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[pt] A PRESENÇA DO TIMEU DE PLATÃO NAS CONCEPÇÕES DE CRIAÇÃO E TEMPO EM AGOSTINHO: CONFISSÕES E COMENTÁRIOS AO GÊNESIS / [en] THE PRESENCE OF PLATO S TIMAEUS IN THE CONCEPTIONS OF CREATION AND TIME IN AUGUSTINE: CONFESSIONS AND COMMENTARIES ON GENESISHELTON PIMENTA FERNANDES 07 January 2021 (has links)
[pt] A presença do Timeu de Platão nas concepções de Criação e tempo nas Confissões e nos Comentários ao Gênesis de Agostinho pode ser percebida sob três aspectos: na questão sobre a partir do que o Cosmo é feito, a (chora) no Timeu e a creactio ex nihilo em Agostinho; na questão sobre como o universo foi feito, ou seja, o problema da mediação entre as Ideias e o mundo sensível, o papel do (demiourgos) no Timeu e do Verbum nas Confissões e Comentários ao Gênesis; e, por fim, a questão sobre como isto que foi feito, o Cosmo, tem como característica intrínseca ser temporal, tanto no Timeu como em Agostinho. Nesta dissertação propomos estes três aspectos no Timeu, nas Confissões e nos Comentários ao Gênesis de Agostinho. A dissertação se insere no contexto de encontro e síntese entre a filosofia greco-romana e da tradição judaico-cristã no que se refere à criação do Cosmo. / [en] The presence of Plato s Timaeus in the conceptions of Creation and time in Augustine s Confessions and Commentaries on Genesis can be perceived in three aspects: first, the question whether or not the Cosmos was made from a pre-existing matter, the concept of (chora); in Timaeus and creactio ex nihilo in Augustine; then, on the question about how the Universe was made, that is, the problem of mediation between Ideas and the sensitive world, the role of (demiourgos) in Timaeus and Verbum in Confessions and Commentaries on Genesis. Finally, the question of how the Cosmos is essentially temporal in Timaeus and Augustine. In this dissertation we researched these three aspects in Timaeus, and Augustine s Confessions and Commentaries on Genesis. The historical context of the research is the encounter and synthesis between the Greco-Roman philosophy and the Judeo-Christian tradition regarding the creation of the Cosmos.
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[pt] A NATUREZA NÃO DIVINA DE EROS NO DISCURSO SOCRÁTICO: UMA LEITURA DO BANQUETE DE PLATÃO / [en] THE NON-DIVINE OF EROS ON THE SOCRATIC DISCOURSE: A READING ON PLATO S SYMPOSIUNANA FLAVIA COSTA ECCARD 21 August 2015 (has links)
[pt] O presente trabalho objetiva mostrar a natureza não divina de Eros no discurso socrático, a partir da leitura interessada e exclusiva do Banquete de Platão, obra em que o referido autor se concentra no tema do amor. Trata-se de uma sucessão de elogios feitos pelos convivas presentes no evento social, que acaba por descrever a sociedade ateniense; temos o cômico, o trágico, o médico, o filósofo, entre outros, refletindo assim a construção do discurso filosófico a partir dos discursos que o antecedem. Há, portanto, uma filtragem em que Sócrates aproveita ou não alguns aspectos dos discursos anteriores para formatar o seu elogio. Para chegar a tal hipótese, passamos pela análise da concepção grega do amor centrada na questão da pederastia, pela investigação dos vários discursos que correspondem às várias faces do amor, e, por fim, chegamos ao ponto principal, que é a não divindade do Eros para a filosofia, ou ainda, que o Eros não possa ser divino por sua natureza filosófica. Se o divino possui conhecimento e é perfeito, então ele não é condizente com o desejo e a busca filosófica pelo que lhe falta. Porém, ele também não é mortal, mas emana uma força que influencia o mortal. O exercício da filosofia condiciona-se pelo exercício erótico, o Eros que possibilita a atividade da filosofia, a busca de nova perspectiva no comum que está diante de nós, mas sobre o qual não nos debruçamos para refletir e questionar. Eros acende a chama do saber na alma humana, e sem a vontade de saber, a filosofia não é. / [en] This work aims to analyze the non-divine nature of Eros in the Socratic discourse from the reading of Plato s Symposiun, a work in which the author focuses on the theme of love. It is a succession of compliments made by the present guests at the social event of the symposium, which ends describing the Athenian society. There are the lover of oratory, the general, the doctor, the comedian, the tragediography, among others, so that the construction of the philosophical discourse is generated of discourses that precede it.There is, therefore, a filter in which Socrates takes or not some aspects of his previous speeches to format his compliment. In order to reach this hypothesis, we begin by analyzing the Greek conception of love centered on the issue of pederasty; we investigate the various discourses that correspond to the various faces of love; and, finally, we reach the main point which is the non-divinity of Eros according to philosophy. Eros cannot be considered divine due to his philosophical nature. If the divine has knowledge and is perfect, then it is does not match the desire and the philosophical search to what it lacks. But, he is not mortal also: he emanates a force that influences the mortal. The exercise of philosophy is conditioned by the erotic exercise, the Eros that enables the activity of philosophy, the quest of a new perspective in common which stands before us, but on which we concentrate not to reflect and question. Eros kindles the flame of knowledge in the human soul, and without the will to know, philosophy is not.
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[pt] A CARTA VII DE PLATÃO E AS ORIGENS FILOSÓFICAS DO DISCURSO AUTOBIOGRÁFICO / [en] PLATO S SEVENTH LETTER AND THE PHILOSOPHICAL ORIGINS OF AUTOBIOGRAPHYREMO MANNARINO FILHO 13 May 2021 (has links)
[pt] A presente tese tem como tema uma análise da dimensão filosófica do discurso autobiográfico apresentado por Platão na carta que passou a ser conhecida, desde a compilação de Trasímaco, como a Carta VII. A tradição de comentários e interpretações estabeleceu o hábito de considerar a carta como sendo um documento de grande importância historiográfica, uma fonte de informações sobre a política da Siracusa no séc. IV a.C. e sobre a própria vida de Platão, mas não como uma obra de caráter filosófico – exceto pelo excurso teórico apresentado no passo 341a-345c. A pesquisa aqui apresentada defende uma tese diferente: o texto de apresentação, escrutínio e justificativa da própria trajetória biográfica tem, ele próprio, um caráter filosófico, na medida em que faz culminar a apropriação socrático-platônica do preceito délfico Conhece-te a ti mesmo. Para sustentar a tese, o texto apresenta uma análise da história desse preceito na cultura grega, e o sentido dessa apropriação filosófica no contexto maior da obra de Platão. Além disso, a tese também se ocupa da controversa questão da autoria do texto, contestada por parte dos estudiosos. Ao tratar da questão da autenticidade ou espuriedade do texto, a pesquisa faz um inventário crítico que divide os argumentos favoráveis e contrários em vários tipos – argumentos estilísticos, estilométricos, historiográficos e filosóficos –, e termina por posicionar-se sobre o tema. / [en] This thesis explores the philosophical dimension of the autobiographical discourse presented by Plato in the text known, since the compilation made by Trasimacus, as the Seventh Letter. The tradition of commentary and interpretation has established the use of reading the letter as a document of great historigraphical importance, as a source of information about the political affairs in Siracuse during the IV century b. C., and about Plato himself – but not as a work of philosophical nature (except for the digression in 341a-345c). The present research proposes a different idea: a piece of writing in which Plato presentes, examins and justifies his own biographical trajectory has in itself a philosophical nature, insofar as it fulfills the socratic-platonic appropriation of the Delfic precept “Know thyself”. To defend the hypothesis, the research analyses the history of the Delfic principle in Ancient Greece, and the deep meaning of the mentioned appropriation in the wider context of Plato’s works. Besides, the present thesis also delas with the controvert subjetc of the letter’s authenticity, challenged by some scholars. In dealing with this matter, the research will present a critic inventory that sorts in kinds all the arguments, both contrary and favorable to the authenticity – the ones based on style, stylometry, History and philosophy – and, at last, it takes a stand on that issue.
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[en] ON HOMOIOSIS THEOI: COSMOLOGY, EVOLUTION AND ETHICS / [pt] SOBRE A HOMOIOSIS THEOI: COSMOLOGIA, EVOLUÇÃO E ÉTICAJOSE RICARDO DE ALMEIDA TORREAO 25 September 2013 (has links)
[pt] Esta dissertação explora alguns aspectos da homoiosis theoi, o ideal de
assimilação a deus defendido por Platão em vários dos seus diálogos, em especial
no Teeteto e no Timeu. No Teeteto, Sócrates afirma: Daqui nasce para nós o
dever de procurar fugir o quanto antes daqui para o alto. Ora, fugir dessa maneira
é tornar-se o mais possível semelhante a Deus; e tal semelhança consiste em ficar
alguém justo e santo com sabedoria. A assimilação a deus é então claramente
apresentada como uma rota de fuga, mas também como um guia para a
transformação moral. Ambos os aspectos são considerados no presente trabalho,
que articula a noção da homoiosis theoi com a narrativa evolucionária associada
ao mito da criação do Timeu. Segundo a nossa leitura, o retorno das almas justas
às suas estrelas nativas, com cuja possibilidade o Timeu nos acena, poderia
identificar-se à homoiosis theoi, configurando uma das transições admissíveis do
processo evolucionário descrito no diálogo. A assimilação de cada alma individual
a deus, equiparando-se à sua ascensão para a contemplação do Bem, estaria
associada ao imperativo do seu retorno para a educação moral da sociedade. Em
se provando bem-sucedido, este esforço educativo conduziria à consumação
coletiva da homoiosis theoi: a elevação de toda a humanidade à comunhão com as
estrelas. Assim incorporada a um plano de fundo evolucionário, a noção platônica
da assimilação a deus mostra-se significativamente consistente com especulações
contemporâneas sobre o papel e o destino cósmicos da humanidade, em particular
com o chamado princípio antrópico final. Abre-se também a possibilidade de uma
comparação com sistemas de perfectibilidade humana fundados sobre a teoria da evolução darwiniana. / [en] This dissertation explores some aspects of homoiosis theoi, the ideal of
assimilation to god propounded by Plato in several of his dialogues, particularly in
the Theaetetus and in the Timaeus. In the Theaetetus, Socrates states: That is
why a man should make all haste to escape from earth to heaven; and escape
means becoming as like God as possible; and a man becomes like God when he
becomes just and pious with understanding. The assimilation to god is thus
clearly presented as an escape route, but also as a guide for moral transformation.
Both aspects are considered in our work, which articulates the idea of homoiosis
theoi with the evolutionary account associated with the creation myth of Timaeus.
Our reading suggests that the return of the just souls to their native stars, whose
possibility is affirmed by the Timaeus, could be identified as homoiosis theoi,
thus constituting one of the admissible transitions in the evolutionary process
described in the dialogue. The assimilation of each individual soul to god, being
equivalent to its ascension for contemplating the Good, would be associated to the
imperative of its descent for the moral education of society. Proving itself
successful, such educational effort would lead to a collective fulfillment of
homoiosis theoi: the elevation of all humankind to a communion with the stars.
Thus incorporated into an evolutionary backdrop, the platonic assimilation to god
proves significantly consistent with modern speculations about humankind’s
cosmic role and destiny, especially with the so-called final anthropic principle.
The possibility also presents itself of a comparison with human perfectibility
systems based on Darwin’s evolutionary theory.
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[fr] SOCRATE FAIT-IL DE LA MUSIQUE?: UNE COMPARAISON ENTRE LES SOCRATES DE NIETZSCHE ET DE PLATON / [pt] SÓCRATES FAZ MÚSICA?: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS SÓCRATES DE NIETZSCHE E DE PLATÃOBRUNO DE GOUVEA MARTI FERRAO 10 November 2020 (has links)
[pt] Protagonista de boa parte dos diálogos de Platão, Sócrates está presente também na filosofia de Friedrich Nietzsche, desde a primeira fase desta. Em ambos os casos, a figura do filósofo ateniense estabelece alguma relação com a música. Tendo como fio condutor uma célebre passagem do Fédon, buscaremos promover um confronto entre a imagem de Sócrates que Platão nos transmitiu e aquela criada pelo jovem Nietzsche, a fim de estabelecer pontos de contato e de afastamento entre esses dois personagens. Mais do que isso, buscaremos demonstrar o caráter decisivo de Sócrates nas filosofias de Platão e do jovem Nietzsche, perguntando, para tanto, de que maneira o personagem Sócrates veicula e encarna o pensamento de cada um desses filósofos no que diz respeito à música. / [fr] Protagoniste d une bonne partie des dialogues de Platon, Socrate est présent aussi dans la philosophie de Friedrich Nietzsche, depuis la première phase de celle-ci. Dans tous les deux cas, la figure du philosophe athénien a un certain rapport avec la musique. Ayant comme fil conducteur un célèbre passage du Phédon, nous essayerons de faire une confrontation entre l image de Socrate que Platon nous a transmise et celle créée par le jeune Nietzsche, afin d établir des points de contact et d éloignement entre ces deux personnages. En outre, nous essayerons de démontrer le caractère décisif de Socrate chez Platon et chez le jeune Nietzsche, en demandant de quelle manière le personnage Socrate véhicule et incarne la pensée de chacun de ces philosophes en ce qui concerne la musique.
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[pt] SEDE DE DISCURSOS: LÓGOS COMO VINHO E OBJETO DE DESEJO NO BANQUETE DE PLATÃO / [en] THIRST FOR SPEECHES: LÓGOS AS WINE AND OBJECT OF DESIRE IN PLATO S SYMPOSIUMJULIA GUERREIRO DE CASTRO Z NOVAES 08 May 2023 (has links)
[pt] Sede de discursos propõe uma leitura do Banquete de Platão que segue como
fio condutor a identificação de uma metáfora: o discurso como vinho. A hipótese
consiste em postular que há um uso estratégico dessa imagem para descrever a
natureza e os efeitos do discurso, lógos, enquanto objeto e modo de expressão do
desejo erótico, eros. A dissertação se dedica a mapear o desenvolvimento dessa
metáfora a partir de elementos dramáticos e lexicais específicos, representativos do
modo como os personagens agem, interagem e se expressam na atmosfera ébria de
um sympósion. Interpretado à luz desta estratégia, o Banquete emerge como um
diálogo que não apenas se preocupa com as condições filosóficas de emissão e
recepção de discursos, mas que dispõe também de um vocabulário teórico
específico para as descrever em oposição a outras. Os valores heurístico e
hermenêutico da metodologia fundada na metáfora do vinho estão, justamente, na
explicitação e contextualização deste vocabulário, que opõe, simultaneamente, dois
tipos de desejo e dois tipos de práxis discursiva. Tanto estes quanto aqueles são
sistematizados em dois pares dicotômicos: de um lado, um paradigma apetitivo
passivo-aquisitivo de preenchimento x esvaziamento; de
outro, um paradigma erótico ativo-poiético de falta x inventividade. A diferença entre eles é referente à postura do sujeito desejante frente ao
objeto: enquanto o primeiro consome, intro-verte, o segundo produz, extro-verte.
Dito de outro modo, é a diferença entre um apetite por discursos e um eros por
sabedoria. / [en] Thirst for speeches proposes a reading of Plato s Symposium that follows as
a thread the identification of a metaphor: speech as wine. The hypothesis consists
in postulating a strategic use of this image to describe the nature and the effects of
speech, lógos, as an object and mode of expression of erotic desire, eros. The
dissertation endeavors to map the development of this metaphor based on specific
dramatic and lexical elements, representative of the way the characters act, interact,
and express themselves in the drunken atmosphere of a symposion. Interpreted in
light of this strategy, the Symposium emerges as a dialogue that is not only
concerned with the philosophical conditions of the emission and reception of
discourse, but also has a specific theoretical vocabulary to describe these in
opposition to others. The heuristic and hermeneutic values of the methodology
founded on the metaphor of wine are, precisely, in making explicit and
contextualizing this vocabulary, which opposes, simultaneously, two types of desire
and two types of discursive praxis. Both desires and praxeis are systematized into
two dichotomous pairs: on the one hand, a passive-acquisitive appetitive paradigm
of filling vs. emptying; on the other hand, an active-poietic
erotic paradigm of lack vs. inventiveness. The difference
between them pertains to the posture of the desiring subject vis-à-vis the object:
while the former consumes, intro-verts, the latter creates, extro-verts. In other
words, it is the difference between an appetite for speeches and an eros for wisdom.
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[en] MATHEMATICS AND KNOWLEDGE IN THE PLATO S REPUBLIC / [pt] MATEMÁTICA E CONHECIMENTO NA REPÚBLICA DE PLATÃOALEXANDRE JORDAO BAPTISTA 18 June 2007 (has links)
[pt] A proximidade entre matemática e filosofia em Platão é
algo historicamente
estabelecido e que pode ser constatado desde o primeiro
contato com a sua obra e
com as linhas gerais de seu pensamento. Nesse sentido,
encontramos em alguns
dos seus principais Diálogos, particularmente em A
República, concepções sobre
a natureza da matemática relacionadas, sobretudo, à
metodologia matemática. Na
República Platão aborda criticamente aspectos referentes
ao método e ao status
epistemológico das disciplinas matemáticas em dois
momentos. O primeiro no
Livro VI, na célebre passagem da Linha Dividida (509d -
511e), e o segundo no
Livro VII, por ocasião da descrição do programa de estudos
preparatórios à
dialética (521c-534e) e, em ambos, considerando-se o que
Platão diz em outras
oportunidades, o teor da crítica platônica surpreende. Na
Linha, as disciplinas
matemáticas são descritas como formas de conhecimento
intermediárias entre a
opinião e a dialética, a única a merecer o título de
ciência legítima. No Livro VII
para ilustrar a distinção entre o conhecimento alcançado
pelas disciplinas
matemáticas, de um lado, e pela dialética, de outro, é
dito que apesar de apreender
alguma coisa da essência o matemático estaria para o
dialético como aquele que
dorme e sonha está para aquele que está acordado e vivendo
a realidade (533b -
534e). O objetivo desse trabalho, portanto, é investigar
por que Platão considera
as matemáticas ciências intermediárias e qual a noção de
conhecimento que
serve de critério para essa classificação. / [en] The proximity between mathematics and philosophy in Plato
is something
historically acknowledged and that can be verified from
the first contact with his
work and with the general lines of his thought. Thus, one
can find in some of his
main Dialogues, particularly in the Republic, conceptions
on the nature of
mathematics mainly related to the mathematical
methodology. In the Republic
Plato approaches critically aspects regarding the method
and the epistemological
status of the mathematical disciplines in two moments. The
first in Book VI, in the
famous fragment of the Divided Line (509d - 511e), and the
second in Book VII,
while describing the program of preparatory studies to
dialectics (521c-534e) and,
in both cases, considering what Plato says in other
fragments, the character of
Plato s criticism surprises. In the Line, the disciplines
of mathematics are
described as a way of knowledge in-between opinion and
dialectics, the last being
the only one entitled to be considered a legitimate
science. In Book VII, in order to
show the distinction between the knowledge reached by
mathematical disciplines,
on one side, and the dialectics, on another, it is stated
that despite learning some
of the essence, the mathematician is for the dialectical
as one who sleeps and
dreams is for those who are awake and living reality
itself (533b 534e).
Therefore, the aim of this work is to investigate why
Plato considers the
disciplines of mathematics in-between sciences and what
notion of knowledge
was used as the criteria for that classification.
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[en] FROM HUMAN TO DIVINE MÍMESIS: A BRIEF STUDY ON THE NOTIONS OF PAINTING AND SCULPTURE IN PLATO S SOPHIST, TIMAEUS AND LAWS / [pt] DA MÍMESIS DIVINA À HUMANA: UM BREVE ESTUDO SOBRE AS NOÇÕES DE PINTURA E ESCULTURA NOS DIÁLOGOS SOFISTA, TIMEU E LEIS DE PLATÃOLETHICIA OURO DE ALMEIDA MARQUES DE OLIVEIRA 30 May 2016 (has links)
[pt] A harmonia e a beleza expressas pelas obras de arte plásticas gregas elevaram-nas a um patamar modelar ao longo da história da arte. Apesar disso, não foram muitos os intérpretes que se voltaram para a questão das artes plásticas na literatura deste mesmo período histórico. Em Platão, por exemplo, outros temas, como das artes poética e sofística, são notavelmente mais trabalhados pela literatura secundária. Isto provavelmente se deve ao fato das artes plásticas aparecerem timidamente nos diálogos, sendo usadas, na maior parte dos casos, em comparações, analogias ou metáforas. Neste trabalho preferimos o tema marginal e voltamo-nos ao estudo das noções de pintura e escultura no contexto do pensamento de Platão. Com a intenção de obter uma visão alternativa à da República no que diz respeito às artes miméticas, investigamos sobre a questão das artes plásticas no que se costuma considerar como último desenvolvimento do pensamento de Platão. Segundo a interpretação mais difundida, no último livro da República Platão condena e expulsa os artistas de sua cidade ideal. Esta mesma apreciação negativa das artes imitativas seria mantida ou modificada em diálogos posteriores? Partimos de uma leitura das ocorrências das noções de pintura e escultura no Sofista, onde encontramos a distinção das artes miméticas em divina e humana. A partir desta distinção, abordamos as aspectos divinos e humanos das artes plásticas, por meio de uma interpretação de sua presença em dois outros diálogos, a saber, o Timeu e as Leis. No Timeu as artes plásticas são usadas para retratar o trabalho do deus demiurgo do mundo; nas Leis, são as obras produzidas pelos homens que são abordadas, principalmente quanto à sua função na cidade construída pelos personagens. Delineamos a percepção de Platão a respeito destes gêneros artísticos, e buscamos compreender o lugar que as artes plásticas ocupam no seu pensamento. / [en] Greek plastic art s harmony and beauty made it a model throughout history. In spite of that, only a few scholars have researched about these arts in Greek literature. In Plato, for example, other themes such as the poetic and the sophistic arts are usually more approached. This probably occurs because Plato rarely refers to the plastic arts and uses it mostly in comparisons, analogies or metaphors. Even so, in this thesis we have chosen to research the plastic arts in Plato s thought. The main text on mimetic arts in Plato s dialogues is Republic X. In this book the mimetic arts are condemned and banished from the ideal city. With the purpose to obtain an alternative view about these arts from Plato, we ve decided to study some dialogues considered posterior to the Republic, generally considered to represent the ultimate development of Plato s thought. Will this condemnation remain or will his view be modified in his late works? We begin by an analysis of the Sophist, where we find the distinction between two kinds of mimetic art: the divine and the human. According to this distinction, we ve approached the divine and the human aspects of the plastic arts. To do that, we have considered the uses of the arts of painting and sculpture in other two dialogues: the Timaeus and the Laws. In the Timaeus the plastic arts are used to describe the work of the god demiurge who creates the universe; in the Laws, the characters talk about painting and sculpture as men s works, and mostly about their function in the city imagined in the dialogue. According to the passages which we have interpreted, we have outlined Plato s view about these arts, and other than that, we have attempted to understand the place of these arts in Plato s thought in general.
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[en] PLATO, READER OF ARISTOPHANES: ELEMENTS FOR AN INTERTEXTUAL AND PROLEPTIC READING OF THE APOLOGY OF SOCRATES / [pt] PLATÃO, LEITOR DE ARISTÓFANES: ELEMENTOS PARA UMA LEITURA INTERTEXTUAL E PROLÉPTICA DA APOLOGIA DE SÓCRATESANTONIO JOSE VIEIRA DE QUEIROS CAMPOS 15 August 2018 (has links)
[pt] Platão, Leitor de Aristófanes (Elementos para uma leitura intertextual e proléptica da Apologia de Sócrates) mostra a dívida platônica e suas consequências literário-político-filosóficas com a herança cultural e literária de seu tempo, sobretudo a proveniente da Comédia Antiga, ressaltando, muito especialmente, a contribuição de Aristófanes na configuração dramático-filosófica da obra inicial de Platão. Dá ênfase à dimensão de intertextualidade inerente ao corpus platonicum. Examina criticamente a tese hermenêutica de Charles Kahn, fundada em seu conceito de prolepse, tentando ampliar sua aplicação a um número maior de diálogos platônicos e incorporando a essa noção elementos literário-políticos. Finalmente, dá atenção especial à interpretação de três temas concebidos como cruciais para uma compreensão intertextual e proléptica da obra considerada como inaugural na carreira platônica de escritor e filósofo, a Apologia
de Sócrates: o episódio do oráculo de Delfos, o significado do elenco socrático e de sua aplicação e a diferenciação entre a chamada ironia socrática e uma possível ironia platônica. / [en] Plato, Reader of Aristophanes (Elements for an intertextual and proleptic reading of The Apology of Socrates) shows the platonic debt to the cultural and literary heritage of his time, mostly to Ancient Comedy, highlighting Aristophanes contribution to the dramatic and philosophical configuration of Plato s initial work. It stresses the intertextual dimension inherent to the platonicum corpus. Another goal is a critical inquiry into the hermeneutic thesis by Kahn, founded on his concept of prolepsis, with the intention of broadening its appliccation to a larger number of platonic dialogues through incorporating literary and political elements to this notion. Finally, special attention is given to the interpretation of three crucial themes to an intertextual and proleptic comprehension of what is considered the first dialogue of the platonic career as writer and philosopher, the Apology of Socrates: the Delphi oracle episode, the socratic elenchus’ significance and application and the distinction between the so-called socratic irony and a possible platonic irony.
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[en] TWILIGHT: ALLEGORIES OF LIGHT AND SHADOWS IN PLATO AND SARAMAGO / [pt] LUSCO-FUSCO: ALEGORIAS DE LUZ E SOMBRA EM PLATÃO E SARAMAGOLEANDRO DE BARROS GUIMARÃES 21 December 2017 (has links)
[pt] Pessoas presas a olhar imagens projetadas e chamando-as de realidade. O discurso alegórico atravessa o tempo e é presença constante em diversos momentos da história cultural. Este trabalho tem como objetivo analisar os pontos de toque e de distância entre a alegoria da caverna de Platão e Ensaio sobre a cegueira de José Saramago. Neste trabalho analiso as possíveis relações entre as alegorias, sustentado pelas aproximações entre literatura, história e filosofia. Me interessa revelar de que forma os autores se apropriam do recurso alegórico e de referências próximas para construir o sentido de seus pensamentos. O trabalho faz uso de referenciais propostos por Wolfgang Iser, através de seus atos de fingir, as definições de alegoria propostas por João Adolfo Hansen e Flávio Kothe, e dialoga com a obra de Luiz Costa Lima. Em Platão, para além da alegoria, analisa a questão do simulacro proposto por Gilles Deleuze e de que forma admite-se o discurso alegórico em uma teoria que pretende neutralizar a dobra da palavra. Em Saramago, analisarei de que forma a visão marxista de ideologia aparece nas situações narradas pelo autor no romance. Por fim, demonstro em que pontos o exposto em Ensaio sobre a cegueira admite a possibilidade de uma alegoria hermenêutica da caverna platônica. / [en] Prisioners looking at projected images and calling them reality. The allegorical speech crosses the time and is a constant presence at different moments of the cultural history. This work aims to analyze the points of touch and distance between the Plato s cave and José Saramago Blindness. In this paper we analyze the possible relationship between allegories, supported by the similarities between literature, history and philosophy. I m interested in revealing how the authors appropriate the allegorical feature and nearby references to build the sense of their thoughts. The work makes use of reference proposed by Wolfgang Iser, through its pretending acts, the definitions of allegory proposed by João Adolfo Hansen and Flavius Kothe, and converses with the work of Luiz Costa Lima. In Plato, besides the allegory, it examines the question of the simulacrum proposed by Gilles Deleuze and how it is assumed the allegorical speech in a theory which aims to neutralize the words dubiety. In Saramago, analyze how the Marxist view of ideology appears in the situations narrated by the author. Finally, we show that the points set out in Blindness admits the possibility of a hermeneutic allegory of Plato s cave.
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