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Propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antinociceptivas do ácido chiquímico

Rabelo, Thallita Kelly January 2016 (has links)
A investigação do potencial terapêutico de compostos naturais não tóxicos capazes de prevenir ou reduzir o impacto do estresse oxidativo em doenças inflamatórias diretamente relacionadas a dor tem exercido um papel fundamental no desenvolvimento de novas medicamentos. O ácido chiquímico (ACH) é um composto natural originalmente extraído da Illicium verum Hook. f., uma planta medicinal usada no tratamento de doenças inflamatórias. Apesar do ACH ter sido usado como um precursor químico na síntese do antiviral Tamiflu®, o seu potencial como um composto anti-inflamatório e antioxidante, já enraizado pelo uso popular, ainda permanece desconhecido. Baseado nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antioxidante, anti-inflamatória e antinociceptiva do ACH em modelos in vitro e in vivo. Inicialmente as propriedades físico-químicas do ACH foram avaliadas e a atividade antioxidante comprovada, bem como seu potencial de proteger a morte celular induzida por peróxido de hidrogênio em células de neuroblastoma SH-SY5Y. O ACH atenuou a inflamação induzida pelo LPS em macrófagos RAW 264.7, foi capaz de inibir a produção de citocinas (TNF-α e IL-β) e de NO, assim como a ativação das MAPKs (ERK1/2 e P38) induzida pelo LPS, sugerindo que o ACH pode exercer uma atividade anti-inflamatória. In vivo, o ACH bloqueou a hiperalgesia mediada pela carragenina (CG), TNF-α, prostaglandinas (PEG2) e dopamina (DA) em camundongos. Esses resultados sugerem que o efeito antinociceptivo do ACH pode ser atribuído, em parte, a sua ação antioxidante e anti-inflamatória, dois mecanismos que sustentam a transdução do sinal doloroso. / The investigation of the therapeutic potential of natural non-toxic compounds capable of counteracting oxidative stress associated with inflammatory disease and painful conditions, has been of key interest in drug development. Shiquimic acid (SA) is a nature-derived compound originally extracted from Illicium verum Hook. f., a chinese medicinal herb used to treat inflammatory diseases. Even though SA has currently been used as a chemical precursor for synthesis of the antiviral Tamiflu, its potential as an anti-inflammatory and antioxidant compound – already rooted by its popular use - remains unknown until now. Based on that, the aim of this study was to evaluate the antioxidant, anti-inflammatory and anti-nociceptive activity of SA in vitro and in vivo models. Initially the physic-chemical properties of SA were evaluated and proven antioxidant activity, as well as its potential to protect hydrogen peroxide-induced cell death in neuroblastoma SH-SY5Y cells. SA attenuates LPS-induced inflammation in RAW 264.7 macrophages, SA was capable of inhibiting TNF-α and IL-1β cytokines production, NO production as well as LPS-induced activation of MAPKs (p38 and ERK1/2), thus suggesting that SA may exert anti-inflammatory activity. In vivo, SA blocked carrageenan, TNF-alpha-, prostaglandin (PE2)-, and dopamine-induced hyperalgesia in mice. These results suggest that anti-nociceptive effect of SA could be attributed, at least in part, to their antioxidant and anti-inflammatory actions, two mechanisms underpinning painful signal transduction.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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AVALIAÇÃO DO EFEITO DO DISSELENETO DE DIFENILA NA NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA ADMINISTRAÇÃO NEONATAL DE GLUTAMATO MONOSSÓDICO EM RATOS / EVALUATION OF DIPHENYL DISELENIDE EFFECT IN THE NOCICEPTION INDUCED BY NEONATAL ADMINISTRATION OF MONOSODIUM GLUTAMATE IN RATS

Rosa, Suzan Gonçalves 09 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Monosodium glutamate (MSG) has been the target of research due to its toxicological effects. Neonatal administration of MSG in animals can affect the morphological and electrophysiological organization of the brain, leading to behavioral disorders in adulthood, including increased pain sensitivity. The present study aimed to investigate the mechanism of action by which MSG induces nociception and the effect of diphenyl diselenide (PhSe)2, an organoselenium compound with pharmacological properties already documented, on nociception induced by MSG. Newborn Wistar rats were treated with ten subcutaneous injections of MSG at a dose of 4.0 g/kg or saline, once a day. At the 60th day of life, rats received daily (PhSe)2 (1 mg/kg) or vehicle (canola oil) by intragastric route for 7 days. The behavioral tests (locomotor activity, hot plate, tail-immersion and mechanical allodynia) were carried out. In addition, hippocampal ex vivo assays were performed to determine Na+, K+-ATPase and Ca2+-ATPase activities, cytokines levels and [3H] glutamate uptake. The results demonstrated that MSG increased nociception in the hot plate test, but not in the tail immersion test, and in the mechanical allodynia stimulated by Von-Frey Hair. (PhSe)2 decreased all nociceptive behaviors induced by MSG. MSG increased hippocampal Na+,K+-ATPase and Ca2+-ATPase activities and pro-inflammatory cytokines levels as well as decreased the anti-inflammatory cytokine (IL-10) and the [3H]glutamate uptake in hippocampi of rats. (PhSe)2 treatment protected against these alterations. These results demonstrated the mechanisms of action involved in nociception induced by MSG and the antinociceptive action of (PhSe)2 after neonatal injections of MSG in rats through the decrease hippocampal excitotoxicity and neuroinflammation associated to the administration of MSG in rats. / O Glutamato monossódico (GMS) tem sido alvo de investigação devido aos seus efeitos toxicológicos. A administração neonatal de GMS em animais pode influenciar na organização morfológica e eletrofisiológica do cérebro, levando a distúrbios de comportamento na idade adulta, incluindo o aumento da sensibilidade à dor. O presente estudo teve como objetivo pesquisar o mecanismo pelo qual o GMS induz nocicepção e avaliar o efeito do disseleneto de difenila (PhSe)2, um composto orgânico de selênio com propriedades farmacológicas já documentadas, na nocicepção induzida por GMS. Ratos Wistar recém-nascidos foram tratados com dez injeções subcutâneas de GMS na dose de 4,0 g/kg ou salina, uma vez por dia. Aos 60 dias de vida, os ratos receberam (PhSe)2 (1mg /kg) ou o veículo (óleo de canola), por via intragástrica, uma vez ao dia, durante 7 dias. Testes comportamentais (atividade locomotora, teste da placa quente, imersão da cauda e alodinia mecânica) foram realizados após trinta minutos do último tratamento com (PhSe)2. Além disso, ensaios ex vivo foram realizados para determinar a atividade das enzimas Na+, K+-ATPase e da Ca2 +-ATPase, os níveis de citocinas e a captação de glutamato em hipocampo. Os resultados demonstraram um aumento na nocicepção induzida por GMS no teste da placa quente e no teste de alodinia mecânica, porém não no teste de imersão da cauda. O (PhSe)2 diminuiu todos os comportamentos nociceptivos induzidos pelo GMS. O GMS estimulou a atividade da Na+, K+-ATPase e da Ca2+-ATPase e induziu o aumento dos níveis de citocinas pró-inflamatórias, bem como a diminuição da citocina anti-inflamatória, IL-10, e da captação de glutamato no hipocampo de ratos. O tratamento com (PhSe)2 protegeu contra estas alterações. Estes resultados demonstraram mecanismos de ação envolvidos na nocicepção induzida pelo GMS e a ação antinociceptiva do (PhSe)2 após injeções neonatais de GMS em ratos através da diminuição da excitotoxicidade e neuroinflamação hipocampal associada à administração de GMS em ratos.
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Avaliação da sensibilidade dolorosa em idosos hipertensos: estudos de casos e controles

Rebelatto, Marcelo Nascimento 24 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6742.pdf: 1859845 bytes, checksum: 55f9adab2f16f9d072fe52a977ca84e7 (MD5) Previous issue date: 2015-03-24 / Background: Hypoalgesia related to hypertension has been described and studied by many authors over the last few decades, but little is known about how it behaves in the elderly. Therefore the aim of this study was to establish whether there are differences in pain sensitivity between hypertensive and normotensive older adults. For this, we selected seventy-two elderly of which 36 were normotensive and 36 were hypertensive and the pressure pain threshold (PPT) was assessed on seven points bilaterally in both groups by means of pressure algometry. Two-factor analysis of variance (ANOVA) group and gender was performed, and the effect size was calculated using Cohen s index. Results: The PPT values were higher in the group of hypertensive older adults compared to the normotensive ones; that difference was significant (P < 0.05) for the following points: right and left trochanters, left trapezium, left L3/L4 and left anterior tibialis muscle. The correlations exhibited by the PPTs were stronger in the group of hypertensive older adults; hypoalgesia was more generalized among the hypertensive adults compared to the normotensive ones. Gender did not influence that difference, although the magnitude of the difference was greater among males compared to females. Conclusion: Hypoalgesia, as assessed by means of PPT, exhibited a relationship with arterial hypertension in older adults. The influence of gender on hypoalgesia exhibited by hypertensive individuals is controversial. / Contextualização: A hipoalgesia relacionada à hipertensão arterial tem sido descrita e estudada por muitos autores ao longo das últimas décadas, porém sabe-se pouco sobre o como ela se comporta na população idosa. Por isso o objetivo do presente estudo foi identificar se existem diferenças entre a sensibilidade dolorosa de idosos normotensos e a de idosos hipertensos. Para isso, foram selecionados setenta e dois idosos sendo 36 normotensos e 36 hipertensos e foi avaliado o limiar de dor à pressão (LDP) em ambos os grupos em 7 pontos bilaterais por algometria de pressão. Foi realizada a análise de variância (ANOVA) de dois fatores (grupo e gênero) e cálculo de tamanho da diferença pelo índice de Cohen. Resultados: O grupo de idosos hipertensos apresentou LDP maior do que o grupo de idosos normotensos, sendo significativas as diferenças (p<0,05) nos pontos trocanteres direito e esquerdo, trapézio esquerdo, L3-L4 esquerda e tibial anterior esquerdo. As correlações entre os LDPs no grupo de hipertensos foram maiores, sendo a hipoalgesia mais generalizada, que nos normotensos. O gênero não influenciou nessa diferença ainda que os idosos tenham apresentado tamanhos de diferença maiores entre os grupos do que as idosas. Conclusão: A hipoalgesia avaliada pelos limiares de dor à pressão encontra-se relacionada à hipertensão arterial em idosos. A influência do gênero no comportamento da hipoalgesia do hipertenso é controversa.
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ENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS ADENOSINÉRGICO E DOPAMINÉRGICO NO EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE UM DERIVADO DO SELENOESTEROL EM MODELOS DE NOCICEPÇÃO AGUDA EM CAMUNDONGOS / CONTRIBUTION OF ADENOSINERGIC AND DOPAMINERGIC SYSTEMS IN THE ANTINOCICEPTIVE EFFECT OF A SELENOSTEROID DERIVATED IN ACUTE MODELS OF NOCICEPTION IN MICE

Sari, Marcel Henrique Marcondes 01 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain is a complex, multifactorial and protective process essential to the preservation of the integrity of the organisms, but when it becomes persistent its presence is devastating, which considerably reduces the well-being and requires immediate interventions. However, even the drug available therapy exerts relative efficacy, there are some limitations about its use. Taking it into account and the potential pharmacological effects already been described to synthetic organoselenium compounds, the aims of this study were to evaluate the antinociceptive effect of a selenosteroid devirated, p-chloro-selenosteroid (PCS), in acute animal models of nociception as well as to propose the mechanisms by which PCS elicits antinociception and if treatment with PCS triggers any toxic effect. The results showed that the administration of PCS (10 mg/kg, intragastrically, i.g.) significantly reduced nociception behaviours in chemical nociception tests, writhing test induced by acetic acid, glutamate test and formalin test, and thermal nociception test, tail-immersion test. Pre-treatment with caffeine (3 mg/kg, intraperitoneally [i.p.], a non-selective antagonist at adenosinergic receptors), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at A2A adenosinergic receptors), SCH23390 (0.05 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D1 dopaminergic receptors) and sulpiride (5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D2 and e D3 dopaminergic receptors) caused a reduction in the antinociceptive action of PCS. By contrast, pretreatment with WAY100635 (0.7 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT1 dopaminergic receptors), ketanserin (0.3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT2A/2C dopaminergic receptors), ondasentron (0.5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT3 dopaminergic receptors), L-arginine (600 mg/kg, i.p.) and naloxone (1 mg/kg, subcutaneous [s.c.], a non-selective antagonist at opiod receptors) did not abolish the antinociceptive effect caused by PCS administration. Besides, PCS administration did not caused any alteration neither in plasma aspartate and alanine aminotransferase activities (AST and ALT, respectively), nor in plasma levels of urea, cholesterol and triglycerides, as well as in locomotor and exploratory activities in the animals. In conclusion, the results showed that PCS had antinociceptive action in different models of pain without causing acute toxic effects in mice. The contribution of adenosinergic and dopaminergic systems was demonstrated in PCS action. / A dor é uma sensação complexa, multifatorial e de caráter protetor, mas quando prolongada traz desconforto e reduz consideravelmente a qualidade de vida, requerendo controle imediato. O tratamento farmacológico disponível para essas condições apesar de eficiente é, muitas vezes, também limitado e insuficiente. Tendo isso em vista e considerando o potencial farmacológico já reportado de compostos orgânicos sintéticos de selênio, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo do p-cloro-selenoesterol (PCS), um um derivado de selenoesterol, em modelos de nocicepção aguda em camundongos, assim como propor mecanismos de ação para este efeito e concomitante a avaliação de possíveis efeitos tóxicos decorrentes de sua administração. Os resultados demonstraram que o tratamento com PCS (10 mg/kg, pela via intragástrica [i.g.]) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo tanto nos modelos de nocicepção química, teste das contorções induzidas pelo ácido acético, teste do glutamato e teste da formalina, como no de nocicepção térmica, imersão da cauda. O pré-tratamento dos animais com cafeína (3 mg/kg, intraperitoneal [i.p.], antagonista não seletivo dos receptores adenosinérgicos), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores adenosinérgicos A2A), SCH23390 (0,05 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D1) e sulpirida (5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D2 e D3), reduziu a ação antinociceptiva do PCS. O pré-tratamento com os antagonistas do sistema serotoninérgico (WAY100625, 0,7 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT1, Ketanserina, 0,3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT2A/2C, e Ondasentrona, 0,5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT3) e opioide (naloxona, 1 mg/kg, subcutâneo, antagonista não-seletivo de receptores opioides) e a via do óxido nítrico (ʟ-Arginina, 600 mg/kg, i.p., substrato da enzima óxido nítrico sintase) não alteraram o efeito antinociceptivo exercido pela administração do PCS. Além disso, o tratamento com o PCS (10 mg/kg, i.g.) não causou alteração na atividade das enzimas aspartato e alanina aminotransferase (AST e ALT, respectivamente), nem nos níveis plasmáticos de ureia, colesterol e triglicerídeos, e na atividade locomotora e exploratória dos animais. Dessa forma, os resultados obtidos demonstram que a administração do PCS apresentou efeito antinociceptivo em distintos modelos animais de dor aguda, com possível participação dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico nesta ação, sem desencadear efeitos tóxicos.
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Efeito antinociceptivo da N-acetilcisteina e da vitamina E em modelos de nocicepção em roedores / Effect of N-acetylcysteine and vitamin E in animal models of nociception

Rossato, Mateus Fortes 08 May 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Recently, oxidative stress was indicated as modulator of nociceptive transmission at spinal cord, and that nitric oxide (NO) may activate the TRPV1 in vitro. As no protein thiol compounds (SH) are the main endogenous antioxidants, we decided to investigate the relation between endogenous and exogenous SH, as well as the NO-mediated TRPV1 activation at spinal cord in mice. We observed that the systemic (i.p.), intrathecal (i.t.), but not local (I.pl.) N-acetylcysteine (NAC) administration reduced the nociception, the decrease in spinal SH, raise of thiobarbituric reactive species (TBARS) and 3-nitrotyrosine (3-NT) levels induced by intraplantar capsaicin (CAP). Similarly, i.t. or i.p. NAC administration reduced the nociception (mechanical allodynia) and decrease in spinal SH induced by complete Freund adjuvant (CFA)-induced chronic inflammation. Reinforcing these results, we observed that buthionine-sulfoxamine (BSO), an inhibitor of glutathione synthesis, the main endogenous SH compound, induced a decrease in spinal SH levels, chemical and mechanical allodynia, thermal and mechanical hyperalgesia. To investigate the participation of NO in these processes, we induced spinal nociception (thermal hyperalgesia) by i.t. L-arginine (ARG substrate for endogenous NO synthesis) administration and intraplantar CAP administration. In both cases, the i.t. pre-treatment with NAC or L-NAME (NO synthesis inhibitor) prevented this nociception, as well as the decrease in spinal SH and the raise in nitrite/nitrate (NOx) levels, a stable metabolites of NO. These changes were also prevented by the pharmacological blockade of TRPV1 with the antagonist SB366791, the spinal defunctionalization (induced by i.t. high dose of CAP) and genetic knockdown (induced by repeated oligonucleotide antisense i.t. administration). Thus, we may conclude that SH compounds participate in the spinal nociceptive transmission by neutralizing NO, preventing spinal TRPV1 activation. Therefore, antioxidants as NAC may present antinociceptive effect by this process. / Recentemente, o estresse oxidativo foi indicado como possível modulador da neurotransmissão dolorosa, havendo também a constatação de que o óxido nítrico (NO) pode ativar, in vitro, o receptor de potencial transitório vaniloide 1 (TRPV1). Como os compostos tiólicos não proteicos (SH) são antioxidantes endógenos importantes, decidimos investigar a relação entre os tióis endógenos, exógenos e a possível ativação do receptor TRPV1 mediada pelo NO, na medula espinhal de camundongos. Observamos que a administração sistêmica (i.p.), intratecal (i.t.), mas não intraplantar (i.pl.) de N-acetilcisteína (NAC) reduz a nocicepção, ocasionando a diminuição dos níveis espinhais de tióis não proteicos (SH), e o aumento de radicais livres ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e 3-nitrotirosina (3-NT) induzido por capsaicina (CAP) intraplantar. Similarmente, a administração i.p. ou i.t. de NAC reverte tanto a nocicepção (alodínia mecânica) quanto à diminuição nos níveis espinhais de SH induzida pela administração intraplantar de adjuvante completo de Freund (CFA). Comprovando esses dados, observamos que a butionina-sulfoxamina (BSO), inibidor da síntese do principal composto tiólico endógeno (glutationa), induziu a diminuição nos níveis de SH espinhal. Além disso, o BSO também induziu a alodínia química e mecânica, e a hiperalgesia térmica e mecânica. Para investigar o papel do NO nessas alterações, induzimos a nocicepção (hiperalgesia térmica) pela administração intraplantar de CAP ou intratecal de L-arginina (ARG), substrato da enzima óxido nítrico sintase (NOS). Em ambos os casos, o pré-tratamento i.t. com NAC ou L-NAME (inibidor da NOS) inibiu essa nocicepção, bem como a diminuição nos níveis de SH e a elevação nos níveis dos metabólitos estáveis do NO nitrito/nitrato (NOx). Essas respostas também foram prevenidas pela inibição farmacológica (antagonista SB366791) e pela desfuncionalização (administração intratecal prévia de capsaicina) ou ablação gênica (administração repetida de oligonucleotídeo antissentido) do receptor TRPV1. Dessa forma, podemos concluir que o conteúdo tiólico não proteico participa da transmissão dolorosa neutralizando o NO formado e impedindo a ativação do TRPV1 espinhal. Sendo assim, antioxidantes como a NAC podem exercer seu efeito antinociceptivo por impedir esse processo de ativação.
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O orto-eugenol apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória em camundongos

Fonseca, Diogo Vilar da 14 March 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-02T13:27:46Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T13:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / Eugenol's ability to reduce nociception and act in the inflammatory process has gained great prominence in the scientific community, emerging interest in researching the ortho-eugenol also has these same activities. Researching ortho-eugenol’s antinociceptive and anti-inflammatory activity, and its possible mechanisms of action is therefore of interest. The administration of vehicle, ortho-eugenol (50, 75 and 100 mg/kg i.p), morphine (10 mg/kg, i.p) or dexamethasone (2 mg/kg, s.c) occurred thirty minutes before the completion of pharmacological tests. The experiments started with psychopharmacological screening and determination of the LD50. The effect of ortho-eugenol on motor coordination in mice was investigated in the rota-rod test. The antinociceptive activity was assessed using chemical tests (test of writhing induced by acetic acid, formalin, test and glutamate) and thermal (hot plate test). To study the role of the adrenergic system, was administered α2-adrenergic antagonist, yohimbine, fifteen minutes before the ortho-eugenol injection the test of writhing induced by acetic acid. The test vascular permeability induced by acetic acid and peritonitis test were used to assess the anti-inflammatory effects of ortho-eugenol in mice. In the test of peritonitis, the levels of pro-inflammatory cytokines and phosphorylated forms of NF-kB and p38 were analyzed in peritoneal fluid. In the behavioral pharmacological screening, the different doses tested ortho-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.)psicodepressoras showed behavioral changes such as decreased ambulation, and especially analgesia. The LD50 was 307.5 mg / kg, with a confidence interval between 212.1 and 446.0 mg / kg body weight for male and female mice. Pretreatment with ortho-eugenol did not change Rota-rod test coordination test results, but reduced the number of writhes and licking times in the glutamate assay. The reaction time from thermal stimulus was significantly increased in the hot plate test after administration of ortho-eugenol. Treatment with yohimbine reversed the antinociceptive effect of ortho-eugenol, suggesting involvement of the adrenergic system. In anti-inflammatory tests, ortho-eugenol inhibited acetic acid induced vascular permeability and leukocyte migration, reducing TNF-α and IL-1β by virtue of its suppression of NF-kB and p38 phosphorylated forms in the peritonitis test. From these results, ortho-eugenol antinociceptive effects mediated by the adrenergic system and anti-inflammatory activity through regulation of proinflammatory cytokines and phosphorylation of NF-kB and p38 become evident for the first time. / A capacidade do eugenol em reduzir a nocicepção e agir no processo inflamatório tem ganhado grande destaque na comunidade cientifica, surgindo o interesse em pesquisar se o orto-eugenol também possui essas mesmas atividades. Diante disso, surgiu interesse em pesquisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do orto-eugenol e seus possíveis mecanismos de ação. A administração do veículo (Tween 80 mais água destilada), orto-eugenol (50, 75 e 100 mg/kg, i.p.), morfina (10 mg/kg, i.p.) ou dexametasona (2 mg/kg, s.c.) aconteceram trinta minutos antes da realização dos testes farmacológicos. Os experimentos iniciaram com a triagem psicofarmacológica e determinação da DL50. O efeito do orto-eugenol sobre a coordenação motora de camundongos foi investigada no teste do Rota-rod. A atividade antinociceptiva foi avaliada utilizando testes químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, teste da formalina e teste do glutamato) e térmico (teste da placa quente). Para estudar a participação do sistema adrenérgico, administrou-se o antagonista adrenérgico α2, ioimbina, quinze minutos antes da injeção do orto-eugenol no teste das contorções induzidas pelo ácido acético. O teste da permeabilidade vascular induzida pelo ácido acético e o teste da peritonite foram utilizados para avaliar o efeito anti-inflamatório do orto-eugenol em camundongos. No teste da peritonite, os níveis de citocinas pró-inflamatórias e as formas fosforiladas de NF-κB e de p38 foram analisados no líquido peritoneal. Na triagem farmacológica comportamental, as diferentes doses testadas do orto-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.) apresentaram alterações comportamentais psicodepressoras, tais como ambulação diminuída e, principalmente, analgesia. A DL50 foi de 307,5 mg/kg, com intervalo de confiança entre 212,1 e 446,0 mg/kg de peso corporal para camundongos machos e fêmeas. O pré-tratamento com o orto-eugenol não alterou a coordenação motora no teste do Rota-rod, mas reduziu o número de contorções abdominais, o tempo de lambida no teste do glutamato e ambas as fases do teste da formalina. O tempo de reação ao estímulo térmico foi significativamente aumentando no teste da placa quente, após a administração do orto-eugenol. O tratamento com a ioimbina reverteu o efeito antinociceptivo do orto-eugenol, sugerindo ativação do sistema adrenérgico. Nos testes anti-inflamatórios, o orto-eugenol inibiu o aumento da permeabilidade vascular induzida por ácido acético e a migração de leucócitos via redução dos níveis de TNF-α e IL-1β em virtude da supressão das formas fosforiladas de NF-κB e p38 no teste da peritonite. Diante desses resultados, torna-se evidente, pela primeira vez o efeito antinociceptivo mediado pelo receptor adrenérgico α2 e atividade anti-inflamatória por meio da regulação de citocinas pró-inflamatórias e fosforilação de NF-κB e p38.
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Avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do alcaloide curina em modelos experimentais de inflamação aguda e nocicepção

Leite, Fagner Carvalho 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1405692 bytes, checksum: 718c3f101699f19b9fcd1d06c7ea7632 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The alkaloids represent the largest single class of secondary metabolites of plants and they have a range of pharmacological activity, such as: emetic, anti-cholinergic, antitumor, diuretic, sympatho-mimetic, antiviral, antihypertensive, analgesic, antidepressant, mio-relaxant, anti-tussigen, antimicrobial and anti-inflammatory activities. Curine is a major bisbenzylisoquinoline alkaloid isolated from Chondodendron platyphyllum (Menispermaceae). This alkaloid presented immunomodulatory effects in experimental model of allergic inflammation. In order to evaluate the anti-inflammatory and antinociceptive activities of curine different experimental models of acute inflammation and experimental models of pain sensitivity (nociception) were used: paw edema formation induced by carrageenan, zymosan, LPS, prostaglandin E2 (PGE2) and bradykinin, vascular permeability induced by acetic acid, NO production by J774.A1 cells, cell migration and cytokines/chemokines (TNF-α, IL-1β , IL-6, MCP-1 and KC) production in a mice model of LPS-induced pleurisy, abdominal writhing, formalin test and LPS-Induced hyperalgesia. The results showed that curine significantly reduced (p<0,05-0,001) the paw edema evoked by carrageenan, zymosan, LPS and prostaglandin E2. However, without any influence on the bradykinin induced edema, reduced the increase in vascular permeability induced by acetic acid, inhibits LPS/IFNγ-induced NO production in J774.A1 cells, reduced neutrophil recruitment and attenuated levels of TNF-α, IL-6, MCP-1 e KC into the pleural cavity. In abdominal writhing induced by acetic acid, curina was significantly effective (p<0,05), increasing the latency to first writhing and decreasing the number of writhings. In both phases of formalin test, curine was able to significantly reduced (p<0,05-0,001) time to paw licking, besides increasing the latency to thermal stimuli perception in LPS-induced hyperalgesia in the hot-plate test. Therefore, this study demonstrated that curine has anti-inflammatory and antinociceptive activities by inhibiting the action of both cells and molecules involved in inflammatory process and inflammatory pain. / Os alcaloides representam a maior classe de metabólitos secundários derivados de plantas e possuem uma série de atividades farmacológicas, tais como: eméticos, anticolinérgicos, antitumoral, diurético, simpaticomiméticas, antiviral, anti-hipertensivos, analgésicos, antidepressivos, mio-relaxante, antitussígenos, antimicrobiana e anti-inflamatória. A Curina é o principal alcaloide bisbenzilisoquinolinico isolado da planta Chondodendron platyphyllum (Menispermaceae) e apresentou efeitos imunomoduladores em modelos experimentais de inflamação alérgica. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar as atividade anti-inflamatória e antinociceptiva da curina. Para tal foram utilizados diferentes modelos experimentais de inflamação aguda e nocicepção tais como: formação de edema de pata induzido por carragenina, zimosan, lipopolissacarídeo (LPS), prostaglandina E2 (PGE2) e bradicinina, permeabilidade vascular induzida por acido acético, produção de NO por células da linhagem J774.A1, migração de células e produção de citocinas/quimiocinas (TNF-α, IL-1β, IL-6, MCP-1 e KC) no modelo de pleurisia induzida por LPS em camundongos, contorções abdominais induzidas por acido acético, teste da formalina e hiperalgesia induzida por LPS. Os resultados demonstraram que a curina foi capaz de reduzir significativamente (p<0,05-0,001) a formação do edema de pata induzido por carragenina, zimosan, LPS e PGE2, porém não foi capaz de reduzir o edema induzido pela bradicinina, diminuiu significativamente (p<0,05) o extravasamento de liquido para o peritônio induzido por ácido acético, reduziu a produção de NO in vitro, ademais diminuiu a migração de neutrófilos para a cavidade pleural e reduziu os níveis de TNF-α, IL-6, MCP-1 e KC. No teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, a curina mostrou-se eficácia significativa (p<0,05), aumentando a latência e diminuindo o número das contorções abdominais. Em ambas as fases do teste da formalina, a curina foi capaz de diminuir significativamente (p<0,05-0,001) o tempo de lambida da pata dos animais, além de aumentar a latência para percepção do estímulo térmico no teste de placa quente na hiperalgesia induzida por LPS. Portanto, este trabalho demonstrou que a curina possui atividade anti-inflamatória e antinoceptiva por inibir a ação de células e moléculas essências para o inicio da inflamação e indução da dor inflamatória.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Efeito do laser de baixa potência após a expansão rápida da maxila, na ativação de regiões cerebrais relacionadas à nocicepção / Effects of the low-level laser therapy, after experimental rapid maxillary expansion, in brain regions involved in nociception

Elaine Machado Pingueiro Okada 22 June 2012 (has links)
O laser de baixa potência vem sendo utilizado em Odontologia com diversos objetivos, como diminuir o tempo de reparação de tecidos moles e duros e, atualmente, alguns profissionais tem utilizado esta ferramenta para o controle clínico da dor. O presente trabalho in vivo teve como objetivo avaliar quantitativamente os efeitos do laser de baixa potência (LBP) com diodo de GaAlAs (Gálio-alumínioarsenieto) no controle da dor após a expansão rápida da maxila (ERM), analisando a ativação de regiões cerebrais relacionadas à nocicepção, por meio da expressão de c-fos nos subnúcleos caudalis, interpolaris e oralis. Utilizou-se 75 ratos Wistar, machos, pesando em média 220g, que foram distribuídos em 4 grupos: Grupo Controle (n=5) animais não tratados (sem ERM e sem aplicação do LBP) e no período zero foram submetidos à eutanásia; Grupo Experimental I (n=20) animais submetidos apenas à aplicação do LBP no período zero e à eutanásia nos períodos 12, 24 48 e 72 horas após a aplicação do LBP; Grupo Experimental II (n=25) animais submetidos apenas à ERM e à eutanásia nos períodos 6, 12, 24 48 e 72 horas após a ERM; Grupo Experimental III (n=25) animais submetidos à ERM e logo em seguida o LBP no período zero; Os animais deste grupo foram submetidos à eutanásia nos mesmos períodos que o Grupo Experimental II. Após a eutanásia, os cérebros foram coletados e realizou-se secções coronais de 40 micrômetros. Os cortes foram processados para a imunohistoquímica para c-fos e analisados com o auxilio de um microscópio óptico. As células imunorreativas à proteína Fos foram contadas através do auxilio de um sistema de imagem (Image J). O teste de variância (ANOVA) foi usado seguido pelo pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. O grupo que teve ERM apresentou um aumento significativo do número de neurônios Fos positivos nos subnúcleos interpolaris e caudalis 6 horas após a expansão maxilar, o que diminuiu expressivamente a partir de 12 horas, com um segundo pico no período de 24 horas (p<0,001). O grupo que teve aplicação do LBP teve redução expressiva do número de neurônios Fos positivos em todos os subnúcleos 12 horas após a aplicação da força (p<0,001). Os resultados sugerem que o LBP reduz a ativação neuronal de região nociceptiva e o mesmo seria uma possível alternativa para o alívio de dor em pacientes ortodônticos. / Low-level laser therapy (LLLT) has been used in Dentistry with many objectives, especially to decrease the time needed for bone and soft healing. Currently, some professionals have applied this tool for clinical management of pain. The aim of the present iin vivo study was to quantitatively evaluate the effects of Gallium-Aluminum- Arsenide (GaAlAs) low-level laser therapy (LLLT) on pain control after rapid maxillary expansion (RME) in young rats, by means of c-fos quantification in nociceptive related structures (caudalis, interpolaris and oralis subnuclei). A total of 75 male rats, weighting 220g, were assigned to 4 groups: Control Group (n=5) with no treatment (no RME and no LLLT); Experimental I (n=20) with LLLT without RME, evaluated at 12, 24, 48 and 72 hours; Experimental II (n=25) with RME without LLLT, evaluated at 6, 12, 24, 48 and 72 hours after RME; Experimental III (n=25) with RME and LLLT (54J/cm2), evaluated at 6, 12, 24, 48 and 72 hours after RME. The animals were euthanized, brain tissues were collected and coronal sections were cut at 40m, through the spinal trigeminal caudalis, spinal trigeminal interpolaris, and spinal trigeminal oralis subnuclei. The sections were processed for c-fos immunohistochemistry and were analyzed in light microscopy. The Image J software was used to quantify Fos immunoreactive neurons in sections of the rat brains. Statistical analysis was performed using ANOVA and Tukey tests with a significance level of 5%. In the experimental group I, Fos expression significantly increased in neurons in oralis and interpolaris subnuclei 6 hours after the maxillary expansion, then significantly decreased at 12 hours, and increased again at 24 hours (p<0.001). In experimental group III, Fos significantly decreased in neurons in all subnucleis 12 hours after force application (p<0.001). These results suggest that LLLT decrease cfos expression in neurons of nociceptive regions and it may be used as a therapeutic alternative to reduce pain in orthodontic patients.

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