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A tragédia moderna e a dialética da eticidade: o antagonismo dramático entre blanche dubois e Stanley Kowalski em um bonde chamado desejo

Araújo , João Doía de 25 October 2016 (has links)
Submitted by Fernando Souza (fernandoafsou@gmail.com) on 2017-08-24T11:29:59Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1236787 bytes, checksum: c4ae07f4375037e57a426f7e9e0cab82 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-24T11:29:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1236787 bytes, checksum: c4ae07f4375037e57a426f7e9e0cab82 (MD5) Previous issue date: 2016-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The research developed in this study intends to analyze, in the light of the theory of social drama, the dramatic actions of the characters Blanche Dubois and Stanley Kowalski in Tennessee Williams’ play A Streetcar Named Desire (translated into Portuguese as Um Bonde Chamado Desejo). In the analysis of that dramatic text, we use, as a theoretical basis for this study, basic concepts related to the dramatic genre, taking as a starting point the fundamentals of Aristotelian tragedy, as well as the contributions of the analytical theory of modern drama formulated by authors such as Hegel, John Howard Lawson, Raymond Williams and Sandra Luna. The contributions of these theorists led us to discern conflictive events in the development of the plot, conflicts mainly engendered by the actions of the main characters: Blanche DuBois and Stanley Kowalski. The antagonism represented by these opponents reveals a dialectical interplay between each character’s ethos and their deeds and words. From the conflicts they experience in the plot, the dramatic actions become tragic, in the sense formulated by Raymond Williams who defines social drama as “modern tragedy”. This study does not intend to make an exhaustive investigation about the play, but to contribute to the debate on the proposal made in this research, opening further discussions regarding the dramatic action in the play. / A pesquisa bibliográfica desenvolvida neste estudo pretende analisar, à luz da teoria do drama social, as evoluções dos conflitos entre as ações das personagens Blanche DuBois e Stanley Kowalski na peça A Streetcar Named Desire (traduzida para o Português como Um bonde chamado Desejo) do escritor Tennessee Williams. Na análise do texto dramático, utilizaremos como fundamentação teórica, conceitos relacionados ao gênero dramático, tomando como ponto de partida os fundamentos aristotélicos da tragédia, bem como as contribuições analíticas da teoria do drama moderno formulados por autores como Hegel, John Howard Lawson, Raymond Williams e Sandra Luna. As contribuições desses teóricos nos conduziram a análises sobre os eventos conflituosos na evolução da trama. Conflitos esses engendrados pelas personagens principais: Blanche DuBois e Stanley Kowalski. O antagonismo representado desses oponentes revela uma dialética ação recíproca entre o ethos das personagens, de suas intenções e palavras. A partir dos conflitos e das experiências representadas na trama, as ações dramáticas das personagens tornam-se trágicas, de acordo com Raymond Williams, que define o drama social como “tragédia moderna”. Este estudo não pretende esgotar o tema investigado, mas, contribuir para a reflexão sobre a proposta realizada e abrir possibilidades de discussões posteriores com relação à ação dramática da peça.
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O trágico e o cômico em A visita da velha senhora / The tragic and the comic in The visit of the old lady

Mippo, Daniela Manami [UNESP] 19 May 2016 (has links)
Submitted by Daniela Manami Mippo null (danielammippo@gmail.com) on 2016-07-05T21:04:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Daniela Mippo.pdf: 992577 bytes, checksum: 9ac5def3f36c2f8893e074b814788b04 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-07-07T18:52:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mippo_dm_me_arafcl.pdf: 992577 bytes, checksum: 9ac5def3f36c2f8893e074b814788b04 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T18:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mippo_dm_me_arafcl.pdf: 992577 bytes, checksum: 9ac5def3f36c2f8893e074b814788b04 (MD5) Previous issue date: 2016-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / É inegável que a sociedade com o passar dos anos tenha sofrido constantes transformações de ordem tanto social quanto econômica, o que não só promoveu uma mudança no homem moderno, como também passou a se refletir nas artes, possibilitando assim o surgimento do drama moderno como forma de representação desse homem em transformação e suas inquietações. Com o advento do drama moderno não se pode mais pensar em uma única maneira de se conceber o teatro, mas passa-se a considerar a existência do drama em sua pluralidade, na qual suas diversas manifestações buscam ora refletir o homem moderno tal qual ele se apresenta, submetido a um sistema cada vez mais desumano e mesquinho, ora propor um teatro engajado, cujo objetivo seria despertar o homem para que, saindo da inércia em que se encontra, comece a agir contra as injustiças veladas que se tornam cada vez mais frequentes. Friedrich Dürrenmatt, dramaturgo suíço, viveu em um período marcado pela guerra e suas consequências. Tal atmosfera somada a uma tendência de composição híbrida própria ao drama moderno resultaria em uma série de peças que refletem de forma crítica e irônica o homem de seu tempo. O dramaturgo em sua visão sobre a sociedade moderna defendia que nenhum gênero seria mais adequado para representá-la do que a comédia. Ainda que não excluísse a possibilidade do trágico, entendia que esse só seria possível em sua forma híbrida, a tragicomédia. Tomando uma de suas obras mais expressivas, o presente trabalho tem por objeto sua peça tragicômica A visita da velha senhora, publicada pela primeira vez em 1956, buscando analisar de que forma o trágico e o cômico manifestam-se dentro da peça, bem como a maneira como tais aspectos interagem entre si e com as demais características da peça, como, por exemplo, o grotesco. Ademais, se observou também o diálogo estabelecido entre Dürrenmatt e o Teatro Épico de Brecht, seu contemporâneo. / It is undeniable that the society over the years has undergone constant changes in both social and economic aspects, which not only promoted a change in modern man, but was also reflected in the arts, allowing the emergence of modern drama as a way of representation of the man in transformation and their concerns. With the advent of modern drama it is not possible to think of a single way of conceiving the theater, since now we can consider the existence of the drama in its plurality, in which its various manifestations now seek to reflect the modern man as it is. Therefore, some now propose a committed theater, whose goal would be to awaken the people out of the inertia that they are, urging them to begin to act against the veiled injustices that become more frequent. Friedrich Dürrenmatt, Swiss playwright, lived in a period marked by war and its consequences. This atmosphere coupled with a tendency to a hybrid composition in modern drama would result in a series of plays that reflect critically and ironically the man of his time. The playwright in his vision of modern society argued that no genre would be more appropriate to represent it than comedy. Although he does not exclude the possibility of the tragic, he understood that this would only be possible in a hybrid form, the tragicomedy. Taking one of his most significant plays, this work is focused on his tragicomic play The visit of the old lady, first published in 1956, seeking to examine how the tragic and the comic are manifested within the play, as well as how such features interact with themself and with the other features, such as, for example, the grotesque. Furthermore, it also noted the dialogue between Dürrenmatt and the epic theater of Brecht, his contemporary.
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Contorções do trágico na peça Dorotéia, de Nelson Rodrigues

Paulo, Juliana Ferreira de 30 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1202327 bytes, checksum: 766bc9b7ebd2d1425679aad6818910fc (MD5) Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study tries to catch a glimpse of the tragic elements of Nelson Rodrigue's play, Dorotéia (1949), from the explanation of how its configuration recurs in the Rodriguean theather. The objective was to determine how to process this tragedy in a dramatic tradition which the configuration receives and repels, while at the same time theatricalizing the "contortions" of the tragic, which point beyond the realm of tragedy and adopt the construction of the farcical work processes of nature. Thus, the dramatic text produces two significant levels, from this theatrical "assembly", which flows into the meta-linguistic character of the play. We had as some of the analytical categories, action and characterization, and dramatic space and time. We used a theoretical basis for our research, which took into account the tragic elements considered in light of the relationship between tradition and modernity. We adopted an approach that relied on studies of Aristotle (2005), Hegel (1980), Ricoeur (1994), Szondi (2001), Rosenfeld (2008), and Luna (2005 and 2008), among others. We could observe an aesthetic option by the incorporation of processes that enable an instrumentation of the classical tradition. This option reflects a production characterized by the socio-cultural conditions of the time. Despite the complex dramatic structure, which emphasizes time and space, the tragic and farcical, and the epic drama, it remains at its end the unity of action with a slow dramatic progress made possible by the adoption of epic elements. Finally, we think that the text is constructed to culminate in the cathartic effect, while it is in reality camouflaged by a grotesque laughter and plays what we called "the tragic writhing." / Este trabalho busca vislumbrar o trágico na peça Dorotéia (1949), de Nelson Rodrigues, partindo da explanação sobre como tal aspecto se configura como recorrência no teatro rodrigueano. Objetivou-se verificar como se processa essa tragicidade, em relação a uma tradição dramática a qual a peça acolhe e repele, teatralizando as contorções do trágico, que aponta, para além do universo da tragédia, adotando na construção da obra processos de natureza farsesca. Assim, o texto dramático produz dois níveis significativos, a partir dessa montagem teatral, a qual desemboca no caráter metalingüístico da peça. Tivemos como algumas das categorias analíticas, a ação e a caracterização, o espaço e o tempo dramáticos. Como base teórica para nossa pesquisa, que levou em conta elementos de tragicidade considerados à luz das relações entre tradição e modernidade, adotamos uma perspectiva que se apoiou em postulados de Aristóteles (2005), Hegel (1980), Ricoeur (1994), Szondi (2001), Rosenfeld (2008), Luna (2005 e 2008), entre outros. Observou-se uma opção estética pela apropriação de processos que viabilizam uma instrumentalização da tradição clássica, unida a um projeto ficcional não realista, mas que reflete condições sócio-culturais da época de produção da peça. Apesar da complexa estrutura dramática, que coloca no mesmo tempo e espaço, o trágico e o farsesco, o dramático e o épico, mantém-se na sua finalização a unidade da ação, ainda que haja uma lenta progressão dramática, possibilitada pela adoção de traços épicos. Por fim, podemos pensar que o texto é construído para desembocar no efeito catártico, mas camuflado por um riso grotesco, encenando o que temos chamado de Contorções do trágico .
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A voz insidiosa da traição: tragédia, melodrama e fait divers em a mulher sem pecado, de Nelson Rodrigues / The insidious voice of treason: tragedy, melodrama and fait divers at A mulher sem pecado, of Nelson Rodrigues

Sales, Ariela Fernandes 25 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 808561 bytes, checksum: fee542307e5c8ee7d620dc53b8696a12 (MD5) Previous issue date: 2014-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The current work intends to analyze betrayal in action at the play A mulher sem pecado, by Nelson Rodrigues. The perception that the title of genius author was compared to damned one, led us to observe which precepts led the author´s playwriting production, seeking the roots of his theater in Brazilian Modernism. Apart from the relations with such esthetic movement, we seek noticing, in his poetic, the importance of concepts connected to tragedy, to fait divers, and to melodrama, used at analysis, of chosen corpus. Talking about a handicapped husband´s obsession, Olegário, by his wife, Lídia, the play is about a constant persecution, with dynamic dialogues and tension measured by the interruption of such dialogues. Analysis allow us to say that Nelson Rodrigues endow the play of an occult complexity, weaving elements that hides, a conection of dramatic genre that leads on stage, trhough formal transgressions, the transgression of a woman which had no sins. / O presente trabalho tem como objetivo analisar a traição como ação na obra A mulher sem pecado, de Nelson Rodrigues. A percepção de que o título de autor genial recebia contrastes com o de autor maldito, levou-nos a observar quais preceitos nortearam a produção dramatúrgica do autor, buscando raízes do seu teatro no Modernismo brasileiro. Afora as relações com tal movimento estético, procuramos perceber a importância, em sua poética, de conceitos ligados à tragédia, ao fait divers e ao melodrama, utilizados na análise do corpus escolhido. Tratando da obsessão de um marido paralítico, Olegário, por sua esposa, Lídia, a peça configura uma perseguição constante, com diálogos dinâmicos e tensões pautadas nas interrupções de tais diálogos. Análises permitem-nos dizer que Nelson Rodrigues dota a peça em questão de uma complexidade oculta, tecendo elementos que escondem, no trato de uma temática tão corriqueira como o adultério, um imbricamento de gêneros dramáticos que leva ao palco, através de transgressões formais, a transgressão de uma mulher que não possuía pecados.
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Mulheres, estrangeiras e sábias: apropriação do feminino de medeia em gota d’água.

SILVA, Valtyana Kelly da. 16 May 2018 (has links)
Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2018-05-16T21:11:45Z No. of bitstreams: 1 VALTYANA KELLY DA SILVA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2018.pdf: 1359145 bytes, checksum: 1e669f821a8d5b76801f17feff2309b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-16T21:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VALTYANA KELLY DA SILVA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2018.pdf: 1359145 bytes, checksum: 1e669f821a8d5b76801f17feff2309b1 (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / A escrita sobre o feminino, quer seja no âmbito literário, quer seja no científico, fez parte da zona de silêncio em diversos momentos da história. Em 1975, no Ano Internacional da Mulher, Chico Buarque e Paulo Pontes escreveram uma peça intitulada Gota D’água: uma tragédia brasileira. Esta obra dava uma nova face à conhecida personagem trágica Medeia: a de Joana. Medeia de Eurípides fora representada em 431 a.c., no período clássico da Grécia Antiga. Ambas compartilharam o lugar de mulheres, estrangeiras e sábias; em meio às aproximações e distanciamentos, marcados pela escrita de diferentes dramaturgos, em contextos sociais, políticos e temporais distintos. Destarte, através da análise das representações dos modelos femininos dos escritores, da apropriação feita por Chico Buarque e Paulo Pontes e pensando que as narrativas tornam acessíveis as experiências humanas no tempo, problematizo como o amor, a dor e a vingança demonstradas nas tragédias indicam as idealizações do modelo de mulheres, os conflitos de gênero, e as condições sociais que estavam subsumidas de acordo com cada período histórico. Compreendendo como se dá, no processo da história, as rupturas e continuidades no que concerne ao feminino representado no teatro. / L'écriture sur le féminin, que ce soit dans le domaine littéraire ou scientifique, faisait partie de la zone de silence à différents moments de l'histoire. En 1975, à l'occasion de l'Année internationale de la femme, Chico Buarque et Paulo Pontes ont écrit une pièce intitulée Gota D’água: uma tragédia brasileira. Ce travail a donné un nouveau visage au personnage tragique Medeia: de la Joana. Medeia d'Euripides était représentée en 431 a.c., à l'époque classique de la Grèce antique. Tous deux partageaient la place des femmes, étrangères et sages; au milieu des approches et des distances, marquées par l'écriture de différents dramaturges, dans différents contextes sociaux, politiques et temporels. Ainsi, à travers de l'analyse des représentations des modèles féminins d'écrivains, de l'appropriation faite par Chico Buarque et Paulo Pontes, et en pensant que les récits rendent les expériences humaines accessibles à temps, je problématise comment l'amour, la douleur et la vengeance démontrent les tragédies indiquer les idéalisations du modèle féminin, les conflits de genre, et les conditions sociales qui ont été subsumés selon chaque période historique. Comprendre comment, dans le processus de l'histoire, se produisent les ruptures et les continuités féminines représentées au théâtre.
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Édipo-Rei e Antígone, adaptações da tragédia sofocleana para o leitor juvenil brasileiro /

Corso, Gizelle Kaminski. January 2007 (has links)
Orientador: Benedito Antunes / Banca: Reginaldo Pinto de Carvalho / Banca: João Luís Cardoso Tápias Ceccantini / Resumo: O propósito deste trabalho é analisar as adaptações para a literatura juvenil Édipo rei e Antígona, de Cecília Casas, comparando-as às tragédias sofocleanas. Para tanto, são utilizados como textos-fonte duas traduções da trilogia de Sófocles: uma para a língua portuguesa, de Mário da Gama Kury, e outra para a língua italiana, de Filippo Maria Pontani. Já que as adaptações podem ser compreendidas como uma forma de avivar obras "clássicas" (as tragédias de Sófocles), verifica-se, em primeiro lugar, a formação do conceito do termo "clássico" paralelamente ao de "cânone". A seguir, são apresentados os percursos da adaptação na literatura infanto-juvenil no Brasil, bem como aproximações e distanciamentos entre o traduzir e o adaptar. Também são evidenciados questionamentos acerca de a adaptação juvenil ser matéria de recriação e retomar as obras clássicas. Em seguida, são analisadas as adaptações de Cecília Casas, abordando também a apreciação das ilustrações, léxico e roteiros de leitura, parte integrante das narrativas, e suas relações com o público a que se destinam, os leitores juvenis brasileiros. / Astract: Il proposito di questo lavoro è analizzare gli adattamenti per la letteratura giovanile Édipo rei e Antígona, di Cecília Casas, paragonando alle tragedie di Sofocle. Per questo, sono usate come testi-fonte due traduzioni della trilogia di Sofocle: una per il portoghese, di Mário da Gama Kury, ed un'altra per l'italiano, di Filippo Maria Pontani. Siccome gli adattamenti possono esser resi come una forma di avvivare le opere "classiche" (le tragedie di Sofocle), è verificata, inizialmente, la formazione del concetto del termine "classico" parallelamente a quello di canone. Di seguito, sono presentate i percorsi dell'adattamento nella letteratura infanto giovanile nel Brasile, e gli avvicinamenti e allontanamenti tra l'adattare e il tradurre. Sono evidenziati anche questioni sul fatto dell'adattamento giovanile essere elemento di ricreazione e riprendere le opere classiche. In seguito, sono analizzate gli adattamenti di Cecília Casas, affrontando anche l'apprezzamento delle illustrazioni, lessico e guide di lettura, che fanno parte delle due opere in oggetto, e le sue relazioni con il pubblico destinato, i lettori giovanili brasiliani. / Mestre
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As Bacantes de Eurípides: um olhar mítico-social de barbárie e civilização / Euripides' Bacchae: a mythic-social look of barbarism and civilization

Tatiana Bernacci Sanchez 27 March 2012 (has links)
A tragédia grega As bacantes, de Eurípides, considerada de grande relevância, não apenas literária e teatral, mas, sobretudo, histórica e política, é analisada, nesta dissertação, sob o viés mítico-social, observando-se os diálogos que o poeta estabelece entre um aspecto do passado mítico de sua cultura e seu próprio tempo. Para tal, apresenta-se uma pesquisa acerca do momento histórico da tragédia grega, abordando seu intrínseco valor político, discussões teóricas a respeito de suas características, suas origens, os três principais tragediógrafos e sua recepção, bem como um olhar específico sobre Eurípides e seu legado. Na obra de arte em questão, ressaltamos, em especial, a relação entre as personagens Dioniso e Penteu, como indicadoras dos debates acerca do que se considera civilizado, selvagem ou bárbaro. A esse respeito, verificamos, ainda, pelo lugar de cultura tradicionalmente ocupado por Apolo, em também tradicional oposição a Dioniso, diferentes considerações sobre civilizado, selvagem e bárbaro, bem como a indissociabilidade entre barbárie e civilização, podendo ser balizados conforme valores políticos preponderantes. Tal indissociabilidade consiste na coexistência de elementos de barbárie e de civilização tanto em Dioniso quanto em Apolo, tomados como parâmetros arquetípicos dentro de uma sociedade / Euripides Greek tragedy Bacchae, highly praised for its relevance not only literary and theatrical, but specifically historical and political is analyzed throughout this thesis with a mythic-social idiosyncrasy, by perceiving the inter-established dialogs between the aspect of the poet's own cultural mythic past and his living epoch. Thus, presented is a research about Greeks tragedy historical moment, its intrinsic political value and theoretical discussions upon its characteristics, origins, its three most important play writers and its reception, as well as a specific examination over Euripides and his legacy. In the selected work of art we have mainly observed the relationship between the characters of Dionysos and Pentheus, as debate gauges around what is considered to be civilized, wild or barbaric. In this regard, we uphold, through the position of culture traditionally occupied by Apolo, in traditional as well opposition to Dionysos, different considerations about civilized, wild and barbaric, as well as the indissoluble connection between barbarism and civilization, concepts that can be delimited according to ruling political values. Such inseparable connection consists in the coexistence of barbaric and civilized elements, both in Dionysos as in Apolo, taken after archetypal parameters within a society
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A poética do sublime na teoria da tragédia de Friedrich Schiller / Poetics of the sublime in Friedrich Schillers theory of tragedy

Guilherme Ronan de Souza Elias Ferreira 28 May 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Em sua breve carreira filosófica, o poeta e dramaturgo alemão Friedrich Schiller (1759-1805) se apropriou do conceito kantiano do sublime, identificando-o ao trágico e à tragédia, manifestação artística que seria genuinamente regulada por princípios estéticos daquela ordem. Deste modo, buscamos neste trabalho relacionar o caráter subjetivo da experiência do sublime com as suas implicações de ordem prática para a arquitetura da tragédia, em especial as que dizem respeito à estrutura ideal do drama, intimamente vinculada à sua finalidade, que é a efetivação do efeito estético que lhe cabe por definição. Se, por uma via, o pensamento de Schiller caminha em direção ao desenvolvimento de uma concepção do trágico a partir de um dos conceitos fundamentais da estética moderna, por outra ele permanece atrelado à tradição aristotélica quando se concentra no estudo da tragédia enquanto gênero literário e busca por meio deste estudo estabelecer regras para a citação dramatúrgica. Assim, Schiller constrói uma poética do sublime, um programa de arte que inaugura um debate importante sobre o fenômeno do trágico na filosofia alemã. Mas, como pretendemos defender, é justamente a concepção do trágico forjada a partir de uma interpretação acentuadamente moral do sublime que torna o conteúdo de sua teoria da tragédia problemático, embora tal teoria seja a resposta encontrada por Schiller para perguntas ainda pertinentes. Afinal, por que nos entretêm assuntos trágicos? / In his brief philosophical career, the German poet and playwright Friedrich Schiller (1759-1805) appropriated the Kantian concept of the sublime and he indentified it to the tragedy and to the concept of tragic. Tragedy would be genuinely regulated by those kind of aesthetic principles. Thus, this study sought to relate the subjective character of the experience of the sublime with his practical implications for the architecture of the tragedy, especially those concerning the ideal dramatic structure. If, on a road, Schiller's thought walks toward the development of a conception of the concept of tragic from concepts of modern Aesthetics, for another it remains tied to the Aristotelian tradition when it focuses on the study of tragedy as a literary genre. So, Schiller builds a sublime's poetics, an art program that opens an important debate about the tragic phenomenon in German philosophy. But, as we intend to uphold, the concept of tragic forged from a moral interpretation of the sublime becomes problematic Schiller's theory of tragedy. Although, this theory has relevant questions: Why we like tragic issues?
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La tentation inavouée : licence et subversion dans la tragédie française (1615-1640)

Mascarenhas, Paula Schild January 2012 (has links)
Cette thèse analyse le théâtre français du XVIIème siècle, entre 1615 et 1640 environ, du point de vue de la représentation du désir et de ses conséquences internes et externes dans les pièces. La période comprise entre la fin des Guerres de Religion et la fin du règne de Louis XIII a été marquée par la fréquentation d'une société blessée par les guerres civiles avec le pouvoir de plus en plus fort de l'Église, qui essayait de combattre les effets néfastes de cette guerre sur la foi chrétienne par la censure et par l'austérité. En même temps, le pouvoir royal se durcissait lui aussi, et commeçait à bâtir les piliers de la monarchie absolue. Une société troublée et contrôlée, une cour dont les pratiques contredisaient les discours et un pouvoir central de plus en plus autoritaire : voilà le contexte dans lequel se développe une littérature contestataire et subversive. La licence, l'arme utilisée par les artistes pour se battre contre l‟autorité, s'est montrée d'abord dans la poésie, par les facilités des éditions anonymes, mais – voilà ma thèse – elle a bientôt atteint le théâtre, où, par l'impossibilité de cacher l'auteur, les mécanismes de protection sont devenus plus subtils et plus ambigus. Par la représentation du désir, surtout dans les personnages féminins, les dramaturges de l'époque ont osé ne pas être d'accord avec les règles imposées par l'Église et par la Monarchie. Et ils l'ont fait en privilégiant l'individuel sur le collectif, en établissant, dans une taxinomie occulte, les aspirations humaines comme prioritaires, comme le contrepoint nécessaire aux conduites sociales imposées par n‟importe quelle autorité, bien que dans cette confrontation l'individu soit assez souvent anéanti par l'État. Quand l'humain est détruit cependant, les forces coercitives perdent leur objet et dès lors leur raison d'être. L'État était lui aussi anéanti dans cette confrontation. Dans ce travail on analyse des pièces de quatre auteurs , Alexandre Hardy, Théophile de Viau, Jean Mairet et Pierre Corneille, dans lesquelles il est possible d‟associer le discours du désir à une intention d‟insoumission, de rébellion ou de contestation du pouvoir établi. La thèse révèle la stratégie utilisée par les dramaturges et dévoile aussi une face occulte du théâtre du XVIIème siècle en France. Une face plus humaine, plus polémique et moins solenelle que l‟histoire littéraire a couramment fait croire. / A presente tese analisa o teatro francês do início do século XVII, aproximadamente entre 1615 e 1640, do ponto de vista da representação do desejo e de suas consequências internas e externas nas peças. O período compreendido entre o fim das guerras de religião e o término do reinado de Luís XIII foi marcado pela convivência de uma sociedade atingida pela guerra civil com o poder cada vez mais forte da Igreja, que tentava combater os efeitos nefastos dessa guerra sobre a fé cristã através da censura e da austeridade. Ao mesmo tempo, o Poder Real também se endurecia, dando início à construção da monarquia absoluta. Uma sociedade conturbada e controlada, uma corte cujas práticas afrontavam os discursos e um poder central cada vez mais autoritário: este é o contexto em que se desenvolve uma literatura contestatária e subversiva. A licenciosidade, arma utilizada pelos artistas para contraporem-se à autoridade, mostrou-se inicialmente na poesia, pela facilidade das edições anônimas, mas - esta é a tese que defendo - logo alcançou o teatro, onde, pela impossibilidade de esconder-se o autor, os mecanismos de proteção tornaram-se mais sutis e ambíguos. Pela representação do desejo, especialmente nas personagens femininas, os dramaturgos da época ousaram discordar das regras impostas pela Igreja e pela Monarquia. E fizeram isso privilegiando o individual sobre o coletivo, estabelecendo, numa taxinomia oculta, as aspirações humanas como prioritárias, como o contraponto necessário às condutas sociais impostas por qualquer autoridade, ainda que desse confronto, não raras vezes o indivíduo fosse aniquilado pelo Estado. Ao ser destruído o humano, porém, as forças coercitivas perdiam seu objeto e, logo, sua razão de ser. O Estado também se aniquilava no confronto. Neste trabalho são analisadas obras de quatro autores, Alexandre Hardy, Théophile de Viau, Jean Mairet e Pierre Corneille, nas quais se pode associar o discurso do desejo a uma intenção de insubmissão, de rebeldia ou de contestação do poder estabelecido. Além de desvelar a estratégia utilizada pelos dramaturgos, a tese também dá a conhecer uma face oculta do teatro do século XVII na França. Uma face mais humana, mais polêmica e menos solene do que a história literária tem feito crer.
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Modernidade e tragédia: de Budapeste a Berlim às voltas com Peter Szondi e seus amigos / Modernity and tragedy: from Budapeste to Berlin Peter Szondi and his friends

Raquel Imanishi Rodrigues 13 May 2009 (has links)
Esse trabalho busca interpretar as duas primeiras obras do crítico Peter Szondi (1929-1971), Teoria do drama moderno e Ensaio sobre o trágico, à luz de suas principais referências teóricas e do percurso pessoal e intelectual do crítico de Budapeste a Berlim entre os anos de 1944 e 1961. Acredita-se que esse período não só condensou as leituras e esperiências de maior impacto para as convicções do futuro filólogo e ensaísta, mas deu a obra um forma que sofreria, a seu término, uma inflexão decisiva, a qual suspendia e refletia justamente os anos referidos. Vê-se como traço definidor desses anos tanto o embate com a tradição artística e filosófica sedimentada nas obras analisadas nos dois livros como a reelaboração, em sentido próprio, de uma teoria critica então recente que procurara, em função de seu próprio presente, refletir sobre a crise dessa tradição, sendo esse fio tenso - entre a modernidade e tradição - não só o que dá vida a esses dois livros, mas o que justifica aqui o interesse pela obra de Szondi. No centro desse embate e reformulação se encontram as noções de drama, drama moderno e tragédia, que - além de justificar o título - são a chave da presente tese. / This work intends to interpret the first two books written by Peter Szondi (1929-1971), Theory of the modern drama and An essay on tragic, in view of his main theoretical references and the criticist\'s personal and intellectual itinerary, from Budapest to Berlin, between 1944 and 1961. It\'s argued that this period not only concentrates the most striking readings and experiences of the future philologist and essayist, but shaped an oeuvre which would later inflect decisively towards the suspension of and reflection upon the assigned years. The period\'s defining feature is seen here as both the confrontation with the artistic and philosophical tradition condensed on the works analyzed in those two books, and the remaking, in a peculiar way, of a then recent critical theory which, in face of present circumstances, intended to reflect upon the crisis of that same tradition. This tense line - between modernity and tradition - which gives life to both books is our source of interest on Szondi\'s oeuvre. In the nucleus of this confrontation and remaking process one can find the notions of drama, modern drama and tragedy, which - besides justifying the title - are the key to the present dissertation.

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