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Efeitos tóxicos da \"Ipomoea carnea\" em caprinos. II - estudos de teratogenicidade / Toxic effects of the Ipomoea carnea in goats. 11- studies of teratogenicityHenrique, Breno Schumaher 01 July 2005 (has links)
A Ipomoea carnea, pertencente à família das Convolvulaceae, é uma planta tóxica que tem ampla distribuição pelo país, tendo como principal princípio ativo a suainsonina. É uma das poucas plantas que se conserva verde durante a seca, podendo servir como fonte de matéria verde para bovinos, ovinos e caprinos, é nesse período, quando normalmente ocorrem os casos de intoxicação, sendo a espécie caprina a mais susceptível. Até o momento, não há relatos sobre efeitos tóxicos desta planta em conseqüência da possível passagem transplacentária da suainsonina. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os possíveis efeitos teratogênicos da I. carnea, em caprinos. Foram usados 20 cabras, divididas em 4 grupos iguais: 3 experimentais e 1 controle. As cabras dos grupos experimentais receberam a partir do 27° dia de prenhez até o final da gestação 1,0; 5,0 e 7,5 glkg/dia de I. carnea. Nas fêmeas gestantes foi feito o exame clínico periódico, colheita de sangue para avaliação do hemograma e bioquímica sanguínea, exames fetais ultra-sonográficos (US) e acompanhamento do parto. Ao nascimento, todos os filhotes foram avaliados para identificação de malformações, alguns foram submetidos à eutanásia, para a realização do estudo anatomopatológico e nos demais avaliou-se o ganho de peso, hemograma e bioquímica sanguínea. Os resultados obtidos mostraram que apenas as fêmeas que receberam 7,5g/kg de I.carnea apresentaram sintomatologia nervosa. No estudo US feito na 5°, 7° e 9° semana, observou-se redução significante dos movimentos fetais, de todos os animais experimentais. Alterações hematolágicas e na bioquímica sérica (como o aumento dos níveis sérico de glicose, aspartato amino transferase, uréia, fosfatase alcalina, albumina e diminuição dos níveis sé ricos de gama-glutamil transferase e colesterol) foram observadas em cabras dos grupos experimentais. No estudo histopatológico foram observadas vacuolizacões em diversos tecidos (fígado, rim e no sistema nervoso central). Na 10° semana de gestação uma cabra, tratada com a maior dose, abortou espontaneamente um feto, o qual apresentou artrogripose e ausência do fechamento da cavidade abdominal. Ao nascimento, verificou-se a ocorrência de mal formações fetais em filhotes caracterizada por retroagnatia, contratura congênita múltipla dos membros e artrogripose. Estes achados permitem concluir, que a ingestão da I. carnea durante a gestação de cabras, além de causar toxicidade materna, pode causar efeitos teratogênicos e que o US pode ser útil para acompanhar a ocorrência de efeitos nocivos desencadeados pela planta, durante a vida intra-uterina. / Ipomoea carnea (Convolvulaceae) is a toxic plant largely distributed throughout Brazil. The alkaloid swainsonine is the major active compound present in the plant. I. Carnea is resistent to drought, serving during this adverse climatic condition as a food source for cattle, sheeps and goats. It is well known that the ingestion of the plant promotes toxic effects to the animais, in particular to goats, the most susceptible specie. There are no reports about toxic effects of the plant to fetuses as a consequence of a possible placental transportation of the compound swainsonine. The objective of the present study was to evaluate the possible teratogenic effects of I. Carnea in goats. In the study 20 female goats were employed, divided into 4 groups: 3 experimental and 1 control. The experimental goats received from gestation day (GD) 27 to parturition day 1.0, 5.0 or 7.5 g/Kglday of I.carnea fresh leaves. Duringpregnancy the females were periodically accompanied by hematologic studies as hemograms and serum biochemical assays, ultrasonographic (US) fetuses assays and were accompanied during parturition. At post-natal day (PND) 01 ali the pups were evaluated for identificationof physical anormalities. Some were euthanized for histopathologic studies and the others had weight gain, hemograms and biochemical blood tests recorded during development. The obtained data showed that only the 7.5 g/Kg/day treated dams presented neurologic effects. The US study realized at the 5th,6thand th weeks of gestation, showed that ali the experimental groups presented significant reduction of the fetal intrauterine moviments. Hematologic and serum blood biochemical alterations (Iike increased levels of glucose, aspartate-amine transferase, urea, alkaline phosphatase, albumine and reduced levels of gamma-glutamyl transferase and cholesterol) were observed in goats of the experimental groups. The histopathologic study showed vacuolization in several tissues (liver,kidneys and brain). At the 10thweek of gestation one goat, treated with the increased dose, aborted a fetus. This fetus presented arthrogriposis and no closure of the abdominal cavity.At parturition(PND01) fetal malformationswere observed and characterized as retrognatia, multiple congenit contracture of the members and arthrogriposis. The present data showed that I. Carnea ingestion by pregnant goats promoted maternal toxicityand fetal teratogenic effects. In addition, the US showed to be an important tool to monitorize the toxic effects promoted by the plant ingestion during intrauterine life.
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Efeitos da corticoterapia sobre a hemodinâmica fetoplacentária e fetal em casos de diástole zero nas artérias umbilicais / Effects of corticosteroid therapy on fetal-placental and fetal hemodynamics in cases of absent end-diastolic flow in the umbilical arteriesNozaki, Alexandre Massao 29 August 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento da dopplervelocimetria de artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso após utilização de corticoterapia antenatal para maturação pulmonar fetal em casos de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Métodos: Analisaram-se de forma prospectiva 22 gestações com diagnóstico de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, no período de maio de 2004 a fevereiro de 2006. Foram incluídas gestações únicas com fetos sem malformações, idade gestacional de 26 a 34 semanas e com indicação para utilização de corticóide antenatal para maturação pulmonar fetal (betametasona - 12mg/dia por dois dias) e posterior resolução da gestação. Para uso do referido medicamento foi necessária a presença de ao menos uma das seguintes condições: valores do ducto venoso (índice de pulsatilidade para veias - IPV) de 1 a 1,5 ou oligoâmnio (índice de líquido amniótico inferior a 5,0 cm). Foram analisados os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso antes da primeira dose do corticóide (D0), 24 horas (D1) e 48 horas (D2) após a primeira dose de betametasona. Para análise estatística foi utilizado o teste de análise de variância com medidas repetidas e adotado nível de significância de 5%. Resultados: Em todos os casos realizaram-se cesarianas em intervalo de 24 a 36 horas após a segunda dose de corticóide. A média de idade gestacional no parto foi de 29,09 (±1,94) semanas e de peso no nascimento de 800,90 (±246,49) gramas. Em 19 (86,3%) casos verificou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade no sonograma das artérias umbilicais, sendo que em 15 (68,1%) houve retorno do fluxo diastólico final. A média dos índices de pulsatilidade das artérias umbilicais no D0 foi 2,91 (±0,59); no D1: 2,16 (±0,63) e no D2: 2,54 (±0,74), com diferença significativa do D0 para D1 (p<0,001). Não houve modificações significativas na dopplervelocimetria da artéria cerebral média nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide (p=0,686). Na dopplervelocimetria do ducto venoso notou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade para veias, com as seguintes médias: D0: 1,02 (±0,26), D1: 0,71 (±0,16), D2: 0,69 (±0,13). Nota-se diminuição significativa dos valores de IPV do ducto venoso à comparação do D0 com D1 (p<0,001) e do D0 com D2 (p<0,001). Conclusão: Houve diminuição significativa dos índices de pulsatilidade da artéria umbilical e de pulsatilidade para veias do ducto venoso nas primeiras 24 horas após o uso de betametasona. Os índices de pulsatilidade da artéria cerebral média não apresentaram modificações significativas nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide Verificou-se, também, ausência de modificações significativas no índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso quando comparados os valores referentes ao D1 com aqueles encontrados no D2. / Objective: To evaluate the Doppler velocimetry findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus after prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation in cases of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow. Methods: Twenty-two pregnancies with a diagnosis of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow were analyzed prospectively between May 2004 and February 2006. Included were single pregnancies with a gestational age of 26 to 34 weeks, whose fetuses showed no malformations and which had an indication for prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation (12 mg/day betamethasone for 2 days) and subsequent pregnancy resolution. The use of the drug was necessary when at least one of the following conditions was present: ductus venosus flow velocity (pulsatility index for veins) of 1 to 1.5 or oligohydramnios (amniotic fluid index less than 5.0 cm). The pulsatility index of the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus was determined before (D0) and 24 h (D1) and 48 h (D2) after the first betamethasone dose. The results were analyzed statistically by repeated measures analysis of variance, with the level of significance set at 5%. Results: A cesarian section was performed at an interval of 24 to 36 h after the second corticosteroid dose in all cases. The mean gestational age at delivery was 29.09 weeks (±1.94) and the mean birthweight was 800.90 g (±246.49). A decrease in the umbilical artery pulsatility index was observed in 19 (86.3%) cases, with a return of end-diastolic flow in 15 (68.1%). The mean umbilical artery pulsatility index was 2.91 (±0.59) at D0, 2.16 (±0.63) at D1, and 2.54 (±0.74) at D2, with a significant difference between D0 and D1 (p<0.001). No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration (p=0.686). Ductus venosus Doppler velocimetry showed a decrease in the vein pulsatility index (D0: 1.02 (±0.26), D1: 0.71 (±0.16), D2: 0.69 (±0.13)) (p<0.001). There was a significant decrease in the vein pulsatility index of the ductus venosus between D0 and D1 (p<0.001) and between D0 and D2 (p<0.001). Conclusion: A significant decrease in the umbilical artery pulsatility index and in the vein pulsatility index of the ductus venosus was observed within the first 24 h after betamethasone administration. No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration In addition, the ductus venosus pulsatility index values remained unchanged when comparing D1 and D2.
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Biometria ultra-sonográfica da tireóide fetal: curvas de normalidade / Sonographic biometry of fetal thyroid gland: nomogramsBernardes, Lisandra Stein 04 October 2006 (has links)
INTRODUÇÂO: O funcionamento da tireóide fetal se inicia em torno de dez semanas de vida embrionária, e está intimamente relacionado ao funcionamento tireoidiano materno. Em gestantes com doenças tireodianas (principalmente hipertireoidismo), a passagem de anticorpos e medicações maternas pode provocar o mau funcionamento da tireóide fetal, acarretando bócio fetal. Além disso, algumas doenças fetais podem cursar com bócio antenatal. O funcionamento inadequado da tireóide fetal pode ter conseqüências severas (restrição de crescimento intra-uterino, craniosinostose, alterações na produção de líquido intra-âmniótico, insuficiência cardíaca ou até óbito fetal). Além disso, o bócio fetal avançado pode funcionar como obstrução à via de parto, podendo acarretar problemas na evolução do parto. A ultra-sonografia da tireóide fetal vem sendo descrita como um bom método para avaliação de tireóide fetal, porém existem poucas curvas de normalidade da tireóide fetal descritas atualmente, nenhuma em população brasileira. O objetivo desse estudo é construir curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal em população brasileira através da utilização da ultra-sonografia bidimensional. MÉTODOS: Foram avaliadas 239 gestantes sem doenças sistêmicas e sem história de doença tireoidiana do pré-natal do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Todas as gestantes realizaram dosagem de TSH durante a gestação para descartar doença tireoidiana. A idade gestacional foi calculada pela data da última menstruação, e confirmada por ultrasonografia de primeiro ou segundo trimestre. Foram construídas curvas de normalidade do perímetro, área e diâmetro transverso da tireóide fetal. Das 239 pacientes inicialmente avaliadas, 43 (18%) foram excluídas. A prevalência de hipotireoidismo subclínico entre as gestantes foi de 0,9%, e a de hipotireoidismo franco de 2,2%. Em 5,4% das pacientes não foi possível a visualização adequada da tireóide fetal. Foram incluídas 196 pacientes. A avaliação foi realizada por dois operadores independentes. Foram realizadas três medidas de cada parâmetro, e considerada a média dos valores para a construção das curvas. Para o cálculo da variação intra-observador, foram avaliadas 159 pacientes e realizadas três medidas subseqüentes de cada parâmetro. Para o cálculo da variação inter-observador foram avaliadas 34 pacientes, nas quais cada operador realizou uma medida de cada parâmetro. RESULTADOS: Foram construídas curvas de normalidade do perímetro (P), área (A) e diâmetro transverso (DT) da tireóide fetal em relação à idade gestacional (IG) em nossa população de gestantes. As equações que melhor representaram a média esperada por idade gestacional foram equações lineares: P = 0,146 x IG; A = -1,289 + 0,085 x IG; DT = 0,054 x IG. / INTRODUCTION: The functioning of fetal thyroid initiates around ten weeks of embryonic life, and is intimately related to maternal thyroid functioning. In pregnant women with thyroid disease (especially hyperthyroidism), maternal antibodies and medications provoke malfunctioning of the fetal thyroid gland, causing fetal goiter. Moreover, primary fetal anomalies may course with antenatal goiter (i.e.: congenital fetal hypothyroidism). The inadequate functioning of fetal thyroid causes severe consequences such as intrauterine growth restriction, craniosinostosis, altered production of intra-amniotic liquid, cardiac insufficiency and even fetal death. Moreover, large fetal goiters may cause a mass effect, causing difficulties during vaginal delivery. Ultrasound evaluation of fetal thyroid has recently been described as a sensible method for fetal screening of thyroid anomalies. Few normality curves have been described until now, none of them in Brazilian fetuses. The aim of this study was to build normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter through the use of bidimensional ultrasonography. METHODS: 239 pregnant women without systemic disease and without previous thyroid disease were evaluated in the prenatal care unity of the Hospital of the Clinics of the University of São Paulo. All women had TSH measured during pregnancy in order to exclude thyroid disease. Gestational age was calculated by the date of the last menses, and confirmed by first or second trimester ultrasonography. Normality curves of fetal thyroid perimeter, area and transverse diameter were constructed. From the 239 patients initially evaluated, 43 (18%) were excluded. The prevalence of thyroid hormone disorders was 0.9% for subclinical hypothyroidism, and 2.2% for hypothyroidism. One patient had a TSH value below normal. In 5.4% of patients the adequate visualization of fetal thyroid was not possible. The evaluation was carried out in 196 patients by two independent operators. Three different measures of each parameter were performed. The average values were used to build the curves. Intra-observer variation analysis was made using 159 patients in whom three measures were made for each parameter. For the inter-observer variation, 34 patients were evaluated. RESULTS: Normality curves of the perimeter (P), area (A) and transverse diameter (TD) were constructed in relation to gestational age (GA) in our population. The 95% confidence interval was calculated. The equations that better represented the average value expected for each gestational age were linear regressions: P = 0,146 x GA; A= -1,289 + 0,085 x GA; TD = 0,054 x GA. The method was considered to be reproductive.
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Mobilidade diafragmática em pacientes com DPOC: avaliação ultra-sonográfica do deslocamento crânio-caudal do ramo esquerdo da veia porta / Diaphragm mobility in COPD patients: ultrasound assessment of the craniocaudal displacement of the left branch of the portal veinYamaguti, Wellington Pereira dos Santos 22 June 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a relação da mobilidade diafragmática com a função pulmonar e a força muscular respiratória em indivíduos com DPOC, utilizando a mensuração ultra-sonográfica do deslocamento crânio-caudal do ramo esquerdo da veia porta. Foram estudados 54 pacientes portadores de DPOC com hiperinsuflação pulmonar e 20 sujeitos saudáveis. Os parâmetros avaliados foram: mobilidade diafragmática, função pulmonar e as pressões respiratórias máximas. Pacientes com DPOC apresentaram menor mobilidade do diafragma (36,46 ± 10,90 mm) quando comparados a indivíduos saudáveis (46,33 ± 9,47) (p = 0,001). Nos indivíduos portadores de DPOC foram verificadas uma forte correlação com os parâmetros da função pulmonar que quantificam o aprisionamento de ar (VR: r = -0,60; p < 0,001; VR/CPT: r = -0,72; p < 0,001), uma moderada correlação com a obstrução de vias aéreas (VEF1: r = 0,55, p < 0,001; resistência das vias aéreas: r = -0,32, p = 0,02) e uma fraca correlação com a hiperinsuflação pulmonar (CPT: r = -0,28, p = 0,04). Não foi observada relação entre a mobilidade do diafragma e a força muscular respiratória (PImax: r = -0,11 e p = 0,43; PEmax: r = 0,03 e p = 0,80). Nossos resultados sugerem que a redução da mobilidade do diafragma em pacientes com DPOC ocorre principalmente devido ao aprisionamento de ar, não sendo influenciada pela hiperinsuflação pulmonar ou pela força muscular respiratória. / The purpose of this study was to use ultrasound to measure the craniocaudal displacement of the left branch of the portal vein in order to evaluate the relationship between pulmonary function and diaphragm mobility, as well as that between respiratory muscle strength and diaphragm mobility, in COPD patients. We studied 54 COPD patients with pulmonary hyperinflation, together with 20 healthy subjects. Pulmonary function, maximal respiratory pressures, and diaphragm mobility were evaluated. COPD patients presented less diaphragm mobility than did healthy individuals (36.46 +/- 10.90 mm vs. 46.33 +/- 9.47 mm, respectively) (p = 0.001). In COPD patients, we found that diaphragm mobility correlated strongly with pulmonary function parameters that quantify air trapping (RV: r = -0.60; p < 0.001; RV/TLC: r = -0.76; p < 0.001), moderately with airway obstruction (FEV1: r = 0.55, p < 0.001; airway resistance: r = -0.32, p = 0.02), and weakly with pulmonary hyperinflation (TLC: r = -0.28, p = 0.04). No relationship was observed between diaphragm mobility and respiratory muscle strength (maximal inspiratory pressure: r = -0.11 and p = 0.43; maximal expiratory pressure: r = 0.03 and p = 0.80). The results of this study suggest that the reduction in diaphragm mobility in COPD patients occurs mainly due to air trapping and is not influenced by respiratory muscle strength or pulmonary hyperinflation.
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Correlação entre a ressonância magnética e a ultra-sonografia com duplex scan colorido no diagnóstico da trombose venosa profunda dos membros inferiores / Correlation between magnetic resonance and duplex color sonography in diagnosis of deep venous thrombosis in lower limbsAndrade Neto, Flávio Mendes de 07 May 2007 (has links)
A trombose venosa profunda é uma doença que acomete o sistema venoso profundo, com formação de trombos dentro de uma veia e conseqüente reação inflamatória do vaso. O trombo pode determinar a obstrução parcial ou total do vaso. Ocorre em maior número nos membros inferiores e pelve. O quadro normalmente é agudo, mas pode se tornar crônico, com recidivas. Na maior parte dos casos, acomete os membros de forma unilateral. No presente estudo, foram utilizados dois métodos de diagnóstico por imagem na detecção de trombose venosa profunda, que foram a ultra-sonografia em escala de cinza (modo B) associada ao Duplex Scan colorido, e a ressonância magnética. Neste último, foi utilizado meio de contraste paramagnético (Gadolínio) através de administração venosa pediosa. Foram estudados um total de 26 pacientes, 47 membros inferiores e 141 segmentos corporais. A comparação entre os métodos de imagem foi feita por segmento venoso e por segmento corporal. O objetivo do estudo foi avaliar a concordância diagnóstica entre os métodos e a confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética, bem como avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia do Duplex Scan colorido em relação à ressonância magnética por segmentos venosos e corporais. Como conclusões do estudo, notamos que houve boa correlação entre a ultrasonografia e a ressonância magnética nos segmentos femorais comuns e superficiais, perfurantes da coxa, poplíteas, tibiais posteriores, fibulares e ilíacas externas. Também houve boa correlação entre os métodos na avaliação das coxas e pernas, e ausência de correlação significativa na pelve. Houve boa confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética por segmento venoso. A sensibilidade da ultrasonografia em relação à ressonância magnética foi excelente na pelve, coxas e pernas, sendo a especificidade e acurácia altas na coxa e perna, e baixas na pelve / Deep venous thrombosis is a disease that occurs in deep venous system, with thrombi formation into a vein, and consequent vascular inflammatory reaction. This thrombus can determine partial or total vascular occlusion. It occurs mostly in the lower limbs and pelvis. Clinical presentation is usually acute, but may also be chronic with relapses. In most cases, limb disease is unilateral. In the present study, two different imaging techniques were used in the diagnosis of deep venous thrombosis: B-mode sonography with duplex color Doppler and magnetic resonance imaging with pedal vein administration of paramagnetic contrast media. Twenty-six patients, 47 lower extremities and 141 body segments were evaluated. Comparasion between techniques was made by vascular segments and body segments.The objectives of the study were to evaluate agreement in diagnosis between methods by vascular and body segments, interobserver reliability to read magnetic resonance exams, and sensibility, specificity and accuracy of duplex color sonography in relation to magnetic resonance imaging by vascular and body segments. In conclusion, there was a good correlation between ultrasound and magnetic resonance imaging at common and superficial femoral vein segments, thigh perfurants, calf veins, posterior tibial, fibular and external iliac veins. There was a good correlation between techniques in the evaluation of thighs and legs, but not in the pelvis. There was a good interobserver reliability in the evaluation of vascular segments by magnetic resonance imaging. The sensibility of duplex color sonography in relation to magnetic resonance imaging was excellent in pelvis, thighs and legs; specificity and accuracy were high in thighs and legs, and low in the pelvis
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Distinção entre os tipos 1 e 2 de tireotoxicose associada à amiodarona por meio de dúplex-Doppler colorido / Differentiation between types 1 and 2 of amiodarone-associated thyrotoxicosis using color duplex sonographyTulio Augusto Alves Macedo 10 November 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A amiodarona pode causar tireotoxicose, principalmente em áreas geográficas onde a ingestão de iodo é insuficiente. Dois tipos distintos de tireotoxicose associada à amiodarona (TAA) podem ser encontrados: A) o tipo 1 - a doença é secundária à sobrecarga de iodo (fenômeno Jod-Basedow), geralmente encontrada em indivíduos com doença tireóidea preexistente, B) o tipo 2 - quando a tireotoxicose deve-se a uma tireoidite destrutiva, com ruptura folicular e liberação do conteúdo folicular. A distinção entre os dois tipos é fundamental para a conduta terapêutica. Este estudo transversal, realizado no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre janeiro de 2004 a março de 2006, objetivou: A) Demonstrar a utilidade da densidade de pixéis coloridos (DPC), parâmetro objetivo obtido por meio de programa de computador, na distinção entre os dois tipos de TAA. B) Determinar os melhores critérios objetivos de distinção entre os dois tipos de TAA por meio da ultra-sonografia dúplex-Doppler colorido da tireóide. C) Conhecer o grau de concordância intra-observadores e interobservadores dos padrões subjetivos de vascularização do parênquima tireóideo. MÉTODOS: Foram examinadas 158 glândulas tireóideas por meio de dúplex-Doppler colorido. Após passagem pelos critérios de seleção, 137 indivíduos foram divididos em quatro grupos: Grupo N (n = 84), grupo A (n = 30), grupo I (n = 14) e grupo II (n = 9), compostos por indivíduos normais, eutireóideos em uso de amiodarona, pacientes com tireotoxicose tipos 1 e 2, respectivamente. Todos os indivíduos foram submetidos ao estudo dúplex-Doppler colorido da tireóide e testes laboratoriais. Os pacientes em tireotoxicose também realizaram captação de iodo radioativo em 24 horas. RESULTADOS: No grupo I, tanto a densidade de pixéis coloridos (DPC = 17,22 ± 20,81%) quanto as velocidades de pico sistólico nas artérias tireóideas superiores (VSTS = 38,54 ± 18,62 cm/s) e inferiores (VSTI = 35,35 ± 18,08 cm/s) foram maiores do que nos demais grupos (p < 0,05). As análises de concordância do padrão subjetivo de vascularização do parênquima tireóideo mostraram coeficientes kappa ponderado (kw) variando de 0,78 a 0,79 para intra-observadores e de 0,83 a 0,86 para interobservadores. CONCLUSÕES: A) A DPC tem, isoladamente, boa capacidade para distinguir os dois tipos de TAA. B) Os melhores critérios objetivos na distinção entre TAA tipos 1 e 2 são a DPC e as velocidades de pico sistólico nas artérias tireóideas. C) As análises subjetivas dos padrões de vascularização apresentam boa concordância tanto intra-observadores quanto interobservadores. / INTRODUCTION: Amiodarone can cause thyrotoxicosis, mainly in geographic insufficient iodine intake areas. Two different types of amiodarone-associated thyrotoxicosis can be found: A) type 1 - it occurs in patients with preexistent thyroid disease, such as goiter or autonomous nodule, and the iodine load associated with amiodarone triggers increased synthesis of thyroid hormones (Jod-Basedow fenomenon), B) type 2 - a destructive thyroiditis is found, characterized by follicular rupture and release of its content. In order to treat appropriately, the differentiation between the two types is crucial. This transversal study, carried through at the Institute of Radiology, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from January 2004 to March 2006, aimed to: A) demonstrate the utility of the color pixel density (CPD), a semiquantitative parameter gotten by means of computer program, in the differentiation between the two types of AAT, B) verify the best objective criteria of distinction between the two types of AAT through the duplex-Doppler sonography of the thyroid, C) investigate the agreement intra and interobservers of the subjective classification of the thyroid vascularization. METHODS: thyroid glands of 158 subjects were examined by means of duplex-Doppler sonography. After all the selection criteria, 137 individuals were selected into four groups; group N (n = 84), group A (n = 30), group I (n = 14) and II (n = 9), compounded of normal individuals, euthyroids in use of amiodarone, and patients with thyrotoxicosis types 1 and 2, respectively. All the individuals were submitted to perform the duplex-Doppler sonography of the thyroid and laboratorial tests. Also, the patients with thyrotoxicosis had also carried through 24 hour radioactive iodine uptake. RESULTS: In the group I, not only the color pixel density (CPD = 17.22 ± 20.81%) but also the values of systolic peak velocity in the superior and the inferior thyroid arteries (SPVS = 38.54 ± 18.62 cm/s and SPVI = 35.35 ± 18.08 cm/s) were greater than in the other groups (p < 0.05). The subjective agreement analysis of the vascularization patterns showed kappa weighted (kw) coefficients varying between 0.78 and 0.79 for intra-observer, and 0.83 and 0.86 for interobserver analyses. CONCLUSIONS: A) CPD is separately able to distinguish the two types of AAT. B) The best objective criteria in the distinction between AAT types 1 and 2 are the color pixel density CPD and the peak systolic velocity in the thyroid arteries. C) The subjective analyses of the vascularization pattern show good and very good intraobserver and interobserver agreements.
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O valor da ultra-sonografia na avaliação do traumatismo abdominal fechado / Value of ultrasound in the evaluation of blunt abdominal traumaShri Krishna Jayanthi 13 March 2008 (has links)
O trauma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em uma faixa etária que compreende adolescentes e adultos jovens, em proporção dominante do sexo masculino, com grande impacto econômico e social. Dentro do complexo do trauma, o traumatismo abdominal fechado (TAF) é um evento bastante freqüente e apresenta dificuldade na avaliação e manejo, uma vez que o exame clínico apresenta baixa sensibilidade e especificidade. A detecção de hemoperitônio é um dos métodos de avaliação indireta de possíveis lesões intra-abdominais, inicialmente pela punção abdominal diagnóstica e posteriormente pela lavagem peritoneal diagnóstica, que, apesar da eficácia, apresentam inconvenientes invasividade e impossibilidade na quantificação do hemoperitônio e no estadiamento da lesão, resultando em laparotomias não-terapêuticas. Os métodos de imagem prestam utilidade na investigação de lesões intra-abdominais, como a radiografia convencional e contrastada, ultra-sonografia (US) e a tomografia computadorizada (TC), esta última o método que apresenta melhor resolutividade, porém como desvantagens o custo, acessibilidade, o uso de radiação ionizante e meio de contraste e o deslocamento do paciente até o aparelho. A US apresenta-se como alternativa na avaliação inicial destes pacientes como método não invasivo e com potencial de dano virtualmente ausente, de baixo custo, de rápida realização e portátil. Apesar disso, este método também apresenta suas limitações, como na de lesões intra-abdominais na ausência de líquido livre. Este estudo foi realizado com a finalidade de estabelecer o desempenho da US neste contexto, permitindo racionalizar o uso da TC. Com essa finalidade foram estudados 163 pacientes atendidos pelo PS-HC/FMUSP, com a realização consecutiva de US e TC. A população estudada enquadra-se no perfil usual das vítimas de trauma, sendo 83% do sexo masculino e 56% na faixa etária entre 20 e 39 anos e em 73% dos casos eram vítimas de acidentes de trânsito. Eles foram trazidos ao serviço num tempo médio de 51 minutos, na maior parte estáveis e com nível de consciência satisfatório. A US levou em média 5 minutos para ser realizada e o intervalo médio até a realização da TC foi de155 minutos. Dos 163 pacientes 31 (19%) apresentaram US positiva e 132 (81%) apresentaram US negativa. Dos mesmos 163 pacientes 33 (20,2%) apresentaram TC positiva e 130 (79,8%) apresentaram TC negativa, resultando em sensibilidade de 73%, especificidade de 95%, acurácia de 90% em prevalência de 20%, com valor preditivo positivo de 77% e valor preditivo negativo de 93%. Corrigindo quanto à detecção de líquido livre, resulta-se em sensibilidade de 64%, especificidade de 98%, acurácia de 89% em prevalência de 27,6% e valor preditivo positivo de 93% e valor preditivo negativo de 88%. Ao se considerar a evolução dos pacientes, o desempenho da US foi semelhante ao da TC. Ao se considerar a necessidade de cirurgia a US apresentou acurácia de 87%, com valor preditivo positivo de 58% e valor preditivo negativo de 94%, próximo da TC, com 91% de acurácia, 67% de valor preditivo positivo e 97% de valor preditivo negativo. 24% dos pacientes com lesões intra-abdominais não apresentavam líquido livre, registrados pela TC. O espaço hepatorrenal e a pelve são os locais mais freqüentes do encontro de líquido, sendo 74% e 67% à US e 51% e 62% à TC, respectivamente. Entre os fatores que indicaram tendência de necessidade cirúrgica destaca-se a presença de líquido no espaço hepatorrenal (14 de 20 pacientes) e somatória dos bolsões de líquido acima de 3,0 cm. A detecção de lesões em víscera parenquimatosa foi baixa: 4 casos em 33, sendo que apenas 2 deles se confirmaram. Dentre os fatores que limitam o estudo pela US estão as lesões intraparenquimatosas que não se associam a líquido livre e hematomas retroperitoneais. A experiência do examinador não influenciou no número de casos positivos ou negativos, mas notou-se uma tendência a falso-positivos em examinadores mais experientes e falso-negativos em menos experientes. Assim, a US apresenta-se como ferramenta útil na avaliação inicial de traumatismo abdominal fechado, fornecendo subsídios para avaliação clínica, que associado aos demais dados, permite determinar a conduta. / Trauma is a major cause of morbidity and mortality in an age group including from teenagers to young adults, in a male dominat proportion, resulting in great economic and social impact. Within the complex of trauma, blunt abdominal trauma (BAT) is frequent event and presents difficulty in the evaluation and management since the clinical examination shows low sensitivity and specificity. The detection of hemoperitoneum is one of the methods of evaluation of possible indirect intra-abdominal injuries, initially using direct diagnostic abdominal paracentesis and posteriorly the diagnostic peritoneal lavage, that despite the effectiveness, have drawbacks such as invasiveness and the inability of hemoperitoneum quantification and the lesion staging, resulting in non-therapeutic laparotomies. Imaging methods provide useful information in the investigation of abdominal injuries, such as conventional and contrast radiology, ultrasound (US) and computed tomography (CT), which is the best effective method, but has its own drawbacks, such as cost, accessibility, use of ionizing radiation and contrast media and the displacement of the patient to the machine. US presents itself as an alternative in the initial evaluation of these patients as noninvasive method, with lack of harmfulness, low cost, fast answer and portability. Nevertheless, this method also has its limitations, as in cases of abdominal injuries without free fluid. This study was conducted in order to establish the performance of the US in this setting, allowing to rationalise the use of CT. For this purpose we studied 163 patients treated in the ER of HC/FMUSP, with the completion of consecutive US and CT. The population fits the usual profile of trauma victims, with 83% male, 56% in the age group between 20 and 39 years and in 73% of cases victims of traffic accidents. They were brought to the service in an average time of 51 minutes, mainly stable and with satisfactory level of consciousness. US took on average 5 minutes to be performed and the average interval until CT completion was 155 minutes. 31 (19%) of 163 patients showed positive US and 132 (81%) had negative US. 33 (20.2%) of the same 163 patients had positive CT and 130 (79.8%) had negative CT, resulting in a sensitivity of 73%, specificity of 95%, accuracy of 90% in 20% prevalence, with 77% of positive predictive value and 93% of negative predictive value. Correcting the detection of free fluid, results in 64% of sensitivity 98% of specificity 89% of accuracy in 28% of prevalence, with 93% of positive predictive value and 88% of negative predictive value of 88%. Considering the evolution of the patients, US performance was similar to that of CT. Considering need for surgery the US presented accuracy of 87%, positive predictive value of 58% and negative predictive value of 94%, near CT, with accuracy of 91%, predictive value of 67% and negative predictive value of 97%. 24% of patients with abdominal injuries did not have free fluid, as recorded by CT. The hepatorrenal space and pelvis were the most frequent sites fluid finding, 74% and 67% at US and 51% and 62% at CT, respectively. Among the factors that showed a tendency for surgery requirement were the presence of fluid in hepatorrenal space (14 of 20 patients) and the sum of liquid pockets over 3.0 cm. Detection of parenchymal lesions was low: 4 cases in 33, while only 2 of them confirmed. Among the factors that limit the US study are parenchymal lesions not associated with free fluid and retroperitoneal hematomas. Examiner experience did not influence the number of negative or positive cases, but there was a tendency to false positive with most experienced examiners and false negative with less experienced. Thus, US is an useful tool in the initial evaluation of blunt abdominal trauma, providing information for clinical evaluation, which associated with other data, tailors the management.
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Componentes oculares em anisometropia / The ocular components in anisometropiaTayah, David 06 December 2007 (has links)
Objetivo: Em anisométropes, comparar os valores médios individuais dos componentes oculares de ambos os olhos (poder da córnea, profundidade da câmara anterior, poder equivalente do cristalino e comprimento axial), correlacionar as diferenças dos componentes oculares com as diferenças de refração de ambos os olhos; verificar a contribuição total e a seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa; e identificar o menor número de fatores que contenham o mesmo grau de informações expressas no conjunto de variáveis que influenciam na diferença refrativa. Métodos: Realizou-se um estudo transversal analítico em população de 77 anisométropes de duas ou mais dioptrias, atendida no ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina Nilton Lins, Manaus, Amazonas. Os anisométropes foram submetidos à refração estática objetiva e subjetiva, ceratometria e biometria ultra-sônica A-scan. A análise dos dados foi feita por meio dos seguintes modelos estatísticos: análise univariada, multivariada, de regressão múltipla e fatorial. Resultados: Não houve diferenças significativas na comparação dos valores médios individuais dos componentes oculares entre os olhos. Houve correlação negativa média entre a diferença refrativa e a diferença de comprimento axial (r=-0,64) (P<0,01) e correlação negativa fraca entre a diferença refrativa e a diferença de poder do cristalino (r=-0,34) (p<0,01). As variáveis analisadas responderam, no seu conjunto, por 78% da variação total para a diferença refrativa. A seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa foi a seguinte: comprimento axial, poder do cristalino, poder da córnea e profundidade da câmara anterior. Foram identificados três fatores para a diferença refrativa: a) fator 1 (refração, comprimento axial); b) fator 2 (profundidade da câmera anterior, poder da córnea) e c) fator 3 (poder do cristalino). Conclusões: O estudo conduzido em 77 indivíduos com anisometropias variando de 2,00 a mais de 19,00 dioptrias, realizado para avaliar a influência dos componentes oculares, mostrou que o comprimento axial foi o principal fator causador das anisometropias, seguido pelo cristalino que contribuiu menos, depois pela córnea e profundidade da câmara anterior, com contribuições ainda menores. A investigação sugere falência no mecanismo adaptativo normal em anisometropia, o que poderia produzir não só descontrole do alongamento do comprimento axial (fator 1), mas também falência no controle do aplanamento da córnea e do aprofundamento da câmara anterior (fator 2) e no achatamento do cristalino (fator 3). / Purpose: To compare the individual means of ocular components of both eyes (corneal power, anterior chamber depth, crystalline lens power and axial length) in patients with anisometropia; to correlate the differences of the ocular components with refractive differences in both eyes; to verify total contribution and the sequence of influence that variables have in refractive differences, and to identify the smallest number of factors that contain the same level of information expressed in the set of variables that influence refractive difference. Methods: An analytical transversal study was carried out in 77 patients with anisometropia of two or more dioptres seen at the Ophthalmologic Clinic, University Hospital, Medical School Nilton Lins, Manaus, Amazon state. All participants were submitted to ophthalmologic exam which included objective and subjective cycloplegic refractometry, keratometry and ultrasonic biometry. Data analysis comprised the following statistical models: univariate, multivariate, multiple and factorial regression analyses. Results: There were no significant differences in the comparison of the individual means of the ocular components. There was negative correlation between refractive difference and difference of axial length (r=- 0.64; p<0.01) and weak negative correlation between refractive difference and crystalline lens power difference (r=-0.34; p< 0.01). The analyzed variables amounted to 78% of the total variation of refractive difference. The general sequence of variables influencing refractive difference was: axial length, crystalline lens power, cornea power, and anterior chamber depth. There were three factors identified for refractive differences: a) factor 1 (refraction, axial length); b) factor 2 (anterior chamber depth, cornea power), and c) factor 3 (crystalline lens power). Conclusions: Seventy-seven cases of anisometropia ranging from 2,00 to over 19,00 dioptres, examined for the individual components of refraction, showed that axial length was the major causative factor; crystalline lens have contributed less, followed by cornea and anterior chamber length. This study has suggested deficit of the normal adaptive mechanism in anisometropia that could produce not only axial elongation (factor 1), but also failure to control flattening of the cornea, deepening of the anterior chamber length (factor 2) and flattening of crystalline lens (factor 3).
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Análise e quantificação tridimensional em imagens de ultra-som intravascular / Intravascular ultrasound: tridimensional quantification and analysisSales, Fernando José Ribeiro 23 October 2009 (has links)
INTRODUÇÂO: A análise da composição das lesões in-vivo tem sido objeto de estudo de uma série de grupos de estudo sobre a doença aterosclerótica. Os métodos disponíveis para esse fim utilizam técnicas de análise espectral do sinal ultra-sônico retroespalhado antes deste ser transformado em imagens de ultra-som intravascular (IVUS), uma vez que não existem métodos que realizem tal inferência somente a partir das imagens. Neste trabalho, utilizamos técnicas de processamento de imagens e de reconhecimento de padrões para analisar a composição das lesões de acordo com a classificação proposta pela metodologia de Ultra-Som Intravascular com Histologia Virtual (IVUS-VH). MÉTODOS: Neste estudo utilizamos uma amostra de oito (08) artérias coronárias provenientes de cinco (05) pacientes, resultando num total de 96492 regiões de interesse para inferência da composição. Para a segmentação automática da interface lúmen-íntima e íntima-adventícia, aplicamos as técnicas de contornos ativos do tipo Snakes e para a determinação da energia potencial dos contornos, utilizamos técnicas de filtragem baseadas na difusão anisotrópica convencional e restritiva. Utilizamos três janelas quadradas diferentes de tamanhos 5x5, 7x7 e 9x9 pixels para extração dos atributos de texturas, dentre eles treze (13) baseados nas matrizes de co-ocorrência, seis (06) momentos invariantes à rotação, escala, translação e a ganho multiplicativo, baseados nos Momentos de Hu e propostos neste trabalho. Visando avaliar o efeito dos níveis de quantização das imagens nas matrizes de co-ocorrência, requantizamos originais de 256 níveis de cinza para 128, 64 e 32 tons. Como classificador, utilizamos o método dos k-vizinhos mais próximos (k-nn) e escolhemos os sete (07) vizinhos mais próximos como parâmetro de comparação. Como o k-nn é sensível com relação à métrica utilizada, testamos a distância euclidiana e a métrica de Mahalanobis. RESULTADOS: A segmentação automática da interface lúmen-íntima teve taxa média de acerto de 72,23% e a mediana da taxa de acertos foi de 81,20%, enquanto a taxa média de acertos para a interface íntima-adventícia foi de 80,86% e a mediana foi igual a 91,36%, considerando 495 quadros manualmente segmentados por um especialista. A melhor configuração do classificador foi utilizando a normalização de intensidades, com 256 níveis de cinza, com a janela 9x9 e usando a métrica de Mahalanobis. A taxa média de erros foi de 2.35%(DC), 20.51%(NC), 92.21%(FF) e 0.04%(FT), no entanto, se considerarmos somente três classes sem diferenciarmos os tecidos FF do FT temos a seguinte composição: 2.35% (DC), 20.51%(NC) e 0.04%(FT+FF), o que leva a uma taxa média de erros total de 5,15%. CONCLUSÕES: A classificação das lesões baseada somente em atributos de textura das imagens ainda não é possível com a nosso modelo se considerarmos os quatro tipos de tecido, uma vez que não conseguimos diferenciar de forma satisfatória dos componentes FF e FT. No entanto, se considerarmos somente três classes, temos resultados animadores, uma vez que conseguiremos identificar os componentes associados às placas ditas de maior risco de ruptura, os fibroateromas de capa fina (TCFA). Além disso, conseguimos um experimento associado ao trabalho, mostrar quantitativamente que há uma possível superestimação do componente NC ao redor de estruturas calcificadas nas imagens de IVUS-VH / INTRODUCTION: Several efforts for in vivo atherosclerotic plaque estimation has been realized worldwide. Current methods for related application are based on spectral analysis of backscattered ultrasound signals before intravascular image formation (IVUS), once there is not available techniques to perform composition analysis only from IVUS images. On this study, image processing and pattern recognition techniques has been used to classify plaques according to Intravascular Ultrasound Virtual Histology (IVUS-VH) classification. METHODS: A sample set of eight (08) coronary arteries from five (05) different patients, resulting on 96492 regions of interest for plaque analysis. For automatic segmentation of lumen-intima interface and intima-adventitia interface, active contours technique has been used. Conventional and restrictive anisotropic diffusion filters have been used for estimating the potential energy of active contours. Haralicks co-occurrence matrix and invariant moments based in Hu moments were used as features for pattern classification. Three different windows has been used on feature extraction procedure: 5x5,7x7 and 9x9 pixels. In order to analyze the influence of grey-scale quantization levels into Haralicks co-occurrence matrix, we tested four different types numbers of grey-scale levels: 32, 64,128 and 256. KNearest Neighbors algorithm as the classification rule, and we tested both Mahalanobis and Euclidian Metrics in this analysis. RESULTS: Segmentation of luminal-intimal layers average accuracy for was 72.30% and its median was 81.20%. Segmentation of intimal-adventitia layers average accuracy for was 80,86% and its median was 91,36%, for 495 manually segmented frames. Plaque classification according to IVUS-VH four classes scheme has shown not feasible with the proposed model, once average classification error-rate foe every component: 2.35%(DC), 20.51%(NC), 92.21%(FF) e 0.04%(FT). Our approach has not the ability to differentiate fibrotic tissue from fibro-fatty tissue. However, in the three classes scheme: DC, NC and (FF+FT), we achieved some encouraging results: 2.35% (DC), 20.51%(NC) e 0.04%(FT+FF), leading to an average error rate of 5,15%. With these results, a thin-cap fibroatheroma (TCFA) lesions detection algorithm for conventional IVUS images should be developed using our approach. Once TCFA plaques has been assigned to have an association with plaque rupture and sudden death, those results should be used for in vivo IVUS based TCFA detection. In an experiment related to this work, we have shown that there is an artifactual relationship between NC and DC components into VH images
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"Efeitos do citrato de sildenafila na circulação do clitóris em mulheres na pós-menopausa com disfunção orgástica avaliadas por Doppler" / Effects of Sildenafil Citrate in the circulation of the clitóris in women in post-menopause with orgastic dysfunction appraised through color pulse Doppler.Cavalcanti, Ana Lucia 23 August 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos do citrato de sildenafila na circulação do clitóris em mulheres na pós-menopausa com disfunção orgástica avaliadas por Doppler. Casuística e métodos: Foram selecionadas 22 mulheres atendidas no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Destas, 11 constituíram o grupo que recebeu 50mg de citrato de sildenafila (Grupo A) e outras 11 o grupo controle (Grupo B-placebo). Em todas aplicaram-se a entrevista Questionário de sexualidade HC e Escala de Griss. A circulação do clitóris foi avaliada por meio de Doppler nos tempos 0(T0), 1(T1) uma hora após a ingestão do comprimido e após 15 (T15) dias de tratamento. Resultados: Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas, ao avaliarmos alterações nas medidas dos diferentes momentos (T0, T1,.T15), quando comparamos os 2 grupos (medicamento x placebo), utilizando-se os índices de resistência e velocidade. Conclusão: Podemos inferir melhora apresentada pelo grupo A (citrato de sildenafila), consideravelmente superior ao demonstrado pelo grupo B (placebo). / This study has as objective to evaluate the effects of Sildenafil Citrate in the circulation of the clitoris in women in post-menopause with orgastic dysfunction, appraised through color-pulse Doppler. 22 women were selected in the Endocrine Gynecology and Climacteric clinic of Hospital das Clínicas. 11 women received 50mg of Sildenafil Citrate (Group A) and 11 women received Placebo (Group B). All the women were submitted to the interview Sexuality Questionnaire HC" and to GRISS Scale. The circulation of the clitoris was evaluated through Doppler in different moments: 0 (T0), 1(T1) one-hour after the ingestion of the tablet and 15 (T15) 15-days of treatment. The results showed differences, statistically significant, when evaluating the measures of the different moments (T0, T1, .T15). When comparing the 2 groups (medicine x placebo), using resistance and speed indexes, we can infer that the improvement presented by Group A (Sildenafil Citrate) is considerably superior to the improvement demonstrated by the Group B (placebo).
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