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Atuação do médico com relação ao paciente portador de HIV em contexto ambulatorial

Fernandes, Ceres Regina Dias 29 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ceres Regina Dias Fernandes.pdf: 381666 bytes, checksum: df04db79c06dc0f4eb6943aac484b29f (MD5) Previous issue date: 2005-06-29 / This study emphasizes the importance of the doctor-patient relationship as a group of multiple influences, besides being a predictive factor for the good results of the treatment and adherence of HIV patients to anti-retroviral medicines. It enhances the importance of analyzing the behavioral patterns presented in this relationship to make it possible for the patients to get a broader understanding of the treatment and cares they should take. The goals of the present study were to describe the doctor role when preparing the patient for the treatment and to identify the functions of these acts by analyzing the verbal reports and non-verbal behaviors found out in their different forms of occurrence. Four dyads doctor-patient, from a reference hospital for this type of treatment, participated in this research. This study has an exploratory character and it is an empiric investigation of the doctor-patient relationship, through actions that occur in an ambulatory context, a circumstance in which descriptive methodology is used to analyze this relationship as to the multiple influences in the ambulatory/hospital context. Among the results it was possible to highlight that the participant doctors guided the patients enlightening them about the risks of contamination by HIV via sexual intercourse without preservative and about the side effects of the medicines, and also informed them about the health services. The verbal and non-verbal behaviors that facilitate adherence, emitted from both doctors and patients, were investigated and the behavioral patterns presented in the doctor-patient relationship were also analyzed in their different functions. The results were discussed in terms of applied methodology. The data obtained in the present study alert to the importance of the doctor role when explaining to the patient the behaviors needed in the adherence to anti-retroviral medicines, as well as the benefits of this therapy to the quality of life of HIV positive patients. / Este trabalho enfatiza a importância da relação médico-paciente como um conjunto de múltiplas influências, além de ser um fator preditivo para os bons resultados no tratamento e adesão dos pacientes portadores do vírus HIV aos medicamentos antiretrovirais. Ressalta a importância de analisar os padrões comportamentais apresentados na relação para possibilitar que esses pacientes tenham maior compreensão sobre o tratamento e os cuidados que devem ter. Os objetivos deste estudo foram descrever a atuação do médico no preparo do paciente para o tratamento e em identificar as funções desta atuação a partir da análise dos relatos verbais e comportamentos não-verbais encontrados em suas diferentes formas de ocorrência. Participaram desta pesquisa quatro díades médico-paciente provenientes do ambulatório de um hospital de referência para este tipo de tratamento. Este estudo possui caráter exploratório e é uma investigação empírica da relação médico-paciente por meio das ações que ocorrem em contexto ambulatorial, circunstância em que se faz uso de metodologia descritiva para a análise desta relação no que diz respeito às múltiplas influências no contexto ambulatorial/hospitalar. Foram analisados os padrões comportamentais apresentados pelo médico durante o atendimento ao paciente em suas diferentes funções verbais: informar sobre a transmissão e a não transmissão do HIV, investigar comportamentos de risco, preparar para os efeitos dos medicamentos anti-retrovirais, entre outros. Dentre os resultados foi possível destacar ainda que os médicos participantes orientaram os pacientes sobre os riscos da contaminação pelo HIV por via sexual sem preservativo e sobre os efeitos colaterais dos medicamentos e os informaram sobre os serviços de saúde. Foram investigados os comportamentos verbais e não-verbais facilitadores de adesão, tanto dos médicos quanto dos pacientes, e também foram analisados os padrões comportamentais apresentados na relação médico-paciente em suas diferentes funções. Os resultados foram discutidos em termos de metodologia aplicada. Os dados do presente estudo alertam para a importância da atuação médica ao explicar ao paciente os comportamentos necessários na adesão ao tratamento com os anti-retrovirais, bem como os benefícios desta terapia para a qualidade de vida do portador de HIV.
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Responsabilidade civil por erro médico

Tomé, Patricia Rizzo 22 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Rizzo Tome.pdf: 956478 bytes, checksum: 8b7745d8862516a4b7bf24746a07067a (MD5) Previous issue date: 2014-04-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Our research aims to analyze the liability of the physician for injuries caused on account of errors made during his/her professional practice. These errors may result from their own acts or third parties ones, such as injuries caused by nurses working in compliance with doctors' demands. In this dissertation, the study of the contractual relationship of compromise established between doctor and patient is essential. Of special note here is the approach for full compliance of medical duties. This refers especially to the duty to provide full and clear information on an individual basis, considering each patient and his/her respective sickness. Thus, patients would be made fully aware about their particular situation and would be able to better decide whether they consent on performing surgeries or risky treatments / Nossa pesquisa tem por objetivo analisar a responsabilidade civil do médico por danos efetivamente causados em virtude de erros cometidos durante a atuação profissional. Erros estes que podem decorrer de atos próprios ou de atos de terceiros, como é o caso de danos ocasionados por enfermeiros que atuam em cumprimento de ordens médicas. Nesta dissertação, o estudo da relação contratual de meio estabelecida entre o médico e o paciente é fundamental. Destaca-se, sobretudo, o enfoque do cumprimento integral dos deveres médicos, em especial, o dever de prestar a informação completa e transparente de maneira individualizada, considerando cada paciente em relação a sua doença, para que as pessoas possam daí sim, amplamente esclarecidas, consentirem sobre a realização de cirurgias ou tratamentos de risco
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Vivências de médicos oncologistas: um estudo da religiosidade no cuidado existencial em saúde / Experiences of oncologist Physicians : a study of the religiosity in the existential care within health. 2008. 224 p. Dissertation (Masters) Faculty of Phylosophy, Science and Language of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2008.

Junqueira, Lilian Claudia Ulian 29 September 2008 (has links)
Atualmente, os profissionais da saúde não vêm sendo preparados para lidar com as dificuldades inerentes à morte e o morrer, no entanto, observa-se que, dentre eles, é o médico que vivencia mais negativamente essa realidade, em detrimento das intervenções psicossociais. A literatura aponta que, crenças e práticas religiosas são importantes na vida de muitos pacientes que procuram assistência, entretanto, muitos médicos e demais profissionais da equipe ainda estão incertos sobre a melhor maneira para abordar questões espirituais e religiosas. Esta pesquisa teve a intenção de compreender a vivência de religiosidade de médicos oncologistas no cuidado com o paciente oncológico. Optou-se pela modalidade de pesquisa qualitativa, na perspectiva da Fenomenologia Ontológica- Hermenêutica de Martin Heidegger, para a compreensão das situações vivenciadas. Foram realizadas entrevistas com oito médicos oncologistas, após a assinatura do consentimento livre e informado. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, seguida de uma leitura ampla. Posteriormente, verificadas as convergências e divergências dos relatos, emergiram as categorias de análise. A análise interpretativa desvelou que os médicos têm uma abertura para a compreensão da dimensão religiosa do paciente, no entanto, a fazem com muita dificuldade e ambigüidade quanto às condutas a serem tomadas. Mostram-se sensíveis a uma nova postura médica que precisa de bases seguras para se solidificar, porém encontra-se em momento inicial, na construção de um novo paradigma, que transita entre o cuidar autêntico e o inautêntico. Revelaram a compreensão da importância de Deus, como facilitador ao enfrentamento da facticidade introduzida pelo adoecer e, paralelamente, relataram que, também buscam e confortam-se em sua relação com a espiritualidade e o transcendente. Diante do desamparo sentido pela angústia, na proximidade da fronteira vida-morte, emergem os modos de existir destes cuidadores, na medida em que deparam-se com a finitude humana. Alguns continuam agregados aos rituais religiosos, como missas, velórios e práticas de rezas como forma de elaboração do luto que vivenciam cotidianamente, assim, conservam a dimensão pública do evento morte. Outros mostram-se em uma postura mais contemplativa diante de um Deus interno, cultivando a religiosidade em seu mundo próprio, sem freqüentarem rituais. Acolheram a necessidade do paciente ser-com-o-divino, nos diversos momentos, ao longo do tratamento. Embora, alguns médicos não se sintam confortáveis, ponderando o valor científico das práticas, não há oposição. Tendo em vista que o cuidado permeia toda e qualquer ação humana, segundo a ontologia de Heidegger, podemos vislumbrar, a partir dos resultados desta pesquisa, filosofias educacionais que envolvam os modos de ser-com e suas implicações para o cuidado e o existir autêntico na relação do médico com a religiosidade. (CAPES). / Nowadays, the health professionals have not been prepared to deal with the difficulties inherent to death and dying, however, it is noticeable that, among them, it is the physician who experiences more negatively this reality, for he is the focus of the patients and their relatives. Literature points out that beliefs and religious practices are important the lives of many patients who look for assistance, however, many doctors and other professionals of the staff are still wrong about the best way of approaching spiritual and religious issues. This research had the aim of comprehending the experience of religiosity of oncologist physicians in the caring of the oncologic patient. We opted for the qualitative research, through the perspective of Martin Heideggers Ontological-Hermeneutic Phenomenology, to understand the situations experienced. We interviewed eight oncologist physicians, after the signature of the informed and free consent. The interviews were recorded and transcribed entirely, followed by a broad reading. After the convergences and divergences of the reports were verified, the categories of analysis emerged. The interpretative analysis unveiled that the physicians have an opening for the comprehension of the patients religious dimension, however, they do it with much difficulty and ambiguity in relation to the actions to be taken. It is a new medical posture that needs safe foundations to solidify, but it is in an initial moment, in the construction of a new paradigm that oscillates between the authentic and non-authentic treating. The Physicians revealed the importance of God as a facilitator to the coping with the adversity of sickening and alongside they reported that they also search for and comfort themselves with their relation with spirituality and the transcendental. In the situation of helplessness caused by anguish, in the proximity to death, these care takers existing forms emerge: some continue attached to religious rituals, such as masses, funerals and praying practices as a way of elaborating the grief that they experience daily, so as to keep the public dimension of the death event. Others show themselves in a more contemplative posture before an inner God, cultivating the religiosity in their own world, without attending rituals. The physicians incorporated the patients necessity of being-with-the-divine, in the various moments along the treatment. Although some physicians do not feel comfortable, considering the scientific value of the practices, there is no opposition. Seen that the care permeates all and every human action, according to Heideggers ontology, we can discern educational philosophies that involve the results of this research and the being-with ways and their implications for the caring and the authentic existing in the relationships between physicians and religiosity (CAPES).
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O Médico, a Criança com Deficiência e sua Família: O Encontro das Deficiências. / The doctor, the disabled child and her family: the meeting of the disabilities

Pasqualin, Luiz 10 November 1998 (has links)
A presente pesquisa é um estudo qualitativo sobre a relação médico-paciente em pediatria, especificamente da relação do pediatra com a criança portadora de anomalia congênita e sua família. O estudo decorre da experiência em escolas especiais, na condição de médico pediatra. O pressuposto básico desta pesquisa é que existe uma dificuldade do médico em se relacionar com estes pacientes e sua família, devido a sua formação médica “deficiente". Os objetivos da pesquisa foram: 1) identificar sentimentos e atitudes do pediatra no seu relacionamento com crianças com anomalias congênitas e seus familiares e 2) identificar as dificuldades de relacionamento do pediatra com estas famílias. A metodologia utilizada é uma “variante da pesquisa qualitativa", que trabalha o conceito de representações sociais, segundo as correntes de pensamento mais importantes na área da saúde, aliada ao método psicodramático na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 10 (dez) pediatras, utilizando-se um roteiro de entrevista do tipo não-estruturada. As entrevistas foram gravadas em fita cassete e a análise dos dados evidenciou a “deficiência" da formação médica no ensino da relação médico-paciente. Além disso, emitimos a tese de que esta dificuldade está ligada com a imagem de onipotência, tanto do médico como de outros profissionais de saúde, fruto de sua formação universitária. Quanto à prática médica pôde-se identificar uma atividade intensa em número de horas por dia de trabalho, que prejudica a formação continuada formal e informal, a reflexão sobre esta prática e a atenção dispensada a cada paciente, caracterizando o que chamamos de “ativismo". Também pudemos perceber diferenças na relação médico paciente quanto à classe social do paciente. Foram identificados sentimentos de choque emocional, depressão e impotência nos médicos frente à deficiência, com destaque para a ansiedade no momento de falar com os pais sobre a deficiência de seus filhos. Quanto ao momento especifico de dar a notícia aos pais sobre o nascimento de um bebê com anomalia congênita, foram identificadas práticas consideradas inadequadas pela maioria dos estudiosos do assunto. Com a intenção de "proteger a mãe", quase todos os entrevistados revelaram a prática de contar a notícia primeiro ao pai, sem a presença da mãe, sedando-a logo após o parto. Outra prática identificada foi a de criar expectativa sobre a saúde do bebê para "preparar" a mãe e os familiares para receberem a notícia. Finalmente, é sugerido que a formação médica passe a discutir o relacionamento com famílias de crianças com deficiência e a criação de equipes multiprofissionais em maternidades e Unidades de Terapia Intensiva, com a função de transmitir informações aos pais e familiares, nos casos de anomalia congênita, estados graves de saúde com possibilidade de seqüelas ou morte de bebês. / The present investigation is a qualitative study of the doctor-patient relationship in pediatrics, specifically of the relationship between pediatrician and children with congenital anomalies and their families. The study is based on the author’s experience in special schools as a pediatrician. The basic assumption of this study is that the physician has difficulty in relating to these patients and their families due to his “disabled" medical training. The objectives of the study were: 1) to identify the feelings and attitudes of the pediatrician in his relationship with children with congenital anomalies and their relatives, and 2) to identify the difficulties experienced by the pediatrician in relating to this families. The methodology used was a “variant of qualitative research" which explores the concept of social representations according to the most important currents of thought in the health area, allied to the psychodrama method for data collection and analysis. Ten pediatricians were interviewed using a nonstructured questionnaire. The interviews were recorded on tape and data analysis demonstrated the “disablement" of medical training in terms of teaching about the doctor-patient relationship. In addition, the author proposes the thesis that this difficulty is linked to the image of omnipotence both of the doctor and of other health professionals, created by their university education. With respect to medical practice, intense activity was identified in terms of number of work hours per day, which impairs continuing formal and informal education, the reflection about this practice and the attention given to each patient, characterizing what we call “activism". It was also possible to perceive differences in the doctor-patient relationship in terms of the social class of the patient. Feelings of emotional shock, depression and impotence were detected in physicians facing these disablements, with emphasis on the anxiety they feel when they must talk to the parents about the disablement of their children. As to the specific time when the news should be broken to parents about the birth of a baby with a congenital anomaly, the practices identified are considered inadequate by most of those who study this subject. With the intention of “protecting the mother", almost all the doctors interviewed revealed the practice of first disclosing the news to the father without the presence of the mother, whom they submit to sedation soon after delivery. Another practice identified was to create expectations about the health of the baby in order to “prepare" the mother and the other relatives to receive the news. Finally, the author suggests that medical education should start to involve the discussion of the relationship with the families of disabled children and the creation of multiprofessional teams in maternities and in Intensive Care Units in order to transmit information to the parents and relatives in cases of congenital anomalies or of serious health conditions involving the possibility of sequels or of infant death.
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Valores e atitudes de médicos e pacientes sobre o processo de decisão clínica: o caso da terapêutica hormonal no climatério / Values and attitudes of physicians and patients about decision-making: the case of post-menopause hormonal therapy

Ana Tereza Cavalcanti de Miranda 29 March 2005 (has links)
Situado no contexto da qualidade em saúde, este estudo versa sobre a decisão clínica e autonomia do paciente. Parte-se da premissa que, demais da competência técnica profissional e utilização de tecnologia adequada, o respeito aos direitos dos pacientes é atributo essencial à boa qualidade do atendimento médico. Tomando como exemplo a abordagem terapêutica do climatério, foi feita análise qualitativa do processo de decisão clínica, com base nas informações obtidas através de entrevistas semi-estruturadas com médico ginecologistas e com pacientes em fase de climatério. O propósito foi buscar apreender os valores dos médicos e dos pacientes e tentar compreender a lógica de seus comportamentos e atitudes, no que se refere especificamente aos papéis desempenhados por eles nesse processo. Com base nos resultados da análise, discute-se a complexidade da aplicação do princípio da autonomia na prática clínica e apresenta-se uma reflexão sobre a acreditação, como estratégia possível de contribuição a esse processo e à melhoria da qualidade do atendimento médico, por sua grande identificação como os aspectos relativos aos direitos dos pacientes, aos processos de educação permanente e à melhoria contínua da qualidade. / This research is set in the context of quality in health care. The object of the study was the patients role in clinical decision-making, considering that assuring good quality of clinical care requires respect to patients rights, as much as good technology. In order to study the decision process, we chose hormonal replacement therapy in the climacteric through qualitative analysis, based on non-structured interviews with gynecologists and postmenopausal women. The main purpose was the understanding of the values, attitudes and the reasoning employed by physicians and patients. The complexity of application of the bioethical principal of autonomy in daily clinical practice is discussed. The contribution of accreditation to these processes is examined, stressing the relevance of the functions related to patients rights, continuous education and continuous quality improvement.
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Religiosidade em indivíduos hipertensos de uma unidade do programa saúde da família de Pedras de Fogo PB / Religiosity in hypertensive subjects of a unit of the Family Health Program Pedras de Fogo - PB

Pereira, Valdelene Nunes de Andrade 26 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2478876 bytes, checksum: de000c510d706f6a04c4191278376fd4 (MD5) Previous issue date: 2013-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The purpose of this study was to analyze the influence of religiosity in 139 patients between 25 and 75 years old which being treated for arterial hypertension in a family health program located in the city of Pedras de Fogo, Paraíba, in the period between December, 2011 and December, 2012. The sample included two groups: the Study Group, with 73 people that accepted to be part of the research, in which the religious activities were intensified; and the Control Group, with 66 patients that did not have any religion or did not accept the intensification of their religious activities. All of them had signed an informed consent for participation in the study and the clinical medical routine in both groups was maintained. It was applied: a clinical social-demographic questionnaire with a personal profile and the Scale Religious Attitude (Aquino, 2005) at the start and end of the nine months period. The analysis of the data was made in the program Statistical Package for the Social Sciences, version 18. Although there have been no significant reductions in the blood pressure in the subjects of the research, there was in the Study Group a decrease in the use of sedatives and antidepressants. Correlating some complaints that was reduced in a percentage in the Study Group with the intensification of religious activities, it was observed that: there is an inverse proportional relationship between prayer and chest pain (r = -0,259; p < 0,01), fear of death (r = -0,189; p < 0,05), and cold hands (r = -0,195; p < 0,05). Bad feelings (r = -0,235; p < 0,01) occurred less in the patients that took the communion and the recitation of the Rosary may have contributed to reduce dizziness (r = -0,217; p < 0,05). It was also observed a direct correlation between forgiveness and humor among the people who were the most religious of the sample (r = 0,233; p < 0,05) in the first step of the study. The evaluation of the reports points out mutual religiosity as a fator that improves the doctor-patient relationship. We have concluded that religiosity benefits people health in general, strengthening the trust of the patient in the doctor, and can be used as a therapeutic tool also in the field of mental health. / Este estudo teve como objetivo analisar a influência da religiosidade sobre a pressão arterial em 139 pacientes hipertensos com idades entre 25 e 75 anos, em uma unidade do Programa Saúde da Família, no município de Pedras de Fogo, Paraíba, no período de dezembro de 2011 a dezembro de 2012. A amostra foi composta por dois grupos: o Grupo de Estudo com 73 pessoas que aderiram ao protocolo da pesquisa, intensificando a atividade religiosa; e o Grupo Controle, com 66 pacientes que não tinham religião ou não aderiram à intensificação de suas atividades religiosas. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e mantiveram a rotina clínica de acompanhamento. Foram aplicados: um questionário clínico sócio-demográfico com dados pessoais e clínicos e a Escala de Atitude Religiosa (Aquino, 2005) no início e ao fim do período de nove meses. A análise dos dados foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 18. Embora não tenha havido reduções significativas da pressão arterial nos sujeitos da pesquisa, foi encontrada no Grupo de Estudo uma diminuição do uso de antidepressivos e de indutores do sono. Ao correlacionar algumas queixas que reduziram percentualmente no Grupo de Estudo com as práticas religiosas que haviam sido intensificadas, foi verificado que: a oração foi inversamente proporcional à dor no peito (r = -0,259; p < 0,01), ao medo da morte (r = -0,189; p < 0,05) e às mãos frias (r = -0,195; p < 0,05). Os maus pressentimentos (r = -0,235; p < 0,01) ocorriam menos nos que comungavam e a reza do terço pode ter contribuído para reduzir as tonturas (r = -0,217; p < 0,05). Foi verificada correlação direta entre o perdão e o humor referido entre os mais religiosos da amostra (r = 0,233; p < 0,05) na primeira etapa do estudo. A avaliação dos relatos aponta a religiosidade mútua como fator que melhora a relação médico-paciente. Concluímos que a religiosidade traz benefícios à saúde geral das pessoas, fortalecendo a confiança do paciente para com o médico, podendo ser usada como ferramenta terapêutica complementar inclusive no campo da saúde mental.
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Educação em saúde e constituição de sujeitos: desafios ao cuidado no programa de saúde da familia

Alves, Vânia Sampaio January 2004 (has links)
p. 1-201 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-09T18:13:44Z No. of bitstreams: 1 22222222222222222.pdf: 757908 bytes, checksum: d577f282d670e769654b34a06a68d529 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-13T13:49:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22222222222222222.pdf: 757908 bytes, checksum: d577f282d670e769654b34a06a68d529 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-13T13:49:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22222222222222222.pdf: 757908 bytes, checksum: d577f282d670e769654b34a06a68d529 (MD5) Previous issue date: 2004 / A educação em saúde envolve distintas concepções de educação, de saúde e de homem, segundo as quais dois modelos de prática educativa são delimitados: o hegemônico e o dialógico. O primeiro modelo visa a prevenção das doenças e agravos mediante o repasse de conteúdos biomédicos para redução de riscos individuais. O modelo dialógico tem como ponto de partida o indivíduo e sua realidade. Este é reconhecido sujeito da prática educativa, cuja orientação é o desenvolvimento de sua autonomia no cuidado com a própria saúde. Este enfoque é propiciador de práticas educativas socioculturalmente sensíveis. Em conformidade com o princípio da integralidade, a educação em saúde constitui uma das atribuições básicas de todos os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). Espera-se que a prática educativa seja desenvolvida na oportunidade dos contatos com os usuários e a comunidade. O presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar a ação educativa em consultas médicas. Analisaram-se as transcrições literais de 100 consultas: 50 com pacientes hipertensos e 50 com crianças menores de seis anos de idade, conduzidas, respectivamente, por dez médicos do PSF de três municípios baianos. Os resultados apontam ser a atenção clínica no PSF orientada, predominantemente, pelo modelo biomédico. A centralidade conferida ao indivíduo, à doença e à remissão dos sintomas constitui evidência de uma concepção de saúde equivalente à ausência da doença. As narrativas dos pacientes e das famílias são inibidas pelo discurso médico, tornando a consulta impermeável às dimensões psicossocial e cultural do processo saúde-doença-cuidado. A narrativa médica é de conteúdo imperativo: a definição do projeto terapêutico é centralizada no profissional, sem negociação com o paciente. A ação educativa se caracteriza como prescritiva e descontextualizada das condições concretas de vida dos pacientes. O modelo hegemônico de educação em saúde predomina, mas ações orientadas para o desenvolvimento da autonomia dos pacientes, ainda que pontuais e relacionadas a idiossincrasias do profissional, também podem ser identificadas. Conclui-se que os médicos do PSF não têm assimilado em sua prática clínica a natureza integral que constitui eixo de reorientação do modelo assistencial, o que remete à necessidade de capacitação destes profissionais para o diálogo com a diversidade cultural. / Salvador
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A hepatite C na Internet e suas implicações na relação terapêutica: a perspectiva do médico

Reis, Bianca Vieira January 2011 (has links)
Submitted by Gentil Jeorgina (jeorgina@icict.fiocruz.br) on 2013-01-15T12:43:20Z No. of bitstreams: 1 dissetacao BIANCA final-final-corrpag1.pdf: 935941 bytes, checksum: a43e303f3c10c6fe498fdbee5e020e51 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-15T12:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissetacao BIANCA final-final-corrpag1.pdf: 935941 bytes, checksum: a43e303f3c10c6fe498fdbee5e020e51 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho analisa a percepção médica a respeito dos efeitos gerados pela apropriação, por parte dos pacientes, das informações em saúde disponíveis na Internet. Nosso foco analítico privilegia seu impacto na relação médico-paciente, entendida como uma relação terapêutica. Desse modo, escolhemos como objeto de estudo o cuidado médico aos portadores de hepatite C. Mais especificamente, os aspectos comunicacionais presentes na interação, necessariamente prolongada, entre o médico hepatologista - ramo da clínica que estuda e trata as patologias do fígado - e seus pacientes portadores do VHC, vírus da hepatite C. Nos filiamos às abordagens sobre a assistência aos doentes crônicos que têm valorizado o papel do doente como ator, tanto na construção negociada da definição da doença (seu diagnóstico), quanto na organização social do tratamento. Essa visão é mais sensível à existência de diferentes tipos de médicos e pacientes que estabelecem interações diversas e não um modelo único de relação. Fatores como a especialidade do médico, o status sócioeconômico do paciente e seu nível de instrução, a situação institucional da consulta, isto é, se ocorre na clínica privada, se é mediada por planos de saúde, ou se acontece no sistema público, resultam em interações muito distintas. Por isso, os impactos da Internet, como um instrumento de mediação na relação médico-paciente, precisam ser qualificados em termos de cada tipo de doença, das práticas terapêuticas disponíveis e dos contextos sociais e institucionais em que ocorre. Nossa pesquisa empírica baseou-se em estudo qualitativo, a partir de entrevistas individuais semi-estruturadas em profundidade com nove hepatologistas, sete que atuam na da rede pública e privada e dois que atuam na rede privada, mas que tiveram experiência anterior de mais de vinte anos em hospitais de referencia em Hepatologia do SUS. O caráter crônico da hepatite C, as formas de tratamento, o monitoramento dos efeitos colaterais e dos riscos letais que lhe são inerentes, formam circunstâncias que, tal como acontece com outras morbidades crônicas, permitem aos doentes portadores do VHC um envolvimento emocional e cognitivo prolongado com essa moléstia. Isso explica o aparecimento de grupos de apoio e redes sociais que se organizam em torno de pautas comuns aos enfermos, reivindicando a ampliação da assistência médica e dos recursos terapêuticos junto ao Estado. No discurso dos hepatologistas sobre os principais problemas relacionados aos usos das informações em saúde na Internet, destacamos: a) o paciente não consegue filtrar as informações genéricas e tem dificuldade de entender que os dados encontrados podem não refletir sua situação de saúde; b) eles nem sempre conseguem reconhecer as fontes de informações confiáveis, distinguindo a boa informação da ruim e/ou sem veracidade, ou distorcida; c) o paciente nem sempre consegue entender o que leu, ou extrair da informação o que lhe convém. Algumas vezes, valoriza os aspectos negativos da informação; d) O paciente nem sempre tem estrutura psicológica para lidar com o conteúdo a que teve acesso. / This paper examines the medical perspective on the effects generated by the appropriation, by patients, of health information available on the Internet. Our analytical focus emphasizes its impact on doctor-patient relationship, understood as a therapeutic relationship. Thus, we chose as object of study the medical care to patients with hepatitis C. More specifically, the communicational aspect present in the interaction necessarily prolonged, between the hepatologist – the branch of medicine specialized on the liver study and treatment - and their patients with HCV, hepatitis C virus. We join the approaches on the care for chronically ill persons who have praised the patient role as an actor, both in the negotiated construction of the disease definition (diagnosis) and in the social organization of the treatment. This vision is more sensitive to the existence of different types of physicians and patients that establish different interactions and not a single model of relationship. Factors such as the physician's specialty, the socioeconomic status of the patient and their education, as well as the institutional status of the medical consultation - meaning if it occurs in a private practice, whether it is mediated by health insurance, or if it happens in the public health system, results in very different interactions. Therefore, the impact of the Internet, as a mediation instrument in the doctor-patient relationship, must be qualified in terms of each disease, medical treatments available and the social and institutional contexts in which it occurs. Our empirical research was based on qualitative study, from in-depth semi-structured individual interviews with nine hepatologists - seven of them working in the public and private sectors and the other two only in the private sector, but with previous experience of over twenty years in Hepatology reference hospitals in the Brazilian Health System (SUS – Portuguese acronym). The chronic nature of hepatitis C, the treatment forms, the monitoring of side effects and lethal risks related sets circumstances which, such as on other chronic morbidities, allow to HCV patients an extended emotional and cognitive involvement with this disease. This explains the emergence of support groups and social networks that are organized around common agendas for the sick, claiming the expansion of medical care and therapeutical resources within the State. The hepatologists discourse on the main issues related to the uses of health information in the Internet, include: a) the patient can not filter generic information and may not understand that the findings does not necessarily reflect their state of health, b) they can not always recognize the reliable sources of information, distinguishing good information from bad and / or no truthful, or distorted information; c) the patient can not always understand what was read or extract relevant information. Sometimes, the negative information is valued; d) the patient does not always have psychological profile to deal with the content accessed.
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Valores e atitudes de médicos e pacientes sobre o processo de decisão clínica: o caso da terapêutica hormonal no climatério / Values and attitudes of physicians and patients about decision-making: the case of post-menopause hormonal therapy

Ana Tereza Cavalcanti de Miranda 29 March 2005 (has links)
Situado no contexto da qualidade em saúde, este estudo versa sobre a decisão clínica e autonomia do paciente. Parte-se da premissa que, demais da competência técnica profissional e utilização de tecnologia adequada, o respeito aos direitos dos pacientes é atributo essencial à boa qualidade do atendimento médico. Tomando como exemplo a abordagem terapêutica do climatério, foi feita análise qualitativa do processo de decisão clínica, com base nas informações obtidas através de entrevistas semi-estruturadas com médico ginecologistas e com pacientes em fase de climatério. O propósito foi buscar apreender os valores dos médicos e dos pacientes e tentar compreender a lógica de seus comportamentos e atitudes, no que se refere especificamente aos papéis desempenhados por eles nesse processo. Com base nos resultados da análise, discute-se a complexidade da aplicação do princípio da autonomia na prática clínica e apresenta-se uma reflexão sobre a acreditação, como estratégia possível de contribuição a esse processo e à melhoria da qualidade do atendimento médico, por sua grande identificação como os aspectos relativos aos direitos dos pacientes, aos processos de educação permanente e à melhoria contínua da qualidade. / This research is set in the context of quality in health care. The object of the study was the patients role in clinical decision-making, considering that assuring good quality of clinical care requires respect to patients rights, as much as good technology. In order to study the decision process, we chose hormonal replacement therapy in the climacteric through qualitative analysis, based on non-structured interviews with gynecologists and postmenopausal women. The main purpose was the understanding of the values, attitudes and the reasoning employed by physicians and patients. The complexity of application of the bioethical principal of autonomy in daily clinical practice is discussed. The contribution of accreditation to these processes is examined, stressing the relevance of the functions related to patients rights, continuous education and continuous quality improvement.
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A comunicação na prática homeopática: como a racionalidade homeopática se expressa na comunicação entre médico e paciente? / Communication in homeopathic practice: how is the homeopathic rationality expressed in comunication between physician and patient?

Denise Espiúca Monteiro 02 June 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No atual contexto da prática médica no Brasil, observa-se o predomínio de uma comunicação de caráter informativo, normativo e com pouca ênfase na promoção da autonomia dos pacientes, secundarizando o diálogo e a compreensão do paciente sobre o processo saúde-doença-cuidado. Esse tipo de prática baseia-se fortemente no Modelo Biomédico, que enfoca prioritariamente a doença e as lesões orgânicas, o que em muitas situações colabora para a medicalização, a (super)especialização e fragmentação do cuidado, comprometendo a qualidade da relação médico-paciente e a resolutividade das ações de saúde. Em contrapartida, uma prática médica centrada no paciente e que valorize a compreensão de sua interpretação da saúde-doença favorece a construção da integralidade do cuidado e a maior efetividade das ações. A presente pesquisa exploratória, predominantemente qualitativa com componente quantitativo investiga as práticas comunicacionais na relação médico-paciente na consulta homeopática, pautada pelo paradigma Vitalista. Nessa especialidade médica oferecida desde 1988 pelo Sistema Único de Saúde, e desde 2006, integrante da Polícia Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, compreender múltiplas dimensões da existência e adoecer humanos demanda competência narrativa para a prática de sua semiologia, baseada na escuta atenta e implicada dos contextos biopatográficos, valorizadora dos sentidos atribuídos às vivências pelos sujeitos. Foram gravadas oito consultas de primeira vez realizadas num ambulatório-escola por médicos experientes, transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo, que permitiram analisar como os fundamentos da racionalidade homeopática podem contribuir para a produção compartilhada de sentidos. Os resultados estão organizados nas categorias: Tomada de Turnos e Controle de Tópicos, Concepção de Saúde-Doença-Cuidado, Itinerários Terapêuticos, Ethos científico e Ethos do Mundo da Vida, Capacidade empática (atitudes de apoio, legitimação e polidez) e O Papel do Médico. Observa-se que a comunicação que estabelecida nesse tipo de prática em saúde avança na construção da integralidade da atenção e pode contribuir para a maior resolutividade do cuidado em saúde na medida em que minimiza a dicotomia entre mental e somático, individual e social. / The predominance of informative and normative communication is observed in the current context of medical practice in Brazil. This practice relies on Biomedical Model focus on disease and organ damage, with little emphasis on dialogue and understanding of the patient on the health-illness care, which in many cases contributes to the social medicalization, the medical specialization and fragmentation of care, negatively affecting the quality of the doctor-patient relationship on promoting patient autonomy and the solving of health actions. In contrast, a patient-centered medical practice that enhances understanding of their interpretation of health-disease favors a holistic care and a greater effectiveness of actions. This exploratory research, predominantly qualitative with quantitative component investigates the communicative practices in the doctor-patient relationship in homeopathic consultation, is guided by vitalist paradigm. Looking broadly at the patient and the illness, homeopathic practice provides the means to understand the personal connections between patient and physician to improve the effectiveness of their work. This medical specialty offered since 1988 by SUS, and since 2006, included in PNPIC, requires narrative competence to practice their semiotics. Eight inquiries were first recorded performed in a clinic-school by experienced doctors, transcribed and submitted to content analysis, allowing to analyze how the foundations of homeopathic rationality can contribute to the health care. The results are organized into categories shifts: Topics Control, Health-Disease-Cares Concept, Therapeutic Itineraries, Scientific Ethos and Life Ethos, Empathic Capacity (attitudes of support, legitimacy and politeness) and The Role of the Physician. It is observed that the communication established in this type of health practice advances in the construction of an integral care and can contribute to the better resolution of care in that it minimizes the dichotomy between mental and somatic, individual and social.

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