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Avaliação do potencial das formigas como vetores mecâncios de micobactérias em hospital especializado na assistência de pacientes de tuberculose no Estado de São Paulo / Evaluation of ants as potential mechanical vectors of mycobacteria in a hospital specializing in assistance to TB patients, the state of São Paulo

Ana Paula Macedo Ruggiero Couceiro 02 April 2012 (has links)
Introdução - A urbanização desencadeia inúmeros transtornos, como a disseminação de artrópodes e, conseqüentemente, de doenças veiculadas pelos mesmos. As formigas são muito adaptáveis e se beneficiam com a convivência humana. Nos hospitais, elas podem ser vetores mecânicos de inúmeras bactérias, e a diversidade de espécies encontradas nestes ambientes, causam preocupação pelo risco potencial à saúde pública. O aumento das infecções hospitalares envolvendo micobactérias ambientais, com surtos no Brasil entre 1998 a 2009 em 23 estados alarmou os órgãos e profissionais de saúde pública. Objetivos - Avaliar o potencial de formigas como vetores de micobactérias em um hospital especializado no atendimento de doentes com tuberculose. Métodos - Foram realizadas seis coletas de formigas em diferentes áreas do hospital no período de 2009 a 2010, que foram semeadas em meios de cultura de Löwenstein-Jensen e de Stonebrink para isolamento de micobactérias. As culturas sugestivas foram submetidas à coloração de Ziehl-Neelsen para bacilos álcool-ácido resistentes e identificação por métodos moleculares (PRA para o gene hsp65 com o par de primers TB11 e TB12 gênero-específico e sequenciamento genético do DNA). Resultados - Do total de 247 amostras de formigas coletadas e semeadas, 70 por cento das formigas pertenciam à espécie Tapinoma melanocephalum, 25 por cento a espécie Dorymyrmex sp., 3 por cento a espécie Camponotus sp. e 2 por cento a espécie Pheidole sp., dados similares foram observados anteriormente em pesquisas realizadas em hospitais. Quinze amostras apresentaram bacilos álcool-ácido resistentes de crescimento rápido. Nos métodos moleculares, doze pertenciam ao Gênero Mycobacterium. No PRA-hsp 65, e no sequenciamento genético do DNA, quatro amostras foram identificadas quanto à espécie (duas Mycobacterium chelonae, uma Mycobacterium parafortuitum e uma Mycobacterium murale), quatro micobactérias com resultados idênticos no PRA e não identificadas no sequenciamento foram sugestivas de uma nova espécie, e duas amostras não foram identificadas. Mycobacterium chelonae isolada nesta pesquisa foi previamente descrita como agente causador de abscessos em humanos. Conclusão - Estes dados confirmam a presença de micobactérias veiculadas por formigas no ambiente hospitalar, representando um potencial vetor mecânico destas para pacientes e profissionais de saúde, principalmente em infecções nosocomiais / Introduction- Urbanization triggers numerous disorders, such as the dissemination of arthropods and, consequently, dissemination of diseases transmitted by them. Some ant species are very adaptable to the human environment. At hospitals, once they are mechanical vectors of bacteria, and the diversity of species found in these environments, they can represent a potential risk to public health. The increase of nosocomial infections involving environmental mycobacteria, with outbreaks in Brazil from 1998 to 2009 in 23 states called the interest of health professionals and health agencies. Purpose - Evaluate the potential of ants as vectors of mycobacteria in a hospital specialized in the care of patients with tuberculosis. Methods Samples of ants were collected from different areas of the hospital from 2009 to 2010, and workers were inoculated in Löwenstein-Jensen and Stonebrink media for mycobacteria isolation. The suggestive cultures were subjected to Ziehl-Neelsen stain for acid-fast bacilli and identification were performed by molecular methods (PRA for the hsp65 gene with the pair of primers TB11 - TB12 and genetic sequencing). Results - The total of 247 samples of ants collected and sown, 70 per cent belonged to species of ants Tapinoma melanochepalum, 25 per cent Dorymyrmex sp.,3 per cent Camponotus sp. and 2 per cent Pheidole sp., data similar with previous studies conducted in hospitals. Fifteen fast-growing mycobacteria were isolated. In molecular methods, twelve belonged to the genus Mycobacterium. In PRA-hsp65, and the genome sequencing of DNA, four samples were identified at species level (two Mycobacterium chelonae, one Mycobacterium parafortuitum and one Mycobacterium murale), four mycobacteria with similar results in the PRA and not identified in the sequencing, suggestive of a new species and two unidentified samples. M. chelonae was previously reported as causative agent of abscess in humans. Conclusions - These results confirm the presence of mycobacteria carried by ants in the hospital, representing a potential mechanical vector for these patients and healthcare professionals, particularly in nosocomial infections
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Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar / Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar

MATTEI, Antonella Souza 23 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_antonella_mattei.pdf: 1371688 bytes, checksum: c8fe587e0a5f75bd8d1e4ecfd0745d85 (MD5) Previous issue date: 2010-02-23 / The aim of this study was isolate filamentous fungi and yeast from veterinary clinics, pet shop and veterinary hospital in Pelotas city/RS and do in vitro test of disinfectants/antiseptics used for clean these places. Surfaces samples were collected from the veterinary hospital before and after the disinfection of the doctor s room, surgery room, internation room and UTI. Samples were collect using contact plates containing agar Sabouraud dextrose added of chloramphenicol, which were incubate at 32ºC during five days. After that, the in vitro susceptibility test against sodium hipoclorite, benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivate was done. Samples from the pet shop, veterinary room and clinics were collected with brush and blade of shearing machine with swabs and cultured in plates containing Sabouraud dextrose agar added of chloramphenicol and olive-oil and Mycosel® agar, incubated at 25º and 32ºC, for 15 days. In the hospital environment, the filamentous and yeast colonies (CFU/ cm2) was higher in the internation room, showing fungal contamination before disinfection, while the surgical room was the less contaminated. The surfaces studied showed that the stall was the most contaminated before the disinfection, while the trough had a lower contamination. Filamentous fungi grew in 88.9% (192/216) of samples before disinfection, within Aspergillus spp identified in 29.2% (56/192). While, yeasts were recovered in 11.1% (24/216) of samples; corresponding to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus. After a disinfection, filamentous fungi growth occurred in 73.3%(143/195) of samples, within Aspergillus genus corresponded to 28.7%(41/143). The yeast fungi growth was found in 26.2%(51/195) of samples, and belong to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus and 0.5% of dimorphic fungi, Sporothrix schenckii. Of these 150 samples through shearing instruments, the fungi growth was observed in 58 samples, within 58.6% (34/58) at blade of shearing machine and 41.4% (24/58) from brush. There, Candida (34.7%), Malassezia (47.5%), Trichosporon (2.5%) e Rhodotorula (15.3%) were the genus identified, noone dermatophytes was obtain. The range of minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicide concentration (MFC) of disinfectants/antiseptics against Aspergillus spp isolates were ≤ 1.25 to > 160 μl/mL and ≤ 1.25 to 80 μl/mL, respectively. Whereas, range of MIC and MFC of disinfectants/antiseptics against Candida, Cryptococcus, Trichosporon and Rhodotorula genus isolates were ≤ 1.25 to 40 μl/mL. In the veterinary hospital environment filamentous fungi and yeast are present. After disinfection a decrease in the fungal contamination occurs, but without statistically significant. About shearing instruments, the blade of shearing machine was the most contaminated part, with a predominance of Malassezia genus. The benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivated were effective in the use concentration recommended by the manufacturer, while the sodium hypochlorite use concentration did not inhibit fungal growth of 56.1% of isolates tested. / O presente estudo teve como objetivo isolar fungos filamentosos e leveduriformes de clínicas e consultórios veterinários, pet shops e hospital veterinário da cidade de Pelotas/RS, bem como avaliar a eficácia in vitro dos desinfetantes/antissépticos utilizados na limpeza dos locais estudados. Foram realizadas coletas de superfície do hospital veterinário antes e após a desinfecção da sala do consultório, sala cirúrgica, internação e UTI, através de placas de contato contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, incubadas a 32ºC por cinco dias, para obtenção de unidades formadoras de colônias (UFC). Posteriormente, foi realizado o teste de suscetibilidade in vitro dos isolados fúngicos frente ao hipoclorito de sódio, cloreto de benzalcônio, clorexidina-cetrimida e derivado cloro-fenol. Em pet shops, consultórios e clínicas veterinárias também foram coletadas amostras de rascadeiras e lâminas da máquina de tosa através de swabs estéreis e impressão em placas contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e azeite de oliva e ágar Mycosel®, incubadas a 25º e 32ºC, por até 15 dias. No ambiente hospitalar, a contagem das UFC/cm2 filamentosas e leveduriformes foi maior na sala de internação antes da desinfecção, enquanto que, a sala cirúrgica foi a menos contaminada. A análise das superfícies demonstrou que a baia era a mais contaminada antes da desinfecção, enquanto que a calha apresentava menor contaminação. O crescimento de fungos filamentosos ocorreu em 88,9%(192/216) das amostras antes da desinfecção, identificado Aspergillus spp em 29,2%(56/192). Já o crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 11,1%(24/216) das amostras, com os gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus. Após a desinfecção houve crescimento de fungos filamentosos em 73,3%(143/195) das amostras, sendo identificado o gênero Aspergillus em 28,7%(41/143). O crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 26,2%(51/195) das amostras, pertencentes aos gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus e 0,5% foi o percentual de isolamento de fungo dimórfico, Sporothrix schenckii. Das 150 amostras obtidas dos instrumentos de tosa, o crescimento fúngico ocorreu em 58 amostras, sendo 58,6% (34/58) referentes à lâmina da máquina de tosa e 41,4% (24/58) a rascadeira. Foram identificados os gêneros Candida (34,7%), Malassezia (47,5%), Trichosporon (2,5%) e Rhodotorula (15,3%), porém não foram isolados dermatófitos. A concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) dos isolados de Aspergillus spp frente aos quatro desinfetantes/antissépticos variaram de ≤ 1,25 a > 160 μl/mL e ≤ 1,25 a 80 μl/mL, respectivamente. Enquanto que, tanto a CIM e CFM dos isolados dos gêneros Candida, Cryptococcus, Trichosporon e Rhodotorula frente aos quatro desinfetantes/antissépticos, variaram de ≤ 1,25 a 40 μl/mL. Os resultados obtidos permitem concluir que, no ambiente hospitalar veterinário estão presentes fungos filamentosos e leveduriformes e após a desinfecção houve redução da contaminação fúngica, porém não apresentando diferença estatística significativa; considerando os instrumentos de tosa, a lâmina da máquina de tosa foi a mais contaminada, com predominância do gênero Malassezia; a clorexidina-cetrimida, cloreto de benzalcônio e derivado de cloro-fenol foram eficazes na concentração de uso indicada pelo fabricante, enquanto que o hipoclorito de sódio na concentração de uso não inibiu o crescimento fúngico de 56,1% dos isolados testados.
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AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O ATENDIMENTO ESCOLAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: O ESTUDO DE UMA ALUNA HOSPITALIZADA / INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES AND THE SCHOOL ASSISTANCE IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT: THE STUDY OF ONE HOSPITALIZED STUDENT

Garcia, Simone Hoerbe 24 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The school assistance in the hospital environment and the information and communication technologies are two themes which are inserted in current discussions on education. The school assistance in the hospital environment is carried out at the hospital class that, according to the National Policy of Especial Education (1994), guarantees the ongoing assessment to children and to youth under risky conditions such as hospital internment and treatment, since hospitalization creates restrictions to close contact relationships and to sociointeractive school opportunities, in other words, it affects the relationship with classmates and the learning relations mediated by the teacher as well as the intellectual exploration of the social life environments. The purpose of this research is to investigate the information and communication technologies as instruments to facilitate learning of hospitalized children. Therefore, a case study with one hospitalized student was carried out. She attended the hospital class from Hospital Universitário de Santa Maria in 2007 and was enrolled in the 4th grade of a school from Maçambará/RS. The instruments of data collection were semi-structured interview with both the hospital class teacher and the student s mother. The analysis of the collected data was based on the theoretical support provided by Vygotsky s socio-historical theory. Based on the analysis, we observed that self-esteem, motivation and socialization of the participant student became evident through the use of information and communication technologies during learning. As a result of that, it was possible to perceive the importance of using the computer as a support tool to the education process since it makes possible to the learner to have access to new knowledge and new ways of thinking and acting by using school materials in a more ludic and interactive way. / O presente trabalho faz parte do Mestrado em Educação da Universidade Federal de Santa Maria e está inserido na linha de pesquisa da Educação Especial. O atendimento escolar no ambiente hospitalar e as tecnologias de informação e comunicação são duas temáticas que estão inseridas nas discussões atuais da educação. O atendimento escolar no ambiente hospitalar é efetivado na classe hospitalar, que segundo a Política Nacional de Educação Especial (1994), garante acompanhamento educacional a crianças e jovens em situação de risco, como é o caso da internação ou tratamento hospitalar, uma vez que a hospitalização determina restrições às relações de convivência e às oportunidades sócio-interativas escolares, ou seja, compromete a relação com colegas e as relações de aprendizagem mediadas pelo professor e a exploração intelectual dos ambientes de vida social. A pesquisa teve como objetivo geral investigar as tecnologias de informação e comunicação como instrumentos facilitadores da aprendizagem de uma criança hospitalizada. Para tanto, foi realizado um estudo de caso, de uma aluna hospitalizada, que freqüentou a classe hospitalar do Hospital Universitário de Santa Maria, no ano de 2007, e que estava matriculada na quarta-série de uma escola do município de Maçambará/RS. Como instrumentos de coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com a professora da classe hospitalar e com a mãe da aluna. A análise dos dados coletados teve como base o aporte teórico da Teoria Sócio- Histórica de Vygotsky. A partir da análise dos dados, observamos que foram evidenciadas a auto-estima, a motivação e a socialização da aluna participante da pesquisa, pela utilização das tecnologias de informação e comunicação na aprendizagem. Com isso, foi possível perceber a importância da utilização do computador como ferramenta de apoio ao processo educativo, uma vez que ele possibilita ao educando o acesso a novos conhecimentos e novas formas de pensar e agir, utilizando os materiais da escola de uma forma mais lúdica e interativa.
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Morte e vida em cena : descortinando o interdito sobre (vi)ver o cuidado na morte e no morrer de pacientes

Monteiro, Daniela Trevisan January 2017 (has links)
Tomando-se como foco o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer, a presente pesquisa teve como objetivo descortinar o interdito sobre a morte e o morrer, as percepções, os significados, os sentimentos e dificuldades atribuídos pelos profissionais da saúde sobre o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo de cunho qualitativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas e observações, e teve duração de julho a outubro de 2016. Foram entrevistados 34 profissionais médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de clínica médica e pronto socorro em um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos foram submetidos à triangulação a partir da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais significam a morte enquanto passagem, na crença de que existe algo após. A morte pode ser aceita quando esperada em pacientes idosos, com longo tempo de tratamento de alguma doença crônica. No entanto, não é aceita quando se trata de pacientes jovens e, principalmente, quando são mortes traumáticas de crianças. Na clínica médica, o vínculo prolongado com os pacientes possibilita aos profissionais diferentes formas de cuidados e é viso, na maioria das vezes, como algo positivo na relação apesar de gerar maior sofrimento quando acontece a morte ou a piora do paciente, sendo fonte de prejuízo à saúde mental. No pronto socorro, a morte gera sofrimento apenas quando traumática, não há lugar ou tempo para a morte nesta unidade, pois as intercorrências próprias da emergência e da organização do trabalho, como a superlotação, são as maiores fontes de estresse para os profissionais, sendo a saúde mental afetada por esses motivos. Os principais sentimentos destacados quando ocorre à morte de um paciente, em ambas as unidades, são: frustração, impotência, tristeza e compaixão. Apesar de lidarem com a morte no dia a dia, ela não é elaborada ou conversada entre os profissionais, havendo um forte interdito sobre o assunto, que é passado também aos pacientes e familiares. É comum a utilização de estratégias defensivas, como racionalização e distanciamento do paciente para não enfrentar a finitude do outro e, consequentemente, a sua própria. Para a maioria dos profissionais é inevitável relacionar o paciente com pessoas conhecidas, membros da família ou eles próprios, essa identificação causa maior sofrimento, principalmente quando o profissional está vivenciando uma situação familiar parecida. A maior parte dos profissionais possui como exigência própria aproveitar melhor a vida, pois vivenciam muito sofrimento no ambiente hospitalar. Concluiu-se que, o cuidado dos pacientes em processo de morte e morrer versam em cima do interdito social que a morte carrega, pois apesar de gerar sofrimento aos profissionais, não se reflete sobre a morte de pacientes. Na clínica médica a morte gera maior sofrimento devido ao tempo de convivência entre profissionais e pacientes. No pronto socorro, a morte fica subtraída diante de uma rotina marcada pelos inúmeros procedimentos que necessitam ser realizados, não permitindo espaços para elaborações individuais ou coletivas. A saúde mental dos profissionais fica sujeita e sujeitada pelas exigências do trabalho, não permitindo considerar o doente em sua integralidade, como sujeito na vida e na morte. Ademais, não se pode dizer que a morte é naturalizada pelos profissionais, se esses não se permitem olhar para ela de forma límpida, sem tantas estratégias defensivas. / Taking as a focus the care of patients in the process of death and dying, the present research had the objective to uncover the prohibition on death and dying, perceptions, meanings, feelings and difficulties attributed by health professionals about care of patients in the process of death and dying. Therefore, a descriptive study of qualitative nature was performed. Data collection was done through interviews and observations, and lasted from July to October 2016. It was interviewed 34 medical professionals and nurses who work in the medical clinic and emergency department units in a university hospital in Rio Grande do Sul. The obtained data were submitted to triangulation from the content analysis. The results showed that most professionals mean death as a passage, in the belief that there is something after. Death can be accepted when expected in elderly patients, with long time of treatment of some chronic disease. However, it is not accepted when it comes to young patients and, especially, when they are traumatic deaths of children. In the medical clinic, the long-term relationship with the patients allows the professionals different forms of care and is seen, mostly, as something positive in the relationship despite generating greater suffering when the death or worsening of the patient happens, being a source of damage to mental health. In the emergency department, death generates suffering only when traumatic, there is no place or time for death in this unit, because the intercurrences of emergency and work organization, such as overcrowding, are the major sources of stress for professionals, mental health being affected by these reasons. The main feelings highlighted when a patient dies in both units are: frustration, impotence, sadness and compassion. Although they deal with death daily, it is not elaborated or talked among professionals, there is a strong interdiction on the subject, which is passed to patients and family. It is common to use defensive strategies, such as rationalization and distancing the patient to not face the finitude of the other and, consequently, his own. For most professionals it is inevitable to relate the patient with known people, family members or themselves, this identification causes more suffering, especially when the professional is experiencing a similar family situation. Most part of the professionals has as their own requirement to enjoy life, because they experience much suffering in the hospital. It was concluded that the care of the patients in the process of death and dying are based on the social prohibition that death carries, because despite generating suffering for professionals, it is not reflected on the death of patients. In medical clinic the death generates greater suffering due to the time of coexistence between professionals and patients. In the emergency department, death is subtracted before a routine marked by numerous procedures that need to be performed, not allowing spaces for individual or collective elaborations. The mental health of professionals is subject and subjected to the demands of work, not allowing to consider the patient in its entirety, as subject in life and death. In addition, it cannot be said that death is naturalized by professionals, if they do not allow themselves to look at it in a limpid way, without many defensive strategies.
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Avaliação dos níveis de ruído e das soluções arquitetônicas adotadas em ambientes das unidades de urgência e emergência no município de Belém-PA

SOUZA, Mirza Mello 30 August 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-07-29T16:05:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisRuido.pdf: 4344105 bytes, checksum: 2e5bda6df770c75566faa3cc040d8b7d (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-08-01T12:35:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisRuido.pdf: 4344105 bytes, checksum: 2e5bda6df770c75566faa3cc040d8b7d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-01T12:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisRuido.pdf: 4344105 bytes, checksum: 2e5bda6df770c75566faa3cc040d8b7d (MD5) Previous issue date: 2013 / Nos grandes centros urbanos pode-se constatar que o nível de ruído é tão elevado que ameaça a integridade psicológica e física dos habitantes. Entretanto, observa-se que muito do ruído no ambiente hospitalar origina-se de dentro do hospital, tendo como uma das principais fontes geradoras de ruído nas unidades os equipamentos e a conversação entre a equipe hospitalar. A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) é uma das consequências que o ruído elevado pode acarretar à saúde, entre outros danos. Assim, o ambiente hospitalar que deveria ser sereno e silencioso transforma-se em um espaço ruidoso e estressante, aumentando a ansiedade e a percepção dolorosa do paciente, reduzindo o sono e estendendo a convalescença. Objetivo: Avaliar as condições acústicas dos principais ambientes nas unidades de urgência e emergência no município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Verificar a adequação às normas sanitárias e técnicas vigentes, com a simulação de um ambiente piloto validado com a utilização do software ODEON e apresentar soluções virtuais de condicionamento acústico. Material e Métodos: foi utilizado o equipamento Medidor de Nível Sonoro com certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) para aferição dos NPS nos períodos diurno e noturno, de acordo com o estabelecido pela NBR 10.151 (2000), além da observação e identificação das fontes de ruído dos ambientes. Resultados: Os valores obtidos durante as aferições dos NPS nos ambientes do Hospital A foram de 58 dB(A) a 70 dB(A) e do Hospital B foram de 62 dB(A) a 70 dB(A). O ambiente piloto foi selecionado de acordo com os resultados e com o tempo de permanência da equipe de saúde e dos pacientes. Conclusão: foi desenvolvido o modelo computacional validado do ambiente piloto, gerando um modelo proposto com intervenções arquitetônicas visando o conforto acústico da equipe de saúde e dos pacientes. Os ambientes pesquisados não apresentaram níveis de ruído superiores a 85 dB(A), comprovando que não há risco ocupacional para as equipes de saúde. Entretanto, níveis de ruídos elevados, por mais que não causem PAIR nos trabalhadores, são responsáveis por estimular ou até mesmo por desencadear diversos sintomas que prejudicam a capacidade laborativa da equipe de saúde, além de aumentar a convalescença e prejudicar a recuperação dos pacientes. / In large urban centers can be seen that the noise level is so high that it threatens the physical and psychological integrity of the inhabitants. However, it is observed that much of the noise in the hospital environment is originated from within hospital, and one of the main sources of noise in the units is caused by the communication by hospital’s staff and the equipment. The noise-induced hearing loss (NIHL) is one of the consequences that loud noise can affect health, among other damage. Thus, the hospital environment should be calm and quiet becomes noisy and stressful environment, increasing anxiety and pain perception in the patient, reducing sleep and extending convalescence. Objective: Evaluate the acoustics of the main environments in units urgency and emergency in the city of Belém, Pará State, Brazil. Check the adequacy of health standards and technical regulations, with the simulation of a pilot ambience validated using the ODEON software and propose virtual solutions from conditioning acoustic. Material and Methods: we used the equipment Sound Level Meter with calibration certificate of the Brazilian Calibration Network (RBC) for measurement of NPS during daytime and nighttime, in accordance with the NBR 10.151 (2000), and the observation and identifying sources of noise environments. Results: The values obtained during the measurements of NPS in environments Hospital were 58 dB(A) to 70 dB(A) and Hospital B were 62 dB(A) to 70 dB(A). The pilot environment was selected according to the results and with the residence time of the health care team and patients. Conclusion: was developed the computational model validated the pilot environment, generating a proposed model with architectural interventions aimed at the acoustic comfort of the health care team and patients. The environments surveyed did not have noise levels above 85 dB (A), proving that there is no risk to occupational health teams. However, the high levels of noise are responsible for stimulating or even trigger a variety of symptoms that affect the working capacity of the health team, in addition to increasing convalescence and impair the recovery of patients.
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Afetividade e ambiente hospitalar: construção de significados pelo paciente oncológico com dor / Affection and hospital environment: construccion of meanings by the oncologic patient with pain

PINHEIRO, Glícia Rodrigues January 2009 (has links)
PINHEIRO, Glícia Rodrigues. Afetividade e ambiente hospitalar: construção de significados pelo paciente oncológico com dor. 2009. 157f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-09T15:26:22Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_GRPinheiro.PDF: 3014070 bytes, checksum: 7451b6ebfc6070e2868610693a67a69a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-01-09T15:31:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_GRPinheiro.PDF: 3014070 bytes, checksum: 7451b6ebfc6070e2868610693a67a69a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-09T15:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_GRPinheiro.PDF: 3014070 bytes, checksum: 7451b6ebfc6070e2868610693a67a69a (MD5) Previous issue date: 2009 / The category pain has been the object of study from different health professionals. In the hospital context, the pacients bodies seem to speak through the pain, announcing that something is not well and it directly modifies the pacient`s quality of life. In the case of the oncological patients, the pain figures as one of the most present symptom and as one of the most frequent reasons for disability and suffering for people with the cancer in progression. The present study is a research on the socio-cultural aspects of pain, focusing points as the social and cultural construction of the meaning of pain and the influence of hospital environment in the expressions of pain by the patients. This study aimed to comprehend the relationship between the hospital and the oncological patient with pain, over the hospitalization process, through the affection: feelings and emotions. We have chosen the theoretical referencial of Environmental Psychology with historic-cultural and psicossocial focus. When studying the relationship between patient and hospital from the affection, based on that theoretical and methodological perspective, we aimed to surpass the dichotomies men-society, objectivity-subjectivity, biological-social, environmental-subject, rationality-affection. The field research was performed at "Hospital do Câncer – Instituto do Câncer do Ceará". The instruments used were: observation, including conversations with the professionals of the infirmaries; documents consultation (medical records); and construction of affective maps with 10 patients, eight adults and two teenagers, who were hospitalized and had recurrent complaints of pain in the medical records. The data collected were analyzed and were grouped into four thematic categories, named: cancer pain; cultural aspects of pain; hospital; and health care team. By the process of senses articulation called affective map, we made the following images in the hospital environment: Contrast; suffering; pleasantness, and insecurity. We have searched, throughout this work, to relate the patients pain with the feelings and emotions of the subjects in the hospital environment. The results showed how the study of the environment through the affection may promote the humanization and the treatment of oncologic patients with pain. / A categoria dor vem sendo objeto de estudo de diferentes profissionais da saúde. No contexto hospitalar, os corpos parecem se expressar por meio da dor, que anuncia que algo não está bem e altera diretamente a qualidade de vida do paciente. No caso dos pacientes oncológicos, a dor se configura como um dos sintomas mais presentes e como uma das mais freqüentes razões de incapacidade e sofrimento para pessoas com a doença em progressão. O presente trabalho consiste numa investigação sobre os aspectos sócio-culturais da dor, enfocando pontos como a construção social e cultural do significado da dor e a influência do ambiente hospitalar nas manifestações e expressões de dor pelos pacientes. Esse estudo teve como objetivo compreender a inter-relação entre o ambiente hospitalar e o paciente oncológico com dor, ao longo de seu processo de hospitalização, através da afetividade: sentimentos e emoções. Escolhemos o referencial teórico da Psicologia Ambiental de base histórico-cultural e psicossocial. Ao estudar a relação paciente e ambiente hospitalar a partir da afetividade, tendo por base essa perspectiva teórica e metodológica, buscamos superar as dicotomias homem-sociedade, objetividade-subjetividade, biológico-social, sujeito-ambiente e racionalidade-afetividade. A pesquisa de campo foi realizada no Hospital do Câncer – Instituto do Câncer do Ceará. Os instrumentos utilizados foram: observação, incluindo conversas com os profissionais das enfermarias; consulta a documentos (prontuários médicos); e construção dos mapas afetivos com 10 pacientes, sendo oito adultos e dois adolescentes, que estavam hospitalizados e apresentavam queixas recorrentes de dor segundo o prontuário médico. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo e foram agrupados em quatro categorias temáticas, a saber: dor oncológica; aspectos culturais da dor; hospital; e equipe de saúde. Por meio do processo de articulação dos sentidos denominado mapa afetivo, formamos as seguintes imagens no ambiente hospitalar: Contraste; sofrimento; agradabilidade; e insegurança. Buscamos, ao longo do trabalho, relacionar o quadro álgico dos pacientes aos sentimentos e emoções dos sujeitos em relação ao ambiente hospitalar. Os resultados apontaram como o estudo do ambiente por intermédio da afetividade pode favorecer a humanização e o tratamento dos pacientes oncológicos com dor.
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Morte e vida em cena : descortinando o interdito sobre (vi)ver o cuidado na morte e no morrer de pacientes

Monteiro, Daniela Trevisan January 2017 (has links)
Tomando-se como foco o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer, a presente pesquisa teve como objetivo descortinar o interdito sobre a morte e o morrer, as percepções, os significados, os sentimentos e dificuldades atribuídos pelos profissionais da saúde sobre o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo de cunho qualitativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas e observações, e teve duração de julho a outubro de 2016. Foram entrevistados 34 profissionais médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de clínica médica e pronto socorro em um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos foram submetidos à triangulação a partir da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais significam a morte enquanto passagem, na crença de que existe algo após. A morte pode ser aceita quando esperada em pacientes idosos, com longo tempo de tratamento de alguma doença crônica. No entanto, não é aceita quando se trata de pacientes jovens e, principalmente, quando são mortes traumáticas de crianças. Na clínica médica, o vínculo prolongado com os pacientes possibilita aos profissionais diferentes formas de cuidados e é viso, na maioria das vezes, como algo positivo na relação apesar de gerar maior sofrimento quando acontece a morte ou a piora do paciente, sendo fonte de prejuízo à saúde mental. No pronto socorro, a morte gera sofrimento apenas quando traumática, não há lugar ou tempo para a morte nesta unidade, pois as intercorrências próprias da emergência e da organização do trabalho, como a superlotação, são as maiores fontes de estresse para os profissionais, sendo a saúde mental afetada por esses motivos. Os principais sentimentos destacados quando ocorre à morte de um paciente, em ambas as unidades, são: frustração, impotência, tristeza e compaixão. Apesar de lidarem com a morte no dia a dia, ela não é elaborada ou conversada entre os profissionais, havendo um forte interdito sobre o assunto, que é passado também aos pacientes e familiares. É comum a utilização de estratégias defensivas, como racionalização e distanciamento do paciente para não enfrentar a finitude do outro e, consequentemente, a sua própria. Para a maioria dos profissionais é inevitável relacionar o paciente com pessoas conhecidas, membros da família ou eles próprios, essa identificação causa maior sofrimento, principalmente quando o profissional está vivenciando uma situação familiar parecida. A maior parte dos profissionais possui como exigência própria aproveitar melhor a vida, pois vivenciam muito sofrimento no ambiente hospitalar. Concluiu-se que, o cuidado dos pacientes em processo de morte e morrer versam em cima do interdito social que a morte carrega, pois apesar de gerar sofrimento aos profissionais, não se reflete sobre a morte de pacientes. Na clínica médica a morte gera maior sofrimento devido ao tempo de convivência entre profissionais e pacientes. No pronto socorro, a morte fica subtraída diante de uma rotina marcada pelos inúmeros procedimentos que necessitam ser realizados, não permitindo espaços para elaborações individuais ou coletivas. A saúde mental dos profissionais fica sujeita e sujeitada pelas exigências do trabalho, não permitindo considerar o doente em sua integralidade, como sujeito na vida e na morte. Ademais, não se pode dizer que a morte é naturalizada pelos profissionais, se esses não se permitem olhar para ela de forma límpida, sem tantas estratégias defensivas. / Taking as a focus the care of patients in the process of death and dying, the present research had the objective to uncover the prohibition on death and dying, perceptions, meanings, feelings and difficulties attributed by health professionals about care of patients in the process of death and dying. Therefore, a descriptive study of qualitative nature was performed. Data collection was done through interviews and observations, and lasted from July to October 2016. It was interviewed 34 medical professionals and nurses who work in the medical clinic and emergency department units in a university hospital in Rio Grande do Sul. The obtained data were submitted to triangulation from the content analysis. The results showed that most professionals mean death as a passage, in the belief that there is something after. Death can be accepted when expected in elderly patients, with long time of treatment of some chronic disease. However, it is not accepted when it comes to young patients and, especially, when they are traumatic deaths of children. In the medical clinic, the long-term relationship with the patients allows the professionals different forms of care and is seen, mostly, as something positive in the relationship despite generating greater suffering when the death or worsening of the patient happens, being a source of damage to mental health. In the emergency department, death generates suffering only when traumatic, there is no place or time for death in this unit, because the intercurrences of emergency and work organization, such as overcrowding, are the major sources of stress for professionals, mental health being affected by these reasons. The main feelings highlighted when a patient dies in both units are: frustration, impotence, sadness and compassion. Although they deal with death daily, it is not elaborated or talked among professionals, there is a strong interdiction on the subject, which is passed to patients and family. It is common to use defensive strategies, such as rationalization and distancing the patient to not face the finitude of the other and, consequently, his own. For most professionals it is inevitable to relate the patient with known people, family members or themselves, this identification causes more suffering, especially when the professional is experiencing a similar family situation. Most part of the professionals has as their own requirement to enjoy life, because they experience much suffering in the hospital. It was concluded that the care of the patients in the process of death and dying are based on the social prohibition that death carries, because despite generating suffering for professionals, it is not reflected on the death of patients. In medical clinic the death generates greater suffering due to the time of coexistence between professionals and patients. In the emergency department, death is subtracted before a routine marked by numerous procedures that need to be performed, not allowing spaces for individual or collective elaborations. The mental health of professionals is subject and subjected to the demands of work, not allowing to consider the patient in its entirety, as subject in life and death. In addition, it cannot be said that death is naturalized by professionals, if they do not allow themselves to look at it in a limpid way, without many defensive strategies.
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Morte e vida em cena : descortinando o interdito sobre (vi)ver o cuidado na morte e no morrer de pacientes

Monteiro, Daniela Trevisan January 2017 (has links)
Tomando-se como foco o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer, a presente pesquisa teve como objetivo descortinar o interdito sobre a morte e o morrer, as percepções, os significados, os sentimentos e dificuldades atribuídos pelos profissionais da saúde sobre o cuidado de pacientes em processo de morte e morrer. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo de cunho qualitativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas e observações, e teve duração de julho a outubro de 2016. Foram entrevistados 34 profissionais médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de clínica médica e pronto socorro em um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos foram submetidos à triangulação a partir da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais significam a morte enquanto passagem, na crença de que existe algo após. A morte pode ser aceita quando esperada em pacientes idosos, com longo tempo de tratamento de alguma doença crônica. No entanto, não é aceita quando se trata de pacientes jovens e, principalmente, quando são mortes traumáticas de crianças. Na clínica médica, o vínculo prolongado com os pacientes possibilita aos profissionais diferentes formas de cuidados e é viso, na maioria das vezes, como algo positivo na relação apesar de gerar maior sofrimento quando acontece a morte ou a piora do paciente, sendo fonte de prejuízo à saúde mental. No pronto socorro, a morte gera sofrimento apenas quando traumática, não há lugar ou tempo para a morte nesta unidade, pois as intercorrências próprias da emergência e da organização do trabalho, como a superlotação, são as maiores fontes de estresse para os profissionais, sendo a saúde mental afetada por esses motivos. Os principais sentimentos destacados quando ocorre à morte de um paciente, em ambas as unidades, são: frustração, impotência, tristeza e compaixão. Apesar de lidarem com a morte no dia a dia, ela não é elaborada ou conversada entre os profissionais, havendo um forte interdito sobre o assunto, que é passado também aos pacientes e familiares. É comum a utilização de estratégias defensivas, como racionalização e distanciamento do paciente para não enfrentar a finitude do outro e, consequentemente, a sua própria. Para a maioria dos profissionais é inevitável relacionar o paciente com pessoas conhecidas, membros da família ou eles próprios, essa identificação causa maior sofrimento, principalmente quando o profissional está vivenciando uma situação familiar parecida. A maior parte dos profissionais possui como exigência própria aproveitar melhor a vida, pois vivenciam muito sofrimento no ambiente hospitalar. Concluiu-se que, o cuidado dos pacientes em processo de morte e morrer versam em cima do interdito social que a morte carrega, pois apesar de gerar sofrimento aos profissionais, não se reflete sobre a morte de pacientes. Na clínica médica a morte gera maior sofrimento devido ao tempo de convivência entre profissionais e pacientes. No pronto socorro, a morte fica subtraída diante de uma rotina marcada pelos inúmeros procedimentos que necessitam ser realizados, não permitindo espaços para elaborações individuais ou coletivas. A saúde mental dos profissionais fica sujeita e sujeitada pelas exigências do trabalho, não permitindo considerar o doente em sua integralidade, como sujeito na vida e na morte. Ademais, não se pode dizer que a morte é naturalizada pelos profissionais, se esses não se permitem olhar para ela de forma límpida, sem tantas estratégias defensivas. / Taking as a focus the care of patients in the process of death and dying, the present research had the objective to uncover the prohibition on death and dying, perceptions, meanings, feelings and difficulties attributed by health professionals about care of patients in the process of death and dying. Therefore, a descriptive study of qualitative nature was performed. Data collection was done through interviews and observations, and lasted from July to October 2016. It was interviewed 34 medical professionals and nurses who work in the medical clinic and emergency department units in a university hospital in Rio Grande do Sul. The obtained data were submitted to triangulation from the content analysis. The results showed that most professionals mean death as a passage, in the belief that there is something after. Death can be accepted when expected in elderly patients, with long time of treatment of some chronic disease. However, it is not accepted when it comes to young patients and, especially, when they are traumatic deaths of children. In the medical clinic, the long-term relationship with the patients allows the professionals different forms of care and is seen, mostly, as something positive in the relationship despite generating greater suffering when the death or worsening of the patient happens, being a source of damage to mental health. In the emergency department, death generates suffering only when traumatic, there is no place or time for death in this unit, because the intercurrences of emergency and work organization, such as overcrowding, are the major sources of stress for professionals, mental health being affected by these reasons. The main feelings highlighted when a patient dies in both units are: frustration, impotence, sadness and compassion. Although they deal with death daily, it is not elaborated or talked among professionals, there is a strong interdiction on the subject, which is passed to patients and family. It is common to use defensive strategies, such as rationalization and distancing the patient to not face the finitude of the other and, consequently, his own. For most professionals it is inevitable to relate the patient with known people, family members or themselves, this identification causes more suffering, especially when the professional is experiencing a similar family situation. Most part of the professionals has as their own requirement to enjoy life, because they experience much suffering in the hospital. It was concluded that the care of the patients in the process of death and dying are based on the social prohibition that death carries, because despite generating suffering for professionals, it is not reflected on the death of patients. In medical clinic the death generates greater suffering due to the time of coexistence between professionals and patients. In the emergency department, death is subtracted before a routine marked by numerous procedures that need to be performed, not allowing spaces for individual or collective elaborations. The mental health of professionals is subject and subjected to the demands of work, not allowing to consider the patient in its entirety, as subject in life and death. In addition, it cannot be said that death is naturalized by professionals, if they do not allow themselves to look at it in a limpid way, without many defensive strategies.
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Humanização do cuidado no ambiente hospitalar: percepção de enfermeiros de um hospital universitário / Care Humanization in hospital settings: perceptions of nurses working at a school hospital

SANTOS, Nilde Resplandes dos 12 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao nilde.pdf: 578642 bytes, checksum: c81be58c892df249786559538371fba5 (MD5) Previous issue date: 2007-12-12 / Humanizing healthcare assistance has become an emergent theme being discussed over decades, and in the most recent years such debates have become more intense regarding how to take more effective actions on care by valuing the human condition. Nurses are considered a key element to visibility of humanized care in the hospital setting due to their sensitivity to the perception of patient s subjectivity and for having the sense of care solidified under ethical humanistic values as the existential reason of their profession. This is a qualitative descriptive exploratory study aimed at analyzing the concept on humanized care the nurses working in hospital assistance have. It was conducted in a school hospital, located in Midwestern Brazil, with the participation of 27 nurses acting on inpatients direct assistance. Data was collected through semi-structured individual interviews and were submitted to the content thematic analysis.Thus, we have come up with four main categories and their subcategories revealing the respondents perception concerning care humanization in the hospital context, namely: conception of humanized care; caregivers conception under the humanized assistance perspective; the paradox of the humanized care in the hospital setting; echoes of the Permanent Education Project on relative practice and concepts to the humanizado care. By the end of this study, we have noticed that nurses have various perceptions concerning this issue, correlating, however, the humanized care to holistic approach regarding patients assistance. The ethical humanistic principles were described by all the respondents when expressing humanization of care related to feelings such as love, empathy, presence, communication, and attention. They identified at the institution several aspects favoring or making it harder the effectiveness of humanized care, however, they have stressed the internal availability of staff and their valuing in the humane dimension, through symmetric respect and dialogue between workers and managers as determinant to humanizing process. We present the continuing education project of the institution which aims at discussing the humanization of assistance in the hospital ambit as an important initiative enabling changes in staff concepts and attitudes in what patient care regards. Thus, some outcomes have been assessed so that these project contributions can be highlighted in the construction of concepts and practices related to humanizing care among nurses participating in such activities. In general, throughout the research we could see that the institution can count on committed, responsible, sensitive nurses motivated to contribute to the effectiveness of humanized care. Thinking about the complexity of the assistance humanization process, we become aware that implementing humanized care in the hospital setting requires a long way demanding successful strategies, not always easy, but feaxible. / A humanização da assistência em saúde é um tema emergente que vem sendo discutido há décadas e nos últimos anos essas discussões têm se intensificado no sentido de tornar efetivas as ações do cuidado valorizando a condição humana. Consideramos o enfermeiro elemento-chave para a visibilidade do cuidado humanizado no ambiente hospitalar por ser um profissional sensível à percepção da subjetividade do paciente e por ter o cuidado solidificado em valores ético-humanistas como razão existencial da profissão. Este estudo, de natureza descritivo-exploratória, com abordagem qualitativa, teve como objetivo geral analisar a concepção sobre cuidado humanizado pelos enfermeiros que atuam na assistência hospitalar. Foi desenvolvido em um hospital universitário, localizado na região Centro-Oeste do Brasil, com a participação de 27 enfermeiros atuantes na assistência direta à pessoa internada. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual semi-estruturada e foram submetidos à análise temática de conteúdo. Dessa forma, foram construídas quatro categorias principais e subcategorias, que revelaram a percepção dos participantes sobre a humanização do cuidado no contexto hospitalar, assim nomeadas: concepção do cuidado humanizado; concepção de cuidador na perspectiva da humanização da assistência; o paradoxo do cuidado humanizado no ambiente hospitalar; ressonâncias do Projeto de Educação Permanente sobre conceitos e práticas relativos ao cuidado humanizado. Ao finalizarmos este estudo, verificamos que os enfermeiros têm percepções diversas sobre a temática, correlacionando, entretanto, o cuidado humanizado ao holismo na assistência ao paciente. Os princípios ético-humanistas foram apontados pela totalidade dos entrevistados ao expressarem a humanização do cuidado relacionada a sentimentos de amor, empatia, presença, comunicação e atenção. Identificaram na instituição, vários aspectos que favorecem ou dificultam a efetividade do cuidado humanizado, entretanto, destacaram a disponibilidade interna do profissional e a valorização dele na sua dimensão humana, por meio do respeito e diálogo simétrico entre os trabalhadores e gestores como determinantes para processo de humanização. Apresentamos o Projeto de Educação Permanente da instituição, que tem entre seus objetivos, discutir a humanização da assistência no âmbito hospitalar como uma iniciativa importante que possibilita mudanças de conceitos e atitudes dos profissionais frente ao cuidado dos pacientes. Dessa forma, alguns resultados foram analisados no sentido de apontar a contribuição desse projeto na construção de conceitos e práticas relativas à humanização do cuidado entre os enfermeiros que participaram de suas atividades. De modo geral, no transcorrer da pesquisa, vimos que a instituição conta com profissionais de enfermagem comprometidos, responsáveis, sensíveis e motivados a contribuir no sentido de tornar efetiva a prática do cuidado humanizado. Pensando na complexidade do processo da humanização da assistência, temos a clareza que implementar o cuidado humanizado no ambiente hospitalar, requer uma longa trajetória, que demanda estratégias exitosas, nem sempre fácies, mas possíveis de serem alcançadas.

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