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Caminhos minados uma poética da terra no romance O último voo do flamingo de Mia Couto

Borges, Gecilmar Pereira 04 September 2012 (has links)
Le roman Le dernier vol du flamant est le cinquième récit de l auteur mozambicain Mia Couto. Le merveilleux et les enchantements y sont constants. Le narrateur remonte à ses mémoires d étranges explosions qui ont victimé quelques soldats de l ONU à Tizangara, un petit village, perdu au nord de Mozambique. Mais ils ont vraiment explosé ces soldats? Quelque chose de bizarre se passe à Tizangara car de ces corps disparus rien n est retrouvé, sauf un pénis solitaire et agrandi ce qui suggère qui il s agissait d un acte sexuel lors de ces étranges explosions. Ce mystère sera l objet d une enquête menée par un fonctionnaire de l ONU. C est à cet investigateur de découvrir la verité de ces faits étonnants. Ainsi, au fur et à mesure que l auteur remonte à une cosmogonie tradittionnelle, Mia Couto réécrit aussi l histoire et la societé, moyennant l expérience poétique, en se retournant sur les élements symboliques du patrimoine culturel mozambicain il les réactualise dans son écriture mytopoétique. Dans son oeuvre l auteur reprend les modèles de composition des anciens conteurs d histoires, ce qui rendra son écriture pleine enchantements, d après les réflexions de Amadou Koné et son étude sur la genèse d une partie de la littérature négro-africaine dans les genres de l oralité. Soutenue par les théories d Édouard Glissant a propos de l Identité rhizome et la Poétique de la Rélation cette recherche interroge la façon dont l auteur contemporain s inscrit dans la réalité de la mondialization lors qu il reconstitue les mémoires, les mythes et les sensibilités de la culture tradittionnelle. En se servant aussi des archetypes littéraires ou les « masques littéraires » reparaissantes décrites par Mielietínski, Mia Couto réalise une tragique caricature des derniers jours d une nation africaine où les traditions ne sont pas respectées par ses méchants gouverneurs et les puissances internationales. / Em O Último Voo do Flamingo, quinto romance do autor moçambicano Mia Couto, o narrador recria em suas memórias as explosões que vitimaram alguns soldados da ONU em solo africano, em Tizangara, uma pequena vila perdida ao norte de Moçambique. Mas, realmente explodiram esses soldados desaparecidos? Algo estranho acontece, pois, dos corpos explodidos nada resta, senão um pênis avulso e avultado , indicando que se tratava de um ato sexual no momento das explosões. O mistério é investigado por um funcionário da ONU encarregado de desvendar os estranhos acontecimentos de Tizangara. Ao recriar a cosmogonia tradicional moçambicana, Mia Couto reescreve a história e a sociedade, através da experiência poética, recuperando os elementos simbólicos do patrimônio cultural tradicional, ele os (re) atualiza em sua escritura mitopoética. Em sua obra, o autor retorna sobre os modelos de composição dos antigos contadores de estórias, acarretando em sua escritura um grande encantamento poético, na forma lembrada por Amadou Koné, em sua reflexão, sobre a gênese de uma parte da literatura negro-africana nos gêneros da oralidade. Amparado nas teorias de Édouard Glissant sobre a identidade rizoma e a Poética da Relação, se investiga a forma como o autor contemporâneo se inscreve na realidade do mundo globalizado, recriando memórias, mitos e sensibilidades próprias da sua cultura. Servindo-se também dos arquétipos literários, descritos por Mielietínski como as máscaras literárias que reaparecem na literatura moderna, Mia Couto compõe assim, uma trágica sátira moçambicana, retratando os últimos dias de um pobre país africano, onde as tradições não são respeitadas pelos seus corruptos governantes e os poderosos internacionais. / Mestre em Teoria Literária
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Poesia Concreta em Dora Ferreira da Silva

Saramago, Rogélia Mundim 16 February 2017 (has links)
Dora Ferreira da Silva, ganhadora de prêmios significativos no universo das letras, possui uma forma peculiar e única no seu estilo. Através de seus versos mergulha-se em um dado momento no mundo profano e em outro no sagrado. Conhecida por sua poesia intimista, de reverberações metafísicas, de influências do intimismo de Rainer Maria Rilke e pelas ideias junquianas de arquétipo, inconsciente e símbolo, Dora tece seus poemas com muita sutileza e ressalta a beleza primordial e elementar em uma linguagem impecável. Seu lirismo é permeado das imagens e símbolos universais dos mitos, os quais fazem parte do cotidiano e da religiosidade, ao mesmo tempo em que evocam imagens no inconsciente coletivo, despertando para a ancestralidade do homem. Contudo, Dora Ferreira da Silva consegue tratar desses temas em um estilo que aparentemente é contrário à subjetividade lírica de sua poesia, o Concretismo. Sob este aspecto, a proposta desta Dissertação de Mestrado consiste em analisar a poesia de Dora, tendo como foco dois blocos de poemas: “Lunimago” e “Elementária”, presentes em seu primeiro livro de poemas, An-danças, publicado em 1970. Neste conjunto de poemas é analisada e evidenciada a experimentação realizada pela poeta, nos caminhos propostos pela Poesia Concreta, dentro do contexto do Modernismo Brasileiro. São utilizados os fundamentos do aporte teórico da mito crítica, bem como os pressupostos teóricos de críticos e estudiosos da poesia e do Concretismo. É ressaltado, nesta fase do trabalho da poeta, seu estilo no uso das imagens míticas, aliadas às formas verbais, sonoras e visuais, características próprias do concretismo, e destacada esta vertente em seu fazer poético, que representa o tema central desta dissertação e chama a atenção porque ainda é desconhecida e raramente mencionada. / Abstract: Dora Ferreira da Silva, winner of several significant awards in the literary world, has a unique and peculiar style. Through her verses, one can immerse himself in both sacred and profane worlds. Known for her intimate poetry of metaphysical reverberations, influenced by the inwardness of Rainer Maria Rilke and Jung’s ideas of archetype, unconscious and symbol, Dora writes her poems with such subtlety and emphasis on the primordial, elementary beauty with impeccable language. Her lyricism is permeated by the images and universal symbolisms of myths, which are part of daily life and religiosity, while it evokes images in the collective unconscious, awakening to the ancestry of man. However, Dora Ferreira da Silva manages to deal with these themes in a style which is apparently opposite to the lyric subjectivity of her poetry – Concretism. In this aspect, the proposal of this Master’s dissertation consists in analyzing Dora's poetry focusing on two corpura – “Lunimago” and “Elementária” –, both from her first opus, An-danças, which was published in 1970. In this set of poems, the experimentation carried out by the poet in the paths proposed by the Concrete Poetry is analyzed and evidenced, within the context of Brazilian Modernism. The fundamentals of the theoretical contribution of myth criticism, as well as the theoretical assumptions of critics and scholars of poetry and concretism are used. At this stage in the poet’s work her style is emphasized in the use of mythical images allied to verbal, sonorous and visual forms, characteristic of concretism, which represents the central theme of this dissertation and draws attention to it since it is still unknown and rarely mentioned. / Dissertação (Mestrado)
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Todo mundo é humano? A relação entre humanidade e animalidade nas narrativas míticas de duas culturas / Is everybody human? The relationship between humanity and animality in the myth stories of two cultures

Douglas Kawaguchi 21 September 2017 (has links)
O problema geral de que trata esta pesquisa é a constatação de que a cultura ocidental reserva à figura do humano um lugar excepcional, central e identificado com a totalidade cosmológica visão de mundo que está em sintonia com o paradigma de abusos massivos praticados contra os animais explorados pela indústria mundialmente e com a catástrofe ambiental que presenciamos na atualidade. Partindo desta problemática, o presente estudo se propõe a compreender a noção ocidental ora mencionada, comparando-a com a visão dos Yanomami povo indígena das Américas, ou ameríndio sobre o lugar do humano no universo. Para compreender o que significa ser humano em uma dada cultura, adoto como contraponto o animal, de modo que o ponto focal deste trabalho é a relação entre humano e animal nãohumano, ou seja, a forma como estas duas instâncias ontológicas se definem mutuamente em duas culturas distintas. O gênero discursivo adotado para esta análise comparada é a narrativa mítica, tendo em vista o papel fundamental da narrativa para a compreensão do outro e do mito para a construção cultural de significados. Assim, analiso, comparo e interpreto dois mitos de criação, um de cultura ocidental e outro ameríndio: o Gênesis, primeiro livro da Bíblia Hebraico-Cristã; e A Queda do Céu: Palavras de um xamã Yanomami, compilado de narrativas do líder indígena Davi Kopenawa registradas pelo antropólogo Bruce Albert ao longo de mais de uma década. Os resultados permitem afirmar que as narrativas ocidental e ameríndia apresentam concepções opostas quanto às relações entre humanidade e animalidade em quase todas as categorias analisadas; que os próprios sentidos atribuídos a humano e não-humano em ambas são divergentes em sua essência; e que, enquanto a narrativa ocidental pressupõe os animais como objeto e a animalidade como caos a ser expurgado, a ameríndia os considera não apenas sujeito, mas parte do humano e contrapartida indispensável para o contato com a espiritualidade / The general problem which this research deals with is the observation that Western culture positions the human in an exceptional and central place, identified with the cosmological wholeness a worldview which is in tune with the paradigm of massive abuses that are practiced against the animals who are exploited by industry worldwide. Departing from that problem, this work discusses the Western notion quoted above, comparing it with the notion of Yanomami an indigenous people from Americas, or simply Amerindian about humans place in the universe. In order to understand what it means to be a human in a given culture, I adopt the animal as a counterpart, so that the focal point of this work is the relationship between the human and nonhuman animal, that is, the way these two ontological instances define themselves mutually, in two different cultures. The gender of discourse I have set for this cross-cosmological dialogue is the myth-story, given the fundamental function of narrative for the understanding of the other, and of myth for the cultural construction of meaning. For this purpose, I analyze, interpret and compare two creation myths, one from Western and other from Amerindian culture: The Book of Genesis, which is the first book of the Hebrew-Christian Bible; and The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman, a compilation of narratives of indigenous leader Davi Kopenawa, recorded by anthropologist Bruce Albert over more than a decade. The results allow us to imply that Western and Amerindian narratives present opposite conceptions concerning the relationships between humanity and animality almost all categories analyzed; that the very meanings attributed to human and non-human in both narratives are essentially divergent; and that, while Western narrative presupposes non-human beings as objects and animality as chaos to be purged, Amerindian narrative takes it not only as subjects, but part of human and an indispensable complement for the contact with spirituality
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O escritor numa casca de noz: Lima Barreto e Osman Lins nas trincheiras do campo literÃrio / The writer in a nutshell: Osman Lins and Lima Barreto in the trenches of literary field

Bruna Fontenele Nunes 10 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Em Guerra sem testemunhas (1969), o leitor poderà encontrar os fios que tecem a escritura de Osman Lins. Essas linhas parecem direcionar-se para uma verdade simulada, no interior do projeto literÃrio do autor de Avalovara (1973), qual seja, a solidÃo irreparÃvel daquele que se exprime pela palavra. A incomunicabilidade se torna, portanto, condiÃÃo necessÃria no ofÃcio de escrever. à semelhanÃa do que nos diz Foucault a respeito do discurso do louco, o discurso do escritor precisa achar-se dissociado daquela linguagem regente da vida imediata, que legitima a consecuÃÃo das aÃÃes destinadas a fins Ãteis, e empreender uma batalha cuja Ãnica glÃria Ã, talvez, a conservaÃÃo de sua dignidade. HÃ, nessa escolha, uma similitude inconteste entre os imperativos morais que justificam a obra de dois ficcionistas, em aparÃncia de todo dessemelhantes: Osman Lins e Lima Barreto. Este trabalho tem por objetivo analisar as confluÃncias entre as escrituras destes autores, nas circunstÃncias em que eles se observavam imiscuÃdos, sem, contudo, deixar de resguardar aquilo que perdura e reluz em cada escritura. Para tanto, nÃs nos valemos da contribuiÃÃo reflexiva de filÃsofos e de crÃticos literÃrios que nos antecederam, sÃo eles: Jean-Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Antonio Candido, Roland Barthes, GaÃtan Picon, Michel Foucault, Ãtienne de La BoÃtie, Josà Murilo de Carvalho, Nicolau Sevcenko, Leyla Perrone-MoisÃs, entre outros nomes. O primeiro capÃtulo da dissertaÃÃo apresenta um breve debate acerca das motivaÃÃes e dos embates dos escritores dentro do campo literÃrio, tomando por base algumas das linhas argumentativas delineadas por Osman Lins em Guerra sem testemunhas. Nesse estÃgio, observamos as particularidades do campo literÃrio em relaÃÃo aos outros campos de poder, para, em seguida, analisarmos o campo literÃrio brasileiro. A partir do entendimento das regras do âcampoâ, exaustivamente perquiridas por Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1992), nÃs questionamos as posiÃÃes ocupadas por alguns escritores notÃveis do inÃcio do sÃculo passado, a fim de localizar as trincheiras de Lima Barreto e Osman Lins. O segundo capÃtulo retoma o conceito sartreano de negatividade com o propÃsito de esclarecer como a opÃÃo de Lima Barreto por uma literatura engajada o conduziu a um isolamento irreversÃvel, transmudado em sua ficÃÃo. Antes de realizar o trabalho hermenÃutico de Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sà (1919), concedemos ao leitor um cenÃrio que lhe possibilita avistar o essencial do projeto literÃrio do ficcionista carioca. Por intermÃdio do conhecimento dessas peÃas, depreendemos algumas das razÃes que fizeram da escritura barretiana uma representaÃÃo das contradiÃÃes de seu tempo. O terceiro capÃtulo à dedicado ao encontro entre os ficcionistas. Assim como fizemos no segundo capÃtulo, avaliamos e discutimos o projeto literÃrio de Osman Lins, em sua fase anterior a Nove, Novena (1966), obra que assinala seu rompimento com as narrativas tradicionais, destacando de que maneira as mitologias pessoais do escritor pernambucano contribuÃram para forjar sua escritura. O romance, objeto de nossa anÃlise e interpretaÃÃo, à O fiel e a pedra (1961). Na narrativa, Bernardo Cedro se insurge contra a tirania de Nestor, de maneira similar a Osman Lins, que, em diversas oportunidades, se recusou a ceder Ãs facilidades de quem comunga com o poder dentro e fora do campo literÃrio. Nosso intento fundamental à perscrutar a similitude insuspeita entre Osman Lins e Lima Barreto. / The reader can find on Guerra sem testemunhas (1969) the lines that compose Osman Lins writing. Those lines seem to indicate a simulated truth, inside the Avalovara (1973) authorÂs literary project, which is, the irreparable loneliness that comes from those who express themselves through the word. The inability to communicate becomes, then, necessary condition in the writing business. Similarly to what Foucault tell us about the insane speech, the writerÂs speech needs to find itself disassociated from that language which reins the immediate life, that legitimate the consecutive actions directed to useful means, and employ a battle which only glory is, maybe, keeping the dignity. About this choice, there is an incontestable similarity between the moral imperatives that justify two fictionists, apparently radically different from each other: Osman Lins e Lima Barreto. This work has as its goal to analyze the congruencies between those two authors writing on which they seemed to meet, without leaving at side those aspects that last and shine in each writing. To achieve this goal, we arm ourselves with the reflections that come from philosophers and literary critics that came before us, such as: Jean-Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Antonio Candido, Roland Barthes, GaÃtan Picon, Michel Foucault, Ãtienne de La BoÃtie, Josà Murilo de Carvalho, Nicolau Sevcenko, Leyla Perrone-MoisÃs, and many others. The first chapter of this dissertation presents a brief debate about the motivations and the discussions between those authors inside the literary field, having as background the argumentative lines from the Guerra sem testemunhas author, Osman Lins. At this stage, we observe the literary fieldÂs peculiarities, in relation to other fields of power, to, shortly thereafter, investigate the Brazilian literary field. From the understanding of the rules of the âfieldâ, exhaustively acquired by Pierre Bourdieu, on his As regras da arte (1992), we question the position occupied by some notable writers from the begins of the last century, to identify Lima Barreto e Osman Lins trenches. The second chapter reacquires the SartreÂs concept of negativity to clarify how Lima BarretoÂs option for an engaged language directed him to an irreversible loneliness, transmuted in his fiction. Before realizing the hermeneutic job of Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sà (1919), we concede to the reader a scenery that makes it possible to see the carioca fictionistÂs literary project essentials. Through the acknowledgment of those pieces, we take the reasons that made BarroÂs writing a representation of the contradictions of his time. The third chapter is dedicated to the meeting between those authors. As we did in the second chapter, we evaluate and debate Osman Lins literary project, at his phase before Nove, Novena (1966), work that signs his break from the traditional narratives, highlighting how the personal mythologies from the PernambucoÂs author helped to build his writing. The romance, which is the object of our studying and interpretation, is O fiel e a pedra (1961). About this narrative, Bernardo Cedro fights against NestorÂs tirany, similarly to Osman Lins, who, at many opportunities, refused to give in to the resources enjoyed by those inside and outside the literary power. Our main goal is to survey the unsuspected similarities between Osman Lins e Lima Barreto.
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O regresso à tradição oral em Mia Couto : “A confissão da leoa” entre mitos, rituais e simbolismos

Frasão, Anderson de Souza 10 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / El punto de partida de este trabajo es una reflexión general sobre las tradiciones orales como sustancia y el factor de la creación literaria africana en y la creación narrativa de Mia Couto, en particular. Desde el punto de vista de sus memorias orales, en referencia a los “puntos de vista tradicionales religiosas” que conforman la creación literaria de este autor se estructura en el cultivo de principios de motivación que se unen por un lado, la “reconstrucción” de la lengua y por otro lado, más ancho y encajado por el primero, a la propensión de las cosmovisiones muy subjetivos de las culturas tradicionales Mozambique. Por sus afinidades, una dinámica entre la literatura sobre la propia empresa caracteriza su nivel estético, con efectos importantes en los niveles funcionales y semánticas. En virtud de este sesgo, que tuvo como objetivo analizar la novela A confissão da leoa, de su propiedad, con el fin de demostrar cómo el retorno a la tradición oral, específicamente los mitos desde y ritos actúan en la construcción de la diégesis narrativa y analiza las normas, comportamientos, relaciones culturales y la (s) identidad (s), de su sociedad. El procedimiento utilizado en este estudio fue la literatura - fuentes primarias y secundarias - las ciencias sociales y humanas y la literatura en particular. Completado el trabajo, se estableció la pertinencia y aplicabilidad de la propuesta original, lo que contribuye aún más el proceso de socialización y difusión de las críticas sobre la producción literaria de Mia Couto en el contexto brasileño. / O ponto de partida para este trabalho é uma reflexão genérica acerca das tradições orais como substância e fator da criação literária africana em geral e da criação narrativa de Mia Couto em particular. Do ponto de vista de suas reminiscências orais, remetendo para as “visões religiosas tradicionais” que as compõem, a criação literária desse autor estrutura-se no cultivo de princípios de motivação que se ligam, por um lado, a “reconstrução” da língua e, por outro lado, mais amplo e incorporado pelo primeiro, à propensão subjetiva própria das cosmovisões das culturas tradicionais moçambicanas. Pelas suas afinidades, uma dinâmica entre literatura concernente à própria sociedade caracteriza seu plano estético, com efeitos importantes nos planos funcionais e semânticos. Sob este viés, objetivamos analisar o romance A confissão da leoa, de sua autoria, na perspectiva de demonstrar como o regresso à tradição oral, mais especificamente aos mitos aos e ritos, agem na construção da diegese narrativa e problematizam normas, condutas, relações culturais e a(s) identidade(s) da sua sociedade. O procedimento utilizado neste estudo foi a pesquisa bibliográfica – fontes primárias e secundárias – das ciências sociais e humanas, e da literatura em particular. Concluído o trabalho, foi possível constatar a relevância e a aplicabilidade da proposta inicial, que contribui, ainda mais, para o processo de socialização e disseminação da crítica acerca da produção literária de Mia Couto em contexto brasileiro.
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Viagens medievais ao paraiso terreal : que os homens, aquela epoca, ainda encontravam n'alguma ilha

Candolo-Camara, Teresa 26 August 1996 (has links)
Orientador: Haquira Osakabe / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T12:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Candolo-Camara_Teresa_M.pdf: 41431697 bytes, checksum: 72ce14ba545aff68a2666609fcc78f06 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: O Conto de Amam, texto em prosa medieval, em português do século XN, tem sido filiado a duas tradições literárias distintas: a produção hagiográfica medieval e os relatos de navegação da literatura céltica. Esta dissertação tem por objetivo perseguir no texto do Conto de Amam os elementos que justifiquem essa dupla filiação. Para tanto, recorreu-se à leitura de obras que tratassem a hagiografia enquanto subgênero literário distinto e que reconstituissem a imagem do santo medieval. Fundamentando-se no estudo de tais obras, procedeu-se à análise do Conto enquanto expressão do gênero hagiográfico. Num segundo momento, buscaram-se testemunhos dos relatos de navegação célticos, mais especificamente os imrama, bem como obras que focalizassem a cultura celta de maneira geral, para verificar as possíveis relações entre essas epopéias e as hagiografias Conto de Amam e Navigatio Sancti Brendani Abbatis (ambas relatos medievais de viagens ao Paraíso Terreal). SeJecionaram-se os dois imrama mais freqüentemente associados a essas duas hagiografias, Navegação de Bran e Imram Mael duin, e realizou-se a comparação dos quatros textos. Os resultados obtidos mostraram que, inserido na produção hagiográfica medieval, o Conto de Amam apresenta um santo cuja figura constrói-se sobre o desejo de ver o Paraíso Terreal, o que esse santo consegue "polla graça e esforço queem deus tomou". Ou seja, ele alcança seus objetivos através do milagre da graça concedida por Deus e através de suas virtudes ou esforços pessoais. Por outro lado, o Conto de Amam mostrou-se tributário dos imrama, bem corno a Navigatio Sancti Brendani Abbatis, por desenvolver, de maneira pouco alterada, a tópica céltica da quête da Terra das Fadas, em que os heróis buscavam um Outro Mundo maravilhoso sob as águas do oceano / Abstract: Conto de Amaro (Tale of Amaro), a text in medieval prose, written in XIV century Portuguese, has been related to two distinct literary traditions: 1. the medieval hagiographical tradition and 2. the navigation narratives of Celtic culture. The objective of the present dissertation is to identify elements in Conto de Amaro that provide evidence of this double relationship. For that reason, several works dealing with hagiography as a distinct literary sub-genre were studied in order to reconstruct the figure of this medieval saint. On the basis of the study of these works, Conto de Amaro was subsequently analyzed as an expression of the hagiographical literature. In a second phase of project, research efforts concentrated on the study of Celtic culture in a more general manner, in order to trace possible connections and relationships between these epopees and hagiographies Conto de Amaro and Navigatio Sancti Brendani Abbatis (Both of which are medieval narratives of journeys to the Terrestrial Paradise). The two imrama that are most frequently associated with the above mentioned hagiographies. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Teoria Literaria / Mestre em Letras
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Ciência, mito e educação nas representações de vida e morte nos espaços cemiteriais de São Paulo na Primeira República (1889-1930) / The representations of life and death in the cemeteries of Brazils First Republic (1889-1930): science, myth and education

Edward Júlio Zvingila 08 June 2015 (has links)
O objetivo deste trabalho foi pesquisar as representações de vida e morte existentes nos cemitérios criados em São Paulo até o final da Primeira República (1889-1930) e analisar como essas representações dialogam com a transição de uma sociedade estruturada pela morte para uma sociedade estruturada pela vida, dialogando com os conceitos de biopolítica e biopoder de Foucault. O papel que a morte ocupa na nossa sociedade é resultado da estruturação econômica, cultural, simbólica, histórica. Somos herdeiros de uma concepção de ciência e de sociedade que se constituiu prioritariamente durante a República Velha sob a égide do positivismo, do higienismo, do branqueamento da sociedade e do capitalismo. A vida definida como um pacote de predicados vêm sendo substituída pela ideia de vida como um princípio autopoiético. A morte como evento dissociado da vida também vem se modificando. Foi através dos trabalhos de Foucault, Reis, Cymbalista, Àries, Vovelle que pude perceber que o cemitério, a morte, o morrer possuíam também um caráter educacional. Eram lugares em que os costumes sociais eram validados, transferidos, significados ou abandonados. É sob esta perspectiva fenomenológica que vamos nos aproximar do objeto estudado. Os referenciais metodológicos estão amparados pela hermenêutica e, nesse sentido, recorrer à ideia de percurso antropológico proposto por Durand é uma boa ferramenta de análise da relação entre o objeto e o sujeito. A fotografia, então, deixa de ser imagem e passa a ser um signo repleto de significações, profundidade, relações e sentido, capaz de dialogar com outros símbolos, mitos e rituais. É a hermenêutica que vai permitir o desvelamento interpretativo semântico simbólico das imagens e propiciar o diálogo entre sujeito, objeto e contexto. / This works objective was to research the representations of life and death that existed in the cemeteries built in Sao Paulo during Brazils so-called First Republic (1889-1930), and to analyze how those representations dialogue with the transition from a society structured by death to a society structured by life, approaching Foucaults concepts of biopolitics and biopower. Deaths role in our society is the result of a structure built upon economic, cultural, symbolical and historical references. We are heirs of a concept of science and society that was primarily developed during the Old Republic under the brand of positivism, hygienism, capitalism and the whitening of society. Life defined as a myriad of virtues has been changed by the idea of life as an autopoietic principle. Death as an event dissociated from life has also been modified. It was through the work of Foucault, Reis, Cymbalista, Aries, Vovelle that it became possible to perceive the cemetery, the death and the act of dying as an educational matter. They are places where the social customs were validated, transferred, signified and abandoned. It is through the phenomenological perspective that we are going to approach the objective of this study. Methodological references are backed by hermeneutics and, in this case, chasing Durands anthropological route is a good way to evaluate the relation between the object and the subject. The photography, thus, ceases to be an image and becomes a sign full of meanings, depth, relations and senses, capable of dialoguing with other symbols, myths and rituals. For it is the hermeneutics that will allow the semantic and symbolic interpretation of images and propitiate the dialogue among subject, object and context.
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Entre a história e o mito : Oliveira Lima e a construção de heróis nacionais monarquistas pela historiografia / Between history and myth: Oliveira Lima and construction of monarchist national heroes by the historiography

Costa, Roger Renilto Diniz 08 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:55:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016Roger_Renilto_Diniz_Costa.pdf: 2044736 bytes, checksum: 20e0fdfc2ab01a9d98eedca813eff08d (MD5) Previous issue date: 2016-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to lecture about the historiography of Manuel de Oliveira Lima in view of the representation of the emperors of Brazil as national heroes during the First Republic. To this end, our emphasis is to analyze some books of the historian Oliveira Lima in which his historiographical discourse turns to the Brazilian imperial past highlighting the role of governments as heroic and praising them in epic way in his narrative. Methodologically we conceive the historiography as a discourse for the purpose of analyzing it in its historicity, that is, addressing context of production and its discursive articulation. The reflection by us developed is back to the question of the constitution of Brazilian nationality, recurrent literate in production of the late nineteenth century and early twentieth century. In the analysis, we established a dialogue with other historians who have dedicated themselves to researching the life path of Oliveira Lima, and on other aspects, their historiography. We analyzed five works of Oliveira Lima, specifically: Dom João VI no Brasil; Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira; O Império Brasileiro (1821-1889); O Movimento da Independência (1821-1822) e Historia Diplomatica do Brazil: O Reconhecimento do Imperio / Este trabalho tem por objetivo dissertar sobre a historiografia de Manuel de Oliveira Lima tendo em vista a representação dos imperadores do Brasil como heróis nacionais durante a Primeira República. Para tanto, nossa ênfase é analisar algumas obras do historiador Oliveira Lima nas quais seu discurso historiográfico se volta ao passado imperial brasileiro destacando a atuação dos governantes como heroica e enaltecendo-os de forma épica em sua narrativa. Metodologicamente, concebemos a historiografia como um discurso, para fins de analisá-lo em sua historicidade, isto é, abordar seu contexto de produção e sua articulação interna. A reflexão por nós realizada se volta, portanto, à questão da constituição da nacionalidade brasileira, recorrente na produção letrada dos fins do século XIX e no início do século XX. Na análise, estabelecemos um diálogo com outros historiadores que se dedicaram à pesquisar a trajetória de vida de Oliveira Lima e, sobre outros aspectos, sua historiografia. Analisamos cinco obras de Oliveira Lima, especificamente: Dom João VI no Brasil; Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira; O Império Brasileiro (1821-1889); O Movimento da Independência (1821-1822) e Historia Diplomatica do Brazil: O Reconhecimento do Imperio
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Mito Arturiano e processo de individuação: caminhos para uma educação de sensibilidade na relação ensino-aprendizagem de inglês / The Arthurian Myth and the Individuation process: some ways towards an education of sensibility in the teaching-learning process of english

Elenice Giosa 14 March 2008 (has links)
Esta pesquisa estabelece um diálogo entre a Psicologia Analítica de Jung e a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand, com o intuito de trilhar rumos alternativos para a educação, mais especificamente para o ensino-aprendizagem de Inglês como língua estrangeira. O problema central recai em um ensino-aprendizagem que privilegia excessivamente a racionalização em detrimento do caráter poético. A educação atual carece de equilíbrio entre razão e sensibilidade. O aparato teórico proposto recupera essa sensibilidade por meio da função mediadora do símbolo, tomado sobretudo, como o mito, trazendo significado para o aluno em seu contexto educacional. Considerando o ciclo arturiano como base da mitologia britânica, são observadas as trajetórias de seus mitos e sua ressonância em alguns aspectos da cultura britânica. Como passo seguinte, o aluno é colocado em contato com essa mitologia, com o objetivo de propiciar a construção de uma língua poética, ao invés da manutenção da língua inglesa enquanto língua de poder, encorajando assim, o processo imaginativo. O pressuposto é que tal sensibilização permite ao aluno vivenciar a constituição da cultura britânica e seus desdobramentos na língua, tornando seu aprendizado mais prazeroso e sua produção lingüística mais rica e mais sábia. Para tal, é necessária a recuperação do poder da imaginação e da poesia da palavra. O aparato teórico escolhido ajudou a percorrer esse caminho por meio da função mediadora do símbolo, mais especificamente do mito, numa articulação dupla: de um lado, abrindo para o aluno uma possibilidade de dialogar com o universo cultural inglês e, também com a língua que ele abarca, de uma maneira mais prazerosa. De outro, permitindo ao professor observar mais atentamente seu registro de sensibilidade nas aulas de Inglês e nele interferir. Assim, encontra-se no ciclo arturiano a expressão simbólica da busca pelo Graal, cujos valores estão impressos na cultura e, conseqüentemente, ressoam na língua. Esta tese almeja, assim, contribuir para a diminuição da aridez racional do ensino de um modo geral, onde seus principais construtores são o aluno e o professor, vivendo a constelação criativa do arquétipo do mestre-aprendiz. / This research establishes a dialogue between Jung´s Analytical Psychology and Gilbert Durand´s Anthropology of the Imaginary with the objective of looking for alternative routes to education, more specifically, to the teaching-learning process of English as a foreign language. The main problem falls upon a methodology that emphasizes the rationalization to the detriment of poetry. Nowadays, education lacks in a balance between reason and sensibility. The theoretical background hereby chosen rescues this sensibility through the mediator role of the symbol, more specifically the myth, bringing meaning to the students in the educational context where he stays. Taking the arthurian cycle as the mythical basis of the British culture, it is observed the trajectory of these myths and their resonance in some aspects of the daily culture. As a next step, the students are put in contact with this mythology, aiming to nourish the symbolic relation in the classroom with a poetical language instead of the maintenance of a language of power, encouraging the imaginal process. It is believed that that such process allows the student to live this culture better and so, the language, making his learning process more pleasant and his language production richer and wiser. So, it is necessary to get back the power of imagination and the poetry of the word. The chosen theoretical background helped in the following of this path through the mediation of the symbol, specially the myth, articulating two possible ways to be observed: On one hand, it opens possibilities for the student to know the British culture universe and consequently, the language that this universe approaches, in a more sensitive way. On the other, it allows the teacher to observe more attentively her sensibility register in the classroom and change it, if possible. Being so, it is found in the arthurian legend the symbolic expression of the Quest for the Grail, whose values appear in the culture and consequently, in the language. From the moment that the student recognizes the strong link between culture and language through mythology, his learning process may become more pleasant and his linguistic production richer and wiser. So, this thesis aims to contribute to the decrease of the rational dryness of the teaching-learning process where its main constructors are the student and the teacher living the creative constellation of the professor-apprentice arquetype.
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As várias figurações de Thânatos na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen / The various figurations of Thânatos in the poetry of Sophia de Mello Breyner Andresen

Angela Gonçalves de Souza 25 March 2011 (has links)
Sophia de Mello Breyner Andersen, Porto 1919 Lisboa, 2004, importante poeta portuguesa do século XX, absorveu, em sua obra, uma influência muito intensa da cultura clássica grega. Em seus livros de poesia, apresentou um constante e intenso diálogo com alguns mitos da Grécia Antiga. Esta dissertação parte da constatação de que o mito de Thânatos, nas suas mais variadas figurações, dialoga intensamente com a poesia de Sophia Andresen, criando uma atmosfera melancólica e nostálgica. O presente trabalho divide-se em três capítulos: Thânatos: O Tempo e a Memória, Thânatos: Noite e Thânatos: do Minotauro as Fúrias. / Sophia de Mello Breyner Andresen, Porto, 1919 Lisboa 2004 was an important Portuguese poet from the 20th Century. She absorbed a very intense influence from the classic Greek culture in her work. In her poetry books she presents us a constant and intense dialog with some myths from the Ancient Greece. This dissertation begins from the findings that the myth of Thanatos, in its most various pictures, maintains an internal dialog with Sophia Andresens poetry, building up a nostalgic and melancholic atmosphere. This paper is divided in three chapters Thanatos: Time and Memory, Thanatos: Night and Thanatos: Minotaur and the Furies.

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