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O arquiteto-habitante: um modo de compor relaçõesD’Alva, Cinira Arruda 27 May 2015 (has links)
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Dissertação_Cinira D'alva.pdf: 34737060 bytes, checksum: cf3d1178f03062e072c46bb3318670d4 (MD5) / Partindo de uma problematização dos modos de ação do arquiteto-urbanista e da constatação da despotencialização de ferramentas importantes para a construção coletiva da cidade, propõe-se a investigação de um modo operativo criado no encontro entre a antropologia e a
dança contemporânea que põe em prática ferramentas para a convivência e a criação coletiva. Em um primeiro momento, através de uma aproximação ao método arqueológico de Michel Foucault, faz-se uma análise histórico-crítica de como se constituiu a atitude dominante de relação saber-poder na prática arquitetônica-urbanística e como se deram as rupturas mais significativas nesta atitude. Em um segundo momento, recorrendo a novos tipos de prática do pensamento, investiga-se as possibilidades de desvio ao modo de operar hegemônico que o encontro com outros campos do conhecimento pode oferecer.
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Discurso organizacional como manifestação de poder : um estudo com executivos de empresas modernasPabst, Frederico Ricardo 19 May 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-26T18:35:34Z
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DISSERTACAO_2008_FredericoRicardoPabst.pdf: 1148333 bytes, checksum: 4111bf31c5ed374a2e84aaec0b165c49 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-10T17:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTACAO_2008_FredericoRicardoPabst.pdf: 1148333 bytes, checksum: 4111bf31c5ed374a2e84aaec0b165c49 (MD5) / Esta dissertação descreve a relação do executivo com o discurso organizacional da empresa moderna a partir do seu discurso formal: como o executivo interfere na sua construção, como ele se sujeita ao discurso e como ele contribui na adesão do sujeito ao discurso organizacional. Desde o surgimento da primeira empresa moderna, seus administradores são exemplos do executivo que vive em função da empresa, do sujeito que tem o seu imaginário pessoal substituído pelo imaginário organizacional. Fundamentada nos conceitos de sedução, fascínio, submissão e servidão voluntária e trabalhando na instância mítica, a pesquisa apresenta uma nova leitura do imaginário moderno e do discurso organizacional. A metodologia utilizada foi de pesquisa qualitativa por meio de entrevistas semi-estruturadas com oito executivos de duas empresas modernas, líderes em suas organizações, que foram submetidas à análise de conteúdo. Como resultado de pesquisa, foram apresentadas as descrições das relações dos executivos com os seus discursos organizacionais por meio de três grandes categorias: a submissão à vontade do dono, os preciosos recursos humanos e a supervalorização dos próprios predicados. As principais conclusões foram que o executivo ajuda na construção do discurso organizacional e a ele se sujeita de forma natural e voluntária, simplesmente porque lhe é favorável; assim como, pela mesma razão, contribui efetivamente para a adesão dos seus empregados, que ocorre por habitualidade, pelo comprometimento e pelo sonho do sucesso. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis describes the relationship between the executive and the organizational discourse of the modern company as it presents itself: how can the executive interfere with its creation, and the executive’s degree of acceptance and contribution in disseminating the organizational discourse amongst employees. Since the rise of the first modern company, its administrators are examples of the executive who lives for the company, whose personal imaginary has been replaced by organizational imaginary. Based on concepts of seduction, fascination, submission, and voluntary servitude and working in the mythical instance, this research presents a new reading of modern imaginary and organizational discourse. Methodology includes qualitative research of semi-structured interviews with eight executives of two modern companies, which have been submitted to content analysis. The resulting research presents the description of executives on their relations with their organizational discourses using three categories: the compliance to the owner’s will, the precious human resources, and the overestimation of one’s own predicates. The main conclusions are that the executive helps build the organizational discourse and is subjected to it in a natural and voluntary manner simply because it effectively contributes to acceptance within the employee ranks by habitualness, commitment and the dream of success.
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Contato improvisação e AIDS: dança enquanto poder-corpo e saber-poderAraújo, Eline Gomes de 15 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-15T15:11:22Z
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Dissertação_ARAUJO, ELINE.pdf: 1027086 bytes, checksum: e90532d62d5739eecb667c61f9cf2f4c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-15T15:11:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ARAUJO, ELINE.pdf: 1027086 bytes, checksum: e90532d62d5739eecb667c61f9cf2f4c (MD5) / O contexto no qual um corpo social adoecido pela materialização da Aids nos corpos
individuais se constrói está continuamente em trocas com o meio no qual a dança também
ocorre. Como uma forma de dança contemporânea, o contato improvisação está em diálogo
com diversas instâncias de produção em dança, e pode ser compreendido como um campo
potencial de produção de saber-poder específico desta dança, e deste modo, entendido
enquanto caminho para um empoderamento através de sua própria forma de ocorrência. As
noções de poder e corpo de Michel Foucault, assim como das imbricações entre poder e saber,
são tomados nesta dissertação para apresentar uma forma de olhar para as relações que
acontecem da dança contato improvisação como relações de poder (FOUCAULT, 1988). Para
tanto, sua historicidade é apresentada em processos contaminatórios (BRITTO, 2008) entre
Novack (1990), Banes (1999) e Foucault (1979,1988) e discursos sobre esta forma de dança,
produzidos por Steve Paxton (1997, 2008) estão postos em diálogo com conceitos que
envolvem o modo de entender o corpo e sua relação com o meio, quais sejam, estados do
corpo (DAMÁSIO, 2000), corpomídia (KATZ e GREINER), movimento e pré-movimento
(GODARD, 2003), o conceito de improvisação (MARTINS, 1999) e corpo responsivo
(NOVACK, 1990). Traçando aproximações com o campo da saúde, as similitudes e oposições
entre os conceitos de risco e vulnerabilidade (AYRES, 2003, 2006, 2008), pensadas por
analogia na dança de contato, deflagram o entendimento de que o saber-se vulnerável no
instante da dança pode prover possibilidades singulares para rearranjos no corpo que dança no
caminho de um auto-empoderamento. O corpo vulnerável em sua transitoriedade engendra
potenciais reorganizações no corpo na direção de superar fragilidades, quando articula de
maneira perspicaz saber e poder. Enquanto relações de poder, as relações abrigadas no
ambiente da dança contato improvisação são consideradas hierárquicas, ainda que
minimamente, e por isso é que podem desencadear deslocamentos de status nas relações entre
os sujeitos na dança e talvez em contextos nos quais corpos com e sem aids possam demolir
paredes invisíveis de guetos reais. / Programa de Pós Graduação em Dança-Escola de Dança
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No labirinto da transmissão : a herança do conceito de autoridadeOhlweiler, Mariane Inês January 2014 (has links)
Esta tese tem como tema central o conceito de autoridade e as relações de poder ligadas à família e aos discursos sociais de diferentes períodos históricos e das últimas décadas do século XX e começo do século XXI. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta: “De que modos têm se construído discursivamente as figuras de autoridade?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de: autoridade, de Hannah Arendt; relações de poder, de Michel Foucault; memória, de Henri Bergson; experiência, de Walter Benjamin; narrativa e transmissão, em um sentido mais amplo, pelo viés filosófico e psicanalítico, a partir de vários autores. Como metodologia de pesquisa, além da revisão de dados históricos, adotou-se a perspectiva de inspiração genealógica de Michel Foucault, aliada à análise de narrativas intergeracionais. O material empírico foi obtido a partir de doze entrevistas abertas em forma de narrativa, com pessoas oriundas de quatro famílias diferentes, e com a seguinte relação familiar: avó, pai ou mãe, filho ou filha (até dez anos de idade). Os dados obtidos indicam que é possível analisar a transmissibilidade inerente às relações familiares, que perpassam as gerações, no que diz respeito ao tema da educação e às relações de poder. As narrativas obtidas dão visibilidade a vários processos de instauração, afirmação, questionamento e negação de figuras de autoridade; de definição dos lugares de poder, de quem pode mandar e quem deve obedecer; de saudosismo em relação à própria infância. A autoridade foi observada e compreendida como construção de realidades discursivas, as quais podem se apresentar e ser verbalizadas por dimensões corporais ou afetivas, em narrativas intergeracionais. Conclui-se que a paulatina abdicação de castigos físicos e a intensificação do diálogo na relação entre pais e filhos provocaram mudanças consideráveis nos processos educativos. O espaço à fala concedido às crianças tem reconfigurado as relações com os adultos, os quais procuram estabelecer modos de construir-se e narrar-se como figuras de autoridade, que se pautem para além do autoritarismo e do medo infligido às gerações de outras décadas. Defende-se a tese de que a autoridade encontra-se atualmente em um lugar de desejo, em uma busca por responsabilidades parentais que almejam ser alcançadas e de um lugar que se deseja ocupar. Os pais têm se sentido incumbidos de se assumir como figuras de autoridade, de afeto, de diálogo e de relações mais democráticas; tudo em um mesmo lugar, em uma só pessoa – persistindo, ainda, impressões um tanto negativas e com teor de autoritarismo sobre o conceito de autoridade. Essas impressões dizem respeito à construção conceitual e a suas respectivas rupturas e descontinuidades, bem como à memória coletiva dos conceitos, transmitida a diferentes gerações. / This dissertation is focused on the concept of authority and power relations connected to family and social discourses of different historical periods and the last decades of the twentieth century and early twenty-first century. The object of research is constituted from the starting question: "In what ways have the authority figures constructed discursively?". The main theoretical framework embraces the concepts of authority, by Hannah Arendt; relations of power, by Michel Foucault; memory, by Henri Bergson; experience, by Walter Benjamin; narrative and transmission, in a broader sense, through the philosophical and psychoanalytic bias from various authors. As a research methodology, besides historical data review, we adopted the perspective of genealogy inspired from Michel Foucault, associated with the analysis of intergenerational narratives. The empirical material was obtained from twelve open interviews in narrative form, composed by people from four different families, and the following family relationship: grandmother, father or mother, son or daughter (up to ten years old). The acquired data indicate that it is possible to analyze the inherent transferability to family relationships that pervade the generations, regarding the issue of education and relations of power. The obtained narratives give visibility to several processes of establishment, affirmation, questioning and denial of authority figures; of definition power positions, who can order and who must obey; of nostalgia related to one's own childhood. The authority has been seen and understood as a construction of discursive realities, which can be presented and verbalized by bodily or affective dimensions, in intergenerational narratives. The conclusion is that the gradual abdication of physical punishment and the enhancement of conversation on the parentchild relations caused considerable changes in the educational processes. The opportunity of talking given to children has reconfigured their relationships with adults, who seek to establish ways to build and narrate themselves as authority figures, that are molded beyond the authoritarianism and the fear inflicted on past generations. The paper defends the idea that the authority is currently in a place of desire, in a quest for parental responsibilities that aims to be achieved and a place that is desired to be taken. Parents have been feeling entrusted to take over as figures of authority, affection, conversation and more democratic relations; everything in one position, in one person – remaining, yet, somewhat negative impressions and with the content of authoritarianism on the concept of authority. These impressions are concerned to the conceptual construction and their respective ruptures and discontinuities, as well as the collective memory of concepts, transmitted to different generations.
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No labirinto da transmissão : a herança do conceito de autoridadeOhlweiler, Mariane Inês January 2014 (has links)
Esta tese tem como tema central o conceito de autoridade e as relações de poder ligadas à família e aos discursos sociais de diferentes períodos históricos e das últimas décadas do século XX e começo do século XXI. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta: “De que modos têm se construído discursivamente as figuras de autoridade?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de: autoridade, de Hannah Arendt; relações de poder, de Michel Foucault; memória, de Henri Bergson; experiência, de Walter Benjamin; narrativa e transmissão, em um sentido mais amplo, pelo viés filosófico e psicanalítico, a partir de vários autores. Como metodologia de pesquisa, além da revisão de dados históricos, adotou-se a perspectiva de inspiração genealógica de Michel Foucault, aliada à análise de narrativas intergeracionais. O material empírico foi obtido a partir de doze entrevistas abertas em forma de narrativa, com pessoas oriundas de quatro famílias diferentes, e com a seguinte relação familiar: avó, pai ou mãe, filho ou filha (até dez anos de idade). Os dados obtidos indicam que é possível analisar a transmissibilidade inerente às relações familiares, que perpassam as gerações, no que diz respeito ao tema da educação e às relações de poder. As narrativas obtidas dão visibilidade a vários processos de instauração, afirmação, questionamento e negação de figuras de autoridade; de definição dos lugares de poder, de quem pode mandar e quem deve obedecer; de saudosismo em relação à própria infância. A autoridade foi observada e compreendida como construção de realidades discursivas, as quais podem se apresentar e ser verbalizadas por dimensões corporais ou afetivas, em narrativas intergeracionais. Conclui-se que a paulatina abdicação de castigos físicos e a intensificação do diálogo na relação entre pais e filhos provocaram mudanças consideráveis nos processos educativos. O espaço à fala concedido às crianças tem reconfigurado as relações com os adultos, os quais procuram estabelecer modos de construir-se e narrar-se como figuras de autoridade, que se pautem para além do autoritarismo e do medo infligido às gerações de outras décadas. Defende-se a tese de que a autoridade encontra-se atualmente em um lugar de desejo, em uma busca por responsabilidades parentais que almejam ser alcançadas e de um lugar que se deseja ocupar. Os pais têm se sentido incumbidos de se assumir como figuras de autoridade, de afeto, de diálogo e de relações mais democráticas; tudo em um mesmo lugar, em uma só pessoa – persistindo, ainda, impressões um tanto negativas e com teor de autoritarismo sobre o conceito de autoridade. Essas impressões dizem respeito à construção conceitual e a suas respectivas rupturas e descontinuidades, bem como à memória coletiva dos conceitos, transmitida a diferentes gerações. / This dissertation is focused on the concept of authority and power relations connected to family and social discourses of different historical periods and the last decades of the twentieth century and early twenty-first century. The object of research is constituted from the starting question: "In what ways have the authority figures constructed discursively?". The main theoretical framework embraces the concepts of authority, by Hannah Arendt; relations of power, by Michel Foucault; memory, by Henri Bergson; experience, by Walter Benjamin; narrative and transmission, in a broader sense, through the philosophical and psychoanalytic bias from various authors. As a research methodology, besides historical data review, we adopted the perspective of genealogy inspired from Michel Foucault, associated with the analysis of intergenerational narratives. The empirical material was obtained from twelve open interviews in narrative form, composed by people from four different families, and the following family relationship: grandmother, father or mother, son or daughter (up to ten years old). The acquired data indicate that it is possible to analyze the inherent transferability to family relationships that pervade the generations, regarding the issue of education and relations of power. The obtained narratives give visibility to several processes of establishment, affirmation, questioning and denial of authority figures; of definition power positions, who can order and who must obey; of nostalgia related to one's own childhood. The authority has been seen and understood as a construction of discursive realities, which can be presented and verbalized by bodily or affective dimensions, in intergenerational narratives. The conclusion is that the gradual abdication of physical punishment and the enhancement of conversation on the parentchild relations caused considerable changes in the educational processes. The opportunity of talking given to children has reconfigured their relationships with adults, who seek to establish ways to build and narrate themselves as authority figures, that are molded beyond the authoritarianism and the fear inflicted on past generations. The paper defends the idea that the authority is currently in a place of desire, in a quest for parental responsibilities that aims to be achieved and a place that is desired to be taken. Parents have been feeling entrusted to take over as figures of authority, affection, conversation and more democratic relations; everything in one position, in one person – remaining, yet, somewhat negative impressions and with the content of authoritarianism on the concept of authority. These impressions are concerned to the conceptual construction and their respective ruptures and discontinuities, as well as the collective memory of concepts, transmitted to different generations.
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No labirinto da transmissão : a herança do conceito de autoridadeOhlweiler, Mariane Inês January 2014 (has links)
Esta tese tem como tema central o conceito de autoridade e as relações de poder ligadas à família e aos discursos sociais de diferentes períodos históricos e das últimas décadas do século XX e começo do século XXI. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta: “De que modos têm se construído discursivamente as figuras de autoridade?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de: autoridade, de Hannah Arendt; relações de poder, de Michel Foucault; memória, de Henri Bergson; experiência, de Walter Benjamin; narrativa e transmissão, em um sentido mais amplo, pelo viés filosófico e psicanalítico, a partir de vários autores. Como metodologia de pesquisa, além da revisão de dados históricos, adotou-se a perspectiva de inspiração genealógica de Michel Foucault, aliada à análise de narrativas intergeracionais. O material empírico foi obtido a partir de doze entrevistas abertas em forma de narrativa, com pessoas oriundas de quatro famílias diferentes, e com a seguinte relação familiar: avó, pai ou mãe, filho ou filha (até dez anos de idade). Os dados obtidos indicam que é possível analisar a transmissibilidade inerente às relações familiares, que perpassam as gerações, no que diz respeito ao tema da educação e às relações de poder. As narrativas obtidas dão visibilidade a vários processos de instauração, afirmação, questionamento e negação de figuras de autoridade; de definição dos lugares de poder, de quem pode mandar e quem deve obedecer; de saudosismo em relação à própria infância. A autoridade foi observada e compreendida como construção de realidades discursivas, as quais podem se apresentar e ser verbalizadas por dimensões corporais ou afetivas, em narrativas intergeracionais. Conclui-se que a paulatina abdicação de castigos físicos e a intensificação do diálogo na relação entre pais e filhos provocaram mudanças consideráveis nos processos educativos. O espaço à fala concedido às crianças tem reconfigurado as relações com os adultos, os quais procuram estabelecer modos de construir-se e narrar-se como figuras de autoridade, que se pautem para além do autoritarismo e do medo infligido às gerações de outras décadas. Defende-se a tese de que a autoridade encontra-se atualmente em um lugar de desejo, em uma busca por responsabilidades parentais que almejam ser alcançadas e de um lugar que se deseja ocupar. Os pais têm se sentido incumbidos de se assumir como figuras de autoridade, de afeto, de diálogo e de relações mais democráticas; tudo em um mesmo lugar, em uma só pessoa – persistindo, ainda, impressões um tanto negativas e com teor de autoritarismo sobre o conceito de autoridade. Essas impressões dizem respeito à construção conceitual e a suas respectivas rupturas e descontinuidades, bem como à memória coletiva dos conceitos, transmitida a diferentes gerações. / This dissertation is focused on the concept of authority and power relations connected to family and social discourses of different historical periods and the last decades of the twentieth century and early twenty-first century. The object of research is constituted from the starting question: "In what ways have the authority figures constructed discursively?". The main theoretical framework embraces the concepts of authority, by Hannah Arendt; relations of power, by Michel Foucault; memory, by Henri Bergson; experience, by Walter Benjamin; narrative and transmission, in a broader sense, through the philosophical and psychoanalytic bias from various authors. As a research methodology, besides historical data review, we adopted the perspective of genealogy inspired from Michel Foucault, associated with the analysis of intergenerational narratives. The empirical material was obtained from twelve open interviews in narrative form, composed by people from four different families, and the following family relationship: grandmother, father or mother, son or daughter (up to ten years old). The acquired data indicate that it is possible to analyze the inherent transferability to family relationships that pervade the generations, regarding the issue of education and relations of power. The obtained narratives give visibility to several processes of establishment, affirmation, questioning and denial of authority figures; of definition power positions, who can order and who must obey; of nostalgia related to one's own childhood. The authority has been seen and understood as a construction of discursive realities, which can be presented and verbalized by bodily or affective dimensions, in intergenerational narratives. The conclusion is that the gradual abdication of physical punishment and the enhancement of conversation on the parentchild relations caused considerable changes in the educational processes. The opportunity of talking given to children has reconfigured their relationships with adults, who seek to establish ways to build and narrate themselves as authority figures, that are molded beyond the authoritarianism and the fear inflicted on past generations. The paper defends the idea that the authority is currently in a place of desire, in a quest for parental responsibilities that aims to be achieved and a place that is desired to be taken. 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Identidade e relações de poder no discurso político presidencial / Identity and power relations in presidential political discoursePontes, Vivian de Souza 24 June 2013 (has links)
Este estudo tem por objetivo analisar o discurso político presidencial, a fim de identificar a construção da identidade que se faz da mulher brasileira do século XXI, observando a configuração de relações de poder entre a constituição desta identidade e o lugar de poder que Dilma Rousseff ocupa como Presidenta do país. O corpus da pesquisa constitui-se de transcrições das entrevistas veiculadas pelo programa radiofônico Café com a Presidenta, no período de 2011 e início de 2012. O embasamento teórico corresponde aos estudos de CHARAUDEAU (2006) para explorar a relação entre linguagem e discurso político. Para tratar das relações de poder estabelecida no e pelo discurso, selecionamos as pesquisas de van DIJK (1997, 2008) e de STOPPINO (1998). Em relação às questões sociais e identitárias sobre a mulher, valemo-nos dos estudos organizados por DEL PRIORE (2002) e PERROT (2010). Por fim, para tratar das questões identitárias e estereotípicas, embasamo-nos nos trabalhos desenvolvidos por WOODWARD (2003) e EMÍDIO E HASHIMOTO (2008). / This study aims to analyze the presidential political discourse, in order to identify the construction of the Brazilian women\'s identity on the 21st century, observing the configuration of power relations between the constitution of such identity and the place of power that Dilma Rousseff holds as President of the Brazil. The research corpus consists on transcripts of interviews aired by the radio program \"Café com a Presidenta\" (Coffee with the President), throughout 2011 and early 2012. Theoretical studies are based on CHARAUDEAU (2006) to explore the relation between language and political discourse. To explain power relations established on and by the discourse van DIJK (1997, 2008) and STOPPINO (1998) researches were used. When it comes to social issues and those concerning women\'s identity, studies conducted by DEL PRIORE (2002) and PERROT (2010) served as base for this paper. Finally, WOODWARD (2003) and EMÍDIO AND HASHIMOTO (2008) studies were used to talk about identity ans stereotypical issues.
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Relacionamentos abusivos: significados atribuídos por um grupo de jovens acadêmicos da UFAMSouza, Daniel Cerdeira de, (92) 98276-0221 05 December 2018 (has links)
Submitted by Daniel de Souza (dancerdeira01@gmail.com) on 2018-12-12T01:33:55Z
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Previous issue date: 2018-12-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research focuses on the theme "abusive relationships" from the historical-cultural approach of Vygotsky, having a qualitative exploratory character. An abusive relationship is considered one in which there are excessive control practices coming from one of the partners directed at the other or both, being permeated by various forms of violence. In order to understand the meanings attributed by a group of 16 young academics from the Federal University of Amazonas to this issue, a focal group composed by eight participants was carried out along with eight individual semi-structured interviews. The data were analyzed through nuclei of meaning, aiming to raise the themes / contents that stood out, being that these themes are revealed in words meant in their context, agglutinated following the criteria of similarity, complementarity and counterposition. Nineteen indicators were gathered, which served as a basis for the formation of five major nuclei of significance: 1: Jealousy; 2º: Excessive Behavior Control; 3º: Violence; 4º: The perpetrator and 5º: Experiences from the Victim, which show that the internalization of the social signs referring to the norms of gender cross the whole relationship. In addition to promoting a pattern of how one should or should not experience the relationship, these behavior signs work to contribute and increase masculine desires, against women. Insecurity and jealousy have emerged as the most preponderant risk factors for abuses within the relationship. From the perception of a possible rival, control behaviors emerged as one of the main forms of violence experienced by this group of academics. In addition, physical, psychological and moral violence were reported, but the most frequent and most difficult to identify was psychological violence. The perpetrator of violence was recognized as insecure, manipulative and with low social skills. Victims lived a flow of abuse within relationships, having their needs largely overlooked and reached in various ways, but because of low selfesteem, non-perception of abuse, fear, and compensative emotional gains, they chose to remain in the relationship. In general, the perception of being in an abusive relationship occurred after innumerable stressful and violent situations allied to external warnings (usually by friends) and the abusive relationships experienced left marks that accompany the participants for the next relationships. It is concluded that in order to confront the intimacy processes of violence, a collective effort is required in the deconstruction of the cultural signs that legitimize a male social domination. / Esta pesquisa se debruça sobre a temática “Relacionamentos abusivos” a partir da abordagem Histórico-Cultural de Vygotsky, possuindo um caráter exploratório qualitativo. Considera-se um relacionamento abusivo aquele em que há práticas de controle excessivo de um dos parceiros direcionado ao outro ou ambos, sendo permeado por várias formas de violência. Com o intuito de compreender os significados atribuídos por um grupo de 16 jovens acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas a essa questão, foi realizado um grupo focal composto por oito participantes aliado a oito entrevistas individuais semi-estruturadas. Os dados foram analisados através de núcleos de significação, que visam levantar os temas/conteúdos que se destacaram, sendo que tais temas se revelam em palavras significadas em seu contexto, aglutinadas seguindo os critérios de semelhança, complementaridade e contraposição. Foram aglutinados dezenove indicadores, que serviram de base para a formação de cinco grandes núcleos de significação sendo: 1º: Ciúmes; 2º: Comportamento Controlador; 3º: Violências; 4º: O perpetrador e 5º: Vivências da Vítima, que mostram que a internalização dos signos sociais referentes as normas de gênero atravessam toda a relação. Além de promover um padrão de como se deve ou não vivenciar a relação, esses signos trabalham a partir e em benefício dos desejos masculinos, em detrimento da mulher. A insegurança e o ciúme apareceram como os fatores de risco mais preponderantes para a ocorrência de abusos dentro da relação. A partir da percepção de um possível rival, os comportamentos de controle surgiram como uma das principais formas de violência vivenciadas por este grupo de acadêmicos. Além do mais, as violências física, psicológica e moral foram relatadas, mas a mais frequente e mais difícil de se identificar foi a violência psicológica. O perpetrador das violências foi percebido como inseguro, manipulador e com baixas habilidades sociais. As vítimas viveram um fluxo de abusos dentro dos relacionamentos de maneira contínua, tendo suas necessidades preponderantemente desconsideradas e foram atingidos (as) de diversas maneiras, porém, por baixa auto estima, não percepção dos abusos, medo e ganhos emocionais compensatórios, escolhiam permanecer no relacionamento. De maneira geral, a percepção de se estar em um relacionamento abusivo ocorreu após inúmeras situações desgastantes e violentas aliadas a alertas externos (geralmente por parte de amigos) e os relacionamentos abusivos vivenciados deixaram marcas que acompanham os participantes pelos próximos relacionamentos. Conclui-se que para o enfrentamento dos processos de violência na intimidade, é requerido um esforço coletivo na desconstrução dos signos culturais que legitimam uma dominação social masculina.
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Psicologia mal-ditaBarboza, Luciana January 2009 (has links)
O presente estudo apresenta-se como um convite para a reflexão sobre o fazer psicológico e sua prática profissional. Trata-se de um exercício em que a pesquisa propõe-se a reverberar cristalizações e problematizar modelos e formas. O recorte empírico utilizado foram as vivências da pesquisadora como psicóloga no hospital psiquiátrico, no presídio, no consultório particular, na psicologia escolar, na saúde escolar, na educação especial, na formação de psicólogos, na saúde pública e no “divã eletrônico” das comunicações contemporâneas. Para cumprir este propósito, um memorial permitiu o percurso de exploração conceitual, seguindo pela intensidade de vivências, descrevendo e registrando a singularidade da pesquisadora em cada momento de experimentação. A genealogia se colocou como a oportunidade de detecção de emergências ante aquilo que se põe como molde ao exercício profissional regulamentado e aos protocolos de trabalho do fazer psicológico nas instituições de educação ou de saúde. Além dos afetos, desconfortos e dúvidas sentidos no percurso memorial, a escrita sistemática permitiu trazer as agitações e as intensidades do outro-em-nós, dando ao texto o atributo da interrogação vivencial. São interrogações vivenciais as pistas que conduzem ao texto autoral da tese, onde o plano teórico é o da experiência de habitar e ser habitado por terceiros-em-nós. A escrita sistemática se faz relatando/reavendo as sensações abertas pelo trabalho psicológico, revelando alguns dispositivos de poder/saber/subjetivação que compõem o quadro complexo da trama “psico-lógica” que fabrica seus outros. Deixando de lado os discursos classificatórios e prescritores das Psicologias, a tese apresentada versa sobre a alteridade e o devir humano, seguindo a trilha de autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari e Heidegger, entre outros. As conclusões são pela emergência de um fazer nômade, que não habite uma forma ou um lugar, mas que se faça em reinvenção incessante, estratégia de busca por uma ética da alteridade, que crie e recrie continuamente o psico-lógico. Esta reinvenção incessante ou auto produção permanente se estabeleceria por meio da conexão de espaços de escuta, acolhendo o estranhamento e experimentando, com alegria, a diferenciação. A tese se afirma pela defesa de uma abordagem que aceite e proponha a Psicologia como lugar criativo, capaz de destravar a máquina de guerra nas instituições de ensino ou de saúde contra preconceitos, segregações e classificações identitárias, ousadas na invenção de entornos, de si e de mundos. / El presente estudio es una invitación a la reflexión sobre el hacer psicológico e su práctica profesional. Es un ejercicio en que la investigación tiene como objetivo reverberar cristalizaciones y cuestionar modelos y formas. La corte empírica usada fueron las experiencias de la investigadora como psicóloga en el hospital psiquiátrico, en la prisión, en la clínica privada, en la psicología escolar, en la salud escolar, en la educación especial, en la formación de los psicólogos, en la salud pública y en el “diván electrónico” de las comunicaciones contemporáneas. Para lograr este propósito, un texto de memorias permitió lo curso de exploración conceptual, seguindo la intensidad de las existencias, describiendo y registrando la singularidad de la investigadora en cada momento de experimentación. La genealogía se puso como la oportunidad de descubrimiento de emergencias ante de eso que si pone como el molde al ejercicio profesional regulado y los protocolos de trabajo del hacer psicológico en las instituciones de educación o de salud. Además de los afectos, las dudas y el malestar experimentado en el trayecto de memoria, la escritura sistemática permitió traer las agitaciones y las intensidades del otro-en-nosotros, dando al texto el atributo vivencial interrogativo. Las interrogaciones vivenciais son las pistas que conducen al texto de la tesis, realizado por el cartógrafo y psicodramatista Lerinha, dónde lo plan teórico es el de la experiencia de habitar y ser habitado por terceros-en-nosotros. La escritura sistemática és hecha relatando/reavendo las sensaciones creadas por el trabajo psicológico, revelando algunos dispositivos del poder/saber/subjetivación que componen el cuadro complejo de la trama “psico-lógica”, que fabrica sus otros. Dejando al lado los discursos calificativos y prescritores de las Psicologías, el presente estudio discute el alteridad y el devir humano, siguiendo los pasos de autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari y Heidegger, entre otros. Las conclusiones son por la emergencia de un hacer nómade, que no habita una forma o un lugar, pero eso se hace en el reinvenção incesante, una estrategia de la búsqueda para una ética del alteridad que crea y recrea continuamente el psico-lógico. La reinvenção incesante o la autoprodução permanentes se establecerían por la conexión de espacios de escucha, dando la bienvenida a el estranhamento e intentando, con felicidad, la diferenciación. El presente estudio se afirma por la defensa de un espacio que acepta y propone la Psicología como el lugar creativo, capaz de desbloquear la máquina de guerra en las instituciones de educación o de salud contra lo prejuicio, la segregación y las clasificaciones identitárias, atreviéndose en la invención del entornos, de sí mismo y de mundos.
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Controla-me que te governo : os jogos para computador como formas de subjetivação e administração do "eu"Mendes, Cláudio Lúcio January 2004 (has links)
Os jogos eletrônicos são o tema desta investigação. A série de jogos para computador Tomb Raider, o objeto principal. Para desenvolver uma analítica em torno dos games, esta tese foi elaborada com base em duas problematizações: como nos tornamos sujeitos-jogadores em um campo estratégico chamado de jogos eletrônicos? Que efeitos tal campo tem sobre nós? Ambas foram construídas com base em teorizações foucautianas sobre a noção de governo. Elas funcionaram, dentre outras coisas, para compor os jogos eletrônicos como um campo estratégico de subjetivação articulado em torno de quatro grandes mecanismos de governo: a comunidade de jogadores, o currículo da série de jogos Tomb Raider, as histórias e narrativas e as personagens. Primeiramente, a composição da comunidade de jogadores tem base na organização de algumas técnicas de poder: a linguagem em comum entre os envolvidos; as técnicas de captura do consumidor; as técnicas de marketing, dentre outras. Em segundo lugar, por meio das histórias e das narrativas, os sujeitos-jogadores aprendem quem é a sua personagem, os motivos que a levaram a combater o mal, quem são seus amigos e inimigos, quais objetivos deverão ser cumpridos para se chegar ao final do jogo. Mesmo assim, o campo formado pelas técnicas de governo dos sujeitos-jogadores não se resume na organização de uma comunidade, da história e da criação de narrativas. Os games, como um campo estratégico de governo, relacionam-se, também, com a construção de suas personagens. Para a maior eficiência “pedagógica” dessa relação jogo-jogador, leva-se em conta, no desenvolvimento das histórias e na elaboração das personagens, aqueles a quem se quer capturar. Categorias como idade, sexo, comunidade da qual participam são de vital importância na elaboração dos jogos. Baseado nessas categorias, estão presentes nos games percepções do que é ou deveria ser um sujeitojogador. Os seres humanos, porém, como objetos do poder-saber, vão se constituindo como sujeitos de diversas maneiras. Não podemos falar em essência do sujeito. As relações de poder, dinâmicas e em constante movimento, vão sempre “fabricar novos sujeitos” e novas formas de subjetivação.
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