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Las respuestas americanas a Manuel Martí: textos y contextos de una polémicaComes-Peña, Claudia 24 April 2015 (has links)
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Cultura letrada e caminhos da memÃria: intelectuais, leitura, imprensa e memÃria na Zona Norte do Cearà (1870-1890, 1907-1932, 1984-2003)Jorge Luiz Ferreira Lima 00 October 2018 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho busca analisar os conflitos presentes na construÃÃo de uma memÃria
organizadora para as cidades da zona norte do CearÃ. Interessa-nos desta memÃria sua Ãnfase
na aÃÃo dos intelectuais e o desejo de atribuir Ãs cidades em questÃo o estatuto de âcidade
intelectualâ. Obviamente, tal memÃria nÃo conseguiu impor o silÃncio Ãs memÃrias
divergentes, que lhe desafiaram a hegemonia. A principal cisÃo interna dessa memÃria surgiu
junto com uma nova categoria no interior do campo intelectual: os jornalistas. Tal processo
pode ser percebido a partir da anÃlise das trajetÃrias profissionais e sociais de Vicente Loyola
e Deolindo Barreto Lima, dois jornalistas cujas memÃrias constituÃram um desafio Ãquela
memÃria intelectual organizadora em Sobral. O recorte espacial contempla a porÃÃo noroeste
do CearÃ, tendo como epicentro a cidade de Sobral, onde essa memÃria voltada para os
intelectuais se fez sentir de maneira mais intensa, podendo ser percebida nos jornais, na
literatura e, mais recentemente, no processo de patrimonializaÃÃo. Para tanto, analisamos dois
processos anteriores: a difusÃo do livro e da leitura, ancorada a um projeto de difusÃo da
instruÃÃo representado pelos gabinetes de leitura, quando nos reportamos aos anos de 1870 a
1900; a consolidaÃÃo da imprensa enquanto espaÃo de profissionalizaÃÃo do trabalho
intelectual e os conflitos surgidos nesse processo, que abarcou discursos e trajetÃrias diversas,
compreendendo o intervalo entre os anos 1907 e 1932; e, por fim, o perÃodo de 1984 a 2015,
quando se deu o processo de patrimonalizaÃÃo, iniciado com a comemoraÃÃo do centenÃrio de
nascimento do jornalista Deolindo Barreto Lima, passando pelos tombamentos dos sÃtios
histÃricos de Sobral e ViÃosa do Cearà e chegando aos dias atuais, quando as ditas cidades â
bem como outras da zona norte deste estado â buscam sua consolidaÃÃo como pontos
importantes no processo de interiorizaÃÃo do turismo e da iniciativas de natureza
governamental no Ãmbito da promoÃÃo cultural. Este trabalho faz parte de um conjunto de
estudos desenvolvidos pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em PatrimÃnio e MemÃria â
GEPPM/UFC/CNPq.
. / O presente trabalho busca analisar os conflitos presentes na construÃÃo de uma memÃria
organizadora para as cidades da zona norte do CearÃ. Interessa-nos desta memÃria sua Ãnfase
na aÃÃo dos intelectuais e o desejo de atribuir Ãs cidades em questÃo o estatuto de âcidade
intelectualâ. Obviamente, tal memÃria nÃo conseguiu impor o silÃncio Ãs memÃrias
divergentes, que lhe desafiaram a hegemonia. A principal cisÃo interna dessa memÃria surgiu
junto com uma nova categoria no interior do campo intelectual: os jornalistas. Tal processo
pode ser percebido a partir da anÃlise das trajetÃrias profissionais e sociais de Vicente Loyola
e Deolindo Barreto Lima, dois jornalistas cujas memÃrias constituÃram um desafio Ãquela
memÃria intelectual organizadora em Sobral. O recorte espacial contempla a porÃÃo noroeste
do CearÃ, tendo como epicentro a cidade de Sobral, onde essa memÃria voltada para os
intelectuais se fez sentir de maneira mais intensa, podendo ser percebida nos jornais, na
literatura e, mais recentemente, no processo de patrimonializaÃÃo. Para tanto, analisamos dois
processos anteriores: a difusÃo do livro e da leitura, ancorada a um projeto de difusÃo da
instruÃÃo representado pelos gabinetes de leitura, quando nos reportamos aos anos de 1870 a
1900; a consolidaÃÃo da imprensa enquanto espaÃo de profissionalizaÃÃo do trabalho
intelectual e os conflitos surgidos nesse processo, que abarcou discursos e trajetÃrias diversas,
compreendendo o intervalo entre os anos 1907 e 1932; e, por fim, o perÃodo de 1984 a 2015,
quando se deu o processo de patrimonalizaÃÃo, iniciado com a comemoraÃÃo do centenÃrio de
nascimento do jornalista Deolindo Barreto Lima, passando pelos tombamentos dos sÃtios
histÃricos de Sobral e ViÃosa do Cearà e chegando aos dias atuais, quando as ditas cidades â
bem como outras da zona norte deste estado â buscam sua consolidaÃÃo como pontos
importantes no processo de interiorizaÃÃo do turismo e da iniciativas de natureza
governamental no Ãmbito da promoÃÃo cultural. Este trabalho faz parte de um conjunto de
estudos desenvolvidos pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em PatrimÃnio e MemÃria â
GEPPM/UFC/CNPq.
. / The present work seeks to analyze the present conflicts in the construction of an organizing
memory for the cities of the northern area of CearÃ. We are interested in this memory of its
emphasis on the action of intellectuals and the desire to attribute the status of "intellectual
city" to the cities in question. Obviously, such a memory failed to impose silence on the
divergent memories that challenged itâs hegemony. The main internal split of this memory
emerged along with a new category within the intellectual field: the journalists. This process
can be perceived from the analysis of the professional and social trajectories of Vicente
Loyola and Deolindo Barreto Lima, two journalists whose memories constituted a challenge
to that intellectual memory in Sobral. The spatial clipping contemplates the northwestern
portion of CearÃ, with the epicenter of the city of Sobral, where this memory focused on the
intellectuals was felt more intensely, and can be seen in the newspapers, literature and, more
recently, in the patrimonialisation process. To do so, we analyze two previous processes: the
diffusion of the book and the reading, anchored to a project of diffusion of the instruction
represented by the offices of reading, when we report the years of 1870 to 1900; the
consolidation of the press as a space for the professionalization of intellectual work and the
conflicts that emerged in this process that included diverse discourses and trajectories,
including the interval between 1907 and 1932; and, finally, the period from 1984 to 2015,
when the process of patrimonalization began, commemorating the centenary of the birth of
the journalist Deolindo Barreto Lima, passing through the historic sites of Sobral and ViÃosa
do Cearà and arriving at the days where these cities as well as others in the northern part of
this state seek to consolidate them as important points in the process of internalization of
tourism and initiatives of a governmental nature in the scope of cultural promotion. This work
is part of a set of studies developed by the Group of Studies and Research in Patrimony and
Memory - GEPPM/UFC/CNPq. / The present work seeks to analyze the present conflicts in the construction of an organizing
memory for the cities of the northern area of CearÃ. We are interested in this memory of its
emphasis on the action of intellectuals and the desire to attribute the status of "intellectual
city" to the cities in question. Obviously, such a memory failed to impose silence on the
divergent memories that challenged itâs hegemony. The main internal split of this memory
emerged along with a new category within the intellectual field: the journalists. This process
can be perceived from the analysis of the professional and social trajectories of Vicente
Loyola and Deolindo Barreto Lima, two journalists whose memories constituted a challenge
to that intellectual memory in Sobral. The spatial clipping contemplates the northwestern
portion of CearÃ, with the epicenter of the city of Sobral, where this memory focused on the
intellectuals was felt more intensely, and can be seen in the newspapers, literature and, more
recently, in the patrimonialisation process. To do so, we analyze two previous processes: the
diffusion of the book and the reading, anchored to a project of diffusion of the instruction
represented by the offices of reading, when we report the years of 1870 to 1900; the
consolidation of the press as a space for the professionalization of intellectual work and the
conflicts that emerged in this process that included diverse discourses and trajectories,
including the interval between 1907 and 1932; and, finally, the period from 1984 to 2015,
when the process of patrimonalization began, commemorating the centenary of the birth of
the journalist Deolindo Barreto Lima, passing through the historic sites of Sobral and ViÃosa
do Cearà and arriving at the days where these cities as well as others in the northern part of
this state seek to consolidate them as important points in the process of internalization of
tourism and initiatives of a governmental nature in the scope of cultural promotion. This work
is part of a set of studies developed by the Group of Studies and Research in Patrimony and
Memory - GEPPM/UFC/CNPq.
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Sovereignties Displaced: Avant-Garde Prose and Authoritarianism in Spain, Chile, and Argentina (1923-1936)Ryan, William, 0000-0003-1748-469X January 2020 (has links)
Whereas contemporary debates in Latin American studies addressing sovereignty often focus on dictatorships and the transitions to democratic governments in Latin America in the late twentieth century, Sovereignties Displaced: Avant-Garde Prose and Authoritarianism in Spain, Chile, and Argentina (1923-1936) adopts a transatlantic framework and directs critical attention to the cultural production of the interwar period. The historical and cultural events preceding and following 1929 are connected to World War I, the political crisis of democratic systems, and the global socioeconomic instability of the period. The three countries studied in the present work would be affected by these conditions, sharing an almost synchronic development of the authoritarian governments of Miguel Primo de Rivera in Spain (1923-1930), of Carlos Ibáñez del Campo in Chile (1927-1931), and José Félix Uriburu in Argentina (1930-1932). Additionally, the rise of authoritarianism and the decay of parliamentary institutions characterizing this epoch condition and inscribe the political essays and avant-garde novels composed by the intellectuals and writers analyzed in this study: from Spain, María Zambrano (1904-1991), Ramón Gómez de la Serna (1888-1963), and Benjamín Jarnés (1888-1949); from Chile, Alberto Edwards Vives (1874-1932), Juan Emar (1893-1964), and Vicente Huidobro (1893-1948); and from Argentina, Ramón Doll (1896-1970), Norah Lange (1905-1972), and Roberto Arlt (1900-1942). It should be noted that while considering national circumstances, my argumentation is divided into sections organized not by country, but rather by subject matter: a methodological and theoretical introduction, three analytical chapters, and concluding remarks.
Established critical assessments of the avant-gardes, as offered by experts like Renato Poggioli (1907-1963), have underscored that democratic forms of government would provide the initial conditions of possibility of the historical avant-gardes. Other scholars, however, have recognized the interdependency of early twentieth century artistic discourses, revolutionary ideas, and authoritarianism. Informed by the theorization of sovereignty and democracy of Jacques Derrida (1930-2004), and the concept of community of Roberto Esposito (1950-), my research examines, in political essays and vanguard novels, the opposition of individual vis-à-vis collective forms of rule. The texts of my corpus manifest a recurrent concern relating to the tension between self-rule and collective-rule, a dynamic which organizes and destabilizes avant-garde formations themselves. Consequently, I analyze the philosophical and political ramifications of these authors’ defense, negation, or destabilization of the individual-collective opposition in the context of the deterioration of parliamentarism.
In my first chapter, I examine the following essays that represent a range of political positions from the interwar years: Horizonte del liberalismo (1930) by María Zambrano, Liberalismo en la literatura y la política (Con una segunda edición de: “Democracia mal menor”) (1934, n/d) by Ramón Doll, and La fronda aristocrática en Chile (1928) by Alberto Edwards Vives. Framed by the sociological assessments of José Ortega y Gasset in La rebelión de las masas (1930), this chapter considers these essayists’ observations regarding mass politics and the role of political and economic elites. I foreground the ethical problems relating to these authors’ conceptions of the human subject and their concomitant formulations of governance, deriving from various ideological orientations. The essayists’ comparable anxieties regarding the limits of democratic politics reveal the complexities of the period and serve as a springboard for the subsequent chapters that study the politics of avant-garde novels.
In my second chapter, shifting from essayistic discourse to vanguard fiction, I analyze philosophical oppositions central to the configuration of sovereignty, and to the theory and practice of democracy. These tensions organize various components of the following novels: Un año (1935) by Juan Emar (pseudonym of Álvaro Yáñez Bianchi), 45 días y 30 marineros (1933) by Norah Lange, and El caballero del hongo gris (1928) by Ramón Gómez de la Serna. I demonstrate that, although these narratives do not contain explicit references to the emergence of authoritarianism and the erosion of parliamentarism of the period, these narratives are structured by problems that have implications for a thinking of issues relating to sovereignty and democracy. These novels similarly present how individuals interact with groups, such that it becomes imperative to consider the political consequences of these relations in order to critique, for example, fraternalistic and nationalistic notions of political filiation.
My final chapter studies the narrative presentations of radical political projects that aim to restructure society in Los siete locos (1929) by Roberto Arlt, La próxima (1934) by Vicente Huidobro, and Lo rojo y lo azul (1932) by Benjamín Jarnés. In contrast to the narratives included in the second chapter, these avant-garde novels establish an explicit dialogue with the conditions of crisis of the interwar years. From insurrections and utopian settlements, to revolutionary military revolts, these narrations depict small vanguard groups that propose various plots that seek to radically reshape the social order.
Even though poetry is often positioned as the paradigmatic form of vanguard literary expression, my research theorizes the understudied phenomenon of Hispanic avant-garde prose. In particular, I account for the variation among avant-garde novels of the period, by sustaining that there are gradations of vanguard narrative depending on different factors that range from the transparency or opacity of linguistic expression, to the organization of the narrative material. In this sense, some novels considered vanguardist, while approaching a certain radicality in terms of language and form, may incorporate elements of the realist-naturalist novelistic tradition. Likewise, I assert the importance of attending to the varied uses of meta-reflexive procedures in Hispanic vanguard prose. Given their implicit and explicit interaction with contemporary historical conditions and political and artistic discourses of the 1920s and 1930s, I contend that the essays and avant-garde novels analyzed offer a fertile ground to examine the nature of sovereignty, while also presenting, in some crucial instances, potential images of what a democracy worthy of this name could look like. / Spanish
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RAFAEL CONTRERAS JUESAS: CARTELISTA, COMUNICADOR GRÁFICO, PINTOR, INVESTIGADOR, ESCRITOR Y PEDAGOGO. VIDA, OBRA Y CATÁLOGO ANALÍTICOArce Martínez, José Miguel 03 March 2014 (has links)
Se ha analizado en profundidad cada una de las facetas de Rafael Contreras Juesas
desarrolladas tanto en el ámbito personal como profesional, mostrando
cronológicamente la trayectoria laboral y académica; estudiando su personalidad y
estilo; a nivel multidisciplinar se ha plasmado su creación artística -gráfica y pictórica-
generada por el artista a lo largo de su vida, muy especialmente la cartelística,
secundada por los textos más representativos de su indeleble etapa docente. Se ha
compilado, previa búsqueda documental, su completa producción plástica y cartelística,
analizándola iconológica e iconográficamente; recabando a su vez, como valiosa
aportación adicional, la opinión que de él tienen los diseñadores gráficos de prestigio
internacional: Javier Mariscal, Alberto Corazón, Enric Satué y Pepe Gimeno.
En la biografía se conjuga lo práctico con lo teórico, la primera en cuanto se refiere a la
elaboración: las técnicas, procesos, principios y materiales empleados por el autor,
cobrando especial interés en su creación los procesos de bocetado, por lo sumamente
didáctico; la segunda, a través de sus planteamientos semiológicos que favorecen la
comprensión de sus representaciones gráficas.
En primera instancia se estudian sus precedentes familiares y su formación académica
con el fin de contextualizar al personaje en sus respectivas influencias. A posteriori se
concatenan cada una de sus ocupaciones profesionales e investigadoras, desglosadas
pormenorizadamente, e incluyendo su obra en el transcurso de las mismas, de manera
integral (coherente y unificada) y global (con intención totalitaria).
Se ha puesto especial ahínco en registrar y fechar profusamente cada uno de los
momentos clave, así como describir detalladamente los acontecimientos de relieve.
Se incide especialmente en el apartado cartelístico -al tratarse del denominador común a
través del cual el autor de quien tratamos se da a conocer, al igual que como profesor-
analizando la creatividad en el brainstorming y su expresivo lenguaje gráfico.
Se ha buscado, recopilado, clasificado y numerado todo el material diverso índole y
procedencia; organizando éste, acorde a las respectivas temáticas disciplinarias que lo
integran, unificando coherentemente en sus apartados conceptos comunes y contenidos
afines a los mismos. / Arce Martínez, JM. (2014). RAFAEL CONTRERAS JUESAS: CARTELISTA, COMUNICADOR GRÁFICO, PINTOR, INVESTIGADOR, ESCRITOR Y PEDAGOGO. VIDA, OBRA Y CATÁLOGO ANALÍTICO [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/36064
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El genoma de una ciudad: Valencia. (Bioarquitectura, orígenes hasta época foral)MARTÍ MATIAS, MIQUEL RAMÓN 27 October 2014 (has links)
Hace 13.800 millones empezó el Universo teniendo como origen el Bing Bang. Todo
tiene ahí su principio, el tiempo, el espacio y el material del que está todo formado
también. Compartimos con las estrellas el material que forma nuestro cuerpo.
Empezó con una Arquitectura inorgánica, que pasó a orgánica, en lo que hemos
acuñado como “Arquitectura somática”, la que forma un cuerpo (por muy diminuto
que sea).Pero el siguiente paso fue la “Arquitectura exosomática”, la que se realiza
fuera del cuerpo.
En este sentido, hubo una revolución arquitectónica y social hace 130 millones de
años, la revolución realizada por los insectos sociales en el Cretácico. He aportado un
aspecto hasta hoy no realizado, equivalencias culturales humano-insectos. El
Paleolítico, de cazadores-recolectores humanos, equivale al género de hormigas
Eciton que viven de una forma semejante. Pero he acuñado un nuevo término, el
Paleolítico Superior Cerámico, ya que ha aparecido en China cerámica 8000 años
antes que en Próximo Oriente (que tomamos como referente), ahí entraría la avispa
alfarera que es cazadora pero fabrica su cerámica. Un Neolítico Precerámico A (8000-
7000) con los géneros de hormigas Lasius Feliginosus y Atta, con sus campos de “hongos”, su
agricultura subterránea.
Un Precerámico B (7000-6000) con la ganadería y sus establos de las hormigas del género
Crematogaster pilosa y Acropyga maribensis. Puede aducirse que no hay edad de los metales, pero
la araña puede realizar material más duro que el acero sin fusión. Seguidamente, la civilización
egipcia y mesopotámica, tan recientes en el tiempo, las primeras muestras de avance social humano
de grandes proporciones, quedan atrás en muchos aspectos comparados con el mundo de las abejas,
avispas y termitas que abruman con su arquitectura, jerarquía y organización social, pero todo en
armonía con su ecosistema, perdurabilidad durante millones de años, al contrario que la frágil
sociedad humana. Estas últimas, por su lapso de tiempo existente como tales, su éxito de dispersión
y sus características como sociedades son un rival, cuestionan nuestro liderazgo como especie.
Las hormigas esclavistas del Amazonas del género Polyergus y las españolas de Sierra Nevada, del
género Rossomyrmex minuchae, que ataca los nidos de Proformica longiseta, recuerdan a la
sociedad esclavista que llega al siglo XVIII pero que tiene en las épocas de la Antigüedad sus más
claros ejemplos.
He añadido más términos arquitectónicos, Arquitectura “genética” y Arquitectura “cerebral”. Estas
sociedades de insectos complejas, como la abeja melífera (Apis mellifera), no estudian arquitectura
ni agricultura,etc, cosa que en los humanos “que pueden estudiar” absorve mucho tiempo vital.
Estos insectos, tienen un corto tiempo de vida, y suplen eso, naciendo con lo más importante
aprendido. Se sabe que el “cuerpo central” existente en la cabeza del insecto, es el “disco duro” de
estos insectos, por lo que puedo decir que desde que nacen, lo hacen aprendidos, su arquitectura y
sociedad, es genética. El cuerpo seta del insecto, corpora pedunculata en latín también en la cabeza,
se centraría en el comportamiento y el aprendizaje, un equivalente de córtex en los humanos y otros
vertebrados, algo secundario, pero que en nosotros es el cerebro, de este modo, nuestra arquitectura
es “cerebral”, aprendida por unos pocos durante mucho tiempo, algo que supone realmente una
desventaja.
En los alrededores de Valencia, los primeros restos de “Arquitectura exosomática” serían los nidos
que tuvieron los hadrosaurios de Tous, hace 70 millones de años. Para los humanos, debemos
esperar a un humanoide, el homo erectus, cuyos restos aparecen a 25 km al sur de Valencia, en
Sueca, en la parte del lago de l'Albufera, que empleó cuevas y que pudo realizar estructuras
perecederas vegetales, hace más de medio millón de años.
Hubo gente de la edad del bronce en Valencia y en el siglo VII-VI a.C, recibieron contactos
comerciales por parte de griegos y fenicios, como prueban las cerámicas importadas, tanto de
territorio griego como fenicio. El fragmento cerámico del pintor de Aqueloos,encontrado en
l'Almoina (centro de Valencia) que se encuentra entre los más destacados del “Grupo de Leagros”,
el último y más destacado grupo de pintores de grandes vasos de figuras negras entre el 520 y el
500 a.C o la máscara fenicia de la orilla norte del río, son prueba de ello. Estas importaciones
hablan de dos santuarios en Valencia, uno en la orilla sur y otro en la norte, donde indígenas y
foráneos intercambian productos y ideas. Edeta, centro político y económico más cercano a
Valencia, utiliza Valencia como su puerto.
El solar de Valencia sería aprovechado como campos de silos de grano, como sucede en toda la
costa catalana y del sur de Francia, alrededor de la órbita de Ibiza, portaviones económico del
control fenicio-púnico que hace girar como satélites las poblaciones ibéricas del litoral.
En Valencia, alrededor de la mitad del siglo III a.C, se construye el templo-santuario ibérico. Este
templo domina el entramado portuario y ideológico. La empalizada de la calle cisneros, también
debemos relacionarla con este siglo, pero en época alrededior de la Guerra Púnica .
Arse-Saguntum, lleva la delantera comercial y acuña moneda, teniendo incluso armadores que
comercian con los griegos ampuritanos. Edeta se siente amenazada en sus intereses y choca en el
siglo IV a.C, como demuestra el Tos Pelat fortaleza arrasada en este momento, en el que Arse-
Sagunt se fortifica. Este malestar llegará al siglo III a.C, en el que he aportado un elemento clave, el
que Edeta fue la ciudad que Anibal ayudó (y no una ciudad lejana ciudad indígena andaluza), para
que con sus agravios manipulados, poder destruir Arse-Sagunt.
En el 205 a.C (cosa hasta ahora nunca dicha tampoco), es destruida Edeta como venganza. Los
edetanos ibéricos son obligados a bajar a Valencia, de ahi su nombre de Valencia de los edetanos.
Algo destacable también son las tres necropolis ibéricas de Valencia, junto con sus ustrina para
quemar los huesos. También he reconstruido el ritual, la evolución y las creencias funerarias
ibéricas desde la prehistoria gracias a la iconografía y los restos materiales, que también aparecen
en Valencia ciudad.
La guerra en Italia contra Aníbal termina y vienen a nuestro territorio gente de allí, de dos ciudades,
Valentia y Turia, que darán nombre a nuestra ciudad y río, así como la iconografía de las monedas
republicanas de Valencia. Esta iconografía se relaciona además con Quintus Máximus Fabius
Cunctator, que expulsó a Anibal de Italia, defendió a Arse-Sagunt ante el senado cartaginés antes de
su destrucción, y después recibió a la embajada saguntina que agradeció la destrucción de su
enemiga, Edeta.
Los que ayudaron a Aníbal en Italia fueron traidores, y sus cadáveres aparecen echados como perros
en la necrópolis de Valencia, y los gratos a Roma los encontramos en hipogeos ricos en ofrendas.
De este modo, las cerámicas, tesoros de monedas ibéricas en la ciudad que muestran temor, y los
hechos históricos muestran que los itálicos que se establecieron en Valencia, lo hicieron en la
década del 180 a.C, no en el 138 a.C que tan dañino ha sido para la historia de Valencia por su
errónea interpretación. Sin olvidar el paralelo como asentamiento que es Ca l'Arnau en Cataluña,
que ofrece unas termas gemelas de Valencia de la primera mitad del siglo II a.C y un urbanismo
equivalente al nuestro, asentamiento que no prosperaría.
En el 146 a.C con la destrucción de Cartago, coincide con la destrucción del templo ibérico cuyas
piedra serán reaprovechadas para convertirlo en lo que hoy se considera granero (horreum).
También se aportan los datos de la verdadera localización del muelle romano imperial de Valencia ,
de su puente, y del cardo (o eje principal que recorría la ciudad de Norte a sur hasta hoy también
equivocado).
Destaca también la reconstrucción y rectificación de los recorridos de los acueductos romanos de
Valencia y Saguntum, aportándose pruebas hasta hoy olvidadas, algunas de ellas monumentales,
como la del nacimiento del acueducto sur de Sagunt que empezaba en el río Túria, concretamente
en Vilamarxant (Valencia) y que es el precedente de la Acequia Real de Moncada. Es decir, los
romanos, crearon el sistema hidráulico valenciano, que los musulmanes adaptaron a sus propias
necesidades, seguidos por los cristianos.
Relacionado con esto, la destrucción de estos acueductos, vitales para la vida de las ciudades
romanas, como razón de gran peso, provocaron la huida de la población saguntina en el siglo V d.C
hacia un nuevo lugar, Almenara, donde hay agua fresca, creando el Punt del cid, la nueva Sagunt,
donde se acuña moneda con el nombre de Saguntum y se levantan murallas con restos de la
desaparecida Saguntum romana , ahora Murus veteris o muros antiguos. Al mismo tiempo se
levanta un lugar religiosos en los Estanys d'Almenara.
Valencia, con la llegada bizantina, se recupera en el siglo VI momentáneamente, saliendo un tiempo
de una crisis brutal que se observa en la arqueología de la ciudad. Ese siglo ofrece la creación de
edificios religiosos monumentales, abase del saqueo d ellos mejores bloques de edificios romanos
abandonados y también vemos la presencia del rey visigodo Leovigildo , en el 583 d.C, que
arrebata Valencia a los bizantinos y hace matar a su hijo, autoproclamado rey católico,
Hermenegildo, en Cullera (Valencia) donde se ha refugiado con su mujer e hijo pequeño,
confundiéndose esto con el mito de San Vicente Martir, cuyo cadáver se dice apareció también en
Cullera. De todo esto se ofrece la reconstrucción de los hechos.
También de esta cronología de la segunda mitad del siglo VI d.C, vemos la aparición de una nueva
ciudad amurallada, Valencia la vella, en Ribarroja del Túria, 24 km al este de Valencia cauce arriba
del río. La antigua Valencia no tiene murallas en esta época, la gente vive entre escombros romanos
y hacinados en la única muralla existente, el circo romano abandonado. Se decide desplazarse cerca
de donde nacen los acueductos, hay defensa, comida y vías naturales ganaderas. El abandono de
Valencia ciudad, coincide con el abandono bizantino de la Península (620). En la segunda mitad del
siglo VII d.C, Valencia es un cadáver solo acompañado de un puñado de familias marginales, y así,
en este siglo vemos aparecer la sustituta de la Valencia religiosa, el Plà de Nadal, un edificio que
aglutina la mayor colección d piezas de época visigoda valenciana y de carácter religioso, también
en Riba-rroja.
La presencia musulmana evita las nuevas ciudades de desplazados del Punt del Cid y Valencia la
Vella. Abd-al-Rahman al-Balansí (el valenciano), con la construcción de una Ruzafa en el casco
abandonado de Valencia a finales del siglo VIII, ofrece los primeros síntomas de recuperación del
casco urbano.
El siglo IX es el momento cuando se construye un nueva acequia de agua (primero desde la caída de
la ciudad, la acequia de Rovella), un molino (el más antiguo musulmán hasta ahora catalogado en
España, una noria, empezando así a recuperarse el sistema hidráulico .
En el 929-920, el punt del Cid y Valencia la Vella, son destruidos por Abd-al-Rahman III,
obligando a esa población cristiana (o conversa ya), a desplazarse a los nuevos centros islámicos,
esto es, a la nueva ciudad de Almenara, y a la antigua ciudad de Valencia, viéndose ya la
recuperación de Valencia (la del llano) como ya se observa en elementos de lujo como el capitel de
marmol valenciano encontrado en el Palacio Real de Valencia.
De época cristiana, un adn perfecto para poder reconstruir ese período a nivel constructivo lo
tenemos el Archivo de la ciudad de Valencia, que puede competir con los mejores del mundo en el
tema de la construcción medieval, gracias al detallismo con que se encuentran escritos todos los
materiales y personas.
Las canteras de diferentes tipos de piedra con sus importantes particularidades también quedan
señaladas, así como las procedencias de otros materiales como la cal, esparto (para capazos y
cuerdas), etc, y los nombres de miles de personas, su sexo, religión y procedencia, así como los días
de trabajo, descubriéndose que la mayoría de la gente que trabajaba en una obra, especialmente los
obreros sin otra preparación, solo estaban un dia o pocos más . Se puede reconstruir la población
masculina de las morerías de muchos pueblos valencianos, o de canteros de piedra de diferentes
lugares de la Península incluso extranjeros. Aportándose además, como en el año 1380, las
trabajadoras en la obra como obreras cobraron lo mismo que los hombres, algo que cuestiona la
imagen de discriminación de la mujer que teníamos y que muestra signos de mayor modernidad en
ese aspecto.
Acaba la tesis con las esférulas, concreciones minerales que he hallado en el río Palancia de hace
250 millones de años, del triásico inferior y que tienen sus paralelos más cercanos en Utah (EEUU)
y el planeta Marte. Estas aparecen también como piedra de construcción en construcciones romanas
y medievales al norte de Valencia, especialmente alrededor de Sagunt, y es el material más antiguo
en nuestro territorio, ofreciendo relaciones paralelas geológcas con otros lugares del planeta y
situándose, por ahora, como las esférulas más antiguas del planeta Tierra, emparentadas en muchos
aspectos con las encontradas en el planeta Marte.
Así, empieza la tesis en el espacio infinito y acaba en él. / Martí Matias, MR. (2014). El genoma de una ciudad: Valencia. (Bioarquitectura, orígenes hasta época foral) [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/43591
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