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Oswald de Andrade e a devoração crítica : poesia, psicanálise e utopia

Machado, Andreia Proença January 2014 (has links)
Neste estudo, mergulhamos na poesia de Oswald de Andrade para refletirmos sobre o papel do humor e da escrita de vanguarda para o desenvolvimento de uma crítica social. Destacamos a potência do fazer poético como ato utópico, visto que desestabilizando formas cristalizadas pela cultura e sentidos homogeneizados, cria nossas possibilidades de significações e de renovação da linguagem. A partir do texto “O Estranho”, de Freud, pensamos o estranhamento como um ato utópico, já que interroga o sujeito quanto as certezas estabelecidas do seu encontro com o outro. Tal como a utopia, o estranhamento não encontra respostas, mas desencadeia perguntas. O ato analítico, na medida em que realiza cortes na cadeia discursiva, também possibilita o surgimento de algo novo, de uma outra forma de contar a ficção de si mesmo. A partir daí, podemos pensar uma interlocução entre esses três atos: poético, utópico e analítico. Nessa aventura, o encontro com a diferença, vinda das potencialidades do outro, é considerado fator fundamental para a construção de uma nova vivência do cotidiano compactado, reinventando rumos. / In this study, we plunge into Oswald de Andrade’s poetry to analyze the role played by humor and groundbreaking writing in the development of social critique. Special emphasis is given to the power of poetry as a utopian act, for it creates our possibilities of meaning and language renewal by destabilizing crystallized cultural forms and homogenized senses. In Freud’s "The Uncanny", one can see strangeness as a utopian act, since it inquires the individual about the established certainties of his encounter with the other. Just like utopia, strangeness does not find answers, but triggers questions. The analytic act, in that it performs cuts in the discursive chain, allows the emergence of something new, another way to tell one’s own fiction. Thereafter, one can think of a dialogue between these three acts: poetic, utopian and analytical. In such adventure, the encounter with the difference coming from the potential of the other is a key element to the construction of a new way to experience the compressed everyday life, reinventing ways.
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Da vida o verso : psicanálise e utopia na obra de Paulo Leminski

Pires, Roberta Trombini January 2013 (has links)
Este estudo propõe-se a tecer, através de um percurso pela obra de Paulo Leminski, possíveis enlaces com a psicanálise, a partir da ruptura na cadeia discursiva proporcionada pela poesia assim como pelo ato analítico. Deste modo, aproxima-se esta pesquisa também ao pensamento dos estudos utópicos, que propõem um radical não ao instituído, sugerindo um questionamento e um tensionamento da ordem estabelecida. Partindo-se destes pressupostos, realiza-se uma reflexão sobre a escrita biográfica-poética de Leminski, através das quatro biografias escritas por ele: Cruz e Sousa, Bashô, Jesus Cristo e Trótski. / This study intends to weave, through a course in the work of Paulo Leminski, possible links with psychoanalysis, from the rupture in the discursive chain provided by poetry as well as the analytic act. Thus, this research also approaches thinking of the utopian studies, which proposes to set up a radical no to the institutionalized, proposing a tension and a questioning to the established order. Starting from these assumptions, it makes a reflection on the poetics of Leminski’s biographical-writing, through the four biographies written by him: Cruz e Sousa, Basho, Jesus Christ and Trótsky, respectively.
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Deslocamentos da infância : utopia do infantil em Georges Perec

Amaral, Inajara Erthal January 2018 (has links)
On a l'intention de problématiser l'infantile comme un opérateur utopique présent dans l'oeuvre de Georges Perec, dans la mesure que l'auteur présente son récit dans un mouvement de construction/déconstruction de l'histoire, un devir à partir de ml'oubli, de l'absence de mémoire, mais aussi de photographie et des histoires, déconstruites par la fiction qui prends un sens puissant quand il fait lien entre le singulier et le colectif. La psychanalyse, à partir de Freud, énonce que dans la condition de locuteurs, on est condamnés à seulement agir comme sujets quand alienés de nous même, dans le discours de l'Autre, dans l'inconscient. Cela est l'infantile, toujours presque revenant sur la forme d'un fantôme. Alors, la psychanalyse, infantile n'est pas ce qui est relatif ou propre de l'enfance. Bien qu'en construction dans l'enfant, l'enfantile consiste dans le produit conclusif de l'enfance du quel emergera l'adulte. à partir de cela, l'infantile est condition subjective. / Este trabalho pretende problematizar o infantil como um operador utópico presente na obra de Georges Perec, na medida em que o autor apresenta sua narrativa num movimento de construção/desconstrução da história, um devir a partir do esquecimento, da ausência de memória, mas também de fotografias e histórias, desconstruídas pela ficção que toma um sentido potente ao fazer laço do singular com o coletivo. A psicanálise, a partir de Freud, enuncia que, na condição de falantes, estamos condenados a só agir como sujeitos quando alienados de nós mesmos, no discurso do Outro, no inconsciente. Esse é o infantil, sempre prestes a retornar sob a forma de fantasma. Portanto, na psicanálise, infantil não é aquilo que é relativo ou próprio à infância. Ainda em constituição na criança, o infantil consiste no produto conclusivo da infância do qual emergirá o adulto. A partir disso, infantil é condição subjetiva.
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Cartografias do contato : uma experiência em Bonneuil

Sei, Carla Cervera January 2018 (has links)
Esta dissertação é sobre uma experiência de estágio realizada na Escola Experimental de Bonneuil-sur-Marne, fundada pela psicanalista Maud Mannoni e que acolhe crianças psicóticas, autistas ou com neuroses graves. É uma instituição que proporciona um lugar para viver àqueles que foram excluídos dos sistemas educacionais, familiares e médicos. Aportei em terras estrangeiras para um estágio, para o encontro com o estranho familiar, com a loucura, com as rasuras de uma instituição que se faz a cada dia no encontro com as crianças e os adolescentes, com a vida como ela se apresenta em sua potência de vir a ser a todo instante. Ao retornar, precisei das palavras, das narrativas de tantos outros para poder criar a minha própria narrativa sobre o que vi e vivi em terras distantes. Dos autores/artistas que percorri, tomei emprestado as palavras/significantes/neologismo/conceitos “casa”, “êxtimo”, “pulsão” e “utopia”, como operadores para pensar e narrar a experiência. Esses operadores permitiram desenvolver as relações dentro/fora, interior/exterior, eu/outro, estranho/familiar, fort/da, que dizem respeito tanto à constituição do sujeito quanto ao funcionamento de Bonneuil, ambos fundados na psicanálise. Possibilitaram, ainda, apresentar a instituição, seus espaços, sua ocupação, a estrutura que permanece, bem como as aberturas e o ir e vir para dentro e fora da escola, ensaiando a criação de um sujeito. O corte e a criação, necessários para que a vida irrompa e não cristalize, apontam para a utopia que permeia a instituição. / Esta disertación es sobre una experiencia de pasantía realizada en la Escuela Experimental de Bonneuil-sur-marne, fundada por la psicoanalista Maud Mannoni, que acoge niños psicóticos, autistas o con neurosis graves. Se trata de una institución que proporciona un lugar para vivir a aquellos que fueron excluidos de los sistemas educacionales, familiares y médicos. Arribé a tierras extranjeras para una pasantía, para el encuentro con lo extraño familiar, con la locura, con los esbozos de una institución que se hace a cada día en el encuentro con los niños y adolescentes, con la vida tal como ella se presenta en su potencia de devenir a cada instante. Al retornar, necesité de las palabras, los significantes, los neologismos, los conceptos “casa”, “éxtimo”, “pulsión” y “utopí”a como operadores para pensar y narrar la experiencia. Estos operadores permitieron desarrollar las relaciones dentro/fuera, interior/exterior, yo/otro, extraño/familiar, fort/da, que refieren tanto a la constitución del sujeto como al funcionamiento de Bonneuil, ambos fundados en el psicoanálisis. Posibilitaron inclusive presentar la institución, sus espacios, su ocupación, la estructura que permanece, así como las aberturas, el ir y venir para dentro y fuera de la escuela, ensayando la creación de un sujeto. El corte y la creación, necesarias para que la vida irrumpa y no cristalice, revelan la utopía que permea la institución.
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Finismundo a última viagem e o périplo haroldiano / Finismundo the last voyage and Haroldo's trajectory

Silva, Laís Midori da [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by Laís Midori da Silva null (midori.lais.lm@gmail.com) on 2016-03-17T13:53:08Z No. of bitstreams: 1 Finismundo a última viagem e o périplo haroldiano - Laís Midori da Silva.pdf: 1521452 bytes, checksum: b75b44cdcc79b333eb3458fa7bc80c1d (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-17T14:31:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_lm_me_sjrp.pdf: 1521452 bytes, checksum: b75b44cdcc79b333eb3458fa7bc80c1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T14:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_lm_me_sjrp.pdf: 1521452 bytes, checksum: b75b44cdcc79b333eb3458fa7bc80c1d (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho realiza uma leitura do poema Finismundo a última viagem (CAMPOS, 1990), do brasileiro Haroldo de Campos. Ocorre que, ao investigarmos os diálogos do poeta com a tradição literária, cuja influência é explicitamente citada no corpo do texto, e a (re)significação contemporânea do mito de Ulisses, empreendida por Haroldo de Campos por meio de uma leitura calcada na poética sincrônica, que atua na obra haroldiana como provocação ao leitor, que é desafiado a reler as obras clássicas no espaço contemporâneo de Finismundo; chamou-nos atenção o processo composicional do poema (estrutura com traços concretistas e utópicos), que se contrapõe à proposta apresentada pelo próprio Haroldo de Campos em Depoimentos de Oficina (2002), onde ele afirma ter imaginado Finismundo como poema “pós-utópico”. Dessa maneira, nossa proposta é investigar a composição do poema (atentando-nos à sua estrutura formal e, a nosso ver, utópica), associando-a ao estudo crítico publicado por Haroldo de Campos em 1997, Poesia e Modernidade: Da Morte do Verso à Constelação. O Poema Pós-Utópico, no qual ele afirma que não há mais espaço para as utopias, associando-o ainda ao texto Sobre Finismundo: A Última Viagem (1997). A nosso ver, Finismundo, o poema transgressor de formas, sincrônico, com traços concretistas, deixa entrever que talvez haja no mínimo uma contradição, posto que utopia e não-utopia são coexistentes no poema analisado. / This work performs a reading of the poem Finismundo the last voyage (CAMPOS, 1990), by the Brazilian Haroldo de Campos. It happens that, to investigate the poet dialogues with literary tradition, whose influence is explicitly mentioned in the text, and contemporary reinterpretation of Ulysses myth, undertaken by Haroldo de Campos, through a based reading on the synchronic poetic, engaged in haroldiana work as a provocation to the reader, who is challenged to re-read the classic works in Finismundo’s contemporary space; what called our attention was the compositional process of the poem (structure with concretists and Utopian features), which is opposed to the proposal by Haroldo de Campos himself in Workshop Testimonials (2002), where he claims to to have imagined Finismundo as a “post-utopian” põem. Thus, our proposal is to investigate the poem composition (paying attention to its formal structure and, in our view, utopian), associating it with the critical study by Haroldo de Campos in 1997, Poetry and Modernity: From the Back of Death the Constellation. The Post-Utopian poem, in which he states that there is no more place for utopias, associating it still with the text About Finismundo: The Last Journey (1997). In our view, Finismundo, the forms transgressor poem, synchronic, with concretists features, allows us to glimpse that there may be at least a contradiction, since utopia and non-utopia are coexisting in the analyzed poem. / CNPq:131185/2014-4
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Anticipations of Utopia : discovering an architecture for post-war Britain

Latusek, Matthew Alexander January 2017 (has links)
This thesis responds to a growing appreciation for the richness and ambiguity of mid-century architectural culture in Britain. Initially focussing on the enthusiasm for a science-based approach among architects and town planners, the thesis identifies – in the diverse debates of the Second World War and immediate post-war years – an architecture that achieves significantly more than an abstract, inhuman, or totalising utopianism. Instead, it will expose affinities between the enthusiastic pursuit of objective solutions in architecture and planning and the drastically compromised realities, both of the historic city in ruins, and of certain episodes in the history of architecture that enjoyed popularity after the war. The first chapter introduces the problem of utopianism, a concept that has often accompanied critical studies of modern architecture. An appraisal of the utopian tradition highlights the frequent vagueness and ahistoricism of the term, leaving room for an appreciation of utopian speculation as dynamically historical, with the potential to decisively enact change. The second chapter identifies these characteristics in the mid-century enthusiasm for scientific planning, an approach that used quantifiable methods of research in order to legitimise an emerging town planning profession, which had gained added impetus from the transformative social impact of the Second World War. Underpinned by the civic and regional survey, this approach advanced the potential of technocratic management to ‘solve’ the problems of social organisation and physical planning. However, an analysis of specific attempts to speculatively develop the necessary planning machinery indicates a far richer range of concerns. The third chapter shows that the experience of wartime bombing dramatically changed the aspect of Britain’s towns and cities, with the resulting ruins presenting a visceral challenge to the idealising promise of science. But this seeming conflict obscures the relationship between ruination and reconstruction. For the anxiety and exhilaration of destruction was, in fact, embedded in the practice of rebuilding, both in the memories of the builders and of the public at large. Furthermore, an examination of contemporary architectural writing on the subject of wartime ruins displays an attempt to aestheticise and appropriate the ruin’s effects, while simultaneously maintaining an outward attitude of detachment. The final chapter develops this discussion, moving from the ruins of the historic city to investigate the mid-century adoption of architectural history as a justification for design. It will show that while scientific research seemed to promise objective solutions, the study of history received a similar authority after the war. Consequently, the historian could assume a status analogous to that of the planning expert: a fact evidenced by the activities of Rudolf Wittkower and Nikolaus Pevsner. Just as the utopian potential of science was conditioned by its contingency, this chapter will demonstrate that the appeal to history would also inevitably be limited to partial solutions.
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Juventude e utopia : construções possíveis na contemporaneidade

Goldmeier, Paula January 2007 (has links)
Esta pesquisa se propõe a analisar o contexto da juventude infratora na contemporaneidade, especialmente a brasileira e as possibilidades de intervenção e produção de utopias, buscando despertar para a necessidade de uma maior implicação política dos poderes públicos, saberes técnicos e demais setores da sociedade no combate à violência com que somos todos cotidianamente confrontados. Direcionada pela obra do filósofo alemão Ernst Bloch, tomo o conceito de utopia como vontade de criação de diferença, de negação e questionamento daquilo que se toma como natural. Assim, recusamos a idéia de que a infração juvenil seja um desvio de âmbito meramente individual ou pertencente às classificações de distúrbios de personalidade. Entendemos tal forma de violência como um fenômeno social historicamente produzido. A análise sobre os elementos político-sociais que compõem tal quadro, assim como sobre os saberes e as práticas profissionais dirigidos aos jovens ditos delinqüentes será orientada por conceitos de autores como Foucault, Deleuze, Guattari, entre outros. Pretende-se também refletir sobre como o referencial psicanalítico a partir da obra de Freud e leituras atuais pode se aliar ao ideal utópico de esburacamento do instituído e propor novos olhares e lugares de escuta para os conflitos e as potências da juventude. O projeto de extensão universitária "Abrindo Caminhos", realizado na Procuradoria da República do RS, será o campo de pesquisa para analisar como se dão os encontros entre os saberes técnicos institídos e os jovens em conflito com a lei e quais são os tensionamentos surgidos a partir daí em todos os envolvidos no projeto. Junto a esta exposição, apresentaremos outro projeto que se encontra com o Abrindo Caminhos e compõe mais um território utópico. Nos dois casos, é feita a tentativa de uma costura com a reflexão psicanalítica na aposta de que esta possa entrar como catalisadora de utopias, ou seja, como potencializadora de movimentos que escapem à lógica dominante de produção de verdades e modos de subjetivação e abra caminhos para novos possíveis, tanto para os jovens como para as práticas profissionais envolvidas com a questão da violência. / This research aims at analyzing the contemporary context of the delinquent youth, specially the Brazilian youth, and the possibilities of intervention and creation of utopias, aiming at awakening people for the need of a greater political involvement of public authorities, technical knowledge and other sectors of the society when fighting against the violence that we are exposed daily. Based on the work of the German philosopher, Ernst Bloch, the concept of utopia is used as a desire to create difference, denial and questioning of what is understood as natural. Thus, it is refused the idea that the juvenile delinquency is an individual bypass or that it belongs to the different personality disorders. This form of violence is understood as a social phenomenon historically built. The analysis of political and social elements that build this picture, as well as the analysis of the knowledge and professional practices given to those delinquent youngsters is oriented by the concepts of the following authors, such as Foucault, Deleuze, Guattari and others. It is also intended to think on how the psychoanalytic referential, from the work of Freud and current readings, can be combined with the utopian idea of "esburacamento do instituído" and can propose new views and places of listening for youth conflicts and power. The university extension project "Abrindo Caminhos" (Opening Paths), held in the Rio Grande do Sul Attorney's Office, will be the subject of research to analyze the connection between technical knowledge and young people in conflict with the law, and then, the results that emerge from it with all the people involved in the project. Another project, from "Abrindo Caminhos", will be presented in this work, and it is considered another utopian subject. In both cases the attempt of a connection with the psychoanalytic thought is done, aiming to make this become the catalyst of utopias, which means that it can power the movements that escape from the dominant logic of production of truths and modes of subjectification, and that it can open ways of new possibilities, both for young people and professional practices involved with this violence issue.
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“Raciocina - mas obedece!” : poder e desejo nas relações de trabalho

Coelho, Rosana de Souza January 2011 (has links)
O objetivo principal desta dissertação é identificar alguns efeitos do exercício do poder e suas relações com o desejo, nos sujeitos que ocupam cargos gerenciais em empresas públicas. A partir da contextualização da ordem econômica dominante, identificamos o trabalho imaterial como forma hegemônica de trabalho na contemporaneidade. Evidenciamos que a ênfase em habilidades relacionais e comunicacionais neste tipo de trabalho, desloca a prescrição das tarefas, característica do trabalho material fordista, para a prescrição da subjetividade. Tomando o conceito de atividade a partir da Clínica da Atividade proposta por Yves Clot, concebemos o ato de trabalhar como resultante da linha de tensão que se estabelece entre o trabalho prescrito e o trabalho real. Determinamos nosso foco de análise na atividade de gestão e mostramos que, no trabalho pós moderno, a gestão emerge como forma de comando e principal veículo de legitimação da ordem capitalista. Utilizando o conceito de poder em Michel Foucault concebemos o exercício do poder gerencialista como uma tecnologia política cuja racionalidade instrumental se ancora em dispositivos de poder-saber, os quais, em nossa pesquisa, aparecem representados pelos programas de gestão e de qualidade total. A partir do conceito de mal estar em Freud, problematizamos o enlace do sujeito com a cultura e as modalidades de laço social nas relações intersubjetivas de trabalho. Identificamos que a racionalidade instrumental no trabalho pós-moderno, sob o signo do poder gerencialista, favorece modalidades perversas nas relações de trabalho. A individualização se intensifica e enseja o enfraquecimento dos laços coletivos, ao mesmo tempo em que a lógica da privatização se alastra reduzindo o espaço público e desvalorizando o papel da política na construção dos laços sociais. A partir do apontamento da diminuição da esfera pública presente na obra de Hannah Arendt, e da utilização do conceito de poder constituinte em Antonio Negri, apontamos o intímo elo entre poder e política e sua importância no exercício de um poder que questione a ordem dominante, produza rupturas e pontos de esgarçamento, onde o desejo dos sujeitos possam operar como resistência ao poder instituído. Tomando o conceito de utopia em sua vertente inconoclasta, problematizamos a importância da função utópica, não só no exercício do poder e do desejo nas relações de trabalho, mas também enquanto necessidade ética na busca de um outro mundo a partir da crítica do presente. / The main objective of this dissertation is to identify some effects of the exercise of power and its relations with the desire, in subjects who occupy management positions in public companies. From the context of the prevailing economic order, we identified the immaterial labor as the hegemonic form of work in contemporary society. We demonstrated that the emphasis on relational and communication skills in this type of work shifts the prescription of tasks, characteristic of Fordist work material for the prescription of subjectivity. Taking the concept of activity from the Clinic of Activity proposed by Yves Clot, we conceived the act of working as a result of line of tension that is established between prescribed work and real work. We determined our focus of analysis in the management activity and show that, in the postmodern work, management emerges as a primary vehicle for command and legitimation of the capitalist order. Using the Michel Foucault’s concept of power we conceived the exercise of managerial power as a political technology whose instrumental rationality is grounded in systems of power-knowledge, which, in our survey, are represented by programs management and total quality. From the concept of malaise by Freud, we discuss the link with the subject's culture and methods of social ties in intersubjective relations work. We identified that the instrumental rationality in the postmodern work, under the sign of managerial power, favors perverse arrangements in labor relations. The individualization intensifies and brings about the weakening of collective ties, while the logic of privatization spreads by reducing the public space and devalues the role of politics in the construction of social ties. From the appointment of the decline in the public sphere in this work of Hannah Arendt, and the use of the concept of constituent power in Antonio Negri’s work, we pointed out the intimate link between power and politics and its importance in the exercise of a power that challenges the dominant order, produce disruption and laceration points where the subjects' desire can operate as a resistance to established power. Taking the concept of utopia in his iconoclast shed, we discussed the importance of the utopian function not only in the exercise of power and desire in labor relations, but also as an ethical necessity in the quest for another world from the criticism of this one.
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A canção de Renato Russo: uma poética da utopia e da distopia / The Renato Russo's song: a poetic of utopia and dystopia

Ozório, Elisângela Maria 15 February 2018 (has links)
Submitted by ELISÂNGELA MARIA OZÓRIO null (profelisma@gmail.com) on 2018-02-26T21:53:59Z No. of bitstreams: 1 Tese A canção de Renato Russo uma poética da utopia e da distopia.pdf: 1212556 bytes, checksum: 870cdc1aef8fc439da97df0b8705bc19 (MD5) / Approved for entry into archive by Elza Mitiko Sato null (elzasato@ibilce.unesp.br) on 2018-02-28T13:27:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ozorio_em_dr_sjrp.pdf: 1089939 bytes, checksum: 9d64a0f24c386fe1d900a050a9ecc583 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-28T13:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ozorio_em_dr_sjrp.pdf: 1089939 bytes, checksum: 9d64a0f24c386fe1d900a050a9ecc583 (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / Programa Bolsa Doutorado para Professores da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo / As letras das canções escritas por Renato Russo deflagram um olhar crítico e reflexivo para com a existência humana e a vida em sociedade. A voz poética capta os conflitos e mostra, em primeiro plano, a face imperfeita da sociedade e do ser humano: a desigualdade, a ganância, o egoísmo e a falta de liberdade. Como resultado, há o desajuste e a sensação de não pertencimento, gerando no sujeito desconforto. A face imperfeita representada na canção de Renato Russo constrói um tipo de real que se contrapõe à volição do eu poético, que confessa o desejo de edificar uma nova sociedade, na qual haja a reintegração da igualdade, da solidariedade, da compaixão e da liberdade. O desejo despertaria o amor, a partilha e o senso de coletividade e formaria o sonho de perfeição, onde o homem seria plenamente feliz, o que representaria o real perfeito. A partir dessas constatações sobre as canções de Renato Russo, podemos afirmar que as representações de um real imperfeito e de um sonho perfeito corresponderiam à imagem da distopia e à imagem da utopia, respectivamente. Para embasar nosso raciocínio, elegemos como fonte de pesquisa teórica sobre a imagem da utopia Thomas More (2015) e Beatriz Berrini (1997); e sobre a imagem da distopia Russel Jacoby (2007) e Martim Vasques da Cunha (2012). As leituras foram ampliadas com outros autores, como Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) e Fredric Jameson (2005) que também ajudaram a perceber que tais conceitos – de utopia e de distopia – não podem ser compreendidos de modo antagônico e estanque. Neste estudo analítico-reflexivo das canções de Renato Russo, escolhemos o álbum Dois (1986) para verificarmos a coexistência de ambos os conceitos. Além disso, o embasamento crítico-literário e musical esteve atrelado aos ensinamentos, respectivamente, de Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) e Octavio Paz (1982), e de Paul Friedlander (2008) e Arthur Dapieve (2004; 2006). / The lyrics written by Renato Russo deflagrate a critical and reflexive look to the human existence and life in society. The poetic voice captures conflicts and shows, in the first place, the imperfect face of society and human being: inequality, greed, egoism and lack of freedom. As a result, there is the misfitting and the feeling of not belonging, generating one’s discomfort. The imperfect face represented on Renato Russo’s songs build a type of real thing that counterposes against the volition of the poetic self, who confesses the desire of building a new society, where there is the reintegration of equality, solidarity, compassion and freedom. The desire would wake loving, sharing and collectivity sense and would form the dream of perfection, in which the man would be fully happy, what would represent the perfect real. From these findings about Renato Russo’s songs, we can affirm that the representations of an imperfect real and of the perfect dream would correspond to the image of the dystopia and to image of the utopia, respectively. To support our reasoning, we chose as a source of theoretical research about the image of utopia Thomas More (2015) and Beatriz Berrini (1997); and about the image of dystopia Russel Jacoby (2007) and Martim Vasques da Cunha (2012). The readings have been enlarged with another writers, like Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) and Fredric Jameson (2005) who also helped realizing that such concepts – utopia and dystopia – can not be understood in an antagonistic and tigh mannner. In this analytical-reflexive studying of Renato Russo’s songs, we have chosen the record Dois (1986) to check the coexistence of both concepts. Besides that, the critical-literary and musical basis was linked to teachings, respectively, from Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) and Octavio Paz (1982), and of Paul Friedlander (2008) and Arthur Dapieve (2004; 2006).
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O Arbusto dos Anjos

Santos, Iara Maria Carvalho Medeiros dos 21 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:06:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IaraMCMS_DISSERT.pdf: 656853 bytes, checksum: 61572084074e23b508fa6bff99b2e535 (MD5) Previous issue date: 2009-12-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A presente disserta??o de mestrado, intitulada O ARBUSTO DOS ANJOS, apresentada ao Programa de P?s-gradua??o em Estudos da Linguagem, do CCHLA/UFRN, para obten??o do t?tulo de Mestra em Estudos da Linguagem, objetiva realizar uma leitura da obra anjosiana Eu (1912), de modo a identificar, no teor dial?tico de seus versos, uma atitude cr?tica do poeta frente ? realidade institu?da, assumindo, para tanto, dimens?es ut?picas que o fazem vislumbrar outras possibilidades de exist?ncia. Como fundamenta??o te?rica, ap?ia-se em Nietzsche, em cujos textos de A Vontade de Poder (1884-1888) toma de empr?stimo uma concep??o de niilismo d?spar do fatalismo e da resigna??o, porque voltada para uma nega??o das verdades institu?das; tamb?m baseia-se no pensamento de Benjamin, em suas Teses sobre o conceito de hist?ria (1940), de onde ? poss?vel enxergar, no desvio revolucion?rio pelo passado, uma oportunidade de construir um futuro diferente do agora. O estudo analisa alguns poemas de Augusto dos Anjos, tomando-os como realidade criadora que mant?m pontos de contato com a realidade imediata do poeta. Apoiando-se no m?todo de an?lise de Antonio Candido (2004), esta disserta??o privilegia o estudo de cinco sonetos constituintes do Eu, a saber: O L?zaro da P?tria , Ricordanza della mia Giovent? , A ?rvore da Serra , Debaixo do Tamarindo e Vozes da Morte . Identifica na sua abordagem l?rica rasgadora de normas e aglutinadora de sonhos, o fundamento paradoxal que sustenta o niilismo ut?pico de Augusto dos Anjos, no qual protagoniza a voz dos oprimidos, digna de ser recordada no espa?o sempre emblem?tico do texto liter?rio / A presente disserta??o de mestrado, intitulada O ARBUSTO DOS ANJOS, apresentada ao Programa de P?s-gradua??o em Estudos da Linguagem, do CCHLA/UFRN, para obten??o do t?tulo de Mestra em Estudos da Linguagem, objetiva realizar uma leitura da obra anjosiana Eu (1912), de modo a identificar, no teor dial?tico de seus versos, uma atitude cr?tica do poeta frente ? realidade institu?da, assumindo, para tanto, dimens?es ut?picas que o fazem vislumbrar outras possibilidades de exist?ncia. Como fundamenta??o te?rica, ap?ia-se em Nietzsche, em cujos textos de A Vontade de Poder (1884-1888) toma de empr?stimo uma concep??o de niilismo d?spar do fatalismo e da resigna??o, porque voltada para uma nega??o das verdades institu?das; tamb?m baseia-se no pensamento de Benjamin, em suas Teses sobre o conceito de hist?ria (1940), de onde ? poss?vel enxergar, no desvio revolucion?rio pelo passado, uma oportunidade de construir um futuro diferente do agora. O estudo analisa alguns poemas de Augusto dos Anjos, tomando-os como realidade criadora que mant?m pontos de contato com a realidade imediata do poeta. Apoiando-se no m?todo de an?lise de Antonio Candido (2004), esta disserta??o privilegia o estudo de cinco sonetos constituintes do Eu, a saber: O L?zaro da P?tria , Ricordanza della mia Giovent? , A ?rvore da Serra , Debaixo do Tamarindo e Vozes da Morte . Identifica na sua abordagem l?rica rasgadora de normas e aglutinadora de sonhos, o fundamento paradoxal que sustenta o niilismo ut?pico de Augusto dos Anjos, no qual protagoniza a voz dos oprimidos, digna de ser recordada no espa?o sempre emblem?tico do texto liter?rio

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