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Da vulnerabilidade ao protagonismo

Koller, Evely Marlene Pereira January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-23T03:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 242236.pdf: 2215436 bytes, checksum: 3f78197b95752d23969cbf85fa4ad83d (MD5) / Analisar a relação entre vulnerabilidade e protagonismo a partir da experiência de profissionais do sexo e caminhoneiros frente à aids foi o objetivo deste estudo. O desenho desta pesquisa caracteriza-se pela metodologia RARE (Rapid Assessment, Response and Evaluation), a qual utiliza Epidemiologia, Etnografia e dados já disponíveis num determinado contexto, para obtenção de informações importantes acerca de populações vulneráveis e de difícil acesso. Vem sendo empregada para a obtenção de informações rápidas, onde não existam dados suficientes para que programas, intervenções ou políticas de prevenção sejam mais eficazes para determinada população. O total de sujeitos acessados diretamente foi de 69 indivíduos, através de diferentes técnicas. Os temas focados foram local/condição de trabalho, acesso a serviços de saúde, gênero e saúde. Os resultados após a triangulação de dados apontam para a existência de deficiências no acesso dessas populações a serviços de saúde, colaborando com a manutenção da vulnerabilidade social. A preferência de grande quantidade de caminhoneiros por relacionamentos com travestis expõe a bissexualidade e a necessidade de maior poder de barganha no sexo protegido da parceria fixa, bem como necessidade para os serviços de prevenção incluírem essa opção sexual como meta de prevenção, utilizando a abordagem de gênero. O número de caminhoneiros que pretende/realiza relações sexuais com profissionais do sexo sem proteção continua motivo de preocupação na disseminação da epidemia HIV/AIDS; o uso de camisinha, embora relatado como freqüente e consistente, na prática ainda se configuram como elemento distante da prática sexual cotidiana. O consumo de álcool, rebites é freqüente entre caminhoneiros e estes se percebem sem liderança que promova seu empoderamento. O uso do Rebites é admitido pelos caminhoneiros e empresários do setor de transportes com uma "certa naturalidade". Os tomadores de decisão em políticas públicas têm consciência da problemática, todavia não promovem encontros entre os diversos serviços que prestam assistência a essas populações, para o planejamento de políticas públicas adequadas, que acolham, promovam saúde, atendam às próprias populações móveis em suas reivindicações e diminuam os índices de contaminação ao HIV/aids, demais doenças infecciosas e agravos à saúde. Os profissionais do sexo na região estão organizados através da APROSVI , que luta pelo próprio reconhecimento e afirmação envolvendo grande número de atores sociais além dos próprios profissionais do sexo. Apesar de inúmeras dificuldades, o acesso a serviços de saúde pelos profissionais do sexo está melhor do que para os caminhoneiros. O estudo recomenda que sejam realizadas campanhas de conscientização para os profissionais do sexo, enfatizando-se o uso correto do preservativo, a necessidade de uso incondicional e a possibilidade de empoderamento - para que consigam negociar o uso com os clientes sem sofrerem as conseqüências da violência. A divulgação sobre locais de distribuição gratuita de preservativos carece de maior divulgação, ao longo das principais rodovias e nos postos de combustíveis de paradas mais freqüentados. A "quota" de preservativos distribuída necessita ser revista. Parcerias entre serviços públicos de saúde, centros formadores de profissionais de saúde, ONGs e demais segmentos da sociedade civil são desejadas a fim de promover o protagonismo entre as populações vulneráveis. Analyzing the relationship between vulnerability and protagonism on sex professionals and truck drivers experience with aids was the objective of this study. The design of this project was based on the RARE (Rapid Assessment Response and Evaluation) methodology, which uses Epidemiology, Ethnography and available data in a given context to obtain important information about vulnerable and hard reachable populations. It has been used to obtain quick information when there are not enough data so that prevention programs, interventions or politics could be more effective to a determined population. The number of individuals directly accessed was 69, through different techniques. The focused themes were place/condition of working, access to health services, gender and health. The results, after data triangulation, indicate the existence of deficiencies on the access of these populations to health services, collaborating to the maintenance of their social vulnerability. The preference of a great number of truck drivers on having relationships with travesties exposes bisexuality and the need of a higher bargain power on safe sex with the regular partner, as well as the need of prevention services considerate this sexual option as a prevention objective, using gender approach. The number of truck drivers which intends/have sexual relations with sex professionals without protection is still a reason to worry about on epidemic dissemination of HIV/AIDS; the use of condoms, although related as frequent and regular, is actually steel a distant element on daily sexual practice. The use of alcohol and stimulants is recurrent among truck drivers and they find themselves without a leadership which promotes their empowerment. The use of stimulants is acceptable among truck drivers and transport entrepreneurs as a "kind of natural". The decision makers in public politics are conscious of this problematic, however do not organize meetings with the many care services which attend those populations, to plan adequate public politics to take care, promote health and attend even the claims of the mobile populations and reduce the incidence of contamination of HIV/AIDS, other infectious diseases and health injuries. Local sex professionals are organized on ASPROVI , which fights for their recognition and affirmations, involving a great number of social actors including sex professionals themselves. Despite uncountable difficulties, the access to public health service by sex professionals is easier than to truck drivers. This study recommends that campaigns be organized to aware sex professionals to the correct use of preservatives, the need of its unconditional use and the possibility of empowerment - so that they could negotiate its use in relations with their clients without having consequences of violence. The announcing of places of free distribution of preservatives need more publicity, along the main roads and gas stations of the most frequented stops. The share of distributed preservatives must be reviewed. Join ventures among public health services, health professionals training centers, NGOs and other civil society segments are desirable as a way to promote protagonism among vulnerable populations.
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Divulgação do conhecimento científico sobre aids e representações sociais

Bousfield, Andréa Barbará da Silva January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:16:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246640.pdf: 7211293 bytes, checksum: e34ca183f5d6608add56082222d8341e (MD5) / Esta pesquisa teve por objetivo verificar o efeito da divulgação do conhecimento científico do HIV/aids em 3 aspectos: no conhecimento sobre a doença, nas atitudes frente ao uso do preservativo e nas representações sociais sobre o risco da aids. A pesquisa foi realizada com adolescentes do ensino médio, sendo composta por dois estudos: um sobre a recepção de um vídeo informativo (recepção ativa e recepção passiva) e outro sobre um caso simulado envolvendo uma controvérsia científica. Foram realizadas três análises de dados: estrutural, de similitude e de correspondências. Os resultados evidenciaram que o vídeo informativo, na condição recepção ativa, é eficaz no aumento do conhecimento, mas não afeta as atitudes dos participantes em relação ao uso do preservativo. No caso simulado houve um aumento significativo no conhecimento científico, bem como na favorabilidade das atitudes dos estudantes. Quanto às representações sociais sobre o risco da aids, esta pesquisa evidenciou efeitos independentes na ativação de elementos da representação. Na recepção ativa, os participantes enfocaram o risco da aids ao sexo e à prevenção, na recepção passiva, ao sexo e a condutas de risco, e no caso simulado, ao sexo, tratamento e à prevenção. O risco frente à aids é representado pelos adolescentes como conseqüência da relação sexual desprotegida, pois o elemento sexo aparece como central na representação.
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Representações sociais da aids, relações conjugais e confiança

Oltramari, Leandro Castro January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 243414.pdf: 1305864 bytes, checksum: 02c2a7d9376c4bf9e35f5c7627744f88 (MD5) / Os números da AIDS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006) têm aumentado principalmente entre pessoas que estão casadas ou que vivem em regime de conjugalidade, principalmente heterossexuais. Apesar de haver um conhecimento bastante disseminado entre a população, ainda assim a prevenção à AIDS tem sido uma ação difícil para as políticas públicas em saúde, principalmente neste segmento da população. Portanto, esta pesquisa tem por objetivo compreender a influência das representações sociais acerca da AIDS na prevenção, ou não, dos comportamentos de vulnerabilidade frente ao HIV entre homens e mulheres heterossexuais que vivem relacionamentos conjugais. Participaram da pesquisa 48 pessoas, das quais metade foram homens e outra metade, mulheres. A faixa de idade variou entre 19 e 74 anos. Utilizou-se como critério para a realização das entrevistas que os participantes tivessem relação de conjugalidade de seis meses, no mínimo. Para a análise do material coletado, foi utilizado um software de análise quantitativa de dados textuais (ALCESTE). O material foi divido em dois corpus para a análise: o primeiro deu enfoque maior aos roteiros sexuais e às histórias de referência de prevenção à AIDS dos participantes da pesquisa; o segundo abordou as representações sociais acerca da AIDS. Sobre a iniciação sexual, os homens com idade acima de 50 anos relataram que ou tiveram a primeira experiência sexual com profissionais do sexo ou mesmo com suas atuais parceiras. Aqueles com idade inferior a 50 anos relataram que suas primeiras experiências sexuais aconteceram com pessoas de sua rede social ou mesmo com as primeiras namoradas. Entre as mulheres com idade acima de 50 anos, a iniciação sexual se deu com o atual companheiro, depois do casamento. Entre aquelas com a idade inferior a 50 anos, parte delas teve a iniciação sexual com o atual parceiro antes do casamento, e parte com parceiro anterior ao atual. Sobre o uso de preservativo, a maior parte das pessoas com idade acima de 50 anos não utilizou preservativos na primeira relação sexual. Os homens disseram que não havia AIDS na época, e as mulheres argumentaram que a primeira relação sexual delas foi com o parceiro atual depois do casamento. Quanto às representações sociais da AIDS, apareceram, entre homens e mulheres, respostas que a caracterizaram como algo que acometia pessoas como atrizes e cantores com comportamentos condenáveis, como sexo promíscuo ou uso de drogas, ou que acometia pessoas que se relacionavam sem preservativo com pessoas de comportamentos perigosos. As respostas ainda centraram que os entrevistados descreveram ter cuidado com pessoas de grupos sociais específicos ainda baseadas nas idéias de grupos de risco. As pessoas relacionaram a AIDS ao medo e ao sexo com pessoas de comportamento perigoso. O amor e a confiança se constituíram como elementos que fizeram os participantes não utilizar o preservativo dentro das relações afetivo-sexuais. Portanto, os participantes organizaram suas práticas sexuais de não prevenção a partir de histórias de referências de utilização ou não de preservativo e de representações sociais acerca da AIDS.
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A construção sociocultural da sexualidade e do HIV-Aids no espiritismo kardecista brasileiro

Marmolejo, Javier Gutiérrez January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245734.pdf: 12990866 bytes, checksum: 22520d6ec5ee82f666e9b5cd1c47f4c1 (MD5) / Esta dissertação visa estudar a construção sociocultural da sexualidade e do HIV-Aids no espiritismo kardecista brasileiro, através da literatura espírita sobre o tema, dos saberes e das experiências recolhidas em entrevistas em profundidade e das informações observadas em cursos e palestras em um centro espírita da zona leste de São Paulo e na Federação Espírita do Estado de São Paulo. Serão revisados os discursos espíritas relacionados à sexualidade, ao corpo, à saúde e à doença que delimitam e carregaram de sentido o HIV-Aids, contextualizando-se a produção de tais discursos em um processo ativo de adaptação às mudanças históricas e políticas do Brasil moderno e contemporâneo. Observar-se-á o processo saúde-doença espírita, assim como as tensões e os conflitos que, ao redor dos significados da sexualidade e do HIV-Aids, existem entre os espíritas kardecistas. As práticas terapêuticas espíritas direcionadas aos portadores do HIV também serão revisadas nesta dissertação.
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DST e AIDS em região de fronteiras : um estudo com caminhoneiros no Estado de Rondônia

Rocha, Elias Marcelino da January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-17T17:55:17Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_EliasMarcelinoDaRocha.pdf: 1052568 bytes, checksum: 9eb350536fb0f9debb7f96129fe859cb (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-28T12:35:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_EliasMarcelinoDaRocha.pdf: 1052568 bytes, checksum: 9eb350536fb0f9debb7f96129fe859cb (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-28T12:35:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_EliasMarcelinoDaRocha.pdf: 1052568 bytes, checksum: 9eb350536fb0f9debb7f96129fe859cb (MD5) / Este estudo buscou identificar conhecimentos, atitudes e práticas de caminhoneiros relacionados às DST/Aids em região de fronteiras. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, sendo que a coleta de dados foi realizada através de um questionário semi-estruturado. Foram entrevistados 240 caminhoneiros nos meses de Abril a Junho de 2007, no Estado de Rondônia. A maioria dos entrevistados reside nos estados de Rondônia, Paraná e Mato Grosso; estão incluídos na faixa etária entre 30 e 39 anos, 76% dos entrevistados relataram ser casados, 56,8% disseram ter o ensino fundamental incompleto e 75,3% afirmaram ser católicos. Entre os participantes, 75,8% dos motoristas trabalham como prestador de serviços às empresas e somente 21,3% são proprietários dos caminhões. No que se refere à renda, 42,9% ganham entre 5 e 6 salários mínimos e 27,5% uma renda superior a 6 salários; sendo que 85% referiram ser apaixonados pelo serviço que fazem, pois é uma herança familiar. Entre as dificuldades mencionadas, aparecem os seguintes aspectos: péssimas condições da malha rodoviária (45%), ausência da família (24,6%) e fiscalização deficitária (14,6%). O período de descanso é realizado em postos de gasolina no próprio caminhão (80,6%) e 27,5% deles trabalha mais do que 20 dias consecutivos. Em relação ao comportamento sexual, 76% dos homens casados procuram por sexo quando ficam mais de 20 dias distante da família, 92,2% relataram utilizar a camisinha para prevenção de DST/Aids. Entre os entrevistados, 26,7% já tiveram algum tipo de DST, sendo que 72,5% destes relataram que a gonorréia é a doença mais comum entre eles. No que se refere ao tipo de sexo praticado, 57,8% dos participantes disseram praticar sexo vaginal, elegendo-o como a modalidade de maior risco de infecção para as DST/Aids. Concluiu-se que a maioria dos caminhoneiros tem relações sexuais durante as viagens e não sabem realmente quais os riscos a que estão submetidos. Sugeriram que deve haver aumento das campanhas informativas e educativas sobre o HIV e que os gestores se preocupem um pouco mais com a saúde dos caminhoneiros. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study intends to identify the level of STD/Aids awareness, knowledge, the attitudes, and behavior among truckers traveling frontier areas. It is an explorerdescriptive research, in which the gathering of information was done through a semistructured questionnaire. Two hundred and forty truckers were interviewed during the months of April through June of 2007 in the state of Rondonia. The majority of the interviewed truckers live in the states of Rondonia, Parana, and Mato Grosso; they fall into the age range of 30 to 39 years old, (76%) of the interviewed declared themselves as married men, 56.8% said to have not completed high school education, and (75.3%) declared themselves as Catholic practitioners. Among the same group, (75.8%) are employees of corporations, and only (21.3%) are the truck owners. In relation to their income, (42.9%) earn between 5 to 6 minimum wages, (27.5%) of them have an income superior to 6 minimum wages, yet (85%) of the interviewed affirmed to be passionate about their job, because it is usually a family legacy. Among the mentioned difficulties of the job, the following stand out: the precarious condition of the highways (45%), family distance (24.6%), and the deficient fiscal system (14.6%). The rest breaks are usually taken in gas stations or in the trucks (80.6%), and (27.5%) of the truckers work more than 20 consecutive days. In relation to their sexual behavior, 76% of the married men look for sex when they stay more than 20 days away from their families, and (92.2%) said to use condoms to prevent STD/Aids. Among the interviewed, (26.7%) affirmed to have had some kind of STD, being gonorrhea the most common between them (72.5%). In relation to what kind of sex they practice, (57.8%) of them said to practice vaginal sex, reporting modality themselves as the main source of STD/Aids infection. It is concluded that most of the truck drivers have sexual relation during their work trips, and they are not really aware of what kind of risks they are exposed to. It is suggested more informative and instructive campaigns about HIV, and it is also suggested that their promoters dedicate a little more attention concerning truckers’ health.
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Revelação do diagnóstico, adesão e estresse em jovens soropositivos para o HIV

Guerra, Camila Peixoto Pessôa 09 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-09-11T14:52:03Z No. of bitstreams: 1 2008_CamilaPPGuerra.pdf: 2461896 bytes, checksum: e54febcc3d478dec45f523ab1a851bc4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-02T16:00:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_CamilaPPGuerra.pdf: 2461896 bytes, checksum: e54febcc3d478dec45f523ab1a851bc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-02T16:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_CamilaPPGuerra.pdf: 2461896 bytes, checksum: e54febcc3d478dec45f523ab1a851bc4 (MD5) Previous issue date: 2008-09 / Um novo panorama tem se estabelecido para crianças infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) mediante transmissão vertical. O advento do tratamento anti-retroviral trouxe melhoria da qualidade de vida e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) passou a ser considerada uma doença crônica para pessoas que têm acesso ao tratamento anti-retroviral. A chegada de crianças à adolescência e à idade adulta traz novos desafios para as equipes de saúde e um campo de conhecimento a ser explorado. Temas relevantes como revelação do diagnóstico, adesão a tratamento e estresse constituíram os objetos de estudo dessa pesquisa, que teve como objetivos: (1) identificar as características do comportamento de adesão ao tratamento anti-retroviral, segundo relatos de jovens e seus cuidadores; (2) investigar o processo de revelação do diagnóstico de soropositividade para os adolescentes; (3) investigar a ocorrência de estresse nos jovens participantes; (4) descrever o nível de conhecimento sobre HIV/aids, bem como analisar as características do processo de comunicação sobre a enfermidade e o tratamento, tendo por base os relatos das díades. O estudo teve ainda o propósito de apontar diretrizes para o processo de revelação do diagnóstico a profissionais de saúde que atuam em HIV/aids. O delineamento foi descritivo de corte transversal, de caráter exploratório. Participaram nove díades compostas por adolescentes infectados pelo HIV via transmissão vertical e seus cuidadores primários. Seis rapazes e três moças tinham idades entre 12 e 17 anos (M=13,7). Os nove cuidadores eram do sexo feminino e as idades variaram entre 36 e 67 anos (M=49,2). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais, com roteiros semelhantes para os jovens e cuidadores. Para averiguação dos níveis de estresse foi utilizada a Escala de Stress para Adolescentes (ESA). Procedeu-se à análise de conteúdo dos relatos verbais, categorização de respostas e correção da ESA com base no protocolo do instrumento. Os resultados sobre adesão ao tratamento indicaram que as principais dificuldades se referiram a atrasos na ingestão dos medicamentos, sendo que o cuidador cumpria papel importante ao lembrar os horários de uso dos anti-retrovirais na maior parte das díades. Três jovens referiram não ingestão de comprimidos nos últimos três ou sete dias. Observou-se predomínio de percepções negativas sobre os medicamentos antiretrovirais por parte dos jovens, além de incongruências nas informações entre adolescentes e cuidadores sobre o esquema anti-retroviral em uso. Os cuidadores pareciam desconhecer as principais circunstâncias que dificultavam a ingestão da medicação pelos jovens. Quanto à idade e ao contexto da revelação do diagnóstico, houve pouca consonância nos relatos dos adolescentes e seus cuidadores. Onze entrevistados ressaltaram as vantagens da revelação por ter permitido a adoção de condutas de autocuidado pelos adolescentes e favorecer práticas preventivas. O nível de conhecimento sobre HIV/aids e temas correlatos foi heterogêneo, mas um terço dos entrevistados demonstrou déficits de informação sobre temas-chave relativos ao HIV/aids. Com base nos pontos de corte da ESA, nenhum jovem estava apresentando estresse, porém quatro deles obtiveram escores indicativos de dificuldades na dimensão interpessoal. Em suma, a comunicação sobre HIV/aids era precária e escassa entre a maioria dos integrantes das díades. Conclui-se que as diretrizes para a revelação do diagnóstico devem levar em conta o caráter processual e contínuo da revelação e favorecer a abertura da comunicação na família. Considera-se que intervenções médicas e psicossociais direcionadas a esta população devem visar a maior compreensão sobre aspectos da enfermidade e do tratamento e a melhoria dos padrões de comunicação sobre HIV/aids no ambiente familiar. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Children who have been infected vertically with the Human Deficiency Virus (HIV) have a new perspective of life. Antiretroviral therapy has transformed Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) into a chronic disease. The antiretroviral medication has given greater life expectancies and quality of life to these children allowing them to reach adolescence and adulthood. New issues concerning this population like disclosure, adherence and stress are brought to attention and need to be studied. The objectives of this research were to: (1) identify characteristics of adherence behavior to antiretroviral treatment; (2) investigate the disclosure process to these adolescents; (3) investigate the occurrence of stress in the seropositive adolescents; (4) describe the level of knowledge about HIV/AIDS and analyze the communication process amongst families about the disease and treatment, based on dyads’ reports. The study also aimed to suggest guidances to disclosure for health professionals in dealing with this group. This was a descriptive study with an exploratory intent. Nine dyads composed by nine adolescents infected with the HIV trough vertical transmission and their primary caretakers participated in the study. There were six male and three female teenagers with ages between 12 and 17 years old (M=13,7). The caretakers were all female and their ages varied from 36 to 67 (M=49,2) years old. To achieve the goals of this research, semi-structured interviews were administered separately with the adolescents and caretakers. The stress levels were evaluated with the use of the Escala de Stress para Adolescentes (ESA). The contents of the interview were analyzed by categorization and the ESA was graded according to the instrument protocol. Results about adherence indicated that the major difficulties referred to delayed intakes of the medication and that caretakers were mostly responsible for adequate adherence behaviors. Three adolescents informed that they had missed doses on the last three or seven days. It was observed a predominantly negative view of the medication intake, and discrepancies between adolescents and caretakers regarding information on the antiretroviral therapy used. Caretakers did not demonstrate knowledge about what adolescents considered to be the main obstacles to achieve adequate adherence. Opinions of caretakers and adolescents regarding the ideal scenario for disclosure diverged. Eleven participants emphasized the advantages of disclosure, allowing the youngsters an opportunity to engage in self care conducts. Level of knowledge about HIV/AIDS was heterogeneous and a third of the participants showed deficits of information on important topics related to HIV/AIDS. Levels of stress were not significant, however four adolescents presented scores that indicated tendencies to interpersonal area symptoms. In sum, communication about HIV/AIDS was poor and scarce in the dyad’s context. Guidances to disclosure should take into account that it is an ongoing process facilitating an open family communication. Interventions should aim at improving the comprehension about HIV/AIDS aspects and the communication patterns about HIVAIDS in the family environment.
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Conhecimento e atitudes de mulheres a partir de 50 anos sobre a AIDS

Scherer, Alessandra d´Avila January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222441.pdf: 751883 bytes, checksum: 8812f5bdeb7d79528ef1c01ba3c05db7 (MD5) / Este estudo investigou qual o nível de conhecimento em relação à AIDS e quais as atitudes apresentadas pelas mulheres acima de 50 anos que podem favorecer o aumento da vulnerabilidade na exposição ao HIV. As participantes são mulheres, com idade a partir de 50 anos, freqüentadoras do Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Os objetivos foram verificar o conhecimento que estas mulheres possuem sobre as formas de contágio e os métodos de prevenção da infecção pelo HIV e a compreensão apresentada pelas mulheres sobre a AIDS e sua relação com a prática da sexualidade, bem como oferecer subsídios para políticas públicas e indicações para ações de prevenção voltadas para este segmento da população. Para alcançar os objetivos propostos, optou-se por realizar uma pesquisa descritivo-exploratória com abordagem qualitativa. Foi utilizada a entrevista semi-estruturada, enquanto instrumento para a coleta dos dados. Sobre a sexualidade, ficou perceptível que: 78% das entrevistadas adotam a posição de que homens e mulheres devem estar bem informados em relação ao sexo; a liberação sexual é percebida negativamente pelo grupo estudado; a satisfação sexual é vista como fundamental para 50% das mulheres, e; 72% delas afirmam conversar sobre sexualidade com familiares, 26% conversam com o marido / companheiro e 7% com os profissionais da área da saúde. Sobre o conhecimento e atitudes sobre a doença, constatou-se que: a AIDS é vista como uma doença sexualmente transmissível, perigosa e fatal para 57% das entrevistadas; a televisão é o principal meio de obtenção das informações sobre a doença para 89% das mulheres; as formas de infecção mais citadas são a relação sexual sem a utilização de preservativo e o contato com sangue infectado; as formas de prevenção mais abordadas foram a utilização de preservativo, de seringas descartáveis e a transfusão com sangue testado; o teste para detecção do HIV é percebido como menos necessário para as mulheres grávidas; 59% das mulheres afirmam corretamente que o número de casos de AIDS em casais heterossexuais que estão juntos há muito tempo e/ou que mantém uma relação fixa está aumentando; 70% delas não se percebe em risco de se infectar pelo HIV, e; a relação heterossexual fixa e/ou de longa duração é o tipo de relação menos vista pelas mulheres como vulnerável à infecção pelo HIV e em especial pelas entrevistadas casadas. Concluiu-se que a falha no conhecimento em relação à AIDS e as atitudes de risco frente à doença apresentadas pelas mulheres na pesquisa, decorrem da permanência da concepção de grupos de risco, da dinâmica de poder inerente às relações de gênero em nossa sociedade, bem como da falta de políticas públicas de prevenção à AIDS que atinjam com eficácia este segmento da população, explicitando nitidamente o risco de infecção vivido pelas mulheres que mantém relações heterossexuais fixas e/ou de longa duração This study investigated which is the knowledge level regarding to the AIDS and which are the attitudes presented by the women above 50 years that can be favoring the increase of vulnerability in the exposed to the HIV virus. The participants are women above 50 years, and plus, visitors the Nucleus of Studies in the Third Age - NETI, at Federal University of Santa Catarina - UFSC. The objectives went to verify the knowledge that these women possess on the infection forms and the methods of prevention to the HIV virus and the understanding presented by the women about the disease and their relationship with practice of sexuality, as well as to offer subsidies for public politics and indications for prevention actions gone back to this segment of population. To reach the proposed objectives, was opted to accomplish a descriptive-exploratory research with qualitative approach. The semi-structured interview was used for data collection. About the sexuality, it was perceptible that: 78% of the interviewees adopt the position that men and women should be very informed in relation to the sex; the sexual liberation is noticed negatively by the studied group; the sexual satisfaction is seen as fundamental for 50% women, and; 72% of the women affirm that talk about sexuality with relatives, 26% talk with husband/companion and 7% with professionals of health area. About the knowledge and attitudes on the disease, it was verified that: the AIDS is seen sexually disease transmissible, dangerous and fatal for 57% of interviewees; the television is the principal way of obtaining the information on the disease for 89% of women; the infection forms more mentioned are the sexual relationship without preservative use and the contact with infected blood; the prevention forms more approached were the preservative use, disposable syringes and the transfusion with tested blood; the test for detection of HIV virus is noticed as less necessary for the pregnant women; 59% of women affirm correctly that the number of AIDS case in heterosexual couples that are together at a long time and/or maintains a fixed relationship it is increasing; 70% of them are not noticed in risk of infecting for HIV virus and; the heterosexual relationship fastens and/or long duration it is the relationship type less seen by the women as vulnerable to the infection for the HIV virus and especially for the married interviewees. It was ended that the flaw in the knowledge in AIDS relation and the attitudes of risk front to the disease presented by the women in the research, they elapse the permanence of risk group conception, the power dynamics to the gender relationships in our society, as well as the lack of public politics of prevention to the AIDS that reach with effectiveness this population segment, expliciting sharply the infection risk lived by the women that it maintains relationships fixed
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Participação da rede social significativa de mulheres que vivem e convivem com o HIV no enfrentamento da soropositividade

Orlandi, Renata 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:50:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296910.pdf: 2504202 bytes, checksum: b55388e392625907e1422141a2eb2717 (MD5) / O recebimento da notícia diagnóstica, o aparecimento de sintomas e a aderência ao tratamento antirretroviral abrem precedentes para uma infinidade de mudanças no cotidiano das pessoas que vivem e convivem com o HIV. Face à revelação diagnóstica, as pessoas que vivem com o HIV podem acionar a sua rede social ou manter em segredo o seu status sorológico, tornando o enfrentamento da contaminação um processo desgastante e solitário. Haja vista a tendência mundial e também brasileira de feminização da epidemia torna-se estratégico o desenvolvimento de pesquisas voltadas para essa população. O objetivo deste estudo foi investigar como a rede social significativa de mulheres que vivem e convivem com o HIV participa do enfrentamento da soropositividade. Metodologicamente, o trabalho se caracteriza como qualitativo, transversal, descritivo e exploratório. Para a coleta de dados foram empregados a entrevista semi-estruturada, o mapa de redes e o genograma, bem como foram consultados os prontuários médicos das pessoas investigadas. Participaram do estudo mulheres infectadas pelo HIV com idades compreendidas entre 20 e 59 anos que haviam recebido o diagnóstico há mais de um ano e que apresentavam condições emocionais para lidar com o procedimento de investigação. Os dados foram coletados em um hospital de referência no tratamento de doenças infecciosas, em uma cidade situada no sul do Brasil com altos índices de casos notificados. O procedimento de análise foi ancorado na Teoria Fundamentada Empiricamente. Para a organização e processamento dos dados foi utilizado o software Atlas/ti 5.0. Foram tomadas todas as medidas éticas aplicáveis à execução da investigação científica. O segredo e/ou a impossibilidade de falar abertamente sobre o vírus HIV foi mencionado pelas entrevistadas e o estigma atrelado à Aids destacou-se nos relatos. Referente aos recursos pessoais empregados na resolução de problemas relacionados ao HIV foram destacados: as medidas de auto-cuidado em saúde, o delineamento de projetos de vida, as estratégias psicológicas para ressignificar soropositividade e a atuação da rede social significativa. As participantes que apresentaram mais recursos no enfrentamento do problema, as que referiram maior bem estar, assim como melhores condições clínicas de saúde apresentaram redes sociais significativas mais eficientes e dinâmicas no que diz respeito à composição, às funções, à heterogeneidade, à freqüência de contatos, à proximidade geográfica, à intimidade e às interconexões. Ainda que isoladas, as iniciativas de profissionais de saúde no sentido de acolher membros da rede social dessas mulheres no processo de enfrentamento da soropositividade foram bem vistas e pareceram repercutir na qualidade da ajuda. Para além do mapeamento e acionamento de membros, a articulação da ajuda e o favorecimento dos processos comunicacionais entre todos estes e as pessoas que demandam o apoio parece ser um foco estratégico de atuação das equipes de saúde, as quais podem atuar tanto no envolvimento de pessoas, como no fortalecimento e na criação de conexões entre os sub-sistemas que compõem as redes sociais significativas. Enfatiza-se a relevância de pesquisas futuras dirigidas ao estudo da participação das redes sociais significativas no processo de enfrentamento da soropositividade sob a perspectiva dos membros destas mesmas redes, subsidiando políticas públicas dirigidas tanto à população que apresenta este status sorológico como às pessoas que as cercam e lhes ofertam ajuda.
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Transição do adolescente com HIV/AIDS para os serviços de referência adulto

Santos, Fabiana Cristine dos January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336038.pdf: 1337225 bytes, checksum: 7caae99536b46873039355d0d5832d94 (MD5) Previous issue date: 2015 / A mudança do perfil epidemiológico do HIV/aids a partir da implementação da terapia antirretroviral vem modificando o acompanhamento das pessoas que vivem com HIV/aids, suscitando novas demandas e preocupações, como a transição do cuidado aos adolescentes soropositivos para o HIV do serviço de saúde infantil ao adulto. Diante da cronicidade da aids e necessidade de um acompanhamento contínuo, a transição do adolescente com HIV/aids por transmissão vertical, do serviço de saúde infantil ao adulto torna-se inevitável, trazendo consigo preocupação aos profissionais que acompanham esse público. Diferentes fatores, durante o processo de transição, interferem na aceitação pelo adolescente desse processo de mudança como a capacidade do adolescente em se adaptar. O adolescente que vive com HIV/aids representa um grupo que demanda desafios e necessidades especiais de cuidado, tais como suporte emocional, acompanhamento por diferentes profissionais, educação contínua e novos saberes e práticas de cuidar. Assim, o objetivo do estudo foi compreender o significado que os adolescentes com HIV/aids atribuem ao processo de transição de cuidado de saúde do serviço de referência infantil para o serviço de referência adulto. Estudo de natureza qualitativa, descritivo, teve como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Foi realizado em um serviço de Referência estadual no controle e tratamento de pessoas com HIV/aids, localizado em Florianópolis/SC, vinculado a Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) e em um Serviço Especializado em DST/aids na Secretaria Municipal de Saúde do município de São José/SC. A coleta dos dados ocorreu no período de agosto a novembro de 2014 através de entrevista dialogada e individual, utilizando um roteiro semiestruturado. Participaram da pesquisa 17 adolescentes, com diagnóstico de infecção pelo HIV por transmissão vertical, com conhecimento prévio de seu diagnóstico, que vivenciaram a transição do serviço de saúde infantil ao serviço de saúde adulto e em acompanhamento nestes serviços de saúde. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo, que levou a formação das categorias e temas. Os resultados foram organizados e apresentados em dois manuscritos, o primeiro intitulado ?O significado de viver com HIV/aids na adolescência: limitações e expectativas?, que descreve as repercussões de viver com HIV/aids na adolescência frente a orfandade e proteção familiar, influências sob os relacionamentos, os limites e expectativas quanto ao tratamento e as dicotomias entre o ser12adolescente igual e diferente dos outros no viver com a doença. O segundo manuscrito aborda ?Os significados da transição entre os serviços de saúde para o adolescente com HIV/aids?, discute a repercussão da revelação do diagnóstico no tratamento e transição do adolescente, o processo de amadurecimento e o impacto da transição no seguimento dos cuidados e adesão ao tratamento, demonstrando a importância do acolhimento e da construção e reconstrução dos vínculos com a equipe de saúde. No processo de vida do adolescente com HIV/aids, pode ser determinante na maneira como a doença é vista por eles, como também as relações de preconceito e estigma, sendo as relações interpessoais símbolo da dificuldade de aceitação de sua condição crônica. A medida que o adolescente busca se parecer com os demais adolescentes, a necessidade de assumir uma rotina de cuidados e tratamentos imposta pelo viver com HIV/aids torna o adolescente diferente dos demais, sendo a busca pela auto-aceitação uma constante para esses adolescentes, fato que deve ser considerado pelos profissionais de saúde. Dessa maneira, a transição de serviço pode ser muito dolorosa para alguns adolescentes, sobretudo pelo desconhecimento do novo serviço e pela mudança de abordagem adotada pelos profissionais, ou, bem sucedida quando encontra acolhimento adequado, se corresponsabiliza e ao representar o seu crescimento e a inserção na vida adulta. O estudo permitiu compreender os significados atribuídos pelos adolescentes no viver com HIV/aids na fase da adolescência e no processo de transição, e nos levou a compreender que tais significações precisam ser consideradas na construção de um processo de transição positivo e no cuidado integral a esse paciente. Somente um novo olhar sobre o processo de transição, fundamentado nos significados de viver com HIV/aids na adolescência é que pode nos permitir desenvolver ações que façam diferença no processo de saúde-doença desses adolescentes, servindo de auxílio para diminuir o sofrimento e promover sua saúde.<br> / Abstract : The change in the epidemiological profile of HIV / AIDS from the implementation of Antiretroviral Therapy is changing the monitoring of people living with HIV / AIDS, raising new demands and concerns, such as care from transition to HIV positive adolescents to HIV health service child to adult. Given the chronic nature of AIDS and the need for continuous monitoring, the transition of adolescents with HIV / AIDS by vertical transmission of child health to adult service is inevitable, bringing concern to professionals who assist the public. Different factors during the transition process, interfere acceptance by adolescents this process of change as the adolescent's ability to adapt. The teenager living with HIV / AIDS is a group that demand challenges and special care needs, such as emotional support, monitoring by different professionals, continuing education and new knowledge and practice of care. The objective of the study is to understand the meaning that adolescents with HIV / AIDS attribute to the child reference service health care transition to the adult reference service. Study of qualitative, descriptive nature, the theoretical reference the Symbolic Interaction. It was held in a state reference service in the control and treatment of people with HIV / AIDS, located in Florianópolis / SC, linked to the State Secretariat of Health of Santa Catarina (SES / SC) and a specialized service for STD / AIDS in Municipal county Health St. Joseph / SC. Data collection took place between August-November 2014 through dialogue-based and individual interviews, using a semi-structured script. The participants were 17 adolescents with diagnoses of HIV infection by vertical transmission, with prior knowledge of their diagnosis, they experienced the transition from child health service to adult health services and in monitoring these health services. Data were analyzed from the content analysis, which led to the formation of the categories and themes. The results were organized and presented in two manuscripts, the first entitled "The meaning of living with HIV / AIDS in adolescence: limitations and expectations", which describes the effects of living with HIV / AIDS in adolescence front orphanhood and family protection, influences in relationships, the limit and expectation to treatment and dichotomies between the teenager be equal and different from others in living with the disease. The second, entitled "The meaning of the transition between health services for adolescents with HIV / AIDS", discusses the impact of the disclosure of diagnosis in the treatment and adolescent transition, the process of maturation and the impact of transition following the care and adherence to treatment,14demonstrating the importance of the host and the construction and reconstruction of links with the health team. In adolescent life process with HIV / AIDS can be decisive in how the disease is seen by them as well as the relations of prejudice and stigma, so that interpersonal relationships are symbol of the difficulty of acceptance of their chronic condition. As the adolescent search resemble the other adolescents, the need to take routine care and treatment imposed by living with HIV / AIDS makes it different from other teenagers, and the search for self acceptance a constant for these teenagers, a fact that should be considered by health professionals. Thus, the service transition can be very painful for some adolescents, especially by ignorance of the new service and the approach of change adopted by professionals, or successful when it finds suitable host, if corresponsabiliza and represent its growth and integration in adulthood. The study allows us to understand the meanings attributed by adolescents in living with HIV / AIDS in adolescence phase and the transition process, and led us to understand that such meanings need to be considered in building a positive transition process and comprehensive care to this patient. Only a new perspective on the transition process, based on the meanings of living with HIV / AIDS in adolescence is that it can allow us to develop actions that not only provide, but they do different in the health-disease process of these adolescents, serving as aid to reduce suffering and promote their health.
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Classificação prognóstica dos pacientes aidéticos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: (HC-FMUSP) no período de 1988- 1990

Ohno-Machado, Lucila 20 August 1991 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:15:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1991-08-20T00:00:00Z / A literatura mundial sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e condições relacionadas à infecção pelo HIV é abundante, mas o mesmo não acontece na literatura médica nacional, embora o Brasil detenha a quarta posição do mundo em número de casos. Fatores prognósticos da doença ainda não foram estabelecidos, conhecendo-se pouco sobre a sobrevida dos pacientes acometidos pela síndrome,especialmente em nosso meio. Foram estudados 312 pacientes aidéticos atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) de novembro de 1988 a dezembro de 1990. Os casos foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado, e os dados introduzidos em uma base de dados computadorizada. Após análise discriminante entre o grupo dos pacientes que obituaram no período e o que se manteve vivo neste intervalo, definiram-se os preditores de óbito para os casos estudados. Tais preditores incluíram, entre outros: tempo decorrido a partir das primeiras manifestações da doença, sexo, idade do paciente, número e tipo de infecções por fungos. A análise de sobrevida pelo método atuarial mostrou uma sobrevi da no primeiro ano de observação de 65,6% e no segundo ano de 54,7% para o total dos pacientes. As curvas de sobrevida de pacientes acometidos por infecções por fungos, mulheres e maiores de 40 anos sugeriram uma menor sobrevida nesses pacientes, confirmando os resultados da análise discriminante. Porém, o teste de Cox indicou uma significância menor que 0,05 quando da comparação entre os grupos

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