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Démocratie : pluralisme, conflits et communauté chez Alain Touraine et Charles Taylor.Adam, Bassam. January 1997 (has links)
Thèse (M.A.)--Université Laval, 1997. / Bibliogr.: f. 157-158. Publié aussi en version électronique.
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A estrutura conceitual do sujeito de direitos: sobre o problema da individualização dos conflitos, através da evolução do conceito de self nas hermenêuticas de Charles Taylor e Paul RicoeurFernando de Barros Autran Gonçalves, Carlos 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta Dissertação de Mestrado em Direito investiga os aspectos filosóficos ligados à estrutura do conceito de sujeito de direitos. Estes aspectos estão delineados a partir do problema que concerne à epistemologia, à política e ao direito, examinado pelos filósofos Charles Taylor e Paul Ricoeur, referente à individualização dos conflitos. Para estes filósofos, os indivíduos das sociedades modernas ocidentais são definidos como self (selbst em alemão; identidade nas línguas neolatinas). No conceito de self, estão estruturadas as noções de respeito e estima (dignidade humana), de responsabilidade (imputabilidade e capacidade), de reconhecimento social (estágio primário do self) e de reconhecimento jurídico do sujeito (estágio secundário do self). À semelhança do The Concept of Law, de H. L. A. Hart, há o reconhecimento social das regras primárias e secundárias; porém, Taylor e Ricoeur ajudam a estruturar o conceito de sujeito de direitos numa formulação realista da virada pragmática da linguagem, de modo a trazer uma versão distinta de Hart. Na hipótese de Taylor e Ricoeur, este conceito faz parte de uma narrativa secularizada da cultura, no interior do grupo social, por meio de práticas sociais internalizadas pelos indivíduos. Por não abandonar a perspectiva epistêmica, tal marco teórico possibilita elucidar certa confusão, presente numa parte da doutrina filosófica constitucional, entre elementos afins à filosofia do direito e ao pensamento filosófico geral. A partir disto, postula-se uma dogmática jurídica autêntica, longe do cientificismo conceitual, mas também com o caráter científico de uma hermenêutica crítica contrária à ontologia gadameriana
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Ecclesiology in a Secular Age: Ecclesiological Implications of the Work of Charles Taylor and Bernard LonerganBrodrick, Robert J. 24 January 2011 (has links)
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Transcending the Malaise of Psychology by Being for the Other: An Alternative View for PsychotherapyBurdge, Kylie Marie 29 October 2024 (has links) (PDF)
While psychological practice continues to expand, the sobering decline of mental health identified by Hillman and Ventura (1993) is evidenced by increased rates of suicide (Weir, 2019; Hedegaard, 2021; Stone et al., 2018) and psychopathology (Blue Cross Blue Shield Association, 2018; Twenge et al., 2010). Charles Taylor identified, in the same time frame as the noted decline of mental health, a malaise of modernity (1991), that is, the loss of meaning and transcendence in the modern world. Throughout the history of psychology and Western thought and culture, increased rates of psychological distress certainly coincide with what I will refer to as the malaise of psychology: the reliance on immanence-based theories that locate meaning and purpose within (i.e., emergent from) persons themselves, as opposed to being anchored in any genuine transcendence, that provides meaning and purpose to persons by calling them out of themselves, to something higher. Psychological practice has, ironically, come to reject the autonomous individual in favor of a socially/relationally constructed persona while at the same time locating the source of meaning and truth within the individual person and honoring the individual desires and needs as the definitive source of the meaning of life itself. This movement contrasts sharply with a genuinely transcendent approach which recognizes the importance, and even grants the ontological status, of higher goods and commonalities, that is, the existence of something higher in our humanity itself that calls us at once into being and into responsibility. I will propose that to remedy the malaise of psychology, we must locate the foundation of meaning, purpose, healing, and transformative change in our ethical obligations and responsibilities toward others, a recognizing and striving towards being for the other (e.g., P. Marcus, 2008) as opposed to being simply for oneself, within oneself, and, thus, merely with the other. Furthermore, I argue that being for the particular other cannot occur unless human beings are genuinely responsible moral agents capable of an individual power and potential to act for the sake of that responsibility (Williams et al., 2021). That is, only in the transcending encounter with the other wherein we are called out of our self to something greater beyond us can we achieve fundamental and lasting change in mental health and healing for self and others. I will support this assertion by drawing on the work of Emmanuel Levinas, Charles Taylor, and C. Terry Warner, as well as others. Psychology, I will argue, must include this conception of an inherently moral system of human relationships in which each human being is responsible (i.e., able to respond) to the felt moral imperative from the other. Such obligation one might only be able to fulfill as one is attuned to and disposed to be for the other. This mode of being is distinctly not a systemic, nor a technological, solution to be achieved by strategic inner change or insight. Rather, it consists in the recognition and amalgamation of many individual acts of being for the other—by unique individuals for the sake of other unique individuals. I will end by outlining one possible model of application of this approach to clinical practice, viz., Alterity Focused Therapy© proposed by Burdge, Burdge, and Major (2022).
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Multiculturalismo e o problema da universalidade: uma análise das teorias de Charles Taylor e Will KymlickaCamati, Odair 21 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho sustentamos a tese de que o encontro entre as teorias de Charles Taylor e Will Kymlicka oferece boas perspectivas para o estabelecimento de um projeto multicultural em sociedades liberais e democráticas, mas possui limites quando da tentativa de universalização desse mesmo projeto. As dificuldades quanto à universalização se apresentam de formas distintas nos autores referidos. Para o liberal Kymlicka, os valores tradicionais do liberalismo são suficientes para o reconhecimento de todas as diferentes manifestações culturais. Com isso a universalidade estaria pré-concebida, o que, segundo nosso entendimento, impediria um diálogo construtivo com aqueles que não comungam os mesmos valores. Taylor, por sua vez, propõe um modelo de razão prática com raízes hermenêuticas que ofereceria elementos para o estabelecimento de juízos de valor com validade para todas as comunidades humanas que se colocassem em processo de compreensão mútua. As limitações residem na dificuldade para estabelecer condições mínimas para que esse processo se desenvolva sem distorções. Para chegar a esse momento, faremos antes uma retomada dos principais elementos envoltos nas discussões multiculturais no sentido de provar a necessidade de debater tal temática. Na sequência, apresentaremos criticamente os fundamentos conceituais desenvolvidos pelos filósofos canadenses em suas teorias do multiculturalismo. Basicamente, a autonomia é o conceito central em Kymlicka e o reconhecimento ocupa o mesmo espaço em Taylor. Por fim, a partir de um liberalismo brando, da não possibilidade de total neutralidade estatal e da valorização do contexto de escolha, propomos que existem elementos suficientes para desenvolver um projeto multicultural em sociedades liberais e democráticas. O que não significa, necessariamente, que temos elementos para um projeto multicultural com validade universal / In this work, I support the thesis that even though the encounter between Charles Taylor’s and Will Kymlicka’s theories offers good prospects for the establishment of a multicultural project in liberal and democratic societies, it has some limits when we try to universalize it. The difficulties regarding universalization are presented in different ways by the aforementioned authors. On the one hand, Kymlicka’s liberalism holds that the traditional values of liberalism are sufficient for the recognition of all different cultural manifestations. On this view, the universality would be preconceived, which, according to our understanding, would preclude a constructive dialogue with those who do not share the same values. On the other hand, Taylor proposes a model of practical reason with hermeneutical roots that would provide elements for the establishment of value judgments valid for all human communities that put themselves in a process of mutual understanding. The limitations of this model lie in the difficulty of establishing minimum conditions for this process to be developed without distortions. To get this point, we shall first take up the main elements involved in multicultural discussions in order to prove the need to discuss such issues. After that, we shall critically expose the conceptual foundations developed by both Canadian philosophers in their theories of multiculturalism. Basically, while autonomy is Kymlicka’s core concept, recognition is Taylor’s one. Finally, from a soft liberalism, which claims the lack of state neutrality and the valorization of the context of choice, we propose that the encounter between the two theories has enough elements to develop a multicultural project in societies that are both liberal and democratic. Yet this does not necessarily mean that we have elements for a multicultural project with universal validity.
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[en] STRUGGLE FOR RECOGNITION IN BRAZIL: AN AFFIRMATION OR OF THE NORMATIVE PERSPECTIVE OF THE DIGNITY? / [pt] LUTA POR RECONHECIMENTO NO BRASIL: UMA AFIRMAÇÃO DA AUTENTICIDADE OU DA PERSPECTIVA NORMATIVA DA DIGNIDADE?THULA RAFAELA DE OLIVEIRA PIRES 09 December 2004 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é trazer as principais
contribuições teóricas acerca do debate sobre
reconhecimento. Vivemos uma época em que o eixo da política
e do poder desloca-se cada vez mais das lutas de
distribuição para as lutas por reconhecimento simbólico. As
sociedades democráticas contemporâneas são marcadas pela
tensão entre a força homogeneizadora de uma cultura mundial
e o acirramento das lutas em defesa de identidades
particulares. A falta de reconhecimento ou o falso
reconhecimento resultam em uma formação distorcida da
própria identidade, assim, o reconhecimento não pressupõe
cortesia, mas algo que deve ser garantido aos outros por
consistir uma necessidade humana vital. A partir das
reflexões propostas por Charles Taylor, Jürgen Habermas e
Axel Honneth, pretendemos aproximar a temática, geralmente
empreendida no campo da filosofia política, do Direito
Constitucional e da realidade brasileira. / [en] The goal of this work is to put together the most important
theoretical contributions concerning the recognition debate.
We live in an era where the political and power axis shifted
increasingly from the distribution of the symbolic
recognition struggles. Contemporaneous democratic societies
are marked by tension between the hegemonic global culture
power and the aggravation of the particular identities
struggles. The lack or false recognition results in a
distorted formation of the self identity, and therefore, the
recognition does not foresee courtesy, but something that
should be guaranteed to others to consolidate a vital
human need. Starting from the reflections proposed by
Charles Taylor, Jürgen Habermas and Axel Honneth, we intend
to approach the theme, usually covered in the political
philosophy, of the Constitutional Law and the Brazilian
reality.
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Identité culturelle et dimension éthique. Une réflexion à partir de la pensée de Charles Taylor / Cultural Identity and Ethical Dimension : A reflection on the Thoughts of Charles TaylorRamirez Ibanez, Daniel 07 January 2012 (has links)
Cette thèse est une recherche des moyens de formuler une éthique des identités culturelles appropriée aux sociétés multiculturelles dans le monde diversifié du présent. Elle prend appui sur l’appareil conceptuel du philosophe Charles Taylor, principalement sur sa conception de l’identité du moi, dialogique et enchâssée dans des cadres de signification historico-culturels. Une exploration des diverses identités culturelles qui s’expriment dans le monde à l’âge séculier nous montre la pertinence de la question de la reconnaissance des cultures et de la nécessité d’approfondir des méthodes de compréhension de l’autre, inspirées, dans le cas de Taylor, de l’herméneutique gadamérienne. Pour cela, une mise à distance de l’ethnocentrisme et une volonté d’ouverture à la différence culturelle, semblent indispensables. L’application pratique que déploie dans ses travaux la Commission des accommodements culturels du Québec montre que cela est possible et constitue peut-être une voie d’avenir pour des sociétés démocratiques où la différence culturelle pourrait être vécue d’une façon apaisée, posant les bases d’une éthique des identités culturelles. / This thesis is a research into the means of formulating an ethical theory of cultural identities adapted to multicultural societies in the present diversified world. It is based on philosopher Charles Taylor’s conceptual device, mainly on his conception of the identity of Self, dialogical and embedded in the framework of historical-cultural significance.. An exploration of different cultural identities expressed in a world of secular age, shows us the pertinence of the question on the recognition of cultures and on the necessity of going further into the methods to understand the other, inspired, as in the case of Taylor, by the Gadamerian hermeneutics. And for this, the distancing of ethnocentrism and a willingness to be open to the cultural difference seem indispensable. The practical application deployed in its efforts by the Commission of cultural accommodations in Quebec shows that this is possible and constitutes, perhaps, a way in future for some democratic societies where cultural differences could be lived peacefully, by laying a basis for an ethics of cultural identities.
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Identidade e reconhecimento em Charles Taylor: a questão Multicultural na sociedade liberal-democráticaCorrêa, Fernanda Müller 30 March 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-06-28T13:36:04Z
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Previous issue date: 2017-03-30 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Dans les sociétés démocratiques libérales de l'Occident, caractérisé par le multiculturalisme et le fait du pluralisme moral, étant donné le flux migratoire intense et la montée des mouvements sociaux, surgissent des demandes de reconnaissance des identités. Donc, un défi se pose pour l'Etat libéral fondé par la notion de neutralité et d'universalité des droits individuels. Ainsi, dans cette thèse on vise à analyser la politique de la reconnaissance du philosophe canadien Charles Taylor et leurs implications sur le contexte multiculturel des sociétés démocratiques libérales, dans le sens de trancher le problème de savoir si le libéralisme serait capable de résoudre les enjeux des demandes de reconnaissance, en fournissant un modèle démocratie viable. Le travail a été élaboré à partir de l'étude du texte «La politique de reconnaissance», publiée par Taylor en 1992, des textes antérieurs dans lesquels Taylor aborde la question de l'identité, et les textes plus tard sur le multiculturalisme, la démocratie et la sécularisation. Ainsi, dans la première partie, considérant le lien entre identité et reconnaissance dans la philosophie de Taylor, on étudie sa conception sur la construction de l'identité moderne, de son approche théorique, mettant l'accent sur le concept de «évaluation forte» et le concept de l'homme comme animal auto-interprétatif et la perte de sens dans la modernité. Dans la deuxième partie on analyse les défis du multiculturalisme dans les sociétés libérales, avec la problématisation du besoin de la reconnaissance comme la réalisation de soi, la question de la neutralité de l'Etat et, enfin, le dilemme démocratique de l'exclusion et l'importance de redéfinition de l'identité politique. Il en résulte donc que le libéralisme qui favorise la neutralité de l'État est le meilleur modèle politique, car il permet l'inclusion des différences à la fois qu'il préserve les valeurs constitutives des sociétés démocratiques pluralistes. / Nas sociedades liberal-democráticas do Ocidente, caracterizadas pelo multiculturalismo e pelo fato do pluralismo moral, haja vista o intenso fluxo migratório e a ascensão dos movimentos sociais, surgem demandas por reconhecimento de identidades. Dessa forma, um grande desafio surge para o Estado Liberal fundado
pela noção de neutralidade e universalidade dos direitos individuais. Assim, nesta dissertação pretende-se analisar a política do reconhecimento do filósofo canadense Charles Taylor e suas implicações diante do contexto multicultural das sociedades
liberal-democráticas, enfrentando o problema de se o liberalismo seria capaz de lidar com as demandas por reconhecimento, promovendo um modelo viável de democracia. O trabalho foi desenvolvido a partir do estudo do texto “A política do reconhecimento”, publicado por Taylor em 1992, de textos anteriores em que Taylor aborda a questão sobre a identidade, e de textos posteriores sobre multiculturalismo, democracia e secularização. Portanto, na primeira parte, haja vista o vínculo entre identidade e reconhecimento na filosofia de Taylor, estuda-se a sua concepção sobre a construção da identidade moderna, a partir de sua abordagem teorética, destacando-se o conceito de “avaliação forte”, bem como a noção do ser humano como animal autointerpretativo e a perda de significado na modernidade. Já na segunda parte analisa-se os desafios do multiculturalismo nas sociedades liberais, com a problematização da necessidade de reconhecimento como autorrealização, a questão sobre a neutralidade do Estado e, por fim, o dilema democrático da exclusão e a importância da redefinição da identidade política. Conclui-se, então, que o liberalismo que promove a neutralidade do Estado é o melhor modelo político, pois permite a inclusão das diferenças ao mesmo tempo em que preserva os valores constitutivos das sociedades democráticas plurais.
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Individualismo Holista: uma articulação crítica do pensamento político de Charles Taylor / Holistic individualism: a critival articulation of Charles Taylor\'s political thoughtGualda, Diego de Lima 19 November 2009 (has links)
Charles Taylor é um dos principais e mais influentes filósofos contemporâneos. No campo da política, o debate liberal-comunitário é o tema em que suas contribuições são mais conhecidas. Entretanto, o estudo da reflexão política de Taylor tem sido parcial. No registro teórico do debate liberal-comunitário, sua assim chamada crítica comunitarista é, muitas vezes, tomada como uma resposta normativa a possíveis equívocos ou limitações dos ideais morais do liberalismo. A conclusão mais comum é que o pensamento tayloriano se contrapõe à tradição liberal, sendo por vezes identificado ora com o comunitarismo, ora com o republicanismo, ora com o multiculturalismo. A reflexão de Taylor, contudo, se ocupa de um outro registro, mais amplo: o desenvolvimento de concepções de identidade e de bem baseadas em argumentos que não são normativos, mas sim ontológicos. Nesse registro, o objetivo de sua obra não é questionar os ideais morais do liberalismo, mas reconfigurá-los num contexto ontológico específico, bem como ampliar o leque de bens moral e politicamente relevantes para as sociedades contemporâneas. O objetivo dessa dissertação é o de justamente explorar a estrutura conceitual do que poderíamos chamar de individualismo holista, uma tipologia de pensamento político que, embora defensora normativamente da liberdade, pluralismo e autonomia, guarda uma profunda preocupação com a natureza irredutivelmente social da ação e dos bens humanos. Espera-se que a partir dessa chave de leitura sejamos capazes de uma abordagem mais sistemática da reflexão política de Charles Taylor, articulando suas diferentes e fragmentadas intervenções no debate político num quadro mais amplo, referenciado também às discussões sobre a natureza da agência, do self e da modernidade. Ao final, sugerimos que o autor canadense se move teoricamente muito mais próximo daquilo que se considera uma tradição liberal de pensamento do que sua classificação usual permitiria imaginar. / Charles Taylor is one of the most important and influential contemporary philosophers. In the political field, the liberal-communitarian debate is the theme where his contributions are most recognized. Nevertheless, the study of Taylors political thought has been limited. In the liberal-communitarian theorical debate arena, his so called 6 communitarian criticism has many times been taken as an advocacy answer to possible mistakes or limitations of liberalisms moral ideals. The most common conclusion is that the taylorian thought opposes itself to the liberal tradition and it has been identified with communitarianism theories, republicanism, or even with multiculturalism. Taylors reflection, however, is concerned with another more ample aim: the development of identity and good conceptions based in ontological arguments. The purpose of his work is not to question liberalistic moral ideals, but to reconfigure those in a specific ontological background, as well as to amplify the set of allowable moral and political relevant conceptions of goods to contemporary society. The intent of this paper is indeed to explore the conceptual structure of what we could call holistic individualism, a political thinking typology which although concerned with the advocacy of freedom, pluralism and autonomy also continues to take into account the inextricable social nature of agency and human goods conception. Hopefully, with this interpretation key we will be able to put in place a most systematic account of Charles Taylors political reflection, articulating its different and sparse contributions in the political debate in a more comprehensive landscape which will be referenced to his agency, self and modernity discussions. In the end, we suggest that the Canadian author is closer to what we could call a liberal tradition thinking than his usual classification would allow.
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An Annunciation for a Secular Age: The Struggle for Faith in Mary Szybist's <em>Incarnadine</em>Theurer, Devin Morgan 01 March 2018 (has links)
Mary Szybist's 2013 collection, Incarnadine, uses the Annunciation as a foundational narrative through which to examine the implications of faith and having a relationship with God. Transforming this pivotal Biblical event through metaphor, intertextuality, and different points of view, Szybist showcases what Charles Taylor terms "fragilization" of faith, or the contestable and dubious position of believing among plurality of belief and nonbelief. By repeatedly shifting the framing of the Annunciation, Szybist creates several different visions of who God is. Rather than reinterpreting the Annunciation with a new dictum on exactly who God is and what it means to believe in Him, she plays with her own definition of God, allowing readers to do the same, and thus work through "fragilization" and find a faith that fits them.
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