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Comunicação social nas operações de paz: o discurso da MINUSTAH no Haiti (2004-2011) / Comunicación social en las operaciones de paz: el discurso de la MINUSTAH en Haiti (2004-2011) / Public information in peacekepping operations: the MINUSTAH's speech in Haiti (2004-2011)Costa, Annelise Faustino da [UNESP] 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho, de natureza bibliográfica e documental, teve como objetivo principal analisar a comunicação social da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). Buscou-se verificar como a operação de paz tentou transmitir uma imagem ideal que auxiliasse o cumprimento de seus objetivos e como ela foi apresentada por três canais da mídia haitiana (Haïti en Marche, Le Nouvelliste, Alterpresse), e, consequentemente, a uma parcela do público haitiano, durante os anos de 2004 a 2011. A pesquisa partiu da hipótese que a MINUSTAH buscou estabelecer dinâmicas de comunicação social ao longo de sua atuação no Haiti, as quais, apesar de serem centrais para suas ações, se mostraram limitadas. A pesquisa utilizou documentos, papers, matérias veiculadas pela imprensa, livros e relatórios de organizações de direitos humanos. O resultado é apresentado em capítulos que representam as fases da MINUSTAH, e em cada uma delas contrapõe as ações e produções de comunicação social com as notícias apresentadas nos canais midiáticos citados acima. No final, apresentamos considerações sobre a convergência ou divergência dos dois discursos, atuação da MINUSTAH e a importância da comunicação social para cada fase da operação. A pesquisa permitiu concluir que os três órgãos haitianos foram em grande parte críticos com a MINUSTAH, e que a mesma, apesar de conquistas, apresentou problemas em sua atuação no Haiti. No entanto, a presença da Organização das Nações Unidas foi fundamental para conter a violência e proporcionar mudanças políticas, sociais e econômicas no país. / This work, of bibliographical and documentary nature, had as main objective to analyze the public information of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH). It was sought to verify how the peacekeeping operation tried to transmit an ideal image that would aid the fulfillment of its objectives and how it was presented by three channels of the Haitian media (Haïti en Marche, Le Nouvelliste, Alterpresse), and, consequently, to a portion of the Haitian public, during the years 2004 to 2011. The research started from the hypothesis that MINUSTAH sought to establish public information dynamics throughout its activities in Haiti, which, although central to its actions, was limited. The research used documents, articles, press materials, books and reports from human rights organizations. The result is presented in chapters that represent the phases of MINUSTAH, and in each one of them opposes the actions and productions of public information with the news presented in the media channels mentioned above. In the end, we present considerations about the convergence or divergence of the two speeches, MINUSTAH's performance and the importance of public information for each phase of the operation. The research concluded that the three Haitian agencies were largely critical of MINUSTAH, and that despite their achievements, MINUSTAH presented problems in its work in Haiti. However, the presence of the United Nations was instrumental in containing the violence and providing political, social and economic changes in the country.
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Comunicação social nas operações de paz : o discurso da MINUSTAH no Haiti (2004-2011) /Costa, Annelise Faustino da. January 2017 (has links)
Orientador: Sérgio Luiz Cruz Aguilar / Resumo: Este trabalho, de natureza bibliográfica e documental, teve como objetivo principal analisar a comunicação social da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). Buscou-se verificar como a operação de paz tentou transmitir uma imagem ideal que auxiliasse o cumprimento de seus objetivos e como ela foi apresentada por três canais da mídia haitiana (Haïti en Marche, Le Nouvelliste, Alterpresse), e, consequentemente, a uma parcela do público haitiano, durante os anos de 2004 a 2011. A pesquisa partiu da hipótese que a MINUSTAH buscou estabelecer dinâmicas de comunicação social ao longo de sua atuação no Haiti, as quais, apesar de serem centrais para suas ações, se mostraram limitadas. A pesquisa utilizou documentos, papers, matérias veiculadas pela imprensa, livros e relatórios de organizações de direitos humanos. O resultado é apresentado em capítulos que representam as fases da MINUSTAH, e em cada uma delas contrapõe as ações e produções de comunicação social com as notícias apresentadas nos canais midiáticos citados acima. No final, apresentamos considerações sobre a convergência ou divergência dos dois discursos, atuação da MINUSTAH e a importância da comunicação social para cada fase da operação. A pesquisa permitiu concluir que os três órgãos haitianos foram em grande parte críticos com a MINUSTAH, e que a mesma, apesar de conquistas, apresentou problemas em sua atuação no Haiti. No entanto, a presença da Organização das Nações Unidas foi fundamental para ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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A (des)articulação entre o ministério das relações xteriores e o ministério da defesa na missão das nações unidas de estabilização do Haiti MinustahLennon de de Albuquerque Lima e Figueiredo Lins, Gisele 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação tem o objetivo de demonstrar a existência ou não de articulações entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa, na condução da política da defesa como ramificação da política externa, utilizando como elemento demonstrativo a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti MINUSTAH. A operação de paz em questão corresponde à primeira em que o Brasil atua como líder militar no processo de redemocratização e restabelecimento da paz. Essa contribuição tem proporcionado ao Brasil grande reconhecimento por parte dos membros signatários da ONU, dada a sua competência e maturidade em lidar com questões de defesa e segurança. Por outro lado, é uma missão que tem produzido grande polêmica na opinião pública, em face da vultosa quantia despendida pelos cofres públicos, ainda mais sendo o Brasil um país que convive com enormes entraves sociais e econômicos. Além das questões acima, a participação na missão é uma das raras oportunidades de atuação conjunta entre os militares e os diplomatas relacionadas à MINUSTAH, assevera-se que a participação brasileira em operações de paz corresponde, não raro, a uma situação exclusiva em que se é possível verificar a presença tanto de militares como de diplomatas. A MINUSTAH congrega, assim, as mais altas esferas decisórias do país, para tratarem de questões relacionadas a segurança e defesa. Nesse sentido é preciso levar em consideração o fato de o Ministério das Relações Exteriores ser um órgão centenário, com amplo reconhecimento no sistema internacional, detentor de uma política própria, com excelentes elementos organizacionais. Já o Ministério da Defesa, é um órgão ainda embrionário, em fase de desenvolvimento e carecedor de estratégias políticas peculiares, porém respaldado pelas forças singulares. Assim, a harmonização de políticas e estratégias entre os dois grandes órgãos burocráticos, tradicionalmente isolados do debate político e da opinião pública, é algo difícil de ocorrer, porque necessitaria de uma base comum de entendimento, a respeito da função que cada um deveria exercer no sistema internacional, na busca pela paz. Por outro lado, não se pode esquecer que a política de defesa inerente a cada um desses órgãos já segue um padrão próprio de atuação, e nem a Política de Defesa Nacional (PDN) nem a MINUSTAH tem se mostrado capazes de modificar esse quadro
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O emprego dos Capacetes azuis no combate à violência direta: a tropa brasileira na MINUSTAH (2004-2010) / The use of blue helmets in the fight against direct violence: the Brazilian troops in MINUSTAH (2004-2010)Oliveira, Cléber de Jesus 07 May 2013 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-04-18T20:18:39Z
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Previous issue date: 2013-05-07 / CAPES / The present work follows the research line of foreign policy and security. It situates the military component in the broad and complex dimension of a multidimensional peacekeeping mission of the United Nations (UN), paying special attention to issues surrounding the adoption of its military robust force concomitant with welfare activities for community led by the same troops not limited to the moments after natural disasters. The research overall objective was to analyze the participation of Brazilian troops in MINUSTAH that contributed to the secure and stable environment establishment in the capital of Haiti, on using the peacekeeping force in direct violence peak context of on the Haitian contemporary conflict. Regarding the time, research starts on the very beginning of the mission in 2004 and goes on up to the earthquake in that country in 2010, which changed completely the characteristics of the peacekeeping mission. The theoretical fundaments rest on Johan Galtung (1964, 1969, 1981\, 1985, 1990, 2007) violence’s studies; on the studies and experiences of experts like Paul Dixon (2007), Pereira (2006), Mary Kaldor (2007), Paul Smith (2011) and Ken Booth (2007); and in Brasilian and foreign – African, European and American – military documents. Bibliographical research, documental research, case study, analysis from questionnaires and interviews were performed with officials who participated on that peace mission in significance positions, were performed, in addition to the author's participation as observer along part of the UN mission. Data and informations were evaluated, quantitatively and qualitatively, and the inductive and deductive methods were adopted. Three facts were evident: (i) in the Haitian capital, the peacekeeping mission highest tension moments resembled the peace enforcement mission, due to the robust use of force; (ii) the robust use of force was approved by the community attended; and (iii) the social actions conducted by troop, concomitant to the high strength applied, potentiated the military success in substantially minimize direct violence in that country. Haiti data collected from social, political, economic and military areas, at research analysis period, allowed us to observe that the peacekeeping mission showed indicators tending to its success. Finally, it was found that the combination "robust use of force - welfare activities for community led by troops" is appropriate and favorable in other missions for the peace establishment, insofar as the intrastate conflict resembles the Haitian. / O presente trabalho segue na linha de pesquisa da política externa e segurança. Ele situa o componente militar na dimensão ampla e complexa de uma missão multidimensional de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), dando atenção aos aspectos que envolveram a adoção de emprego robusto da força concomitante à condução de ação comunitária pela tropa, fora de momentos que se sucederam aos desastres da natureza. O objetivo geral da pesquisa foi o de analisar, no emprego de força de manutenção da paz em pico de violência direta, no conflito contemporâneo no Haiti, a participação de tropa brasileira na MINUSTAH que contribuiu para o estabelecimento de ambiente seguro e estável na capital haitiana. No tempo, a pesquisa vai do início da missão, em 2004, até a ocorrência do terremoto naquele país, em 2010, que mudou completamente as características da missão de paz. A fundamentação teórica se apoia nos estudo de Johan Galtung (1964, 1969, 1981, 1985, 1990, 2007) sobre a violência, nos estudos e experiências de especialistas como Paul Dixon (2007), Pereira (2006), Mary Kaldor (2007), Paul Smith (2011) e Ken Booth (2007) e nos manuais e documentos militares nacionais e estrangeiros – africano, europeu e norte-americano. Foram realizadas pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, estudo de caso, análises de questionários e de entrevistas com autoridades que participaram daquela missão de paz, em cargos de relevância, além da participação do autor como observador, durante parte da missão da ONU. Dados e informações foram avaliados quantitativa e qualitativamente, bem como adotados os métodos indutivo e dedutivo. Ficou evidente que nos momentos de maior tensão da missão de peacekeeping, esta se assemelhou à de peace enforcement, na capital haitiana, pelo emprego robusto da força; que tal emprego foi aprovado pela comunidade assistida; e que as ações sociais conduzidas pela tropa, paralelamente às ações de força, potencializaram o êxito militar em minimizar substancialmente a violência direta no país. Dados do Haiti coletados nas áreas social, política, econômica e militar, no período de análise da pesquisa, nos permitiram constatar que a missão de paz apresentou indicadores tendentes ao seu êxito. Por fim, constatou-se que, na medida em que o conflito interno se assemelhe ao do Haiti, a combinação “emprego robusto da força - condução de ação social pela tropa” é cabível e favorável em outras missões para o estabelecimento da paz.
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O emprego dos capacetes azuis no combate à violência direta: a tropa brasileira na MINUSTAH (2004-2010) / The use of UN peacekeepers in direct combat violence: the Brazilian troops in MINUSTAH (2004-2010)Oliveira, Cléber de Jesus 07 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work follows the research line of foreign policy and security. It situates the military component in the broad and complex dimension of a multidimensional peacekeeping mission of the United Nations (UN), paying special attention to issues surrounding the adoption of its military robust force concomitant with welfare activities for community led by the same troops not limited to the moments after natural disasters. The research overall objective was to analyze the participation of Brazilian troops in MINUSTAH that contributed to the secure and stable environment establishment in the capital of Haiti, on using the peacekeeping force in direct violence peak context of on the Haitian contemporary conflict. Regarding the time, research starts on the very beginning of the mission in 2004 and goes on up to the earthquake in that country in 2010, which changed completely the characteristics of the peacekeeping mission. The theoretical fundaments rest on Johan Galtung (1964, 1969, 1981\, 1985, 1990, 2007) violence s studies; on the studies and experiences of experts like Paul Dixon (2007), Pereira (2006), Mary Kaldor (2007), Paul Smith (2011) and Ken Booth (2007); and in Brasilian and foreign African, European and American military documents. Bibliographical research, documental research, case study, analysis from questionnaires and interviews were performed with officials who participated on that peace mission in significance positions, were performed, in addition to the author's participation as observer along part of the UN mission. Data and informations were evaluated, quantitatively and qualitatively, and the inductive and deductive methods were adopted. Three facts were evident: (i) in the Haitian capital, the peacekeeping mission highest tension moments resembled the peace enforcement mission, due to the robust use of force; (ii) the robust use of force was approved by the community attended; and (iii) the social actions conducted by troop, concomitant to the high strength applied, potentiated the military success in substantially minimize direct violence in that country. Haiti data collected from social, political, economic and military areas, at research analysis period, allowed us to observe that the peacekeeping mission showed indicators tending to its success. Finally, it was found that the combination "robust use of force - welfare activities for community led by troops" is appropriate and favorable in other missions for the peace establishment, insofar as the intrastate conflict resembles the Haitian. / O presente trabalho segue na linha de pesquisa da política externa e segurança. Ele situa o componente militar na dimensão ampla e complexa de uma missão multidimensional de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), dando atenção aos aspectos que envolveram a adoção de emprego robusto da força concomitante à condução de ação comunitária pela tropa, fora de momentos que se sucederam aos desastres da natureza. O objetivo geral da pesquisa foi o de analisar, no emprego de força de manutenção da paz em pico de violência direta, no conflito contemporâneo no Haiti, a participação de tropa brasileira na MINUSTAH que contribuiu para o estabelecimento de ambiente seguro e estável na capital haitiana. No tempo, a pesquisa vai do início da missão, em 2004, até a ocorrência do terremoto naquele país, em 2010, que mudou completamente as características da missão de paz. A fundamentação teórica se apoia nos estudo de Johan Galtung (1964, 1969, 1981, 1985, 1990, 2007) sobre a violência, nos estudos e experiências de especialistas como Paul Dixon (2007), Pereira (2006), Mary Kaldor (2007), Paul Smith (2011) e Ken Booth (2007) e nos manuais e documentos militares nacionais e estrangeiros africano, europeu e norte-americano. Foram realizadas pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, estudo de caso, análises de questionários e de entrevistas com autoridades que participaram daquela missão de paz, em cargos de relevância, além da participação do autor como observador, durante parte da missão da ONU. Dados e informações foram avaliados quantitativa e qualitativamente, bem como adotados os métodos indutivo e dedutivo. Ficou evidente que nos momentos de maior tensão da missão de peacekeeping, esta se assemelhou à de peace enforcement, na capital haitiana, pelo emprego robusto da força; que tal emprego foi aprovado pela comunidade assistida; e que as ações sociais conduzidas pela tropa, paralelamente às ações de força, potencializaram o êxito militar em minimizar substancialmente a violência direta no país. Dados do Haiti coletados nas áreas social, política, econômica e militar, no período de análise da pesquisa, nos permitiram constatar que a missão de paz apresentou indicadores tendentes ao seu êxito. Por fim, constatou-se que, na medida em que o conflito interno se assemelhe ao do Haiti, a combinação emprego robusto da força - condução de ação social pela tropa é cabível e favorável em outras missões para o estabelecimento da paz.
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[pt] A PERFORMANCE MILITAR BRASILEIRA NA MINUSTAH E A PACIFICAÇÃO DO HAITI: GÊNERO E RAÇA COMO LOCAIS DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRAS E A AMBIGUIDADE BRASILEIRA / [en] THE BRAZILIAN MILITARY PERFORMANCE IN MINUSTAH AND THE HAITI PACIFICATION: GENDER AND RACE AS SITES WHERE BOUNDARIES ARE PRODUCED AND BRAZILIAN AMBIGUITYPEDRO GOMES DE SOUZA BARROS 12 September 2016 (has links)
[pt] Corroborando com a proposta teórica por uma análise crítica sobre as operações de paz, esta pesquisa, embasando-se nas perspectivas feministas e pós-colonais de Relações Internacionais e em diálogo com a teoria feminista crítica da Geografia, evidencia a ambiguidade do Brasil como pacificador durante a MINUSTAH. Sustentando que a performance brasileira na operação de paz da ONU no Haiti deve ser analisada como um encontro das histórias haitianas e do Brasil este estudo examina como desde a descoberta de Cristóvão Colombo, em 1492, até a performance de oficiais verde-amarelos - com sua própria história de pacificação anterior à MINUSTAH - de capacetes-azuis, que começou em 2004 e continua em exercício, a relação entre uma força estrangeira em solo haitiano com os haitianos tem tido gênero e raça como locais de produção de fronteiras. Olhando para esse encontro e locais a performance militar brasileira é entendida como ambígua devido à sua constante reprodução contingente de gênero e raça como locais de produção de fronteiras. / [en] Following the theoretical proposal for a critical analysis about peace operations, this research, embedded by feminists and postcolonials perspectives and in dialogue with feminist critical theory of Geography, highlight the ambiguity of Brazil as a pacificator during the MINUSTAH. Arguing that the Brazilian performance in the UN peace operation in Haiti must be analyzed as an encounter of Haitian and Brazilian histories this study examines how since the Christopher Columbus discovery, in 1492, until the green and yellow military performance (with their own history of pacification previous to the MINUSTAH) with blue helmet, which started in 2004 and it is ongoing, the relationship between a foreign force in Haitian soil with Haitians have had gender and race as sites where boundaries are produced. Looking at this encounter and theses sites the Brazilian military performance is understood as ambiguous due to the constant contingent reproduction of gender and race as sites where boundaries are produced.
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A repercussão pública da participação do Brasil na Minustah (2004-2011)Gonçalves, Israel Aparecido 02 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / The object of this work is to analyze the public impact of Brazil's participation in the MINUSTAH - United Nations Stabilization Mission in Haiti. To understand the public impact we have studied three fields: academe, Congress and the written press in Brazil. The methodology of this study was guided by intensive reading of essays and papers about the Brazilian participation in MINUSTAH and analysis of primary sources, such as laws and official documents. The results show there is a positive public image of the Brazilian participation in MINUSTAH, even with some critical periods. / O objetivo deste trabalho é analisar qual é a repercussão pública da participação do Brasil na Minustah - Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti. Para entender como se realizou essa repercussão pública são estudados três campos: o acadêmico, o Congresso Nacional e a Imprensa escrita brasileira. A metodologia deste trabalho pautou-se pela análise de conteúdo e de fontes primárias, como leis e documentos oficiais. Os resultados da pesquisa demonstram que a imagem pública da missão sofreu várias críticas ao longo destes setes anos, mas o que prevaleceu foi uma visão institucional, ligada ao governo brasileiro.
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A decisão brasileira de participar da MINUSTAH / Brazil's decision to participate in MINUSTAHSá, Jessica Espíndola de 19 June 2015 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2016-09-15T19:29:10Z
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Previous issue date: 2015-06-19 / CAPES / This dissertation aims to describe and to analyze the Brazilian decision to participate of MINUSTAH and the factors that have influenced it. It is the UN peacekeeping operation that most projects Brazil’s image in the International scenario due to the leading role assumed by the country, and also for being the main contributor of troops. The political decision of a state, concerning a foreign policy, is a complex process that involves several stakeholders and important factors to be evaluated and pondered in order to reach a final decision. Brazil’s participation in Haiti is assumed to be motivated by various factors, ranging from solidarity to a “brother country” and humanitarian assistance to pragmatic interests, such as the power projection. To define this process of decision-making, it will be analyzed some important factors, such as internal and external conjuncture, the domestic and international stakeholders involved, national and collective interests and the values and beliefs defended by decision makers. / Esta dissertação tem como objetivo central descrever e analisar a decisão brasileira de participar da MINUSTAH e os fatores que a influenciaram. Trata-se da operação de paz da ONU que mais projeta a imagem do Brasil no cenário internacional devido ao papel de liderança assumido pelo país, como também por ser o principal contribuinte de tropas. A decisão política de um Estado, no âmbito da política externa, se constitui em um processo complexo e que envolve uma série de atores essenciais e fatores relevantes a serem avaliados e ponderados para que se chegue a uma decisão final. Acredita-se que a participação do Brasil no Haiti foi motivada por diversos fatores, que abrangem desde a solidariedade a um país irmão e a prestação de assistência humanitária, até interesses pragmáticos, como a projeção de poder. Para delinear o processo de tomada desta decisão pretende-se abordar em sua construção fatores imprescindíveis à análise, como a conjuntura interna e externa do momento; os atores envolvidos, tanto domésticos quanto internacionais; os interesses nacionais e coletivos e os valores e crenças defendidos pelos atores.
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[en] PACIFICATION AS A FOREIGN POLICY PRACTICE OF (RE)PRODUCTION OF THE STATE SELF: REWRITING THE ENGAGEMENT OF BRAZIL IN THE UNITED NATIONS STABILIZATION MISSION IN HAITI (MINUSTAH) / [pt] A PACIFICAÇÃO COMO PRÁTICA DE POLÍTICA EXTERNA DE (RE)PRODUÇÃO DO SELF ESTATAL: RESCREVENDO O ENGAJAMENTO DO BRASIL NA MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ESTABILIZAÇÃO NO HAITI (MINUSTAH)MAIRA SIMAN GOMES 11 June 2015 (has links)
[pt] Esta tese argumenta que a participação do Brasil na Missão de
Estabilização da ONU para o Haiti pode ser compreendida para além das
explicações tradicionais que entendem a política externa como uma ponte entre a
política interna e a política internacional, resultante de decisões racionais,
interesses objetivos e identidades fixas. Partindo da premissa de que as
articulações discursivas não são uma construção retórica superficial atrás das
quais se encontra uma causa ou explicação real, não se busca discutir quais foram
as intenções e motivações dos formuladores da política externa quando decidiram
pela participação do Brasil na missão da ONU no Haiti. Rompendo com as
perspectivas convencionais acerca do papel da identidade e da diferença nos
estudos de política externa, essa tese analisa os discursos e práticas dominantes de
construção do estado moderno no Brasil, no século XIX e início do século XX, e
como estes funcionam produzindo uma determinada compreensão do self estatal –
e da relação entre self e outro. Tal movimento, empreendido a partir do estudo
de duas narrativas de pacificação, permite tanto pensar sobre os discursos e
representações que tornaram possível a decisão brasileira de liderar o componente
militar da MINUSTAH, quanto refletir sobre as constantes tentativas, passadas e
contemporâneas, de reproduzir e estabilizar uma identidade específica para o
Brasil, e para aqueles que agem, dentro e fora, em seu nome. / [en] This dissertation argues that the participation of Brazil in the United
Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) may be understood beyond
traditional explanations that understand foreign policy as a bridge between
internal and international politics, resulting from rational decisions, objective
interests and fixed identities. Based on the assumption that discursive articulations
are not a superficial rhetorical construction behind which one may find real causes
or real explanations, it does not aim to discuss the intentions and motivations
behind Brazilian foreign policy decision makers resolution to participate in the
UN mission in Haiti. Contrary to conventional approaches on the role of identity
and difference in foreign policy studies, this dissertation analyzes dominant
discourses and practices constructing the modern state in Brazil between the 19th
and beginning of the 20th Century, and how these discourses and practices
produce a specific understanding of the state self – and of the relation between
self and other. Through the study of two pacification narratives, this movement
allows one to think about the discourses and representations that made possible
Brazil s decision to lead the military component of MINUSTAH; it also helps one
to reflect on the permanent attempts – past and present – to reproduce and
stabilize a specific identity for Brazil and for those acting in its name, both
inside and outside.
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A Minust e a alteridade: representações e identidades haitianas nos discursos da ONU e da Folha de São Paulo (2004-2010) / The Minust and otherness: Haitian Representations and identities in the discourse of the UN and the Folha de Sao Paulo (2004-2010)VASCONCELOS, Alex Donizete 06 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-06 / The conquest of the New World that had begun around late fifteenth century left no doubts regarding its purposes. At that point, in a clash between civilization and barbarism there had been started one of the most tragic chapters of history. Colonization, a bizarre spectacle, which had no precedents, started from the little island of Hispaniola, which at the end of the eighteenth century was introduced to the world as the Pearl of the Antilles, it was one of, if not the most, prosperous colonies of the French metropolis. Haiti, a country of black people, of voodoo, and of revolution, emerges in history as the country of order subversion, of chaos and black terror, a stain on the civilization history. The rupture between colony and its metropolis, raised by the Haitian Revolution in 1791, became a watershed, an apart chapter in the Americas history. The outcomes of this, which was the only revolution carried out by slaves and that was able to overturn the order and to bring the independency of a country, are still visible today, however regretful. Toussaint L´Ouverture´s country would be harshly punished for its insolence. Haiti remained almost the whole nineteenth century in a political and economic ostracism for, in the twentieth century become the stage of successive interventions and the interference of countries which it has been tragically committed: France and USA. In the late of twentieth century and beginning of twenty first century, those interventions now legitimated by international organizations, such as UN, and OAS, become, effectively, part of the Haitian scenario. It is from those interventions, namely the last, which is represented by MINUSTAH, that we think Haiti in this paper. Making use of the documentation the UN and Folha de São Paulo produced and through a discourse that is, above all, an element of otherness, we will seek to reveal how the Haitian representation and identity are forged. / A conquista do Novo Mundo‟, que tem início em fins do século XV, não deixa dúvidas quanto aos seus propósitos. Inaugura-se aí, neste choque entre a civilização e a barbárie, um dos capítulos mais trágicos da história. A colonização, bizarro espetáculo, que não conheceu precedentes, inicia-se a partir da pequena ilha de Hispaniola, que ao final do século XVIII é apresentada ao mundo como a Pérola das Antilhas, uma das, se não a, mais próspera colônia da metrópole francesa. O Haiti, país de negros, do vodu e da revolução, insurge na história como o país da subversão da ordem, do caos e do terror negro, uma mácula na história da civilização. A ruptura entre colônia e metrópole, materializada pela Revolução haitiana de 1791, torna-se um divisor de águas, um capítulo à parte na história das Américas. Os desdobramentos dessa, que foi a única revolução levada a cabo por escravos capaz de subverter a ordem e promover a independência de um país, ainda hoje são visíveis, e lamentáveis. O país de Tousaint de L‟Ouverture, seria duramente castigado pela sua insolência. O Haiti passa praticamente todo o século XIX em um ostracismo político e econômico para, no século XX, ser palco de sucessivas intervenções e da ingerência de países com os quais se vira tragicamente comprometido: França e E.U.A. Já no final do século XX, início do XXI, as intervenções, agora legitimadas por organismos internacionais como a ONU e a OEA, tornam-se, efetivamente, parte do cenário haitiano. É a partir dessas intervenções, principalmente da última, representada pela MINUSTAH, que procuramos refletir sobre o Haiti neste trabalho. Valendo-nos da documentação produzida pela ONU e pela Folha de São Paulo, buscaremos desvelar como as representações e as identidades haitianas são forjadas, através de um discurso que é, antes de tudo, um elemento de alteridade.
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