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A internacionalização do terror : o caso argentinoBraga, Leonardo Marmontel January 2012 (has links)
A internacionalização do terror no Cone Sul, durante as décadas de 70 e 80, consistiu na integração dos esforços de um grupo de países para combater um ―inimigo‖ comum: o comunismo. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai – com apoio dos Estados Unidos – associaram suas forças militares e serviços secretos para desenvolver um plano de combate internacional contra a ―subversão comunista‖: a denominada Operação Condor. Através dela internacionalizou-se o terrorismo de Estado instaurado nesses países, disseminando a insegurança, a violência e o desrespeito aos direitos humanos em toda a região sul-americana, dando origem a uma verdadeira ―multinacional do terror‖. O Plano Condor visou evitar que a atuação das organizações guerrilheiras existentes nesses países pudesse levar a uma revolução semelhante à ocorrida em Cuba. A Argentina foi um importante ator dessa rede internacional de terror. Perseguiu, reprimiu e colaborou, de forma sistemática e com requintes de violência, na perseguição e no aniquilamento dos opositores do regime ditatorial argentino, bem como dos países vizinhos. Com o golpe de Estado de março de 1976, instalou-se na Argentina a ditadura civil-militar, denominada Proceso de Reorganización Nacional, banalizando o terrorismo do Estado e gerando um clima de insegurança e medo em toda a sociedade argentina. Nesta fase instaurou-se uma política estatal que cometeu diversos crimes de lesa humanidade, no marco do genocídio para alguns, ou do politicídio de vários militantes de movimentos de oposição, tornando-se esta a tática mais utilizada para combater as ideias ―subversivas‖. Milhares de cidadãos abandonaram o país tomando o rumo do exílio para salvar suas vidas, a de seus familiares e para seguir combatendo, desde o exterior, os usurpadores da liberdade na Argentina e lutando pela volta da democracia ao país. / The internationalization of terror in the Southern Cone, between the 70‘s and the 80‘s, was the integration of efforts of a group of countries to combat a ―common enemy‖: the communism. Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Paraguay and Uruguay – with support from the United States – connected its military forces and secret services to develop a plan to combat internationally the ―communist subversion‖: the named Operation Condor. It internationalized the State terrorism introduced in those countries, spreading insecurity, violence and disrespecting human rights in the entire South American region, giving rise to a genuine ―multinational of terror‖. The Operation Condor aimed to avoid that those guerrillas organizations, active in its countries, could lead to a revolution similar to which occurred in Cuba. Argentina was an important actor from that international network of terror. It persecuted, repressed and collaborated systematically and with refinements of violence in the harassment and the annihilation of enemies of the Argentinean dictatorial regime, such as from its neighbouring countries. With the coup d‟état of March of 1976 in Argentina it was installed the civil-military dictatorship named Proceso de Reorganización Nacional that trivialized State terrorism and generated an atmosphere of insecurity and fear for the Argentine society as whole. This stage introduced a State policy that committed several crimes against humanity, within the framework of genocide for some, or of the politicide of several militants of the opposition movements, making it the most widely used tactic to combat the ―subversive‖ ideas. Thousands of citizenships abandoned this country taking the road of exile to save their own lives, as well as their families‘ and to keep fighting against, from abroad, the usurpers of freedom in Argentina and struggling for the return of democracy to the country. / La internacionalización del terror en el Cono Sur, durante las décadas del 70 y 80, consistió en la integración de los esfuerzos de un grupo de países para combatir un ―enemigo‖ común: el comunismo. Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay – con el apoyo de los EE.UU. – asociaron sus fuerzas militares y sus servicios secretos para desarrollar un plan de combate internacional contra la ―subversión comunista‖: la denominada Operación Cóndor. Mediante ella se internacionalizó el terrorismo de Estado antes esos países, diseminando la inseguridad, la violencia y el desprecio de los derechos humanos a toda la región sudamericana, originando una verdadera ―multinacional del terror‖. El Operativo Cóndor estuvo destinado a evitar que las acciones de organizaciones guerrilleras existentes en esos países pudieran llevar a una revolución semejante a la que ocurrió en Cuba. La Argentina fue un importante actor de esa red internacional del terror. Persiguió, reprimió y colaboró, sistemática y violentamente, en la persecución y en el aniquilamiento de los opositores del régimen dictatorial argentino, así como lo de los países vecinos. Con el golpe de Estado de marzo de 1976, se estableció en la Argentina la dictadura civil-militar, denominada Proceso de Reorganización Nacional, banalizando el terrorismo de Estado y generando una atmosfera de inseguridad y de miedo a toda la sociedad argentina. En esta fase se introdujo una política estatal que cometió diversos crímenes de lesa humanidad, en el marco del genocidio para algunos, o del politicidio de varios militantes de movimientos de oposición, convirtiéndose esta la táctica más utilizada para combatir las ideas "subversivas". Miles de ciudadanos abandonaron el país tomando el rumbo del exilio para salvar sus vidas, la de sus familiares y para seguir combatiendo, desde afuera, los usurpadores de la libertad en la Argentina y luchando por el regreso de la democracia al país.
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Human Rights in Times of Social Insecurity: Canadian Experience and Inter-American Perspectives / Derechos humanos en tiempos de inseguridad ciudadana: experiencia canadiense a la luz del derecho interamericanoProvost, René 10 April 2018 (has links)
Canada’s experience in the war against terrorism goes back to the seventies, and continues to develop nowadays, with the last direct terrorist activity in 2017. The Canadian Government reacted to these terrorist attacks by enacting a number of statutes that reflect a changing international paradigm in relation to the fight against terrorism. Fundamental rights and liberties such as the freedom of expression, the right to private life and to personal freedom have been curtailed by these legislative measures. The practical consequences of these measures are analyzed via a comparative examination of the Inter-American System of Human Rights. In general terms, the war against terrorism produces significant impacts over the human rights. / La experiencia de Canadá en la lucha contra el terrorismo se remonta a inicios de la década de los setenta y se desarrolla hasta la época actual (los acontecimientos más recientes han tenido lugar en el año 2017). Las medidas legislativas fueron la vía adoptada por parte de Canadá para contrarrestar los ataques y reflejar el cambio de paradigma político en la esfera internacional con relación al fenómeno del terrorismo. Derechos fundamentales como el derecho a la libre expresión, a la vida privada y a la libertad personal se encuentran particularmente afectados por estas medidas. Un análisis comparativo del sistema canadiense y el sistema interamericano permite identificar las consecuencias de estas medidas. En términos más amplios, la lucha contra el terrorismo genera impactos significativos sobre los derechos humanos en general.
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A internacionalização do terror : o caso argentinoBraga, Leonardo Marmontel January 2012 (has links)
A internacionalização do terror no Cone Sul, durante as décadas de 70 e 80, consistiu na integração dos esforços de um grupo de países para combater um ―inimigo‖ comum: o comunismo. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai – com apoio dos Estados Unidos – associaram suas forças militares e serviços secretos para desenvolver um plano de combate internacional contra a ―subversão comunista‖: a denominada Operação Condor. Através dela internacionalizou-se o terrorismo de Estado instaurado nesses países, disseminando a insegurança, a violência e o desrespeito aos direitos humanos em toda a região sul-americana, dando origem a uma verdadeira ―multinacional do terror‖. O Plano Condor visou evitar que a atuação das organizações guerrilheiras existentes nesses países pudesse levar a uma revolução semelhante à ocorrida em Cuba. A Argentina foi um importante ator dessa rede internacional de terror. Perseguiu, reprimiu e colaborou, de forma sistemática e com requintes de violência, na perseguição e no aniquilamento dos opositores do regime ditatorial argentino, bem como dos países vizinhos. Com o golpe de Estado de março de 1976, instalou-se na Argentina a ditadura civil-militar, denominada Proceso de Reorganización Nacional, banalizando o terrorismo do Estado e gerando um clima de insegurança e medo em toda a sociedade argentina. Nesta fase instaurou-se uma política estatal que cometeu diversos crimes de lesa humanidade, no marco do genocídio para alguns, ou do politicídio de vários militantes de movimentos de oposição, tornando-se esta a tática mais utilizada para combater as ideias ―subversivas‖. Milhares de cidadãos abandonaram o país tomando o rumo do exílio para salvar suas vidas, a de seus familiares e para seguir combatendo, desde o exterior, os usurpadores da liberdade na Argentina e lutando pela volta da democracia ao país. / The internationalization of terror in the Southern Cone, between the 70‘s and the 80‘s, was the integration of efforts of a group of countries to combat a ―common enemy‖: the communism. Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Paraguay and Uruguay – with support from the United States – connected its military forces and secret services to develop a plan to combat internationally the ―communist subversion‖: the named Operation Condor. It internationalized the State terrorism introduced in those countries, spreading insecurity, violence and disrespecting human rights in the entire South American region, giving rise to a genuine ―multinational of terror‖. The Operation Condor aimed to avoid that those guerrillas organizations, active in its countries, could lead to a revolution similar to which occurred in Cuba. Argentina was an important actor from that international network of terror. It persecuted, repressed and collaborated systematically and with refinements of violence in the harassment and the annihilation of enemies of the Argentinean dictatorial regime, such as from its neighbouring countries. With the coup d‟état of March of 1976 in Argentina it was installed the civil-military dictatorship named Proceso de Reorganización Nacional that trivialized State terrorism and generated an atmosphere of insecurity and fear for the Argentine society as whole. This stage introduced a State policy that committed several crimes against humanity, within the framework of genocide for some, or of the politicide of several militants of the opposition movements, making it the most widely used tactic to combat the ―subversive‖ ideas. Thousands of citizenships abandoned this country taking the road of exile to save their own lives, as well as their families‘ and to keep fighting against, from abroad, the usurpers of freedom in Argentina and struggling for the return of democracy to the country. / La internacionalización del terror en el Cono Sur, durante las décadas del 70 y 80, consistió en la integración de los esfuerzos de un grupo de países para combatir un ―enemigo‖ común: el comunismo. Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay – con el apoyo de los EE.UU. – asociaron sus fuerzas militares y sus servicios secretos para desarrollar un plan de combate internacional contra la ―subversión comunista‖: la denominada Operación Cóndor. Mediante ella se internacionalizó el terrorismo de Estado antes esos países, diseminando la inseguridad, la violencia y el desprecio de los derechos humanos a toda la región sudamericana, originando una verdadera ―multinacional del terror‖. El Operativo Cóndor estuvo destinado a evitar que las acciones de organizaciones guerrilleras existentes en esos países pudieran llevar a una revolución semejante a la que ocurrió en Cuba. La Argentina fue un importante actor de esa red internacional del terror. Persiguió, reprimió y colaboró, sistemática y violentamente, en la persecución y en el aniquilamiento de los opositores del régimen dictatorial argentino, así como lo de los países vecinos. Con el golpe de Estado de marzo de 1976, se estableció en la Argentina la dictadura civil-militar, denominada Proceso de Reorganización Nacional, banalizando el terrorismo de Estado y generando una atmosfera de inseguridad y de miedo a toda la sociedad argentina. En esta fase se introdujo una política estatal que cometió diversos crímenes de lesa humanidad, en el marco del genocidio para algunos, o del politicidio de varios militantes de movimientos de oposición, convirtiéndose esta la táctica más utilizada para combatir las ideas "subversivas". Miles de ciudadanos abandonaron el país tomando el rumbo del exilio para salvar sus vidas, la de sus familiares y para seguir combatiendo, desde afuera, los usurpadores de la libertad en la Argentina y luchando por el regreso de la democracia al país.
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Memorias y prácticas docentes sobre el conflicto armado Interno en una I.E rural en PangoaSalas Franco, Mariana Patricia 08 November 2019 (has links)
La presente investigación busca conocer las memorias de los docentes y su rol en las prácticas
docentes en torno al Conflicto Armado Interno (CAI), en una institución educativa pública y
rural, de nivel Secundaria, en el distrito de Pangoa, región Junín, Perú.
El estudio es de tipo cualitativo y se realizó considerando como caso a la institución educativa
(I.E), siendo las y los participantes 8 docentes (6 hombres y 2 mujeres), utilizando como criterio
principal haber vivido el CAI en Junín, una de las regiones más afectadas del país y que
actualmente, al ser zona VRAEM, se encuentra declarada en emergencia por la presencia del
narcotráfico. Se realizaron principalmente entrevistas individuales y se utilizó la observación
participante y el diario de campo como formas de registro. En los aspectos éticos, se consideró la
noción de ética relacional, partiendo de la familiarización y participación transversales a lo largo
de las etapas, incluyendo la socialización de los resultados. A nivel de resultados y conclusiones,
se encontró lo siguiente: 1) las memorias docentes se posicionan como relatos subalternos, donde
la violencia continúa vigente en las comunidades, rompiendo con la temporalidad comprendida
en narrativas oficiales como el informe de la CVR; 2) en este contexto, la violencia social y
estructural interviene en la construcción de subjetividades, donde la “Otredad” limita el
reconocimiento positivo de la diversidad, reproduciendo relaciones de poder asimétricas en la
escuela; 3) las memorias en torno al CAI, median la práctica docente a través del “currículo
oculto”.
Por ello, se propone el trabajo con docentes a partir de sus memorias -reconociendo el potencial
de volverse “memorias ejemplares”- desde una perspectiva crítica y de derechos humanos para la
construcción de una subjetividad política y ciudadana, que integre la participación de los
diferentes actores sociales en el abordaje de políticas públicas. / The present investigation seeks to know the rol of the teacher´s memories on the Internal Armed
Conflict (IAC) in their teaching practice, in a public and rural educational institution, of
Secondary education, in the district of Pangoa, Junín region.
The study was conducted from a qualitative approach, focusing on the educational institution as
case study, and taking 8 teachers (6 men and 2 women) as participants. The main criterion was
having lived during the IAC, in Junín, one of the most affected regions and that, being a
VRAEM zone, is currently declared in emergency due to the presence of drug trafficking. For
the most part, individual interviews were conducted, and participant observation and field notes
were used as registration forms. In the ethical aspects, the notion of relational ethics was
considered, starting from a transversal familiarization and participation throughout the stages,
including the socialization of the results. Regarding the results and conclusions, 1) teachers’
memories are positioned as subaltern stories, where violence continues in force in the
communities, breaking with the linear and temporal logic imposed by official narratives such as
the CVR report; 2) in this context, social and structural violence intervenes in the construction of
subjectivities, where the "Otherness" restricts the positive recognition of diversity, reproducing
asymmetric power relations inside the school; 3) the memories surrounding the IAC mediate the
teaching practice through the "hidden curriculum".
Therefore, it is proposed to work with the teachers from their own memories -recognizing the
potential of becoming “exemplary memories”- to assume a critical perspective based on the
respect of human rights for the construction of a political and citizen subjectivity, which
integrates the participation of the different social actors for an approach based on public policies / Tesis
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Burocratas da dor : as conexões repressivas entre os órgãos de informação das ditaduras brasileira e uruguaia (1973-1985)Fernandes, Ananda Simões January 2018 (has links)
Essa tese pretende demonstrar as conexões repressivas estabelecidas entre as ditaduras brasileira e uruguaia, por meio da colaboração entre os seus órgãos de informação, desde 1973, ano do golpe de Estado no Uruguai, até 1985, ano em que ambos os regimes se encerraram. Considerada de vital importância na concepção da Doutrina de Segurança Nacional, a informação, bem como sua produção, controle e difusão, adquiriu caráter ímpar nas ditaduras que se instalaram no Cone Sul nas décadas de 1960 e 1970, pois era percebida como instrumento de controle social. Nas premissas dessa doutrina, a violência, antes de ser repressiva, era preventiva, e os órgãos de informação das ditaduras desempenharam papel fundamental nessa execução. As ditaduras brasileira e uruguaia modificaram órgãos de informação e segurança já existentes, bem como criaram novos organismos que se adequassem à realidade das novas conjunturas. No Brasil, esse sistema ficou conhecido como “comunidade de informações”; já no Uruguai, eram denominados “serviços de inteligência”. Tinham por função a busca e coleta de informação, utilizando-se de diversos métodos sistemáticos, tais como suspeição, infiltração, interrogatório e tortura, levando à promoção do terrorismo de Estado nessas ditaduras. Para o desenvolvimento da presente tese, foram analisados vários documentos produzidos pelo complexo do sistema de informações das ditaduras brasileira e uruguaia. Um conjunto documental de grande relevância para essa pesquisa refere-se aos órgãos de inteligência e espionagem vinculados aos Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Uruguai, assim como de suas embaixadas e consulados. A preocupação da ditadura brasileira com os brasileiros que estivessem fora do território nacional era tamanha que no ano de 1966 o ex-embaixador no Uruguai criou o Centro de Informações do Exterior, baseado na sua experiência de monitoramento aos exilados ali presentes. Somou-se a esse órgão a Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores, rearranjada em 1967, presente em todos os ministérios civis. No Uruguai, cabia principalmente ao Departamento II (Exterior) do Servicio de Información de Defensa a espionagem dos uruguaios que estivessem fora do país. A colaboração entre esses órgãos de informação, inteligência e espionagem das ditaduras brasileira e uruguaia foi abundante, e alguns casos foram analisados na presente tese. As conexões repressivas também operaram por outros caminhos. Destaca-se a preocupação que ambas as ditaduras possuíam em relação aos exilados, sendo que num primeiro momento o Uruguai converteu-se no santuário do asilo político para os brasileiros; num segundo momento, a dinâmica inverteu, e foram os uruguaios que passaram a buscar refúgio político no Brasil. Esses movimentos foram acompanhados de perto pelos dois governos. Nessa conexão, releva-se o papel do estado do Rio Grande do Sul, fronteira entre Brasil e Uruguai. Na Doutrina de Segurança Nacional, as fronteiras territoriais cederam espaço às “fronteiras ideológicas”, ou seja, na luta contra o “comunismo internacional” as fronteiras se desfariam. Nesse sentido, ressalta-se a montagem e a orquestração da chamada Operação Condor, realizando ações conjuntas entre os países do Cone Sul, inclusive entre Brasil e o Uruguai, como foi o caso que ficou conhecido como “sequestro dos uruguaios” e a suspeita, até hoje não eliminada, da morte do ex-presidente João Goulart. / This thesis aims to demonstrate the repressive connections established between the Brazilian and Uruguayan dictatorships, through collaboration among their information organs, from 1973, the year of the coup d'état in Uruguay, until 1985, the year in which both regimes ended. Considered of vital importance in the conception of the National Security Doctrine, information, as well as its production, control, and diffusion, acquired a unique character in the dictatorships that settled in the South Cone in the decades of 1960 and 1970 since it was perceived as an instrument of social control. Within the premises of this doctrine, violence, before being repressive, was preventive, and the informational organs of dictatorships played a fundamental role in this execution. The Brazilian and Uruguayan dictatorships modified existing information and security organs, as well as created new organizations to fit the reality of these new conjunctures. In Brazil, this system became known as an "information community"; already in Uruguay, it was called "intelligence services." Their function was to search for and collect information, using a variety of systematic methods, such as suspicion, infiltration, interrogation, and torture, leading to the promotion of State terrorism in these dictatorships. For the development of this thesis, several documents produced by the information system complex of the Brazilian and Uruguayan dictatorships were analyzed. Documents of great relevance for this research refers to the intelligence and espionage organs linked to the Ministries of Foreign Affairs of Brazil and Uruguay, as well as their embassies and consulates. The concern of the Brazilian dictatorship with the Brazilians who were outside the national territory was such that in 1966 the former ambassador in Uruguay created the Foreign Information Center based on his experience of monitoring the exiles. It was joined by the Security and Information Division of the Ministry of Foreign Affairs, rearranged in 1967, present in all civilian ministries. In Uruguay, it was primarily for Department II (Exterior) of the Defense Information Service to spy on Uruguayans who were out of the country. The collaboration between these organs of information, intelligence and espionage of the Brazilian and Uruguayan dictatorships was abundant, and some of those cases were analyzed in the present thesis. The repressive connections also operated in other ways. The concern that both dictatorships had about the exiles was emphasized. In a first moment, Uruguay became the sanctuary of the political asylum for the Brazilians; in a second moment, the dynamics reversed, and it was the Uruguayans who began to seek political refuge in Brazil. These movements were closely monitored by both governments. In this connection, the role of the state of Rio Grande do Sul, the border between Brazil and Uruguay stands out. In the National Security Doctrine, territorial boundaries gave way to "ideological frontiers," i.e., in the fight against "international communism" the borders would be misplaced. In this sense, the assembly and orchestration of the so-called Condor Operation is highlighted, carrying out joint actions between the countries of the Southern Cone, including between Brazil and Uruguay, as was the case known as "kidnapping of Uruguayans" and the suspicion, until today, not eliminated, of the death of former president João Goulart.
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Mídia e construção social do conhecimento: atentados terroristas no relato de dois jornais brasileiros / Media and social construction of knowledge: terrorist strike on report of two Brazilian daily newspapersAlves, Ana Carolina Pereira 26 May 2006 (has links)
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ANEXO 1 - FOTOS DAS EDICOES.zip: 94043962 bytes, checksum: e2a1541f3bcd5a9371ef4b0a8650509b (MD5)
Previous issue date: 2006-05-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O conhecimento socialmente construído tem sido um tema explorado por estudiosos das Ciências Sociais, da Psicologia, e mesmo da Análise do Comportamento. Conhecimento socialmente construído é conhecimento que um indivíduo adquire do mundo por meio de descrições fornecidas pela comunidade verbal. Tal conhecimento é comportamento verbal que envolveria tatos, autoclíticos e intraverbais - que são especificamente respostas verbais sob controle antecedente de estímulos também verbais. Nas sociedades ocidentais contemporâneas a mídia de massa tem desempenhado um papel importante na construção e manutenção de conhecimento socialmente construído, fornecendo às pessoas, através de seus veículos - jornais, TV, internet, rádio, cinema, entre outros - relatos verbais acerca de eventos que ocorrem no mundo. O presente estudo constituiu uma tentativa de desenvolver ferramentas e procedimentos de investigação do material produzido por dois jornais diários brasileiros sobre eventos que ficaram conhecidos como: (a) o atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001, ocorrido nos EUA, e (b) o atentado terrorista de 11 de Março de 2004, ocorrido em Madri, na Espanha. Partiu-se da suposição de que a veiculação destes eventos por estes jornais funcionaria como estimulação verbal que promoveria no leitor respostas que identificamos como seu conhecimento desses eventos. Foram analisados aspectos formais e de conteúdo das manchetes e imagens de notícias em 12 edições da Folha de São Paulo e do O Estado de São Paulo, publicadas nos 3 dias subseqüentes à ocorrência de cada um dos eventos. Selecionou-se para análise as matérias que faziam referência direta ou indireta aos eventos, no título ou no primeiro parágrafo. Foram registrados para cada matéria: os títulos, leads, o tipo de matéria, a origem da matéria, a presença, o tipo, e a origem da imagem. Os títulos e imagens foram classificados de acordo com o conteúdo apresentado e com classificações utilizadas pela rede CNN na cobertura do 11 de Setembro. Os resultados apontam para uma semelhança entre os jornais na configuração das suas primeiras páginas na veiculação de ambos os eventos: apresentando um relato dos eventos no primeiro dia, a reação imediata do país atingido no segundo, e a ênfase em apontar um suspeito no terceiro dia. No entanto, o conteúdo relatado foi diferente para cada evento - ambos os jornais mostraram o de 11 de Setembro como um ato de guerra e o foco da reação foi a agência governamental; já o 11 de Março foi contado como uma tragédia com ênfase nas vítimas e o foco da reação foram as manifestações da sociedade civil pela paz. Nos dois jornais, para os dois eventos, houve predomínio de manchetes e imagens de origem externa, provenientes de agências e jornais estrangeiros, sugerindo que o próprio comportamento verbal emitido pelos jornalistas já é, em muitas ocasiões, comportamento intraverbal ou conhecimento socialmente construído, com a implicação de que seus leitores têm um acesso mais indireto ao fenômeno do que o próprio relato do jornal permite supor. Estes resultados, apesar de iniciais, sugerem a importância de produzir alternativas metodológicas de coleta e análise de dados com o objetivo de descrever (a) as variáveis que controlam aspectos específicos do comportamento verbal de quem produz o relato e (b) os possíveis efeitos comportamentais de tais relatos sobre os leitores.
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Depois da queda das torres: a cobertura jornalística do 11 de Setembro nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. PauloSouto, Fhoutine Marie Reis 22 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research has as study object the press covering of the 9/11 by the
newspapers Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo. Texts published on both
periodicals in the following day to the attempted against and in its anniversaries until
the year of 2008 are analyzed. It is intended to verify as the periodicals make the
clipping of the reality from this date, verifying the amount of texts produced for
periodicals throughout the years, the predominant influence of the agencies of notice
and foreign medias and subjects in the covering. The analysis has as base the reflections
of Michel Foucault on speech, production of truths and the relation know-power and the
concept of word of order of Gilles Deleuze and Felix Guattari / Esta pesquisa tem como objeto de estudo a cobertura do 11 de Setembro
realizada pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. São analisados textos
publicados pelos dois periódicos no dia seguinte aos atentados e em seus aniversários
até o ano de 2008. Pretende-se verificar como os jornais fazem o recorte da realidade a
partir desta data, verificando a quantidade de textos produzidos pelos jornais ao longo
dos anos, a influência das agências de notícias e meios de comunicação estrangeiros e
os temas predominantes na cobertura. A análise tem como base as reflexões de Michel
Foucault sobre discurso, produção de verdades e a relação saber-poder e o conceito de
palavra de ordem, de Gilles Deleuze e Felix Guattari
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Depois da queda das torres: a cobertura jornalística do 11 de Setembro nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. PauloSouto, Fhoutine Marie Reis 22 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research has as study object the press covering of the 9/11 by the
newspapers Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo. Texts published on both
periodicals in the following day to the attempted against and in its anniversaries until
the year of 2008 are analyzed. It is intended to verify as the periodicals make the
clipping of the reality from this date, verifying the amount of texts produced for
periodicals throughout the years, the predominant influence of the agencies of notice
and foreign medias and subjects in the covering. The analysis has as base the reflections
of Michel Foucault on speech, production of truths and the relation know-power and the
concept of word of order of Gilles Deleuze and Felix Guattari / Esta pesquisa tem como objeto de estudo a cobertura do 11 de Setembro
realizada pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. São analisados textos
publicados pelos dois periódicos no dia seguinte aos atentados e em seus aniversários
até o ano de 2008. Pretende-se verificar como os jornais fazem o recorte da realidade a
partir desta data, verificando a quantidade de textos produzidos pelos jornais ao longo
dos anos, a influência das agências de notícias e meios de comunicação estrangeiros e
os temas predominantes na cobertura. A análise tem como base as reflexões de Michel
Foucault sobre discurso, produção de verdades e a relação saber-poder e o conceito de
palavra de ordem, de Gilles Deleuze e Felix Guattari
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Islã e terror: estratégias de construção na mídia impressa / Islam and terrorism: strategies of construction in the print mediaMoreira, Deodoro José 15 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-15 / This research investigates the manners of construction of the Other Islamic in print of national circulation weekly magazines - Carta Capital, Época, IstoÉ e Veja - , taking as corpus reports transmitted in two different periods: September 12, 2001 to December 31, 2001, months that they mark the period understood among the day after to the air raids against the United States and the subsequent invasion of Afghanistan, that it happened in October of 2001, and March 1, 2003 to June 30, 2003, months that they include previous and subsequent periods to the invasion of Iraq, that felt in March of 2003. The diversity of discursive strategies is investigated and/or communicative used by the print media journalistic to build this event, redefines facts. Being considered that such strategies look for to "capture" the reader and to do with that he identifies, starting from the enunciation contract, with certain interpretations of the facts, becomes essential a discursive analysis of the text (verbal and non-verbal) to understand that roads are trodden to exercise that "attraction". Besides the theories of critical discourse analysis, we supported in the works philosophical/sociological of Laclau, Baudrillard and i ek, to build the conductive threads of this work. For analysis of the texts, we adopted the critical analysis of discourse, starting from Norman Fairclough. Already the theories of more philosophical stamp (in some cases to multidiscipline, as of Laclau, Baudrillard and i ek), they went fundamental to examine the context of the political point of view, to know, of the discursive formations in search of the hegemony and of totalization over the action, involving positioning and ideologies in global reality. In that way, it was possible to guide the research second a critical positioning in relation to the print media. The analysis was divided in six thematic axes. They are them: globalization, terrorism, widespread war, exception state, fundamentalism and hegemony / Esta pesquisa investiga os modos de construção do Outro islâmico em revistas semanais impressas de circulação nacional CartaCapital, Época, IstoÉ e Veja -, tendo como "corpus" reportagens veiculadas em dois períodos distintos: 12 de setembro de 2001 a 31 de dezembro de 2001, meses que marcam o período compreendido entre o dia seguinte aos ataques aéreos contra os Estados Unidos e a posterior invasão do Afeganistão, que ocorreu em outubro de 2001; e 1 de março de 2003 a 30 de junho de 2003, meses que englobam períodos anterior e posterior à invasão do Iraque, que se deu em março de 2003. Investiga-se a diversidade de estratégias discursivas e/ou comunicativas utilizadas pela mídia impressa jornalística para construir esse acontecimento, ressignificando os fatos. Considerando-se que tais estratégias buscam capturar o leitor e fazer com que ele se identifique, a partir do contrato de enunciação, com determinadas interpretações dos fatos, torna-se essencial uma análise discursiva do texto (verbal e não-verbal) para entender que caminhos são trilhados para exercer essa atração . Além das teorias de análise crítica do discurso, nos apoiamos nas obras filosóficas/sociológicas de Laclau, de Baudrillard e de i ek, para construir os fios condutores deste trabalho. Para a exame dos textos, adotamos a análise crítica de discurso, a partir de Norman Fairclough. Já as teorias de cunho mais filosófico (e em alguns casos multidisciplinares, como a de Laclau, de Baudrillard e de i ek), foram fundamentais para examinar o contexto do ponto de vista político, a saber, das formações discursivas em busca da hegemonia e de totalizações dirigidas à ação, envolvendo posicionamentos e ideologias globalizadas. Dessa forma, foi possível orientar a pesquisa segundo um posicionamento crítico em relação à mídia impressa. A análise foi dividida em seis eixos temáticos. São eles: globalização, terrorismo, guerra generalizada, estado de exceção, fundamentalismo e hegemonia
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Violencia, medios de comunicación y Estado securitario en Chile. 1977-1988Velasco Villegas, Javier Ignacio January 2015 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales)
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