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"A vivência do cuidado no puerpério: as mulheres construindo-se como mães" / The experience of care at puerperium: women constructing themselves as mothers

Juliana Stefanello 31 January 2005 (has links)
Na fase pós-parto, o cuidado destaca-se no contexto familiar como uma prática permeada de particularidades. Assim, este estudo buscou compreender como se estabelece o cuidado na fase puerperal, no contexto familiar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 12 mulheres puérperas e 11 familiares destas, que as auxiliam no cuidado pós-parto. Utilizaram-se, como procedimento metodológico para a coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas na íntegra, após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos. As entrevistas foram realizadas no domicílio do informante. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados revelaram quatro temas: 1) O ideário de maternidade como base na construção de cuidado do bebê e do cuidado puerperal; 2) Cuidando com cuidado do bebê; 3) Cuidando da mãe para que ela cuide do bebê e 4) Os agentes tomados como referência nas práticas de cuidado. As práticas de cuidado pós-parto estão muito ligadas ao ideário de maternidade, algo intrinsecamente feminino, permeado de idealizações e fundamentado nas concepções de gênero. O bebê, foco primeiro de todas as ações de cuidado, traz inúmeras mudanças na rotina da família e principalmente da mãe. A mulher-mãe também necessita de cuidados, entretanto grande parte deles visam indiretamente à criança. O cuidado na fase puerperal, permeado de crenças e tabus ligados ao feminino, outorga às mulheres um poder de agentes nesse processo, já que trazem consigo conhecimentos de muitas gerações. Assim, entende-se o cuidado pós-parto como uma prática feminina, na qual as mulheres buscam abastecer-se em sistemas de representações já incorporados socialmente, ao mesmo tempo em que atuam como sujeitos e reinventam sistemas estabelecidos, construindo-se como mães. / The care given during the phase after delivery is pointed out, within the family context, as being replete with particularities. Hence, this study sought to comprehend how the care in the puerperal phase is established, within the family context. It is a qualitative research, developed with 12 puerperal women and 11 of their relatives, who help them with the care after delivery. Data collection was performed by the methodological procedure of semi-structured interviews, which were taped and integrally transcribed, after receiving free and clarified consent from the subjects. Interviews were performed at the informant’s home. The data were analyzed based on the technique of thematic content analysis. The results revealed four themes: 1) The idea of maternity as being the basis for the construction of the baby’s care and puerperal care; 2) Taking care of the baby carefully; 3) Taking care of the mother so she can take care of the baby; and 4) The agents taken as reference in the practices of care giving. The practices of care after delivery are much linked to the idea of maternity, something intrinsically feminine, full of idealizations and founded on gender conceptions. The baby, primary focus of all care actions, brings numerous changes to the family’s routines, mainly the mother’s. The mother-woman also needs to be cared for; however, a great deal of this care involves, indirectly, the child. The care in the puerperal phase, permeated of beliefs and taboos linked to the feminine, grants the women with a power of agents in this process, since she bears the knowledge of many generations. Thus, the care after delivery is understood as a feminine practice, in which women base themselves on representation systems that have already been socially incorporated, at the same time that they act as subjects and reinvent the previously established systems, constructing themselves as mothers.
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"Contato precoce e amamentação em sala de parto na perspectiva da mulher" / Early contact and breastfeeding in the delivery room – a woman’s perspective

Juliana Cristina dos Santos Monteiro 19 January 2006 (has links)
Em razão das inúmeras vantagens do aleitamento materno, as instituições que seguem as normas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) adotam os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. O quarto passo recomenda o contato pele-a-pele precoce e prolongado no período pós-parto imediato, que deve durar até a primeira mamada ou pelo tempo que a mãe desejar. O objetivo deste estudo foi conhecer e analisar as vivências por parte das mulheres em relação ao quarto passo, no contexto de um Hospital Amigo da Criança, no município de Ribeirão Preto. Para tanto, foi utilizada a abordagem qualitativa, e os dados foram coletados por meio de observação durante o momento do parto e pós-parto imediato, e de entrevistas semi-estruturadas gravadas um dia após o parto. Participaram do estudo 23 mulheres que tiverem seus filhos colocados em contato pele-a-pele na primeira meia hora após o parto, e que concordaram em participar, após assinarem o consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados utilizando a análise de conteúdo, modalidade temática. Através dos depoimentos foi possível depreender que o modelo de assistência que separa a mãe de seu filho na hora do nascimento, ainda está presente na visão das mulheres deste estudo. Para elas, o centro obstétrico é visto como espaço do sofrimento, do medo e da dor, incompatível com a idéia de amamentação prazerosa, trazida no seu imaginário. No entanto, mesmo estando em situação inadequada, elas aceitam e entendem o momento como importante para o recém-nascido, colocando-se em segundo plano pelo bem-estar do seu filho, esquecendo até o sofrimento, demonstrando a ambivalência deste momento. Os depoimentos revelaram, ainda, que o momento de receber o filho que acabou nascer causa impacto e surpresa, pois esta realidade é carregada de sensações de estranhamento; a visualização de uma criança envolvida em sangue, líquido amniótico e secreções corporais não é habitual para ela.Diante destes resultados, torna-se evidente que tanto os profissionais quanto as mulheres atendidas têm o ideário fortemente marcado pelo mito do amor materno e pela herança higienista da medicina. A assistência mostra-se limitada aos aspectos práticos do cumprimento, pela equipe de saúde, das normas e rotinas da IHAC, sem considerar os reais sentimentos das mulheres. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de habilidades de comunicação e empatia pelo profissional de saúde, que lhe permitam entender a mulher/mãe/nutriz, respeitando todas as possíveis reações frente ao contato precoce e à amamentação ainda em sala de parto. O foco de atenção deve passar da instituição para a mulher que vivencia o primeiro contato, sujeito principal do momento em questão. A mudança de atitude do profissional, com a integração e valorização do binômio mãe e filho, pode facilitar a operacionalização do quarto passo da IHAC, de modo que este seja realizado não apenas de forma mecanicista e fragmentada, mas com respeito e acolhimento. / Due to the many known benefits of breastfeeding, the institutions that follows the norms of the Hospital Baby Friendly Initiative, adopted the so called “Ten Steps to Successful Breastfeeding”. The forth step recommends an early skin-to-skin contact soon after the birth and should be prolonged during the postpartum period. The contact must last until the first breastfeeding or until the mother wishes to maintain the contact. This study has the objective of knowing and analyzing the women experiences related to the forth step, occurred in the Hospital Baby Friendly Initiative, in Ribeirão Preto county, in Brazil. To achieve this, it was used a qualitative approach; the data was collected by observing the delivery and the immediate pos-delivery period; the interviews were done one day after the delivery, they were semi-structured and recorded. In this study, participated 23 women that maintained skin-to-skin contact with their babies, during the first half hour after the delivery. All women agreed to participate and signed a term of free consent acknowledgment. The data was analyzed by content analysis in the thematic mode. The depositions confirmed that the old model that separates the mother and the baby at the moment of delivery, it is still present in the view of the interviewed women. For them, the obstetric center is a place of suffering, fear and pain; this view is not compatible with the pleasure of breastfeeding that has been fantasized with that moment. However, even being in that difficult situation, women understand that the moment of delivering is very important for the just born baby; to assure the baby well being, women place them selves in a secondary level, not considering the pain and showing the ambivalence of that instant. Also, the depositions reveled that at the moment of receiving the just born baby, the women suffered a shock and were surprised with the appearance of the baby covered with blood, with the scents of amniotic liquid, and with the view of body secretions, that did not match with the romantic expectations. Considering this findings, it is evident that the professionals and the assisted women have romantic believes taken from the myth of the maternal love and from the teachings of hygienist medical school. The provided services at the Hospital Baby Friendly Initiative, offered by the health team, are limited to the practical aspects of the routines and norms, and they do not consider the real feelings of the women. We concluded that, the health professionals should develop communication and empathies abilities that will allow them to treat, the women-mother-feeder, considering all the possible reactions during the early contact and in the breastfeeding, in the delivery room. The attention focus should be transferred from the institution to the women that are experiencing the first contact; since they are the main subject at that moment. The change in attitude of the professionals, related to the valorization of the mother and the baby, might facilitate and improve the practice of the forth step in the Hospital Baby Friendly Initiative, avoiding the mechanical and fragmented practice and implementing a respectful and warm approach.
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Parâmetros vocais e percepção vocal de professores universitários / Vocal parameters and vocal perception of University Teachers

Liliana Amorim Alves 30 November 2007 (has links)
Distúrbio da voz relacionado ao trabalho é caracterizado como qualquer alteração vocal diretamente relacionada ao uso da voz durante a atividade profissional que diminua, comprometa ou impeça a atuação e/ou a comunicação do trabalhador. O objetivo do presente estudo foi relacionar os parâmetros vocais de professores universitários com a sua percepção vocal e dos agentes relacionados ou não ao ambiente de trabalho que possam a ser prejudiciais a sua voz. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com análise comparativa dos dados de delineamento transversal, descritivo. Constituíram-se da amostra 86 professores, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, validado, contendo dados relacionados aos sinais e sintomas vocais, subdivididos em: caracterização da população, critérios de seleção, percepção, hábitos, estratégias e cuidado e local de trabalho. Foi aplicado um protocolo de avaliação dos parâmetros vocais compostos de duas partes: um check-list contendo nove itens (identificação do juiz e do número do sujeito da pesquisa, os tipos de voz, o grau de alteração vocal, o ataque vocal, o loudness, o pitch, a ressonância, a articulação, a velocidade, a coordenação pneumofenoarticulatora) em um dicionário de termos, contendo as definições de cada um dos nove itens citados anteriormente. A avaliação da percepção auditiva foi realizada por três juizes, fonoaudiólogos, especialistas em voz, que classificaram as vozes em adaptadas e desviadas. Após, foi verificado o nível de confiabilidade, a fim de verificar a consistência interna dos valores observados. Testes estatísticos foram realizados. O resultado demonstrou que os três juízes foram estatisticamente semelhantes e foi eleito um pelo método aleatório para a continuação das avaliações estatísticas. Constatou-se que quando os docentes foram avaliados pela percepção do juiz em voz adaptadas e desviadas a percepção de ambos os grupos foram estatisticamente significante, ou seja, foram diferentes. Os professores de vozes adaptadas, conforme o juiz apresentava tipo de voz sem alteração, grau de desvio vocal ausente, ataque vocal isocrônico, loudness média, pitch médio, ressonância desequilibrada, articulação precisa, velocidade adequada e coordenação pneumofonoarticulatória inadequada. Já os que tinham vozes desviadas apresentaram: tipo de voz rouco, com grau de desvio vocal leve, ataque vocal isocrônico, loudness média, pitch médio, ressonância desequilibrada, articulação precisa e coordenação pneumofonoarticulatória inadequada. Em síntese, por tudo exposto ate então, foi estatisticamente comprovado que as variáveis ruído e estresse fora do trabalho e a coordenação pneumofonoarticulatória são fortes atributos para os professores adquirirem alterações vocais. Mesmo sendo profissionais que trabalham com a saúde, os professores universitários não conseguem perceber que no seu ambiente de trabalho há fatores de riscos que podem prejudicar a sua voz. Professores e juiz têm opiniões diferentes em perceber os problemas e fatores de risco em relação a sua voz, dento e fora do ambiente de trabalho. Quanto à percepção, um trabalho de monitoramento auditivo e de atenção à saúde vocal do professor, deveria ser iniciado durante a formação profissional. / The following study intends to go deep into dysphonia in university teachers, due to the large incidence of vocal disorders among these professionals. The voice disorder related to the work is evaluated as any voice alteration linked with its use during the professional activity which decreases or damages the person\'s communication. This research has a quantitative approach, with comparative analysis of the data. It is a transversal and description study. The aim of this study is to relate the vocal parameters of university teachers with their own perception of their voices. 86 teachers of both sex from the Nursing School of Ribeirão Preto participated on the sampling SP, (EERP). In order to collect the data, It was used a valid questionnaire with data related to the signs and vocal symptoms divided as: population characteristics, selection criteria, auditory perception, habits, strategies, precautions and labor conditions. It was applied an evaluation of the vocal parameters composed of two parts: one check-list with nine items (identification of the judge and the number of subjects in the research, the kinds of voices, the level of voice alteration, the vocal attack, the loudness, o pitch, the resonance, the articulation, the speed, lungs coordination and the modulation) in a dictionary with the definition of each of nine the terms. The perception evaluation - was done by one judge, fonoaudiólogos and voice specialists. They evaluated the teacher\'s voices in adapted and deviated. After this, it was checked the level of reliability to verify the internal consistence of the values. Statistic tests were done. Besides the questionnaire, the Free Observation Technique was uses by the researcher. It was found that when the teachers were evaluated by the judge\'s perception in adapted and deviated voices, both group perceptions were different. According to the judge, the teachers with adapted voices showed a kind of voice without alteration, absent voice deviated, vocal attack isochronic, medium loudness and pitch, unbalanced resonance, accurate articulation, correct speed and inadequate lung coordination. The deviated voices teachers showed harsh voice, vocal attack isochronic, medium loudness and pitch, unbalanced resonance, accurate articulation and inadequate lung coordination. It was statistically proved that the variations noise and stress out of the work and pneumofonoarticulatória coordination are strong factors for the teacher to get voice alteration. Even when they are professionals who work with health, the EERP-USP teachers can not notice the risk factors in their work environment that can damage their voices. Professors and judges have different opinions about problems and risk factors regarding voice, inside or outside the work environment. Regarding the teacher\'s hearing perception it should be done an observation work as well as a work watching the teacher\'s vocal health during their professional graduation.
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Mulheres negras, o cuidado com a saúde e as barreiras na busca por assistência: estudo etnográfico em uma comunidade de baixa renda / Black women, the care of the health and the barriers to seek for assistance: an ethnographic study in a low income community

Patricia Lima Ferreira Santa Rosa 19 December 2013 (has links)
Introdução: A metade da população brasileira feminina é constituída por negras. Muitas mulheres pertencentes a este grupo racial jamais fizeram a mamografia, e a taxa de mortalidade materna é maior entre as negras. Muitas desigualdades ainda persistem em diversos setores da sociedade, inclusive no âmbito da saúde, mesmo após a implementação do Sistema Único de Saúde, que disponibiliza assistência gratuita a todas as pessoas. Objetivos: Explorar as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde no domicílio, no contexto da própria comunidade e a sua interface com a busca por assistência nas instituições de saúde. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida mediante abordagem qualitativa, utilizando-se do método etnográfico. O estudo foi desenvolvido na Cidade de São Paulo, no bairro Cidade Ipava (CI), uma região do Jardim Ângela constituída por uma grande proporção de negros, apresentando altos índices de vulnerabilidade à pobreza. Os dados foram coletados mediante o processo de observação participante e entrevistas etnográficas com 17 informantes gerais e três informantes chave. Resultados: Três descritores e um tema cultural expressam as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde: 1) Faço o máximo para não ir ao médico - cuido da saúde do jeito que posso para evitar ficar doente: 2) A experiência com a assistência à saúde que recebo nas instituições não é boa: 3) Sofro racismo velado por ser negra. O tema cultural foi: Sem outra saída somos obrigadas a enfrentar obstáculos e buscar assistência médica porque os remédios caseiros não deram certo e o problema de saúde é grave. Conclusões: As mulheres se deparam com muralhas (in)visíveis ao acessar as instituições de saúde. Os resultados desta pesquisa reiteraram a premissa de que os determinantes sociais que marcam as desigualdades em saúde, tais como, as relações de gênero, classe social, idade, território, religião, raça/cor, entre outros aspectos, não se manifestam de forma isolada nas relações sociais. No tempo atual pós-moderno, as desigualdades sociais persistem, sobretudo entre as mulheres negras moradoras das regiões periféricas de grandes metrópoles. Estas requerem suporte para o empoderamento, essencial para reivindicar, acessar e usufruir de uma assistência à saúde de qualidade. / Introduction: Half of the female Brazilian population is black. Many women in this racial group never did mammography, and the maternal mortality rates are higher among them. Many inequalities still persist in many society sectors, including health, even after the implementation of the National Health System, which provides free health care for all people. Objectives: To explore the beliefs, values and practices of black women regarding health care at home, in the community context, and it is the interface with the process of seeking for health care facilities. Methodology: The research was conducted through qualitative approach and the ethnographic method was done. It was carried out in the city of São Paulo, at a neighborhood district called Cidade Ipava, located in Jardim Angela, where is there a large proportion of blacks, which suffer high levels of vulnerability to poverty. Data were collected through the participant observation process and ethnographic interviews were done with 17 general informants and three key informants. Results: Three descriptors and a cultural theme express the beliefs, values and practices of black women regarding health care: 1) I do my best to not have to go to the doctor I take care of the health as I can to avoid getting sick: 2) The experience with the health care that I have received in health care facilities is not good: 3) I suffer hidden prejudice for being black. The cultural theme was: Do not having another way - we are forced to face obstacles and must seek for medical care because the home medicines did not showed effects and the health problem is serious. Conclusions: Women are faced with (in)visible obstacles when they to access the health care facilities. These results reiterated that the social determinants which characterize the health inequalities, such as gender relations, social class, age, territory, religion, race, among others, do not manifest themselves alone in the social relations. At the current post-modern environment, the social inequalities persist, especially among black women residents of outlying areas of large cities. These require support for empowerment, essential to claim, to access and to enjoy a high quality health care.
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Mortalidade masculina no tempo e no espaço / Temporal and space male mortality

Carolina Terra de Moraes Luizaga 29 April 2010 (has links)
Introdução: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas. Objetivo: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em três capitais de estados brasileiros, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), segundo faixa etária, local de residência e causa básica de morte. Material e método: As populações de estudo referem-se aos contingentes de residentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, nos triênios, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 e 2005/2007 e aos respectivos óbitos. As fontes de dados foram IBGE e Sistemas de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As localidades foram selecionadas por, reconhecidamente, apresentarem adequada qualidade das informações necessárias. Calcularam-se coeficientes de mortalidade gerais (brutos e padronizados) e específicos, médios para os triênios. Foram feitas comparações entre os indicadores, no tempo e no espaço. Resultados: Verificou-se, no período e nas três capitais, declínio da proporção de crianças e de jovens e tendência crescente da proporção de pessoas de 60 anos e mais de idade. Até os 24 anos, homens predominaram na população; a partir daí, já se observaram maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, alta presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina (coeficientes padronizados, respectivamente, no início e fim da série temporal, de 11,9 e 9,4 óbitos por mil homens, em São Paulo; de 12,7 e 9,8 óbitos por mil homens, no Rio de Janeiro e de 12,1 e 9,5 mortes por mil homens, em Porto Alegre). Notou-se acometimento intenso de homens jovens pelas causas externas, cujos coeficientes específicos, para homens de 20 a 24 anos, foram, em 1979/1981 e 2005/2007, respectivamente, de 163,8 e 165,8 por cem mil homens paulistas; de 241 e 336,2 por cem mil, no Rio de Janeiro, e de 144,1 e 236,1 por cem mil, em Porto Alegre. Ao longo da série, as causas externas apresentaram grande estimativa de risco de morte masculina, sendo que, em 2005/2007, foram a primeira causa de morte em homens até a idade de 40 a 44 anos, em São Paulo e Rio de Janeiro; em Porto Alegre, manteve a primeira posição até a faixa de 30 a 34 anos. Após, em quase todos os grupos etários seguintes, as doenças do aparelho circulatório aparecem como a principal causa de morte e, as neoplasias passam à segunda posição entre as mais importantes causas de morte masculina. Considerações finais: As localidades evidenciam características de cidades em vias de desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da longevidade e conseqüente envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer de homens tornam clara sua vulnerabilidade em adultos jovens, acometimento intenso das mortes violentas; a partir dos 35 anos, as doenças crônicas e degenerativas se destacam. A intensidade com que estes eventos ocorrem, entre homens, demanda ações que possibilitem redução dos índices de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, eliminando comportamentos de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis. Diante disso, haverá aumento da sua esperança de vida e redução das diferenças entre mortalidade feminina e masculina / Introduction: In Brazil, there is a higher male mortality in almost all ages and causes. Objective: To estimate and describe the trend in male mortality, between 1979 and 2007, in three State Capitals, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) and Porto Alegre (RS), according to age, place of residence and underlying cause of death. Methods: The study populations refer to the residents in Sao Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre, in the periods, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 and 2005/2007, and their deaths. The data sources were Brazilian Institute of Geography and Statistics and Information System in Health of the Brazilian Ministry of Health. These cities were selected because, admittedly, they have an appropriate quality of death information. Overall (crude and standardized) and specific mortality coefficients were calculated (average for the triennium). Comparisons were done in time and space. Results: There was, in the period, reduction in the proportion of children and youth, and growing trend in the proportion of older people (60 years and above). Up to 24 years, men predominate in the population; it has been observed higher female participation and gender ratios ever lower, showing among the elderly, high presence of women. This fact is associated with high male mortality (standardized coefficients, respectively, at the beginning and end of the series, from 11.9 to 9.4 deaths per thousand men in São Paulo, from 12.7 to 9.8 deaths per thousand men in Rio de Janeiro and 12.1 to 9, 5 deaths per thousand men in Porto Alegre). It was noted, specifically, intense involvement of young men and external causes, whose specific rates for ages 20 to 24, were in 1979/191 and 2005/2007, respectively, 163.8 and 165.8 deaths per hundred thousand men from São Paulo, 241 and 336.2 per hundred thousand in Rio de Janeiro, and 144.1 and 236.1 per hundred thousand men in Porto Alegre. Throughout the series, these causes were responsible for large risk estimates of male death, and in 2005/2007, this group was the leading cause of death in men until the age group 40 to 44 years in Sao Paulo and Rio Janeiro. In Porto Alegre, it maintained the first position until ages 30 to 34 years. After that, almost in all age groups, deaths by circulatory system diseases appear as the main cause; cancer came in the second position among the most important causes of male deaths. Conclusion: These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trending to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability as young adults, in intense involvement in violent deaths; after 35 years, chronic and degenerative diseases stand out. The intensity with which these events occur demand actions that should reduces the mortality rates of preventable diseases, reduce the mens risky behaviors. It is necessary that men try to adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the differences between female and male mortalities
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Saúde do trabalhador na atenção primária à saúde: estudo de caso em um município na região metropolitana de São Paulo / Occupational health in primary health care: a case study in a city in the metropolitan region of São Paulo

Lais Soares Vello 14 September 2015 (has links)
A atenção integral à saúde do trabalhador é competência do Sistema de Saúde, a qual visa não somente ações reparadoras, mas, sobretudo a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos, segundo as normas brasileiras. No Sistema Único de Saúde (SUS) a Atenção Primária à Saúde tem o papel de coordenadora do cuidado, a partir dela o usuário é direcionado a serviços especializados quando esgotam as suas possibilidades de cuidado. Para as questões relativas à relação trabalho-saúde existem serviços especializados na rede, como os Centros de Referencia em Saúde do Trabalhador. Contudo, a Saúde do Trabalhador (ST) é uma área complexa, com política recente no SUS, carregada de conflitos, dúvidas e desafios. Diante disso, se faz necessário realizar investigações que contribuam com subsídios técnico-científicos, a partir da compreensão da realidade da organização de redes de saúde, para a identificação e o enfrentamento de problemas no contexto da saúde do trabalhador. O objetivo é analisar a incorporação de ações de Saúde do Trabalhador na rede de Atenção Primária à Saúde em um município de médio porte na região metropolitana da capital do estado de São Paulo. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, no qual foram realizadas entrevistas com gestores da Secretaria Municipal de Saúde e utilizou-se um questionário auto aplicativo para a coleta de dados com profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). A taxa de adesão de questionários respondidos pelos funcionários das UBS do município foi de 40,76 por cento . As categorias profissionais que obtiveram uma maior e menor participação na pesquisa foram, respectivamente, os agentes comunitários de saúde e a categoria médica. Quarenta e oito por cento entre todos os profissionais relataram que identificaram algumas vezes agravos à saúde relacionados ao trabalho, entretanto 50 por cento da categoria médica informaram nunca terem identificado tais agravos. As mais referidas ações de Saúde do Trabalhador realizadas nas UBS foram notificações epidemiológicas. E os agravos relacionados ao trabalho mais comumente atendidos foram lesões por esforço repetitivo e traumas. A partir dos dados obtidos, pode-se concluir que a ST é um campo cheio de desafios. Embora existam várias legislações que vigorem na ST, ainda há incertezas em quando e como referenciar o usuário-trabalhador, bem como estabelecer um nexo causal entre a patologia e a ocupação do trabalhador. Diante disso, estabelecer alternativas para uma comunicação atualizada entre os serviços da rede de saúde e oferecer capacitações periódicas, podem contribuir para que os profissionais da saúde aprimorem a atenção ao usuário-trabalhador e considerem de fato o trabalho como fator determinante do processo saúde-doença. / The full attention to workers health is responsibility of the Health System, which aim not only remedial actions, but, mainly the promotion and protection of workers health and the reduction of morbidity and mortality due to development models and production processes, according to Brazilian standards. In the Unified Health System, the Primary Health Care has the role of coordinating the caution, from this, the user is directed to specialized services when its possibilities of care are exhausted. However, the Workers Health (WH) is a complex area with recent policy in SUS, fraught of conflicts, doubts and challenges. Therefore, it is necessary to conduct investigations that contribute to technical and scientific aids, from the understanding of reality of the health network organization, for identifying and tackling problems inside the context of workers health. The aim is to analyze the incorporation of workers\' health actions in the network of Primary Health Care in a medium-sized city in the metropolitan region of capital of state of São Paulo. It was developed a qualitative study, whereupon interviews were conducted with managers of the Municipal Health Secretary and it was used a self application questionnaire to collect data with the professionals of Basic Health Units (BHU). The adherence rate of questionnaires answered by municipal employees of BHU was 40.76 per cent . The professional categories who obtained greater and lesser participation in the survey were, respectively, the community health agents and the medical category. Forty-eight percent of all professionals reported that sometimes identified health problems related to work, however 50 per cent of medical category reported \"never\" have identified such injuries. The most frequent Worker Health actions taken in UBS were epidemiological notifications. And the work-related injuries most commonly met were repetitive strain injuries and trauma. From the data obtained, it can be concluded that WH is a field full of challenges. Although there are several laws that act in WH, there are still uncertainties on when and how to refer the user-worker, and how to establish a causal link between the disease and the occupation of the worker. Therefore, to establish alternatives to an updated communication between the health services network and provide periodic training, can contribute to health professionals strengthening the attention upon the user-worker and consider naturally the work as a determinant fact of the health-disease process.
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Prevalência e fatores associados de incontinência urinária autorreferida no pós-parto / Prevalence and associated factors of urinary incontinence self-reported in the postpartum period

Daniela Biguetti Martins Lopes 15 April 2010 (has links)
A incontinência urinária (IU) é definida como toda perda involuntária de urina, sendo um problema social e de higiene. No Brasil, é incipiente a produção bibliográfica sobre incontinência urinária no pós-parto. Trata-se de uma morbidade pouco explorada pelo profissional de saúde, o que dificulta a identificação da mulher que apresenta a intercorrência. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto e relacionar os fatores associados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal sobre os fatores relacionados à incontinência urinária autorreferida no pós-parto, realizado no Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, localizado na região oeste do município de São Paulo. A população foi constituída por 288 mulheres com 30 dias a seis meses de pós-parto, entrevistadas no período de janeiro a agosto de 2009. Os resultados indicaram prevalência de 24,6% de perda involuntária de urina autorreferida no pós-parto. A idade das mulheres variou de 18 a 45 anos. Quanto às características sociodemográficas, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante (p-valor=0,0043), com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e se submeteu a parto normal. Não houve diferença estatística significante entre a paridade e o tipo de parto e a ocorrência de IU. O ganho de peso e a ocorrência de infecção urinária durante a gestação, o uso e o tipo de anestesia, o uso de ocitocina, o tempo de trabalho de parto, a situação do períneo e o peso do recém-nascido ao nascer não apresentaram diferença estatística significante com a ocorrência de IU no pós-parto. Quanto às características das perdas, 44 mulheres (62%) referiram incontinência aos esforços, 14 (19,7%) citaram IU de urgência e 13 (18,3%) apontaram IU mista; em 53 mulheres (74,7%) a severidade foi classificada como incontinência moderada. Verificou-se que para 20 mulheres (28,2%) a morbidade interferia nas atividades diárias; enquanto que 10 (14,1%) comunicaram a intercorrência ao profissional de saúde; e 96,2% (277 em 288) não receberam qualquer orientação sobre o preparo do períneo, fator apontado pelas entrevistadas como uma das causas desencadeantes da IU. Os achados deste estudo nos permitem concluir que a ocorrência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele; com predominância de incontinência urinária em primíparas em comparação às não-primíparas. Identificar os fatores associados à incontinência urinária em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo. / Urinary incontinence (UI) is defined as any involuntary loss of urine, being a social and hygiene problem. In Brazil, the literature about the urinary incontinence after childbirth is incipient. UI is a morbid little explored by health professionals, making it difficult to identify the woman who has a complication. The aim of this study was to assess the prevalence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period and to relate the associated factors. This is an epidemiologic and cross-sectional study about the factors related to urinary incontinence self-reported in the postpartum period, held at the Health Center School Samuel Barnsley Pessoa located in the western region of São Paulo. The population consisted of 288 women with 30 days to six months in the postpartum period. They were interviewed from January to August 2009. The results showed that 24,6% was the prevalence of involuntary loss of urine self-reported in the postpartum period. The women ranged from 18 to 45 years old. The sociodemographic characteristics showed that only the color of the skin was statistically significant (p-value = 0.0043); women with white skin had greater representation. Among the 71 women who reported UI in the postpartum period, the primiparous were majority and underwent vaginal delivery. There was no statistically significant difference between parity and kind of the delivery and the occurrence of UI. The weight gain and urinary tract infection during pregnancy, the use and the type of anesthesia, the use of oxytocin, the duration of the labor, the episiotomy or the integrity of the perineum and the weight of the newborn at birth showed no statistically significant difference in the occurrence of UI in the postpartum period. Regarding the characteristics of losses, 44 women (62%) had incontinence when exercising, 14 (19.7%) reported urgency UI and 13 (18.3%) had mixed incontinence; to 53 (74.7%) women, the severity of the incontinence was classified as moderate. It was found that to 20 women (28.2%) the morbidity interfered on their daily activities, while 10 (14.1%) reported the complications to the health professional; and 96.2% (277 of 288) of women did not receive any guidance on the preparation of the perineum, reason given by them as one of the contributory causes of UI. Our findings allow us to conclude that the occurrence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period is associated with skin color and that there is a prevalence of urinary incontinence in primiparous compared to multiparous. Identify factors associated with urinary incontinence in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of obstetric nursing care to women on the reproductive period.
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Vacinação contra hepatite B em mulheres profissionais do sexo: um desafio para os profissionais de saúde / Hepatitis B vaccination in women sex workers: a challenge for health professionals

Moraes, Luciene Carneiro 27 November 2011 (has links)
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A total of 319 women was investigated and offered the hepatitis B vaccine. We identified 187 (58.6%) FSWs susceptible for hepatitis B, 170 of them received the first vaccine dose, and 84 were randomized to receive the G1 scheme, and 86 the G2 one. The second dose was administered according the proposed schemes in only 17 and 28 women in G1 and G2, respectively. Fifty-two women were rescued and received the second dose of the vaccine, regardless of the dosing interval, this group was designated GR. The third dose was administered in 6, 11 and 51 women of G1, G2 and GR, respectively. In only 60 women, blood samples were collected for detection of anti-HBs. Seven of them (11.7%) did not develop protective titers of anti HBs, being one of G1 group, one of G2 group and five of GR group. The overall geometric mean titers of anti-HBs were 256.4 mIU / mL: 301.6 mIU/mL in G1, 78.2 mIU/mL in G2 and 339.2 mIU/mL in recovered group. The low frequency of FSWs immunized and the low adherence to hepatitis B vaccination highlight the need of public strategies to reach this population a risk for hepatitis B. On the other hand, the good immunogenicity of the Brazilian hepatitis B vaccine, regardless of dosing intervals, suggests that health professionals should not limit the stiffness of the vaccination scheme and lose the opportunity to immunize this population hard to reach. / A infecção pelo vírus da Hepatite B (HBV) é geograficamente distribuída em todo mundo e considerada um importante problema de saúde pública. Mulheres profissionais do sexo (MPS) apresentam um risco elevado para infecção pelo HBV, sendo a vacinação a maneira mais eficaz para sua prevenção. No Brasil, essa vacina é oferecida a todos os indivíduos menores de 25 anos e a grupos que apresentam potencial de risco para hepatite B, como profissionais do sexo. O objetivo deste estudo foi investigar a situação de imunização e analisar fatores preditores de vacinação, como também administrar a vacina contra hepatite B, utilizando dois esquemas: padrão – G1 (0, 1 e 6 meses) e acelerado – G2 (0, 1 e 4 meses), comparando a adesão e a resposta vacinal. Um total de 319 mulheres foi recrutada para o estudo. Destas, 52 (16,3%) já haviam sido expostas ao HBV, 80 (25,1%) apresentavam evidências sorológicas de vacinação prévia, e 187 (58,6%) eram suscetíveis a hepatite B. Ter idade inferior a 30 anos e se prostituir em boates foram preditores de vacinação contra hepatite B (p < 0,05). Do total de mulheres suscetíveis, 170 (91%) concordaram em receber a primeira dose da vacina contra hepatite B, sendo que 84 foram randomizadas para receberem o esquema G1 e 86 o esquema G2. Inicialmente, a segunda dose foi administrada em apenas 17 e 28 mulheres do G1 e G2, respectivamente. Contudo, 52 mulheres foram resgatadas ao longo do estudo e receberam a segunda dose da vacina, independente do intervalo entre doses. Esse grupo foi denominado GR. A terceira dose foi administrada em 6, 11 e 51 mulheres do G1, G2 e GR, respectivamente. Somente em 60 mulheres foi possível a coleta de sangue para detecção do anti-HBs. Destas, sete (11,7%) não desenvolveram títulos protetores de anti-HBs, sendo uma do G1, uma do G2 e cinco do GR. A média geométrica global dos títulos de anti-HBs foi 256,4 mUI/mL: 301,6 mUI/mL no G1, 78,2 mUI/L no G2 e 339,2 mUI/L no GR. A baixa freqüência de MPS imunizadas e de adesão à vacinação contra hepatite B evidenciam a necessidade de estratégias públicas que alcancem esta população em risco para hepatite B. Por outro lado, a boa imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B, mesmo quando administrada em intervalos irregulares, sugere que para esta população o profissional de saúde não deve se limitar a rigidez dos esquemas de vacinação e perder a oportunidade de imunizar essa população de difícil acesso.
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Atenção à mulher no climatério realizada por profissionais da estratégia da saúde da família / Service to climacteric women by professionals using the family health strategy

Pereira, Angela Bete Severino 11 July 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T16:14:52Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Angela Bete Severino Pereira - 2014.pdf: 1691981 bytes, checksum: 26c135f52a948ba7451c03f77040dff7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T16:55:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Angela Bete Severino Pereira - 2014.pdf: 1691981 bytes, checksum: 26c135f52a948ba7451c03f77040dff7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-03T16:55:54Z (GMT). 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Data were collected through a questionnaire. This data collection instrument was previously assessed by experts and underwent pilot testing. All stages of the study were developed in accordance with the guidelines and regulations of Brazilian National Council on Health Resolution no. 466/2012. Data were processed using the Statistical Package for the Social Sciences using descriptive statistics and presented in tables and figures. Results: Participants included 57 (75.0%) university educated health professionals who work in the FHS. Many of the healthcare professionals reported that there are differences between the climacteric period and menopause, 57.9% could define these two phases accurately. The main reason that leads women in the climacteric period to seek care in the FHS is related to difficulties with understanding the signs and symptoms of the climacteric period, followed by questions related to new forms of hormone therapy. Concern with physical appearance presents itself as a common complaint during the climacteric period. Deficiencies and limitations in the qualifications of healthcare professionals related to knowledge of the topic of the climacteric period was the greatest difficulty. Cultural interference in the treatment of women during this phase featured prominently in reports. Conclusions: It is essential to create normative procedures and guidance for healthcare related activities for women in climacteric, especially when it comes to differences in the implementation of hormone replacement therapy. This will bring benefit to the professionals in terms of greater autonomy and safety in prescribing these and other types of treatment, ensuring completeness in service, with resolutions in a shorter timeframe. / Introdução: O climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher. A avaliação clínica da mulher no climatério deve ser direcionada à situação de saúde, às possíveis dificuldades dessa fase, envolvendo uma equipe multidisciplinar. A atenção à saúde abrange a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Objetivo: Analisar a assistência prestada à mulher no climatério por profissionais de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família. Método: Estudo descritivo, transversal, exploratório, realizado com os profissionais de saúde do nível superior das Estratégias Saúde da Família (ESF) do Distrito Sanitário Leste de Goiânia, Goiás, Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário. Esse instrumento foi previamente avaliado por especialistas e aplicado teste piloto. Todas as etapas do estudo foram desenvolvidas em consonância com as diretrizes e normas da Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 466/2012. Os dados foram processados no programa Statistical Package for the Social Sciences, utilizando-se estatística descritiva, e apresentados em tabelas e figura. Resultados: 57 (75,0%) profissionais de saúde de nível superior que atuam na ESF participaram do estudo. Grande parte dos profissionais referiram haver diferenças entre o climatério e a menopausa, 57,9% souberam definir essas duas fases com exatidão. O principal motivo que leva as mulheres climatéricas a buscar atendimento na ESF trata-se das dificuldades com os sinais e sintomas do climatério, seguidas por questionamentos relacionados às novas formas de tratamento hormonais. A preocupação com a aparência física configura-se como uma queixa frequente no climatério. Deficiências e limitações na qualificação dos profissionais de saúde, referentes à temática do climatério, foram as maiores dificuldades referidas. As interferências culturais no tratamento das mulheres, nessa fase, aparecem com destaque nos relatos. Conclusões: Considera-se fundamental a criação de protocolos normativos e orientadores para as atividades desenvolvidas na atenção à saúde da mulher no climatério, principalmente acerca dos aspectos relacionados às divergências em relação à implementação da terapia de reposição hormonal. Isso trará subsídio para os profissionais terem autonomia e segurança na prescrição desse e de outros tipos de tratamento, assegurando uma assistência integral, resolutiva e em menor tempo.
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Depressão pós-parto no município de Itapecerica da Serra: prevalência e fatores associados / Postpartum depression in the municipality of Serra Itapecerica: prevalence and associated factors

Lisiane Cristina Schwantes Bueno 13 May 2014 (has links)
Introdução: A depressão está entre as principais causas de incapacidade nas mulheres, sendo a idade fértil o período com maior prevalência de episódios depressivos. Os transtornos mentais do pós-parto afetam mulheres de forma ampliada e, nesse período, o que mais acontece são as: disforias (chamadas de melancolias), as depressões pós-parto e as psicoses puerperais. Apesar de sua importância e dos avanços instituídos na atenção à saúde da mulher no Brasil, ainda existem poucos estudos a respeito de sua prevalência. Objetivos: Caracterizar a prevalência da depressão pós-parto das mulheres do município de Itapecerica da Serra com o uso da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS); Identificar fatores sociais, econômicos, familiares e de acesso ao serviço de saúde associados à ocorrência de DPP. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e transversal que analisou os fatores de risco associados a ocorrência do fenômeno, com o uso da EPDS, considerando-se a DPP se atingida a pontuação 12, e um formulário de caracterização socioeconômica e familiar da puérpera, elaborado pela própria pesquisadora. Participaram da pesquisa 168 puérperas (entre 10 e 60 dias, após o parto) entrevistadas nas UBS(s), em suas residências e em uma clínica privada no município do estudo. O cálculo amostral baseou-se na estimativa da prevalência de 30% de DPP, com nível de significância de 0,05 a 5% e erro absoluto de mais ou menos 7% ou 6%. Para a análise estatística, utilizou-se o programa Bio Estatístico 5.0, aplicando-se o Teste de Mann Whitney, para comparar as tendências centrais de duas amostras independentes (primíparas e multíparas) e o Teste do Qui-quadrado para estudar a dependência entre as duas variáveis, por meio de tabelas de contingência. O nível de significância foi fixado em 0,05 visando-se obter um resultado de relevância para o objeto do estudo. Resultados: A DPP teve uma prevalência de 43,4 % incidindo em 30 (17,8%) mulheres primíparas e 43 (25,6%) das multíparas com DPP. Na amostra, prevaleceram as seguintes características entre as puérperas com DPP: faixa etária entre 19 e 35 anos de idade, sendo (74,4%), na escolaridade salientou-se o ensino médio (48,8%), a renda familiar foi de 1 a 3 salários-mínimos com proporção de 55,9%, ocupação dona de casa (49,4%), cor da pele branca (48,2%), religião católica (47%), sexo do bebê oposto ao esperado (53,5%), com histórico de problemas hormonais (69,04%), cansaço físico no período puerperal (31,5%) e sem suporte familiar na volta da maternidade (22%). Conclusões: O estudo permitiu identificar as prevalências com possibilidades de aprimorar a assistência. Ao se pensar em uma assistência com qualidade, o suporte emocional e a identificação precoce de uma possível DPP tornam mais eficientes o trabalho. Com os dados obtidos, percebeu-se a necessidade de ampliar a dimensão do cuidado, sobretudo, na atuação direta do puerpério das mulheres que já realizaram o pré-natal, trazendo-lhes uma assistência mais segura, evitando, assim um aspecto da morbidade materna que interfere fortemente no desenvolvimento infantil / Introduction: Depression is among the leading causes of disability in women, the childbearing period with a higher prevalence of depressive episodes. Mental disorders affect postpartum women in a wider sense, and in that period what else happens are: disphorias calls (melancholy), postpartum depression and postpartum psychosis. Despite its importance and the advances introduced in the health care of women in Brazil, there are few studies about its prevalence. Objectives:To characterize the prevalence of postpartum depression women in the municipality of Serra Itapecerica using the scale of the Edinburgh postpartum (EPDS) depression; Identify social , economic , family, and access to health service factors associated with occurrence of PPD. Method: This was a descriptive cross-sectional epidemiological character study that examined the risk factors associated with the occurrence of the phenomenon , using the EPDS , considering the DPP is achieved scores 12 , and a form of socioeconomic characterization familial puerperal prepared by the researcher . The study gathered 168 women (between 10 and 60 days after birth) interviewed in UBS (s) in their homes and in a private clinic in the city of study. The sample size calculation was based on the estimated prevalence of 30 % of PPD , with a significance level of 0.05 to 5 % and absolute error of plus or minus (7% or 6%), thus estimating the following sample size. For statistical analysis, we used the Statistical Bio 5.0, applying the Mann Whitney test to compare the central tendencies of two independent samples (primiparous and multiparous) and Chi-square test to study the dependence between the two variables by means of contingency tables. The significance level was set at 0.05 aiming to obtain a result relevant to the object of study. Results: The DPP had a prevalence of 43.4% focusing on 30 (17.8%) and 43 primiparous women (25.6%) of multiparous with DPP. In the sample, the following characteristics prevailed among the mothers with PPD: age between 19 and 35 years of age, being (74.4%), in education stressed out high school (48.8%), family income was 1-3 minimum wages and ratio of 55.9%, ocupassion housewives (49.4%), were white (48.2), Catholics (47%), the sex opposite to that expected (53.5%) baby with hormonal problems (69.04%), physical fatigue in the postpartum period (31.5%) and no family support in the back maternity (22%). Conclusions: This study identified the prevalence with possibilities of improving care. When you think of quality care, emotional support and early identification of possible DPP become more efficient work. With the data obtained, we realized the need to expand the dimension of care, especially in the direct performance of postpartum women who have already performed prenatal bringing them safer care, thus avoiding an aspect of maternal morbidity interfering heavily on child development.

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