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Le genre de la rêverie chez Rousseau : la relation avec le rédérentPerrault, Isabelle, 1968- January 1995 (has links)
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Rousseau et Freud devant le scandale du mal : l'irréparable déchirureAbou-Hsab, Georges January 1994 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Religião e política em Rousseau / Religion and Politics in RousseauKawauche, Thomaz Massadi Teixeira 10 February 2012 (has links)
Trata-se, nesta tese, de analisar a relação entre política e religião na obra de Jean- Jacques Rousseau. Como fio condutor das discussões aqui apresentadas, toma-se o conceito de religião civil, definido no capítulo 8 do quarto livro do Contrato Social. A análise busca reconstituir a gênese desse conceito e apontar seus desdobramentos, mostrando em que sentido ele supera o conflito histórico entre poder secular e poder eclesiástico. O aspecto decisivo da pesquisa está em comparar aquilo que Rousseau denomina o essencial da religião com o princípio de sociabilidade verificado em seus escritos políticos, ressalvando-se que tal aproximação não implica em afirmar um fundamento religioso da sociedade. Com este trabalho, pretende-se não apenas compreender um aspecto fundamental do pensamento rousseauniano, mas também refletir acerca da dicotomia entre religião e política no âmbito da filosofia política moderna. / The purpose of this thesis is to analyze the relation between Politics and Religion in the work of Jean-Jacques Rousseau. The main theme of the discussion presented here is the concept of civil religion, as defined in the Social Contract (book IV, chapter 8). The analysis seeks to reconstruct the genesis of this concept and point out its consequences, showing in what sense it overcomes the historic conflict between ecclesiastical power and secular power. The decisive aspect of the research is to compare what Rousseau called the essence of religion with the principle of sociability found in his political writings, pointing out that such an approach does not mean to say that society has a religious foundation. With this work, we intend to not only understand a fundamental aspect of Rousseau\'s thought, but also reflect on the dichotomy between Religion and Politics in the context of modern political philosophy.
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Representação, linguagem e política em Rousseau / Representation, language and politics in RousseauBueno, Taynam Santos Luz 10 March 2010 (has links)
O objetivo principal de nossa pesquisa é o exame da questão da representação no interior da obra política de Jean-Jaques Rousseau. Isso se fará sob três pontos distintos: Em um primeiro momento, buscaremos compreender a noção de representação no desenvolvimento das paixões, da história e das instituições. Guiados pela dicotomia existente entre ser e parecer, abarcaremos as principais características desta noção sob o ponto de vista do paradoxo entre realidade e aparência, elucidando sua significação, apontando sua gênese e compreendendo sua relação com os demais processos de expansão cultural do homem. Na segunda parte de nossa pesquisa, procuraremos compreender as relações existentes entre representação e linguagem, o efeito direto da representação na constituição das línguas, as diferenças entre a língua escrita e a língua falada e sua relação com o processo de corrupção humano. Buscaremos evidenciar o papel da linguagem no desenvolvimento moral do homem, bem como sua inseparabilidade do aprofundamento das paixões humanas e do desenvolvimento de suas instituições. Finalmente, nos aprofundaremos nas relações existentes entre representação e política propriamente dita, salientando o efeito nefasto que a representação possui neste âmbito. Nossas preocupações aqui limitam-se a compreender a denúncia feita por nosso autor à teatralização do poder, compreender o caráter de ilegitimidade da representação no interior do corpo político, a partir da doutrina do contrato social, sobretudo a concepção de vontade geral. / The main purpose of our research is the examination of the matter of representation in the depth of the Jean-Jaques Russeau s work. It will be taken under three different points: At first time we will try to comprehend the notion of representation upon the development of passions, history and institutions. Guided by the dichotomy that is between be and realize, we will forestall to the main characteristics of this notion under the point of view of paradox between reality and appearance, elucidating its meaning, pointing out its genesis and understanding its relation to other process of mans culture expansion. In the second part of our research, we will try to understand the relation between representation and language, the direct effect of representation on the constitution of languages, the discrepancies between spoken language and written language and its relation to the humans corruption process. We will try to highlight the purpose of language in the mans moral development such as its indivisibility from deepness of humans passions and the development of its institutions. Finally, we will go deeper to the relation presented between representation and polity as itself, pointing out the disgraceful that the representation has in this ambit. Our preoccupation here covers the comprehension of the deletion done by our author toward the theatricalization of the power, understand the character of illegitimacy of the representation in the interior of the politic body from the doctrines of the social contract, overall the conception of the general will.
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Aspectos da presença de autores franceses do século XVIII nas crônicas machadianas e suas implicações intertextuais / Aspects of the presence of French authors from the eighteenth century in Machado de Assis\'s chronicles and their intertextual implicationsMagri, Dirceu 04 April 2014 (has links)
Este estudo visa sondar a presença de autores franceses setecentistas ligados às Lumières no universo das crônicas de Machado de Assis. Popularizados, sobretudo, graças à imprensa, força motriz na disseminação do conhecimento no início do século XIX, Voltaire, Rousseau e Diderot, destituídos da aura de grandes filósofos, integram-se facilmente na esfera do folhetim. Ali, obras, temas e princípios criados por eles (já decantados pela cultura popular e tornados clichês, axiomas e ditos) agregam sentidos, ampliam a compreensão do elemento local, concorrem para a característica irônicochistosa do gênero e sedimentam a relação Brasil-França através da poética intertextual, traço profundo da escrita machadiana, cuja pluralidade de vozes fez da crônica um diálogo particular entre os dois países. A crítica moderna nos adverte quanto ao maniqueísmo da esquematização, ressaltando o lado arbitrário de toda periodização. Nota-se, contudo, que ao olhar o passado recente na tentativa de compreender o século XVIII, os homens do XIX retomaram em parte imagens herdadas da autorrepresentação daquele que foi o século da audácia crìtica, de maneira que se pode isolar o século XVIII, pois, mitificado, impõe-se ainda como identidade específica, irradiando a cultura francesa através de Voltaire, Rousseau e Diderot, seus exponenciais mitos mobilizadores. / This study aims, above all, at scrutinizing the presence of French writers from the eighteenth century, related to the Lumières, in the universe of Machado de Assis\'s chronicles. Popular, especially due to the press driving force in the dissemination of knowledge in the beginning of the nineteenth century Voltaire, Rousseau and Diderot, destitute of the great philosophers aura, easily fit into the universe of the broadsheet, where works, themes and principles created by them (which no longer enchanted the popular culture and had become clichés, axioms and sayings) were able to attribute meanings, broaden the understanding of the local element, compete for the mockingironic characteristic of the genre and strenghten the Brazil-French relationship through intertextual poetics deep feature of Machados writings, whose plurality of voices turned the chronicles into a particular dialogue between the two countries. Modern criticism advises us about the manichaeism of scheming, by highlighting the arbitrarity side of periodization. However, by looking at the recent past while trying to understand the eighteenth century, it is possible to notice that those men from the nineteenth century resumed, in part, the images inherited from the selfrepresentation of the century which was the time for the critical audacity, so as that one can isolate the eighteenth century, since, mythified, it also imposes itself as a specific identity, irradiating the French culture through Voltaire, Rousseau and Diderot, its exponential moving myths.
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Rousseau: dialética e teleologia / Rousseau: dialectic and teleologyCosta, Maira de Cinque Pereira da 26 May 2017 (has links)
Trata-se de mostrar que Rousseau formula, ao longo de seus escritos, em especial no conjunto de seus Discursos, no Contrato Social e no Emílio, uma filosofia da história onde figura um movimento dialético e a ideia de um sentido último para o desenrolar dos eventos humanos. A sucessão de eventos que liga a natureza humana intocada pelos males sociais a seu destino - a qual Rousseau quer chamar de história - traria em seu bojo a possibilidade do progresso moral, consubstanciada na volta ao ordenamento natural. Assim como, frente ao espetáculo e as aparências de seu tempo, Rousseau retrocede ao homem natural, constrói a expectativa de que os tempos vindouros tragam a reconciliação do homem consigo mesmo e com a natureza, tendo o Estado, nos termos em que é proposto pelo Contrato Social, um papel fundamental para esse acontecimento. Por fim, pretende-se desenvolver a ideia de que, a partir de uma noção de história como marcha da natureza, que engendra os meios para emancipação humana, Rousseau aproxima-se do pensamento religioso, produzindo, a partir de sua filosofia da história, uma teodicéia. / This essay aims to show that Rousseau formulates, through his writings, specially in his Discourses, Social Contract and Emile, a Philosophy of History, depicting a dialectic movement and the idea of an ultimate goal or sense for the unraveling of humanity\'s events. The succession of all the events that binds an untouched by social iniquities human nature to its destiny - that Rousseau wants to name history - would bring in its bowels the possibility of moral progress, con-substantiated on the return of a natural order. As in which, facing the spectacle and appearances of his time, Rousseau leans back to this natural man; he also builds an expectation for a reconciliation for man with itself and with nature, playing the State, in the terms laid by the Social Contract, a fundamental role for this to happen. Finally, it is intended to develop the idea that, from a notion of history as a march of nature, engendering the means for human emancipation, Rousseau leans towards the religious thinking, producing in his philosophy of history, a theodicy.
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REFLEXIVIDADE E PRÁTICA EDUCATIVA: UMA ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DE ROUSSEAU E SCHÖN. / Reflexivity and educational practice: an analysis of the contributions of Rousseau and Schön.Andrade, Maria Wilma Aparecida da Silva Trajano 20 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-20 / This master dissertation consists on a theoretical study and is about the reflexive practitioner
approach - elaborated by Donald Schön - and Jean-Jacques Rousseau s reflexive
entrepreneurship, well explored in the book Confessions and on his experience as a teacher
(exposed in the Project of education for Mr. Mably s sons as well as on the book Emile or
on education). The study tried to highlight the importance of autoreflexion for those under
teaching studies, since it was linked to the Theories of education and pedagogic processes as
the Graduate Program s area of research. Then pointing to the following questions: Does the
educational project of Rousseau really focus a reflexive practice? Can the autoreflexion of the
book Confessions be compared to Emile? If so, in what extent? Is it possible to compare
Rousseau s reflexion to the reflexive approach of Schön? Are those analysis a good
contribution to teaching process and teachers pedagogic practices? According to the study
conducted, the answer is affirmative. Moreover, the authors ideas are proximate, despite the
distance of time, mainly on the importance of practical and personal experiences to
knowledge development. They also agree that the interactional relationship is of key
importance to a substantial learning through an interactive dialogue between the master and
the disciple (teacher-student for Schön, and tutor and disciple for Rousseau) mainly in order
to solve problems. This study also highlights both authors concern on the finalities of
knowledge. Is it to be used as instrument of transformation? Something to ameliorate the
conditions of everyone involved? To improve social relations to better? As those questions
may be updated to our times, Rousseau s philosophy and Schön s reflexions are not without
importance. By the contrary, they are extremely necessary to think about the education
problems we face nowadays. / O presente trabalho, inscrito na linha de pesquisa Teorias da Educação e Processos
Pedagógicos, objetivou estudar a teoria da reflexividade desenvolvida pelo pedagogo
estadunidense Donald Schön - especificamente na ação do professor que desenvolve a prática
reflexiva no projeto de ateliê - em comparação com as ideias pedagógicas desenvolvidas pelo
filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau, nas obras que evidenciam a autorreflexão, tais
como as Confissões, o Projeto para educação dos filhos do Senhor Mably e no Emílio ou da
Educação, numa leitura pedagógica de ação e reflexão, contidas nas referidas obras. A partir
daí, o trabalho buscou refletir sobre a importância da reflexão e da autorreflexão na formação
inicial de professores. Foram elencadas algumas questões norteadoras como: O projeto
pedagógico de Rousseau resgata a essência da reflexão? A autorreflexão contida em as
Confissões servem de parâmetros para pensarmos a autorreflexão da ação educativa no
Emílio? É possível perceber nas reflexões pedagógicas de Rousseau a prática reflexiva
abordada por Donald Schön? A prática reflexiva contribui na produção dos saberes do
professor referenciando a reflexão como meio de ressignificar a prática de ensino? A
abordagem é de um estudo teórico de caráter bibliográfico, comparando o tema reflexividade
nas concepções teóricas de Rousseau e Schön. Os resultados deste estudo indicaram que as
ideias pedagógicas dos autores mais se aproximam do que se distanciam, pois em ambos há a
preocupação com o conhecimento a partir da vivência do aluno e reflexão sobre o objeto de
ensino, pela dimensão interacional entre preceptor e o aluno em Rousseau e o instrutor e o
aluno em Schön. Nesse aspecto observou-se um diálogo reflexivo e interativo, principalmente
em busca da solução de um problema. Ambos os autores corroboram a preocupação com o
conhecimento, com suas finalidades e possibilidades do conhecimento ser utilizado como
instrumento de transformação da pessoa que conhece, da sua ação sobre os outros e dos outros
sobre o contexto. Portanto, ao relacionar os princípios pedagógicos de Rousseau e os saberes
necessários à prática reflexiva de Schön, foram observados alguns pontos em comum. As
concepções pedagógicas de ambos os autores revelam-se atual e relevante para analisarmos as
relações entre o professor e o aluno no processo de aquisição do conhecimento por meio do
ensino-aprendizado, delineando vínculos com a práxis educativa na atualidade pertinente a
qualquer contexto ou nível de ensino na concepção da formação humana por meio da
realização pessoal e profissional.
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Da deliciosa indolência à atividade petulante: trabalho e ócio na antropologia de Rousseau / From the delicious indolence to the petulant activity: labor and idleness in Rousseau\'s anthropologyAzevedo, Thiago Vargas Escobar 12 December 2014 (has links)
Trata-se de analisar a elaboração conceitual e a função das noções de \"trabalho\", \"indolência\" e \"ócio\" na antropologia de Rousseau, apontando de que maneira é possível realizar a leitura da gênese da humanidade e da gênese da história a partir da gênese do trabalho. Pretende-se também examinar como o desenvolvimento das formas de trabalho permite pensarmos o labor em suas variadas categorias: Rousseau descreve e distingue qualitativamente diversas espécies de trabalho humanos sempre considerando os dados heterogêneos que compõe os sucessivos quadros do estado de natureza histórico. No primeiro estado de natureza, retratado no Segundo Discurso, os homens encontravam-se esparsos em uma natureza pródiga: vivendo em terra fértil e abundante, na qual podiam plenamente usufruir de sua indolência natural, os indivíduos equiparavam-se aos animais e suas faculdades distintas encontravam-se em potência. Neste meio ambiente generoso, que não exigia senão um mínimo esforço instintivo para sobrevivência, o trabalho era inexistente. Entretanto, este modelo, no qual a preguiça se apresenta como atributo antropológico fundamental que mantém o homem apegado ao estado de coisas em que se encontra, transforma-se no momento em que surgem os obstáculos: a natureza, tornando-se avara, passa a esconder seus frutos. Abandonando sua indolência, o homem vê e faz nascer uma primeira espécie de trabalho e constrói seus primeiros objetos técnicos; é no momento desta gênese que a liberdade e a perfectibilidade se atualizam e o homem, assim, terá acesso propriamente à sua humanidade. Examina-se, então, a partir do desenvolvimento das formas de trabalho, de que maneira o homem passa a tomar a consciência de si e do outro, dando início ao desenvolvimento da história, da razão e da sociedade. Pretende-se, portanto, demonstrar e contextualizar como a noção de trabalho, que suplanta a ociosidade paradisíaca, opera como ponto de inflexão fundamental na antropologia de Rousseau. / This essay analyzes the role and the conceptual elaboration of the notions of human labor, indolence and idleness in Rousseaus anthropology, addressing how it is possible to read the genesis of humankind and the genesis of history by examining the genesis of work. Furthermore, this research intends to assay how the development of different forms of work allows us to think labor in its distinct categories: Rousseau distinguishes and qualitatively describes several sorts of human labor, always regarding the heterogeneous elements that compose the successive stages of the historical state of nature. In the original state of nature portrayed in the Second Discourse, men found themselves scattered in a prodigal nature: living in a fertile and abundant land, where they could fully enjoy their natural indolence, individuals were similar to animals and mens faculties lay dormant. In this generous environment where just a minimum instinctual effort was required for survival, toil was inexistent. However, this model in which laziness is a fundamental anthropological attribute that keeps men attached to its state of affairs, undergoes changes the moment where the obstacles arise: nature, becoming miser, starts to hide its fruits. Relinquishing its indolence, humankind develops a first form of labor and starts to build its firsts technical objects; at the same moment, freedom and perfectibility are developed, so men will truly have access to their humanity. Subsequently, we analyze, considering the development of human forms of labor, in which way men become self-aware of their equals, triggering the development of history, reason and society. This work maintains that the notion of human labor, superseding the paradisiac idleness, plays a fundamental role in Rousseaus anthropology.
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A origem da alteração e a alteração de origem: antropologias de Rousseau / The origin of the alteration and the alteration of origin: anthropologies of RousseauMauro Dela Bandera Arco Júnior 10 August 2018 (has links)
Dada a notoriedade do desenvolvimento da antropologia (na etimologia grega entendida como estudo do homem) durante o século das luzes e sendo Rousseau um de seus expoentes, o objetivo central desta tese é investigar os diferentes sentidos, não apreensíveis de forma unívoca, assumidos pela investigação antropológica em seus textos. O eixo que orienta a análise está na passagem do homem físico ao homem moral, o que remete à oposição entre o homem natural e o homem do homem. Dela resultam duas abordagens metodológicas, a saber: a antropologia negativa que busca por uma ficção desvelar o homem do puro estado de natureza e a antropologia positiva que, por meio de um método etnográfico, observa os homens reais (selvagens ou civilizados). Esta é a formulação geral a partir da qual foram desenvolvidas diferentes alternativas teóricas para a inteligibilidade do que vem a ser o homem e sua relação com as forças agentivas que o conformam. Definidos os termos da oposição que configuram o problema antropológico: como conceber a passagem do homem físico do puro estado de natureza ao homem moral, o homem do homem? O caminho que parte de um modelo originário se realiza enquanto degeneração e afastamento, ao passo que outro caminho multiplica as origens de modo a afirmar positivamente as diferenças. Donde se pensa a mudança de um discurso sobre a origem e sua alteração para outro sobre a alteração de origem ou alterações originárias, o que anuncia o saber etnológico ao recusar a identificação ou aproximação obrigatória de uma cultura particular à natureza, abrindo assim espaço para a alteridade. / Given the notoriety of the development of anthropology (that in the Greek etymology is understood as a study of man) during the century of the Enlightenment, and being Rousseau one of its exponents, the central objective of this thesis is to investigate the different meanings, not univocally apprehended, expressed by anthropological investigation in authors texts. The axis that guides the analysis is found in the passage of the physical man to the moral man, which refers to the opposition between the natural man and the man of the man. From this idea results two methodological approaches, namely: the negative anthropology, which seeks to reveal by a fiction the man from the pure state of nature, and the positive anthropology, which observes the real men (savage or civilized) by means of an ethnographic method. This is the general formulation from which different theoretical alternatives for the intelligibility of what is the man, and his relationship with the agentive forces that conform him, have been developed. Thus, the terms of the opposition that configure the anthropological problem are defined: how to conceive the passage of the physical man since the pure state of nature to a moral man, the man of man? The path that starts from an original model unfolds as degeneration and deviation, while another path multiplies the origins in order to affirm positively the differences. It entails the change of a discourse on the origin, and its alteration, to another one on the alteration of origin, or original alterations, which announces the ethnological knowledge by refusing the identification or mandatory approachment of a particular culture to the nature, thus opening space for otherness.
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La voce passionata : forza espressiva e affetti sociali nel "Saggio sull’origine delle lingue" di Rousseau / La voix passionnée : force expressive et affections sociales dans l'"Essai sur l'origine des langues" de Rousseau / The Passionate Voice : Expressive Force and Social Affections in Rousseau’s "Essay on the Origin of Languages"Boccolari, Francesco 19 October 2018 (has links)
Cette recherche combine des éléments qui appartiennent à l'histoire de la philosophie, à la philosophie politique et à la philosophie du langage. Son objet est d’observer et de recomposer certaines des étapes qui marquent, dans la philosophie de Rousseau, l’émergence progressive et radicale du langage en tant que facteur politique. Plus précisément, elle fournit une étude de la conception pragmatique du langage qui sous-tend la thèse principale de l’Essai sur l’origine des langues, selon laquelle la parole ne tire pas son origine des besoins physiques mais des passions considérées comme « besoins moraux ». Rousseau estime que contrairement aux besoins physiques, inéluctablement ressentis par les hommes indépendamment de l’éventualité et des circonstances de leur rencontre, les passions ne s’animent jamais « tant qu’elles sont de nul effet » (Emile, II, OC IV, Pléiade, p. 321), à savoir tant qu’elles ne sont pas en mesure d’agir l’une sur l’autre à l’intérieur d’une relation dont elles constituent les pôles. Or précisément parce qu’il pense que la parole, à son origine, a été occasionnée par ce type d’affections qui se développent dans l’âme humaine en produisant leurs effets à l’intérieur des relations, il considère également que son rôle primitif n’a pas consisté à représenter un contenu préconstitué par rapport à sa matérialisation phonique, mais à exercer une force immanente à l’expression sonore du sentiment. En ce sens, la tâche que s’assigne Rousseau dans l’Essai sur l’origine des langues est de rendre compte des facteurs qui ont permis à la langue de se rendre porteuse, dans un moment chronologiquement et logiquement secondaire de son histoire, de significations générales et abstraites de toute attitude émotive inhérente à l’acte d’énonciation du sujet. Le grand intérêt de cette explication consiste à attribuer l’éclosion et le progrès de la dimension représentative du langage à une modification de sa fonction sociale et politique, une modification qui consiste dans la suppression graduelle de la nécessité d’exercer par la parole une action morale sur autrui, d’exciter et de calmer les passions par les sonorités du discours, d’agir avec force dans le langage et d’influer par là-même sur la société. / This research combines elements of history of philosophy, political philosophy, and philosophy of language. It aims at investigating and reconstructing certain stages which, in Rousseau’s philosophy, mark the progressive and radical emergence of language as a political factor. In particular, the research provides a study of Rousseau’s pragmatic account of language, insofar as it underpins the main thesis of the Essay on the Origin of Languages. According to this thesis, speech does not originate from physical needs, but from human passions, conceived of as “moral needs”. Rousseau affirms that, contrary to physical needs, which inevitably arise in humans regardless of different occasions and circumstances, “the passions never become animated so long as they are of no effect” (Emile II, A. Bloom tr., New York, 1979, p. 92). Passions, that is, are only aroused in humans by acting upon each other, within a relationship of which they constitute the opposite poles. Since, according to Rousseau, speech was first caused by human passions — which can only develop in the soul and produce their effects within social relationships — he maintains that the original function of speech was not to represent a content that existed previously to its phonic materialisation. Rather, its primary role was to exert a power that is immanent to the voiced expression of feelings. In this sense, Rousseau’s goal in the Essay on the Origin of Languages is to provide an account of the elements that allowed language to become the bearer, in a logically and chronologically subsequent moment of its history, of general and abstract meanings, which are independent of any emotional attitude inherent in the subjective act of enunciation. A particularly interesting aspect of Rousseau’s explanation is that it ascribes the birth and progress of the representative dimension of language to a modification of its social and political function. This modification consists in the gradual suppression of the human needs to produce moral effects in the souls of others, excite or calm down passions through the sounds and tones of speech, and to exert an influence on society by forcefully acting through language.
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