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De Estado a civil: as relações matrimoniais da Casa imperial do Brasil (1864-1944)

Pausini, Adel Igor dos Santos Cangueiro Romanov 13 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adel Igor dos Santos Cangueiro Romanov Pausini.pdf: 7860688 bytes, checksum: b4633b9b35dbadfa2ca33251dba7898d (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / On October 1908, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, son of Princess Isabel and Emperor Don Pedro II, renounced claim to his and his descendants rights to the Brazilian throne; this being a nonexistent throne, taking into account the Republic system that was established in the country in 1889. After the relinquishment, the Crown Prince betrothed in the situation of inequality of marriage to Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, on November of the same year. Setting this event as base, it was charted the matches made by the Princes of Brazil, trying to identify some standard or rule in the consorts choice, in order to become intelligible to Pedro d Alcântara's relinquisment. Not in the political arena, once the dynasty did not own the regal power; but, in the rules and family matches traditional plans. The informations acquired from the research founded that the idea of his betrothed in situation of inequality of marriage was a relevant issue in the downfall of the monarchy scenario and the maintenance of the dynastic structure, despite the nonexistent regal power and the state apparatus, legalizer of successive order of yore. From this chart was identified some constancy in the matches with the House of Bourbon, regardless of regal condition or betrothal, which keeps on the two generations matches from the Princes of Brazil who got married after Republican seizure of power in 1889, which leads the survey to a new assumption: relevant matches as legalizer element of condition of the heir to empire, not in Rational-legal authority plan, that the Republic intended to introduce, but as a statement of Traditional Authority according to Weber typology. With that, the idea that marriages in this new scenario sought to keep the predominant rules, that characterized the marital decisions aiming to maintain purity in the royal power, for the bearer of the traditional legitimacy / Em outubro de 1908, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho da Princesa Isabel e, de acordo com a Constituição de 1824, herdeiro do Imperador do Brasil, d. Pedro II, renuncia aos seus direitos sucessórios por si e por seus descendentes ao trono brasileiro; trono esse inexistente, considerando que vigorava neste mesmo país o sistema republicano desde 1889. Após a renúncia, o príncipe herdeiro contrai matrimônio em situação de desigualdade de nascimento com Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, em novembro do mesmo ano. Tendo tal evento como ponto de partida, foram mapeadas as uniões matrimoniais realizadas pelos príncipes do Brasil, na tentativa de identificar algum padrão ou espécie de regra na escolha dos consortes, no sentido de tornar inteligível a renúncia de Pedro d`Alcântara. Não na esfera política, uma vez que a dinastia não mais possuía o poder régio; mas sim, no plano das regras e tradições matrimoniais da família. Os dados obtidos na pesquisa fundamentaram a consideração de que o seu casamento em estado de desigualdade de nascimento foi questão relevante no cenário de queda das monarquias e na manutenção das estruturas dinásticas, apesar da inexistência do poder régio ou do aparato estatal, legitimador da ordem sucessória de outrora. A partir deste mapeamento foi identificada certa constância na realização de matrimônios com a Casa de Bourbon, independentemente da condição régia ou mandatária dos cônjuges, constância essa que se mantém nas uniões matrimoniais das duas gerações de príncipes do Brasil que se casam após o golpe de Estado republicano de 1889, o que conduziu ao levantando de nova hipótese: a da relevância das uniões matrimoniais como elemento legitimador da condição de herdeiro do império, não no plano da dominação racional legal, que a República pretendia introduzir, mas como afirmação da dominação tradicional - conforme a tipologia weberiana. Com isso, ganha sentido a ideia de que as uniões matrimoniais nesse novo cenário buscavam manter as regras predominantes que caracterizavam as escolhas matrimoniais voltadas para a afirmação da pureza do estamento, portador da legitimidade tradicional
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De Estado a civil: as relações matrimoniais da Casa imperial do Brasil (1864-1944)

Pausini, Adel Igor dos Santos Cangueiro Romanov 13 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adel Igor dos Santos Cangueiro Romanov Pausini.pdf: 7860688 bytes, checksum: b4633b9b35dbadfa2ca33251dba7898d (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / On October 1908, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, son of Princess Isabel and Emperor Don Pedro II, renounced claim to his and his descendants rights to the Brazilian throne; this being a nonexistent throne, taking into account the Republic system that was established in the country in 1889. After the relinquishment, the Crown Prince betrothed in the situation of inequality of marriage to Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, on November of the same year. Setting this event as base, it was charted the matches made by the Princes of Brazil, trying to identify some standard or rule in the consorts choice, in order to become intelligible to Pedro d Alcântara's relinquisment. Not in the political arena, once the dynasty did not own the regal power; but, in the rules and family matches traditional plans. The informations acquired from the research founded that the idea of his betrothed in situation of inequality of marriage was a relevant issue in the downfall of the monarchy scenario and the maintenance of the dynastic structure, despite the nonexistent regal power and the state apparatus, legalizer of successive order of yore. From this chart was identified some constancy in the matches with the House of Bourbon, regardless of regal condition or betrothal, which keeps on the two generations matches from the Princes of Brazil who got married after Republican seizure of power in 1889, which leads the survey to a new assumption: relevant matches as legalizer element of condition of the heir to empire, not in Rational-legal authority plan, that the Republic intended to introduce, but as a statement of Traditional Authority according to Weber typology. With that, the idea that marriages in this new scenario sought to keep the predominant rules, that characterized the marital decisions aiming to maintain purity in the royal power, for the bearer of the traditional legitimacy / Em outubro de 1908, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho da Princesa Isabel e, de acordo com a Constituição de 1824, herdeiro do Imperador do Brasil, d. Pedro II, renuncia aos seus direitos sucessórios por si e por seus descendentes ao trono brasileiro; trono esse inexistente, considerando que vigorava neste mesmo país o sistema republicano desde 1889. Após a renúncia, o príncipe herdeiro contrai matrimônio em situação de desigualdade de nascimento com Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, em novembro do mesmo ano. Tendo tal evento como ponto de partida, foram mapeadas as uniões matrimoniais realizadas pelos príncipes do Brasil, na tentativa de identificar algum padrão ou espécie de regra na escolha dos consortes, no sentido de tornar inteligível a renúncia de Pedro d`Alcântara. Não na esfera política, uma vez que a dinastia não mais possuía o poder régio; mas sim, no plano das regras e tradições matrimoniais da família. Os dados obtidos na pesquisa fundamentaram a consideração de que o seu casamento em estado de desigualdade de nascimento foi questão relevante no cenário de queda das monarquias e na manutenção das estruturas dinásticas, apesar da inexistência do poder régio ou do aparato estatal, legitimador da ordem sucessória de outrora. A partir deste mapeamento foi identificada certa constância na realização de matrimônios com a Casa de Bourbon, independentemente da condição régia ou mandatária dos cônjuges, constância essa que se mantém nas uniões matrimoniais das duas gerações de príncipes do Brasil que se casam após o golpe de Estado republicano de 1889, o que conduziu ao levantando de nova hipótese: a da relevância das uniões matrimoniais como elemento legitimador da condição de herdeiro do império, não no plano da dominação racional legal, que a República pretendia introduzir, mas como afirmação da dominação tradicional - conforme a tipologia weberiana. Com isso, ganha sentido a ideia de que as uniões matrimoniais nesse novo cenário buscavam manter as regras predominantes que caracterizavam as escolhas matrimoniais voltadas para a afirmação da pureza do estamento, portador da legitimidade tradicional
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Cohabitation, exploitation et nuisances à Montréal et à la Nouvelle-Orléans : les relations entre les populations urbaines et animales, 1840-1890

Gagnon, Benjamin January 2020 (has links) (PDF)
No description available.
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Influence de différents paillis de plastique sur le microclimat, l'activité photosynthétique, la productivité et la qualité des fruits de fraisiers (var. seascape) cultivés sous grands tunnels

Medina, Ysela 13 April 2018 (has links)
La culture des fraises est l'une des productions fruitières les plus importantes dans le monde. Hormis la qualité gustative des fruits, l'intérêt pour cette culture est lié aux effets bénéfiques sur la santé. Au Canada, l'utilisation des grands tunnels pour la culture de petits fruits devient de plus en plus populaire, car son utilisation permet de prolonger de plus d'un mois la période de production des fraises. Une expérience a été réalisée en 2006 et 2007 à l'île d'Orléans (Québec) pour déterminer les effets de différents types de paillis de plastique (blanc sur noir, noir, gris sur gris et vert) sur le fraisier d'automne "Seascape" (Fragaria x ananassa Duchesne). De manière générale, les différents paillis de plastique ont eu peu d'influence sur le rendement total, le rendement vendable, la teneur en sucre et leur capacité antioxydante. Par contre, ils ont eu une influence significative sur le poids moyen des fruits. Des différences significatives du rendement total, du rendement vendable, de la croissance, et de la teneur en sucres ont été observées au niveau des grands tunnels par rapport aux fraisiers cultivés en plein champ.
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Theodulfica Musa, étude, édition critique et traduction des poèmes de Théodulf d'Orléans / Theodulfica Musa. Study, critical edition and translation of Theodulf of Orléans' poetical works

Rouquette, Enimie 01 December 2018 (has links)
Théodulf d’Orléans (∼ 760 ?-821) est un évêque et un érudit de la Renaissance carolingienne qui participa activement aux réformes de son époque. Il laissa une abondante œuvre poétique en latin, composée d’environ soixante-dix poèmes pour un total d’environ quatre mille sept cents vers. La thèse en propose, dans le premier volume, une étude systématique qui suit l’ordre d’une collection médiévale connue grâce à l’editio princeps publiée en 1646 par J. Sirmond. Cette étude entend analyser les poèmes de Théodulf en les mettant en relation avec le contexte intellectuel, culturel et historique de la Renaissance carolingienne. Elle s’attache également à mettre à jour les sources patristiques de Théodulf. Partant des nombreux cas de paraphrases d'extraits d'Isidore de Séville, de Grégoire le Grand ou encore d'Augustin, elle s'efforced'en dégager les enjeux, non seulement exégétiques, théologiques ou encore ecclésiologiques, mais aussi poétiques. Le second volume contient une nouvelle édition critique des poèmes de Théodulf, fondée principalement sur l'editio princeps et sur une collation nouvelle d’une soixantaine de manuscrits. Cette édition est accompagnée de la première traductionintégrale en français des poèmes de Théodulf. Un triple étage de notes permet d'éclaircir certains passages, de relever les références scripturaires et d'indiquer les sources classiques et patristiques. Les annexes qui terminent le second volume ont pour but de faire le lien entre l'étude et les poèmes. La thèse, en associant étude, édition, traduction et annexes, s'efforce ainsi de rendre accessible une poésie subtile et complexe, qui illustre le caractère protéiforme de la Renaissance carolingienne. / Theodulf of Orléans (∼ 760 ?-821) was a bishop and scholar who, as part of the Carolingian Renaissance, actively engaged in the reforms of his time. He left a copious poetical oeuvre in Latin, comprising some seventy poems for an approximate total of four thousand and seven hundred lines. This thesis presents, in the first volume, a systematic study which follows the order of a medieval collection, known to us thanks to the editio princeps published in 1646 by J. Sirmond. This study aims at analysing Theodulf's poems by relating them with the intellectual, cultural and historical context of the Carolingian Renaissance. It also endeavours to bring to light Theodulf's patristic sources. Starting with the many paraphrases of extracts from Isidore of Seville, Gregory the Great or Augustine, it purposes to discover what is at stake in this practice, exegetically, theologically, ecclesiologically, but also poetically speaking. The second volume comprises a new critical edition of the poems, based for the main part on the editio princeps and on a new collation of some sixty manuscripts. This edition comes with the first complete translation of Theodulf's poems into French. Three layers of notes are used to clarify some passages, document the scriptural references and indicate the sources, classical as well as patristic. The appendices that close the second volume aim at establishing a link between the study and the poems. By associating study, edition, translation and appendices, the thesis endeavours to give a better access to a complex, subtle poetry, one that illustrates the protean quality of the Carolingian Renaissance.
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Les Créoles de couleur de la Nouvelle-Orléans et leurs relations avec les affranchis (1860-1896)

Guzzo, Rose-Marie 10 1900 (has links) (PDF)
Cette thèse s'intéresse aux Créoles de couleur de la Nouvelle-Orléans et montre que leur relation avec les affranchis entre 1860 et 1896 était ambiguë, marquée à la fois par la solidarité et par la division. Précisément parce que le rapport entre les deux groupes pouvait prendre plusieurs formes, nous avons mis le mot « relation » au pluriel dans le titre. Pendant longtemps, les historiens ont eu tendance à appréhender la relation entre les deux groupes d'un point de vue dichotomique. D'après leurs analyses, les Créoles de couleur étaient soit solidaires et unis aux Noirs, soit condescendants et distants, selon qu'ils s'identifiaient ou non à eux. Comme l'explique Shirley Thompson, pratiquement tous ont abordé cette relation en fonction d'un jugement sur l'identification raciale des Créoles de couleur et malgré les nuances apportées récemment par certains, le débat historiographique reste polarisé à bien des égards pour la simple raison que le sentiment d'appartenance identitaire des Créoles de couleur échappe à leur analyse. Afin de combler cette lacune historiographique, nous proposons une approche plus flexible des relations raciales, que nous abordons en nous détachant du paradigme binaire prédominant et en concevant davantage les Créoles de couleur comme un groupe ethnique à part entière. Notre thèse a donc été conçue dans le but de nuancer la vision dichotomique perpétuée par les historiens et de mettre en évidence la complexité de la relation entre les deux groupes, surtout au moment où les esclaves faisaient la transition vers la liberté. La base de notre argumentation repose sur la prémisse que les Créoles de couleur étaient conscients d'appartenir à un groupe distinct et supérieur aux Noirs, à qui ils ne se sont jamais identifiés, mais cela ne les a pas empêchés de nouer un lien de solidarité avec eux durant la guerre de Sécession afin de réaliser leurs aspirations politiques et humanitaires. Pour la première fois, à partir des années 1860, il y eut un rapprochement entre les deux collectivités puisque les Créoles de couleur ont saisi l'occasion provoquée par la guerre pour entamer un mouvement de revendications progressistes qui incluait la majorité noire, mais cette nouvelle solidarité ne doit pas être interprétée comme étant un signe qu'ils s'identifiaient désormais aux affranchis. Malgré un rapprochement devenu nécessaire durant et après la guerre de Sécession, les Créoles de couleur voulaient continuer à se dissocier des Noirs parce qu'ils avaient intériorisé les préjugés raciaux de leur époque, mais aussi parce que, conscients de leurs différences identitaires, ils voulaient survivre comme groupe ethnique à part entière dans une société qui s'américanisait rapidement à partir de la seconde moitié du XIXe siècle. Entre 1860 et 1896, ils ont lutté pour la justice sociale et pour la mise en application des idéaux révolutionnaires auxquels ils adhéraient totalement, mais ils ont lutté aussi pour ne pas devenir un « peuple oublié » dans une masse noire anglophone. Leur combat était double : répandre les principes universels et protéger un patrimoine identitaire de plus en plus fragile. Bien que cette thèse porte sur la relation entre les deux groupes, elle permet de tirer des conclusions intéressantes sur l'identité des Créoles de couleur. D'un point de vue méthodologique, nous avons opté pour une démarche à la fois qualitative et quantitative qui repose sur un corpus de sources variées, allant du journalisme, au recensement, aux poursuites judiciaires, en passant par les récits de contemporains. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Louisiane, Nouvelle-Orléans, Créoles de couleur, guerre de Sécession, Reconstruction.
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Émigration et politisation : les Français de New York et La Nouvelle-Orléans dans la première moitié du XIXe siècle (1803-1860)

Polfliet, Marieke 08 June 2013 (has links) (PDF)
Cette thèse constitue une étude comparée du processus de politisation au sein des groupes de Français ayant émigré aux États-Unis au cours de la première moitié du XIXe siècle, dans deux grands ports atlantiques américains, New York et La Nouvelle-Orléans.Dans une perspective d'histoire atlantique, elle aborde la question de la politisation sous l'angle du phénomène de nationalisation. Celle-ci se traduit dans le rapport des migrants à leur pays d'origine, dans le contexte des bouleversements politiques allant du Premier au Second Empire, et à leur pays d'accueil, marqué par la construction de la jeune république, la période jacksonienne, et le déclenchement de la guerre de Sécession. La thèse démontre que l'essor de structures de sociabilité urbaine parmi les Français est influencé par les circulations atlantiques de pratiques politiques et associatives, telles que la franc-maçonnerie. L'approche événementielle souligne la façon dont les grands événements locaux, nationaux ou internationaux sur les deux rives de l'Atlantique, suscitent diverses formes de participation politique, parfois conflictuelles, parmi les migrants. Trois moments marquent ce processus : une période de brassages issus des " révolutions atlantiques ", dont les répercussions humaines et politiques touchent les Français de New York et La Nouvelle-Orléans dans les premières décennies du XIXe siècle ; un moment de coexistence des appartenances nationales allant de pair avec de nouvelles formes d'encadrement partisan et de pratiques politiques dans l'Amérique jacksonienne et sous la monarchie de Juillet ; et une dernière phase conflictuelle et révolutionnaire marquée par les répercussions atlantiques de 1848, les migrations de masse et les mouvements ouvriers de l'ère de l'industrialisation. La prégnance du cadre américain suscite alors des évolutions divergentes à New York et La Nouvelle-Orléans du fait de la division Nord-Sud sur l'esclavage, la guerre de Sécession rebattant les cartes des allégeances nationales et politiques des migrants français.
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Les dimensions territoriales des politiques du patrimoine urbain : instruments, enjeux et jeux d'acteurs dans trois villes du Val de Loire (Angers, Tours et Orléans)

Gigot, Mathieu 11 December 2012 (has links) (PDF)
L'objectif de cette thèse est d'interroger la mise en œuvre locale des politiques du patrimoine urbain. Ce travail propose de dépasser une approche juridique des instruments d'action publique pour analyser leurs dimensions territoriales et appréhender leurs effets sur les centres-villes. Nous avons construit une approche comparée des modalités de l'institutionnalisation locale de l'action patrimoniale à partir de l'étude de trois villes du Val de Loire (Angers, Tours et Orléans) pour montrer le rôle des instruments dans la patrimonialisation des espaces urbains. Ce travail retrace l'instrumentation du patrimoine depuis le XIXe siècle jusqu'à aujourd'hui, avant de confronter les outils aux réalités locales. Les modalités de mise en œuvre des politiques patrimoniales ont été différentes dans les trois villes, tant dans leurs temporalités, effectivités et dimensions territoriales que dans le choix des outils. Il s'agit de comprendre en quoi les instruments sont une grille de lecture des enjeux de la patrimonialisation des centres anciens. Ce travail interroge les relations entre diffusion des politiques patrimoniales et instruments territorialisés. Il permet de saisir, dans sa complexité, les spécificités locales de la mise en œuvre de politiques patrimoniales.
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Les lotissements d'Orléans et la formation d'une périphérie urbaine (1875-1958) : processus d'extension, formes et règlements / The subdivisions of Orleans' city and the urbanization of the outskirts (1875-1958) : mecanism of urban extension, forms and regulations

Launay, Yann 29 September 2015 (has links)
La formation de la périphérie urbaine d’Orléans des années 1870 à l’après-guerre, étudiée à partir d’une échelle d’analyse particulière, le lotissement, constitue le sujet central de cette thèse. L’analyse des processus d’extension resitue plus largement les lotissements dans la ville. Elle montre d’abord les relations étroites qu’ils entretiennent avec le quartier Dunois, aménagé en 1879-1880. Si les Plans d’aménagement, d’embellissement et d’extension (loi Cornudet, 1919), ont peu d’impact sur la construction des lotissements, ces derniers témoignent, à des degrés divers, de la mise en oeuvre du Projet de reconstruction et d’aménagement de la commune (1949). La compréhension du cadre réglementaire et juridique permet d’éclairer la politique d’aménagement de voirie municipale et les projets de lotissement sur une longue durée. Elle nous renseigne également sur la constitution du paysage urbain. Cette étude offre ainsi de nouvelles clés de lecture du territoire orléanais, en nous informant non seulement sur les acteurs et leurs pratiques, mais également sur les formes urbaines et architecturales que ces hommes ont générées / This dissertation focuses on the urbanization of Orléans’ (France) outskirts, from the 1870s to the post-war period, studied from a special analysis of scale, i.e. subdivisions. Analysis of mechanisms and forms of urban extension situates subdivisions in the city on a wider scale. It first enhances the close relationship that subdivisions have with the quartier Dunois that was planned in 1879-1880. In 1919, a French town-planning law named “Cornudet Act” was established. It appears that it had little impact on the construction of subdivisions. In fact, it is the implementation of town-planning for reconstruction and rehabilitation in 1949 that showed more its influence on the construction of subdivisions. Understanding the regulatory and legal framework can illuminate road system rehabilitation policy of the city and subdivision projects on a long-term perspective. It highlights the creation of urban landscape as well. This study provides new keys to understand Orléans’ territory: not only does it accounts for the actors’ roles and their practices, but it also provides new insights into urban and architectural forms that these people generated.
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Émigration et politisation : les Français de New York et La Nouvelle-Orléans dans la première moitié du XIXe siècle (1803-1860) / Emigration and politicization : French migrants in New York and New Orleans during the first half of the 19th century (1803-1860)

Polfliet, Marieke 08 June 2013 (has links)
Cette thèse constitue une étude comparée du processus de politisation au sein des groupes de Français ayant émigré aux États-Unis au cours de la première moitié du XIXe siècle, dans deux grands ports atlantiques américains, New York et La Nouvelle-Orléans.Dans une perspective d’histoire atlantique, elle aborde la question de la politisation sous l’angle du phénomène de nationalisation. Celle-ci se traduit dans le rapport des migrants à leur pays d’origine, dans le contexte des bouleversements politiques allant du Premier au Second Empire, et à leur pays d’accueil, marqué par la construction de la jeune république, la période jacksonienne, et le déclenchement de la guerre de Sécession. La thèse démontre que l’essor de structures de sociabilité urbaine parmi les Français est influencé par les circulations atlantiques de pratiques politiques et associatives, telles que la franc-maçonnerie. L’approche événementielle souligne la façon dont les grands événements locaux, nationaux ou internationaux sur les deux rives de l’Atlantique, suscitent diverses formes de participation politique, parfois conflictuelles, parmi les migrants. Trois moments marquent ce processus : une période de brassages issus des « révolutions atlantiques », dont les répercussions humaines et politiques touchent les Français de New York et La Nouvelle-Orléans dans les premières décennies du XIXe siècle ; un moment de coexistence des appartenances nationales allant de pair avec de nouvelles formes d’encadrement partisan et de pratiques politiques dans l’Amérique jacksonienne et sous la monarchie de Juillet ; et une dernière phase conflictuelle et révolutionnaire marquée par les répercussions atlantiques de 1848, les migrations de masse et les mouvements ouvriers de l’ère de l’industrialisation. La prégnance du cadre américain suscite alors des évolutions divergentes à New York et La Nouvelle-Orléans du fait de la division Nord-Sud sur l’esclavage, la guerre de Sécession rebattant les cartes des allégeances nationales et politiques des migrants français. / This dissertation is a comparative study of the politicization process among French migrants who settled in two major Atlantic port-cities, New York and New Orleans, during the first half of the 19th century.In an Atlantic perspective, the politicization process is analyzed as the development of national consciousness, which is visible in the relationship between migrants and their home country – from the First to the Second Napoleonic Empire – and their place of settlement, in the context of the Early republic, the Jacksonian and the Antebellum eras. Atlantic circulations influenced the rise of sociability structures among Frenchmen in these cities, such as masonic lodges. Migrants also experienced multiple forms of participation to major local, national or international events on both sides of the Atlantic, sometimes in a conflicting way.Three periods thus emerge. First, the mixing and gathering of French migrants in both cities were related to the Atlantic revolutions and their 19th-century political impact. Secondly, the expansion of political parties and practices, under the July Monarchy and Jacksonian democracy, led to the reinforcement of national consciousness, without excluding multiple affiliations. Finally, the Atlantic dimension of the 1848 revolutions generated new political tensions. Mass migrations and working-class movements shaped emerging conflicts in the industrial era. In that same period, momentous American issues provoked diverging evolutions between New York and New Orleans. French migrants in both cities were divided on the North-South debate on slavery, as their national and political allegiances were questioned by the Civil War.

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