Spelling suggestions: "subject:"osteoporosis""
401 |
Fraturas em crianças e adolescentes atendidos em hospital de trauma do Recife: associação com uso prévio de glicocorticoides?MELO, Verônica Maria Pinho Pessôa 01 July 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-07T13:15:48Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Mestrado Verônica Melo CCS.pdf: 1393412 bytes, checksum: ba56180c890511d0089ae952978dcc15 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-07T13:15:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Mestrado Verônica Melo CCS.pdf: 1393412 bytes, checksum: ba56180c890511d0089ae952978dcc15 (MD5)
Previous issue date: 2016-07-01 / Introdução: o uso crônico de glicocorticoides é considerado a principal causa de osteoporose
secundária e iatrogênica. Existem poucos estudos associando fraturas ao uso de glicocorticoides
na faixa etária pediátrica. Eles poderiam ajudar na criação de abordagens preventivas e
terapêuticas. Objetivos: avaliar se o uso de glicocorticoides, nos 12 meses precedentes,
associou-se à ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes; identificar a frequência de asma
e outras doenças; comparar o perfil demográfico, o tipo de trauma, o índice de massa corpórea,
a prática de exercício físico, a ingesta de leite e o tabagismo passivo domiciliar nos grupos com
e sem fratura; verificar a frequência de deficiência de vitamina D. Métodos: no período de abril
a outubro de 2015, um estudo tipo caso controle foi conduzido em crianças e adolescentes
vitimadas por trauma, com e sem fratura, a partir da análise dos dados coletados. Resultados:
foram estudados 104 pacientes, 50 com fratura e 54 com trauma, mas sem fratura. Ao todo,
80,4% eram meninos e 40,4% estavam na faixa etária de 10 a 14 anos. O uso prévio de
glicocorticoides ocorreu em 15,4% do total, sem diferença estatisticamente significante entre
os dois grupos. Entre 39 pacientes com fratura e que dosaram a vitamina D, 47,2% tinham
níveis séricos < 30ng/ml. A prática de exercício físico associou-se a um aumento em 2,2 vezes
no risco para fratura. Conclusões: este estudo não mostrou associação entre o uso prévio de
glicocorticoides e a ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes. A faixa etária de 10 a 14
anos, o trauma grave e o exercício físico associaram-se com um maior risco para fraturas. Cerca
de metade de uma amostra dos pacientes com fratura apresentou níveis insuficientes/deficientes
de vitamina D, mesmo em região tropical. / Introduction: Osteoporosis is not exclusive to older adults and manifests by fractures. Chronic
glucocorticoid use is considered the main cause of secondary and iatrogenic osteoporosis. Few
studies have related fractures to the use of glucocorticoids in children and adolescents. Such
studies could be useful for the development of preventive and therapeutic strategies.
Objectives: To assess whether glucocorticoid use in the past 12 months is associated with the
occurrence of fractures in children and adolescents; to identify the frequency of asthma and
other diseases; and to compare the demographic profile, type of trauma, body mass index,
physical activity, milk intake, and household exposure to cigarette smoke of groups with and
without fractures; to verify the frequency of vitamin D insufficiency/deficiency. Methods: A
case-control study, conducted from April to October 2015, analyzed the data of trauma children
and adolescents with and without fractures. Results: A total of 104 trauma patients were
studied, 50 with and 54 without fractures. In all, 80.4% were males, and 40.4% were aged 10
to 14 years. Previous glucocorticoid use occurred in 15.4% of the sample, without significant
difference between the groups. Of the 39 fracture patients with measured serum vitamin D
levels, 47.2% had levels < 30ng/ml. Physical activity was associated with a 2.2-fold risk of
fractures, but without significance in multivariate analysis. Conclusions: This study did not
find an association between previous glucocorticoid use and the occurrence of fractures in
children and adolescents. In 10- to 14-year-olds, severe trauma and physical activity were
associated with higher risk of fractures. About half the fracture sample had insufficient/deficient
vitamin D levels, despite residing in a tropical region.
|
402 |
Aspectos epidemiológicos das fraturas do fêmur proximal em idosos / Epidemiological aspects of hip fractures in the elderlyVidal, Edison Iglesias de Oliveira 06 October 2010 (has links)
Orientador: Djalma de Carvalho Moreira Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:58:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Vidal_EdisonIglesiasdeOliveira_D.pdf: 5523772 bytes, checksum: 95d09fb9d160d1f4bfcc3cfe1b5a30d9 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: As fraturas do fêmur proximal (FFP) correspondem a um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Dentre todas as fraturas associadas à osteoporose são consideradas como as mais graves e correlacionam-se com os maiores índices de morbimortalidade, dependência funcional e custos para os indivíduos e os sistemas de saúde. O maior crescimento em sua incidência nos próximos anos é esperado nos países em desenvolvimento, todavia, estes também são os locais onde é maior a carência por dados acerca da epidemiologia dos pacientes acometidos por estas fraturas. A presente pesquisa teve como objetivo analisar alguns aspectos desta epidemiologia tanto no âmbito nacional como internacional. Como resultado foram confeccionados três artigos abordando esta temática. O primeiro artigo avaliou, a partir de uma base de dados de todas as hospitalizações por FFP na província de Quebec, no Canadá, a hipótese da equivalência do intervalo de tempo entre a fratura e a cirurgia e o intervalo entre a hospitalização e a cirurgia, enquanto preditores da ocorrência de óbito intra-hospitalar. Após controle para a presença de outras variáveis, nenhum dos intervalos mostrou associar-se com a mortalidade intra-hospitalar. Concluiu-se que, ao menos na medida em que a diferença entre os intervalos sejam pequenas como no caso observado, os mesmos podem ser utilizados de modo intercambiável sem comprometer a interpretação da associação entre o timing cirúrgico e a mortalidade intra-hospitalar, tal como pressuposto em diversos estudos prévios da literatura internacional. O segundo artigo buscou caracterizar o perfil clínico de idosos brasileiros hospitalizados em função de uma FFP, bem como os padrões de tratamento adotados, as complicações intra-hospitalares e a mortalidade ao longo de um ano. Dentre outros resultados de interesse, observou-se uma taxa de mortalidade em um ano de 13,4% (IC95%: 10,1 - 17,5%) e intervalos bastante elevados tanto entre a fratura e a hospitalização (média de 3,6 dias) como entre a internação e a cirurgia (média de 12,8 dias). O terceiro artigo procurou avaliar dentro do contexto brasileiro a associação entre o intervalo de tempo da fratura à cirurgia e a sobrevida dos idosos acomeditos por uma FFP. Após ajuste para variáveis de confundimento observou-se uma associação entre uma maior demora para a internação hospitalar e o óbito (HR: 1,08 , IC95%: 1,04 - 1,12, P < 0,001). Discute-se a questão das FFP enquanto objeto epidemiológico privilegiado, inclusive como um possível evento sentinela a ser monitorado no âmbito da saúde do idoso tanto no plano nacional como internacional. / Abstract: Hip Fractures (HF) represent the most severe of all osteoporotic fractures and remain an important cause of mortality, morbidity, dependency and costs for older adults and healthcare systems worldwide. Even though the greatest increase regarding the incidence of HF is expected to occur in the developing countries of the World, those are also the regions from where less information is available regarding the epidemiology of those fractures. The present research aimed to analyze selected aspects of the epidemiology of those fractures both in Brazil and internationally. Three manuscripts were produced as a direct result of this investigation. The first manuscript assessed the widely adopted assumption of interchangeability between the gap from hospital admission to surgical HF repair and the actual gap from fracture to surgery as predictors of in-hospital mortality among HF patients. A database encompassing all HF hospital admissions in Quebec, Canada, was the primary source of data for the analyses undertaken in this study. After statistical adjustment for the presence of other covariates neither of the time intervals to surgery was a significant predictor of in hospital mortality. As a conclusion, at least to the extent of the small differences observed between both gaps, they might be used interchangeably without compromising the interpretation of the relationship between surgical timing and in-hospital mortality, as assumed by previous studies. The second manuscript aimed to describe the clinical profile, treatment patterns, in hospital complications and one-year mortality of elderly Brazilians with an incident HF. Among other findings 13.4% (95%CI: 10.1% - 17.5%) of patients died during the first year and large gaps from fracture to hospital admission (mean 3.6 days) and from hospital admission to surgery (mean 12.8 days) were noted. The third manuscript examined in the context of a developing country the association between surgical timing and the survival of older adults after a HF. After adjusting for the presence of other covariates a small association between delayed hospital admission and reduced survival (HR: 1.08, 95% CI: 1.04 - 1.12) was observed. The point is made that HF should be considered a privileged epidemiological object, which might be used strategically as a sentinel event to be monitored both locally and internationally as a marker of the quality of health care to the elderly. / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
|
403 |
Reabilitação de lesados medulares com estimulação elétrica neuromuscular = avaliação óssea e aspectos clínico e radiográfico dos pés e tornozelos / Neuromuscular electrical stimulation rehabilitation in spinal cord injuries : bone density assessment and clinical and radiographic aspects of the feet and anklesBittar, Cíntia Kelly 01 December 2011 (has links)
Orientador: Alberto Cliquet Júnior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T01:34:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bittar_CintiaKelly_D.pdf: 5246806 bytes, checksum: 9260873ef7fa16dc2ede271dc0571bd7 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: A lesão medular causa prejuízos nos aspectos físico, psicológico e social da pessoa. Há predomínio de indivíduos do sexo masculino, jovens e o principal motivo são os acidentes automobilísticos. A lesão neurológica e o desuso dos membros acometidos produzem espasticidades, contraturas, osteoporose e deformidades, principalmente nos pés. Uma estratégia para diminuir estas complicações nos lesados medulares é a estimulação elétrica neuromuscular (EENM). Há poucos estudos na literatura descrevendo o comportamento de pés e tornozelos de lesados medulares submetidos à EENM, bem como sobre avaliação da osteoporose nestes indivíduos utilizando UQC (ultrassonografia quantitativa de calcâneo). Portanto, o objetivo principal deste estudo foi analisar os efeitos da EENM nos pés e tornozelos de lesados medulares e compará-los a grupo de lesados que não realizam EENM e a grupo de indivíduos normais. O objetivo secundário é avaliar a utilidade da ultrassonografia quantitativa de calcâneo no diagnóstico de osteoporose em lesados medulares. No período de janeiro a outubro de 2009, trinta pacientes do ambulatório de lesados medulares no Hospital das Clínicas da Unicamp que realizam EENM (Grupo A) tiveram seus pés e tornozelos submetidos à avaliação clínica e radiográfica e foram comparados a grupo de lesados que não realizam EENM (Grupo B) e a grupo de indivíduos normais (Grupo C). Foi também avaliada a densidade óssea utilizando UQC e densitometria óssea (DEXA) de 15 pacientes que iniciariam EENM no ambulatório de lesados medulares no Hospital das Clínicas da Unicamp (Grupo D), comparando-a com um grupo de pacientes normais (Grupo E). A avaliação clínica dos pés e tornozelos envolveu deformidades, condições de pele e mobilidade articular da talocrural, da talocalcânea e do médio pé. A avaliação radiográfica consistiu na análise dos ângulos hálux valgo, intermetatarsal, ângulo talocalcâneo no sentido dorso plantar e perfil, tálus em relação ao primeiro osso metatarsal, calcâneo-solo e tibiocalcâneo. Para avaliação estatística foram utilizados o teste de Kruskal-Wallis, Mann- Whitney e Wilcoxon Pareado. Quando o valor de p < 0.05 houve diferença significativa. Em relação aos resultados dos grupos A, B e C, a mobilidade da articulação talocalcânea foi de 23,4º no Grupo A; 13,5º no Grupo B e 28,9º no Grupo C. Na comparação da mobilidade da talocalcânea entre os Grupos A e B, B e C foram constatadas diferenças significativas (0.0092 e 0.0034 respectivamente). Na articulação transversa do tarso a média da mobilidade foi de 22,5º no Grupo A; 15,3º no Grupo B e 24,1º no Grupo C. Comparando a mobilidade articulação transversa do tarso entre os Grupos A e B, B e C obteve-se diferenças significativas (respectivamente 0.0184 e 0.0022). A média da mobilidade da articulação do talocrural foi de 41,4º no Grupo A; 34,3º no Grupo B e 63,6º no Grupo C. Esta mobilidade, quando comparada entre os Grupos A e C, B e C apresentou diferenças significativas (0.0009 e 0.0008, respectivamente). A média da mensuração do ângulo do hálux valgo foi 17,5º para o Grupo A; 14,8º para o Grupo B e 15,6º para o Grupo C. A média do intermetatarsal foi 9,1º (Grupo A); 8,1º (Grupo B) e 10,1º (Grupo C). A média para o ângulo talocalcâneo em AP foi 23,5º (Grupo A), 18,9º (Grupo B) e 24º (Grupo C). A média do ângulo calcâneo-solo foi de 25º para o Grupo A; 25,3º para o Grupo B e 26,8º para o Grupo C. O ângulo talocalcâneo no perfil apresentou as seguintes médias: 44,7º para o Grupo A; 36,8º para o Grupo B e 31,1º para o Grupo C. Quando este ângulo foi comparado entre os Grupos A e C, B e C, houve diferenças significativas (0.0184 e 0.0040, respectivamente). A média do ângulo entre o tálus e o primeiro osso metatarsal foi 13,8º (Grupo A), 19,3º (Grupo B) e 4,0º (Grupo C). Este ângulo, quando comparado entre os Grupos A-C e B-C, apresentou diferenças significativas (0.0089 e 0.0075, respectivamente). A média do ângulo tibiocalcâneo no Grupo A foi de 81º, no Grupo B foi de 80,6º e no C de 81,8º. As deformidades encontradas nos pés dos sujeitos do Grupo A incluíram dois pacientes com dedos em garra e um com pés planos bilateral, enquanto no Grupo B foram encontrados um pé com úlcera grau I no maléolo lateral e um pé com úlcera no calcâneo. Em relação aos resultados da densidade óssea dos grupos D e E, os valores do T score no colo femoral com DEXA (0, 0022) e T score de calcâneo com UQC (0, 0005) apresentaram diferença significativa entre os grupos, com médias superiores no grupo dos normais em relação ao grupo de lesados medulares que iniciariam eletro-estimulação (p < 0.05). O grupo de lesados medulares apresentou diferenças significativas entre os T score da UQC e T score da coluna lombar e do colo com DEXA. Este estudo permitiu concluir que a EENM mantém pés e tornozelos de lesados medulares plantígrados e em posição adequada para deambulação. Essa constatação parece confirmar um aspecto favorável no caso de novas tecnologias permitirem que estes pacientes readquiram capacidade autônoma de marcha. Em relação à avaliação da densidade óssea pelo baixo estresse mecânico nos calcâneos de lesados medulares, pode-se concluir que a UQC não apresenta resultados que possam ser correlacionados com a DEXA para diagnóstico de osteoporose. Não é possível afirmar que UQC seja uma boa escolha para diagnóstico e acompanhamento dos lesados medulares / Abstract: Spinal cord injuries harms a person's physical, psychological and social aspects. It predominantly affects young individuals of the male gender, and is mainly caused by automobile accidents. Spasticity, contractures, and osteoporosis appear due to neurological lesions and disuse, increasing the risk for deformities, especially of the feet. A strategy to diminish these spinal cord injury complications is neuromuscular electrical stimulation (NMES). Few studies have described how the feet and ankles of patients with spinal cord injuries behave when subjected to NMES, and about the evaluation of osteoporosis in these individuals with the use of QUS (quantitative ultrasound of the calcaneus). Therefore the main objective of this study was to analyze the effects of NMES on the feet and ankles of spinal cord injuries patients and compare them with a group of lesion patients who did not undergo NMES, and a group of normal individuals. The secondary objective was to evaluate the use of quantitative ultrasound of the calcaneus in the diagnosis of osteoporosis in spinal cord injuries patients. From January to April 2008, 30 patients at the spinal cord injury ambulatory clinic at the Hospital das Clínicas da Unicamp (group A) were submitted to a clinical and radiographic assessment of their feet and ankles and compared with a spinal cord injury group that did not undergo NMES (group B) and with a group of normal individuals (group C). Bone density was also evaluated using QUS and bone densitometry (DEXA) in 15 patients who began undergoing NMES at the spinal cord injuries ambulatory clinic at the "Hospital das Clínicas da Unicamp" (Group D), and comparing them with the group of normal patients (Group E). The feet and ankle clinical assessment involved documentation of deformities, skin conditions, joint mobility of the ankle, subtalar and midfoot. Standard radiographs were used for the radiographic assessment, with dorsoplantar and profile incidences of support. It was measured the hallux-valgus angle, intermetatarsal angle, talocalcaneal angle, calcaneal-ground angle, talus in relation to the first metatarsal angle, and the tibiocalcaneal angle. For statistical evaluation the Kruskal-Wallis, Mann-Whitney and Wilcoxon Paired tests were used. When the p-valor was > 0.05 there was significant difference. As regards the results of Groups A, B and C, the mobility of the subtalar joint was 23.4º in Group A; 13.5º in Group B and 28.9º in Group C. In the comparison of subtalar mobility between Groups A and B, B and C significant differences were found (0.0092 and 0.0034 respectively). In the midfoot joint the mean mobility was 22.5º in Group A; 15.3º in Group B and 24.1º in Group C. When comparing the midfoot mobility among Groups A and B, B and C significant differences were obtained (0.0184 and 0.0022 respectively). The mean mobility of the ankle joint was 41.4º in Group A; 34.3º in Group B and 63.6º in Group C. When this mobility was compared between Groups A and B, B and C significant differences were presented (0.0009 and 0.0008 respectively). The mean measurement of the hallux valgus angle was 17.5º for Group A; 14.8º for Group B and 15.6º for Group C. The mean of the intermetatarsal angle was 9.1º (Group A); 8.1º (Group B) and 10.1º (Group C). The mean for the talocalcaneus angle in AP was 23.5º (Group A), 18.9º (Group B) and 24º (Group C). The mean of the calcaneal-ground angle was 25º for Group A; 25.3º for Group B and 26.8º for Group C. The talocalcaneal angle in profile presented the following means: 44.7º for Group A; 36.8º for Group B AND 31.1º for Group C. When this angle was compared between Groups A and C, B and C, there were significant differences (0.0184 and 0.0040, respectively). The mean angle between the talus in relation to the first metatarsal and first metatarsal was 13.8º (Group A), 19.3º (Group B) and 4.0º (Group C). When this angle was compared between Groups A-C and B-C, it presented significant differences (0.0089 and 0.0075, respectively). The mean tibiocalcaneal angle in Group A was 81º, in Group B 80.6º and in Group C it was 81.8º. The deformities found in the feet of subjects in Group A included two patients with clawed toes, and one with bilateral flat feet, while in Group B one foot with Grade 1 ulcer on the lateral malleolus and one foot with an ulcer on the calcaneus were found. As regards the bone density results of Groups D and E, the values of the T score in the femoral neck with DEXA (0. 0022) and T score of the calcaneus with QUS of the calcaneus (0. 0005) presented significant difference between the groups, with higher means in the normal group in comparison with the spinal cord injuries group, who began undergoing NMES (p > 0.05). The spinal cord injuries group presented significant differences between the T score of QUS of the calcaneus and the T score of the lumbar spine and the femoral neck with DEXA. It is possible to conclude that the partial-load NMES maintained the feet and ankles of patients with spinal cord injuries in an adequate walking position. This finding indicates a favorable aspect of new technologies that may allow these patients to regain independent walking capacity. As regards the evaluation of bone density due to the low mechanical stress on the heels of spinal cord injuries patients, it could be concluded that QUS did not present results that could be correlated with DEXA for the diagnosis of osteoporosis. It was not possible to affirm that QUS is a good choice for the diagnosis and follow-up of spinal cord injuries patients / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Cirurgia
|
404 |
Avaliação radiomorfométrica da cortical mandibular de brasileiros da região de Ribeirão Preto-São Paulo / Radiomorphometric evaluation of the mandibular cortical bone in brazilian residents of Ribeirão Preto-São PauloAlonso, Maria Beatriz Carrazzone Cal, 1986- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Plauto Christopher Aranha Watanabe / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Alonso_MariaBeatrizCarrazzoneCal_M.pdf: 1273899 bytes, checksum: 90c93a501625c678b08105c8098ff2cc (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: O objetivo neste estudo foi avaliar a espessura do osso cortical mandibular (ECM) na região do forame mentual (Índice Mentual- IM) e na região goníaca (Índice Goníaco-IG), em radiografias panorâmicas de brasileiros e verificar como se relacionam com o gênero e a idade. Um total de 1.287 radiografias panorâmicas digitais de indivíduos de 17-90 anos de idade, de ambos os gêneros, foram selecionadas e distribuídas em cinco grupos de idade: 17-20 anos, 21-35, 36-55, 56-69 e 70 ou mais. O IM e IG, foram avaliados utilizando o software Radioimp ® e as medidas da espessura do osso cortical foram feitas bilateralmente, por um pesquisador experiente. Os valores médios e desvios-padrão para ambos os índices foram obtidos. ANOVA, teste de Tukey e coeficiente de correlação intraclasse foram utilizados para as análises estatísticas. Todos os índices quantitativos foram significativamente correlacionados com o gênero e idade (p <0,05), porém, não foram encontradas diferenças significativas entre alguns grupos etários, considerando ambos os gêneros. A concordância intra e inter-avaliador foi excelente. Pôde-se verificar que a ECM é influenciada pela idade e pelo gênero. Os valores médios obtidos em homens e mulheres jovens podem ajudar a criar uma ferramenta padrão para avaliar a qualidade óssea em pacientes pertencentes a grupos de diferentes idades / Abstract: The aim of this study was to evaluate the mandibular cortical bone thickness (MCBT) in the mental foramen region (Mentalis Index- MI) and in the gonial region (Gonial Index- GI) on panoramic radiographs in Brazilians and check how they relate to gender and age.. A total of 1,287 digital panoramic radiographs of patients, age 17 to 90 years, both genders, were selected and assigned to five groups of age: 17-20 years; 21-35; 36-55; 56-69 and 70 or older. The MI and GI were evaluated using the Radioimp ® software and the measurements of the cortical bone thickness were made bilaterally by one experience researcher. Mean values and standard deviations for both MI and GI were obtained. ANOVA, Tukey's test and the intraclass correlation coefficient were used for the statistical analyses. All the quantitative indices were significantly correlated with gender and age (p <0.05); however, no significant differences were found among some age groups, considering both genders. Intra and inter-rater agreement was excellent. The MCBT is influenced by age and gender. The mean values obtained in young men and women can help establish a standard tool to assess bone quality in patients belonging to all groups of age / Mestrado / Radiologia Odontologica / Mestre em Radiologia Odontológica
|
405 |
Qualidade de vida de mulheres com osteoporose pos-menopausa : correlação entre o qualeffo 41 e SF-36 / Quality of life in women with postmenopausal osteoporosis : correlation between Qualeffo 41 and SF-36Ferreira, Neville de Oliveira, 1982- 15 August 2008 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T15:10:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ferreira_NevilledeOliveira_M.pdf: 789783 bytes, checksum: 5dfd61c25cd1bdee8f3b7700bbb2088e (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) e fatores associados em mulheres com osteoporose pós-menopausa correlacionado QUALEFFO 41 com o SF-36. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 220 mulheres pósmenopausa (idade entre 55-80 anos), sendo 110 com osteoporose e 110 sem osteoporose, pareadas por idade (± 3anos). Todas foram entrevistas para avaliação da QV realizada através de dois questionários: Quality of Life Questionary of European Foudation for Osteoporosis 41 (QUALEFFO 41) e o Short Form Health Survey 36 (SF-36). Para análise dos dados foi considerado
um nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: as características clínicas entre os grupos foram similares, com diferença estatisticamente significativa apenas em relação ao Índice de Massa Corpórea (IMC), raça, escolaridade, idade da menopausa e uso de Terapia Hormonal (TH) (p<0.001). Mulheres com osteoporose apresentaram pior QV tanto no QUALEFFO 41 quanto SF-36, para todos os domínios estudados sendo os dados ajustados para IMC, raça, escolaridade e uso de TH (p<0.001). Houve correlação significativa entre todos os domínios do QUALEFFO 41 com seus correspondentes do SF-36 (p<0.001) Os únicos fatores relacionados à pior QV foram IMC>25 e sedentarismo, já o trabalho remunerado esteve associado à
melhor QV (IC=95%). CONCLUSÃO: Mulheres com osteoporose apresentam comprometimento da qualidade de vida particularmente nos aspectos físicos e psico-sociais. Os fatores associados à QV foram a obesidade, o sedentarismo e
o trabalho remunerado. Palavras-chave: osteoporose, qualidade de vida, fratura vertebral, QUALEFFO 41, SF-36 / Abstract: OBJECTIVE: To evaluate quality of life (QoL) and associated factors in women with postmenopausal osteoporosis, correlating QUALEFFO 41 with SF-36. METHODS: A cross-sectional study was conducted in 220 postmenopausal women (ages ranging from 55-80 years). Of the total number, 110 women had osteoporosis and 110 women did not have osteoporosis and these women were paired by age (± 3 years). Two questionnaires were administered to all subjects for evaluation of QoL: the Quality of Life Questionnaire of the European Foundation for Osteoporosis 41 (QUALEFFO 41) and the Short-Form Health Survey 36 (SF-36). For data analysis, a significance level of 5% was set (p<0.05). RESULTS: Clinical characteristics between the groups were similar, with statistically significant differences only in Body Mass Index (BMI), race, school education, age at menopause and use of Hormone Therapy (HT) (p<0.001). Women with osteoporosis had a worse QoL both in the QUALEFFO 41 and in the SF-36, in all domains studied. Data was adjusted for BMI, race, school education and use of HT (p<0.001). There was a significant correlation between all domains in the QUALEFFO 41 questionnaire and their corresponding domains in the SF-36 (p<0.001). The only factors related to worse QoL were BMI>25 and sedentary lifestyle. In contrast, paid work was associated with a better QoL (CI=95%). CONCLUSION: Women with osteoporosis had an impaired quality of life, especially relating to the physical,
psychological and social aspects. The factors associated with QoL were obesity, sedentary lifestyle and paid work. Keywords: osteoporosis, quality of life, vertebral fracture, QUALEFFO 41, SF- 36 / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
|
406 |
Ultrassonografia de calcâneo e de falange no diagnóstico da osteoporose / Ultrassound calcaneus and phalanx in the diagnosis of osteoporisSilva, Maria Rita de Sousa 16 April 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-09-01T10:57:10Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maria Rita de Sousa Silva - 2016.pdf: 2361794 bytes, checksum: d94cb883f14f63a73a4656863b7ca61f (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-01T12:18:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maria Rita de Sousa Silva - 2016.pdf: 2361794 bytes, checksum: d94cb883f14f63a73a4656863b7ca61f (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T12:18:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maria Rita de Sousa Silva - 2016.pdf: 2361794 bytes, checksum: d94cb883f14f63a73a4656863b7ca61f (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-04-16 / Introduction: Resulting from changes in bone remodeling process osteoporosis
affects a large segment of the adult population. According to Ministry of Health data
in Brazil are spent on average with hip fractures due to osteoporosis, 28 million reais
per year. The gold standard for diagnosis and DXA (Dual Energy X-ray
Absorptiometry) but doubts remain whether the BMD (Bone Mineral Density) by
means of this standard is the best way to diagnose osteoporosis and predict fracture
risk. Objectives: Make an osteoporosis on review article entitled "Physiology of
Osteoporosis. Establish the sensibility of ultrasound in screening for osteoporosis
from Ultrasonometry the calcaneus (USQC) in relation to the gold standard DXA.
Establish the sensitivity of ultrasonography in screening for osteoporosis based on
bone quality by Ultrasonometry Phalange (USQF) in relation to the gold standard
DXA. Establish the sensitivity of ultrasonography in screening for osteoporosis based
on bone quantity of USQF in relation to the gold standard DXA. Methods: A survey
was conducted in PUBMED, MEDLINE, BVS / LILACS with the key words:
osteoporosis, epidemiology and pathophysiology. We selected 80 articles and after
reading these, we selected 25 articles published in the last 10 years. For diagnostic
tests used a descriptive study consists of sample of 125 women between 30 and 90
years who underwent screening BMD through USQC, in the period between 13 and
23 May 2013 and after accepting participate and sign the Informed Consent and
were referred to the realization of USQF and the gold standard DXA spine and
femur Results: At USQC in relation to the column of DXA: S=16%, E=97%,
VPP=57%, VPN=82% and accuracy of 80% in relation to the femur DXA: S=42,8%,
E=97%, VPP=43%, VPN=96% and accuracy of 93%. In bone quality UBPI
(Ultrassoud and Bone Profile Index) versus column DXA: S=68%, E=82%,
VPP=48%, VPN=91% and accuracy of 79% and the femur DXA: S=77%, E=75%,
VPP=17%, VPN=99% and accuracy of 76%. Bone quantity USQF relative to Column
DXA: S=77% E=83%, VPP=54%, VPN=93 and accuracy of 81% and in relation to
the femur DXA: S=100%, E=75%, VPP=19%, VPN=100% and accuracy 76%. Bone
quantity USQC relative to USQF: S=14%, E=95.5%, VPP=50%, VPN=74% and
accuracy of 72%. Discussion: Diagnostic tests are used to assess the commitment
of the skeleton and check the presence of bone deterioration. The quantitative
diagnostic test of calcaneal ultrasound compared to the column DXA and femur
showed little sensitive to identify bone deterioration considering that the sample
included women outside the risk group and this test is effective when carried out in
over 60 patient years. The quality parameter UBPI and bone quantity USQF
demonstrated to be sensitive and specific, especially in relation to the femur DXA
with sensibility equal to the gold standard. Conclusion: The ultrasound of calcaneus
had no relevance in screening or diagnosis of osteoporosis as compared to the gold
standard DXA spine and femur in this study. The phalanx of Ultrasonography
considering bone quality was an important factor in the screening or diagnosis of
osteoporosis, especially when compared to the femur DXA. The phalanx ultrasound
quantification of bone mass had relevance to the evaluation or diagnosis of
osteoporosis column and especially in the femoral osteoporosis. / Introdução: Resultante de alterações do processo de remodelagem óssea a
osteoporose afeta grande segmento da população adulta. De acordo com os dados
do Ministério da Saúde, no Brasil são gastos, em média, com fraturas de quadril por
osteoporose, 28 milhões de reais por ano. O método padrão-ouro para o diagnóstico
é o DXA (Dual Energy X-ray Absorptiometry), porém persistem dúvidas se a DMO
(Densidade Mineral Óssea) por meio deste padrão é a melhor maneira de se
diagnosticar osteoporose e prever riscos de fraturas. Objetivos: Fazer um artigo de
revisão sobre osteoporose com o título “Fisiologia da Osteoporose”. Estabelecer a
sensibilidade da ultrassonografia no rastreamento da osteoporose a partir da
Ultrassonometria pelo Calcâneo (USQC) em relação ao padrão-ouro DXA.
Estabelecer a sensibilidade da ultrassonografia no rastreamento da osteoporose,
baseado na qualidade óssea através da Ultrassonometria de Falange (USQF) em
relação ao padrão-ouro DXA. Estabelecer a sensibilidade da ultrassonografia no
rastreamento da osteoporose, baseado na quantidade óssea da USQF em relação
ao padrão-ouro DXA. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados
PUBMED, MEDLINE, BVS/LILACS com os descritores: osteoporose, epidemiologia
e fisiopatologia. Foram selecionados 80 artigos e destes, após leitura, foram
selecionados 25 artigos publicados nos últimos 10 anos. Para os testes diagnósticos
utilizou-se um estudo descritivo composto por amostra de 125 mulheres entre 30 e
90 anos que realizaram rastreamento da DMO através do USQC, no período entre
13 e 23 de maio de 2013, e após aceitar participar da pesquisa e assinar o TCLE,
foram encaminhadas para a realização da USQF e o padrão-ouro DXA de coluna e
fêmur. Resultados: Na USQC em relação ao DXA de coluna: S=16%, E=97%,
VPP=57%, VPN=82% e Acurácia de 80% e em relação ao DXA de fêmur: S=42,8%,
E=97%, VPP= 43%, VPN=96% e Acurácia de 93%. Na qualidade óssea do UBPI
(Ultrassoud and Bone Profile Index) em relação ao DXA de coluna: S=68%, E=82%,
VPP= 48%, VPN=91% e Acurácia de 79% e em relação ao DXA de fêmur: S=77%,
E=75%, VPP=17%, VPN=99% e Acurácia de 76%. Na quantidade óssea da USQF
em relação ao DXA de coluna: S=77%, E=83%, VPP=54%, VPN=93 e Acurácia de
81% e em relação ao DXA de fêmur: S=100%, E=75,%, VPP=19%, VPN=100% e
Acurácia=76%. Na quantidade óssea da USQC em relação ao USQF: S=14%,
E=95,5%, VPP=50%, VPN=74% e Acurácia de 72%. Discussão: Os testes
diagnósticos servem para avaliar o comprometimento do esqueleto e verificar a
presença de deterioração óssea. O teste diagnóstico quantitativo da ultrassonografia
de calcâneo quando comparada ao DXA de coluna e fêmur mostrou-se pouco
sensível para identificar deterioração óssea. O parâmetro de qualidade UBPI
(Ultrassoud and Bone Profile Index) e o de quantidade óssea da USQF
demonstraram ser sensíveis e específicos, principalmente em relação ao DXA de
fêmur com sensibilidade igual ao padrão-ouro. Conclusão: A ultrassonografia de
calcâneo não teve relevância no rastreamento ou no diagnóstico da osteoporose
quando comparado ao padrão-ouro DXA de coluna e fêmur, neste estudo. A
ultrassonografia de falange considerando a qualidade óssea mostrou-se importante
no rastreamento ou diagnóstico da osteoporose, especialmente quando comparada
ao DXA do fêmur. A ultrassonografia de falange na quantificação da massa óssea
teve relevância na avaliação ou diagnóstico da osteoporose de coluna e em especial
na osteoporose de fêmur.
|
407 |
Ageing e alteração da região overlap:gap do colágeno tipo I: repercurssão sobre a mineralização e seu papel na osteoporose / Ageing and the change of type I collagen juncion overlap:gap: its mineralization influence and its action in the osteoporosis São CarlosMarina Garcia Braga Alves 20 April 2006 (has links)
Osteoporose é a doença osteometabólica mais comum na população idosa. É definida como redução difusa da qualidade óssea que surge por um desbalanço entre a reabsorção e a formação óssea. Vários fatores etiológicos acontecem juntos levando à redução das proteínas ósseas, entre eles: deficiência hormonal, senilidade, subnutrição e imobilização. Um fator etiológico que, além dos processos de mutação, leva a alteração da estrutura do colágeno no processo de envelhecimento é o ageing, que se caracterizado por mudanças estruturais na matriz extracelular e virtualmente atinge todos os tecidos e sistemas orgânicos. Mudanças nas ligações cruzadas têm sido considerada como o papel principal do ageing e essas ocorrem através de 2 principais maneiras: a primeira é um processo enzimático pela ação da lisil oxidase e a segunda é um processo não-enzimático e recebe o nome de glicação. Essa última envolve reação da glicose com arginina (Arg) e lisina (Lys) sendo a principal causa de disfunção dos tecidos colágeno na idade avançada. No ageing há hidroxilação da lisina (Lys) levando modificação nas ligações cruzadas, o que gera uma estrutura de colágeno alterada. Além disso, a alteração em especial da arginina (Arg) afeta a crucial interação célula-matriz envolvendo motifs como o RGD (Arg-Gly-Asp), o que altera a mineralização e remodelagem óssea. Essas modificações envolvendo o intervalo 70-110 do período D do colágeno tipo I, que corresponde a interface overlap:gap tem uma séria repercussão, pois segundo o modelo de mineralização, qualquer variação de carga nesse local afeta a interação com a fosfoforina, uma proteína ácida que parece ser o gatilho para o processo de mineralização da dentina, e que também, de alguma forma, deve ocorrer no tecido ósseo. Assim, em um colágeno bioquimicamente modificado pelas reações do ageing leva, entre outras coisas, a uma alteração na mineralização, e essa alteração seria mais um fator a ser considerado no estudo da osteoporose. / Osteoporosis is the most commom osteometabolic disease in the elderly. It´s definied like difuse reduction of bone density that arouses from a delicate debalance between bone reabsorption and formation. Several etiologic factors happens together and they result in the reduction of bone proteins, like hormonal deficiency, senility, bad nutrition and imobilization. Another etiologic factor that causes the collagen struture modification in old age it\'s ageing, characterized for structure modification on extracelular matrix and virtually affect all tissue and organic system. Modification on cross-link have been considered like main reason of ageing and these modifications occur through two main ways: the first one is an enzimatic process for the lysil oxidase action and the second is a non-enzimatic process denominated glycation. The last process involve the glucose reaction with arginine (Arg) and lysine (Lys) being the main cause of the collagen tissue disfunction in advanced age. In ageing process there is a lysine (Lys) hidroxilation modification the cross-link what results a fragilized collagen structure. Besides, the special modification of arginine (Arg) affects the crucial interaction of the cell matrix involving motifs like RGD (Arg-Gly-Asp), around the interval 70-110 of period collagen type I, that corresponds to the interface overlap:gap has a serious repercussion, because according to the mineralization standard, which charge alteration in this place affects the interaction with phosphoforin an acid protein that seems to be the responsible of mineralization process. In this manners, in a biochemically modified collagen causes, among other things, to a mineralization alteration, and it has its consequences on osteoporosis.
|
408 |
Disfunção temporomandibular em mulheres climatéricas: sensibilidade dolorosa, risco oferecido pela massa óssea sistêmica e diagnóstico feito pelo RDC/TMD comparado à ressonância magnética (3,0 Tesla) / Temporomandibular disorders in climacteric women: pain sensibility, risk posed by systemic bone mass and diagnostic made by RDC/TMD compared to MRI (3.0 Tesla)Alessandra Pucci Mantelli Galhardo 14 April 2011 (has links)
O aumento da expectativa de vida tem despertado o interesse de pesquisas, com o intuito de proporcionar um envelhecimento saudável e de qualidade. Segundo dados do último censo realizado pelo IBGE em 2010, a população brasileira é composta por 97.342.162 mulheres, das quais se estima que cerca de 30 milhões estejam entre os 40 e 65 anos de idade, período que inclui o climatério. Portanto, condições clínicas como a osteoporose se tornam relevantes, tanto sob o ponto de vista de política de saúde pública, quanto em relação ao aspecto social, por comprometer a qualidade de vida. As mulheres também sofrem mais por disfunção temporomandibular (DTM) do que os homens, sendo que o início desse quadro se dá a partir da puberdade, com picos durante o período reprodutivo e remissão após a menopausa. O envolvimento dos hormônios sexuais femininos na osteoporose já está bem definido, porém sua participação na DTM ainda é motivo de controvérsias. Assim, esse trabalho se propôs a investigar o papel da massa óssea sistêmica de mulheres climatéricas como fator de risco para DTM articular, bem como o comportamento da dor por DTM nos períodos da transição para menopausa (entre 48 e 55 anos), pós-menopausa (de 56 a 65 anos) e senescência (de 65 a 70 anos). Para tanto, 100 mulheres atendidas pelo Setor de Climatério da Divisão de Ginecologia do HC FMUSP foram avaliadas clinicamente pelo Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), visando obter os diagnósticos e suas associações, bem como quantificar o grau de sensibilidade dolorosa por DTM, por meio do Índice Craniomandibular (ICM), ambos aplicados por uma única examinadora. As densitometrias ósseas forneceram os dados sobre a massa óssea do colo do fêmur e da coluna lombar (L1-L4). O desempenho do RDC/TMD como teste diagnóstico também foi alvo de análise, considerando a ressonância magnética de 3,0 Tesla como padrão de referência, ao submeter 30 mulheres, das 100 avaliadas, a esse exame de imagem. Após análise dos resultados, constatou-se que o risco oferecido pela osteopenia foi de 1,33 (IC95% 1,20 1,46), com aumento nesse risco de 0,33, enquanto a osteoporose demonstrou risco de 1,39 (IC95% 1,23 1,55), aumentado em 0,39. Houve predominância de diagnósticos articulares (68,0%), enquanto 18,0% foi de diagnósticos musculares e 14,0% correspondeu à ausência de condições clinicamente diagnosticáveis, segundo o RDC/TMD. O desempenho do RDC/TMD para diagnosticar a DTM articular revelou acurácia de 68,0%, sensibilidade de 83,0%, especificidade de 53,0%, probabilidade pré-teste de 52,0%, valor preditivo positivo de 60,0% e negativo de 74,0%, razão de verossimilhança positiva de 1,77 e negativa de 0,32. Quanto à sensibilidade dolorosa por DTM, constatou-se que, com o avançar da idade houve clara tendência à sua diminuição (A=-4,5; p=0,0324). Concluiuse, então, que a diminuição dos hormônios sexuais femininos, peculiar ao envelhecimento, aumenta o risco à DTM articular, embora a dor por essa disfunção diminua com a idade. O RDC/TMD pode ser empregado para rastreamento de grandes populações, mas sua indicação na prática clínica deve ser feita com cautela. / Increased life expectancy has attracted research attention, interested in provide a quality and healthy aging. According to the latest census conducted in 2010 by IBGE, Brazilian population consists of 97,342,162 women, whom estimates 30 million are between 40 and 65 years old, a period that includes the climacteric. Therefore, clinical conditions such as osteoporosis becomes significant, either from public health policy standpoint or in relation to the social aspect, by compromising life quality. Women also suffer more from temporomandibular disorders (TMD) than men, and the beginning of this situation occurs after puberty, with peaks during the reproductive and remission periods after menopause. Female sex hormones involvement in osteoporosis is well established, but their participation in the TMD is still controversial. Thus, this study aims to investigate the role of systemic bone mass in menopausal women as a risk factor for articular TMD, as well as the TMD pain behavior during menopause transition periods (48 to 55 years), postmenopausal (56-65 years) and senescence (65-70 years). Therefore, 100 women attended by the HC - FMUSP Gynecology Division, Climacteric Sector, were clinically evaluated by the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), used to obtain diagnoses and their associations, as well as to quantify the TMD pain sensitivity degree through the Craniomandibular Index (CMI), both applied by a single examiner. The bone densitometry provided bone mass data of femoral neck and lumbar spine (L1-L4). The RDC/TMD performance as a diagnostic test also was subjected to analysis, considering the 3.0 Tesla magnetic resonance imaging as reference standard, undergoing 30 women, of 100 assessed, in this imaging exam. After analyzing the results, it was shown that the risk posed by osteopenia was 1.33 (IC95% 1.20 1.46), with a risk increase of 0.33, while the risk of osteoporosis showed 1.39 (IC95% 1,20 1.23 to 1.55), increased by 0.39. Joint diagnoses predominated (68.0%), while 18.0% muscular diagnoses and 14.0% corresponds to the absence of clinically diagnosable conditions, according to the RDC/TMD. The performance of the RDC/TMD to diagnose articular DTM revealed accuracy of 68.0%, sensitivity of 83.0%, specificity 53.0%, pre-test probability of 52.0%, positive predictive value of 60.0 % and negative 74.0%, positive likelihood ratio of 1.77 and negative 0.32. As for the soreness sensibility in TMD, it was found that aging shows a clear tendency towards its reduction (A =- 4.5, p = 0.0324). Then, the study concluded that the decrease in female sex hormones, peculiar to aging, increases the risk of articular TMD, although this pain disfunction decreases with age. The RDC/TMD can be used for large populations screening, but its indication in clinical practice should be done with caution.
|
409 |
Associação entre o padrão alimentar e a densidade mineral óssea de mulheres menopausadas com osteoporose / The association between dietary patterns and bone mineral density in postmenopausal women with osteoporosisNatasha Aparecida Grande de França 16 May 2014 (has links)
Introdução: A osteoporose requer estratégias para prevenir sua progressão, garantindo melhores condições de vida aos pacientes. Padrões alimentares fornecem informações sobre a influência da dieta global, contribuindo para o cuidado desses indivíduos. Objetivo: Investigar a associação entre o padrão alimentar e a densidade mineral óssea de mulheres menopausadas com osteoporose. Métodos: Trata-se de estudo transversal com 156 mulheres (> 45 anos), atendidas em ambulatório da cidade de São Paulo, Brasil. Densidade Mineral Óssea (DMO; g/cm2) da coluna (CL), fêmur total (FT), colo do fêmur (CF) e corpo total (CT) foram obtidas por absorciometria de feixe duplo. Peso (kg), estatura (m), Índice de Massa Corporal (IMC; kg/m2), gordura corporal (g), massa magra (g) e informações sobre os hábitos de vida também foram obtidos. A dieta foi avaliada por registro alimentar de 3 dias. Os padrões alimentares (PA) foram derivados via análise fatorial por componentes principais a partir de 13 grupos de alimentos. Utilizou-se regressão linear múltipla ajustada para ingestão energética e de cálcio, idade, tempo de menopausa e massa magra. Também foi conduzida ANOVA Two-way para avaliar a associação integrada dos PA com o IMC sobre a DMO, seguida de regressão linear estratificada pelas categorias de IMC. Adotou-se significância de 5 por cento . Resultados: Obteve-se 5 PA: 1) Saudável (frutas, hortaliças, tubérculos e raízes); 2) Carne vermelha e cereais refinados; 3) Laticínios magros; 4) Doces, café e chás; e 5) Ocidental (sucos artificiais, refrigerantes, snacks, pizzas, tortas e gorduras). O padrão Doces, café e chás foi inversamente associado à DMO do FT ( = -0.178; CI 95 por cento : -0.039 - -0.000) e à DMO do CT ( = -0,320; CI 95 por cento : -0,059 - -0,017). O padrão Saudável apresentou associação positiva com a DMO do FT entre as mulheres com IMC normal ( = 0,251; CI 95 por cento : 0,002 0,056). Conclusão: Uma dieta com elevada ingestão de doces, café e chás teve associação negativa com a DMO do fêmur e corpo total, enquanto o PA Saudável foi positivamente associado à DMO do fêmur entre aquelas com IMC normal. / Introduction: Osteoporosis claims for strategies to preventing disease progression, ensuring a better quality of life to patients. Dietary patterns could provide information about the influence of overall diet on osteoporosis treatment, contributing to osteoporotic care. Objective: To investigate the association between dietary patterns and bone mineral density in postmenopausal women with osteoporosis. Methods: This cross-sectional study included 156 postmenopausal osteoporotic women, over 45 y, attended in an outpatient clinic in Sao Paulo, Brazil. Bone Mineral Density (BMD; g/cm2) of Lumbar Spine (LS), Total Femur (TF), Femoral Neck (FN), and Total Body (TB) were obtained by dual-energy X-ray absorptiometry. Weight (kg), height (m), Body Mass Index (BMI; kg/m2), body fat (g), lean mass (g) and lifestyle information were also assessed. Dietary intake was evaluated using a 3-day food diary. Dietary patterns were obtained by principal component factor in the 13 previously formed food groups. Adjusted linear regression analysis was applied in order to evaluate the predict effect of dietary patterns on BMD. Two-way ANOVA was used to investigate the association between dietary patterns and BMI with BMD, followed by a linear regression model stratified by BMI categories. Significance level was set as 5 per cent . Results: Five patterns were retained: 1) Healthy (vegetables, fruits, tubers, and tuberous roots); 2) Red meat and refined cereals; 3) Low-fat dairy; 4) Sweets, coffee and tea; and 5) Western (fats, snacks, pizzas, pies, soft drinks, and fruit drinks). The Sweets, coffee, and tea pattern was inversely associated with TF BMD ( = -0.178; CI 95 per cent : -0.039 - -0.000) and with TB BMD ( = -0.320; CI 95 per cent : -0.059 - -0.017), whereas the Healthy pattern was positively associated with TF BMD only among those who were in the normal BMI category ( = 0.251; CI 95 per cent : 0.002 0.056). Conclusions: A diet with higher intake of Sweets, coffee, and tea was a negatively associated with TF and TB BMD, whereas a Healthy pattern showed a positive association with TF BMD among the women with normal BMI.
|
410 |
Estado nutricional relativo ao zinco de idosos com fratura do quadril, submetidos à suplementação com cálcio e vitamina D / Nutritional status for zinc in the elderly with hip fracture, submitted to supplementation with calcium and vitamin DFernanda Carla Coelho Guilherme 21 September 2009 (has links)
A literatura tem demonstrado a importância dos minerais traço na manutenção da qualidade óssea, através de seu papel no metabolismo de metaloenzimas, na síntese de colágeno e de outras proteínas que formam a estrutura dos ossos. Dentre estes minerais, destaca-se o zinco. Sabendo que indivíduos idosos apresentam um estado nutricional deficiente em relação a este mineral; que a expectativa de vida geral da população está aumentando, contribuindo para uma elevada incidência de fraturas, principalmente devido à osteoporose; e que cada vez mais é recomendado suplementação com cálcio e vitamina D para esses pacientes, foi realizado um estudo longitudinal, aleatório, que teve como objetivo avaliar se essa suplementação altera o estado nutricional dos idosos em relação ao zinco. Para tanto, foram selecionados 28 idosos, com fratura do quadril, com idade de 60 anos ou mais, distribuídos em dois grupos: um recebendo suplementação com cálcio e vitamina D, e outro sem suplementação. Não houveram diferenças estatisticamente significativas em relação ao gênero, à média da idade e do IMC entre os dois grupos. A avaliação do consumo alimentar foi realizada por meio do software Nutwin. O zinco foi analisado pelo método de espectrofotometria de absorção atômica por chama. A determinação da 25(OH)D foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A maioria dos participantes apresentou IMC de acordo com os valores de referência considerados normais para idosos e adequação energética inferior ao recomendado. A porcentagem dos macronutrientes da dieta analisada estava dentro dos limites de normalidade. O consumo de zinco e cálcio alimentares foi inferior ao recomendado segundo as DRIs para a maioria dos idosos dos dois grupos avaliados. A média das concentrações de zinco plasmático foi menor que o valor de referência nos dois grupos, sem diferença estatística significativa entre estes (p>0,05). Em relação ao zinco eritrocitário, embora o grupo suplementado tenha apresentado a média das concentrações dentro da normalidade, o grupo não suplementado apresentou concentrações superiores ao valor de referência, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Foi observado que todos os idosos com fratura do quadril encontravam-se em hipovitaminose D. Portanto, os resultados nos permitem concluir que a suplementação não teve influência no estado nutricional relativo ao zinco nos pacientes estudados. / The literature has demonstrated the importance of trace minerals in maintaining bone quality through its role in the metabolism of metaloenzyme, the synthesis of collagen and other proteins that form the structure of bones. Among these minerals is zinc. Knowing that the elderly have a poor nutritional status in relation to this mineral, that the life expectancy of the general population is increasing, contributing to a high incidence of fractures mainly due to osteoporosis, and that is increasingly recommended supplementation with calcium and vitamin D for these patients, a study was conducted longitudinal, randomized, which aimed to assess whether this supplementation alters the nutritional status of elderly in relation to zinc. Thus, we selected 28 elderly patients with hip fracture aged 60 years or more, divided into two groups: one receiving calcium and vitamin D supplementation and the other one without supplementation. There were no statistically meaningful differences in relation to gender, the average age and BMI between the two groups. The assessment of food consumption was done using the software Nutwin. Zinc was analyzed by the method of flame atomic absorption spectrophotometry. The determination of 25(OH)D was performed by High Performance Liquid Chromatography (HPLC). Most participants showed BMI according to the reference values considered normal for the aged and lower energy adequacy than recommended. The percentage of macronutrients of the analyzed diet was considered within the normal range. The consumption of dietary zinc and calcium was lower than recommended by the DRIs for most elderly of the two groups evaluated. The average concentrations of plasma zinc was lower than the reference value in both groups without important statistical difference between them (p>0,05). Regarding erythrocyte zinc, whereas the supplemented group has presented the average concentrations within the normal range, the non-supplemented group showed concentrations above the reference value, the difference being statistically significant (p<0,05). It was observed that all elderly patients with hip fracture were in hypovitaminosis D. Therefore, the results allow us to conclude that supplementation had no influence on nutritional status for zinc in tested patients.
|
Page generated in 0.1198 seconds