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A arquitetura na construção da imagem do Estado Getulista: Rio de Janeiro 1930/1945Manzo, Rafael 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Europe was overrun by a wave of totalitarian regimes between the decades of 1920 and 1940, motivated by a distrust of liberal democracy and economic liberalism, which, from being considered the foundation for the progress in the nineteenth century, was later regarded as responsible for the outbreak of World War I and the economic crisis that followed, which reached its climax with the collapse of stock exchange in New York, in 1929. The Italian Fascism and German Nazism stood out among these regimes, respectively as the founder and the image of success of the totalitarian right-wing, which influenced part of Latin America, including the "Estado Novo" of Getúlio Vargas. The present thesis explores the use of architecture by such dictators as one of the most effective propaganda in the construction and propagation of the image of strength that the regime wished to convey, both national and internationally. The main style used for this propaganda was Tardo- classicism, which was seen as the perfect way to communicate the totalitarian government's power. In Brazil, there was no predominance of modernist architecture for the representation of the Vargas State (1930 1945) instead, the regime's image was not associated with an unique architectural style by internationally renowned architects, as this semiotic analysis of the buildings can confirm. / A Europa foi tomada por uma onda de regimes totalitários entre as décadas de 1920 e 1940, motivados por uma descrença na democracia liberal e no liberalismo econômico que, de bases da modernidade impulsionadora do progresso a partir do século XIX, passaram a ser taxados como responsáveis pela eclosão da Primeira Guerra Mundial e pela crise econômica que se seguiu, acentuada pela quebra da bolsa de Valores de Nova York, em 1929. O Fascismo italiano e o Nazismo alemão destacaram-se, respectivamente, como o fundador e a imagem do sucesso do Totalitarismo de direita e influenciaram parte da América Latina, inclusive o Estado Novo de Getúlio Vargas. Esta tese explora a utilização da arquitetura por estes ditadores europeus, como um dos mais eficientes suportes propagandísticos da imagem de força que pretendiam transmitir, interna e externamente. O principal estilo adotado para este propósito foi o Tardo- classicismo, devido às suas possibilidades sígnicas de representar o poder instituído. No Brasil, um aparente predomínio da Arquitetura Moderna como a representação da imagem do Estado Getulista (1930-1945), causado pelo sucesso de arquitetos desta vertente e pela projeção internacional desta arquitetura, não se confirmou pois, através de um inventário de obras executadas e de uma análise semiótica dos edifícios dos principais ministérios getulistas, constatou-se a inexistência de uma linguagem arquitetônica única para este propósito
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Fascismos e autoritarismos: a cruz, a suástica e o caboclo - fundações do pensamento político de Plínio Salgado – 1932-1945Cazetta, Felipe Azevedo 21 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Está dissertação aborda os elementos teóricos existentes no Integralismo de Plínio Salgado.
Procura-se observar singularidades do pensamento de Plínio Salgado, e as apropriações realizadas
de outros autores e correntes teóricas. Paralelamente, há o exame dos aspectos dos regimes fascistas
da Itália e da Alemanha, assim como as ditaduras autoritárias de Portugal e Espanha, com o
objetivo de observar as semelhança e as divergências com o integralismo de Plínio Salgado. Esta
tarefa é realizada com o objetivo de perceber as apropriações realizadas pelo chefe integralistas no
intuito de tornar coeso e legitimado seu arcabouço doutrinário. Partindo deste princípio, Salgado
respalda-se tanto em modelos estrangeiros (os fascismos e o salzarismo por exemplo), como em
autores nacionais (Farias Brito, Alberto Torres e Oliveira Vianna), perpassando por intelectuais
estrangeiros, tal como o mexicano José Vasconcelos, com a finalidade de elaborar seu projeto de
Estado Integral, dentro dos princípios de “Deus, Pátria e Família”, tripé do integralismo. / The thesis addresses the theoretical elements that exist in Integralism Plinio Salgado. Attempt to
observe the uniqueness of the thought of Plinio Salgado and appropriations made by other authors
and theoretical approaches. In parallel, there is the examination of aspects of the fascist regimes of
Italy and Germany, such as authoritarian dictatorships of Portugal and Spain, observing the
similarities and differences with the Plinio Salgado's integralism. This task is performed in order to
realize the appropriations made by the integralism leadership in order to make cohesive and
legitimized its doctrinal framework. With this assumption, Salgado draws upon foreign models
(fascism and salzarismo for example), such as national authors (Farias Brito, Alberto Torres and
Oliveira Vianna), permeated by foreign intellectuals, with purpose of preparing its draft Estado
Integral, within the principles of "Deus, Pátria e Família", tripod of integralism.
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A compreensão dos elementos pré-totalitários na educação, segundo Hannah Arendt / The understanding of the pre-totalitarian elements in education, according to Hannah ArendtAndrade, Flávio Rovani de, 1982- 12 May 2012 (has links)
Orientador: Roberto Akira Goto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Esta tese tem por objeto o pensamento de Hannah Arendt (1906-1975), naquilo que se refere às relações entre educação e totalitarismo constantes em sua obra, tendo como ponto de partida o ensaio "A crise na educação", de 1958. Inicia-se esclarecendo que o trato de Arendt sobre assuntos políticos se faz sob o assombro do fenômeno totalitário, que segundo a autora explodiu nossas categorias do pensamento político e nossos padrões de julgamento moral. Demonstra que suas análises não se baseiam em nenhuma metodologia, mas consiste num impulso fenomenológico com vistas a compreender os principais eventos do mundo moderno, pensando sem arrimos, por meio de uma análise conceitual transmitida na forma de narrativa. Posteriormente, passa-se à análise das teses contidas em "A crise na educação", crise caracterizada pelo rebaixamento dos níveis escolares, após a aplicação servil e indiscriminada de pressupostos teóricos fundamentados na progressive education; utiliza-se como aporte conceitual parte significativa da obra da autora. Conclui-se, do pensamento de Arendt, que a crise da autoridade e da tradição está na base da crise educacional, pois a educação, enquanto instância pré-política, não pode prescindir de ambas, mas caminha em um mundo que não mais está ordenado pela autoridade nem coeso pela tradição, e, sobretudo, porque a recusa dos adultos em exercer a autoridade sobre as crianças equivale a eles não assumirem a responsabilidade pelas crianças e pelo mundo, embora elas precisem de sua orientação até que possam se inserir no mundo comum, onde deverão exercer sua liberdade. Depois, busca-se analisar a natureza do totalitarismo em Hannah Arendt, com a finalidade de trazer à luz as principais características totalitárias das quais se podem extrair consequências para o mundo não totalitário, destacando-se a limitação da liberdade e da espontaneidade, a solidão organizada, a superfluidade, a ideologia e a logicidade, questões que Arendt analisa pela ótica da perda do mundo e do senso comuns. Finalmente, busca-se situar o problema específico da educação no conjunto das preocupações de Hannah Arendt com o fenômeno totalitário, concluindo-se que há conexões textuais e conceituais, pois a crise educacional local reflete a crise geral à medida que é, pela recusa da autoridade e geração do conformismo, uma atitude frente ao novo no sentido de negar-lhe o direito de no mundo se firmar. / Abstract: This thesis has as its object the thought of Hannah Arendt (1906-1975), concerning the relations between education and totalitarianism that appear in her work, having as its starting point the essay "The crisis in education", 1958. It begins by explaining that Arendt's approach on political affairs is under the amazement of the totalitarian phenomenon, which according to the author burst our categories of political thought and our standards of moral judgment. It shows that her analyzes are not based on any methodology, but it consists on a phenomenological impulse in order to understand the key events of the modern world, thinking without considering, based on a conceptual analysis transmitted in a narrative form. Subsequently, it focus on the analysis of the theses presented in "The crisis in education", crisis characterized by the lowering of school levels, after the servile and indiscriminate application of theoretical assumptions based on progressive education; using as framework a significant part of her work. It is concluded, considering the thought of Arendt, that the crisis of authority and tradition is the basis of educational crisis, since education, being a pre-political instance, cannot be separated from both, but it walks into a world that is neither ordered by the authority nor cohesive by tradition, and, above all, because adult's refusal of exercising their authority on children is equivalent to their not being responsible for children and the world, although they need their guidance until they can be inserted in common world, where they should exercise their freedom. Then, it tries to analyze the nature of totalitarianism in Hannah Arendt's though, with the purpose of enlightening the main characteristics of totalitarian from which consequences for a non-totalitarian world can be extracted, highlighting the limitation of freedom and spontaneity, the organized loneliness, the superfluity, ideology and the logicality, issues that Arendt analyzes from the perspective of the loss of world and common senses. Finally, it seeks to locate the specific problem of education among the concerns of Hannah Arendt with the totalitarian phenomenon, concluding that there are textual and conceptual connections, because the local educational crisis reflects the general crisis as it is, by the refusal of authority and the generation of conformism, an attitude toward the new to deny you the right to grow and establish yourself in the world. / Doutorado / Filosofia e História da Educação / Mestre em Educação
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Sentir-se em casa no mundo : a vida do espirito (mind) e o dominio dos assuntos humanos no pensamento de Hannah ArendtSilva, Adriano Correia 19 February 2002 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T11:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Este trabalho é uma tentativa de reconstrução do pensamento de Hannah Arendt, tendo por referência a atividade de julgar e a ruptura do fio da tradição.Ela considera que o fio da tradição se rompeu tanto por obra de pensadores como Kant, Kierkgaard, Marx e Nietzsche como pela incapacidade dessa tradição de dar respostas às catástrofes políticas, e morais, que se abateram sobre a humanidade durante o século XX. Para ela, o fim da tradição é já um fato de relevância política, e quem quer que se ponha a buscar compreender os nossos tempos teria que partir desta constatação. Nesse sentido, ela se envolve em uma tarefa de desconstrução e reconstrução fenomenológica tanto do domínio dos assuntos humanos quanto do modo como as atividades fundamentais da vida do espírito (minel)operam. A tarefa a que ela se propõe é indicar que se a herança que recebemos não é acompanhada de qualquer testamento, temos, não obstante condições de compreender os nossos tempos, com base no livre exercício de nossas atividades espirituais e no nosso cuidado com o mundo / Abstract: In this text I try reconstruct the Hannah Arendt's political thinking, from the breakdown of tradition to the activity of judgment. She thought that the continuity of the tradition was lost as because of the works of thinkers like Kant, Kierkgaarg, Marx and Nietzsche, as because of the incapacity of this tradition answer to the political and moral disasters which fall in the mankind during the twenty century. For her, the end of the tradition is a fact of political relevance, and whomever aims understand our times must start from this point. In this sense, she involves herself in the task as of phenomenological deconstruction and reconstruction of the human things as of the way of operation of the basic activities of the life of the mind. The task is indicate which we must understand our times, based on the free exercise of our mental activitiesand on our care with the world, even if our inheritance was giveto us without testament / Doutorado / Doutor em Filosofia e Ciências Humanas
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O último homem da Europa: a luta pela memória no universo não ficcional da obra de George Orwell, 1937-1949 / The last man in Europe: the fight for the memory in the non-fictional universe of George Orwell\'s work, 1937-1949Silva, Matheus Cardoso da 27 October 2010 (has links)
O presente trabalho propõe um estudo sobre a critica de George Orwell ao processo de manipulação da memória nas sociedades do entre guerras europeu. Serão tomados como referência para a compreensão desta crítica, seus escritos de não-ficção, entre os anos de 1937 e 1949, período que abarca suas reflexões sobre a Guerra Civil espanhola (1936-9) e a publicação de seu último trabalho em vida, o 1984 (1949). É inegável a profusão crítica em relação ao totalitarismo na obra de Orwell, especialmente em seus escritos ficcionais do final da década de 1940 o Animal Farm e o 1984. Contudo, foi exatamente em sua obra não-ficcional, tematizada aqui, que se construiu todo o arcabouço reflexivo de sua critica a supressão das liberdades individuais nas sociedades europeias das décadas de 1930 e 1940, especialmente através do processo de manipulação da memória. A critica de Orwell não visa somente os governos autoritários na Europa desse período ou em suas versões totalitárias no nazismo e stalinismo mas acaba por atingir a sociedade inglesa da década de 1940. O que Orwell vai destacar, principalmente em sua crítica jornalística, é um processo de manipulação das informações veiculadas na imprensa inglesa, seja ele institucional, através de órgãos governamentais, como o Ministério da Informação, seja na supressão de informações em periódicos de influência ou controle comunista (no sentido de não divulgarem posições contrárias às determinações do Cominterm), apontando para a construção de uma visão ´´oficial``, ´´autorizada``, primeiro sobre a Guerra Civil espanhola, e posteriormente, sobre inúmeros acontecimentos relacionados à 2º Guerra Mundial e a propaganda de guerra. / This work proposes a study of George Orwell\'s critical to the process of handling the memory in the societies of interwar Europe. Will be taken as reference to understand this criticism, his nonfictional writing, between the years 1937 and 1949, a period that spans his reflections on the Spanish Civil War (1936-9) and the publication of his latest work in life, 1984 (1949). Undeniably the critical profusion of the totalitarianism of Orwell\'s work, especially in his fictional writings of the late 1940s - the Animal Farm and 1984. However, it was exactly in his non-fiction, implied here, which is built around the framework reflective of the criticism of suppression of individual liberties in the European societies of the 1930s and 1940s, especially through the process of handling the memory. The criticism of Orwell does not only authoritarian governments in Europe of 7 that period - or their versions in totalitarian States of Nazism and Stalinism - but ultimately reach the English society of the 1940s. What Orwell will highlight, especially in its journalistic criticism, is a process of manipulation of information broadcast by the English press, be it institutional, through government agencies such as the Ministry of Information, either in the suppression of information in journals of influence or communist control (in the sense not to disclose positions contrary to the determinations of Cominterm), pointing to the construction of a official, authorized version, first on the Spanish Civil War, and later on various events related to World War Two and the war propaganda.
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Hannah Arendt, o totalitarismo e a rela??o com o conceito do mal e da moralRibeiro, Ricardo Gomes 14 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-14 / A presente disserta??o ? uma an?lise da obra de Hannah Arendt, retratando o seu pensamento em rela??o aos conceitos do mal e da moralidade, partindo dos questionamentos sobre a incompreens?vel forma totalit?ria de governo ocorrida na Alemanha nazista, que n?o s? trouxeram os horrores da viol?ncia humana, mas os questionamentos filos?ficos perceb?veis e influenciadores de uma ?poca pol?tica din?mica e amea?adora. O trabalho ir? mostrar a forma como a autora utiliza a hist?ria do antissemitismo e totalitarismo para fazer as rela??es filos?ficas da quebra da tradi??o e da pol?tica atual moderna. A abordagem do mal, para Arendt, inicia no momento da nega??o da liberdade pelo totalitarismo, o qual considera fundamento b?sico da conceitualiza??o de pol?tica. Com essa aus?ncia de liberdade pelo totalitarismo, verificou-se a invers?o do conceito de pol?tica, caracterizada pela for?a, tendo o poder desp?tico como resultado e a consequente perpetua??o do movimento pelo terror. O mal, conforme a autora afirma, ocorre pela aus?ncia do pensar, ent?o encontra no ju?zo reflexionante de Kant, o conceito que mais se aproxima de sua interpreta??o da forma??o de um ju?zo livre. O Estudo reflete tamb?m, sobre a mentira e a propaganda ideol?gica de massa, sua base para a invers?o dos valores morais. Valores esses, que Arendt demonstra n?o encontrar sustenta??o, nem na religi?o, nem nos princ?pios kantianos, levando a autora a buscar, ent?o, os princ?pios socr?ticos. Com esses conceitos da autora o trabalho far? uma rela??o com modelos atuais e com governos democr?ticos que permite um liberalismo econ?mico e pol?tico, oportunizando a posse desse espa?o pelos indiv?duos quando os princ?pios morais desvirtuam-se da forma p?blica.
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What does it mean to be a pariah? : assimilation, depersonalization and uniqueness in the thought of Hannah ArendtKasper, Rafael Lembert January 2018 (has links)
Esta tese pergunta pelo sentido do pária na obra de Hannah Arendt, buscando compreende-lo dentro do sentido mais amplo do pensamento político da autora. A pesquisa teve como ponto de partida artigos reunidos na coletânea Escritos Judaicos, em que a autora tratou do pária pelo viés de experiências dos judeus europeus, sobretudo entre o século 19 e o século 20; passou por Origens do Totalitarismo (1951), texto em que Arendt definiu o movimento de exclusão e destruição de párias europeus, em especial os judeus, como o “agente catalítico” do colapso da Europa; chegando a textos como A Condição Humana (1958), em que Arendt apresentou a pluralidade e a unicidade como novos princípios requeridos pela reconstrução da dignidade humana num contexto póstotalitário. Articulando-se de forma não-monística, este texto tem, como eixos, temas da obra de Arendt como a assimilação, tentativa de absorção de judeus e outros párias pelo “social”; a despersonalização, movimento radical de dissolução da personalidade e alienação do “eu” em favor de forças históricas; e a unicidade, como condição básica de seres humanos plurais e insubstituíveis. O trabalho sustenta, de forma geral, que a experiência do pária, levando em conta sua exclusão, desaparecimento e tentativa de reaparecimento, é um exemplo fundamental para a ação e o pensamento políticos na contemporaneidade. / This dissertation questions the meaning of the pariah in Hannah Arendt’s work, aiming at its comprehension within the broader context of Arendt’s political thought. The research departed from articles published in the anthology The Jewish Writings, in which Arendt approached the pariah relying on experiences of European Jews, mainly between the 19th and the 20th centuries; dealt with The Origins of Totalitarianism, text in which she defined the exclusion and destruction of European pariahs, specially Jews, as the “catalytic agent” of Europe’s broader collapse; arrived at texts such as The Human Condition (1958), in which Arendt presented plurality and uniqueness as new principles required by the reestablishment of human dignity in a post-totalitarian world. Developed in non-monistic lines, this text deals with topics of Arendt’s work, as assimilation, the attempt of absorption of Jews and other pariahs by the “social”; depersonalization, the radical movement of dissolution of personality and alienation of the ego towards historical forces; and uniqueness, as a basic condition of plural and irreplaceable human beings. It holds, in broad terms, that the pariah’s experience, its exclusion, disappearance and attempt of reappearance, is a fundamental example for acting and thinking politically in the present world.
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A reconsideração da vita activa na crítica ao esquecimento da política em Hannah ArendtSiviero, Iltomar 22 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo trata do tema A reconsideração da Vita Activa na crítica ao esquecimento da Política em Hannah Arendt, resgatando a preocupação central do pensamento de Hannah Arendt: pensar sobre a política. Para aprofundar tal questão, percorre-se, de um lado, os prin-cipais eventos que causaram a crise da política e, de outro, a possibilidade de recuperação da sua dignidade e sentido. No primeiro aspecto, centra-se a discussão em dois núcleos funda-mentais: um ligado à perda da dignidade da política e o ocaso da tradição política do ocidente; e o outro que se refere ao surgimento da era moderna e a conseqüente instrumentalização da política. Em ambos, reflete-se sobre a introdução de novos conceitos e formas de organização da política, demonstrando-se que, em sua gênese, a essência da política foi danificada e trans-formada numa prática violenta, instrumentalizadora, destituída da preocupação com a realiza-ção do ser humano e com a construção do espaço público. Já no segundo aspecto, incide-se sobre as t / The present study discus The reconsideration of Vita Activa in the criticism to the forgetfull-ness of Politics in Hannah Arendt, getting back the central worry of Hannah Arendt thought: To think about politics. To deepen such question it acrosses from one side, the mean events that caused the crises in politics and, from the other side, the possibility of recovering of its dignity and meaning. At first, the discution focus on two fundamental cores: one is conected to the loss dignity of politics and the case of the ocidental politics tradiction; and the other that refers to the emerging of modern era and the consequent instrumentation of politics. On both, its concidered about the introduction of new concepts and forms of organisation of politics, showing that in its origen, the essence of politics was damaged and turned into a violent, in-strumentalist, and destituted practice of worry about human been fulfilment and building of a public space. Instead, on the second aspect, it reflects on three activities
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Arendt: ação, história e educaçãoSantos Junior, Nei Jairo Fonseca dos 28 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / O propósito desta dissertação é resgatar, nos escritos de Arendt, sua perspectiva sobre o sentido e o significado da ação humana no contexto da compreensão histórica do regime totalitário e da crise na educação na América. Na visão da autora, a história é constituída por acontecimentos imprevisíveis que interrompem processos. Tanto o acontecimento quanto a ação formam descontinuidades e, portanto, não reconhecem nenhuma causa no sentido estrito do termo. O texto apresenta suas reflexões sobre o tema da aparência, ressaltando que a condição de estar vivo significa ser possuído por um impulso de autoexposição correspondente à qualidade de aparecer de cada um. O aparecer é, sobretudo, parecer para os outros, variando conforme o interesse dos espectadores. Neste mundo comum, constituído por aparências, o espaço da educação é eminentemente político, já que a responsabilidade deste espaço é conjunta. Arendt ressalva que, diante de um mundo que deve ser posto continuamente em ordem, a educação desempenha um papel central. Resta aos homens que habitam o mundo agir de tal forma que não impeçam as novas gerações de decidir sobre seu próprio futuro. O percurso desta investigação nos possibilita afirmar que Arendt restaura o entendimento segundo o qual a capacidade humana inaugura algo novo, que não pode ser previsto e que corresponde à própria ação política. / The propose of this lecture is to rescue, in the writings, her perspective about the sense and the meaning of the human action in the context of the historical understanding of the totalitarian regime and of the crisis of the education in America. In the author’s vision, the history is constituted by unexpected events that interrupt processes. So much the event as the action generates discontinuities and, therefore, they don’t recognize any cause in the strict sense of the term. This text presents reflexions about the theme of the appearance; emphasizes the condition of being alive means to have an impulse of auto-exposition that corresponds to the quality to appear of each one. Appear means to be noticed by the other ones, changing by the spectator interest. About the educational subject, Arendt affirms that in face of the world that must be continually organized, the education performs a central function. It’s very important that the men that live in the world not obstruct the new generations in their futures .The course of this investigation makes possible to affirm that Arendt recuperates the understanding that the human capacity inaugurates something new, that cannot be predict and that corresponds to the own political action for excellence.
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Os direitos humanos à luz do pensamento de hannah arendt: perspectivas político-filosóficasFerreira, Ricardo Pietrowski 25 August 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-11-23T18:51:47Z
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Previous issue date: 2015-08-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / O presente trabalho se propõe a fazer uma análise crítica de como a fundamentação dos direitos humanos se esvaiu perante o evento do totalitarismo e de como o pensamento de Hannah Arendt pode contribuir para se pensar a (re)construção de tais direitos. Pretende-se compreender como se deu o processo de enfraquecimento do pensamento sobre direitos humanos, diagnosticado por Hannah Arendt, e como suas reflexões se fazem indispensáveis para uma construção dos direitos humanos pautados em ação política, liberdade, pluralidade e igualdade, dentro de um espaço público que possa garantir a dignidade humana. Este trabalho contemplará diretamente o pensamento da filósofa alemã; contudo, serão consideradas algumas leituras do comentador da filosofia arendtiana Celso Lafer, cujas obras convidam a compreender melhor o tema dos direitos humanos. Para melhor esclarecer tal problemática, o presente trabalho se organiza em três momentos: o primeiro objetiva demonstrar como os direitos humanos justificados e baseados nas declarações de 1776 e 1789, que tornaram o homem como fonte de toda lei e por isso inalienável, mostraram-se insuficientes frente ao fenômeno totalitário (fenômeno de ruptura), principalmente no que se refere à questão dos apátridas. Já o segundo momento está diretamente vinculado à explanação dos principais conceitos de Arendt, tais como: espaço público e privado, ação e discurso, relações humanas e responsabilidade, e, por fim, o sentido da política e da liberdade. Finalmente, o terceiro momento dessa investigação volta-se à concepção de Arendt sobre a ideia de cidadania, a qual conceitua como “direito a ter direitos”. Quando desenvolvida, a cidadania torna possível a existência da liberdade que, segundo ela, pode ser exercida através do sistema de conselhos. Para concluir os apontamentos, as considerações finais da pesquisa demonstram como a atividade do “juízo reflexivo”, que Arendt busca em Kant, pode ajudar na orientação do pensamento político-filosófico como afirmação de liberdade e, dessa maneira, ser de suma importância para administração da justiça e da História. / This dissertation aims to perform a critical analysis of how human rights’ foundation faded with the establishment of totalitarianism, and how Hannah Arendt’s thought can contribute to reflecting on (re)building such rights. It is intended to understand how the weakening of human rights ideas, diagnosed by Hannah Arendt, has developed, as well as how her reflections are essential for a construction of human rights guided by political action, freedom, plurality and equality, in a public space that guarantees human dignity. This study covers mainly the German philosopher’s thoughts; however, it is also considered some readings made by Celso Lafer, a scholar of Arent philosophy, whose works contribute to better understand human rights issues. In order to properly clarify this problem, this dissertation is organized in three parts: the first one aims at demonstrating how human rights justified and based on the declarations published in 1776 and 1789, which consider men as the source of every law and therefore as inalienable individuals, were insufficient before the totalitarian phenomena (rupture phenomenon), especially concerning stateless persons issues. The second part concerns the explanation of Arendt’s main concepts, such as: public and private space, action and discourse, human relations and responsibility, and, finally, the purpose of politics and freedom. The third part if this study focuses on Arendt’s concept of citizenship, which is defined by her as “the right to have rights”. When properly developed, citizenship enables the existence of freedom, which may be exercised through a council system. To conclude these considerations, the closing comments demonstrate how the activity of “reflective judgment”, formulated by Kant and taken into consideration by Arendt, may help with reviewing the political and philosophical thought as an assertion of freedom; therefore, it can be extremely important for administration of justice and History.
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