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Vida, anencefalia fetal e argumentação judicial : fundamentos para a legitimidade discursiva da ADPF nº 54-8/DF : contribuições de Hannah Arendt e de JürgenHabermas para a diferenciação do discurso judicial .

Lopes, Silvia Regina Pontes January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2007. / Submitted by Bárbara Gomes (barbara.lrg@gmail.com) on 2010-02-05T20:02:34Z No. of bitstreams: 1 2007_SilviaReginaPontesLopes.pdf: 1909935 bytes, checksum: 8f698bafdc4355b64f2f616bc43f6696 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-02-05T22:03:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_SilviaReginaPontesLopes.pdf: 1909935 bytes, checksum: 8f698bafdc4355b64f2f616bc43f6696 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-05T22:03:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_SilviaReginaPontesLopes.pdf: 1909935 bytes, checksum: 8f698bafdc4355b64f2f616bc43f6696 (MD5) Previous issue date: 2007
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Saúde entre o social, o científico e o jurídico: o abortamento de anencéfalos

Terruel, Suelen Chirieleison [UNESP] 15 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-15Bitstream added on 2014-06-13T19:18:01Z : No. of bitstreams: 1 terruel_sc_me_fran.pdf: 1077755 bytes, checksum: f492a03024a329e7a40b77322398832c (MD5) / A gestante de feto anencefálico enfrenta dificuldades não apenas na deformidade letal do filho, mas também na impossibilidade de ter respeitada sua dignidade humana e autonomia, pois, caso seja biológica e psicologicamente incapaz de prosseguir na gestação, é obrigada a recorrer à justiça para garantir o direito de evitar danos ainda maiores. Por vezes, o trâmite judicial é demasiadamente moroso, o que pode fazer com que a gestação chegue a termo sem que o pedido tenha transitado em julgado. O Código Penal permite o abortamento nas hipóteses em que a gestação traga riscos de morte à gestante, como também concede o direito de interromper a gestação quando esta for resultante de estupro, buscando com isso preservar a integridade física, moral e a dignidade da gestante. O Supremo Tribunal Federal julgará a argüição de descumprimento de preceito fundamental nº. 54 interposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, na qual se requer que o abortamento de anencéfalos não mais dependa de autorização judicial para ser feito. Caso o pedido seja julgado improcedente, casais continuarão a peregrinar em busca da efetivação do direito à liberdade de escolha para que esteja garantido o respeito à dignidade humana / The pregnant women with anencephalic fetus face difficulties not only in the lethal deformity of the child, but also the impossibility of having respected their human dignity and autonomy, since if they were biologically and psychologically unable to continue the pregnancy, are forced to go to court to ensure right to prevent even greater damage. Sometimes, the procedure is too time-consuming judicial which can cause the pregnancy comes to term without the application has become final. The Penal Code permits abortion in cases in which pregnancy brings risks of death for pregnant women, but also grants the right to terminate the pregnancy when it is a result of rape, seeking to preserve the physical, moral and dignity of the pregnant woman. The Supreme Court will judge the claim of breach of fundamental precept number 54 filed by the National Confederation of Workers of Health, which requires the abortion of anencephalic no longer depends on judicial authorization to be done. If the request is rejected, couples continue to search realization of their right to freedom of choice so it will be guaranteed the respect for human dignity
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Saúde entre o social, o científico e o jurídico : o abortamento de anencéfalos /

Terruel, Suelen Chirieleison. January 2011 (has links)
Orientador: Iris Fenner Bertani / Banca: Edvania Angela de Souza Lourenço / Banca: Gustavo Saad Diniz / Resumo: A gestante de feto anencefálico enfrenta dificuldades não apenas na deformidade letal do filho, mas também na impossibilidade de ter respeitada sua dignidade humana e autonomia, pois, caso seja biológica e psicologicamente incapaz de prosseguir na gestação, é obrigada a recorrer à justiça para garantir o direito de evitar danos ainda maiores. Por vezes, o trâmite judicial é demasiadamente moroso, o que pode fazer com que a gestação chegue a termo sem que o pedido tenha transitado em julgado. O Código Penal permite o abortamento nas hipóteses em que a gestação traga riscos de morte à gestante, como também concede o direito de interromper a gestação quando esta for resultante de estupro, buscando com isso preservar a integridade física, moral e a dignidade da gestante. O Supremo Tribunal Federal julgará a argüição de descumprimento de preceito fundamental nº. 54 interposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, na qual se requer que o abortamento de anencéfalos não mais dependa de autorização judicial para ser feito. Caso o pedido seja julgado improcedente, casais continuarão a peregrinar em busca da efetivação do direito à liberdade de escolha para que esteja garantido o respeito à dignidade humana / Abstract: The pregnant women with anencephalic fetus face difficulties not only in the lethal deformity of the child, but also the impossibility of having respected their human dignity and autonomy, since if they were biologically and psychologically unable to continue the pregnancy, are forced to go to court to ensure right to prevent even greater damage. Sometimes, the procedure is too time-consuming judicial which can cause the pregnancy comes to term without the application has become final. The Penal Code permits abortion in cases in which pregnancy brings risks of death for pregnant women, but also grants the right to terminate the pregnancy when it is a result of rape, seeking to preserve the physical, moral and dignity of the pregnant woman. The Supreme Court will judge the claim of breach of fundamental precept number 54 filed by the National Confederation of Workers of Health, which requires the abortion of anencephalic no longer depends on judicial authorization to be done. If the request is rejected, couples continue to search realization of their right to freedom of choice so it will be guaranteed the respect for human dignity / Mestre
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Aborto provocado e seletivo na interface da saúde e do direito

Wiese, Iria Raquel Borges 26 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1305115 bytes, checksum: dc3e0c093e57cd04a5c87a3e887b75b8 (MD5) Previous issue date: 2012-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Abortion is considered an ethical problem of public health, and this stands just when there are conflicts between moral rights and obligations. So, actors are perceived in different scenes claiming a decision-making power about the life. They are doctors, lawyers, government officials and others. The reasons to investigate the abortion from these professionals are justified by the fact that these are representatives of biopower from an institutional place, whether in the health care of women in situations of abortion or in formulating the complaint and in the judgment and interpretation of the rights. Objectives: to analyze the beliefs of health-care professionals and jurists about the abortion and selective abortion. Method: the sample was composed of 16 health professionals (doctors, nurses and psychologists), as well as by 10 professionals of law (prosecutors and judges). Initially, a type structured interview was conducted with the participants in order to investigating their beliefs about selective abortion and the abortion. Then, they replied to a questionnaire. Quantitative data were analyzed through descriptive statistics (frequency, average, standard deviation). The interviews were operationalized based in categories, processed in a series of steps. Results: the data of questionnaire pointed out a rigid position of the participants regarding the change in criminal legislation on abortion, which are greatly influenced by their religious beliefs. There was a lack of information from professionals about the documentation required for the authorization of the practice of legal abortion and fetal malformation. For interviews, emerged two thematic classes: abortion and selective abortion. The first covered the categories: attitude, legal aspects, bio psychosocial aspects and coping proposals. The second covered the categories attitude and legal aspects. The beliefs contrary to abortion practice focused on heteronomy and sacredness of life. Favorable beliefs, in turn, emerged only among health professionals, anchored in the perspective of reproductive and sexual rights, reducing risks and damage and, finally, on women's autonomy over their own body. Jurists had a stiffer punishment on the positioning of women who practice abortion. The participants suggested the public politics and education, as sexual education, adoption programs, psychological and social assistance and, for the ones who showed favorable beliefs, its decriminalization in order to reduce risk and damage of unsafe abortion for the confrontation of abortion. In General, some beliefs have referred strictly to the group of jurists, because of the peculiarities of this profession. Others, however, seemed not to relate to the professional group itself, but other aspects which may demarcate groups, following the example of beliefs linked to heteronomy of life and, in contrast, reproductive autonomy. Conclusion: the Brazilian society needs to broaden the discussion of abortion. It s necessary to exit of the extremes "against" and "favour" abortion and see that this topic is of a complexity that cannot be summarized by these words, or terminate the legal or ethical point of view, unlike, cover a wide range of considerations, which might be observed throughout this study. / O aborto é considerado um problema ético de saúde pública, e este se sobressai justamente quando existem conflitos entre os direitos e os deveres morais. Nesse sentido, são percebidos vários atores, em cenas diferentes, que reivindicam um poder de decisão sobre a vida, sejam médicos, juristas, governantes e outros providos de poderes Os motivos de se investigar o aborto a partir desses profissionais justificam-se pelo fato destes serem representantes do bio-poder, de um poder de decisão sobre a vida a partir de um lugar institucional, seja na assistência à saúde das mulheres em situações de aborto, seja na formulação da denúncia, no julgamento e interpretação dos direitos. Objetivos: Analisar as crenças dos profissionais de saúde e dos profissionais de direito sobre o aborto provocado e o aborto seletivo. Método: A amostra foi composta por 16 profissionais de saúde (médicos ginecologistas/obstetras, enfermeiros e psicólogos), bem como por 10 profissionais de direito (promotores de justiça e juízes de direito). Inicialmente, foi realizada uma entrevista do tipo semi-estruturada com os participantes da pesquisa com a finalidade de investigar suas crenças sobre o aborto seletivo e o aborto provocado. Em seguida, estes responderam a um questionário auto-aplicável. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva (frequência, média, desvio padrão). As entrevistas foram operacionalizadas com base em categorias determinadas a partir dos sentidos suscitados, processados em uma série de etapas. Resultados: Os dados do questionário apontaram uma posição rígida dos participantes quanto à mudança na legislação penal sobre o aborto, os quais são influenciados sobremaneira por suas crenças religiosas. Observou-se um desconhecimento dos profissionais sobre a documentação necessária para a autorização da prática do aborto legal e em caso de malformação fetal grave. Em relação às entrevistas, emergiram duas classes temáticas: Aborto provocado e aborto seletivo. A primeira abarcou as categorias: atitude, aspectos jurídicos, aspectos biopsicossociais e propostas de enfrentamento. A segunda abrangeu as categorias atitude e aspectos jurídicos. As crenças contrárias à prática do aborto centraram-se na heteronomia e sacralidade da vida. As crenças favoráveis, por sua vez, emergiram apenas dentre os profissionais de saúde, ancorados na perspectiva dos direitos reprodutivos e sexuais, na redução de riscos e danos e, por fim, na autonomia da mulher sobre seu próprio corpo. Os profissionais de direito apresentaram um posicionamento mais rígido quanto à punição das mulheres que praticam aborto. No tocante às propostas de enfrentamento a essa prática, os profissionais afirmaram a necessidade de políticas públicas e de educação, contemplando a educação sexual, os programas de adoção, a assistência social e psicológica e, para os que apresentaram crenças favoráveis, a sua descriminalização a fim de reduzir riscos e danos do aborto inseguro. No geral, algumas crenças referiram-se estritamente ao grupo de profissionais de direito, devido às especificidades desta profissão. Outras, no entanto, pareceram não se relacionar ao grupo profissional em si, mas a outros aspectos que também podem demarcar grupos, a exemplo de crenças vinculadas à concepção de heteronomia da vida e, contrariamente, de autonomia reprodutiva. Considerações finais: A sociedade brasileira precisa ampliar a discussão sobre o aborto. É necessário sair dos extremos contra e a favor do aborto e enxergar que essa temática é de uma complexidade que não pode ser resumida por essas palavras, nem se encerram no ponto de vista jurídico ou deontológico, ao contrário, abrangem um leque variado de considerações, as quais puderam ser observadas ao longo deste trabalho.
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Aborto pós-estupro : uma trama (des)conhecida entre o direito e a política de assistência à saúde da mulher

Leocádio, Elcylene Maria de Araújo January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2006. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-11-26T18:02:10Z No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-11-27T18:38:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-27T18:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) Previous issue date: 2006 / A violência sexual é uma das formas mais freqüentes de violência contra a mulher. Baseada na discriminação de gênero, a violência sexual tem sérias consequências para a saúde, como as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada. No Brasil, desde 1940, o aborto pós-estupro é permitido por lei. Entretanto, somente em 1989, em São Paulo, foi implantado o primeiro serviço de referência para o aborto legal. Em 1998, o governo federal decide implementar esta política, publicando normas técnicas e apoiando técnica e financeiramente estados e municípios. Por que a lei promulgada em 1940 não foi materializada de imediato? Quais os fatores sociais, culturais, políticos ou econômicos que contribuíram para a mudança de atitude do Estado a partir de 1980? Com o objetivo de responder estas questões, entrevistamos gestores e profissionais da área de saúde, feministas, juristas e líderes de grupos religiosos, envolvidos no debate sobre o aborto legal ou responsáveis pela assistência pública à saúde no país. Analisamos documentos oficiais e revisamos a literatura especializada sobre violência contra a mulher, aborto, feminismo, movimento de mulheres, políticas de saúde da mulher, direitos humanos, direitos das mulheres, convenções internacionais e o processo de implementação do aborto legal no Brasil. A pesquisa demonstra que a aprovação dos permissivos legais para o aborto no Brasil em 1940, não significa que os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres tenham sido reconhecidos pelo Estado brasileiro e que as dificuldades para a implementação da lei estão associadas à forte oposição ao aborto, em particular da Igreja Católica. Em 1970, o movimento feminista brasileiro discute a discriminação de gênero, a liberdade sexual, a contracepção e o aborto como um direito de escolha das mulheres. As ações políticas deste movimento forçaram o governo a implementa ro aborto legal no país a partir dos anos 1980. Em 2006, cerca de 60 hospitais contam com equipes que realizam o aborto pósestupro no Brasil. A maior parte das mulheres brasileiras não têm acesso a esta assistência, se necessário, mas, mudanças importantes ocorreram. Estas mudanças têm levado a ações mais amplas e duras por parte dos grupos contrários ao aborto legal. A assistência ao aborto legal é, pois, um processo histórico dinâmico, com avanços e retrocessos, contraditório, o que está associado aos diferentes conceitos e posições relacionadas como o tema do aborto. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sexual violence is one of the most frequent forms of violence against women. Based on gender discrimination, sexual violence leads serious consequences for women’s life and health, such as sexual transmitted diseases and unwanted pregnancies. In Brazil, since 1940, abortion after rape is permitted by law. However, only in 1989, in São Paulo, the public health system began to assist women who decided to interrupt a pregnancy after rape. In 1998, the federal government decided to implement those policies, to publish guidelines to health professionals and managers and support local actions by financial resources and expertise consultancies. Why the law published in 1940 was not immediately implemented? What kind of social, cultural, politic or economic factors could change the attitude of the government after 1980 decade? In order to answer these questions we interviewed policymakers and health programs managers, health professionals, feminists and religious groups’ leaders, who were involved with the debate about legal abortion or responsible for public health assistance across the country. We also analyzed official documents, and reviewed specialized literature about sexual violence against women, abortion, feminism, women’s movement, public health in Brazil, human rights, women’s rights, international conventions and the process of legal abortion implementation policy. The research demonstrates that legal abortion in Brazil, as it was approved by the Penal Code in 1940, didn’t mean that sexual women’s rights were recognized by the Brazilian State. On the other hand, we consider that difficulties to implement health services are associated to politics actions of conservative groups, in particular the Catholic Church. In 1970, a new wave of the social women’s movement in Brazil, influenced by the international feminism from United States and Europe, discussed gender discrimination, sexual liberty, contraception and also abortion as a woman’s choice. In our point of view, advocacy actions coordinated by the women’s Brazilian movement, forced the government to implement legal abortion in Brazil. Nowadays, there are approximately 50 hospitals that offer legal abortion assistance. Although, we cannot affirm that all women in Brazil have access to this kind of health care, it’s true that in the last two decades we could see important political changes in this area. At the same time religious groups’ reaction has also been increased. In fact, legal abortion assistance is a process in constant change because of the conflicts caused by different concepts and positions related to abortion.
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Demographic and psycbosocial factors regarding the decision to continue or interrupt a pregnancy in a group of low socioeconomic adolescents / Factores demográficos y psicosociales asociados a la decisión de continuar o terminar con el embarazo en un grupo de adolescentes de estrato socioeconómico bajo

Becerra Heraud, Silvia 25 September 2017 (has links)
The purpose of the present study was to assess the demographic and psycho-social characteristics of a sample of 60 adolescents divided in two groups of 30 subjects each one (pregnant adolescents and adolescents with an induced abortion) and compare them. The results indicated the existence of some differences between both groups that may be relevant in the decision to have an abortion, for example the adolescent's age and occupation, her desire to become pregnant, the number of past pregnancies, the baby's father reaction to the pregnancy and the adolescent satisfaction and necessity of social support. / La presente investigación tuvo como objetivo evaluar las características demográficas y psicosociales de una muestra de 60 adolescentes divididas en dos grupos de 30 sujetos cada una (adolescentes gestantes y adolescentes que han tenido un aborto inducido) y compararlas entre sí. Los resultados indicaron que existen algunas diferencias entre ambos grupos que pueden ser importantes en la decisión de aborto, como la edad y ocupación de la adolescente, su deseo de salir embarazada, el número de embarazos previos, la reacción del padre del bebé al embarazo y la satisfacción y la necesidad del soporte social en la adolescente.
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Dimensões jurídicas da proteção da vida e o aborto do feto anencéfalo / Legal dimensions of protection of life and abortion of anencephalic fetus

Daniela Bucci Okumura 30 August 2012 (has links)
A constitucionalidade de abortar-se um feto anencéfalo foi, durante vários anos, controversa no Brasil, e não havia uniformidade nas decisões judiciais a respeito do tema, até o Supremo Tribunal Federal (STF) responder ao questionamento, quando do julgamento da Arguição de Preceito Fundamental (ADPF) 54. A solução tomada foi favorável ao direito de a gestante abortar a gravidez de feto anencáfalo, mas também foi particularmente difícil em vista dos direitos humanos e fundamentais em conflito no caso. Neste contexto, a dissertação analisa o que é anencefalia, como a legislação e a doutrina têm entendido o aborto do feto anencéfalo, o conceito de vida, o direito à vida, e suas dimensões vertical e horizontal, e objetiva e subjetiva, apontando interpretações aplicáveis à restrição do direito à vida em face de outros direitos fundamentais, especialmente, do direito à dignidade da pessoa humana, à saúde, à autonomia individual, à liberdade, à integridade física e psíquica, e aos direitos reprodutivos da mulher. O Direito Internacional dos Direitos Humanos é essencial ao se interpretar o direito à vida e outros direitos fundamentais, e a dissertação aborda também como tratados internacionais de direitos humanos são incorporados ao ordenamento brasileiro. A dissertação elenca as principais jurisprudências, doutrinas, e soluções adotadas no plano internacional com relação ao aborto em geral e à proteção dos direitos fundamentais em conflito. Analisa como interpretar-se a lei em situações de conflitos de princípios e direitos fundamentais, destacando limites imanentes, sopesamento e proporcionalidade. Comenta o papel que cabe ao Judiciário no estado democrático de direito, especialmente com relação à efetivação dos direitos humanos. Propõe quatro modelos possíveis de interpretação constitucional sobre o aborto do feto anencéfalo: O modelo da proibição absoluta interpreta a Constituição como garantindo o direito à vida absolutamente; o modelo da livre disposição defende que a Constituição garante a liberdade da mulher de dispor do próprio corpo, também absolutamente; o modelo da liberdade limitada, que parte da premissa da prevalência da liberdade de escolha da mulher, que só pode ser restringida de modo que não seja arbitrário; e o modelo da exceção permitida, que parte da premissa da primazia da vida, que só pode ser limitada em situações razoáveis, após cuidadoso sopesamento e ponderação dos princípios envolvidos. A dissertação segue com um teste de consistência dos modelos sugeridos, com base nos argumentos que o STF utilizou no julgamento da ADPF 54 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3510, que versou sobre a lei que regulamenta pesquisas com células-tronco embrionárias humanas. Conclui-se pelo modelo da exceção permitida em vista das evidências apresentadas de que, no Brasil, a análise constitucional geralmente parte do pressuposto de que o direito à vida deve ter primazia sobre os demais direitos fundamentais, podendo, apenas excepcionalmente, ser limitado, e de modo razoável e proporcional às circunstâncias fáticas. Finalmente, sugerem-se medidas que o Legislativo poderia tomar visando à maior efetivação possível dos direitos fundamentais em conflito no caso. / The constitutionality of aborting an anencephalic fetus in Brazil has been, for many years, surrounded by controversy, and there was no case law uniformity on the matter until the Supreme Federal Court (STF) ruled the issue in the Claim of Breach of Fundamental Precept 54 (ADPF 54). The solution to the case was favorable to the right of women to abort anencephalic fetuses, but it was also particularly difficult in view of the conflicting human and fundamental rights involved. Within this context, this dissertation analyses what is anencephaly, how the law and jurisprudence have been treating the abortion of the anencephalic fetus, the definition of life, the right to life and its vertical-horizontal and objective-subject dimensions, pointing out constructions applicable to the restriction of the right to life in view of other fundamental rights, in particular, the right to dignity of human person, the right to health, to the individual autonomy, to liberty, to physical and mental integrity, and to the reproductive rights of women. As the International Human Rights Law is essential to construe the right to life and other fundamental rights, this dissertation also addresses how international human rights treaties are incorporated into the Brazilian legal system. This dissertation also gathers the most important international case law, jurisprudence, and solutions regarding abortion in general and the competing protections of fundamental rights. It reviews how the law should be construed in cases involving conflicting fundamental rights, with focus on immanent limitations, balancing of principles, and proportionality analysis. It further comments the role of courts in a democracy rooted in the rule of law, specially in connection with the implementation of human rights. Furthermore, it proposes four models of constitutional interpretation on the abortion of the anencephalic fetus: The model of absolute prohibition of abortion, through which the Constitution is construed to protect the right to life absolutely; the model of free control over ones own body, which asserts that the Constitution protects the right of women to control their own bodies absolutely; the model of abortion as a limitable freedom, which starts with the premise of the prevalence of the freedom of choice of women, but acknowledges that such freedom may be restricted in certain cases, provided it is not restricted in an arbitrary way; and the model of abortion as a permitted exception, which starts with the premise of the preeminence of the right to life, which may only be limited in reasonable circumstances, after a careful balancing and weighing the competing principles involved. This dissertation progresses with a test of consistency of the suggested models, based on the arguments the STF used in the rulings of the ADPF 54 and of the Direct Claim of Unconstitutionality (ADI) 3510, which debated the law regulating human embryonic stem cells research. The analysis concludes for the model of the abortion as a permitted exception, by virtue of the evidences that, in Brazil, the constitutional construction generally starts with the premise that the right to life shall take precedence over the other fundamental rights, but that it may be exceptionally limited in a way that is reasonable and proportional to the actual circumstances. Finally, the dissertation suggests legislative measures that may be taken to protect society through guarantees aiming at the greatest possible effectiveness of the competing fundamental rights involved in the case.
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Violência por parceiro íntimo e aborto provocado entre mulheres cadastradas na ESF em área urbana do Nordeste do Brasil

CAVALCANTE, Carla Menezes 30 August 2013 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-31T21:53:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-12T22:30:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-12T22:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Um crescente interesse sobre o aborto provocado vem sendo observado no âmbito da saúde pública mundial, no entanto, no Brasil, poucos estudos foram realizados sobre a sua relação com a Violência pelo Parceiro Íntimo (VPI). O presente trabalho teve como objetivo estudar essa relação, assim como outros fatores associados à prática do aborto. Este estudo, de corte transversal com base populacional, foi realizado na linha de base de estudo de coorte sobre violência na gravidez. Foram entrevistadas 738 mulheres, com idades de 18 a 49 anos, independentemente de coabitação com o parceiro e que estavam cadastradas no Programa Saúde da Família, do Distrito Sanitário II, do Recife. Os fatores associados ao aborto provocado foram analisados através da regressão logística múltipla não condicional. A prevalência de aborto provocado encontrada foi de 13,4% e 34,3% das mulheres declaram ter sofrido alguma forma de VPI. No modelo final a associação entre VPI e aborto provocado manteve-se (OR: 1,70; IC 95%: 1,01-2,89), mesmo quando ajustada pelas variáveis identificadas como confundidoras - número de gravidezes não pretendidas, número de gravidezes anteriores e paridade. Os resultados do presente trabalho evidenciaram que a VPI é um fator importante na decisão da mulher em abortar. Assim, apontam para a necessidade em se abordar a VPI nos programas de planejamento reprodutivo e reiteram a importância do envolvimento de vários setores (saúde, educação, assistência social e segurança pública) na prevenção e resolução dos casos de violência. Os resultados apontam para a importância de discutir reformulação da política de aborto no país e de fortalecer políticas que coibam a VPI. / A growing interest in the abortion has been observed in the field of public health, however, in Brazil, few studies have been conducted on its relationship to intimate partner violence (IPV). The present work aimed to study this relationship, as well as other factors associated with abortion. This cross-sectional study was population-based and conducted in the baseline cohort study on violence in pregnancy. We interviewed 738 women, aged 18-49 years, regardless of cohabitation with the partner and who were enrolled in the Family Health Program, Health District II, Recife. Factors associated with induced abortion were analyzed by unconditional logistic regression. The prevalence of abortion was found to be 13.4% and 34.3% of women say they have suffered some out of VPI. In the final model the association between IPV and abortion remained (OR: 1.70, 95% CI: 1.01 to 2.89), even when adjusted for confounding variables identified as - number of unintended pregnancies, number of previous pregnancies and parity. The results of this study indicated that IPV is an important factor in woman's decision about abortion. Thus, point to the need for addressing IPV programs in reproductive planning and reiterate the importance of the involvement of various sectors (health, education, social welfare and public safety) in the prevention and resolution of cases of violence. The results point to the importance of discussing recasting of abortion politics in the country and to strengthen policies that restrain the VPI.
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Avaliação de políticas públicas sob a ótica da atenção integral à saúde da mulher em situação de abortamento

AMORIM, Nadja Cristina da Silva 01 July 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-10T22:40:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Nadja Cristina da Silva Amorim.pdf: 1529004 bytes, checksum: 11153edf131aa7fd3e3a88a236919679 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-17T19:10:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Nadja Cristina da Silva Amorim.pdf: 1529004 bytes, checksum: 11153edf131aa7fd3e3a88a236919679 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-17T19:10:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Nadja Cristina da Silva Amorim.pdf: 1529004 bytes, checksum: 11153edf131aa7fd3e3a88a236919679 (MD5) Previous issue date: 2016-07-01 / FACEPE / O estudo propõe a análise da atenção integral à saúde da mulher, enquanto direito político, diante da situação de abortamento legal, em mulheres gestantes por violência sexual em serviço de referência no estado de Pernambuco. Dois grupos foram investigados - a equipe multidisciplinar de serviço especializado e outro composto por mulheres que se enquadravam no perfil do protocolo do Ministério da Saúde para o aborto legalizado. A literatura aponta que o abortamento inseguro ainda é uma das maiores causas de morte materna no Brasil, sendo na região nordeste, sobretudo, no estado de Pernambuco que se apresentam os mais altos índices de aborto inseguro. O Ministério da saúde, pautado nos Planos nacional e internacional vem atuando de maneira intra e intersetorial, ampliando o acesso à atenção integral à saúde da mulher em situação de abortamento, auxiliando profissionais de saúde na organização de serviços e no desenvolvimento de uma atuação eficaz, devendo esta ser qualificada e livre de julgamentos morais nos casos do abortamento previsto em lei. No Brasil, o aborto é considerado crime, exceto nos casos previstos em lei, estando inseridos no artigo 128 e incisos I, II, III do Código Penal (1940). O Serviço de Apoio à Mulher - campo investigado - foi criado com a proposta de ofertar atenção integral às mulheres em situação de violência no estado de Pernambuco, inclusive àquelas que engravidam por violência sexual e decidem pelo abortamento (art. 128; inciso II; Código Penal). Entretanto, ainda hoje, existem importantes entraves relacionados aos valores pessoais (culturais, morais, religiosos e sociais) dos profissionais para efetivação da atenção integral à saúde da mulher em situação de abortamento, enquanto direito. O presente estudo adotou como metodologia a abordagem de métodos mistos, sendo esta, uma combinação de técnicas qualitativas e quantitativas, que propiciou maior riqueza da análise dos dados. A abordagem de métodos mistos viabilizou a avaliação da efetividade da política pública de atenção integral à saúde da mulher em situação de abortamento em serviço de referência, bem como, a construção do perfil dos atendimentos realizados, no período de 2001 a 2015. Atualmente avaliar resultados e impactos de políticas públicas através da execução de serviços, programas e projetos têm sido cada vez mais necessários e usual na verificação de avanços e dificuldades das políticas, assim orientando na redefinição e implementação de políticas públicas que atendam as necessidades e direitos da população feminina. / The study proposes the analysis of comprehensive care to woman's health as a political right, from the perspective of legal abortion for pregnant women victims of sexual violence assisted by referral services in the state of Pernambuco. Two groups were investigated - a multidisciplinary team of specialized services and the other composed of women who fit the profile of the Ministry of Health’s protocol for legalized abortion. The literature suggests that unsafe abortion is still a major cause of maternal death in Brazil, being in the Northeast, especially in the state of Pernambuco that there is the highest rate of unsafe abortion. The Ministry of Health, based on national and international plans is acting in a intra and inter-sectoral manner, expanding access to comprehensive health care for women in abortion situations, assisting health professionals in the organization of services and the development of effective action, that should be qualified and free of moral judgment for abortion in the cases provided by law. In Brazil, abortion is considered a crime except in cases provided by law, stated in Article 128 and Items I, II, III of the Criminal Code (1940). Service to Support Women - investigated field was created with the purpose of offering comprehensive care to women in situations of violence in the state of Pernambuco, including those who become pregnant by sexual violence and decide for abortion (article 128; section II; Criminal Code). However, today, there are important barriers related to personal values (cultural, moral, religious and social) of professionals that execute the comprehensive health care of women having an abortion as a right. This study adopted the mixed methods approach, a methodology, which is a combination of qualitative and quantitative techniques, which provide a greater wealth of data analysis. The approach of mixed methods enabled the evaluation of the effectiveness of public policy of comprehensive health care of women having an abortion in a reference service, as well as the construction of the profile of the services rendered, between 2001 and 2015. Currently evaluating the results and impacts of public policies through the implementation of services, programs and projects has become ever more necessary and usual for the verification of the advancements and difficulties of said policies, thus guiding the redefinition and implementation of public policies that address the needs and rights of the female population.
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Avaliação dos casos de aborto e suas complicações em dois hospitais de Campinas / Evaluation of abortions and their complications among women admitted in two hospitals in Campinas

Silva, Daniela Fornel de Oliveira 14 August 2018 (has links)
Orientador: Aloisio Jose Bedone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T08:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_DanielaForneldeOliveira_M.pdf: 972669 bytes, checksum: 320b3154e074527b3b86e49612602038 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: O aborto inseguro corresponde a uma das principais causas de mortalidade materna no mundo. Na última década, o acesso a métodos seguros para o aborto, principalmente o misoprostol, tem contribuído para um declínio nos relatos de morbidade relacionada ao aborto. Na cidade de Campinas, a mortalidade materna por aborto, que era uma das primeiras causas de morte na década passada, parece ter-se reduzido consideravelmente. Esses dados podem refletir o maior uso de misoprostol pelas mulheres que optam por induzir o aborto. Objetivos: Verificar a proporção de abortos induzidos com misoprostol e outros métodos, e comparar as complicações observadas. Sujeitos e Métodos: De julho de 2008 a abril de 2009 as mulheres internadas com diagnóstico de aborto em dois hospitais de Campinas foram entrevistadas e submetidas a uma lista de verificação que continha os critérios da OMS para a classificação de abortos induzidos. De acordo com estes critérios, as mulheres foram classificadas como abortos possivelmente, provavelmente e certamente induzidos; as mulheres que não apresentaram qualquer um dos critérios foram classificadas como abortos espontâneos. As pacientes classificadas como aborto possível, provável ou certamente provocado, responderam também a um questionário. Resultados: Das 543 mulheres internadas com diagnóstico de aborto, 5 não tiveram suas entrevistas concluídas e foram identificadas 259 (48%), que possivelmente, provavelmente ou certamente provocaram o aborto: 222 (85,7%), 11(4,3%) e 26 (10,0%), respectivamente. Dentre os 259 questionários aplicados, somente 25 mulheres assumiram ter feito uso de algum método para indução do aborto e dentre estas apenas 9 referiram uso de misoprostol. O número de complicações infecciosas e hemorrágicas observado foi pequeno. Foram observadas diferenças significativas nos índices de complicações entre mulheres que assumiram a indução do aborto em relação àquelas que não assumiram. Entretanto esta diferença não foi significativa entre as mulheres que usaram misoprostol e as que usaram outros métodos. A única variável que esteve relacionada significativamente com tipo de aborto e complicações foi o estado marital: as mulheres sem parceiro fixo apresentaram maior índice de abortos provavelmente e certamente induzidos e de complicações hemorrágicas. Oitenta por cento das mulheres que disseram não desejar a gravidez estavam usando métodos contraceptivos. Conclusão: Houve um número pequeno de abortos confessadamente induzidos e uma baixa incidência de complicações. A coincidência do estudo com notícias de perseguição policial a mulheres que abortaram pode ter interferido na disposição dessas pacientes em relatar manobras, enquanto o uso de misoprostol exclui sinais da indução. Os dados confirmam o conceito generalizado de ter havido uma redução na freqüência e gravidade das complicações associadas à prática do aborto; entretanto não permitem verificar até que ponto o uso de misoprostol é responsável por essa redução, como observada em outros estudos. Será necessário esperar algum tempo até que essas notícias de perseguição policial às mulheres que abortaram saiam da mídia e fiquem esquecidas, para se tentar obter informações mais verídicas. Além disso, faz-se necessário repetir estudos mais apurados sobre mortalidade materna que permitam verificar se efetivamente a mortalidade materna associada ao aborto é tão baixa como aparece nas estimativas oficiais. / Abstract: Introduction: The unsafe abortion corresponds to one of the major causes of maternal death in the world. During the last decade, the access to safer methods to abortion, mainly misoprostol, has contributed to decrease of abortion morbidity. In Campinas, the maternal mortality by abortion seems to have fallen considerably. This can have occurred because of the great use of misoprostol by women who chose to induce the abortion. Objectives: Verify the proportion of induced abortion with misoprostol and other methods, and to compare the complications observed. Subjects and methods: From July 2008 until April 2009, the women who had an abortion and were admitted to two hospitals in Campinas were interviewed, a check-list with the WHO criteria of induced abortion was used to verify if the abortion was induced or not. To obtain more information about women whose abortion was classified as possible, provable or certainly induced a structured pre-tested questionnaire was applied. Results: Among 543 women hospitalized due to abortion, 5 women din't finish their interview and 259 women (48%) had their abortion classified as possible, probable or certainly induced: 222 (85,7%), 11(4,3%) e 26 (10,0%), respectively. Only 25 women (among 259 questionnaires obtained) assumed to have induced abortion and only 9 of these reported the use of misoprostol. The incidence of infection and hemorrhagic complications was small. There was a significant difference between complications rates in women that assumed have induced abortion and in women that didn't assume it. However, there was no significant difference between complications in women that used misoprostol and in women that used other methods. The marital status was the only sociodemographic characteristic that demonstrated some relation with abortion classification and with complications: women without a partner had a superior rate of probable and certainly induced abortion and hemorrhagic complications. Eighty percent of women who didn't desire the gestation were using contraceptives methods. Conclusion: There was a small number of assumed induced abortions and a low incidence of complications. The coincidence of this study with news of police prosecution of women suspected of induced abortion may have interfered on women willingness to be sincere, while the use of misoprostol prevents any sign of induction. The data confirm the opinion that the frequency and severity of abortion complications had gone down, but do not allow to verify which role misoprostol played in that process. It will be necessary to wait some time until those news of police prosecution disappear from the headlines to then be possible to obtain more reliable data. Besides that, it is necessary to execute detailed studies about maternal mortality, which allow us to verify if the rate of maternal mortality related with abortion is as low as the national statistics rate. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia

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