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Activació i regulació de la quinasa Srk1 en resposta a estrès en "Schizosaccharomyces pombe"

Lambea Martínez, Eva 15 May 2009 (has links)
Les cèl·lules de llevat, al igual que les cèl·lules eucariotes d'organismes superiors, responen a situacions d'estrès extracel·lular activant la via de les MAP quinases, les quals transdueixen el senyal activant l'expressió de gens necessaris per a mantenir l'homeostasi cel·lular.Evidències experimentals recents ens indiquen que la nova quinasa Srk1, identificada en el nostre grup en cèl·lules de llevat, participa tant en la resposta a estrès cel·lular com en la regulació del cicle cel·lular (López-Avilés S, Grande M, Gonzalez M, Helgesen AL, Alemany V, Sánchez-Piris M, Bachs O, Millar JB, and Aligue R (2005). Inactivation of the Cdc25 phosphatase by the stress-activated Srk1 kianse in fission yeast. Mol Cell, 17, 49-59). Pel que fa al paper de la Srk1 en el cicle cel·lular normal, hem descrit que actua inhibint la transició g2/M mitjançant la fosforilació inhibidora de la fosfatsa CDc25, promovent la seva unió a una proteïna 14-3-3 (Rad24 en S. pombe) i la seva posterior exclusió del nucli tal i com s'havia descrit per a la quinasa de checkpoint Chk1. Pel que fa al paper de la Srk1 en resposta a estrès, estudis paral·lels duts a terme pel grup de la Dra. Quinn van descriure que la Srk1 és fortament induïda en resposta a estrès i que sota aquestes condicions és fosforilada de manera depenent de la MAPK Sty1. Amb la finalitat de determinar la naturalesa d'aquesta fosforilació i la seva rellevància en la resposta a estrès vam realitzar una sèrie d'assajos de fosforilació in vitro que demostren que la Srk1 és fosforilada i activada en la T463 per la MAP quinasa Sty1. A més a més, hem observat que l'activitat i estabilitat de la Srk1 depèn de la presència de la MAP quinasa, ja que en absència de Sty1 la Srk1 no és activa i es degrada via proteasoma. Per altra banda, hem establert el paper de la Srk1 en resposta a estrès: és la responsable d'aturar el cicle cel·lular en la transició G2/M per tal d'evitar que les cèl·lules continuin dividint-se fins que s'hagin adaptat a l'estrès imposat. Aquesta funció la realitza a través de la fosforilació de la Cdc25, promovent la seva unió a Rad24 i exclusió del nucli. A més a més, hem descrit que la fosforilació de la Srk1 per la MAPK és necessària per a que les cèl·lules responguin correctatment a l'estrès.Finalment, experiments recents indiquen un nou paper de la Srk1 controlant negativament la via de les MAP quinases de resposta a estrès. Hem observat que en absència de Srk1, Sty1 es manté fosforilada durant períodes de temps molt més llargs, fet que suggereix un paper en el mecanisme de silenciament de la via un cop la font d'estrès ha desaparegut o la cèl·lula s'ha adaptat a ella. Els nostres resultats indiquen que la Srk1 fosforila la T225 de la MAPKK Wis1 afectant la seva unió amb la MAPK Sty1, de manera que s'afavoreix la defosforilació per les fosfatses Pyp1 i Pyp2 i s'evita una possible reactivació de la via que resultaria tòxica per a la cèl·lula. / Activation and regulation of the Srk1 kinase in stress response in Schizosaccharomyces pombeControl of cell cycle progression by stress-activated protein kinases (SAPKs) is essential for cell adaptation to extracellular stimuli. The Schizosaccharomyces pombe SAPK Sty1/Spc1 orchestrates general changes in gene expression in response to diverse forms of cytotoxic stress. Here we show that Sty1/Spc1 is bound to its target, the Srk1 kinase, when the signaling pathway is inactive. In response to stress, Sty1/Spc1 phosphorylates Srk1 at threonine 463 of the regulatory domain, inducing both activation of Srk1 kinase, which negatively regulates cell cycle progression by inhibiting Cdc25, and dissociation of Srk1 from the SAPK, which leads to Srk1 degradation by the proteasome.Moreover, we have found a possible role for the Srk1 kinase in the inhibition of the MAPK pathway through a negative feedback mechanism. As srk1 gene is highly induced in response to several types of stress in a Sty1-dependent manner, it seems to be necessary to downregulate the pathway. Our results suggest that Srk1 phosphorylates Wis1 at threonine 225 to impair its binding with the MAPK Sty1, in order to avoid the reactivation of the stress response pathway. Therefore, Sty1 will be dephosphorylated and inactivated by the tyrosine phosphatases Pyp1 and Pyp2. The importance of these results lays on the inactivation of a MAPK pathway by a kinase.
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Vias de sinalização celular envolvidas na liberação de glutamato induzida por citolisinas de anêmonas do mar

Soletti, Rossana Colla January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:43:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226470.pdf: 390157 bytes, checksum: a67db64f0c9d57edfb87c4ff4c5cb5da (MD5) / Citolisinas animais têm sido ferramentas fundamentais para a análise dos mecanismos envolvidos no controle da liberação de neurotransmissores em sinapses. Os objetivos deste trabalho foram: i) verificar o efeito da equinatoxina-II (EqTx-II) recombinante na liberação de glutamato de sinaptossomas corticais de camundongos; ii) investigar as vias de sinalização celular envolvidas na liberação de glutamato induzida pela EqTx-II e toxina Bc2 (isolada da anêmona do mar Bunodosoma caissarum); iii) verificar se a liberação de glutamato induzido pela EqTx-II e toxina Bc2 é citosólica ou exocitótica. Sinaptossomas corticais de camundongos foram obtidos utilizando um gradiente de Percoll e incubados com L-[3H]glutamato. Os sinaptossomas foram incubados na presença de tampão HBSS, KCl (33 mM), EqTx-II (0,1; 1 e 10 g/ml), toxina Bc2 (0,1; 1 e 10 g/ml), ionomicina (Iono, 1, 3 e 10 M) e latrotoxina (Ltx, 0,1; 0,3 e 1 nM). A liberação de [3H-glutamato] foi determinada num cintilador líquido. EqTx-II, toxina Bc2, iono e Ltx induziram uma liberação de glutamato de modo dependente da concentração e do tempo de incubação. O pré-tratados com EqTx-II ou toxina Bc2, não afetou a liberação exocitótica de glutamato induzida por despolarização com KCl. PD98059 (inibidor da via MAPK/ERK) diminuiu a liberação de glutamato induzida por EqTx-II, toxina Bc2, iono (1 M) e Ltx (0,1 nM). H89 (inibidor de PKA), estaurosporina (inibidor inespecífico de PKC) e KN-62 (inibidor de CaMKII) bloquearam a liberação de glutamato provocada por KCl, EqTx-II e toxina Bc2. Entretanto, queleritrina (inibidor da PKC) e LY294002 (inibidor da PI3K) não afetaram a liberação de glutamato. O pré-tratamento com bafilomicina (BAF) e toxina tetânica (TeTx) não afetaram a liberação de glutamato induzida pela incubação dos sinaptossomas durante 1 minuto com EqTx-II ou toxina Bc2. Contudo, em sinaptossomas incubados durante 5 minutos com as citolisinas, a liberação de glutamato foi reduzida por BAF e TeTx. Os resultados deste trabalho sugerem que a liberação de glutamato sinaptossomal induzida pela EqTx-II e toxina Bc2 envolve as vias MAPK/ERK, PKC e CaMKII. EqTx-II e toxina Bc2 induzem a liberação de glutamato sinaptossomal citosólica ou vesicular, de modo dependente do tempo de incubação.
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Papel de mTOR na formação e reconsolidação da memória

Jobim, Paulo Fernandes Costa January 2011 (has links)
Novas informações assimiladas pelo sistema nervoso primeiramente ficam em um estado de labilidade para depois se estabilizarem através de um processo conhecido como consolidação, que envolve síntese de proteínas. Depois da reativação, uma memória previamente consolidada retorna ao seu estado de labilidade, e para que volte a ser estável, é necessário que haja novamente síntese de proteínas. Este segundo processo é chamado de reconsolidação. Recentemente os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na regulação da síntese protéica relacionados à formação de memória de longa duração vêm sendo esclarecidos. A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) modula a plasticidade sináptica pela regulação da fosforilação de dois alvos: a proteína ribossomal S6K e a proteína de ligação 4E. A amígdala basolateral e o hipocampo dorsal são parte integrante do sistema neural envolvido na formação e expressão de diversos tipos de memórias. Estudos indicam que a via de sinalização da mTOR no hipocampo tem um papel importante na consolidação da memória de ratos submetidos a tarefa de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e na reconsolidação da memória de medo contextual condicionado. Contudo, estudos anteriores não avaliaram o efeito da inibição de mTOR amigdalar sobre a memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos. O objetivo do presente trabalho é investigar o efeito da inibição de mTOR na amígdala basolateral por rapamicina na consolidação e reconsolidação da memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e comparar estes resultados com a inibição de mTOR no hipocampo. Ratos Wistar machos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas na amígdala basolateral e hipocampo dorsal. Os animais foram submetidos à tarefa de esquiva inibitória, um modelo animal de memória de caráter aversivo, e a tarefa de reconhecimento de objetos, um modelo animal de memória de caráter pouco aversivo. Para investigar o efeito da inibição de mTOR na consolidação e reconsolidação da memória, os animais receberam microinfusões de rapamicina intra-amigdalar e intra-hipocampal em diferentes tempos em torno do treino e do teste. Nós demonstramos que a via de sinalização de mTOR na amígdala basolateral é necessária para consolidação da memória de esquiva inibitória e de reconhecimento de objetos. Nós também mostramos que a reativação torna a memória novamente suscetível e sensível à inibição de mTOR por rapamicina. / Memory formation requires protein synthesis, but only recently the cellular and molecular mechanisms involved in the regulation of protein synthesis related to the formation of long term memory has been elucidated. During memory formation, new information is acquired by the central nervous system as an initially fragile trace that over time becomes stable through a process known as consolidation. After reactivation, previously consolidated memories might return to a labile state, requiring a new round of protein synthesis to be restabilized. This second process is called reconsolidation. The basolateral amygdala and dorsal hippocampus are part of the neural systems involved in the formation and expression of several types of memory. One key regulator of protein synthesis is mTOR, a protein critical for different forms of synaptic plasticity by regulation of two targets: S6K and 4EBP. Evidence indicates that the mTOR signaling pathway in hippocampus has an important role in consolidation in rats of inhibitory avoidance and object recognition in rats, as well as in reconsolidation of contextual fear conditioning. However, previous studies have not examinated the effect of amygdalar mTOR inhibition on reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition. The aim of the present study was to evaluate the effect of amygdalar mTOR inhibition by rapamycin on consolidation and reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition, and compare the results with those obtained with hippocampal mTOR inhibition. Male rats Wistar underwent stereotaxic surgeries for cannulae implantation above the basolateral amygdala or dorsal hippocampus. After recovery, the animals were trained in inhibitory avoidance, an aversive memory task, or object recognition, a less aversive task. To investigate the effect of mTOR inhibition on memory consolidation and reconsolidation, we administered rapamycin, a specific mTOR inhibitor, into the basolateral amygdala or the dorsal hippocampus before or after training or reactivation. Our results provide evidence that mTOR in the basolateral amygdala and hippocampus might play a role in inhibitory avoidance and object recognition memory formation and reconsolidation.
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Efeito da administração de cafeína aguda e crônica sobre a memória de reconhecimento e o imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB em camundongos adultos e idosos

Costa, Marcelo Silveira da January 2008 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido no mundo, cujo alvo molecular é o bloqueio não-seletivo dos receptores de adenosina A1 e A2A. A administração de cafeína parece melhorar o desempenho cognitivo em humanos e animais, embora esse efeito tenha sido mais bem caracterizado em animais do que em humanos e, sugere-se que parte desses efeitos seja pelo bloqueio preferencial dos receptores A2A e não dos receptores A1. Recentemente, com o auxílio de técnicas de eletrofisiologia relatou-se a participação dos receptores de adenosina na transmissão sináptica pelo fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O BDNF faz parte da família das neurotrofinas e sua sinalização em seus receptores do tipo tirosina cinase B (TrkB) é fundamental para os processos de aprendizado e memória. Neste estudo procurou-se primeiramente verificar se a administração aguda de cafeína ou ao longo da vida adulta até o envelhecimento poderia melhorar o desempenho de camundongos expostos à tarefa de reconhecimento de objetos. A grande maioria dos estudos feitos com animais para avaliar os efeitos da cafeína até o presente momento utilizou tarefas com componentes aversivos ou estímulos de reforço. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. Além disso, a análise do imunoconteúdo do BDNF e do seu receptor TrkB foi realizada com o intuito de relacionar os efeitos comportamentais com possíveis alterações nessas proteínas que estão envolvidas em processos de aprendizado e memória. Na tarefa de reconhecimento de objetos, camundongos adultos (3-4 meses de idade) tratados agudamente com cafeína apresentaram melhores índices de reconhecimento e maiores níveis de BDNF e TrkB do que seus respectivos controles. Em camundongos, que foram tratados com cafeína durante doze meses (dos seis aos dezoito meses de idade), foi verificado um efeito preventivo ao declínio cognitivo decorrente da idade, pois os animais aos 18 meses de idade tratados com cafeína durante a vida adulta apresentaram melhor desempenho na tarefa de reconhecimento de objetos e ainda semelhante ao grupo de camundongos adultos. Este dado mostra que a cafeína melhora a memória de reconhecimento, sendo este efeito relacionado a um aumento no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. A cafeína preveniu o aumento do imunoconteúdo de BDNF e TrkB relacionados com a idade. Estes resultados indicam que o consumo de cafeína na idade adulta pode prevenir o declínio da memória de reconhecimento que ocorre com o envelhecimento e este efeito preventivo pode envolver uma diminuição no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. / Caffeine is one of the most psychostimulants consumed in the world, and its molecular target is the non-selective A1 and A2A adenosine receptors blockade. Caffeine administration seems to improve the cognitive performance in humans and animals, although this effect had been better characterized in animals than in humans, and it was suggested that some of these effects were preferential A2A and not A1 blockade. Recently, electrophysiology studies reported the participation of adenosine receptors in the synaptic transmission by brain-derived neurotrophic factor (BDNF). BDNF is one of neurotrophins family members and its signaling in their tyrosine kinase B (TrkB) receptor type is essential to the learning and memory processes. At the moment, animal studies evaluated the effects of caffeine in tasks with aversive or reinforcement components. This study verified if acute administration of caffeine or throughout adult life to the aging could improve performance in the object recognition task. The object recognition task examines the natural ability of the animals to recognize a novelty in an environment that was previously presented. Furthermore, the analysis of BDNF and its receptor TrkB immunocontent was held with the aim of linking the behavioral effects with possible changes in these proteins that are involved in learning and memory processes. In the object recognition task, adult mice (3-4 months-old) treated acutely with caffeine had better rates of recognition and increased BDNF and TrkB immunocontent than their respective controls. Chronic caffeine treatment (from six to eighteen months-old) was found a preventive effect to age-related cognitive decline. 18 months-old mice treated with caffeine during adulthood showed better performance in object recognition task and yet similar to the adult group. This finding shows that caffeine improves recognition memory, and this effect was related to an increase in the hippocampal BDNF and TrkB immunocontent. Caffeine prevented age-related increase in BDNF and TrkB immunocontent. These results indicate that consumption of caffeine in adulthood may prevent the decline of recognition memory that occurs with aging and this preventive effect may involve a decrease in hippocampal BDNF and TrkB immunocontent.
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Envolvimento dos receptores canabinoides na dor neuropática induzida pela avulsão do plexo braquial em camundongos

Paszcuk, Ana Flávia 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:48:52Z : No. of bitstreams: 1 289252.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Muitos estudos têm demonstrado os efeitos analgésicos dos agonistas canabinoides em diferentes estudos pré-clinicos e clínicos de dor crônica e inflamatória. Dentre os modelos de dor crônica, a avulsão do plexo braquial (APB) é caracterizada por um rápido estabelecimento da resposta dolorosa, que pode ser observada por várias semanas e meses após a lesão. No presente estudo foi avaliada a ação antinociceptiva de diferentes agonistas canabinoides na hiperalgesia mecânica induzida pela APB no 5º e 30º dias após o procedimento cirúrgico, a fim de avaliar a relação dos canabinoides com os processos iniciais e/ou tardios da neuropatologia associada a APB. Os resultados do presente trabalho demonstram que o ACEA, agonista seletivo para o receptor canabinóide 1 (CB1), o JWH-015, agonista seletivo para o receptor canabinóide 2 (CB2), e o WIN 55,212-2, agonista não-seletivo para os receptores CB1/CB2, não alteraram a hiperalgesia mecânica induzida pela APB quando administrados localmente pela via intraplantar (i.pl.). Por outro lado, o tratamento sistêmico intraperitoneal (i.p.) reduziu significativamente a resposta nociceptiva no 5º e 30º dias após a APB, com uma maior inibição produzida pelo agonista não-seletivo, WIN 55,212-2. A fim de verificar o envolvimento das vias espinhais e supraespinhais na analgesia produzida pelos agonistas canabinóides no modelo de APB, foram avaliados os tratamentos com os agonistas canabinoides pela via intratecal (espinhal) e intracerebroventricular (supraespinhal). Nesse contexto, a administração dos agonistas canabinoides em ambas as vias produziu inibição significativa da resposta nociceptiva mecânica induzida pela APB, principalmente quando observada no 30º dia após a cirurgia. A atividade antinociceptiva produzida pela administração dos agonistas canabinoides pode estar associada com o aumento dos níveis de RNA mensageiro e da expressão dos receptores canabinoides no gânglio da raiz dorsal e medula espinhal, no 5º e 30º dias após a cirurgia, além do aumento significativo de ambos os receptores no córtex cerebral no 30º dia. Além disso, foi observado um aumento na ativação da microglia e astrócitos no 5º e 30º dias na medula espinhal. Ademais, este estudo sugere que a analgesia produzida pelos agonistas canabinoides ocorre de forma dependente com a inibição de MAP-quinases, como a p-JNK e p-p38, as quais se encontram aumentadas na medula espinhal no 30º dia após a APB. Por outro lado observou-se um aumento na expressão dos fatores de transcrição, CREB no 30º dia e da subunidade p65 NF-?B no 5º e 30º dias, na medula espinhal após a APB. Em contrapartida, o tratamento com o agonista não-seletivo para os receptores canabinoides não foi capaz de reverter este efeito. Em conjunto, os resultados do presente estudo demonstram o efeito antinociceptivo dos agonistas canabinoides no modelo de dor neuropática induzido pela APB e sugere seu potencial terapêutico para o tratamento de dores crônicas, especialmente lesões do plexo braquial.
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Expressão e perfil mutacional do gene BCR-ABL em pacientes com leucemia mieloide crônica tratados com inibidores de tirosina quinase / Expression and mutational profile of BCR-ABL gene in patients with chronic mieloid leukemia treated with tyrosine kinase inhibitors

Almeida Filho, Tarcísio Paulo de 14 February 2017 (has links)
ALMEIDA FILHO, T. P. Expressão e perfil mutacional do gene BCR-ABL em pacientes com leucemia mieloide crônica tratados com inibidores de tirosina quinase. 2017. 66 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-17T16:15:15Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_tpalmeidafilho.pdf: 2787026 bytes, checksum: b9194e4f13c4eef4b75cffe6dd53068b (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-17T16:15:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_tpalmeidafilho.pdf: 2787026 bytes, checksum: b9194e4f13c4eef4b75cffe6dd53068b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:15:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_tpalmeidafilho.pdf: 2787026 bytes, checksum: b9194e4f13c4eef4b75cffe6dd53068b (MD5) Previous issue date: 2017-02-14 / Most patients with chronic myeloid leukemia (CML) express the transcripts b2a2, b3a2 or both of the BCR-ABL gene. The role of these transcripts in the prognosis of patients undergoing treatment with tyrosine kinase inhibitors (ITKs) has been poorly investigated and remains unclear to date. In this study, we evaluated the prognostic value of the main transcripts in patients with CML, by evaluating the expression and mutational profile of the BCR-ABL gene in patients treated with ITKs. Sixty patients with CML were evaluated transversally. Demographic, hematological, and clinical data and mutation profile of CML patients treated with ITKs were obtained from medical records. Molecular analyzes for the determination of transcripts and mutations (T315, E255V and Y253H) were performed by the qPCR technique. Statistical analyzes were performed using the Kruskal-Wallis or one-way ANOVA tests, depending on the normality of the data. The level of significance was 0.05 and p values of less than 0.05 were considered significant. Of the sixty patients, 12 (20%) expressed the b2a2 transcript, 18 (30%) the b3a2 transcript, 10 (16.7%) both b2a2/b3a2 transcripts and 20 (33.3%) had undetectable levels. Twenty-eight patients (46.7%) were female and 32 (53.3%) were males, with a mean age of 46.5 ± 15.7 years (ranging from 19-82). The comparative analysis of hematological data with transcripts showed a significant difference in the number of leukocytes in patients expressing the b2a2 and b3a2 transcripts (p <0.05), with patients with the b2a2 transcript associated with lower amounts. The other data, hematological and clinical, did not show statistically significant differences in relation to transcripts (p>0.05). Regarding mutations of the kinase domain, the presence of the T315, E255V and Y253H mutations in the study patients was not evidenced. These are the first results found in this population, being necessary more studies with a greater number of individuals and evaluation of the cytogenetic and molecular responses to the treatment. If confirmed as a prognostic factor capable of providing better outcomes and response to treatment, the transcripts could be used in the elaboration of new mathematical models for patient risk stratification and in the selection of the best therapy with ITKs for patients with CML. / A maioria dos pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) expressam os transcritos b2a2, b3a2 ou ambos do gene BCR-ABL. O papel desses transcritos no prognóstico dos pacientes em tratamento com inibidores de tirosina quinase (ITKs) tem sido pouco investigado e até o momento permanece incerto. Neste estudo, foi avaliado o valor prognóstico dos principais transcritos nos pacientes com LMC, através da avaliação da expressão e perfil mutacional do gene BCR-ABL em pacientes tratados com ITKs. Sessenta pacientes com LMC foram avaliados transversalmente. Os dados demográficos, hematológicos, clínicos e o perfil de mutações dos pacientes com LMC tratados com ITKs foram obtidos através dos prontuários. As análises moleculares para a determinação dos transcritos e das mutações (T315, E255V e Y253H) foram realizadas pela técnica de qPCR. As análises estatísticas foram realizadas através dos testes Kruskal-Wallis ou one-way ANOVA dependendo da normalidade dos dados. O nível de significância foi de 0,05 e valores de p inferiores a 0,05 foram considerados significativos. Dos sessenta pacientes, 12 (20%) expressavam o transcrito b2a2, 18 (30%) o transcrito b3a2, 10 (16,7%) ambos os transcritos b2a2/b3a2 e 20 (33,3%) apresentaram níveis indetectáveis. Vinte e oito pacientes (46,7%) eram do sexo feminino e 32 (53,3%) do sexo masculino, com média de idade 46,5 ± 15,7 anos (variando de 19-82). A análise comparativa dos dados hematológicos com transcritos mostrou diferença significante na quantidade de leucócitos nos pacientes que expressavam os transcritos b2a2 e b3a2 (p<0,05), sendo os pacientes com o transcrito b2a2 associados a quantidades inferiores. Os demais dados, hematológicos e clínicos, não mostraram diferença estatisticamente significantes com relação aos transcritos (p>0.05). Quanto às mutações do domínio quinase, não foi evidenciada a presença das mutações T315, E255V e Y253H nos pacientes em estudo. Estes são os primeiros resultados encontrados nesta população, sendo necessário mais estudos com um número maior de indivíduos e avaliação das respostas citogenéticas e moleculares ao tratamento. Se confirmado como fator de prognóstico capaz de proporcionar melhores desfechos e resposta ao tratamento, os transcritos poderão ser empregados na elaboração de novos modelos matemáticos para estratificação de risco dos pacientes e na seleção da melhor terapia com ITKs para pacientes com LMC.
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Associação entre a variabilidade no gene CDKN1B e o risco de desenvolvimento de câncer de ovário /Giane Ferreira da Costa Silva ; orientador, Fábio R. Faucz

Silva, Giane Pereira da Costa January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Inclui bibliografias / No sistema reprodutor feminino há dois ovários localizados na região pélvica, laterais ao útero. Suas principais funções são: a liberação do ovócito secundário e a produção de hormônios progesterona e estrógeno, os quais desempenham papel importante no ci
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Proteínas quinases envolvidas na regulação do estresse em Trypanosoma / Protein kinases involved in stress regulation in Trypanosoma

Jesus, Teresa Cristina Leandro de [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq e INV) / National Institute of Health (NIH) / Protozoários do gênero Trypanosoma possuem um complexo ciclo de vida, alternando entre hospedeiros vertebrados e invertebrados. A adaptação a essas diversas condições ambientais necessita de rápidas mudanças na expressão gênica para preencher os requerimentos metabólicos ou morfológicos para sobrevivência. Muito pouco se sabe sobre os mecanismos que controlam estas transformações e sobre as vias de sinalização celular implicadas. Como nestes organismos o controle da expressão gênica ocorre ao nível pós transcricional, decidimos neste trabalho estudar a função de proteínas quinases envolvidas no controle da síntese protéica e no crescimento destes parasitas. Em diversos eucariotos a proteína quinase TOR (Target Of Rapamycin) está envolvida no controle da síntese protéica e crescimento celular frente à disponibilidade de nutrientes ou fatores de crescimento. Por análise de seqüências de T. brucei disponíveis nos bancos de dados do genoma desses parasitas encontramos quatro candidatos para TOR (TbTOR1, TbTOR2, TbTOR-like1 and TbTOR-like 2). Dois complexos TOR em T. brucei (TbTORC1 e TbTORC2) foram descritos previamente. No primeiro capítulo desta tese estudamos: TbTOR-like 1 e a comparamos com TbTOR2. TbTOR-like 1 não se encontra em nenhum dos complexos TORC e possui um domínio PDZ não encontrado nas outras TORs de T. brucei ou de outros eucariotos. Ela se localiza em grânulos no citosol que após estresse hiperosmótico migram para a periferia celular. Depleção de TbTOR-like 1 causa uma inibição progressiva do crescimento celular, gerando células de tamanho maior que se acumulam na fase S/G2 do ciclo celular. Estas células também apresentam um aumento no número de acidocalcissomos assim como aumentos nos níveis de polifosfato e pirofosfato. Estes dados indicam que TbTOR-like1 parece estar envolvida no controle do crescimento celular e na biogênese de acidocalcissomos respondendo a variações osmóticas do meio. No segundo capítulo da tese estudamos proteínas quinases envolvidas no controle da síntese protéica através da fosforilação da subunidade &#61537; do fator de iniciação eucariótico 2 da tradução (eIF2α&#61481;. Estas quinases são ativadas por distintos tipos de estresse. T. brucei codifica para três potenciais proteínas quinases de eIF2α (TbeIF2K1, K2 e K3). Estudamos mais especificamente a K2. Mostramos que ela é uma glicoproteína transmembrânica localizada na região da bolsa flagelar em ambas as formas de T. brucei e nos compartimentos endossomais de Trypanosoma cruzi. Estes compartimentos endossomais são denominados de reservossomos e se formam apenas no estágio do parasita que vive no lúmen do tubo digestivo do inseto vetor. Este fato sugere que em ambos os parasitas esta proteína quinase possa estar funcionando como um sensor no transporte de nutrientes e proteínas. De maneira geral revelamos a existência de pelo menos dois mecanismos pelos quais os tripanossomas percebem e resistem às modificações ambientais durante seu ciclo de vida. / Protozoa of the genus Trypanosoma have a complex life cycle alternating between vertebrate and invertebrate hosts. The adaptation to different environmental conditions requires rapid changes in gene expression to fill up the morphological and metabolic requirements for survival. Very little is known about the mechanisms that control these changes and the signaling pathways involved. As in these organisms the control of gene expression occurs at post-transcriptional level, in this work we decided to investigate the function of protein kinases involved in the control of protein synthesis and growth of these parasites. In several eukaryotes TOR (target of rapamycin) protein kinases are involved in protein synthesis control and cell growth in response of the availability of nutrients or growth factors. By searching T. brucei genomic database we found four candidates for TOR (TbTOR1, TbTOR2, TbTOR-like1 and TbTOR-like 2). Two TOR complexes were previously described in T. brucei (TbTORC1 and TbTORC2). In the first chapter of this thesis we study: TbTOR-like 1 and compared it with TbTOR2. TbTOR-like 1 is not present in any of the TORC complexes and has a PDZ domain not found in any of other TORs of T brucei, or other eukaryotes. It is located cytosolic granules that migrate to the cell periphery after hyperosmotic stress. Depletion TbTOR-like 1 causes a progressive inhibition of cell growth, generating enlarged cells that accumulate in S/G2 phase of the cell cycle. These cells also show increased number of acidocalcisomes and augmented levels of polyphosphate and pyrophosphate. These data indicate that TbTOR-like seems to be involved in controlling cell growth and biogenesis of acidocalcisomes responding to osmotic changes in the medium. In the second chapter of the thesis we studied protein kinases involved in protein synthesis control through the phosphorylation of the &#61537; subunit of the eukaryotic translation initiation factor 2 (eIF2α).These kinases are activated by different types of stress. T. brucei encodes three potential eIF2α protein kinases (TbeIF2K1, K2 and K3). We studied more specifically the K2. We showed that it is a transmembrane glycoprotein located in the region of the flagellar pocket in both forms of T. brucei, and in the endosomal compartments of Trypanosoma cruzi. These endosomal compartments are known as reservosomes and they are formed only in the parasite’s stage that li ves in the digestive tract lumen of the insect vector. This fact suggests that in both parasites this protein kinase may be acting as a sensor in the transport of nutrients and proteins. In conclusion we revealed the existence of at least two mechanisms by which trypanosomes perceive and resist to environmental changes during their life cycle. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil do estresse oxidativo em pacientes portadores de Leucemia Mielóide Crônica / Profile of oxidative stress in patients with chronic myeloid leukemia

Petrola, Maria Juracy Solon January 2011 (has links)
PETROLA, Maria Juracy Solon. Perfil do estresse oxidativo em pacientes portadores de Leucemia Mielóide Crônica. 2011. 80 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T14:21:31Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_mjspetrola.pdf: 1006862 bytes, checksum: 350554246ce2360a0b03508d84166b59 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T14:22:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_mjspetrola.pdf: 1006862 bytes, checksum: 350554246ce2360a0b03508d84166b59 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-03T14:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_mjspetrola.pdf: 1006862 bytes, checksum: 350554246ce2360a0b03508d84166b59 (MD5) Previous issue date: 2011 / Chronic myeloid leukemia (CML) is characterized by clonal expansion of hematopoietic progenitor cells, result from the translocation (9:22). The oncogene BCR-ABL, in the Ph chromosome, is transcribed and translated into a fusion protein BCR / ABL. The ABL tyrosine kinase (TK) in the fusion protein is constitutively activated and is needed for the initial leukemogenic event of CML and its activity induces production of reactive oxygen species (ROS). Of particular relevance to CML is the fact that an increase of ROS can have consequences, facilitating genomic instability may contribute to disease progression. The aim of this study was to determine the oxidative status in patients with CML, in attendance at a university hospital (HUWC). This is a cross-sectional study consisted of 30 adult patients of both sexes with clinical and laboratory diagnosis of CML on treatment with inhibitors (TK) 1st and 2nd generation. The concentrations of malondialdehyde (MDA) and nitrite (NO2-) were performed by spectrophotometric method. The activities of enzymes glutathione peroxidase (GSH-Px) and catalase (CAT) were determined in hemolysate by Glutathione Peroxidase Cellular Activity Kit ® Assay (Sigma-Aldrich) and spectrophotometry, respectively. Total glutathione, reduced glutathione (reduced GSH), glutathione (GSSG) were determined by Total Glutathione Activity Kit ® (Assay Designs, Inc) and calculated the ratio GSH / GSSG. For statistical analysis of nonparametric data was used ® and ANOVA test for multiple comparisons Tukey. It was considered the minimum level of significance of 5%. The average concentrations of NO2- and MDA were increased in CML patients compared to control, regardless of disease activity. The antioxidant profile was characterized by decreased CAT and GSH-Px increased also independent of disease activity. The reduced GSH is presented decreased, the GSSH, increased and GSH / GSSG decreased. It was observed that patients using protease inhibitors of TK 2nd generation of oxidative stress parameters were significantly elevated compared to controls. In the analysis of patients on imatinib were not detected significant changes in oxidative status. We conclude that patients with CML are under oxidative stress and impaired antioxidant activity. / A Leucemia mielóide crônica (LMC) é caracterizada pela expansão clonal de células progenitoras hematopoéticas, resultante da translocação (9:22). O oncogene de fusão BCR-ABL, no cromossomo Ph, é transcrito e traduzido numa proteína de fusão BCR/ABL. A tirosina quinase (TK) ABL na proteína de fusão é constitutivamente ativada sendo necessária para os eventos leucemogênicos iniciais da LMC e sua atividade induz a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). De particular relevância para LMC é o fato de que um aumento de EROs pode ter consequências, facilitando a instabilidade genômica podendo contribuir para a progressão da doença. O objetivo do estudo foi determinar o perfil oxidativo em pacientes com LMC, em acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Trata-se de um estudo transversal constituído de 30 pacientes adultos, com diagnostico clínico e laboratorial de LMC, em tratamento com inibidores de (TK) de 1ª e 2ª geração. As concentrações de malonaldeído (MDA) e de nitrito (NO2-) foram realizadas por método espectofotométrico. As atividades das enzimas Glutationa peroxidase (GSH-Px) e catalase (CAT) foram determinadas no hemolisado, por kit Glutathione Peroxidase Cellular Activity Assay® (Sigma-Aldrich) e por espectofotometria, respectivamente. Glutationa total, glutationa reduzida (GSH reduzida), glutationa oxidada (GSSG) foram determinadas por kit Total Glutathione Activity® (Assay Designs, Inc) e calculada a relação GSH/GSSG. Para a análise estatística de dados não paramétricos foi utilizado o ANOVA® e o teste de múltiplas comparações de Tukey. Foi considerado o nível mínimo de significância de 5%. As concentrações média de MDA e de NO2- foram aumentadas nos pacientes com LMC em relação ao controle, independente da atividade da doença. O perfil antioxidante foi caracterizado pela diminuição da CAT e aumento da GSH-Px também independente da atividade da doença. A GSH reduzida se apresentou diminuída, a GSSH, aumentada e a relação GSH/GSSG diminuída. Os pacientes em uso de inibidores de TK de 2ª geração apresentaram parâmetros do estresse oxidativo significativamente elevados em relação ao grupo controle. Conclui-se que os pacientes com LMC estão sob estresse oxidativo e com atividade antioxidante comprometida.
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Tratamento crônico com cafeína durante a adolescência até a vida adulta de ratos Wistar : efeitos sobre a memória de reconhecimento e a sinalização do fator neurotrófico derivado do encéfalo

Nunes, Fernanda de Medeiros Flores January 2013 (has links)
O consumo de cafeína tornou-se popular em adolescentes devido ao aumento da ingestão de bebidas comercializadas na forma de bebidas energéticas. Alguns estudos consideram que os efeitos benéficos da cafeína são atribuídos a uma reversão dos sintomas de abstinência. Neste estudo, foram investigados os efeitos da administração crônica de cafeína em ratos desde a adolescência (40 dias de idade) até à idade adulta (3 meses de idade) na memória de reconhecimento e BDNF e proteínas relacionadas a sua sinalização nas regiões do córtex e hipocampo. A cafeína (0,3 e 1,0 g/L) foi administrada na água de beber durante o ciclo de ativo dos animais (ciclo escuro) e retirada durante os fins de semana. Este protocolo foi desenvolvido a fim de mimetizar o consumo humano. Para as experiências de privação (abstinência),a administração crônica foi interrompida 24 ou 48 h antes do teste de tarefa de reconhecimento de objetos. Na tarefa de reconhecimento de objetos, foi possível observar os efeitos positivos da cafeína sobre a memória de reconhecimento, pois os animais tiveram um bom desempenho na tarefa. Entretanto, mesmo após a interrupção do tratamento os animais continuaram desempenhando bem a tarefa, dessa forma a abstinência de um tratamento crônico com cafeína não influencia a memória de reconhecimento. A cafeína na sua dose mais alta (1,0 mg / mL) e 24 h após a retirada, causou uma diminuição nos níveis de BDNF no hipocampo e nenhum efeito sobre as proteínas proBDNF e TrkB. Em contrapartida, no córtex a cafeína em ambas as doses diminuui os níveis de BDNF, um efeito que persistiu apenas para a dose mais elevada em ambos os tempos de retirada. O ProBDNF teve seus níveis diminuídos pela cafeína (1,0 mg / mL) após 48 horas da retirada, enquanto a cafeína em ambos os tempos de retirada aumentou receptores TrkB. Como mencionado anteriormente, estes resultados mostraram que a cafeína administrada durante a adolescência até a idade adulta, seguida da sua retirada não afeta a memória de reconhecimento. Estes efeitos poderiam ser atribuídos ao desenvolvimento da tolerância por tratamento crónico. Além disso, o aumento de receptores de TrkB seguido por diminuição de BDNF pode ser contribuído para a ausência de efeitos de abstinência de cafeína na memória de reconhecimento. / The caffeine consumption has become popular among adolescents due to increased intake of beverages marketed as energy drinks. Some studies consider that the beneficial effects of caffeine are attributable to a reversal of withdrawal symptoms. This study investigated the effects cronic administration caffeine in rats since adolescent period (40 days old) until adulthood (3 months old) on recognition memory and BDNF-related proteins and their signalling in the regions of the cortex and hipocampus. Caffeine (0.3 and 1.0 g/L) was administered in drinking water during the light cycle and discontinued at weekends. This protocol was developed to mimic human consumption. For withdrawal experiments, cronic administration of caffeine was interrupted 24 or 48 h before the test session on object recognition task. In the task, we observed the positive effects of caffeine on recognition memory once that animals learned the task. However, even after treatment interuption animals continued performing the task, so the withdrawal of chronic treatment with caffeine has no effect on recognition memory. Caffeine at its highest dose (1.0 mg / mL) after 24 h and after removal, showed a decrease in BDNF levels in the hippocampus and no effect on protein proBDNF and its receptor TrkB. In contrast, in the cortex caffeine decreased BDNF levels at both doses, an effect which persisted for only the highest dose at both time of withdrawal. ProBDNF levels had decreased by caffeine (1.0 mg / mL) after 48 hours of removal, while the caffeine in both periods of increased withdrawal TrkB receptors. As mentioned earlier, these results showed that caffeine administered during adolescence to adulthood, followed by its removal does not affect recognition memory. These effects could be attributed to the development of tolerance for chronic treatment. Furthermore, the increase of TrkB receptors followed by a decrease in BDNF may be contributed to the absence of withdrawal effects of caffeine in recognition memory.

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