• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 87
  • Tagged with
  • 88
  • 35
  • 33
  • 33
  • 28
  • 28
  • 17
  • 16
  • 16
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Efeito do treinamento físico no controle autonômico e nas variáveis hemodinâmicas de crianças obesas / Effect the exercise training in the autonomic control and homodynamic variables of the obese children

Mauricio Maltez Ribeiro 10 August 2006 (has links)
Introdução. O efeito da dieta e da dieta associada ao treinamento físico na resposta vasodilatadora e no controle autonômico cardíaco durante manobras fisiológicas ainda não foram estudados em crianças obesas. Portanto, o objetivo deste estudo foi demonstrar que: 1) o controle autonômico cardíaco pode estar alterado na criança obesa; 2) a resposta de pressão arterial e a resposta vasodilatadora podem estar alteradas na criança obesa durante o exercício isométrico e o estresse mental; 3) dieta e treinamento físico podem melhorar o controle autonômico cardíaco; e 4) dieta associada ao treinamento físico restaura a resposta de pressão arterial e a resposta vasodilatadora durante manobras fisiológicas em crianças obesas. Métodos e Resultados. Trinta e nove crianças obesas (10±0,2 anos) foram randomizadas e divididas em dois grupos: Dieta associada ao Treinamento Físico (n=21, IMC=28±0,5 kg/m2) e Dieta (n=18, IMC=30±0,4 kg/m2). Dez crianças controles magras, da mesma idade, também foram estudadas (IMC=17±0,5 kg/m2). O controle autonômico foi estudado pela variabilidade da freqüência cardíaca. O fluxo sangüíneo do antebraço (FSA) foi mensurado pela técnica de Pletismografia de Oclusão Venosa. A pressão arterial (PA) foi monitorada de forma não-invasiva. O exercício isométrico no \"Handgrip\" foi realizado à 30% da Contração Voluntária Máxima (CVM) por 3 minutos. \"Stroop color word test\" foi realizado durante 4 minutos. Neste estudo, o controle autonômico basal demonstrou atenuado controle parassimpático cardíaco nas crianças com obesidade. A PA basal foi significantemente maior e a Condutância Vascular do Antebraço (CVA) significantemente menor nas crianças obesas. Durante o exercício e o estresse mental, a resposta de PA foi significantemente maior e a CVA significantemente menor nas crianças obesas. Dieta isolada e dieta associada ao treinamento físico reduziram o peso corporal total e o percentual de gordura. Ambos os grupos diminuíram significantemente o nível de PA durante o exercício e o estresse mental. O grupo dieta associada ao treinamento físico, em contraste ao grupo dieta, melhoraram o controle autonômico, em repouso, com aumento da atividade parassimpática cardíaca e diminuição da atividade simpática cardíaca, e significantemente aumento na resposta da CVA durante o exercício (3,7±0,3 vs. 5,6±0,4 unidades, P=0,01) e estresse mental (3,5±0,5 vs. 4,5±0,4 unidades, P=0,02). Após a intervenção com dieta associada ao treinamento físico, as respostas de PA e CVA durante o exercício e o estresse mental foram similares entre o grupo obeso e o grupo controle magro. Conclusão. A obesidade infantil aumenta a resposta de PA e prejudica a resposta vasodilatadora durante o exercício e o estresse mental, e em crianças obesas o controle autonômico cardíaco está alterado. Dieta associada ao treinamento físico restaura a resposta vasodilatadora e a resposta de pressão arterial, e melhora a função do controle autonômico cardíaco / Background. The effects of diet and diet plus exercise training on muscle vasodilatation and autonomic control of heart rate during physiological maneuvers in obese children are unknown. We tested the hypothesis that: 1) autonomic control would be altered in obese children; 2) blood pressure (BP) and forearm vascular conductance (FVC) responses during handgrip exercise and mental stress would be altered in obese children; 3) diet plus exercise training would improve the autonomic control of heart; and 4) diet plus exercise training would restore BP and FVC responses during exercise and mental stress in obese children. Methods and Results. Thirty nine obese children (10±0.2 years) were randomly divided into two groups: Diet plus exercise training (n=21, BMI=28±0.5 kg/m2) and diet (n=18, BMI=30±0.4 kg/m2). Ten age-matched lean control children (NC, BMI=17±0.5 kg/m2) were also studied. Autonomic control was studied by Heart Hate Variability. Forearm blood flow was measured by venous occlusion pletysmography. BP was noninvasively monitored. Handgrip exercise was performed at 30% Maximal Voluntary Contraction (MVC) for 3 minutes. Stroop color word test was performed for 4 minutes. On this study, baseline autonomic control shown decrease impaired heart parasympathetic control in obese children. Baseline BP was significantly higher and FVC significantly lower in obese children. During exercise and mental stress, BP responses were significantly higher and FVC responses significantly lower in obese children. Diet and diet plus exercise training significantly reduced body weight. Diet and diet plus exercise training significantly decreased BP levels during exercise and mental stress. Diet plus exercise training, in contrast to diet, improve the autonomic control with increases parasympathetic activity and decreases sympathetic activity in the obese children heart at rest, and significantly increased FVC responses during exercise (3.7±0.3 vs. 5.6±0.4 units, P=0.01) and mental stress (3.5±0.5 vs. 4.5±0.4 units, P=0.02). After diet plus exercise training, BP and FVC responses during exercise and mental stress were similar between obese children and NC. Conclusions. Obesity exacerbates BP responses and impairs FVC responses during exercise and mental stress in children, and altered autonomic control. Diet plus exercise training restore BP and FVC responses in obese children, and improve autonomic nervous system controls heart function
72

Treinamento aeróbio de alta intensidade melhora a vasodilatação dependente do endotélio em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2

Silva, Carlos Alberto da January 2006 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Como a disfunção endotelial precede o desenvolvimento da doença cardiovascular, seria desejável identificar e tratar a disfunção endotelial antes que a aterosclerose se desenvolva. Hoje, existe evidência clara para sustentar o efeito protetor do exercício físico regular em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus. O que está menos claro é a relação da intensidade de treinamento e melhora na função endotelial. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício físico, de alta e baixa intensidade, na função endotelial de pacientes com Síndrome Metabólica ou Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com diabetes melittus tipo 2 ou síndrome metabólica, de idade média (±DP) de 58±6 anos, randomizados para treinamento aeróbio de alta intensidade (AI: 75 a 85% freqüência cardíaca máxima, n = 10), treinamento aeróbio de baixa intensidade (BI: 50 a 60% freqüência cardíaca máxima, n = 10) e controle (n = 11). O treinamento foi realizado por 50 minutos, 4 vezes por semana. Antes e após 6 semanas de treinamento, os sujeitos realizaram teste de esforço e estudo da função endotelial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial, avaliados após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após administração de nitrato (independente do endotélio). Resultados: O programa de treinamento aeróbio de alta intensidade resultou em um maior aumento da capacidade funcional, avaliado pelo tempo máximo tolerado no teste de esforço (AI antes 9,39±1,22 minutos e depois 12,12±1,24 minutos; BI antes 8,84s±1,82 minutos e depois 10,41±1,99 minutos; Controle antes 9,36±.1,21minutos e depois 8,96±.1,35minutos; p < 0,05). A diferença no diâmetro do vaso após hiperemia foi significativamente maior para o grupo de alta intensidade (AI antes 4,28±.0,73mm e depois 5,62±.0,95mm; BI antes 4,24±.0,49mm e depois 5,01±.0,56mm; Controle antes 4,31±.0,37mm e depois 4,23±.0,23mm; p < 0,05). Após nitrato, não houve diferença significativa para nenhum dos grupos (AI antes 5,13±.1,17mm e depois 5,20±.1,10mm; BI antes 4,93±.0,88mm e depois 5,07±.0,70mm; Controle antes 4,96±.0,36mm e depois 4,62±.0,36mm; p = 0,565). Conclusões: Quando comparado ao treinamento aeróbio de baixa intensidade e controle, o treinamento aeróbio de alta intensidade melhorou a capacidade funcional e resposta vasodilatadora dependente do endotélio, em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Estes achados sugerem que o treinamento físico de alta intensidade possa ser considerado como alternativa preventiva nestes pacientes. / Introduction: Cardiovascular disease is the major cause of morbidity and mortality in patients with the metabolic syndrome or diabetes mellitus type 2. As the endothelial dysfunction precedes the development of cardiovascular disease, it would be desirable to identify and treat the endothelial dysfunction before the development of atherosclerosis. There is currently clear evidence to support the protective effect of regular physical exercise on patients with metabolic syndrome or diabetes mellitus. What is less clear is the relationship between training intensity and improvement in endothelial function. Objective: Evaluate effect of a physical exercise program, of high and low intensity, on endothelial function of patients with Metabolic Syndrome or Diabetes Mellitus Type 2. Methods: Thirty one patients with Diabetes Mellitus type 2 or metabolic syndrome were studied, with mean age (±SD) of 58±6 years, randomized for high intensity aerobic training (AI: 75-85% of maximum heart rate, n = 10), low intensity aerobic training (BI: 50-60% maximum heart rate, n = 10) and control (n = 11). The training was performed for 50 minutes, four times a week. Before and after 6 weeks of training, subjects performed the exercise testing and had been studied for endothelial function, by high resolution ultrasound of the brachial artery, assessed after reactive hyperemia (endothelium dependent) and after nitrate administration (endothelium independent). Results: The high intensity aerobic training resulted in a higher increase of the functional capacity, assessed by maximum tolerated time on the exercise testing (AI before 9.39±1.22 minutes and after 12.12±1.24 minutes; BI before 8.84s±1.82 minutes and after 10.41±1.99 minutes; Controls before 9.36±.1.21minutes and after 8.96±.1.35minutes; p < 0.05). The diameter difference of the vessel after hyperemia was significantly higher for the high intensity group (AI before 4.28±0.73mm and after 5.62±0.95mm; BI before 4.24±0.49mm and after 5.01±0.56mm; Controls before 4.31±0.37mm and after 4.23±.0.23mm; p < 0.05). After nitrate, there was no significant difference for none of the groups (AI before 5.13±.1.17mm and after 5.20±.1.10mm; BI before 4.93±.0.88mm and after 5.07±.0.70mm; Controls before 4.96±.0.36mm and after 4.62±.0.36mm; p = 0.565). Conclusions: When compared to the low intensity aerobic training and controls, the high intensity aerobic training improved the functional capacity and vasodilator response endothelium-dependent in patients with metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2. These findings suggest that physical training of high intensity might be considered as a preventive alternative in those patients.
73

Efeitos vasculares do oleorresina de Pterodon spp. Vogel (Fabaceae) e do seu diterpeno isolado (6α-acetoxi-7β-hidroxivouacapano-17β-oato de metila) / vascular relaxing effect of Pterodon spp. and its isolated diterpene methyl-6α-acetoxy-7β-hydroxyvouacapan-17β-oate

Reis, Carolina de Fátima 30 June 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-10-28T14:21:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina de Fátima Reis - 2015.pdf: 1195189 bytes, checksum: e77613f54e17ab204bf8a94706552ef6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-28T14:47:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina de Fátima Reis - 2015.pdf: 1195189 bytes, checksum: e77613f54e17ab204bf8a94706552ef6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-28T14:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina de Fátima Reis - 2015.pdf: 1195189 bytes, checksum: e77613f54e17ab204bf8a94706552ef6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The use of medicinal plants for the treatment of hypertension treatment has been extensively studied. The genus Pterodon spp. Vogel (Fabaceae), popularly known as sucupira, has five native Brazilian cerrado species. Studies demonstrated that the Pterodon spp has antispasmodic and myorelaxant activities. Phytochemical studies of sucupira found furanic diterpenes with vouacapanic skeleton in their fruits, and the therapeutics activities from this gender are essentially attributed to these compounds. The aim of this study was to evaluete the possible vasorelaxant activity and the mechanisms of action of the oil-resin of sucupira (SOR) and its isolated diterpene, methyl-6α-acetoxy-7β-hydroxyvouacapan-17β-oate in isolated rat aorta preparations. For comparison, verapamil curves (1 nM – 100 μM) were also obtained. The results demonstrated that both, S0R (0 – 56 μg/mL) and the isolated diterpene (0 – 48 μg/mL) have a reversible concentration-dependent vasorrelaxant activity. Endothelium denudation did not impair in the relaxant effect of both, ORS and the diterpene. Aortic rings KCl-stimulated obtained a lower IC50 value than rings contracted with phenylephrine under increasing concentrations of the tested substances. The SOR and diterpene relaxant activity was not impaired when nonselective K+ channels blockers were used (Tetraethylammonium). The use of cyclopiazonic acid (SERCA inhibitor) indicated that there was no involvement of the Ca2+ reuptake by sarcoplasmatic reticulum and the use of ODQ (an inhibitor of guanylyl cyclase) and MDL-12,330A (an inhibitor of adenylyl cyclase), showed that the 3, 5- cyclic guanosine monophosphate (cGMP) and 3',5'-cyclic adenosine monophosphate (cAMP) pathways were not involved in SOR relaxant activity. However, the results indicate a possibly activity of the soluble guanylyl ciclase on diterpene relaxant effect. Both, SOR and isolated diterpene inhibited the CaCl2 induced contractions in aortic rings stimulated with phenylephrine (0.1μM) or Bay K8644 (a Cav1.2 channel activator; 1μM) and by depolarizing KCl solution (40 mM). Computational molecular docking studies demonstrated that the vasodilator effect of diterpene relies on blocking the Cav1.2 channel, and patch clamp results showed that diterpene substantially decreased the ionic current through Cav1.2 in freshly dissociated vascular smooth muscle cells. These findings suggest that SOR and its isolated diterpene induce endothelium-independent vascular relaxation by blocking the L-type Ca2+ channel (Cav1.2). / O uso de plantas medicinais para o tratamento da hipertensão tem sido bastante estudado. O gênero Pterodon spp. Vogel (Fabaceae), popularmente conhecido como sucupira, possui cinco espécies nativas do Cerrado brasileiro. Estudos indicam que Pterodon spp possui efeito antiespasmódico e miorrelaxante. A caracterização fitoquímica da sucupira constatou a presença de diterpenos com esqueleto furânico do tipo vouacapânico em seus frutos, sendo esses metabólitos provavelmente responsáveis pelas funções terapêuticas do gênero. O objetivo deste estudo foi avaliar a possível atividade vasorrelaxante bem como os possíveis mecanismos de ação do oleorresina de sucupira (ORS) e do seu diterpeno isolado, 6α-acetoxi-7β-hidroxivouacapano-17β-oato de metila, em preparações isoladas de aorta de ratos. Para fins de comparação, curvas para verapamil (1 nM – 100 μM) foram obtidas. Os resultados indicaram que tanto o ORS (0 – 56 μg/mL) quanto o diterpeno (0 – 48 μg/mL) possuem atividade vasorrelaxante reversível de maneira concentração-dependente. A remoção do endotélio vascular não alterou a atividade tanto do ORS quanto do seu diterpeno. Preparações estimuladas por KCl obtiveram um menor valor de IC50 que preparações previamente contraídas por fenilefrina quando submetidas a concentrações crescentes das substâncias teste. O relaxamento induzido pelo ORS e diterpeno não foi alterado na presença do inibidor não seletivo de canal de K+, tetraetilamônio. Não houve envolvimento quanto à mobilização intracelular de Ca2+ quando as preparações foram incubadas com inibidor da SERCA, o ácido cliclopiazônico. A utilização de ODQ, inibidor da guanilato ciclase solúvel e MDL-12,330A, inibidor da adenilato ciclase, demonstrou que as vias dos nucleotídeos cíclicos guanosina 3, 5- monofosfato cíclico (GMPc) e adenosina 3',5'-monofosfato cíclico (AMPc), também não estão envolvidas na atividade do ORS, embora suponha-se possível envolvimento da guanilato ciclase solúvel sGC na atividade vasorrelaxante do diterpeno. Ambos, ORS e diterpeno, impediram a contração induzida por solução de CaCl2 em preparações estimuladas por fenilefrina (0,1μM) ou Bay K8644 (ativador específico de Cav1.2; 1μM) e por estímulo despolarizante com solução de KCl (40 mM). Estudos de docking molecular demonstraram que o efeito vasodilatador do diterpeno baseia-se no bloqueio de Cav1.2 e os resultados obtidos pela técnica de patch-clamp com o diterpeno mostraram substancial diminuição da corrente iónica através Cav1.2 em células de músculo liso vascular recentemente dissociados. Estes resultados sugerem que ORS e seu diterpeno isolado induzem relaxamento vascular endotélio independente, bloqueando o canal de Ca2+ do tipo L (Cav1.2).
74

Avaliação dos mecanismos envolvidos na vasodilatação dependente do endotélio em aorta de camundongos tratados com isoproterenol. / Evaluation of the mechanisms involved on the endothelium-dependent vasodilation in aorta of isoproterenol-treated mice.

Angelo Bernak de Oliveira 20 February 2014 (has links)
Esta dissertação investigou os mecanismos envolvidos na vasodilatação focando no papel das cavéolas e na possível interação com a isoforma endotelial da sintase de óxido nítrico (eNOS)/ óxido nítrico e neuronal (nNOS)/ peróxido de hidrogênio (H2O2) em aorta de camundongos tratados com isoproterenol (ISO). Anéis de aorta foram montados em banho de órgãos para medida de tensão isométrica. A expressão das proteínas foi avaliada a partir da técnica de Western blot. Os resultados demonstraram que o tratamento com ISO: 1) não modifica nem a vasodilatação à acetilcolina (ACh) nem ao nitroprussiato de sódio; 2) aumenta a dependência das cavéolas na resposta vasodilatadora à ACh e ao ionóforo de cálcio e a expressão proteica da caveolina-1, mas não da caveolina-3; 3) aumenta a modulação das NOS, principalmente a nNOS, à ACh; 4) aumenta a participação do H2O2 na vasodilatação à ACh e 5) aumenta a expressão de proteínas da defesa antioxidante. Conclui-se que a hiperativação &beta;-AR com ISO ativa mecanismos vasodilatadores compensatórios em resposta à ACh nas aortas de camundongos. / The aim of this thesis was to investigate the mechanisms involved on the endothelium-dependent vasodilation focusing on the role of caveolae and the possible interaction between endothelial nitric synthase (eNOS)/ nitric oxide and neuronal (nNOS)/ hydrogen peroxide (H2O2) in aorta of ISO-treated mice. Aortic rings were mounted in an organ bath for measurement of isometric tension. The expression of proteins was evaluated using Western blot. The results demonstrated that ISO treatment: 1) did not change acetylcholine (ACh) or NO donor-induced relaxation; 2) increases the caveolae participation in ACh and calcium ionophore-induced relaxation and caveolin-1 protein expression, while did not change caveolin-3; 3) increases the constitutive NOS modulation to ACh-induced relaxation, mainly through nNOS; 4) increases the H2O2 involvement on the vasodilation-induced to ACh and 5) increases the antioxidant proteins. It is concluded that &beta;-AR hyperactivation ISO active vasodilators compensatory mechanisms in response to ACh in the aortas of mice.
75

Padrão hemodinâmico tardio (> 2 anos) e vasodilatação intrapulmonar, antes e após tratamento cirúrgico da hipertensão portal secundária à forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica: análise comparativa entre desconexão ázigo-port / Sistemic hemodynamics (> 2 years) and intrapulmonary vasodilatation before and after surgical treatment of portal hypertension due to hepatoesplenic mansonic shistosomiasis: Comparative analysis of esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS)

Orlando Luis de Andrade Santarém 16 August 2010 (has links)
O presente estudo avaliou comparativamente o padrão hemodinâmico e a presença de vasodilatação intrapulmonar antes e após tratamento cirúrgico tardio (> 2 anos) da hipertensão portal através da desconexão ázigo portal com esplenectomia (DAPE) e anastomose esplenorenal distal (AERD) na esquistossomose mansônica forma hepatoesplênica. Foram estudados prospectivamente 37 pacientes portadores de hipertensão portal secundária a esquistossomose mansônica confirmada por biópsia hepática , sendo 21 pacientes do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com idade média de 46,6 + 12 anos, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. A avaliação do padrão hemodinâmico sistêmico foi realizada através do Doppler transesofágico (Cardio QÒ) e da ecocardiografia bidimensional com Doppler nos pacientes dos grupos AERD (n=13) e DAPE (n=15) . Os resultados obtidos foram comparados com grupo controle constituído por 10 pacientes sem hipertensão portal submetidos à endoscopia digestiva alta para avaliação de dispepsia. A avaliação da presença de síndrome hepatopulmonar foi realizada em todos os pacientes através da ecocardiografia contrastada com infusão salina 0,9% nos grupos DAPE (n=15), AERD (n=13) e pré-operatório (n=9). Os pacientes que apresentavam vasodilatação intrapulmonar no período pré-operatório repetiram o exame após 30 dias do procedimento cirúrgico. Em relação ao padrão hemodinâmico sistêmico observou-se aumento significativo (p =0,001) do débito cardíaco no grupo AERD (5,08 ± 0,91 L/min) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Ao contrário, os pacientes submetidos à DAPE (4,36 ± 0,59 L/min) não apresentaram diferença estatística significante (p = 0,47) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Os pacientes do grupo AERD apresentaram aumento estatisticamente significante (p = 0,001) do volume sistólico (60,1 + 5,6 ml) em relação ao controle (53,2 + 5,6 ml), enquanto que não houve diferença significativa (p = 0,41) nos pacientes submetidos à DAPE (56 ± 9,4 ml) . Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores médios da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistêmica em relação ao controle (AERD, p= 0,22 , DAPE, p = 0,91), (AERD, p = 0,40, DAPE , p = 0,06), respectivamente. Em relação a ecocardiografia bidimensional com doppler observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0001) do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) nos pacientes submetidos à AERD (55,4 ± xviii 4,25 mm) em relação ao período pré-operatório (48,4 ± 4,4 mm), fato este não observado nos pacientes submetidos à DAPE (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). O volume diastólico final do ventrículo esquerdo (VDF) apresentou diferença estatisticamente significante (p = 0,00001) nos pacientes submetidos à AERD (172,7 ± 40,7 ml) em relação ao período pré-operatório (116,3 ± 31,3 ml). Não foi observada diferença estatisticamente significante do VDF dos pacientes submetidos à DAPE (126,9 ± 25,2 ml) em relação ao período pré-operatório (p = 0,31). Em relação ao diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE) observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0004) nos pacientes submetidos à AERD (36 ± 3,8 mm) em relação ao período pré-operatório (30,6 ± 2,4 mm). Os pacientes do grupo DAPE (32,5 ± 3 mm) não apresentaram diferença estatisticamente significante em relação ao período pré-operatório (p = 0,06 ). O volume sistólico final do ventrículo esquerdo (VSF) apresentou diferença estatisticamente significante ( p = 0,001) e dentro do valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (48,4 ± 16,1 ml) em relação ao período pré-operatório (29,1 ± 6,5 ml). Os pacientes do grupo DAPE (35 ±10,6 ml) não apresentaram diferença estatisticamente significante da média do VSF em relação ao período pré-operatório (p = 0,06). Observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,006) e dentro dos valores da normalidade na média da fração de ejeção (FE) nos pacientes submetidos à AERD (70,9 ± 2,6%) em relação ao período pré-operatório (74,4± 3,6%). Os pacientes submetidos à DAPE (72 ± 3,5%) não apresentaram diferença estatisticamente significante (p = 0,06) em relação ao período pré-operatório. Em relação à fração de encurtamento da fibra miocárdica (Delta D%), observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,03) e dentro dos valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (34,5 ± 2,2%) em relação ao período pré-operatório (36,7± 3%). Os pacientes submetidos à DAPE (34,9 ± 2,7%) não apresentaram diferença estatisticamente significante na média do Delta D% em relação ao controle (p = 0,10). Em relação ao átrio esquerdo (AE), observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,002) nos pacientes submetidos à AERD (40,7 ± 4,6mm) em comparação ao pré-operatório (35,2 ± 4,3 mm). Não foi observada diferença estatisticamente significante no tamanho do AE nos pacientes submetidos à DAPE (37,4 ± 4,1 mm) em relação ao período pré-operatório (p = 0,16). A espessura do septo intraventricular nos grupos DAPE (8,64 ± 1,71 mm,) e AERD (8,84 ± 1,16 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparados ao período pré-operatório (p = 0,81 , p = 0,78) respectivamente. A análise da parede posterior do ventrículo esquerdo (PP) dos grupos DAPE (8,50 ± 1,67mm) e AERD (8,38 ± 1mm) não apresentou diferença estatisticamente significativa quando comparado ao período pré-operatório (p = 0,83, p = 0,54) respectivamente. Em relação ao ecocardiograma contrastado observou-se a presença de vasodilatação intrapulmonar em 9 pacientes (60%) submetidos à DAPE, 9 pacientes (69%) submetidos à AERD e 5 pacientes (55%) no período préoperatório. Neste último grupo a repetição do exame 30 dias após tratamento cirúrgico com técnica de desconexão demonstrou desaparecimento da vasodilatação intrapulmonar em 3 de 4 pacientes, visto que um dos pacientes que apresentou VIP foi excluído após identificação de adenocarcinoma pela biópsia hepática realizada no intra-operatório. Observou-se em apenas um dos 23 pacientes portadores de vasodilatação intrapulmonar alargamento do gradiente alvéolo arterial de oxigênio > 15 mmHg, caracterizando a presença de síndrome hepatopulmonar. Em conclusão, os pacientes no pós-operatório tardio de AERD apresentam padrão hemodinâmico caracterizado por aumento do débito cardíaco e sobrecarga volumétrica com dilatação das cavidades ventriculares esquerdas ao contrário dos pacientes submetidos à DAPE, que mantém debito cardíaco similar à população normal e sem sobrecarga das cavidades esquerdas ou comprometimento funcional do miocárdio. Estas alterações são secundárias ao aumento do retorno venoso determinado pela manutenção do baço e da anastomose esplenorenal distal. Embora a vasodilatação intrapulmonar seja observada em 62 % (23 de 37 pacientes) dos pacientes com hipertensão portal secundária a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica, independente da técnica cirúrgica utilizada para seu tratamento, a síndrome hepatopulmonar foi observada em apenas 2,7 % dos pacientes / This study is a comparative analysis of the hemodynamic pattern and presence of intrapulmonary vasodilatation in hepatoesplenic mansoni schistosomiasis before and after surgical treatment (> 2 years) of portal hypertension by esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS). 37 patients with portal hypertension secondary to hepatosplenic mansoni schistosomiasis confirmed by liver biopsy were prospectively studied between January 2007 to December 2008. 21 patients were male and 16 were female, with an mean age of 46.6 +12 years. The hemodynamic evaluation was performed by transesophageal doppler (Cardio QÒ) and Doppler echocardiography in DSRS (n=13) and EGDS (n=15) patients. The results were compared with a control group of 10 patients without portal hypertension submitted to upper digestive endoscopy for dyspepsia evaluation The presence of pulmonary vasodilatation was evaluated in all patients by contrastenhanced echocardiography with saline solution 0,9% in DSRS (n=15), EGDS (n=13) and preoperative (n=9) groups. Patients with intrapulmonary vasodilation in the preoperative period repeated the exam 30 days after surgical treatment of portal hypertension by a devascularization procedure. Systemic hemodynamic evaluation by transesophageal Doppler revealed a significant increase in cardiac output (p =0.001) in the DSRS (5,08 ± 0,91 L/min) patients in relation to control group (4,17 ± 0,52 L/min). By contrast, patients submitted to EGDS (4,36 ± 0,59 L/min) present no increase in cardiac output (p = 0.47) when compared with control group (4,17 ± 0,52 L/min). The DSRS patients presented a statistically significant increase (p = 0.001) in systolic volume (60,1 + 5,6 ml) in relation to the control (53,2 + 5,6 ml), while no significant difference (p = 0.41) was observed in EGDS group (56 ± 9,4 ml). There was no statistically significant difference between heart rate and mean arterial pressure between groups (EGDS, p= 0,22, DSRS, p = 0,91), (EGDS, p = 0,40, DSRS, p = 0,06), respectively. The bidimensional Doppler echocardiography evaluation demonstrated a statistically significant increase (p = 0,0001) in left ventricular diastolic diameter (LVDD) in DSRS patients (55,4 ± 4,25 mm) in relation to the preoperative period (48,4 ± 4,4 mm) while there was no difference in patients submitted to EGDS (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,00001) in left ventricular end-diastolic volume (LVEDV) in (172,7 ± 40,7 ml) in relation to the preoperative period (116,3 ± 31,3 ml). No statistically significant difference was found in LVEDV in the patients submitted to DSRS (126,9 ± 25,2 ml; p = 0,31). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,0004) in left ventricular systolic diameter (36 ± 3,8 mm) in relation to the preoperative period (30,6 ± 2,4 mm) while patients in the EGDS group (32,5mm ± 3) did not present any statistically significant difference (p = 0,06). There was also a statistically significant increase (p = 0,001), nevertheless within normal values, in left ventricular end-systolic volume (LVESV) in patients submitted to DSRS (48,4 ± 16,1 ml) in relation to the preoperative period (29,1 ± 6,5 ml). In contrast, EGDS patients (35 ± 10,6 ml) presented no significant difference in LVSV in relation to the preoperative group (p = 0,06). A statistically significant decrease within normal values was observed (p = 0,006) for mean ejection fraction (FE) in patients submitted to DSRS (70,9 ± 2,6%) in relation to the preoperative period (74,4± 3,6%) while EGDS group (72 ± 3,5%) did not present any statistically difference (p = 0,06) . Patients submitted to DSRS also presented a significant decrease (p = 0,03), within the normal values in myocardial fibers shortening fraction (34,5 ± 2,2%) in relation to the preoperative period (36,7± 3%) while no significant difference (p = 0.10) was observed in patients submitted to EGDS (34,9 ± 2,7%). A statistically significant increase in left atrium (LA) was observed (p = 0,002) in the patients submitted to DSRS (40,7 ± 4,6mm) in relation to the preoperative period (35,2 ± 4,3 mm). No statistically significant difference (p = 0,16) was observed in LA diameter in the patients submitted to EGDS (37,4 ± 4,1mm) in relation to the preoperative period. There was no statistically significant difference in intraventricular septum thickness in both DSRS (8,64 ± 1,71mm,) and EGDS (8,84 ± 1,16mm) groups when compared to the preoperative period (p = 0,81; p = 0,78, respectively.) Also, there was no statistically significant difference in left ventricular posterior wall (PW) in both DSRS (8,50 ± 1,67mm) and EGDS (8,38 ± 1mm) groups when compared with the preoperative period (p = 0,83; p = 0,54, respectively). Intrapulmonary vasodilation was observed in 9 patients (69%) submitted to DSRS, 9 patients (60%) submitted to EGDS, and 5 patients (55%) in the preoperative period by contrast-enhanced echocardiography. The same exam, repeated In the latter group 30 days after surgical treatment of schistosomal portal hypertension with a disconnection procedure, showed disappearance of the intrapulmonary vasodilatation in 3 out of 4 patients. In spite of great prevalence of intrapulmonary vasodilatation in all groups, widening of the arterial oxygen gradient > 15 mmHg, characterizing the hepatopulmonary syndrome, was observed in only one patient. In conclusion, patients submitted to DSRS presented systemic hemodynamics characterized by an increase in cardiac output and left ventricular dilatation secondary to volemic overload unlike patients submitted to EGDS, which maintained cardiac output similar to control patients without overload or functional myocardial impairment of left ventricle. These hemodynamics differences may be due to the presence of the spleen and the distal splenorenal anastomosis. Intrapulmonary vasodilation was observed xxv in 62% of the patients with portal hypertension secondary to the hepatosplenic mansonic schistosomiasis, irrespective of the surgical technique. Nevertheless, hepatopulmonary syndrome was observed in just 2.7% of the patients
76

Implicações termorregulatórias dos receptores AT2 centrais durante o exercício físico em ratos

Pimentel, Alan Santos 07 March 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-22T18:06:10Z No. of bitstreams: 1 alansantospimentel.pdf: 908522 bytes, checksum: 481a497653c77923c89d08522bba1820 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-07T19:24:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alansantospimentel.pdf: 908522 bytes, checksum: 481a497653c77923c89d08522bba1820 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T19:24:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alansantospimentel.pdf: 908522 bytes, checksum: 481a497653c77923c89d08522bba1820 (MD5) Previous issue date: 2014-03-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Objetivo: avaliar o efeito do bloqueio central do receptor AT2 para angiotensina II nas respostas termorregulatórias em ratos durante o exercício físico. Material e métodos: foram utilizados ratos Wistar, não treinados, pesando entre 240-350 g. Os animais portavam cânula no ventrículo cerebral lateral direito para administração de 2 μL de PD (10 μg, n = 7) ou de 0,15 M NaCl (SAL, n = 7). A temperatura corporal interna (Tc), determinada por telemetria através de sensor de temperatura implantado na cavidade intraperitoneal do rato, e a temperatura da cauda (Tcauda) foram medidas durante o repouso e enquanto os animais realizavam exercício submáximo a uma velocidade de 18 m/min, 5 % de inclinação, até a fadiga. A partir dos dados obtidos foram determinados: a taxa de aquecimento corporal (BHR), a taxa de calor acumulado (HSR), o limiar térmico de vasodilatação da cauda (TTcV), o tempo total de exercício (TTE) e o trabalho (W). Resultados: Durante o repouso, a Tc dos animais de ambos os grupos permaneceu estável e diferenças não foram encontradas entre os tratamentos. Observou-se que a administração icv de PD promoveu aumento de 17 % no TTE (18 ± 1,8 min, PD vs. 15 ± 2,1 min, SAL, p < 0,01) e de 20 % no W quando comparado com os controles (4,62 ± 0,34 kgm, PD vs. 3,74 ± 0,4 kgm, SAL, p < 0,01). Apesar dos ratos injetados com PD apresentarem aumento semelhante da Tc durante o exercício físico, no ponto de fadiga verificou-se maior variação da Tc (2,37 ± 0,24 °C, PD; 1,73 ± 0,21 °C, SAL, p< 0,05). Entretanto, durante o exercício físico, diferenças não foram encontradas entre a BHR (0,14 ± 0,01 °C.min-1, PD vs. 0,13 ± 0,02 °C.min-1, SAL), a HSR (33,75 ± 1,37 cal. min-1, PD vs. 30,9 ± 2,82 cal. min-1, SAL) e o TTcV (37,75 ± 0,12 °C, PD vs. 37,61 ± 0,15 °C, SAL) entre os grupos. Adicionalmente, a partir do 13° minuto até a fadiga, a variação da Tcauda foi maior nos animais PD (4,87± 0,44 °C, PD; 3,10 ± 0,57 °C, SAL, p<0,05), que se mostrou intimamente relacionado com o TTE aumentado (r= 0,871, p <0,01). Conclusões: Os dados mostram que o bloqueio do receptor AT2 melhora o balanço térmico durante o exercício físico devido a maior habilidade de dissipar calor, consequentemente contribuindo para aprimoramento do desempenho físico. / Aim: The aim of the study was to verify the effect of central angiotensin ll AT2 receptor blockade in thermoregulatory responses during exercise in rats. Material and methods: Wistar rats weighing between 250 and 350g. Were implanted with a guide cannula in the right lateral cerebral ventricle for administration of 2µL PD (10 μg, n = 7) or 0,15 M NaCl (SAL, n = 7). The internal body temperature (Tb) was determined by telemetry via a temperature sensor implanted in the animal's intraperitoneal cavity. The tail temperature (Ttail) was measured using a temperature sensor attached to the animal's tail. Both temperatures were measured continuously, during resting and while the animals performed submaximal exercise at a speed of 18m/min and 5% inclination, until failure. From the data obtained, body heating rate (BHR), heat storage rate (HSR), body temperature threshold for tail vasodilation (TTbV), time to fatigue (TTF) and workload (W) were determined. Results: Tb remained stable in both group, and no difference was seen between treatments during a resting period. It was observed that icv administration of PD promoted an increase of 17% in the TTF (18 ± 1,8 min, PD vs. 15 ± 2,1 min, SAL, p < 0,01), and of 20% in the W, when compared with controls (4,62 ± 0,34 kgm, PD vs. 3,74 ± 0,4 kgm, SAL, p < 0,01). Despite that the rats injected with PD exhibited similar increase in Tb during exercise, at fatigue point it was found greater variation of Tb (2,37 ± 0,24 °C, PD; 1,73 ± 0,21 °C, SAL, p< 0,05). However, no difference was seen between BHR (0,14 ± 0,01 °C.min-1, PD vs. 0,13 ± 0,02 °C.min-1, SAL), HSR (33,75 ± 1,37 cal. min-1, PD vs. 30,9 ± 2,82 cal. min-1, SAL) and TTbV (37,75 ± 0,12 °C, PD vs. 37,61 ± 0,15 °C, SAL) in both group. Additionally, from the 13° minute of exercise until fatigue, Ttail variation was higher in PD animals (4,87 ± 0,44 °C, PD; 3,10 ± 0,57 °C, SAL, p<0,05), and closely related with the increased TTF (r= 0,871, p <0,01). Conclusion: The data shows that AT2 receptor blockade improves heat balance during exercise due to better ability to dissipate heat, which contributed to superior exercise performance.
77

Identificação e validação de um novo alvo funcional de um peptídeo com atividade anti-hipertensiva do veneno da Bothrops jararaca / Identification and validation of a novel functional target of a peptide from Bothrops jararaca venom with antihypertensive activity

Juliano Rodrigo Guerreiro 21 May 2009 (has links)
O BPP-10c é um decapeptídeo bioativo, rico em resíduos de prolina e é expresso em uma proteína precursora no cérebro e na glândula de veneno da Bothrops jararaca. Recentemente demonstramos que o BPP-10c tem um potente e sustentado efeito anti-hipertensivo em ratos espontaneamente hipertensos (SHR), sem, no entanto, causar qualquer efeito em ratos normotensos, por um mecanismo farmacológico independente da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA), levando à hipótese de que outro mecanismo poderia estar envolvido na atividade do peptídeo. Neste trabalho, usamos cromatografia de afinidade para isolar e identificar as proteínas renais com afinidade pelo BPP-10c e demonstramos que a argininosuccinato sintase (AsS) é a principal proteína a se ligar ao peptídeo. Além disso, mostramos que essa interação promove um aumento na atividade catalítica da enzima, de forma dose-dependente. A AsS é reconhecida como uma peça chave na regulação do ciclo da citrulina-óxido nítrico (NO), e sua ação é passo limitante na síntese de NO. A interação funcional do BPP-10c com a AsS foi evidenciada pelos seguintes efeitos promovidos pelo peptídeo: i) estimulação da produção de NO por células HUVEC e da produção de arginina por células HEK 293, ii) aumento da concentração plasmática de arginina em SHR. Corroborando esses achados, mostramos a reversão dos efeitos do peptídeo, inclusive sobre a pressão arterial em SHR, quando o MDLA, um inibidor específico da AsS, foi co-administrado. Em conjunto, os resultados apresentados neste trabalho sugerem que a AsS é fundamental para o efeito anti-hipertensivo do BPP-10c. Tais resultados nos levaram a propor a AsS como um novo alvo terapêutico, e o BPP-10c como molécula-líder para a geração de medicamentos para tratamento de doenças relacionadas à hipertensão arterial / BPP-10c is a bioactive proline-rich decapeptide, part of the C-type natriuretic peptide precursor, expressed in the brain and in the venom gland of Bothrops jararaca. We recently showed that BPP-10c displays a strong, sustained anti-hypertensive effect in spontaneous hypertensive rats (SHR), without causing any effect in normotensive rats, by a pharmacological mechanism independent of angiotensin converting enzyme inhibition; therefore, we hypothesized that another mechanism should be involved in the peptide activity. Here we used affinity chromatography to search for kidney cytosolic proteins with affinity for BPP-10c and demonstrate that argininosuccinate synthetase (AsS) is the major protein binding to the peptide. More importantly, this interaction activates the catalytic activity of AsS in a dose-dependent manner. AsS is recognized as an important player of the citrulline-nitric oxide (NO) cycle that represents a potential limiting step in NO synthesis. Accordingly, the functional interaction of BPP-10c and AsS was evidenced by the following effects promoted by the peptide: i) increase of NO production in human umbilical vein endothelial cell culture, and of arginine in human embryonic kidney cells; ii) increase of arginine plasma concentration in SHR. Moreover, MDLA, a specific AsS inhibitor, significantly reduced the anti-hypertensive activity of BPP-10c in SHR. These results led us to suggest AsS as a new therapeutically useful target for the development of activators, such as BPP- 10c, useful to treat hypertension related diseases
78

Efeito do treinamento físico associado à terapia de ressincronização cardíaca em pacientes com insuficiência cardíca / Effect of physical training associated with cardiac resynchronization therapy in patients with heart failure

Thaís Simões Nobre Pires Santos 29 November 2013 (has links)
Introdução. Sabe-se que a terapia de ressincronização cardíaca (TRC) aumenta a capacidade ao esforço e reduz a ativação simpática em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Por outro lado, existem evidências de que o treinamento físico (TF) melhora o controle neurovascular, tolerância ao exercício e qualidade de vida dos pacientes com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o TF associado à TRC diminuiria a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e a vasoconstrição periférica. Adicionalmente, esta associação de TRC e TF melhoraria a função cardíaca, consumo de oxigênio pico e qualidade de vida nesses pacientes. Métodos. Vinte e oito pacientes com IC submetidos há um mês de TRC e fração de ejeção < 35% foram consecutivamente e aleatoriamente divididos em dois grupos: treinados (TRCt, n=14, 54 ± 4 anos) e não-treinados (TRCs, n=14, 57 ± 1 anos). Um grupo de indivíduos controles saudáveis também foi incluído no estudo (n=11, 43 ± 4 anos). A ANSM foi avaliada diretamente pela técnica de microneurografia. O fluxo sanguíneo muscular foi avaliado pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. A capacidade física foi avaliada pelo teste cardiopulmonar, a função cardíaca pelo ecocardiograma e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. O TF foi realizado em esteira ergométrica por 40 minutos, 3 vezes por semana, durante 4 meses. Resultados. No período pré-intervenção, a ANSM foi significativamente maior (p=0,01) nos pacientes com IC quando comparados com os indivíduos saudáveis. O fluxo sanguíneo muscular não foi diferente entre os grupos estudados (p=0,24). Após quatro meses de treinamento físico, a ANSM foi reduzida (65 ± 7 vs 43 ± 8 disparos/100batimentos, p < 0,001), atingindo níveis semelhantes àqueles observados nos indivíduos saudáveis (43 ± 8 vs 31 ± 3 disparos/100batimentos, p=0,44). Além disso, o TF associado a TRC aumentou o FSM (1,63 ± 0,14 vs 1,85 ± 0,12 ml/min/100ml, p=0,02), a fração de ejeção (28 ± 3 vs 33 ± 4%, p=0,04) e a capacidade funcional (18,5 ± 1,1 vs 21,5 ± 1,7 ml/kg/min, p=0,04), o que não foi observado no grupo TRCs. Não houve alteração significativa na qualidade de vida dos pacientes (26 ± 4 vs 20 ± 4, p=0,11). Conclusão. O treinamento físico associado à TRC melhora expressivamente o controle neurovascular, a função cardíaca e a capacidade física em pacientes com IC. Estes achados destacam a importância da inclusão do treinamento físico no tratamento de pacientes com IC submetidos à TRC / Background. Cardiac Resynchronization Therapy (CRT) is known to increase exercise capacity and decrease sympathetic activation in HF. On the other hand, there is evidence that exercise training improves neurovascular control, physical capacity and quality of life in HF patients. We tested the hypothesis that exercise training (ET) associated with CRT would reduce muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and peripheral vasoconstriction in chronic heart failure patients. In addition, the association of CRT and ET would improve cardiac function, peak oxygen consumption and quality of life in these patients. Methods. Twenty-eight HF patients submitted a month of CRT, EF < 35%, with CRT for 1 month were consecutively and randomly divided into two groups: Exercise-trained (CRTt, n=14, 54 ± 4 years old) and untrained (CRTs, n=14, 57 ± 1 years old). A control group was also involved in the study (n=11, 43 ± 4 years). MSNA was directly evaluated by microneurography technique and forearm blood flow by venous occlusion plethysmography. Peak VO2 was determined by cardiopulmonary exercise test, cardiac function by echocardiography and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. ET consisted of three 40-minute exercise sessions per week on a treadmill for four months. Results. Baseline MSNA was significantly higher (p=0.01) in heart failure patients when compared with healthy controls. The forearm blood flow was not different between groups (p=0.24). After four months of ET, MSNA was significantly reduced (65±7 vs 43±8 bursts/100 heart beats, p < 0.001) reaching levels similar to those observed in healthy subjects (43±8 vs. 31±3 bursts/100 heart beats, p=0.44). Furthermore, ET associated with CRT increased forearm blood flow (1.63±0.14 vs. 1.85±0.12 ml/min/100ml, p=0.02), EF (28±3 vs. 33±4%, p=0.04) and peak VO2 (18.5±1.1 vs 21.5 ± 1.7 ml/kg/min, p=0.04), which was not observed in the CRTs. There was not significant changes in the quality of life of patients (26 ± 4 vs. 20 ± 4, p=0.11). Conclusions. ET associated with CRT improves neurovascular control, cardiac function and functional capacity in heart failure patients. These findings highlight the importance of including ET in the treatment of heart failure patients submitted to CRT
79

Participação do receptor AT2 da angiotensina II no relaxamento vascular promovido pelo hormônio tiroideano / Thyroid hormone induces vascular relaxation via angiotensin II type 2 receptor (AT2)

Sepulveda, Maria Alicia Carrillo 01 February 2010 (has links)
A vasodilatação promovida pela triiodotironina (T3) ocorre por sua ação direta sobre o relaxamento das células musculares lisas vasculares (CMLV), porém os mecanismos envolvidos são desconhecidos. Neste estudo mostramos que o T3 rapidamente relaxa as CMLV através da geração de óxido nítrico (NO), via óxido nítrico sintase neuronal e induzível (nNOS e iNOS), efeitos mediados pela sinalização PI3K/Akt. Ensaios funcionais em aortas sem endotélio, incubados com T3, mostraram menor resposta contrátil a Fenilefrina (FE), efeito este revertido pelo L-NAME, inibidor da NOS. Aortas de ratos hipertiroideos apresentaram aumento do receptor de Angiotensina II (AngII) do tipo 2 (AT2), acompanhado de diminuição de proteínas contráteis. In vitro o T3 diminui estas proteínas contráteis via AT2. Aortas sem endotélio dos ratos hipertiroideos apresentaram menor reatividade a AngII e maior relaxamento ao nitroprussiato de sódio (NPS), efeitos estes mediados via AT2. Por fim, observamos que o T3 é capaz de induzir produção de NO nas CMLV via PI3K/Akt, a qual é ativada pelo AT2 / 3,3\',5-triiodo-l-thyronine (T3) has been shown to induce vasodilation by its direct effect on vascular smooth muscle cells (VSMC). However, the mechanism by which T3 causes VSMC relaxation is still unknown. Here, we have shown that T3 causes rapid relaxation of VSMC via increased NO production from inducible and neuronal nitric oxide synthase (NOS). We further showed that these effects were mediated by PI3K/Akt signaling pathway. Vascular reactivity studies showed that endothelium-denuded aortas treated with T3 had a decreased response to phenylephrine which was reserved by L-NAME, NOS inhibitors. Aortas from hyperthyroid rats showed an upregulation of AT2 accompanied by decreased of contractile proteins. In vitro we observed that T3 decreases contractile proteins via AT2. Furthermore, endothelium-denuded aortas from hyperthyroid rats showed a decreased response to angiotensinII and augmented relaxation to sodium nitroprusside (SNP) via AT2 participation. Our data also suggests that PI3K/Akt signaling pathway is involved in T3-induced NO production in VSMC via AT2.
80

Vasodilatação induzida pelo calor através de dispositivo portátil no leito na insuficiência cardíaca descompensada / Thermal vasodilation using a portable infrared thermal blanket in decompensated heart failure

Lima, Marcelo Villaça 24 March 2014 (has links)
Fundamento: medidas adjuvantes têm sido propostas para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca, algumas não farmacológicas, como o uso do calor. Apesar dos resultados positivos para pacientes clinicamente estáveis, não existem trabalhos relacionados ao tratamento com calor na fase descompensada da insuficiência cardíaca em pacientes em uso de drogas vasoativas. Objetivos: avaliar os efeitos hemodinâmicos agudos do calor aplicado através da manta térmica em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada (ICD) refratária. Para isso foi estabelecido como desfechos o aumento do índice cardíaco e a redução da resistência vascular sistêmica no primeiro dia de seguimento. Como objetivo secundário, avaliar se sessões repetidas de calor por cinco dias consecutivos promoveria ou sustentaria os efeitos hemodinâmicos obtidos agudamente e, se reduziria os níveis de BNP ao longo do seguimento. Métodos: ensaio clínico randomizado aberto, prospectivo, com grupo controle em pacientes portadores de ICD. O estudo foi dividido em duas fases. Na primeira fase foram estudados pacientes em um único dia e foi avaliado o efeito agudo do calor antes e após a intervenção. Na segunda fase o calor foi avaliado através de sessões diárias por cinco dias consecutivos. Foi utilizada a manta térmica por radiação infravermelha para o aquecimento dos pacientes. As medidas hemodinâmicas foram avaliadas por método invasivo através do cateter de Swan-Ganz e de maneira não invasiva pelo método de modelflow. Os pacientes estavam em uso de inotrópico endovenoso contínuo, no perfil hemodinâmico C segundo a classificação clínico-hemodinâmica de Stevenson e foram considerados refratários após tentativa de retirada da droga vasoativa sem sucesso. A população do estudo foi dividida em 2 grupos: grupo T (termoterapia) e grupo C (controle). O grupo T foi submetido à vasodilatação térmica através da manta térmica na temperatura de 50°C por 40 minutos adicionalmente ao tratamento medicamentoso. Os pacientes do grupo C mantiveram o tratamento medicamentoso e a manta térmica foi posicionada da mesma maneira por 40 minutos, porém desligada. Análise estatística: as variáveis foram analisadas pelo teste exato de Fisher ou razão de verossimilhança. A normalidade foi avaliada com o teste de Komogorov-Smirnov. As variáveis quantitativas foram apresentadas por média e desvio padrão. As médias foram avaliadas com análise de variância para medidas repetidas (ANOVA). Quando significante, utilizou-se contrastes para discriminar as diferenças entre os momentos. As medidas avaliadas em um único momento foram comparadas com teste t-Student. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson para a análise da correlação entre as medidas. Foram considerados estatisticamente significantes os valores de p < 0,05. Resultados: entre outubro de 2007 e abril de 2013, 165 pacientes foram avaliados para possível elegibilidade. Destes, 12 pacientes recusaram participar do estudo e 105 foram excluídos pelos critérios de exclusão. Foram incluídos 48 pacientes, entretanto, 10 pacientes foram excluídos prérandomização. Foram avaliados inicialmente 8 pacientes que foram submetidos a sessões de calor para segurança e validação do método e 30 pacientes foram randomizados até o término do estudo. No total, 38 pacientes foram estudados. Não houve diferença nas características basais entre os grupos estudados. Na primeira fase foram avaliados 38 pacientes, pré e pós-intervenção. A vasodilatação térmica foi capaz de aumentar o índice cardíaco em 24,1% e de reduzir a resistência vascular sistêmica em 16%. Na segunda fase os pacientes foram seguidos por 5 dias consecutivos conforme randomização e apresentaram melhora hemodinâmica significativa somente nos primeiros dois dias. O maior aumento do índice cardíaco foi de 23,3% e a maior redução da resistência vascular sistêmica foi de 19,3% no grupo tratado com calor. A partir do terceiro dia não houve mais benefício da termoterapia. Da mesma forma, não verificamos diferença entre os níveis de BNP dosados entre o primeiro e quinto dias de seguimento entre os grupos. Conclusões: o calor como vasodilatador foi capaz de aumentar o índice cardíaco e diminuir a resistência vascular sistêmica nos primeiros dias de tratamento na ICD. Entretanto, não houve benefício adicional em sessões repetidas por cinco dias consecutivos ou melhora dos níveis de BNP. Os dados sugerem que a termoterapia pode vir a representar uma abordagem terapêutica adjuvante para o tratamento dos pacientes com ICD. No entanto, um ensaio clínico randomizado com número maior de pacientes é necessário para explorar sua potencial efetividade clínica / Background: adjuvant measures have been proposed for the treatment of heart failure patients, some non-pharmacological, such as the use of heat. Despite the positive results for clinically stable patients, there are no studies related to use thermal therapy in patients with decompensated heart failure (DHF) and in use of vasoactive drugs. Objectives: To evaluate the acute hemodynamic effects of heat applied through the thermal blanket in patients with refractory decompensated heart failure. It was established as outcomes the increase of cardiac index and decrease of systemic vascular resistance on the first day of follow-up. Secondary objective was to evaluate whether repeated sessions of heat for five consecutive days would promote or sustain the hemodynamic effects obtained acutely, and if it would reduce BNP levels during the follow-up. Methods: open label randomized clinical trial, with control group, in patients with DHF. The study was divided into two phases. In the first phase, patients were studied in a single day and the acute effects of heat were evaluated before and after intervention. In the second phase, the effects of heat were evaluated by daily sessions for five consecutive days. An infrared thermal blanket was used to heating the patients. Hemodynamic measurements were assessed through invasive Swan-Ganz catheter and noninvasively by the method of modelflow. The patients were receiving continuous intravenous inotropic therapy and were classified in the profile C according to Stevenson´s clinical and hemodynamic classification and were considered refractory after failure in the attempted of withdraw the vasoactive drugs. The study population was divided into 2 groups: group T (thermal therapy) and group C (control). Group T was submitted to vasodilation through the thermal blanket at 50 °C for 40 minutes in addition to drug treatment. Patients in group C maintained the drug treatment and the thermal blanket was positioned in the same way for 40 minutes, but turned off. Statistical analysis: The variables were analyzed by Fisher\'s exact test or likelihood ratio. Normality was assessed with Komogorov-Smirnov test. Quantitative variables were presented as mean and standard deviation. Means were evaluated using analysis of variance for repeated measures (ANOVA). When significant, contrasts were used to discriminate the differences between times. Measurements evaluated at a single time were compared with Student\'s t test. We used the Pearson correlation coefficient to analyze the correlation between the measurements. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: Between October 2007 and April 2013, 165 patients were evaluated for possible eligibility. Of these, 12 patients refused to participate in the study and 105 were excluded by the exclusion criteria. There were included 48 patients, however, 10 patients were excluded in the pre-randomization. Eight patients were initially evaluated and were submitted to heart sessions for security and validation of the method and 30 patients were randomized until the end of the study. In total, 38 patients were studied. There were no differences in the baseline characteristics between the study groups. In the first phase, 38 patients were analyzed pre and post-intervention. The thermal vasodilation was able to increase the cardiac index by 24.1% and to reduce the systemic vascular resistance by 16%. In the second phase, patients were followed up for 5 consecutive days according to randomization and showed significant hemodynamic improvement only in the first two days. The largest increase in cardiac index was 23.3 % and the greatest reduction in systemic vascular resistance was 19.3 % in the group treated with heat. From the third day there was no benefit of thermal therapy. Likewise, there was no difference in the levels of BNP measured in the first and fifth day of follow-up between groups. Conclusions: heat as a vasodilator was able to increase the cardiac index and lower the systemic vascular resistance in the first days of treatment in the DHF. However, there was no additional benefit in repeated sessions for five consecutive days or improvement in the BNP levels. The data suggest that thermal therapy may come to represent a therapeutic approach for the adjuvant treatment of patients with DHF. Nonetheless, a randomized clinical trial with a larger number of patients is needed to explore its potential clinical effectiveness

Page generated in 0.0507 seconds