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Estudo da invasão de hepatócitos de rato por Shigella flexneri: análise da influência da hipóxia sobre a injúria celular / Study of rat hepatocytes invasion by Shigella flexneri: analysis of hypoxia influence on cellular injury

Camila Bárbara Cantalupo Lima 07 February 2012 (has links)
O presente estudo avaliou a capacidade de invasão de hepatócitos de rato por Shigella flexneri (S. flexneri) nas condições de normóxia e hipóxia. O estudo do microambiente de hipóxia tem grande importância, por estar presente em muitas doenças hepáticas, além de aumentar a translocação quando presente no lúmen intestinal. Bactérias invasivas como S. flexneri podem romper a barreira intestinal e chegar ao fígado através da circulação portal. O efeito da invasão bacteriana das células hepáticas é pouco conhecido. Neste trabalho buscamos pesquisar as alterações morfológicas e funcionais de hepatócitos de rato após infecção por S. flexneri na presença e na ausência de hipóxia. Para esta finalidade foram utilizados hepatócitos de rato cultivados pela técnica de cultura primária. Vários parâmetros foram analisados, tais como: taxa de invasão celular pela bactéria, quantificação da produção e liberação de DHL, produção de TNF-, taxa de morte celular por apoptose e a expressão do fator de transcrição HIF-1a. Os resultados mostraram que a metodologia empregada para a obtenção do microambiente hipóxico foi satisfatória, com redução de 70% da pO2 inicial (atingindo 43.2 mmHg in vitro ou 6.5% O2). A invasão de hepatócitos de rato por S. flexneri foi menor nas células previamente expostas à hipóxia quando comparada com a invasão das células cultivadas em normóxia. A viabilidade dos hepatócitos não apresentou diferenças significativas entre os grupos experimentais, variando entre 74 e 86%. A liberação de TNF- nas situações de normóxia e hipóxia foi similar, embora as células infectadas em normóxia tenham aumentado a liberação desta citocina. Na condição de hipóxia + infecção a liberação de TNF- foi menor do que na condição de normóxia + infecção, porém ambos os grupos produziram aumento significativo da citocina em relação aos controles normóxicos e hipóxicos. Este resultado sugere que a presença da bactéria no interior das células aumenta significativamente a liberação de TNF-pelos hepatócitos. A produção de DHL também foi maior de forma significativa no grupo hipóxico em relação ao grupo normóxico, porém não apresentou alteração nos grupos infectados por S. flexneri após uma hora. As taxas de apoptose aumentaram nos grupos hipóxia e nos grupos infectados com S. flexneri de maneira similar, variando entre 24 e 31%, quando comparados aos grupos controle em normóxia. A expressão do fator de transcrição HIF ocorreu nos grupos: hipóxia, normóxia + infecção e hipóxia + infecção, evidenciando que a infecção por S. flexneri induz a expressão deste fator. Em seu conjunto, nossos resultados buscam contribuir para o maior conhecimento da interação entre S. flexneri e hepatócitos em condição de hipóxia e normóxia. Tal conhecimento poderá ser útil na construção de futuras estratégias para auxiliar no combate a esta importante bactéria invasiva, principalmente nos casos de septicemia / This study evaluated the invasiveness of rat hepatocytes by Shigella flexneri (S. flexneri) in normoxia and hypoxia conditions. The study of hypoxia microenvironment is of great importance, since hypoxia is present in many liver diseases and increases bacterial translocation when present in intestinal lumen. Invasive bacteria such as S. flexneri can disrupt the intestinal barrier and reach the liver through portal circulation. The effect of bacterial invasion in liver cells is poorly understood. In this study we investigated the morphological and functional changes of rat hepatocytes after infection with S. flexneri in the presence and absence of hypoxia. For this purpose we used primary cultures of rat hepatocytes. Several parameters were analyzed, such as: bacterial invasion cell rate, quantification of LDH production and release, TNF-a production, cell death rate by apoptosis and expression of the transcription factor HIF-1a. The results showed that the methodology used to obtain the hypoxic microenvironment was satisfactory, with 70% reduction of initial pO2 (to 43.2 mmHg in vitro or 6.5% O2). The invasion of rat hepatocytes by S. flexneri was lower in cells previously exposed to hypoxia compared with the invasion of cells grown in normoxia. The viability of hepatocytes showed no significant differences between experimental groups, ranging between 74% and 86%. The release of TNF-a in situations of normoxia and hypoxia was similar, although the infected cells in normoxia have increased the release levels of this cytokine. In hypoxia + infection condition the release of TNF-a was lower than normoxia + infection condition, but both groups produced a significant increase in cytokine release when compared to normoxic and hypoxic controls. This result suggests that the presence of bacteria inside the cells significantly increases the release of TNF-a by hepatocytes. DHL production was also significantly greater in the hypoxic group compared to the normoxic group, but had no change in the groups infected with S. flexneri after an hour. The apoptosis rates increased in hypoxia and infected groups in a similar way, varying between 24% and 31% when compared with control group in normoxia. The expression of HIF- 1a transcription factor occurred in hypoxia, normoxia + infection and hypoxia + infection groups, indicating that infection with S. flexneri induces the expression of this factor. Overall, our results sought to contribute to a greater understanding of the interaction between S. flexneri and hepatocytes under hypoxia and normoxia conditions. Such knowledge may be useful in building future strategies to assist in combating these major invasive bacteria
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Aspectos clínicos-epidemiológicos e análise de poliomorfirmos de genes relacionados à resposta imune em retocolite ulcerativa e doença de Crohn

TAVARES, Mayara Costa Mansur 02 September 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-07T12:49:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Mayara final [08-09-2016].pdf: 6000027 bytes, checksum: 8aba9ff907d1176a530d19ec2bb6fad1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-07T12:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Mayara final [08-09-2016].pdf: 6000027 bytes, checksum: 8aba9ff907d1176a530d19ec2bb6fad1 (MD5) Previous issue date: 2015-09-02 / CAPES / Doença inflamatória intestinal descreve um grupo heterogêneo de doenças inflamatórias crônicas do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII são retocolite ulcerativa idiopática e doença de Crohn. A patogênese dessas doenças é caracterizada pela inflamação persistente no intestino, envolvendo uma interação entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Foram investigados aspectos clínico-epidemiológicos e analisados os polimorfismos dos genes da reposta imune em pacientes brasileiros com doença inflamatória intestinal em diferentes formas anátomo-clínicas. Um total de 101 pacientes foram analisados (43 - retocolite ulcerativa idiopática e 58 - doença de Crohn) para os polimorfismos dos genes do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α -308 G/A; rs1800629), interleucina-10 (IL-10 -1082 G/A; rs1800896), domínio do recrutamento e ativação da caspase 15/receptor tipo NOD2 (CARD15/NOD2; rs2066844 e rs2066845), receptor tipo NOD contendo domínio pirina – NLRP1 (rs12150220), NLRP3 (rs35829419) e interleucina -1beta (IL-1β -511T/C; rs16944). A forma anatómica-clínica de DC predominante foi a fistulizante (29,31%), seguida por inflamatória (27,58%) e estenosante (27,58%). O grupo controle foi composto por 91 indivíduos saudáveis. Os genes do receptor tipo NOD contendo domínio pirina 1 e 3 e do domínio do recrutamento e ativação da caspase 15/receptor tipo NOD2 variantes R702W e G908R não foram associados à susceptibilidade a doença inflamatória intestinal. Em relação ao polimorfismo da interleucina 10, nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os genótipos e alelos para a doença inflamatória intestinal comparado aos controles. Fator de necrose tumoral alfa mostrou uma associação estatisticamente significativa entre pacientes e controles de retocolite ulcerativa idiopática que sugere que a presença do alelo A predispõe o aparecimento de retocolite ulcerativa idiopática, mas não doença de Crohn. Verificou-se ainda que o genótipo AG da interleucina 1 foi associado com o desenvolvimento de retocolite ulcerativa idiopática. Os resultados sugerem que os polimorfismos de única base do fator de necrose tumoral alfa e da interleucina 1 estão envolvidos com a retocolite ulcerativa idiopática e podem contribuir para a patogênese na população brasileira estudada. / Inflammatory bowel disease describes a heterogeneous group of chronic inflammatory diseases of the gastrointestinal tract. The two main types of inflammatory bowel disease are ulcerative colitis and Crohn disease. The pathogenesis of the disease is characterized by unpredictable attacks of inflammation of the intestine, besides involving an interaction between genetic, environmental and immunological factors. Clinical and epidemiological aspects were investigated and the polymorphisms of genes of the immune response in Brazilian patients with inflammatory bowel disease in different anatomic-clinical forms were analyzed. A total of 101 patients were analyzed (43 - ulcerative colitis and 58 - Crohn disease) for the tumour necrosis factor alpha (TNF-α -308 G/A; rs1800629), interleukin-10 (IL-10 -1082 G/A; rs1800896), caspase activation and recruitment domains 15/ NOD like receptor 2 (CARD15/NOD2; rs2066844 and rs2066845), NOD like receptor pyrin domain containing – NLRP1 (rs12150220), NLRP3 (rs35829419) and interleukin-1beta (IL-1β 511T/C; rs16944) genes polymorphisms. The anatomic-clinical form of Crohn disease predominant was the fistulizing (29.31%), followed by inflammatory (27.58%) and stricturing (27.58%). A control group was composed by 91 healthy subjects group. NOD like receptor pyrin domain containing 1 and 3 and caspase activation and recruitment domains 15/ NOD like receptor 2 genes R702W and G908R variants were not associated to inflammatory bowel disease susceptibility. With respect to the polymorphism of interleukin-10, no statistical difference was found between the genotypes and alleles for inflammatory bowel disease compared to controls. Tumour necrosis factor alpha showed a statistically significant association between ulcerative colitis patients and controls which suggests that the presence of A allele predisposes the onset of ulcerative colitis but not Crohn disease. It was found yet that AG genotype of interleukin-1beta was associated with the development of ulcerative colitis. The results suggest that the tumour necrosis factor alpha and interleukin-1beta single nucleotide polymorphisms are involved with ulcerative colitis and may be contributing to pathogenesis in Brazilian population.
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Caracterização química e molecular de quatro espécies de Vitex (Lamiaceae) e bioatividade contra o ácaro-da-necrose-do-coqueiro Aceria guerreronis (Acari : Eriophyidae)

Barreto, Ighor Costa 03 March 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aceria guerreronis keifer is one of the main coconut pests in Brazil, its attack causes a premature fall, reduction of fruit size, water weight and volume, as well as stetic esthetic damages (necrosis) depreciating the product. Currently, there are five pesticides registered for the control of the coconut-necrotic mite. However, there is no specificity to A. guerreronis. The Lamiaceae family stands out with some specimens with notable insecticidal activity, among them the Vitex genus, known to have ecdysteroids and iridoids as markers of the genus. However, there is a shortage of specific chemotaxonomic studies for volatile compounds. The objective of this work was to identify the volatile compounds present in the essential oils of the species of Vitex gardneriana Schauer, Vitex capitata Vahl., Vitex rufescens A. Juss., Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenk and to evaluate possible effects of toxicity and repellence against A. guerreronis. In addition to analyzing the genetic diversity of species of the genus Vitex using ISSR markers, verifying the occurrence of statistical correlations between the genetic diversity and the chemical profiles of the essential oils. Chromatographic and spectroscopic techniques (GC-MS / FID) were used for the detection of volatile compounds, and the molecular markers of ISSR for the genetic characterization of the species, as well as toxicity and repellency tests against necrotic necrosis. The results showed 46, 45, 41 and 37 constituents for V. capitata, V. megapotamica, V. gardneriana and V. rufences respectively, among which, -copaene, (E)-caryophyllene, -elemene, -humulene, trans-cadine-1(6)4-diene, viridiflorene and -cadinene were the main components of V. capitata and V. megapotamica. 6,9-guaiadiene, caryophyllene oxide, L-calamenene for V. gardneriana and (E)-cariophylene, ledol, germacrene D, -humulene, allo-aromadendrene, viridiflorene and -elemene for V. rufences. The results of molecular markers of ISSR generated a total of 90 fragments, of which 100% were polymorphic. The genotypes of the four Vitex species selected for this study were pooled using the Jaccard coefficient (JC). The mean similarity was 0.21 JC (0.08-0.45 JC). A clear separation of two groups was observed, with V. gardneriana being the most isolated of the four species, and V. capitata and V. megapotamica more closely related to each other. The acaricide activity of the four oils was also evaluated by means of toxicity and repellency tests against A. guerreronis. The essential oil of V. gardneriana showed acaricidal activity against A. guerreronis with a LC50 of 0.85 mg.mL-1, whereas the oils of V. capitata, V. megapotamica and V. rufecens were not toxic to this pest up to 2.3 mg. Ml-1 when tested through the toxicity bioassay. In general, essential oils distilled from the Vitex species repelled A. guerreronis after 24 hours at a concentration of 1.8 mg.mL-1 using abamectin as a control in the two-choice disc repellency assay, however, the essential oil of V. gardneriana presented a statistically significant acaricidal activity against the coconut mite necrosis. Introducing himself as a potential candidate for the development of an acaricide product. / O ácaro-da-necrose-de-coqueiro Aceria guerreronis keifer é uma das principais pragas de coqueiro do Brasil, seu ataque causa queda prematura, redução no tamanho e peso dos frutos e volume de água, além dos danos estéticos (necroses) na casca que diminui o valor comercial do produto. Atualmente, existem cinco agrotóxicos registrados para o controle dessa praga. No entanto, não há especificidade ao A. guerreronis. A família Lamiaceae se destaca com alguns exemplares com notória atividade inseticida, dentre eles, o gênero Vitex, conhecido por possuir dentre seus constituintes os ecdisteroides e iridoides como marcadores do gênero, todavia, há uma escassez de estudo quimiotaxonômicos específicos para compostos voláteis. O objetivo deste trabalho foi identificar os compostos voláteis presentes nos óleos essenciais das espécies de Vitex gardneriana Schauer, Vitex capitata Vahl., Vitex rufescens A. Juss., Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenk e avaliar possíveis efeitos de toxicidade e repelência frente ao A. guerreronis, além de analisar a diversidade genética de espécies do gênero Vitex. Técnicas cromatográficas e espectroscópicas (CG-MS/FID) foram utilizadas para detecção dos compostos voláteis, e os marcadores moleculares de ISSR foram empregados para a caracterização genética das espécies, além de testes de toxicidade e repelência contra ao àcaro-da-necrose. Os resultados mostraram 46, 45, 41 e 37 constituintes para V. capitata, V. megapotamica, V. gardneriana e V. rufences respectivamente, dentre os quais, -copaeno, (E)-cariofileno, -elemeno, -humuleno, trans-cadina-1(6),4-dieno, viridiflorene e -cadineno foram os principais componentes de V. capitata e V. megapotamica. 6,9- guaiadieno, óxido de cariofileno, L-calameneno para V. gardneriana e (E)-cariofileno, ledol, germacreno D, -humuleno, allo-aromadendreno, viridifloreno e -elemene para V. rufences. Os resultados dos marcadores moleculares de ISSR geraram um total de 90 fragmentos, dos quais 100% foram polimórficos. Os genótipos das quatro espécies de Vitex selecionadas para este estudo foram agrupados utilizando o coeficiente Jaccard (JC). A média de similaridade foi de 0,21 JC (0,08-0,45 JC). Observou-se uma clara separação de dois grupos, sendo V. gardneriana a mais isolada das quatro espécies, e V. capitata e V. megapotamica mais próxima geneticamente entre si. A atividade acaricida dos quatro óleos também foi avaliada por meio de ensaios de toxicidade e repelência contra o àcaro-da-necrose. O óleo essencial de V. gardneriana mostrou atividade acaricida ao A. guerreronis com uma CL50 de 0,85 mg.mL-1, enquanto que os óleos de V. capitata, V. megapotamica e V. rufecens não foram tóxicos para esta praga até 2,3 mg.ml-1, quando testados através do bioensaio de toxicidade. Em geral, os óleos essenciais destilados a partir das espécies de Vitex repeliram o A. guerreronis após 24 horas a uma concentração de 1.8 mg.mL-1 utilizando abamectina como controle no ensaio de repelência disco de duas escolha, no entanto, o óleo essencial de V. gardneriana apresentou atividade acaricida estatisticamente significativa frente ao ácaro-da-necrose-do-coqueiro. Apresentando-se como potencial candidato para o desenvolvimento de um produto acaricida. / São Cristóvão, SE
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Estudo da expressão de citocinas e componentes de apoptose no tumor de Walker 256, comparação entre a linhagem A e variant Ar / Study of cytokine gene expression and components of apoptosis in Walker 256, a comparison of variants A (Aggressive) and AR (Regressive)

Perroud, Ana Paula de Almeida Salles 18 October 2005 (has links)
Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T02:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Perroud_AnaPauladeAlmeidaSalles_M.pdf: 4222371 bytes, checksum: 5ff171cf192f89e5602e731098f85f66 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Duas variantes do Walker 256 foram descritas como Walker 256 A e AR. A variante A é mais agressiva e pode induzir os efeitos sistêmicos como anorexia, retenção de sódio, líguido de perda de peso e morte. Os mecanismos envolvidos na regressão e progressão tumoral são desconhecidos. No presente trabalho, células esplênicas e tumorais de animais inoculados com variantes A e Ar foram isoladas para avaliar a expressão gênica de TGF-ß, IL-12, TNF-a e IFN-? e componentes de apoptose relacionando com anemia, perda de peso, peso do baço, peso do tumor e fragilidade osmótica comparando controles inoculados com Ringer Lactato. Os resultados mostraram que o grupo inoculado com a variante A comparado com a variante Ar, apresenta altos níveis de expressão de TGF-ß em ambas as células esplênicas e tumorais, ausência de expressão de IFN-? e aumento progressivo dos níveis de IL-12 sem infiltrado inflamatório. Esses resultados sugerem que a agressividade da variante A está relacionada á modulação de citocinas, facilitando o crescimento e escape tumoral. A IL-12 pode ser constitutiva nas linhagens A e Ar. A expressão gênica de Bcl-2 foi progressiva e não houve expressão de Fas nas células tumorais do grupo A. Estes resultados demonstram que na linhagem A a imumogenicidade ocorre por outros mecanismos. A expressão de citocinas e componentes de apoptose pode explicar as diferenças das linhagens A e Ar / Abstract: Two variants of this Walker 256 tumor have been previously reported as Walker 256 A and variant Ar. The variant A is more aggressive and can induce systemic effects as anorexia, sodium and water retention, followed by weight loss and death. The mechanisms involved in enhancing tumor regression and progression in this model is still incompletely understood. In the present study, spleen cells and tumor cells from animals inoculated with variants A and AR, were isolated to investigate the TGF-ß, IL-12, IFN-?, TNF-a gene expression, components of apoptosis and relationship with anemia, weight of animals, weight of spleen, height of tumor and osmotic fragility compared with controls inoculated with Ringer Lactate. Results demonstrate that the group inoculated with variant A compared with variant Ar, shows high levels of TGF-ß gene expression in both tumor tissue and spleen cells, no expression of IFN-? and a progressive and higher levels of IL-12 in tumor tissue without inflammatory infiltrate. These results suggest that the aggressively of variant A is relate to cytokine modulation, facilitating the growth and escape of tumor cells. Furthermore, IL-12 seems to be constitutively expressed in both tumor lineage A and AR. The mRNA expression of Bcl-2 was progressive and there is no expression of Fas on tumoral cells of group A. These results demonstrate that on the lineage A the immunogenicity occurs by others mechanisms. The expression of cytokines and components of apoptosis can explain the differences of lineages A and AR / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Avaliação da excreção genital do HIV-1 em mulheres menopausadas e em idade fértil: prevalência e fatores associados / HIV cervicovaginal shedding among postmenopausal and fertile-aged women: prevalence and associated factors

Keli Cardoso de Melo 14 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Poucos estudos têm focado as modificações fisiológicas que ocorrem no trato genital de mulheres menopausadas infectadas pelo HIV e sua associação com a excreção genital do vírus. Nesse estudo de corte transversal, comparou-se a excreção genital do HIV em mulheres menopausadas e em idade fértil em acompanhamento em um centro especializado em São Paulo, Brasil. Investigou-se também a associação entre a excreção genital de RNA de HIV e a viremia em ambos os grupos. Fatores associados com a intensidade da excreção genital de HIV também foram pesquisados, incluindo achados ginecológicos e marcadores de progressão da infecção por HIV. MÉTODOS: 146 mulheres infectadas pelo HIV [73 menopausadas (M)/73 em idade fértil (F)] foram selecionadas em Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/Aids Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil. As mulheres menopausadas referiram tempo médio de 8,17 anos (DP=6 anos) de menopausa. A contagem de linfócitos T CD4+ foi obtida por citometria de fluxo e a quantificação do RNA do HIV no plasma e no lavado cervicovaginal (LCV) foi realizada por RT-PCR quantitativo, utilizando-se o kit Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Test®, no método ultrasensível. Cloreto de lítio foi introduzido no tampão para obtenção do LCV e quantificado antes e depois da coleta do lavado, a fim de determinar o fator de diluição de cada amostra. A deteção do gene SRY por PCR também foi realizada a fim de eliminar amostras com eventual contaminação espermática. A prevalência de excreção genital foi estimada para ambos os grupos e os fatores associados à intensidade da excreção viral foram investigados, utilizando-se modelo de regressão linear múltipla. As variáveis com p<0,2 na análise bivariada foram incluídas na análise multivariada, assim como o grupo em estudo (M ou F). O modelo final incluiu fatores que se mostraram independentemente associados com a intensidade da excreção genital de HIV. RESULTADOS: A prevalência de excreção genital de HIV-RNA foi similar em ambos os grupos (M: 17,8%, IC 95% 9,8 28,5; F: 22%, IC 95% 13,1 33,1, p=0,678). Similarmente, a intensidade de excreção genital do HIV também não se mostrou diferente entre os grupos (mediana - M: 1,4log/mL; F: 1,4log/mL, p=0,587). A carga viral plasmática foi detectável em 34,2% das pacientes menopausadas (IC 95% 23,5 46,3) e em 42,5% entre as pacientes em idade fértil (IC 95% 31 54,6, p=0,395). Três pacientes (2 M/1 F) exibiram excreção genital de HIV-RNA na ausência de viremia detectável. Existe evidência de correlação entre a carga viral plasmática e a genital em ambos os grupos (rM: 0,658; rF: 0,684, p<0,01). Adicionalmente, o número de células CD4+ periféricas mostrou-se negativamente correlacionada à excreção genital do HIV em ambos os grupos (rM: -0,250; rF: -0,248, p<0,05). À análise multivariada, a carga viral plasmática mostrou-se independentemente associada à ocorrência de excreção genital do HIV em ambos os grupos (OR 4,03, IC 95% 2,52 6,45, p<0,001). Já a intensidade de excreção genital mostrou-se independentemente associada ao pH vaginal (p<0,001), concentração de TNF- no LCV (p=0,01), e à carga viral plasmática (p=0,001), todos com correlação positiva. CONCLUSÕES: Apesar das modificações significativas que ocorrem na mucosa vaginal da mulher menopausada, a excreção cervicovaginal do HIV parece não ser significativamente influenciada por esse estado. A carga viral plasmática e o número de células CD4+ periféricas estão correlacionadas com a excreção genital do vírus. A frequência de excreção genital mostrouse independentemente associada à intensidade de viremia. Além disso, o aumento do pH vaginal e evidência de inflamação genital, associada à concentração de TNF- no LCV, independentemente aumentam a intensidade de excreção genital nas mulheres estudadas. / BACKGROUND: Few studies have focused on physiological modifications that occur in the genital tract of HIV-infected postmenopausal women and their association with HIV cervicovaginal shedding. In this cross-sectional study we evaluated and compared HIV genital shedding among postmenopausal and fertile-aged women under care at a specialized center in Sao Paulo, Brazil, investigating the association between HIV-RNA shedding and HIV plasma viral loads in both groups. Factors associated with higher HIV shedding were also investigated, including gynaecological features and HIV disease progression markers. METHODS: 146 women living with HIV [73 postmenopausal (PM)/73 in fertile-aged (F)] were enrolled at the HIV Clinic, University of São Paulo Medical School, Brazil. Postmenopausal women referred a mean duration of 8.17y (SD=6y) since menopause. CD4+ cell counts were obtained by flow cytometry and HIV-RNA was quantified in plasma and in cervicovaginal lavages (CVL) by RT-PCR, using Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Ultrasensitive Test. Lithium chloride was introduced into the CVL buffer and measured before and after CVL collection in order to determine the dilution factor for each specimen. SRY gene detection by PCR was also performed in all samples in order to rule out sperm contamination. Prevalence of HIV genital shedding was estimated for both groups and factors associated with the intensity of viral shedding were investigated, using a multiple linear regression model. Variables with p<0.2 in bivariate analysis were included in multivariate analysis, as well as the study group (PM and F). The final model included factors shown to be independently associated with intensity of HIV genital shedding. RESULTS: The prevalence of HIV-RNA genital shedding was similar in both groups. (PM: 17.8%, 95%CI 9.8 28.5; F: 22%, 95%CI 13.1 33.1, p=0.678). Likewise, the intensity of HIV shedding was shown not to differ between PM and F women (means - PM: 1.4log/mL; F: 1.4log/mL, p=0.587). Plasma viral loads were detectable in 34.2% of PM patients (95%CI 23.5 46.3), as compared to 42.5% among F women (95%CI 31 54.6) (p=0.395). Three patients (2 PM/1 F) exhibited HIV-RNA genital shedding in the absence of detectable viremia. We found evidence of correlation between HIV plasma viral load and HIV cervicovaginal shedding in both groups (rPM: 0.658; rF: 0.684, p<0.01). In addition, CD4+ cell counts were shown negatively correlated to HIV shedding in both groups (rPM: -0.250; rF: -0.248, p<0.05). In multivariate analysis, HIV plasma viral load was shown independently associated with occurrence of HIV genital shedding in both groups (OR 4.03, 95%CI 2.52 6.45, p<0.001). In addition, the intensity of HIV shedding was shown independently associated with vaginal pH (p<0.001), TNF- concentrations in CVL (p=0.01), and with HIV plasma viral loads (p=0.001), all of them with positive correlation. CONCLUSION: Despite the significant changes that occur in the vaginal mucosa of postmenopausal women, HIV cervicovaginal shedding does not seem to be significantly influenced by this state. Plasma viral loads and CD4+ cell counts are correlated to HIV genital shedding. The frequency of HIV genital shedding was shown independently associated with viremia intensity. Moreover, increased vaginal pH and evidence of genital inflammation associated with TNF- concentration independently enhanced the intensity of HIV shedding in postmenopausal and fertile-aged women.
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Avaliação do efeito da matriz derivada do esmalte (Emdogain®) sobre o processo de cicatrização de feridas cutâneas cirúrgicas em ratos Wistar

Côrtes, Andréa Junqueira 14 July 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-12T10:02:46Z No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:06:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) Previous issue date: 2014-07-14 / A matriz derivada do esmalte (EMD) é um complexo proteico de origem ectodérmica, isolado de germes dentários em desenvolvimento. Originalmente utilizada na regeneração de tecidos do periodonto, vem se mostrando um excelente recurso na regeneração de outros tecidos mesenquimais como derme, tecido ósseo e tendão. No presente estudo, o potencial cicatrizante da matriz foi analisado histopatologicamente em feridas cutâneas cirúrgicas realizadas em ratos Wistar, eutanaziados nos dias 01, 03, 07, 14 e 21. Durante o experimento, as feridas foram acompanhadas macroscopicamente e, a seu término, foram removidas e submetidas ao processamento histológico. À avaliação microscópica, foi observado que as lesões tratadas com a EMD evoluíram para o remodelamento dérmico de modo mais eficaz em tempo e qualidade em relação ao grupo controle não tratado, a partir do 3º dia pós-operatório; o amadurecimento e organização do colágeno foi bastante evidente a partir do 7º dia e, destaca-se que nos dias 14 e 21 o plano muscular, na profundidade da pele, exibiu excelente regeneração, sendo que, também neste período, o amadurecimento vascular se mostrou mais significativa nas amostras tratadas. Além da análise histomorfométrica, foi realizada a avaliação da expressão de iNOS, TGF- β2 e TNF-α por imunoistoquímica. A expressão de iNOS foi significativamente mais expressiva nas amostras tratadas, aumentando progressivamente a partir do 7º dia pós-operatório. Os resultados sugerem que a EMD, aplicada em feridas cutâneas cirúrgicas, potencializa a neoformação e o remodelamento de colágeno, amadurecimento vascular e regeneração muscular possivelmente via modulação do óxido nítrico. / The enamel matrix derivative (EMD) is a protein complex of ectodermal origin, isolated from the developing tooth germs. Originally used in the regeneration of periodontal tissues, has proved to be an excellent resource in the regeneration of other mesenchymal tissues such as dermis, bone and tendon. In the present study, the healing potential of the matrix was analyzed histologically in surgical wounds made in Wistar rats, euthanized on days 01, 03, 07, 14 and 21. During the experiment, the wounds were followed macroscopically, and at its end, were removed and subjected to histological processing. For microscopic evaluation, it was observed that the lesions treated with EMD progressed to dermal remodeling more effectively in time and quality in relation to the untreated control group, from the 3th postoperative day ; the maturation and organization of the collagen was quite evident from the 7th day , and it is noteworthy that on 14 and 21 muscle -up, the skin depth, showed excellent regeneration, and also in this period, vascular maturation showed more significantly in the treated samples. In histomorphometric analysis, evaluation of iNOS, TGF- β2, and TNF-α expression was performed by immunohistochemistry. The expression of iNOS was significantly more expressive in the treated samples, increasing progressively from the 7th postoperative day. The results suggest that EMD applied on surgical wounds enhances the new formation and remodeling of collagen, vascular maturation and muscle regeneration possibly via modulation of nitric oxide.
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AÇÃO DA CLORPROMAZINA EM RINS DE CÃES SUBMETIDOS À ISQUEMIA E REPERFUSÃO / ACTION chlorpromazine in KIDNEYS OF DOGS SUBMITTED TO ISCHEMIA AND REPERFUSION

MENEZES, Liliana Borges de 19 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_liliana_memezes2.pdf: 1993828 bytes, checksum: f3f5df5f10fa0d970bf616d0ca324395 (MD5) Previous issue date: 2009-09-19 / Renal ischemia is present in different situations such as vascular or kidney surgery and also in renal transplantation. The aim of this study was to evaluate the renal function in dogs submitted to ischemia and reperfusion after chlorpromazine application. Twelve adult mongrel dogs were distributed into two groups with six animals: group A - ischemia and reperfusion without previous administration of chlorpromazine; group B - ischemia and reperfusion treated previously with chlorpromazine. Blood and urine samples were harvested in four different times: before ischemia, at the beginning of reperfusion, 120 minutes after of reperfusion and every week until postsurgical day 28 in order to check the possible ischemia/reperfusion late effect. Renal function was evaluated by clinical examination, serum urea and creatinine levels and urinary GGT activity. PU/CU and urinary activity of GGT were more sensitive for detecting acute tubular injury then routine urine examination, because these variables showed earlier alterations. It was not possible to verify the chlorpromazine protective action through urinalysis, creatinine and urea serum levels, excretion of GGT urinary and urine protein:creatinine ratio. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a função renal e a expressão da E-caderina e &#61538;-catenina de cães submetidos à isquemia e reperfusão após a aplicação de clorpromazina. Para tais objetivos, foram utilizados 12 cães distribuídos aleatoriamente em dois grupos de seis indivíduos: grupo A com isquemia e reperfusão sem tratamento por clorpromazina e o grupo B com isquemia e reperfusão tratados por clorpromazina. Foi realizada uma incisão paracostal esquerda para identificação e isolamento do rim esquerdo e da artéria renal esquerda, que foi isolada e ocluída nos animais de todos os grupos. Os animais do grupo B receberam clorpromazina via endovenosa, na dose de 5 mg/kg, 15 min antes da clampagem do vaso, que durou 1 h. Após este período, as artérias renais foram desobstruídas e os órgãos foram avaliados por 2h após reperfusão. Avaliações da função renal foram feitas por uranálise, concentração sérica de uréia e creatinina e determinação da GGT urinária. Em cada grupo foram extraídas seis amostras de parênquima renal, para avaliação histológica e marcação com anticorpos anti-E-caderina e anti-&#61538;-catenina. Foi possível concluir que, a avaliação da relação PU/CU e atividade da GGT urinária são exames mais sensíveis para detectar lesão tubular aguda que o exame de urina de rotina. Não sendo possível verificar a ação protetora da clorpromazina. A E-caderina e &#61538;-catenina foram diferencialmente expressas em segmentos do córtex e da medula em rim de cães e o uso da clorpromazina não alterou a expressão das duas proteínas.
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Imunogenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com doenças reumáticas em uso de terapia anti-TNF alfa / Immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatic diseases patients under anti-TNF therapy

Ivan Leonardo Avelino França e Silva 05 December 2014 (has links)
\\OBJETIVOS: Avaliar a imunogenicidade e a segurança a curto prazo da vacina H1N1 pandêmica em pacientes com artrite reumatóide (AR) e espondiloartrites [ESa - artrite psoriática (AP) e espondilite anquilosante (EA)] recebendo classes distintas de terapia anti-TNF, assim como comparação com pacientes que receberam drogas modificadoras de doenças reumáticas (DMARDs) e controles saudáveis. MÉTODOS: Cento e vinte pacientes (AR, n=41; EA, n=57 e artrite psoriática - AP, n=22) em uso de agentes anti-TNF (monoclonal, n=94 e receptor solúvel, n=26) foram comparados com 116 pacientes com artrite inflamatórias em uso de DMARDs e 117 controles saudáveis. Soroproteção (SP), soroconversão (SC), médias geométricas dos títulos (MGTs), fator de aumento (FI) das MGT e eventos adversos foram avaliados 21 dias após a vacinação. RESULTADOS: Após a imunização, as taxas de SC (58,2% vs 74,3%, p=0,017) foram significativamente menores nos pacientes com espondiloartrites que receberam a terapia anti-TNF, enquanto nenhuma diferença foi observada em pacientes com AR que recebem esta terapia, em comparação com controles saudáveis (p=0,067). Pacientes com espondiloartrites que receberam anticorpos monoclonais (infliximabe/adalimumabe) tiveram uma taxa de SC significativamente menor em comparação com controles saudáveis (51,6% vs. 74,3%, p=0,002) ou para aqueles em uso de DMARDs (51,6% vs. 74,7%, p=0,005), por sua vez não houve diferença para pacientes em uso de etanercepte (86,7% vs. 74,3%, p=0,091). Uma análise dos pacientes com espondiloartrites que apresentaram SC e os que não apresentaram SC revelou que o primeiro grupo teve maior média de idade (p=0,003), maior frequência de anti-TNF (p=0,031) e anticorpos monoclonais (p=0,001), e uma menor frequência de metotrexate (p=0,028). Na regressão logística multivariada, apenas a idade avançada (p=0,015) e tratamento anticorpos monoclonais (p=0,023) permaneceram fatores importantes para a não SC em pacientes com espondiloartrites. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou um padrão distinto da resposta imune à vacina contra a gripe pandêmica em pacientes com artrite inflamatória que receberam agentes anti-TNF, com uma imunogenicidade reduzida apenas em pacientes com espondiloartrites usando anticorpos monoclonais / OBJECTIVES: To evaluate the immunogenicity of the anti-influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatoid arthritis (RA) and spondyloarthritis patients receiving distinct classes of anti-TNF agents compared with patients receiving DMARDs and healthy controls. METHODS: One hundred and twenty patients (RA, n=41; ankylosing spondylitis - AS, n=57 and psoriatic arthritis - PsA, n=22) under anti-TNF agents (monoclonal, n=94 and soluble receptor, n=26) were compared to 116 inflammatory arthritis patients under DMARDs and 117 healthy controls. Seroprotection (SP), seroconversion (SC), geometric mean titre (GMT), factor increase (FI) in GMT and adverse events were evaluated 21 days after vaccination. RESULTS: After immunisation, SC rates (58.2% vs. 74.3%, p=0.017) were significantly lower in spondyloarthritis patients receiving anti-TNF therapy, whereas no difference was observed in RA patients receiving this therapy compared to healthy controls (p=0.067). Spondyloarthritis patients receiving monoclonal antibodies (infliximab/adalimumab) had a significantly lower seroconversion rate compared to healthy controls (51.6% vs. 74.3%, p=0.002) or to those under DMARDs (51.6% vs. 74.7%, p=0.005), whereas no difference was observed for patients under etanercept (86.7% vs. 74.3%, p=0.091). Further analysis of non-seroconverting and seronconverting spondyloarthritis patients revealed that the former group had a higher mean age (p=0.003), a higher frequency of anti-TNF (p=0.031) and monoclonal antibodies (p=0.001), and a lower frequency of methotrexate (p=0.028). In multivariate logistic regression, only older age (p=0.015) and monoclonal antibodies treatment (p=0.023) remained significant factors for nonseroconversion in spondyloarthritis patients. CONCLUSIONS: This study revealed a distinct disease pattern of immune response to the pandemic influenza vaccine in inflammatory arthritis patients receiving anti-TNF agents, illustrated by a reduced immunogenicity solely in spondyloarthritis patients using monoclonal antibodies
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Vias de inibição da apoptose em macrófagos J774 infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi / Apoptosis inhibition pathways in J774 macrophages infected by Leishmania (L.) chagasi

Edna Barbosa de Souza 17 August 2006 (has links)
Macrófagos infectados com Leishmania são protegidos de apoptose, entretanto não se conhece o mecanismo de transdução de sinal intracelular que interfere neste processo de morte. Neste trabalho, células J 774 em cultura, com privação de nutrientes, sofrem apoptose, a qual aumenta na presença dos indutores camptotecina (CPT) ou fator de necrose tumoral recombinante (rTNF). Estas células quando infectadas com amastigotas ou promastigotas de Leishmania (L.) chagasi (5 parasitos/uma célula) são protegidas de apoptose. Avaliando as possíveis vias intracelulares envolvidas nesse processo, observamos que a privação de nutrientes altera o potencial de membrana da mitocôndria, havendo reversão com a infecção tanto com promastigotas e amastigotas, entretanto a reversão da alteração do potencial de membrana induzida por rTNF só foi observada com infecção com promastigotas. Tanto a atividade de caspase 3, como a detecção de caspase 3 clivada induzidas por H202 são revertidas com a infecção com promastigotas ou amastigotas. Quando analisamos a expressão de poli (ADP ribose) polimerase (PARP), em relação às células sem indução, a indução por CPT não levou ao aumento da PARP de 116 kDa, mas, aumento da banda de 24 kDA. Por outro lado, a infecção por amastigota de Leishmania (L.) chagasi em células J774 levou à diminuição da expressão de PARP de 116 kDa, mas aumento da de 24 kDa. Nas células infectadas por promastigotas de Leishmania (L.) chagasi, observamos uma diminuição da banda de 116 kDa, aparecimento de uma molécula de 89kDa e diminuição da expressão da de 24 kDa. Nas células sob indução por CPT, a infecção levou a resultados similares, exceto a diminuição da molécula de 24 kDa quando infectado por amastigota. Avaliando-se a influência da proteína do choque térmico de 83 kDa de Leishmania infantum, como possível fator que interferiria no processo de apoptose, observamos que a fagocitose de bactérias Escherichia coli (M15) contendo plasmídio com gene de HSP83 expressando essa proteína, leva a diminuição da apoptose nessas células, mesmo quando induzidas por CPT ou rTNF. Nossos dados mostram que a infecção de macrófagos J774 in vitro por Leishmania (L.) chagasi, interfere no processo de apoptose afetando diversas vias de sinalização intracelular de apoptose, tanto extrínsecas quanto intrínsecas, sendo que promastigota é mais efetiva em inibir apoptose nesta linhagem macrofágica. / Macrophages infected by Leishmania are protected from apoptosis, however the mechanism of intracellular signal transduction that interferes in this death process remains unknown. In this work, J774 cells in culture, under nutrient deprivation undergo apoptosis, which is increased in the presence of inducers: camptothecin (CPT) or recombinant tumoral necrosis factor (rTNF). These cells infected by amastigotes or promastigotes of Leishmania (L.) chagasi (5 parasites per cell) are protected from apoptosis. Evaluating the possible intracellular pathways involved in this process, we observed nutrient deprivation alters the mitochondrial membrane potential, reversed by both amastigote and promastigote infection, in contrast, mitochondrial membrane potential was altered by rTNF and it was reversed only by promastigotes. Both caspase 3 activity and caspase 3 cleavage detection induced by H2O2 are reversed with amastigote or promastigote infection. When we analysed the expression of poly (ADP-ribose) polymerase, related to no induced cells . CPT induction didnLt increase 116 kDa PARP, but increased a 24 kDa fragment. Otherwise, Leishmania (L.) chagasi amastigote infection in J774 cells decreased 116 kDa PARP, but increased a 24 kDa fragment. Incells infected by Leishmania (L.) chagasi , we observed a decrease of 116 kDa fragment, appearance of a 89 kDa fragment and a decreasing of a 24 kDa fragment. In the cells under CPT induction similar results were found, except a decreasing of a 24 kDa when infected by amastigote. Evaluating the Leishmania (L.) infantum Heat Shock Protein of 83 kDa, as a possible factor that interferes in the apoptosis process, we observed that a phagocytosis of Escherichia coli (M15) bacteria with a HSP83 gene within a plasmid expressing this protein induced by isopropyl &#946; - D- tiogalactopiranosideo (IPTG), considerably diminished apoptosis in these cells even when induced by CPT or rTNF. Our data show that Leishmania (L.) chagasi infection in J774 macrophages in vitro notoriously interferes in the apoptosis process affecting several intracellular pathways involved in both extrinsic and intrinsic pathways, more prominently with promastigote in this macrophage cell lineage.
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Caracterização das vias de morte celular induzida pela metilecgonidina, produto da pirólise da cocaína / Neurotoxicity of anydroecgonine methyl ester, a crack cocaine pyrolysis product

Livia Mendonça Munhóz Dati 26 October 2012 (has links)
A cocaína é considerada a principal droga de abuso utilizada na América do Sul, sendo que o crack é a via de administração que mais cresceu nos últimos anos. Cabe salientar que o usuário do crack sofre ação tanto da cocaína quanto das substâncias advindas da sua pirólise, dentre elas a metilecgonidina (AEME). Trabalho publicado pelo nosso grupo demonstrou que a AEME é mais neurotóxica que a cocaína em cultura primária de hipocampo. Além disso, dados da literatura têm mostrado uma possível ação da AEME em receptores colinérgicos muscarínicos no sistema nervoso periférico. Na tentativa de elucidar se essa ação ocorre no sistema nervoso central, a AEME foi incubada na presença e na ausência de atropina, um antagonista de receptores colinérgicos muscarínicos. Nossos resultados em cultura primária de hipocampo mostraram que a atropina foi capaz de prevenir os efeitos neurotóxicos causados pela AEME, sugerindo uma afinidade aos receptores colinérgicos muscarínicos. Contudo, o mesmo efeito não foi observado após a incubação com a cocaína e a associação (AEME 1 mM /cocaína 2 mM). Pode-se pressupor que a AEME age preferencialmente em receptores colinérgicos muscarínicos subtipos M1, M3 e M5, uma vez que houve a formação de IP3 e aumento de cálcio intracelular, sendo esse último observado também nos grupos incubados com cocaína e associação (AEME 1 mM /cocaína 2 mM). Com a finalidade de verificar se a apoptose era uma das vias de morte neuronal, foi avaliada a expressão das proteínas mitoncondriais (Bax e Bcl-2), a atividade da caspase-3 e a análise da fragmentação do DNA, bem como a integridade da membrana celular. Foi observado que a AEME aumentou a razão das proteínas mitocondriais Bax/Bcl-2, a atividade da caspase-3 e o DNA fragmentado, bem como a perda da integridade da membrana. A cocaína aumentou a atividade da caspase 3, a fragmentação do DNA e a perda da integridade da membrana celular, mas não alterou a razão da expressão das proteínas mitocondriais Bax/Bcl-2. Apesar de apresentar uma diminuição da atividade da caspase-3, a associação (AEME 1 mM /cocaína 2 mM) apresentou um aumento do DNA fragmentado e do rompimento da membrana, bem como um aumento da razão Bax/Bcl-2. Estes dados sugerem que estas substâncias estimulam vias de morte neuronal tanto de apoptose quanto de necrose. Mais ainda, nas vias estudas neste trabalho, parece que a associação (AEME 1 mM /cocaína 2 mM) desencadeia os efeitos neurotóxicos mais rápido, estimulando, possivelmente, vias diferentes das encontradas com as substâncias isoladamente. / Cocaine is the main illicit drug used in South America, and the crack cocaine is the administration route that grown more than any other route in the last years. The user of crack cocaine suffers the action of both cocaine and its pyrolysis products, which methylecgonidine (AEME) is the main compound. Published work by our group demonstrated that AEME is more neurotoxic than cocaine in rat primary hippocampal cell culture. Moreover, published data have shown a possible muscarinic cholinergic action of AEME in the peripheral nervous system. To verify if this action occurs in the central nervous system, AEME was incubated in the presence and absence of atropine, a muscarinic cholinergic receptor antagonist. Our results in rat primary hippocampal cell culture showed that atropine was able to prevent AEME-induced neurotoxic effects, suggesting its affinity for muscarinic cholinergic receptors. However, this effect was not observed after incubation with cocaine and association (AEME 1 mM /cocaine 2 mM). It is suggestive that AEME acts, with preference, on subtypes M1, M3 and M5 muscarinic cholinergic receptors, once there was the formation of IP3 and the increase of intracellular calcium. It is important to mention that the intracellular calcium was also increased in both cocaine and association (AEME 1 mM /cocaine 2 mM) groups. In order to know whether apoptosis was a neuronal death pathway, it was evaluated the expression of mitochondrial proteins (Bax and Bcl-2), the capase-3 activity and the DNA fragmentation, as well as the loss of membrane integrity. It was observed that AEME increased the ratio of mitochondrial proteins Bax/Bcl-2, the activity of caspase-3, the fragmentation of DNA and the loss of membrane integrity. Cocaine increased the activity of caspase-3, the DNA fragmentation and the loss of cell membrane integrity, but did not affect the ratio expression of mitochondrial proteins Bax/Bcl-2. Although it was observed a decrease in caspase-3 activity, the association (AEME 1 mM / cocaine 2 mM) showed an increase in the DNA fragmentation and the cell membrane disruption, as well as an increase in Bax/Bcl-2 ratio. These data suggest that these substances stimulate neuronal death pathways of both apoptosis and necrosis. Moreover, in the pathways studied in this work, it seems that the association (AEME 1 mM /cocaine 2 mM) has the fastest neurotoxic effects, stimulating, possibly, different neuronal death pathways when compared to substances isolated.

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