric transition model could provide justification for customizing strategies for reducing maternal mortality according to a country¿s stage in the obstetric transition / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
|
235 |
Nascer na região metropolitana de Campinas = avanços e desafios = Be born in the metropolitan region of Campinas : progress and challenges / Be born in the metropolitan region of Campinas : progress and challengesChristoforo, Fatima, 1964- 31 July 2015 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Christoforo_Fatima_D.pdf: 2258975 bytes, checksum: 26eb43ac3e7fb395496704555db4a6f1 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Estudar os indicadores de saúde materna e perinatal, e socioeconômicos de 19 municípios e avaliar as rotinas da assistência aos partos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Sujeitos e Métodos: Trata-se de estudo transversal, associado a um estudo de casos de rotinas do cuidado na assistência ao parto em 16 maternidades públicas. Coletaram-se as informações referentes aos indicadores municipais a partir do DATASUS, da Fundação Seade e do censo de 2010. Para conhecer as intervenções realizadas nas 16 maternidades em entrevistas com médicos ou enfermeiros responsáveis, utilizaram-se o "Instrumento de avaliação de implantação das boas práticas na atenção à mulher e ao recém-nascido no parto" (Ministério da Saúde) e um questionário complementar próprio para o estudo. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2013 a outubro/2014. Utilizou-se análise descritiva para as práticas hospitalares e coeficientes de correlação de Pearson e Spearman para avaliar possíveis associações entre características socioeconômicos e demográficas e resultados obstétricos e perinatais. Resultados: As porcentagens de mães adolescentes, de renda ? 1 salário-mínimo (SM) e a taxa de analfabetismo se correlacionaram positivamente com a número de consultas pré-natais e com a taxa de mortalidade perinatal, porém inversamente com partos cesáreos. A renda média domiciliar per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal foram correlacionados diretamente com partos cesáreos e inversamente com número de consultas pré-natais e com a taxa de mortalidade perinatal. A porcentagem de mães adolescentes e de escolaridade ? 8 anos e a taxa de analfabetismo se correlacionaram positivamente com a taxa de mortalidade neonatal precoce, taxa de prematuridade e baixo peso ao nascer. Em relação às rotinas das 16 maternidades públicas da RMC, treze hospitais utilizavam partograma, 10 utilizavam frequentemente a ocitocina para a condução do trabalho de parto, nove executavam a episiotomia frequentemente e 14 realizavam o manejo ativo do terceiro período do parto. A presença de acompanhante durante o trabalho de parto e parto foi rotineira para 9 e 14 hospitais, respectivamente. Todos os hospitais forneceram rastreamento para HIV e sífilis. Doze hospitais realizavam indução em gestação prolongada e 13 em ruptura prematura de membranas, enquanto 15 tinham protocolos de conduta para hipertensão arterial severa e profilaxia de sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B. Cinco hospitais não utilizavam antibióticos para cesarianas. Produtos derivados de sangue não estavam disponíveis em quatro hospitais e oito não poderiam cuidar de gestantes em situação clínica grave. Quinze hospitais relataram ter profissional treinado para atendimento neonatal. Conclusão: A taxa de mortalidade perinatal foi o indicador que melhor refletiu os indicadores socioeconômicos na região. A adolescência foi um indicador social de grande risco perinatal, frequentemente associada com ausência de parceiro. A taxa de cesárea retratou os municípios com maior poder aquisitivo na região. As práticas qualificadas de assistência ao parto estavam disponíveis em quase todos os hospitais. No entanto, algumas delas parecem excessivas, como condução de parto e episiotomia, enquanto outras precisam ser melhoradas, como uso de antibióticos para todos os partos cesáreos e disponibilidade de sangue e cuidado de emergência. Os resultados destacam a inequidade da assistência e a importância de rever as rotinas hospitalares, mesmo em uma região com amplo acesso a recursos materiais e humanos e oportunidades de educação continuada / Abstract: Objectives: To study maternal and perinatal health, and socioeconomic indicators of 19 municipalities, and assess the routines of care during childbirth in the metropolitan region of Campinas (RMC). Subjects and Methods: Cross-sectional study, coupled with a case study of 16 public hospitals on clinical routines applied for labour and delivery. The information on health and socioeconomic indicators derived from the DATASUS, the Seade Foundation and 2010 census. Routines were assessed by through the "Assessment Tool of Good Practice Caring for Women and Newborns during Childbirth" (Ministry of Health) and a complementary questionnaire, for interviews with responsible doctors or nurses in 16 hospitals. Data collection occurred from December / 2013 to October / 2014. Descriptive analysis was applied to report routine practices in hospitals, and Pearson and Spearman correlation coefficients were used to evaluate possible associations between socioeconomic, obstetric, and perinatal outcomes. Results: The proportion of teenage mothers and income ? 1SM, and the illiteracy rate were positively correlated with number of prenatal visits and perinatal mortality rate, and inversely with caesarean deliveries. The average household income per capita and the Municipal Human Development Index (MHDI) correlated directly with caesarean deliveries and inversely with number of prenatal consultations and perinatal mortality rate. The percentages of teenage mothers and education ? 8 years, and the illiteracy rate correlated positively with the early neonatal mortality rate, prematurity and low birth weight. Regarding routine practices during deliveries into 16 public maternities, thirteen hospitals used partograph, 10 frequently used oxytocin for labour augmentation, nine frequently performed episiotomy and 14 informed active management of the third stage of labour. The presence of a companion during labour and delivery was a routine for nine and 14 hospitals, respectively. All hospitals provided screening for HIV and syphilis. Twelve hospitals performed induction in prolonged gestation and 13 in premature rupture of membranes. Fifteen had clinical protocol for severe hypertension and for group B Streptococcus early neonatal sepsis prophylaxis. Five hospitals did not use antibiotics for caesarean sections. Blood products were not available in four hospitals and eight could not take emergency care for severe ill women. Fifteen hospitals reported trained professional providing neonatal care. Conclusion: The perinatal mortality rate proved to best indicator reflecting socioeconomic indicators in the region. The caesarean rate pictured the municipalities with higher income. Qualified health practices were available in most hospitals. However, augmentation with oxytocin and episiotomy sounded excessive, while others need improvement, as antibiotics for all C-sections and availability of blood and emergency care. The results highlight the health care inequity and the importance of reviewing hospital care routines, even in a region with ample access to material and human resources, and continuing education opportunities / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
|
236 |
Registro nacional de operações não cardíacas: aspectos clínicos, cirúrgicos, epidemiológicos e econômicos / National registry of non-cardiac surgery: clinical, surgical, epidemiological aspects and economical opportunitiesPai Ching Yu 29 June 2010 (has links)
Anualmente são realizadas mais de 234 milhões de cirurgias no mundo com taxas de morbi e mortalidade relativamente elevadas. Os dados nacionais disponíveis de registros de operações não cardíacas são escassos e deficientes. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a operações não cardíacas e a sua evolução nos últimos anos no Brasil. Selecionamos a partir do banco de dados de DATASUS, as informações de sistema público de saúde em caráter nacional para descrição epidemiológica de operações não cardíacas realizadas no país. As variáveis estudadas foram: número total de internações, gasto total por internação, gasto com transfusões sanguíneas, número de óbitos e tempo de internação hospitalar. O período estudado compreendeu os anos de 1995 a 2007. No período de 13 anos, foram realizadas 32.659.513 operações não cardíacas no país e houve um incremento de 20,42% no número de procedimentos realizados. De forma semelhante, os gastos hospitalares relacionados a estas cirurgias apresentaram aumento importante neste período (~ 200%), com gasto anual superior a 2 bilhões de reais. As despesas relacionadas às transfusões sanguíneas no perioperatório tiveram um aumento superior a 100%, com um gasto anual acima de 17 milhões de reais ao ano. A mortalidade hospitalar encontrada é bastante elevada no nosso país, com média de 1,77% e o aumento registrado foi mais de 30% no período. A única variável que apresentou redução ao longo dos últimos anos foi o tempo de internação hospitalar, com a média de permanência de 3,83 dias. Concluímos que há uma tendência no aumento de intervenções cirúrgicas no país. Apesar do aumento dos gastos hospitalares relacionados a estas cirurgias, a taxa de mortalidade encontrada ainda é bastante elevada. Estudos futuros são necessários para maior investigação e elaboração de estratégias complementares para melhorar os resultados cirúrgicos / Worldwide, there were performed about 234 millions of surgeries annually with a relatively high surgical morbidity and mortality. Registry and information about non-cardiac operations in Brazil are scarce and deficient. The purpose of our study was to describe the epidemiological data of non-cardiac surgeries performed in Brazil in the last years. This is a retrospective cohort study that investigated the time-window from 1995 to 2007. We collected information from DATASUS, a national public health system database. The variables studied were: number of surgeries, in-hospital expenses, blood transfusion related costs, length of stay and case fatality rates. There were 32.659.513 non-cardiac surgeries performed in Brazil in thirteen years. An increment of 20.42% was observed in the number of surgeries in this period. The cost of these procedures has increased tremendously in the last years. The increment of surgical cost was almost 200% and the yearly cost of surgical procedures to public health system was superior to 1.2 billions of dollars (2 billions of reais). The cost of blood transfusion had an increment superior to 100% and annually approximately 10 millions of dollars (17 millions of reais) were spent in perioperative transfusion. Actually, in 2007, the surgical mortality in Brazil was 1.77% and it had an increment of 31.11% in the period of 1995 to 2007. The length of stay was the unique variable which had a reduction of its numbers in the period. In average, the mean time of surgical hospitalization was 3.83 days. We concluded that the volume of surgical procedures has increased substantially in Brazil through the past years. The expenditure related to these procedures and its mortality has also increased as the number of operations. Better planning of public health resource and strategies of investment are needed to supply the crescent demand of surgery in Brazil
|
237 |
Estudo das causas de internação hospitalar das crianças de 0 a 9 anos de idade no município de São Paulo / Causes of hospital admissions among children of 0 to 9 years old in São PauloFerrer, Ana Paula Scoleze 01 October 2009 (has links)
O perfil de morbidade infantil é um parâmetro importante para a definição das políticas de saúde. Os estudos sobre mortalidade infantil são mais numerosos do que os sobre morbidade e, em especial, os que enfocam as internações hospitalares. Esse estudo teve como objetivo descrever as causas de internação das crianças de 0 a 9 anos de idade, no município de São Paulo, no período de 2002 a 2006, comparando-as aos dados nacionais. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares, disponíveis no DATASUS. Nos 5 anos do estudo, ocorreram 451.303 internações de crianças de 0 a 9 anos de idade (16% do total de internações), com predomínio dos menores de 1 ano de idade (74%), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (16%) e, menos frequentemente, as crianças de 5 a 9 anos (10%). A média de permanência hospitalar foi de 7,3 dias no município e de 6 dias, no Brasil. Enquanto no município o coeficiente de internação aumentou 11%, no Brasil diminuiu 14%. As doenças respiratórias foram as principais causas de hospitalização, tanto no município como no Brasil. Em São Paulo a segunda causa de internação foram as afecções originadas no período perinatal (15,9%) e, no Brasil, as doenças infecto-parasitárias (21,7%). As dez causas principais corresponderam a praticamente metade das internações no município de São Paulo. As internações por doenças respiratórias aumentaram, no município, 31% entre os menores de 1 ano de idade, 26% entre 1 e 4 anos e 34% entre 5 e 9 anos e diminuíram, no Brasil, nas 3 faixas etárias. As hospitalizações por doenças perinatais aumentaram 32% em São Paulo e 6% no Brasil. Enquanto as hospitalizações por diarréia diminuíram no Brasil, registrou-se aumento no município nos menores de 5 anos. As internações decorrentes de causas externas, mais frequentes entre 5 e 9 anos de idade, aumentaram em São Paulo e mantiveram-se inalteradas no Brasil. No período estudado aconteceram significativas mudanças nas políticas de saúde do município, com a adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento da Atenção Básica, tendo a Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturante. Os fatores determinantes das hospitalizações são múltiplos e interagem de maneira complexa. São discutidos os principais fatores, identificados no município, que podem ter contribuído para o perfil de internações observado / Childs morbidity profile is an important parameter for the definition of health policies. Studies on infant mortality are more numerous than those on morbidity and, in particular, those focused on hospitalization. This study aimed to describe the causes of 0 to 9 years old children hospitalization in São Paulo during 2002 to 2006 and to compare them to the national ones. The data were obtained in the Brazilian Hospital Database, available in DATASUS. In the 5 years period analyzed in this study, there were 451.303 hospitalizations for 0 to 9 years old children (16% of total admissions). There was a predominance of children under 1 year of age (74%), followed by 1 to 4 years years old children (6%) and less often, children with 5 to 9 years of age (10%). The average hospital stay was 7.3 days in the Sao Paulo and 6 days in Brazil. While the coefficient of hospitalization increased in the municipality by 11%, in Brazil it fell 14%. Respiratory diseases were the leading causes of hospitalization, both in Sao Paulo as in Brazil. In Sao Paulo, the second leading cause of hospitalization was diseases originating in the perinatal period (15.9%) while in Brazil it was infectious and parasitic diseases (21.7%). In São Paulo, the ten leading causes accounted for almost half of all hospitalization. In the municipality the respiratory illnessess admissions increased, 31% of children under 1 year of age, 26% between 1 and 4 years of age, and 34% between 5 and 9 years of age while it decreased in Brazil in the 3 age groups. The hospitalization for perinatal diseases increased 32% in São Paulo and 6% in Brazil. Although hospitalizations for diarrhea decreased in Brazil, in Sao Paulo they increased in chlidren less than 5 years old. The admissions due to external causes, most frequent between 5 and 9 years old children, rose in Sao Paulo and remained unchanged in Brazil. In the period studied there were significant changes in health policies of the municipality. The Brazilian national health system (SUS) was implemented in the city, with strengthening of Primary Healthcare and the Family Health Strategy. The determinants of hospital admissions are multiple and interact in complex ways. The main factors which may have contributed to the observed profile of admissions identified in the municipality were discussed
|
238 |
The impact of indoor residual spraying (IRS) on malaria prevalence between 2001 and 2009 in Mpumalanga province, South AfricaNgomane, L.N. (Lindokuhle Matrue) 21 May 2012 (has links)
Background Malaria remains a serious epidemic threat in the Lowveld region of Mpumalanga Province. In order to appropriately target interventions to achieve substantial reductions in malaria morbidity and mortality, there is a need to assess the impact of current control interventions such as indoor residual spraying (IRS) for vector control. This study aimed to assess long-term changes in the burden of malaria in Mpumalanga Province during the past eight years (2001-2009) and whether IRS and climate variability had an effect on these changes. Methods All malaria cases and deaths notified to the Malaria Control Programme, Department of Health was reviewed for the period 2001 to 2009. Data were retrieved from the provincial Integrated Malaria Information System (IMIS) database. Climate and population data were obtained from the South Africa Weather Service and Statistics South Africa, respectively. Descriptive statistics were computed to determine any temporal changes in malaria morbidity and mortality. Autoregressive integrated moving average (ARIMA) models were developed to assess the effect of climatic factors on malaria. Results Within the eight-year period of the study, a total of 35,191 cases and 164 deaths-attributed to malaria were notified in Mpumalanga Province. There was a significant decrease in the incidence of malaria in Mpumalanga Province from 385 in 2001/02 to 50 cases per 100,000 population in 2008/09 (P < 0.005). The overall incidence and case fatality rates were 134 cases per 100,000 and 0.54%, respectively. Malaria incidence and case fatality rate by gender showed significant differences, higher in males than in L.M. Ngomane University of Pretoria, 2012 iv females (166.9 versus 106.4; P < 0.001; CFR 0.41% versus 0.55%). The incidence of malaria increased from age 5-14 years (70), reaching a peak at age 25-34 years (190), declining thereafter (50 in those >65 years). Mortality due to malaria was higher in those >65 years, the mean CFR reaching a 2.1% peak. Almost half (47.8%) of the notified cases originated from Mozambique and Mpumalanga Province itself constituted 50.1%. The distribution of malaria varied across the districts, highest in Ehlanzeni district (96.5%), lowest in Nkangala (<1%) and Gert Sibande (<1%). A notable decline in malaria case notification was observed following the increased IRS coverage from 2006/07 to 2008/09 malaria seasons. A distinct seasonal transmission pattern was found to be significantly related to changes in rainfall patterns (P = 0.007). Conclusion Decades of continuous IRS with insecticides have proved to be successful in reducing the burden of malaria morbidity and mortality in Mpumalanga Province between 2001 and 2009. A decline of above 50% in malaria morbidity and mortality was observed following expanded IRS coverage. These results highlight the need to continue with IRS together with other control strategies until interruption in local malaria transmission is completely achieved and alternative vector control strategies implemented. Efforts need to be directed towards the control of imported cases, interruption of local transmission and focus on research into sustainable and cost-effective combination of control interventions. / Dissertation (MSc)--University of Pretoria, 2012. / School of Health Systems and Public Health (SHSPH) / Unrestricted
|
239 |
Epidemiology of Birth Defects in Very Low Birth Weight Infants in Japan / 日本の極低出生体重児における先天異常の疫学Kawasaki, Hidenori 24 November 2020 (has links)
京都大学 / 0048 / 新制・論文博士 / 博士(医学) / 乙第13379号 / 論医博第2213号 / 新制||医||1047(附属図書館) / (主査)教授 川上 浩司, 教授 滝田 順子, 教授 古川 壽亮 / 学位規則第4条第2項該当 / Doctor of Medical Science / Kyoto University / DFAM
|
240 |
Analyse comparative de la mortalité et de la morbidité par accident de la route au Québec et en Ontario, 2000 à 2010Cléroux Perrault, Marie-Pier 09 1900 (has links)
No description available.
|
Page generated in 0.0418 seconds