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A greve como instrumento dialógico e de alteridade do trabalhador

Pimentel, Rafael de Anchieta Piza 16 September 2016 (has links)
Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2018-08-21T15:29:19Z No. of bitstreams: 1 Rafael de Anchieta Piza Pimentel.pdf: 1151411 bytes, checksum: 4750734b974b2e602f847a1673b28f16 (MD5) / Rejected by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br), reason: Inserir a referência da dissertação no campo "citação" on 2018-08-24T12:27:08Z (GMT) / Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2018-08-24T13:52:21Z No. of bitstreams: 1 Rafael de Anchieta Piza Pimentel.pdf: 1151411 bytes, checksum: 4750734b974b2e602f847a1673b28f16 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-24T17:48:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rafael de Anchieta Piza Pimentel.pdf: 1151411 bytes, checksum: 4750734b974b2e602f847a1673b28f16 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:48:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rafael de Anchieta Piza Pimentel.pdf: 1151411 bytes, checksum: 4750734b974b2e602f847a1673b28f16 (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / A dissertação desenvolve uma análise do direito humano fundamental à greve como instrumento de alteridade e diálogo do trabalhador. Desvela do texto constitucional o princípio da dialogicidade que se manifesta também como expressão da alteridade e exercício do discurso. A dissertação busca compreender como a greve pode se transformar em instrumento de alteridade e dialogicidade do trabalhador na relação capital x trabalho? Ao realizar uma nova leitura do instituto da greve concede-lhe base filosófica que realça e conjuga sua matriz constitucional com sua finalidade de locus discursivo de construção da dignidade. Adota-se como método científico a fenomenologia, na mesma linha de Emmanuel Lévinas que lhe serve de referencial teórico, aplicando ao direito de greve suas ideias de dialogicidade e alteridade. Na primeira parte do trabalho realiza-se a contextualização histórica da porosidade da greve e suas contradições até seu reconhecimento como direito humano fundamental. A seguir desenvolve todo o fundamento filosófico da alteridade entendida como a possibilidade discursiva e eleva a greve a instrumento de expressão do ser-outro trabalhador e seu discurso na democracia moderna, avançando na noção de greve-direito para ressignificá-la como greve-discurso dentro do Estado Democrático de Direito após 1988. Por último empreende-se sua releitura sob o novo olhar da dialogicidade desvelando suas características, contradições e mutações diante dos fundamentos filosóficos apresentados e da linha abissal com que ainda é tratada no ordenamento jurídico brasileiro. / La tesis desarrolla una análisis del derecho humano fundamental de la huelga como instrumento de alteridade y diálogo del obrero. Desvelando del texto constitucional la idea del principio de dialógica que se manifiesta también através de la alteridade y del ejercicio del discurso. La tesis trata de comprender cómo la huelga puede convertirse en instrumento de la alteridad y dialogicidad de los trabajadores en relación capital x trabajo? Efectua una nueva lectura del instituto de la huelga otorgándole base filosófica que realza y conjuga su matriz constitucional con la finalidad de locus discursivo de la construcción de la dignidad. Se adoptó como método científico la fenomenología, en la misma línea de Emmanuel Lévinas, que le sirve de marco teórico, aplicando al derecho de huelga sus ideas de dialogicidad y alteridad. En la primera parte del trabajo se lleva a cabo el contexto histórico de la porosidad de la huelga y sus contradicciones hasta su reconocimiento como un derecho humano fundamental. A seguir desarrolla todo el fundamento filosófico de la alteridad entendida como la posibilidad discursiva y convierte la huelga en instrumento de expresión del ser-otro trabajador y su discurso en la democracia moderna, avanzando en la idea de huelga-derecho para ofrecer un nuevo significado como huelga-discurso dentro del Estado Democrático de Derecho después de 1988. Por último se lleva a cabo a releer bajo esta nueva mirada de la dialogicidad y sus características, contradicciones y cambios en las bases filosóficas presentadas y la línea abissal que todavía se trata la huelga en el sistema jurídico brasileño.
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O direito às identidades culturais dos povos indígenas no Brasil: a construção da alteridade à luz da filosofia e ética da libertação de Enrique Dussel

Farias, Rafael Fávero 11 April 2016 (has links)
Submitted by Leticia Alvarenga (leticiaalvarenga@fdv.br) on 2018-08-30T17:58:34Z No. of bitstreams: 1 RAFAEL FÁVERO FARIAS.pdf: 999589 bytes, checksum: feb5f805c137d21df3d18b2a64d36409 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-31T18:30:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RAFAEL FÁVERO FARIAS.pdf: 999589 bytes, checksum: feb5f805c137d21df3d18b2a64d36409 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-31T18:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAFAEL FÁVERO FARIAS.pdf: 999589 bytes, checksum: feb5f805c137d21df3d18b2a64d36409 (MD5) Previous issue date: 2016-04-11 / Sob a ótica da “alteridade”, proposta por Enrique Dussel em sua Filosofia e Ética da Libertação, a presente dissertação propõe uma análise singular - porém não exaurida – acerca do processo de construção de um patamar de alteridade que garanta o direito às identidades culturais dos povos indígenas no Brasil. A pesquisa passa harmoniosamente, em seu primeiro capítulo, pelo campo histórico-jurídico, o qual se detém a investigar a condição histórica dos indígenas na sociedade brasileira que se formou após a “conquista” no final do século XV, sobretudo no que concerne ao reconhecimento das identidades culturais nos ordenamentos jurídicos vigentes nos diferentes períodos históricos (colonial, imperial, republicano e na contemporaneidade brasileira).Tendo como marco o sistema jurídico monista, adentramos no segundo capítulo, analisando o Direito que se apresenta posto e imposto, sendo que diante da necessidade de sua ruptura desaguamos no pluralismo jurídico e, por consequência, no direito de os povos indígenas tecerem os fios de seus destinos. Em síntese, nestes dois primeiros capítulos, a análise se concentrou na garantia do direito indígena às suas identidades culturais contempladas ou não pelos ordenamentos jurídicos vigentes. Por fim, verificado em todo este contexto a negação da alteridade dos povos indígenas, pretendemos, no terceiro e último capítulo, a partir de um caminho filosófico, a libertação desses sujeitos históricos, situando-os em uma realidade que, ao mesmo tempo em que se apresenta global e universalizante, se enfraquece com as lutas e a interpelação do olhar do “outro”, das 'vítimas”, dos povos indígenas. / Desde el punto de vista de la “alteridade”, diseñada por Enrique Dussel en su filosofía y Etica de la Liberación, esta disertación propone una analisis singular - sin embargo, no agotada – acerca del processo de construcción de um nivel de alteridade que asegura el derecho a las identidades culturales de los pueblos indígenas en Brasil. La búsqueda pasa harmoniosamente, en su primer capítulo, a través del campo histórico-jurídico, lo cual se detiene la investigación de la condición histórica de los indígenas en la sociedad brasileña que se formó después de la “conquista” al final del siglo XV, especialmente con respecto al reconocimiento de las identidades culturales en los ordenamentos jurídicos correntes en los diferentes períodos históricos (colonial, imperial, republicana y en la contemporaneidade brasileña). Teniendo como marco el sistema jurídico monista, entramos en el segundo capítulo, analizando el Derecho que se presenta puesto y impuesto, siendo que ante la necesidad de su ruptura, culminamos em el pruralismo jurídico y, consecuentemente, en lo derecho de los pueblos indígenas tejeren los hilos de sus destinos. En sínteses, en estos dos primeros capítulos, el análisis se centró en asegurar el derecho de los indígenas a sus identidades culturales contempladas o no por los ordenamentos jurídicos correntes. Por fin, comprobado en todo esse contexto la negación de la alteridad de los pueblos indígenas, tenemos la intención, en el tercer y último capítulo, a partir de um caminho filosófico, la liberación de estos sujetos históricos, colocándolos en una realidade que, mientras se presenta global y universalizante, se debilita con las peleas y la interpelación de la mirada del “otro”, las víctimas, de los pueblos indígenas.
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Novos territórios da escritura: reflexões sobre exotismo e identidade em Amélie Nothomb e Adriana Lisboa / Des nouveaux territoires de l'écriture: réflexions sur l'exotisme et l'identité en Amélie Nothomb et Adriana Lisboa

Ana Amélia Gonçalves da Costa 29 March 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / L'exotisme, dans sa projection littéraire, est un concept lié à l'impérialisme et au récit d'aventures. Il est donc en cause l'utilisation d'un tel concept dans la production littéraire contemporaine, dans un monde cartographié, cosmopolite et de frontières fluides. Dans la foulée de la réflexion sur l'exotisme littéraire dans le XXIème siècle, les notions d'altérité et d'identité se font remarquer, exposant un sujet décentré et à multiples facettes, un sujet qui marche sur la corde raide entre la réalité et la fiction. Le terrain est ainsi prêt pour la transgression des genres canoniques comme l'autobiographie, en générant de nouvelles perspectives sur la position de l'auteur dans le champ littéraire et en élargissant des concepts tels que lautofiction et lespace biographique. Dans le même mouvement, le phénomène de la déterritorialisation amène les auteurs et les lecteurs à de nouveaux endroits, pas toujours physiques, mais peut-être favorables à des voyages sans précédent sur le chemin de l'art / O exotismo, em sua projeção literária, é um conceito relacionado ao imperialismo e ao relato da aventura. Cabe, assim, questionar o emprego de semelhante conceito na produção literária contemporânea, inserida em um mundo mapeado, cosmopolita e de fronteiras fluidas. No esteio da reflexão sobre o exotismo literário no século XXI, os conceitos de alteridade e de identidade ganham peso, expondo um sujeito multifacetado e descentrado, que se equilibra na corda bamba entre realidade e ficção. Está preparado, assim, o terreno para a transgressão de gêneros canônicos, como a autobiografia, gerando novas perspectivas de abordagem do posicionamento do autor no campo literário e ampliando conceitos como os de autoficção e de espaço biográfico. No mesmo movimento, o fenômeno da desterritorialização conduz autores e leitores a novos espaços, nem sempre físicos, mas talvez propícios a inéditas viagens pelo caminho da arte
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A ética biocêntrica como encarnação da alteridade: da vivência das transformações existenciais à mudança paradigmática

Coelho, Carla Jeane Helfemsteller January 2011 (has links)
452 f.: il. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-03-22T19:09:26Z No. of bitstreams: 1 Carla Jeane H. Coelho.pdf: 21505649 bytes, checksum: d9c8844e2577231009e5d02871f00c6b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-03-22T19:12:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Carla Jeane H. Coelho.pdf: 21505649 bytes, checksum: d9c8844e2577231009e5d02871f00c6b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-22T19:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Jeane H. Coelho.pdf: 21505649 bytes, checksum: d9c8844e2577231009e5d02871f00c6b (MD5) Previous issue date: 2011 / Este estudo tem origem nas percepções sensíveis decorrentes da experiência de 15 anos de atuação com a Educação Biocêntrica e dos resultados da pesquisa de mestrado com a perspectiva da ética vista como alteridade. Tal caminhada investigada e sistematizada levou a afirmação de ser esta, uma proposta educativa que contribui para a relação de alteridade tendo como pressuposto ser a alteridade condição à ética e esta possibilidade de um viver saudável no contexto atual de crise de e da humanidade em que os modelos educativos e científicos pautados ainda pelos pressupostos epistemológicos da modernidade numa perspectiva paradigmática antropocêntrica precisam dar lugar à outra lógica de operar. A Educação Biocêntrica se estrutura no Sistema Biodanza criado pelo antropólogo chileno Rolando Toro se fundamenta no Modelo Teórico da Biodanza e no Principio Biocêntrico. Os trabalhos sobre Educação Biocêntrica têm apresentado a Biodanza como base metodológica da proposta. Urge que se avance à realização de Biodanza nos espaços educativos como assunção e exercício da Educação Biocêntrica. Buscando contribuir com a implementação do projeto de Rolando Toro entendendo ser este um diferencial para as necessárias transformações existenciais contemporâneas, o objetivo deste estudo foi propor caminhos em que processos educativos contribuam para o desenvolvimento de atitudes e postura ética, elucidando os limites e possibilidades da Vivência Biocêntrica como metodologia educativa e da prática da Educação Biocêntrica em processos de formação humana, buscando identificar as formas mais eficazes de aplicação da proposta e em que nível ela contribui à ética vista como alteridade. A perspectiva metodológica da Participação Pesquisante proposta por Carlos Rodrigues Brandão e Ana Freitas delineou as ações da pesquisa empírica que considerou a trajetória vivenciada. A investigação e análise da pesquisa empírica foram realizadas mediante os três movimentos do percurso metodológico da Participação Pesquisante. A análise qualitativa dos depoimentos, sob o enfoque fenomenológico, mediante a metodologia dos quatro passos proposta por Amedeo Giorgi colocados em prática por Antônio Coppe, subsidiou a análise sobre a percepção dos participantes com relação à Vivência Biocêntrica. O conjunto total das análises foi interpretado com base no entrelaçamento entre os testemunhos das experiências de vivência e o referencial teórico, sobretudo as categorias formuladas por Rolando Toro e Emmanuel Levinas as quais se configuraram as bases teóricas da pesquisa, que dialogando com outros autores, sustentam o trabalho proporcionando as contribuições desta pesquisa de doutorado. Ao final identificou-se a necessária delimitação da Vivência Biocêntrica como base metodológica da Educação Biocêntrica e a Postura Biocêntrica como necessidade para sua eficácia, assim como foram elaboradas oito considerações sobre a Educação Biocêntrica, tendo estas, como fios coloridos que visam tecer, junto com muitos outros, a eficácia deste precioso paradigma educativo. Como na tessitura de um artesanato bordou-se como e porque esta proposta educativa contribui à ética vista como alteridade. O artesanato configura a Postura Biocêntrica em si, como atitude e postura ética, esta vista como alteridade que cuida de si e do outro; Que cuida da vida, configurando-se em uma ética da, e para a vida. A ética Biocêntrica é o artesanato aqui tecido. / Salvador
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Concepções sobre os Yanomami: uma análise de textos missionários e antropológicos / Conceptions about the Yanomami: an analysis of missionary and anthropological texts

Bort Júnior, João Roberto [UNIFESP] 20 December 2012 (has links)
Submitted by Cristiane de Melo Shirayama (cristiane.shirayama@unifesp.br) on 2018-05-08T22:28:53Z No. of bitstreams: 2 Joao Roberto Bort Junior.pdf: 1474956 bytes, checksum: c80a68b6059bab136d0b699091a8f25d (MD5) A0080101.mp3: 40046018 bytes, checksum: de4224bf1df14a79ff8811d9872da077 (MD5) / Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2018-05-14T14:18:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Joao Roberto Bort Junior.pdf: 1474956 bytes, checksum: c80a68b6059bab136d0b699091a8f25d (MD5) A0080101.mp3: 40046018 bytes, checksum: de4224bf1df14a79ff8811d9872da077 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-14T14:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Joao Roberto Bort Junior.pdf: 1474956 bytes, checksum: c80a68b6059bab136d0b699091a8f25d (MD5) A0080101.mp3: 40046018 bytes, checksum: de4224bf1df14a79ff8811d9872da077 (MD5) Previous issue date: 2012-12-20 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta dissertação é uma análise antropológica sobre concepções de missionários da Consolata e de antropólogos acerca dos Yanomami a partir de textos. Na tentativa de apresentar essas concepções, procuramos mapear as posições discursivas de agentes que escreveram sobre esses índios, bem como os argumentos e elementos mobilizados por eles. Nossa hipótese é de que a categoria violência é fundamental na inscrição da alteridade e assume distintos sentidos, o que revela, enfim, disputas de sentidos do que significa ser Yanomami e do que significa violência. / This dissertation is an anthropological analysis of conceptions of the Consolata missionaries and anthropologists about the Yanomami from texts. In an attempt to present these concepts, we mapped the positions of discursive agents who wrote about these Indians, as well as the arguments and elements mobilized by them. Our hypothesis is that the category violence is fundamental in the inscription of otherness and assumes different meanings, which reveals, finally, disputes of sense of what it means to be Yanomami and that means violence.
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Sujeito <> cultura : uma relação com efeitos de transmissão / Sujet <> culture : une relation avec des effets de transmission

Costa, André Oliveira January 2014 (has links)
Cette thèse est dérivée d’une question sur les modes d’affectation de la relation entre individu et société. L’objectif est, d’abord, dans la sociologie de Norbert Elias, de trouver des chemins pour suspendre la dichotomie qui met ces termes en opposition l’un à l’autre. Le processus civilisateur est vu comme une opération qui inscrit sur les corps des individus des traits des exigences sociales, en produisant comme effet des objets pulsionnels qui deviennent restes. On conclut que les processus de refoulement sont transmis culturellement et conduisent à l’autorégulation des individus. La sociologie de Norbert Elias est suivie de la lecture des textes de Sigmund Freud. La théorie du psychanalyste est lue chronologiquement, de la période qui couvre la correspondance avec son ami Wilhelm Fliess à l’écriture du texte Le malaise dans la culture, en 1930. Ce retour à Freud, aidé par les apports théoriques de la psychanalyse de Jacques Lacan, développe la question sur les modes d’affectation de la relation entre individus et société. On conclut que Freud, tout comme Norbert Elias, entreprend de surmonter cette position dichotomique. A travers les écrits de Freud, la relation entre individus et société s’est posée en termes de sujet et Culture. Le corps et la perte de l’objet pulsionnel sont considérés comme des opérateurs qui permettent les liens sociaux. Le texte Totem et tabou donne les principes fondamentaux de l’inscription du sujet dans la Culture et montre que la perte de l’objet pulsionnel y produit des effets de torsion. Cette relation s’est présentée de façon tordue. La torsion, qui est soutenue par la perte de l’objet pulsionnel, est l’opérateur qui empêche l’égalité entre sujet et Culture. Les topologies du cross-cap et de la bande de Moebius montrent ce processus. La question se développe en ce qui concerne les effets produits par les opérateurs de perte et torsion dans la relation entre sujet et Culture. Ce qui a été engendré c’est la transmission de la Culture. Les textes de Sigmund Freud sont articulés aux propositions du temps logique chez Jacques Lacan pour penser la transmission à partir du temps de désubjectivation du moi. A la fin, on trouve dans la philosophie de Hannah Arendt la thèse selon laquelle la crise de l’autorité a produit des effets dans les modes de transmission de la Culture. La perte de référence qui inscrit l’individu dans la tradition avec le passé nous oblige à créer une position subjective. Il faut provoquer une torsion à l’héritage culturel transmis afin de maintenir les liens avec le passé et de créer un nouveau lieu pour le sujet. / Esta tese deriva de uma pergunta sobre os modos de afetação na relação entre indivíduo e sociedade. O objetivo é, primeiramente, na sociologia de Norbert Elias, encontrar caminhos para suspender a dicotomia que coloca esses termos em oposição um ao outro. O processo civilizador é visto como operação que inscreve nos corpos dos indivíduos traços das exigências sociais, produzindo como efeito objetos pulsionais que se tornam restos. Concluise que os processos de recalcamento são transmitidos culturalmente e conduzem à autorregulação dos indivíduos. A sociologia de Norbert Elias é seguida pela leitura dos textos de Sigmund Freud. A teoria do psicanalista é lida cronologicamente, do período que cobre a correspondência com seu amigo Wilhelm Fliess à escrita do texto O mal-estar na cultura, em 1930. Esse retorno à Freud, auxiliado pelos aportes teóricos da psicanálise de Jacques Lacan, desdobra a questão sobre os modos de afetação da relação entre indivíduo e sociedade. Conclui-se que Freud, assim como Norbert Elias, se propõe a ultrapassar esta posição dicotômica. Através dos textos de Freud, a relação entre indivíduo e sociedade é colocada nos termos de sujeito e Cultura. O corpo e a perda do objeto pulsional são considerados como operadores que possibilitam os laços sociais. O texto Totem e tabu dá os princípios fundamentais da inscrição do sujeito na Cultura e mostra que a perda do objeto pulsional produz efeitos de torção nesta relação. Esta relação se apresenta de forma torcida. A torção, sustentada na perda dos objetos pulsionais, é o operador que impossibilita a igualdade entre sujeito e Cultura. A topologia do cross-cap e da fita de Moebius mostra esse processo. A questão se desdobra para os efeitos produzidos pelos operadores de perda e torção na relação entre sujeito e Cultura. O que se produz é a transmissão da Cultura. Os textos de Sigmund Freud são articulados com as proposições do tempo lógico de Jacques Lacan para pensar a transmissão no momento de dessubjetivação do eu. Por fim, encontra-se, na filosofia de Hannah Arendt, a tese que a crise da autoridade produziu efeitos no modo de transmissão da Cultura. A perda de um referente que inscreve o indivíduo na tradição com o passado obriga a criar uma posição subjetiva. É preciso provocar uma torção na herança cultural transmitida a fim de manter os laços com o passado e de construir um novo lugar para o sujeito.
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Alteridade e experiência estética : o olhar, o outro e o cinema

Hilgert, Ananda Vargas January 2014 (has links)
Esta pesquisa trata das relações entre cinema, educação e alteridade, a partir da análise de um curso de cinema brasileiro para estrangeiros. O corpus empírico é constituído pelas produções textuais dos alunos sobre os filmes a que assistiram em aula, além de notas de campo escritas pelo professor-pesquisador. Tal material levanta questões sobre as relações de alunos estrangeiros com o cinema brasileiro, com os enfrentamentos diante do outro e as experiências ético-estéticas ali possíveis, provocadas pelo contato com filmes. Problematizam-se neste trabalho os conceitos de estrangeiro e alteridade. Com base especialmente em Carlos Skliar e Didi-Huberman, defende-se que a posição de ser outro está no olhar e na interação, especificamente aqui, entre os alunos, o professor e o cinema. Além disso, com Alain Badiou, traz-se também a ideia de que o próprio cinema exige a alteridade e coloca-nos em contato com o outro, o diferente, na condição também de uma experimentação filosófica. São relevantes na dissertação as elaborações de Gilles Deleuze sobre “cinema falsificante”, e de Ismail Xavier, sobre o “olhar sem corpo”, para problematizarmos a potência do cinema como desestabilizador do espectador. Tais situações de arrebatamento com o cinema são tratadas como experiências ético-estéticas; com Marilena Chauí, discutimos a possibilidade de relacionar tais situações com uma experiência do olhar, de saída e volta a si. Tais conceitos teóricos contribuíram para decidir sobre o recorte da pesquisa e sobre a criação de três categorias de análise, de modo a pensar que a relação dos alunos estrangeiros com o cinema brasileiro e que seus relatos e análises fílmicas contribuem para uma problematização emergente sobre o contato com o outro e a relevância de tal tema para o campo da educação. / This research deals with the relationship between cinema, education and alterity, from the analysis of a Brazilian cinema course for foreign students. The empirical corpus consists of the students’ writing production about the films watched in class, and field annotations written by the teacher-researcher. This material brings up questions about the relationship between the students and the Brazilian cinema, with the self in confront with the other and the ethical-aesthetic experiences possible therein, brought to light through the contact with films. It is observed and problematized in this research the notions of being a foreign and alterity. Based mainly on Carlos Skliar and Didi-Huberman, it is suggested that the role of being the other is in the eye and in the human interaction, specifically among the students, the teacher and the cinema. Moreover, through Alain Badiou, it is stated that the cinema itself demands alterity and puts us in contact with the other, the different one, also in the context of a philosophical experimentation. The studies of Gilles Deleuze about “falsifying cinema”, as well as those of Ismail Xavier about the “bodiless eye” are relevant to problematize the potential of cinema to make the spectator unstable. These destabilizing situations provoked by the cinema are treated as ethical-aesthetic experiences; through Marilena Chauí, we discuss the possibility of relating such situations with the experience of seeing, of leaving and coming back to itself. These theories have contributed to decide on the research cutouts and on the creation of three categories of analysis, in order to think that the relationship between the students and the Brazilian cinema, and their writing productions about films contribute to an emergent problematizing about the contact with the other and the importance of this topic to the field of education.
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Viva Iracema, viva Ipanema: o tropicalismo (ouvido) à luz do dilema latino-americano

RIBEIRO, J. E. L. 25 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_1971_Jorge Evandro Lemos Ribeiro.pdf: 452320 bytes, checksum: 860f9c01733a14300eebb7eaf65e37a4 (MD5) Previous issue date: 2007-05-25 / RESUMO Por meio de um ritual antropofágico, a literatura latino-americana acaba se encontrando no entre-lugar da submissão e da transgressão. Por essa ótica, pretende-se pensar o Tropicalismo como uma resposta subversiva à relação conflitante entre o modelo metropolitano e a natureza calibanesca da América Latina. Palavras-chave: Tropicalismo, América Latina, alteridade. 7
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Fernando Tatagiba, deambulando nos limites da ilha de Vitória

DIAS NETO, D. T. 31 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4155_.pdf: 715306 bytes, checksum: deafdadf4d0c7b046b34bc31fe15a46f (MD5) Previous issue date: 2010-03-31 / Objetiva-se fazer uma análise da obra de Fernando Tatagiba, dando prioridade aos contos. Pretende-se abordar, principalmente, os temas da marginalidade, da rua, da presença do deambulante, da criança perambulando na rua e, além disso, indicar a ruptura formal e temática que o surgimento da obra de Tatagiba representou, na literatura, até então, produzida no Espírito Santo, para enquadrar a escritura deste escritor capixaba na Pós-Modernidade. Os ensaios sobre Charles Baudelaire, La Bohemia (1994) e Flâneur (1995) (principalmente o capítulo Paris do Segundo Império (1859)), e o livro Rua de mão única, de Walter Benjamin (1995), dão o suporte teórico a esta pesquisa, que se apoia, também, em estudos teóricos sobre a Pós-Modernidade e na escassa fortuna crítica sobre o autor
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A alteridade em Clarice Lispector

GUEDES, H. C. 09 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7736_Helena Cirelli Guedes.pdf: 706521 bytes, checksum: 6542f014dd07d1f56acfeeb74fa181ad (MD5) Previous issue date: 2014-06-09 / Percebendo a presença do tema da alteridade na obra de Clarice Lispector, este estudo o analisa no romance A paixão segundo G. H. e no conto A mensagem com respaldo na filosofia existencialista, amparado em Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Frantz Fanon e Søren Kierkegaard e no que hoje seria o desdobramento desse olhar da filosofia existencialista dedicado ao estudo do outro, dentre o qual foram eleitas as reflexões de Pierre Bourdieu, Kwame Anthony Appiah e Jacques Derrida.

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