• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 104
  • 41
  • 16
  • 9
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 200
  • 60
  • 57
  • 40
  • 34
  • 27
  • 24
  • 24
  • 23
  • 22
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
161

Estudos dos mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos / Studies of mechanisms involved in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice

Savegnago, Lucielli 01 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The interest in organoselenium biochemistry and pharmacology has increased in the last two decades due to a variety of organoselenium compounds that possess biological activity. Accordingly, diphenyl diselenide, a simple diaryl diselenide, is known as a safety drug when administered acutely to mice at doses that have antiinflammatory and antinociceptive activities. Therefore, the research of the mechanisms by which this compound exerts its effects is extremely important for the therapeutic application. Based on the considerations above, the aims of the present study were to evaluate the acute toxicity induced by diphenyl diselenide in mice using oral route of administration with the purpose of offering safety in the use of this compound and to verify the antinociceptive and antiinflammatory activities caused by diphenyl diselenide as well as its mechanisms of action. Diphenyl diselenide administered orally produced minor toxicological effects which were evidenced by the index of mortality (lethal-dose > 312 mg/kg). Although diphenyl diselenide did not provide evidence for renal or hepatic toxicity, the body weight gain in mice exposed to this compound was reduced, which might indicate systemic toxicity. The oral administration (p.o.) of diphenyl diselenide inhibited acetic acid-induced abdominal constriction as well as capsaicin-, glutamate- bradykinin (BK)- phorbol myristate acetate (PMA)- and formalin induced nociception and caused a significant increase in tail-immersion response latency time. In addition, diphenyl diselenide co-injected intraplantarly (i.pl.) in association with glutamate induced a significant reduction of the licking and in the paw oedema formation induced by glutamate. The local pretreatment of mice with L-arginine and dithiothreitol (DTT; i.pl.) restored local antinociception caused by diphenyl diselenide when analyzed against glutamateinduced nociception. Moreover, diphenyl diselenide, given orally, caused significant inhibition of the biting behavior induced by intrathecal (i.t.) injection of glutamate, Nmethyl-D-aspartate (NMDA), substance P (SP), interleukin 1b (IL-1b), tumor necrosis factor-a (TNF-a), BK and capsaicin, but completely failed to affect the nociception induced by α-amino-3-hydroxy-5-mehtyl-4-isoxazolepropionic acid (AMPA), kainate and (±)-1-aminocyclopentane-trans-1,3-dicarboxylic acid (trans-ACPD). The antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide in the formalin test was reversed by i.t. injection of several K+ channel blockers such as apamin and charybdotoxin (large- and small-conductance Ca2+- activated K+ channel inhibitors, respectively), tetraethylammonium (TEA, non-selective voltage-dependent K+ channel inhibitor), but not glibenclamide (ATP-sensitive K+ channel inhibitor). Injection of mice with inhibitor of nitric oxide (NO) synthase (Nω-nitro-L-arginine; L-NOARG), guanylyl cyclase inhibitors (1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-one - ODQ; and methylene blue) and calcium chloride (CaCl2) significantly blocked the antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide when assessed on the formalin test. In contrast, i.t. injection of pertussis toxin, an inactivator of Gi/0 protein, did not antagonize the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in the formalin test. Diphenyl diselenide increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and ACF i.pl. injection (inflammatory chronic pain) as well as attenuated acute thermal hyperalgesia induced by i.t. injection of glutamate, NMDA, BK and prostaglandin E2 (PGE2). Together these results suggested the participation of nitric oxide/cyclic GMP/Ca2+ and K+ channel, pathways, inhibition PKA e PKC, as well as glutamatergic, peptidergic and vanilloid systems in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice. / Nos últimos anos, os compostos orgânicos de selênio têm sido alvos de interesse em síntese orgânica em virtude da descoberta de suas aplicações sintéticas e de suas propriedades farmacológicas. O disseleneto de difenila é um composto orgânico de selênio que apresenta baixa toxicidade quando administrado pela via subcutânea em camundongos, nas doses em que exerce ação antinociceptiva e antiinflamatória. Assim, a pesquisa dos mecanismos pelos quais esse composto exerce seus efeitos é importante para a sua aplicação biológica. Desta forma, no presente trabalho investigou-se a toxicidade aguda induzida pelo disseleneto de difenila quando administrado pela via oral em camundongos e as propriedades antinociceptiva e antiinflamatória desse composto, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração oral do disseleneto de difenila causou baixa toxicidade o que foi evidenciado pelo índice de mortalidade (dose letal > 312 mg/kg). Apesar do disseleneto de difenila não ter apresentado evidências de toxicidade renal e hepática, o ganho de peso corporal dos camundongos foi reduzido, o que pode indicar toxicidade sistêmica causada por esse composto. A administração oral do disseleneto de difenila reduziu o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, bem como, preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de glutamato, capsaicina, formalina, bradicinina (BK) e acetato de forbol miristato (PMA). A administração oral do disseleneto de difenila foi capaz de prevenir a nocicepção térmica, no modelo da imersão da cauda a 55°C. O disseleneto de difenila co-injetado intraplantar com o glutamato causou redução significante na reposta nociceptiva induzida pelo glutamato, sendo que esse efeito antinociceptivo local foi bloqueado pelo prétratamento local com a L-arginina e com o ditiotreitol (DTT). Além disso, a administração oral do disseleneto de difenila preveniu a nocicepção induzida pela injeção intratecal (i.t.) de glutamato, ácido N-metil-D-aspártico (NMDA), capsaicina, BK, substância P (SP), fator de necrose alfa (TNF-a) e interleucina 1b (IL-1b), mas não bloqueou significativamente a nocicepção causada pela injeção i.t. do ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolopropionico (AMPA), cainato e ácido (±)-1-aminociclopentano-trans-1,3-dicarboxílico (trans-ACPD). A antinocicepção causada pela administração oral do disseleneto de difenila no teste da formalina foi revertida pelo pré-tratamento com cloreto de cálcio (CaCl2), Nω-nitro-L-arginina (L-NOARG, inibidor da enzima óxido nítrico sintase - NOS), 1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-ona (ODQ, inibidor da guanilato ciclase), azul de metileno (inibidor inespecífico da guanilato ciclase), tetraetilamônio (TEA; bloqueador de diferentes tipos de canais de potássio, inclusive os dependentes de voltagem), apamina (bloqueador de canais de potássio de baixa condutância ativados por cálcio) e caribidotoxina (bloqueador de canais de potássio de alta condutância ativados por cálcio), mas não foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com glibenclamida (bloqueador de canais de K+ dependente de ATP) e com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis). O tratamento oral com disseleneto de difenila reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica) e preveniu a hiperalgesia térmica induzida pela BK, prostaglandina E2 (PGE2), glutamato e NMDA. De acordo com o presente trabalho pode-se sugerir que os mecanismos responsáveis pela ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos envolvem a participação da via do óxido nítrico/ guanosina monofosfato cíclica (GMPc) /canais Ca2+ e K+, inibição da PKC e PKA, além da participação dos sistemas glutamatérgicos, peptidérgicos e vanilóides.
162

Modulação da atividade dos canais de sódio dependentes de voltagem e de canais TRPV1 por (-)-Carvona

Gonçalves, Juan Carlos Ramos 14 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1529227 bytes, checksum: de14b6706c9f0d50230f124a34766410 (MD5) Previous issue date: 2011-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Among the natural products with experimentally proven analgesic properties, the monoterpernes are of great importance, recognized as the main chemical constituents of essential oils from aromatic plants. ( )-Carvone is an example of monoterpene with antinociceptive properties, founded as the main active constituent of oils from some species of the genus Mentha. Since the peripheral antinociceptive mechanism of ( )-carvone is not well established, this study aimed to better characterize it. Initially, it was performed a structure-activity study by which was possible to demonstrate the importance of the carbonyl group into the molecule of ( )-carvone, during its blocking effect in the rat peripheral nervous excitability, as also that the replacement of that group for a hydroxyl enhanceed this effect. After shown that ( )-carvone had low cytotoxicity, we investigated the effects of this monoterpene in the voltage-gated sodium channels of (Nav) and the transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1), involved in peripheral nociception, using neurons from the dorsal root ganglion (DRG) of rats. With the technique of Whole-cell Patch-clamp it was demonstrated that ( )-carvone (1 mM) was able to reduce Na+ influx from 8.7±1.6 nA (control) to 5.3±1.1 nA (p <0.05). Later, by fluorescence microscopy assays, we observed that ( )-carvone increased the Ca2+ levels in DRG neurons, possibly via TRPV1 channels. The involvement of these channels was further confirmed by specific antagonism and heterologous expression in HEK 293 by transfecting these cells with TRPV1-cDNA of Rattus novergicus. Then we demonstrated that ( )-carvone acts in the TRPV1 channel in a concentration-dependent manner, promoting its desensitization. Additionally, it was discarded the participation of another TRP channel involved in pain, the TRPM2, during the effect of ( )-carvone. Therefore, this study showed that the replacement of a carbonyl by a hydroxyl group in the molecule of ( )-carvone could increase the efficiency of this monoterpene in reducing the peripheral nerve excitability. Such effect was demonstrated as being a result of the Nav channel blockade, as well as the activation and subsequent desensitization of TRPV1 channels, indicating the great potential of this monoterpene as a peripheral antinociceptive molecule or prototype of a novel analgesic drug. / Dentre os produtos de origem natural com propriedades analgésicas comprovadas experimentalmente, destacam-se os monoterpernos, tidos como os principais constituintes químicos dos óleos essenciais de plantas aromáticas. A ( )-carvona é um exemplo de monoterpeno com propriedades antinociceptivas, encontrada como o principal constituinte ativo dos óleos de algumas espécies do gênero Mentha. Uma vez que o mecanismo antinociceptivo periférico de ( )-carvona não está estabelecido, o presente trabalho se propõe a melhor caracterizá-lo. Inicialmente realizou-se um estudo estrutura-atividade, onde foi possível demonstrar a importância do grupo carbonila ligado à molécula de ( )-carvona, durante o seu efeito bloqueador da excitabilidade nervosa periférica de rato, e ainda, que a substituição desse grupo por uma hidroxila potencializou esse efeito. Após demonstrarmos que ( )-carvona possuía baixa citotoxicidade, investigou-se os efeitos desse monoterpeno sobre o canais de sódio dependentes de voltagem (Nav) e nos canais receptores de potencial transiente vanilóides 1 (TRPV1), envolvidos na nocicepção periférica, utilizando-se neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) de rato. Por meio da técnica de Whole-cell Patch-clamp foi possível demonstrar que ( )-carvona (1 mM) foi capaz de reduzir o influxo de Na+ de 8,7±1,6 nA (controle) para 5,3±1,1 nA (p< 0,05). Posteriormente, através de ensaios de microscopia de fluorescência, observou-se que ( )-carvona aumentou os níveis de Ca2+ em neurônios DRG, possivelmente via canais TRPV1. O envolvimento desses canais foi posteriormente confirmado por antagonismo específico e por expressão heteróloga em HEK 293, por transfecção dessas células com cDNA-TRPV1 de Rattus novergicus. Em seguida, demonstrou-se que ( )-carvona atua sobre o canal TRPV1, de modo dependente de concentração, promovendo a sua dessensibilização. Adicionalmente, foi descartada a participação de outro canal TRP envolvido na dor, como o TRPM2, durante o efeito de ( )-carvona. Portanto, o presente estudo evidenciou que a substituição do grupamento carbonila por uma hidroxila na molécula de ( )-carvona poderia aumentar a eficiência desse monoterpeno na redução da excitabilidade nervosa periférica. Este efeito foi demonstrado como sendo resultante do bloqueio de canais Nav, bem como pela ativação e posterior dessensibilização de canais TRPV1, indicando a grande potencialidade deste monoterpeno como uma molécula antinociceptiva periférica ou protótipo de nova droga analgésica.
163

Efeitos de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÅL) j. Agardh na nocicepção e inflamação. / Effects of a sulfated polysaccharide of the green seaweed Caulerpa racemosa (Forsskål) J. Agardh in Nociception and inflammation

Ribeiro, Natássia Albuquerque January 2012 (has links)
RIBEIRO, Natássia Albuquerque Ribeiro. Efeitos de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÅL) j. Agardh na nocicepção e inflamação. 2012. 105 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-22T14:16:15Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:06:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) Previous issue date: 2012 / Marine algae are abundant sources of sulfated polysaccharides with various biological activities thereby altering its biomolecules are great of commercial interest especially in the pharmaceutical and food industries In this study we investigated a sulfated polysaccharide obtained from the green seaweed Caulerpa racemosa (CrII) as to its effects on nociception and inflammation Initially the CrII (1.0 mg/kg, i.v.) was evaluated for toxicity in mice using a repeated dose model (seven days) After the trial period the CrII proved to be nontoxic The antinociceptive activity was evaluated by the writings of abdominal constrictions induced by acetic acid formalin test and hot plate Swiss male mice were treated with CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) 30 min before receiving pain stimuli (acetic acid 0.8% or 2% formalin) or heat exposure In trials of abdominal constrictions induced by acetic acid and the formalin test CrII significantly reduced the number of abdominal writhing and paw licking time in the second phase of the experiment respectively In relation to thermal stimulation CrII was unable to prolong the reaction time of animals With respect to effects on inflammation CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) was evaluated for its potential antiinflammatory using Wistar rats We used assays of cell migration into the peritoneal cavity induced by carrageenan (Cg - 700 mg/cavity) paw edema induced by Cg (700 µg/paw) or dextran (300 µg/paw)With respect to cell migration into the peritoneal cavity there was a significant reduction of neutrophils in all groups treated with the CrII In the test paw edema induced by dextran or Cg CrII was also able to significantly reduce the swelling at all doses used The anti-inflammatory effect of CrII was confirmed by reducing the tissue levels of myeloperoxidase in the tissue of the paws Cg groups In addition we performed an enzyme inhibition assay Hemo-oxygenase-1 (HO-1) using the inhibitor ZnPP IX in order to assess whether the anti-inflammatory effect of CrII was related to the expression of this enzyme The results showed that the inhibition of the HO-1 is associated with inhibition of the inflammatory response of CrII In order to assess whether CrII also has pro-inflammatory effect CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.pl) was injected into the paw of the rats where the result demonstrated a process inflammation only for animals which received the dose of 1.0 mg/kg Therefore the potential mediators that could be involved in the inflammatory process of CrII were evaluated using the test paw edema induced by CrII The results showed that the pro-inflammatory effect of CrII may be related to the release of mediators emanating from the path of cyclooxygenase (COX-2 prostaglandins and thromboxanes) The CrII when used as anti-inflammatory agent was unable to inhibit pro-inflammatory effect in the paw edema test in any of the doses (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) confirming that its anti-inflammatory effect is related to HO-1. / As algas marinhas são fontes abundantes de polissacarídeos sulfatados com várias atividades biológicas dessa forma suas biomoléculas são de grande interesse comercial principalmente nas indústrias farmacêutica e alimentícia No presente trabalho investigou-se uma fração polissacarídica sulfatada obtida da alga marinha verde Caulerpa racemosa (CrII) quanto aos seus efeitos na nocicepção e inflamação Inicialmente a CrII (1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto a toxicidade em camundongos utilizando um modelo por dose repetida (sete dias) Após o período experimental a CrII mostrou-se atóxica A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético teste da formalina e da placa quente Camundongos Swiss machos foram tratados com CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) 30 min antes de receber os estímulos de dor (ácido acético 0,8% ou formalina 2%) ou exposição ao calor Nos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético CrII reduziu significativamente o número de contorções abdominais e no teste da formalina CrII também foi capaz de reduzir o tempo de lambedura da pata na segunda fase do experimento Em relação ao estímulo térmico CrII não foi capaz de prolongar o tempo de reação dos animais. Com relação aos efeitos na inflamação CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto seu potencial anti-inflamatório utilizando-se ratos Wistar Foram utilizados ensaios de migração celular para a cavidade peritoneal induzida por carragenana (Cg - 700 µg/cavidade) de edema de pata induzido por Cg (700 µg/pata) ou dextrana (300 µg/pata) Com relação a migração celular para a cavidade peritoneal ocorreu uma redução significativa de neutrófilos em todos os grupos tratados com a CrII No ensaio de edema de pata induzido por Cg ou dextrana CrII também foi capaz de reduzir significativamente o edema em todas as doses utilizadas O efeito anti-inflamatório da CrII foi confirmado através da redução dos níveis teciduais da mieloperoxidase do tecido das patas nos grupos com Cg Além disso foi realizado um ensaio de inibição da enzima Hemo-oxygenase-1 (HO-1) utilizando-se o inibidor ZnPP IX com o intuito de avaliar se o efeito anti-inflamatório da CrII estava relacionado com a expressão dessa enzima Os resultados demonstraram que a inibição da via HO-1 está associada à inibição da resposta anti-inflamatória da CrII No intuito de avaliar se CrII também possui efeito pró-inflamatório CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.pl) foi injetada na pata de ratos Wistar onde o resultado obtido demonstrou um processo inflamatório apenas para animais que receberam a dose de 1,0 mg/kg Portanto os possíveis mediadores que poderiam estar envolvidos com o processo inflamatório da CrII foram avaliados utilizando-se o ensaio de edema de pata induzido por CrII Os resultados demonstraram que a ação pró-inflamatória da CrII pode estar relacionada com a liberação de mediadores provindos da via da ciclooxigenase (COX-2 prostaglandinas e tromboxanos) A CrII quando utilizada como agente anti-inflamatório não foi capaz de inibir seu efeito pró- inflamatório no ensaio de edema de pata em nenhuma das doses utilizadas (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) confirmando que sua ação anti-inflamatória está relacionada com a via da HO-1.
164

Mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva e antiinflamatória do flavonóide miricitrina: estudos in vivo e in vitro" / Mechanisms involved in the antinociceptive and antiinflammatory activity of myricitrin: in vivo and in vitro studies

Meotti, Flavia Carla 02 May 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The intake of flavonoids is closely associated with diminished risks of cancer, atherosclerosis and other chronic inflammation disturbance related. These compounds are described, mainly, by their anti-inflammatory and antioxidant activities. Myricitrin is a flavonoid that inhibits protein kinases and NO production. Therefore, the research of the mechanisms by which these compounds exerts their effects is extremely interesting for the therapeutic application. In this study, the antinociceptive and anti-inflammatory activities of myricitrin as well as its mechanisms of action were investigated. The systemic (p.o. or i.p.) and central (i.c.v. or i.t.) administration of myricitrin reduced in a dose-dependent manner the visceral pain induced by acetic acid. The i.p. treatment with myricitrin also prevented nociception induced by i.pl. injection of glutamate, capsaicin, PMA and by i.t. injection of glutamate, SP, TNF-α and IL-1β in mice. In addition, myricitrin treatment inhibited mechanical hyperalgesia induced by BK, but not that induced by epinephrine or PGE2 in rats. Western blot analysis revealed that myricitrin treatment fully prevented PKCα and PKCε activation by PMA in mice hindpaw. The antinociception caused by myricitrin in the acetic acid test was significantly reverted by Gi/o protein inactivation (pertussis toxin treatment); treatment with ATPgated K+ channel blocker (glibenclamide), CaCl2 and L-arginine (NO precursor) administration. However, myricitrin-induced antinociception was modified neither by antagonist opioid (naloxone) nor by neonatal capsaicin treatment (which depletes 80% of unmyelinated C fibers). In addition, myricitrin effects were not associated with sedative and muscle-relaxant action. In vitro assays using slices of cerebral cortex of rats revealed that myricitrin inhibited calcium transport in a depolarizing condition; however, at higher concentration, it inhibited calcium transport also in a non-depolarizing condition. Myricitrin increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and FCA i.pl. injection (inflammatory chronic pain). This same treatment decreased paw edema, morphological alterations and MPO activity (proinflammatory enzyme) in FCA hindpaw. On the other hand, it did not reduce neutrophils migration to inflammation site. Myricitrin produced potent antioxidant activity when assessed by Fe2+-induced lipid peroxidation. In conclusion, the present study showed that myricitrin exhibits antinociceptive and anti-inflammatory activity when analyzed in acute and chronic models of nociception. The mechanisms involved in the myricitrin beneficial effects included Gi/o protein activation, ATP- gated K+ channels opening, inhibition of PKC, NO synthesis, wedged of Ca2+ transport, inhibition of MPO activity and scavenger action. / O consumo de flavonóides através da dieta está positivamente relacionado com a diminuição do risco de câncer, ateroesclerose e agravamento de doenças relacionadas com inflamação e estresse oxidativo. Estes compostos são descritos, principlamente, pelas suas ações antiinflamatórias e antioxidantes. A miricitrina é um flavonóide que possui propriedades de inibir proteínas quinases, a síntese de NO entre outras. Desta forma, é de grande interesse a pesquisa destes compostos com finalidade terapêutica. No presente trabalho investigou-se as propriedades antinociceptivas e antiinflamatórias do flavonóide miricitrina, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração sistêmica (oral ou i.p.) e central (i.c.v. ou i.t.) de miricitrina reduziu de forma dependente da dose o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O tratamento i.p. com a miricitrina também preveniu a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato, capsaicina e PMA, bem como, a nocicepção induzida pela injeção i.t. de glutamato, SP, TNF-α e IL-1β em camundongos. Além disso, o tratamento com miricitrina inibiu a hiperalgesia mecânica induzida pela BK, mas não aquela induzida pela epinefrina e PGE2 em ratos. Análises de Western blot revelaram que o tratamento com miricitrina inibiu completamente a ativação da PKCα e PKCε induzida pela injeção i.pl. de PMA. A antinocicepção causada pela miricitrina no teste do ácido acético foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis); com o bloqueador de canal de K+ (glibenclamida); com o precursor de NO (L-arginina) e o CaCl2. Entretanto, a antinocicepção provocada pela miricitrina não foi afetada pelo tratamento com antagonista opióide (naloxona); pelo tratamento neonatal com capsaicina (destrói 80% das fibras sensorias não mielinizadas do tipo C) e não está relacionada com uma ação sedativa, relaxante muscular ou hipotérmica do composto. Além disso, ensaios in vitro em fatias de córtex cerebral de ratos revelaram que a miricitrina inibe o transporte de cálcio em uma condição despolarizante, embora, quando em alta concentração, miricitrina inibe o transporte de cálcio também em condição nãodespolarizante. A miricitrina reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica). Este mesmo tratamento reduziu o edema de pata, as alterações morfológicas e a atividade da MPO (enzima pró-inflamatória) na pata injetada com FCA, porém não reduziu a migração de neutrófilos ao local da inflamação. A miricitrina mostrou potente ação antioxidante frente à peroxidação lipídica induzida por Fe2+. De acordo com o presente trabalho pode-se concluir que a miricitrina é dotada de atividade antinociceptiva e antiinflamatória quando avaliada em modelos de nocicepção aguda e crônica. Os mecanismos de sua ação antinociceptiva e antiinflamatória incluem a ativação de proteína Gi/o e abertura de canais de K+, a inibição da PKC, da síntese de NO, bloqueio do transporte de Ca2+, inibição da atividade da MPO e neutralização de radicais livres.
165

Avaliação do envolvimento da enzima monoamina oxidase b em modelos de dor pós-operatória e neuropática em camundongos / Assessment of monoamine oxidase b involvement on models of postoperative and neuropathic pain in mice

Villarinho, Jardel Gomes 26 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Monoamines appear to play an important modulatory role on pain descending pathways and are involved in the antinociceptive mechanism of several drugs commonly used for the management of pain. In this study, we assessed the involvement of monoamine oxidase B (MAO-B), a key enzyme implicated in monoamine metabolism, on models of postsurgical and neuropathic pain in mice. For this purpose, we evaluated the effects of the selective and irreversible MAO-B inhibitor selegiline on mechanical sensitivity and ex vivo MAO-B activity in different central nervous system regions in mice submitted to incisional and partial sciatic nerve ligation (PSNL) pain models. Mice subjected to plantar incision showed a significant decrease in mechanical threshold when compared with sham-operated mice, characterizing the development of mechanical allodynia. Selegiline, at a dose sufficient to inhibit selectively the MAO-B activity (10 mg/kg), showed an anti-allodynic effect from 0.5 until 6 h after incision. The MAO-B activity was not altered in incision submitted mice when compared with sham-operated animals in any analyzed structure. Likewise, PSNL submitted mice also developed mechanical allodynia, which was reversed by selegiline (10 mg/kg) from 2 until 6 h after treatment. In addition, a significant increase on striatal MAO-B activity was observed in mice subjected to PSNL when compared with sham-operated animals, which was reversed by selegiline treatment. Taken together, our results showed that selegiline presented an antinociceptive effect on mice models of both acute and chronic pain, suggesting a potential involvement of MAO-B on pain mechanisms. / As monoaminas possuem uma função modulatória importante nas vias descendentes do controle da dor e estão envolvidas no mecanismo antinociceptivo de diversos fármacos comumente utilizados no tratamento de síndromes dolorosas. Nesse estudo, nós avaliamos a participação da monoamina oxidase B (MAO-B), uma enzima chave envolvida no metabolismo das monoaminas, em modelos de dor pós-operatória e neuropática em camundongos. Para esse propósito, foram avaliados os efeitos da selegilina, um inibidor seletivo e irreversível da MAO-B, na sensibilidade mecânica e na atividade ex vivo da MAO-B em diferentes regiões do sistema nervoso central (córtex cerebral, estriado e medula espinhal) de camundongos submetidos à incisão plantar ou à ligação parcial do nervo ciático (PSNL). Os camundongos que foram submetidos à incisão plantar apresentaram uma diminuição significativa no limiar mecânico quando comparados aos animais falso-operados, caracterizando o desenvolvimento de alodínia mecânica. Tanto o pré quanto o pós-tratamento com selegilina, em uma dose capaz de inibir seletivamente a atividade da MAO-B (10 mg/kg, p.o.), apresentaram efeito anti-alodínico a partir de 0,5 até 6 h após o tratamento. A atividade da MAO-B, medida 4 h após o procedimento cirúrgico, não foi alterada nos camundongos submetidos à incisão quando comparada com a atividade dos animais falso-operados em nenhuma das estruturas analisadas. Os camundongos submetidos à PSNL também desenvolveram alodínia mecânica, a qual foi revertida pela selegilina (10 mg/kg, p.o.) de 2 até 6 h após o tratamento. Além disso, os camundongos submetidos à PSNL apresentaram um aumento significativo na atividade da MAO-B no estriado 4 h após o tratamento, o qual foi revertido pela selegilina. Foi observado também que a selegilina, em uma dose sem efeito antinociceptivo (1 mg/kg, p.o.) em ambos os modelos de dor utilizados, não foi capaz de inibir a atividade da MAO-B. Nossos resultados mostram que a selegilina apresentou um efeito antinociceptivo tanto em um modelo de dor aguda quanto em um modelo de dor crônica, sugerindo um possível envolvimento da MAO-B nos mecanismos da dor.
166

Estudo da atividade do Alcaloide Milonina, em modelos experimentais de inflamação aguda e dor

Silva, Larissa Rodrigues 28 April 2017 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-09-05T12:23:50Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922103 bytes, checksum: a207d4c95bf749dd37ae0eb1728c7e80 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-05T12:23:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922103 bytes, checksum: a207d4c95bf749dd37ae0eb1728c7e80 (MD5) Previous issue date: 2017-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Inflammation is an immune response that aims to establish a tissue homeostasis during an infection or injury. Recognized as a beneficial process, an inflammation can become harmful when in excess. Thus, therapeutic therapies that are applied to the resolution of the inflammation are studied and developed, with natural products and their derivatives playing a prominent role in the discoveries of new anti-inflammatory molecules. In this context, the objective of this study was to evaluate the antiinflammatory potential of milonine, a Cissampelos sympodialis Eichl alkaloid, in vivo, against the release of mediators by using the murine model of acute inflammation and pain. Swiss mice pretreated with milonine were submitted to protocols of: paw edema induced by LPS, prostaglandin (PGE2), bradykinin (BK) and serotonin (5-HT) to evaluate the anti-edematogenic activity of the alkaloid; microvascular permeability induced by acetic acid to obtain a total protein concentration and histological analysis of the peritoneum; the models of carrageenan-induced peritonitis to evaluate the effect of milonine on the migration of the total and differential cells; and the formalin test to evaluate its nociceptive activity. The results show that milonine was capable of significantly reduce (p<0.001) the formation of the paw edema induced by LPS, PGE2, BK, however it was not capable to reduce the edema induced by 5-HT; significantly reduced (p<0.05) the extravazation of liquid to the peritoneum induced by acetic acid, maintaining its morphology preserved. The alkaloid was also able to inhibit (p<0.01) the migration of the total leukocytes to the peritoneal cavity during the carrageenan-induced inflammation, decreasing the number of polymorphonuclear cells (PMN) without changing mononuclear cells (MNs). In the formalin test, the paw licking time of the animals was inhibited (p<0.01) only in the second phase through the intraperitoneal (i.p.) administration, corroborating the inhibition of inflammatory mediators. Therefore, this study demonstrates that milonine has an antiinflammatory and analgesic activity due to the inhibition of the action of mediators essential for the start of the inflammatory process. / O processo inflamatório é uma resposta benéfica do organismo frente a uma lesão ou infecção, visando a eliminação da injúria inicial, bem como as consequências dessa injúria. Entretanto, a inflamação, em resposta exagerada, pode ser prejudicial. Dessa forma, se faz necessário o desenvolvimento de novos fármacos com propriedades anti-inflamatória e analgésica, sendo utilizado como estratégia terapêutica a busca por moléculas oriundas de produtos naturais que possuam tais propriedades. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório da milonina, alcaloide de Cissampelos sympodialis Eichl frente à liberação de mediadores inflamatórios utilizando o modelo murino de inflamação aguda e dor. Camundongos Swiss pré-tratados com milonina foram submetidos aos protocolos de: edema de pata induzido por LPS, prostaglandina (PGE2), bradicinina (BK) e serotonina (5-HT) para avaliar a atividade antiedematogênica do alcaloide; permeabilidade microvascular induzida por ácido acético para obter a concentração de proteínas totais e análise histológica do peritônio; os modelos de peritonite induzida por carragenina para avaliar o efeito da milonina sobre a migração de células totais e diferenciais; e o teste da formalina para avaliar a sua atividade nociceptiva. Os resultados demonstraram que a milonina foi capaz de reduzir significativamente (p<0,001) a formação do edema de pata induzido por LPS, PGE2, BK, porém não foi capaz de reduzir o edema induzido pela 5-HT; diminuiu significativamente (p<0,05) o extravasamento de líquido para o peritônio induzido por ácido acético, mantendo a sua morfologia preservada. O alcaloide também foi capaz de inibir (p<0,01) a migração de leucócitos totais para a cavidade peritoneal durante a inflamação induzida por carragenina, diminuindo o número de células polimorfonucleares (PMN) sem alterar células mononucleares (MNs). No teste da formalina, o tempo de lambida da pata dos animais foi inibida (p<0,01) por milonina apenas na segunda fase quando administrada por via intraperitoneal (i.p.). Portanto, este estudo demonstrou que a milonina possui atividade anti-inflamatória e analgésica por inibir a ação de mediadores essenciais para o início do processo inflamatório.
167

Influência do hipotireoidismo gestacional experimental em sistemas biológicos centrais de regulação da nocicepção em ratos

Alves, Iura Gonzalez Nogueira 29 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Changes in maternal thyroid hormones concentrations during pregnancy can affect the body development of pups. However, despite the recent race for the understanding of the mechanisms that explain the impact of perinatal life in the occurrence of different diseases, little has been done to investigate the role of maternal thyroid hormones for proper development of CNS structures, important in regulating perception nociceptive. In this sense, in the present study we investigate the effect of experimental gestational hypothyroidism (EGH) in biological systems of nociceptive circuitry. The EGH was induced by methimazole to 0.02% in drinking water from ninth day of gestation until delivery. The threshold for noxious temperature was evaluated by using the hot plate apparatus (52 ± 0.2 ° C) in male offspring from methimazole treated dams (OMTD) and offspring from water treated dams (OWTD), on postnatal day (PND) 60 days, in baseline condiction and after a drug injection (morphine, memantine, sertraline and AMPT). In addition, thyroid status was evaluated through the determination of total T3 and T4 serum levels on PND 60, sections through the vlPAG were processed for TH immunofluorescence, the contents of glutamate in the cerebrospinal fluid was measured and evaluated oxidative parameters in spinal cord. The results were expressed mean ± Standard Error values. Three and two way ANOVA, Student t test, Mann-Whitney and correlation test were used. The threshold of statistical significance was set at p<0.05. Thus, our data showed that EGH does not generate significant impact on the treated mothers when they are compared to control, but in the offspring important effects of lack of maternal THs in the intrauterine period were observed. OMTD had less body weight after 60 DPN (p <0.01), higher serum concentration of TT3 (p <0.05), higher analgesia on the hot plate after i.p. morphine, at times 30 and 60 minutes (time factor interaction and treatment (F (4, 80) = 2.50, p <0.05) and increased lipid peroxidation (assessed by quantification of TBARS) in the spinal cord (p <0.01 ). Given the above, we conclude that the lack of THs during pregnancy causes changes in body weight and serum concentrations of T3, as well as in biological systems of nociceptive circuitry. / Alterações das concentrações de hormônios tireoideanos maternos durante a gestação podem afetar o adequado desenvolvimento dos filhotes. No entanto, apesar da corrida recente pela compreensão dos mecanismos que expliquem as repercussões da vida perinatal na ocorrência de distintas doenças, pouco se tem feito para investigar o papel dos hormônios tireoideanos maternos para o adequado desenvolvimento das estruturas do SNC, importantes na regulação da percepção nociceptiva. Nesse sentido, no presente estudo, procurou-se investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional (HGE) materno nos sistemas biológicos centrais de controle nociceptivo. O HGE foi induzido adicionando metimazol a 0,02% na água de beber a partir do nono dia de gestação até o parto. Os machos da prole de mães hipotireoideas (PMH) e eutireoideas (PME) foram submetidos à avaliação basal e após a injeção de drogas (morfina, memantina, sertralina e AMPT), do limiar nociceptivo com 60 dias pós-natal (DPN) por meio do aparato da placa quente (52±0,2 C). Ademais, foi realizada a dosagem da triiodotironina e tiroxina totais (TT3 e TT4, respectivamente) séricos, quantificação de neurônios da substância cinzenta periaquedutal porção ventrolateral (PAGvl) imunomarcados para tirosina hidroxilase, quantificação de glutamato no líquor, além da avaliação de parâmetros oxidativos. Os resultados obtidos foram expressos em valores de média ± erro padrão da média. Para comparação dos dados entre os grupos foi realizado ANOVA three e two-way de medidas repetidas, student t test, Mann-withney e ANCOVA com distância percorrida como co-. O nível crítico fixado foi de 5% (P<0,05). Após análise dos dados foi possível observar que a PMH apresenta menor massa corporal aos 60 DPN (p<0.01), maior concentração sérica de TT3 (p<0.05), maior analgesia na placa quente após a administração i.p. de morfina nos tempos 30 e 60 minutos (fator interação tempo e tratamento (F(4, 80) = 2,50; p <0,05) e maior peroxidação lipídica (avaliada pela quantificação do TBARS) na medula espinhal (p<0.01) quando comparada ao grupo controle. Diante do exposto, concluímos que o HGE não gera repercussões importantes nas mães tratadas, quando estas são comparadas as controle, no entanto, a prole sofre importantes efeitos da carência dos hormônios tireoideanos maternos no período intraútero. A carência de HTs no período gestacional acarreta alterações no peso corporal e nas concentrações séricas de TT3, bem como nos sistemas biológicos de controle nociceptivo.
168

Influência do hipotireoidismo gestacional experimental em sistemas biológicos centrais de regulação da nocicepção em ratos

Alves, Iura Gonzalez Nogueira 29 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Changes in maternal thyroid hormones concentrations during pregnancy can affect the body development of pups. However, despite the recent race for the understanding of the mechanisms that explain the impact of perinatal life in the occurrence of different diseases, little has been done to investigate the role of maternal thyroid hormones for proper development of CNS structures, important in regulating perception nociceptive. In this sense, in the present study we investigate the effect of experimental gestational hypothyroidism (EGH) in biological systems of nociceptive circuitry. The EGH was induced by methimazole to 0.02% in drinking water from ninth day of gestation until delivery. The threshold for noxious temperature was evaluated by using the hot plate apparatus (52 ± 0.2 ° C) in male offspring from methimazole treated dams (OMTD) and offspring from water treated dams (OWTD), on postnatal day (PND) 60 days, in baseline condiction and after a drug injection (morphine, memantine, sertraline and AMPT). In addition, thyroid status was evaluated through the determination of total T3 and T4 serum levels on PND 60, sections through the vlPAG were processed for TH immunofluorescence, the contents of glutamate in the cerebrospinal fluid was measured and evaluated oxidative parameters in spinal cord. The results were expressed mean ± Standard Error values. Three and two way ANOVA, Student t test, Mann-Whitney and correlation test were used. The threshold of statistical significance was set at p<0.05. Thus, our data showed that EGH does not generate significant impact on the treated mothers when they are compared to control, but in the offspring important effects of lack of maternal THs in the intrauterine period were observed. OMTD had less body weight after 60 DPN (p <0.01), higher serum concentration of TT3 (p <0.05), higher analgesia on the hot plate after i.p. morphine, at times 30 and 60 minutes (time factor interaction and treatment (F (4, 80) = 2.50, p <0.05) and increased lipid peroxidation (assessed by quantification of TBARS) in the spinal cord (p <0.01 ). Given the above, we conclude that the lack of THs during pregnancy causes changes in body weight and serum concentrations of T3, as well as in biological systems of nociceptive circuitry. / Alterações das concentrações de hormônios tireoideanos maternos durante a gestação podem afetar o adequado desenvolvimento dos filhotes. No entanto, apesar da corrida recente pela compreensão dos mecanismos que expliquem as repercussões da vida perinatal na ocorrência de distintas doenças, pouco se tem feito para investigar o papel dos hormônios tireoideanos maternos para o adequado desenvolvimento das estruturas do SNC, importantes na regulação da percepção nociceptiva. Nesse sentido, no presente estudo, procurou-se investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional (HGE) materno nos sistemas biológicos centrais de controle nociceptivo. O HGE foi induzido adicionando metimazol a 0,02% na água de beber a partir do nono dia de gestação até o parto. Os machos da prole de mães hipotireoideas (PMH) e eutireoideas (PME) foram submetidos à avaliação basal e após a injeção de drogas (morfina, memantina, sertralina e AMPT), do limiar nociceptivo com 60 dias pós-natal (DPN) por meio do aparato da placa quente (52±0,2 C). Ademais, foi realizada a dosagem da triiodotironina e tiroxina totais (TT3 e TT4, respectivamente) séricos, quantificação de neurônios da substância cinzenta periaquedutal porção ventrolateral (PAGvl) imunomarcados para tirosina hidroxilase, quantificação de glutamato no líquor, além da avaliação de parâmetros oxidativos. Os resultados obtidos foram expressos em valores de média ± erro padrão da média. Para comparação dos dados entre os grupos foi realizado ANOVA three e two-way de medidas repetidas, student t test, Mann-withney e ANCOVA com distância percorrida como co-. O nível crítico fixado foi de 5% (P<0,05). Após análise dos dados foi possível observar que a PMH apresenta menor massa corporal aos 60 DPN (p<0.01), maior concentração sérica de TT3 (p<0.05), maior analgesia na placa quente após a administração i.p. de morfina nos tempos 30 e 60 minutos (fator interação tempo e tratamento (F(4, 80) = 2,50; p <0,05) e maior peroxidação lipídica (avaliada pela quantificação do TBARS) na medula espinhal (p<0.01) quando comparada ao grupo controle. Diante do exposto, concluímos que o HGE não gera repercussões importantes nas mães tratadas, quando estas são comparadas as controle, no entanto, a prole sofre importantes efeitos da carência dos hormônios tireoideanos maternos no período intraútero. A carência de HTs no período gestacional acarreta alterações no peso corporal e nas concentrações séricas de TT3, bem como nos sistemas biológicos de controle nociceptivo.
169

Mecanismos de ação antinociceptiva do extrato etanólico da entrecasca da Caesalpinia pyramidalis / Antinociceptive mechanisms of action of the ethanol extract of Caesalpinia pyramidalis inner bark

Santos, Cliomar Alves dos 06 May 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Pain is one of the major health problems, leading people to search for treatment. A pharmacological screening showed that the Caesalpinia pyramidalis ethanol extract (EE) reduces nociception behavior in the writhing, formalin, and hot plate tests in mice. In order to assess the mechanism of action of EE of C. pyramidalis, substrate, antagonists or inhibitors of different pathways involved in nociception were used in the writhing model. To select the dose, mice (n = 6 per group) were pretreated with EE of C. pyramidalis (10, 30, or 100 mg/kg, p.o.) vehicle (Tween 80, 0.2% in saline, 10 mL/kg, p.o.) or acetylsalicylic acid (ASA, 300 mg/kg, p.o.) 1 hour before the administration of acetic acid (0.6%, 0.1 ml/10 g, i.p.). Subsequently, different groups of animals were pretreated, intraperitoneally, with L-arginine (NO precursor, 600 mg/kg, 15 min), methilene blue (NO/cGMP, way inhibitor, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamide (K+-ATP channels inhibitor, 3 mg/kg, 15 min), atropine (muscarinic-cholinergic receptors antagonist, 0.1 mg/kg, 15 min), prazosina (α1-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), yohimbine (α2-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), haloperidol (dopaminergic receptors antagonist, 2 mg/kg, 15 min), caffeine (adenosinergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (gabaergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min) or, reserpine (inhibitor of monoamine receiving, 5 mg/kg, 24 h), and were treated with EE of C. pyramidalis (30 mg/kg, p.o.), vehicle (p.o.), L-NOARG (NOS inhibitor, 75 mg/kg, i.p.), acetylcholine (muscarinic receptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), phenylephrine (α1-adrenoceptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), clonidine (α2-adrenoceptor agonist, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosine (adenosinergic receptors agonist, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (gabaergic receptors agonist, 1,5 mg/kg, i.p.) or, clomipramine (neuronal receiving monoamines inhibitor, 10 mg/kg, i.p.). Sixty min after the different treatments writhing was conducted. Besides, another animal groups, 60 min before the administration of vehicle, doses of 10, 30, or 100 mg/kg of the EE of C. pyramidalis and 30 min before administration of the received morphine (3 mg/kg, i.p.) in order to be subjected to testing of capsaicin (20 μL, 1.6 mg/paw) or glutamate (20 μL, 20 μmol/paw). All experimental controls functioned as expected pharmacological action, observing their reversals of the analgesic effect, when comparing with animals that received different treatments with the drugs used. The number of writes was lower when received the EE from C. pyramidalis in the doses of 30 and 100 mg/kg (P < 0.001), in a dose-dependent manner, when was compared with the animals that received vehicle, choosing the dose of 30 mg/kg (p.o.) to this study. There was a reversal of the antinociceptive effect of the EE C. pyramidalis action when the animals were pretreated with L-arginine (P < 0.001), methylene blue (P < 0.05), glibenclamide (P < 0.001), atropine (P < 0.001), yohimbine (P < 0.05), and flumazenil (P < 0.001) and the reversion was not observed when administered prazosin, haloperidol, reserpine, and caffeine. The results showed, that the animals reduced the licking/biting time at the dose of 100 mg/kg in the capsaicin test (P < 0.05) and in all doses in the glutamate test (P <0.01). Concludes that the EE of C. pyramidalis presents its antinociceptive effect, acting synergistically in pathways of L-arginine/NO, NO/cGMP, K+ channel-ATP sensitive, muscarinic cholinergic, α2-adrenergic and GABAergic, and involve the participation of glutamate and capsaicin in the antinociceptive effect. / A dor representa um dos principais problemas de saúde, levando a população a uma busca constante por tratamento. Um screening farmacológico mostrou que o extrato etanólico (EE) da Caesalpinia pyramidalis reduz o comportamento de nocicepção nos testes de contorções abdominais, formalina e placa quente em camundongos. Com o objetivo de avaliar o mecanismo de ação do EE da C. pyramidalis, substrato, antagonistas ou inibidores de diferentes vias envolvidas na nocicepção foram utilizados no modelo de contorções abdominais. Para a escolha da dose, camundongos (n = 6/grupo) foram tratados por via oral com EE da C. pyramidalis (10, 30 ou 100 mg/kg), veículo (Tween 80 a 0,2% em salina, 10 mL/kg) ou ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/kg) 1 hora antes da administração do ácido acético (0,6%, 0,1 mL/10 g, i.p.). Posteriormente, diferentes grupos de animais receberam pré-tratamento por via intraperitoneal com L-arginina (precursor do NO, 600 mg/kg, 15 min), azul de metileno (inibidor da via NO/GMPc, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamida (inibidor de canais K+ATP, 3 mg/kg, 15 min), atropina (antagonista de receptores colinérgico-muscarínico, 0,1 mg/kg, 15 min), prazosina (antagonista de α1-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), ioimbina (antagonista de α2-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), haloperidol (antagonista de receptores dopaminérgicos, 2 mg/kg, 15 min), cafeína (antagonista de receptores adenosinérgicos, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (antagonista de receptores gabaérgicos, 3 mg/kg, 15 min) ou reserpina (inibidor da recaptação de monoaminas, 5 mg/kg, 24 h), e foram tratados com o EE da C. pyramidalis (30 mg/kg, v.o.), veículo (v.o.), L-NOARG (inibidor da NOS, 75 mg/kg, i.p.), acetilcolina (agonista de receptores muscarínicos, 1 mg/kg, i.p.), fenilefrina (agonista de α1-adrenoceptores, 1 mg/kg, i.p.), clonidina (agonista de α2-adrenoceptores, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosina (agonista de receptores adenosinérgicos, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (agonista de receptores gabaérgicos, 1,5 mg/kg, i.p.) ou clomipramina (inibidor da recaptação neuronal de monoaminas, 10 mg/kg, i.p.). Sessenta min após os diferentes tratamentos realizou-se o teste das contorções abdominais. Outros grupos de animais, 60 min antes da injeção da capsaicina ou glutamato, receberam a administração de veículo, doses de 10, 30 ou 100 mg/kg do EE da C. pyramidalis e, 30 min antes, receberam a administração da morfina (3 mg/kg) afim de serem submetidos aos testes da capsaicina (20 μL, 1,6 μg/pata) ou glutamato (20 μL, 20 μmol/pata). Todos os controles do experimento funcionaram conforme ação farmacológica esperada, observando-se as respectivas reversões do efeito antinociceptivo, ao se comparar os animais que receberam os diferentes tratamentos com as drogas utilizadas. O número de contorções abdominais foi significativamente menor quando os animais receberam as doses de 30 e 100 mg/kg (p < 0,001), de maneira dose-dependente, quando comparadas às observadas nos animais que receberam veículo, escolhendo-se a dose de 30 mg/kg (v.o.) para este estudo. Houve reversão do efeito antinociceptivo do EE da C. pyramidalis quando os animais receberam pré-tratamento com L-arginina (P < 0,001), azul de metileno (P < 0,05), glibenclamida (P < 0,001), atropina (P < 0,001), ioimbina (P < 0,05) e flumazenil (P < 0,001), e a reversão não foi observada quando administrados prazosina, haloperidol, reserpina e cafeína. Observou-se uma redução do tempo lambida/mordida na dose de 100 mg/kg no teste da capsaicina (P < 0,05) e em todas as doses no teste do glutamato (P < 0,01). Conclui-se que o EE da C. pyramidalis apresenta seu efeito antinociceptivo, agindo de maneira sinérgica nas vias dos sistemas L-arginina/NO, NO/GMPc, canais de K+ sensíveis ao ATP, colinérgico-muscarínico, α2-adrenérgico e gabaérgico, além de envolver a participação do glutamato e capsaicina neste efeito antinociceptivo.
170

O efeito antinociceptivo da corrente interferencial não é mediado por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais em ratos artríticos

Cruz, Kamilla Mayara Lucas da 04 April 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Interferential Current therapy (IFC) has been widely used to manage different pain conditions in clinical practice. However, to this date, no studies have investigated the neurobiological mechanisms of action of this analgesic current. This study aimed to investigate the effects of IFC on hypernociception caused after joint inflammation induction and whether the opioid system is involved in the nociception produced at the rostral ventral medulla (RVM) and spinal cord. Were utilized 63 wistar rats, split into three experimental series: Behavioral serie: Interferential current; Morphine; Control. Spinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Supraspinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Intracerebral surgery was carried 3 to 5 days before joint inflammation induction. Injection of ì and ä opioid receptor antagonists intrathecally (naloxone 20 ìg/10 ìL; natrindole 5 ìg/10 ìL) and intracerebrally (naloxone 20 ìg/1 ìL; natrindole 5 ìg/1 ìL) was performed 15 minutes before treatment. Electrical stimulation was applied 24 hours after inflammation induction. Mechanical sensitivity (Von Frey) and grip strength (Grip Strengh Meter) Tests were performed before, 24 hours after inflammation induction and after IFC application. ANOVA test was used to analyze intergroup samples and two-way ANOVA test was used to evaluate repeated measures, followed by Bonferroni test for multiple comparisons. P values < 0,05 were considered significant. Animals treated with IFC showed significant greater mechanical threshold for paw withdrawal compared to pretreatment (p<0.001) and to control group (p<0.002). After pharmacological blockade of ì and ä opioid receptors either intrathecally and intracerebrally, IFC promoted significant increase in mechanical threshold (p<0.002), promoting antinociceptive effect without significant decrease in grip strength in any experimental group. IFC promoted antinociceptive effect in an animal model of inflammatory pain and its action was not mediated by spinal or supraespinal ì and ä opioid receptors. / A corrente interferencial (CI) tem sido amplamente utilizada para controle de diversas condicoes dolorosas na pratica clinica. Entretanto, nenhum estudo investigou o mecanismo de acao neurobiologica dessa corrente analgesica ate o momento. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da CI na hipernocicepcao causada apos inducao de inflamacao articular e se o sistema opioidergico esta envolvido no mecanismo de acao para producao de antinocicepcao na regiao rostoventromedial do bulbo (RVM) e na medula espinhal. Foram utilizados 63 ratos Wistar, divididos em tres series experimentais: Serie comportamental, subdivida nos grupos Interferencial, Morfina e Controle; Serie para bloqueio espinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa; e a serie para bloqueio supraespinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa. A cirurgia intracerebral foi realizada de 3 a 5 dias antes da inducao da inflamacao articular. A injecao de antagonistas dos receptores opioide mu e delta por via intratecal (naloxona 20 Êg/10 ÊL; natrindole 5 Êg/10 ÊL) e intracerebral (naloxona 20 Êg/1 ÊL; natrindole 5 Êg/1 ÊL) foi realizada 15 minutos antes da administracao do tratamento. A estimulacao eletrica foi aplicada 24 horas apos a inducao da inflamacao. Os testes de sensibilidade mecanica (von Frey) e forca de preensao (grip strengh meter) foram realizados antes, 24 horas apos a inducao da inflamacao e apos aplicacao da CI. Foi utilizado o teste ANOVA para avaliar as diferencas intergrupo e teste ANOVA bicaudal para analisar medidas repetidas, seguidos pelo teste de Bonferroni para multiplas comparacoes. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos. Os animais tratados com CI apresentaram limiar mecanico de retirada da pata significativamente maior em relacao ao pre-tratamento (p<0,001) e ao grupo controle (p<0,002). Apos o bloqueio farmacologico dos receptores opioides mu e delta, tanto por via intratecal como intracerebral, a CI promoveu aumento significativo do limiar mecanico (p<0,002), promovendo efeito antinociceptivo sem que houvesse diminuicao significativa da forca de preensao em nenhum dos grupos estudados. A CI demonstrou efeito antinociceptivo em modelo animal de dor inflamatoria e sua acao nao foi mediada por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais.

Page generated in 0.1041 seconds