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Do ato psicanalítico ao discurso do analista: a estrutura do campo lacaniano / From Psychoanalytic Act to the Discourse of Analyst: the structure of lacanian fieldTorres, Ronaldo Silva 08 May 2013 (has links)
Este trabalho busca investigar a hipótese de que a teoria dos Quatro Discursos de Jacques Lacan, construída em 1969-70, representa sua tentativa de tratar, formalmente, certas questões que lhe sobraram desde a teoria do Ato Psicanalítico que fora estabelecida pouco tempo antes. Dessa maneira, o texto parte da apresentação das relações de aproximação e afastamento entre as noções de discurso e de ato no interior do ensino de Lacan até o ano de 1968. Para isso, elege, como enquadramento dessas relações, as operações relativas ao sujeito no que toca sua constituição e percurso na experiência analítica, bem como a forma como isso se articula aos registros do simbólico e do real propostos por Lacan. Em seguida o trabalho propõe que a teoria do Ato Psicanalítico fez com que Lacan herdasse certas questões de ordem lógica e ética que lhe abriram espaço para a retomada da formalização a partir de concepções inovadoras a respeito da noção de estrutura em psicanálise. O texto pretende, então, acompanhar, segundo as formalizações de Lacan, como a teoria dos Discursos funda aquilo que ele mesmo denominou de campo lacaniano, um campo erguido sobre o que definiu como não relação sexual e que reflete o campo bipartido do gozo. Busca, por fim, evidenciar como o Discurso do Analista é a formalização do Ato Psicanalítico a partir da lógica da não relação sexual e examina como tal formalização porta implicações vi fundamentais para se pensar o terreno da ética a partir do que Lacan denomina como laço social / This study investigates the hypothesis that Lacans theory of the Four Discourses (1969-70) is an attempt to formalize certain questions which were left open within the theory of Psychoanalytic Act established, by himself, shortly before. Thus, the text parts with the investigation of the relationship between notions of discourse and act within Lacans teaching up to the year 1968, emphasizing the proximity and remoteness movements of these notions. Therefore elects the operations related to the subject within his constitution and the operations regarding the psychoanalytic experience in order to frame such concepts, as well as the debate on the implications of these notions of act and discourse on both symbolic and real registers. It goes on to indicate that the renewed notion of structure, linked to Lacans theory of discourse, is an answer to some logical and ethical questions that the theory of the act left him with. Further on, the thesis exposes the intention of following Lacan\'s formalizations of how the theory of Discourses configures the Lacanian Field, a field based on what Lacan called \"impossibility of sexual relationship\", which reflects the bipartite field of enjoyment (jouissance). Finally, the study brings evidence of how the discourse of the analyst is the formalization of the Psychoanalytic Act based on the logic of non sexual relationship and how such formalization brings up fundamental implications on the field of ethics, denominated as the social bond by Lacan
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Do ato psicanalítico ao discurso do analista: a estrutura do campo lacaniano / From Psychoanalytic Act to the Discourse of Analyst: the structure of lacanian fieldRonaldo Silva Torres 08 May 2013 (has links)
Este trabalho busca investigar a hipótese de que a teoria dos Quatro Discursos de Jacques Lacan, construída em 1969-70, representa sua tentativa de tratar, formalmente, certas questões que lhe sobraram desde a teoria do Ato Psicanalítico que fora estabelecida pouco tempo antes. Dessa maneira, o texto parte da apresentação das relações de aproximação e afastamento entre as noções de discurso e de ato no interior do ensino de Lacan até o ano de 1968. Para isso, elege, como enquadramento dessas relações, as operações relativas ao sujeito no que toca sua constituição e percurso na experiência analítica, bem como a forma como isso se articula aos registros do simbólico e do real propostos por Lacan. Em seguida o trabalho propõe que a teoria do Ato Psicanalítico fez com que Lacan herdasse certas questões de ordem lógica e ética que lhe abriram espaço para a retomada da formalização a partir de concepções inovadoras a respeito da noção de estrutura em psicanálise. O texto pretende, então, acompanhar, segundo as formalizações de Lacan, como a teoria dos Discursos funda aquilo que ele mesmo denominou de campo lacaniano, um campo erguido sobre o que definiu como não relação sexual e que reflete o campo bipartido do gozo. Busca, por fim, evidenciar como o Discurso do Analista é a formalização do Ato Psicanalítico a partir da lógica da não relação sexual e examina como tal formalização porta implicações vi fundamentais para se pensar o terreno da ética a partir do que Lacan denomina como laço social / This study investigates the hypothesis that Lacans theory of the Four Discourses (1969-70) is an attempt to formalize certain questions which were left open within the theory of Psychoanalytic Act established, by himself, shortly before. Thus, the text parts with the investigation of the relationship between notions of discourse and act within Lacans teaching up to the year 1968, emphasizing the proximity and remoteness movements of these notions. Therefore elects the operations related to the subject within his constitution and the operations regarding the psychoanalytic experience in order to frame such concepts, as well as the debate on the implications of these notions of act and discourse on both symbolic and real registers. It goes on to indicate that the renewed notion of structure, linked to Lacans theory of discourse, is an answer to some logical and ethical questions that the theory of the act left him with. Further on, the thesis exposes the intention of following Lacan\'s formalizations of how the theory of Discourses configures the Lacanian Field, a field based on what Lacan called \"impossibility of sexual relationship\", which reflects the bipartite field of enjoyment (jouissance). Finally, the study brings evidence of how the discourse of the analyst is the formalization of the Psychoanalytic Act based on the logic of non sexual relationship and how such formalization brings up fundamental implications on the field of ethics, denominated as the social bond by Lacan
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O desejo do analista como o nome de um amor mais digno que a solidariedade socialPaula, Paula Ângela de Figueiredo e 09 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-09 / To defend the thesis that it is more appropriate to name the analyst s desire a love than
social solidarity, it was first necessary to demonstrate that solidarity, as an ethical category of
present times, arose specifically as a response to the social inequalities that are accentuated by
capitalism. The theoretical basis for this study of love was consolidated on the three
approaches in Lacan s teaching and that the solidarity is limited, being a type of love that has
no virtue in itself as it is founded on the segregation of the different, so negating the otherness
of the other. A distinction was made between joy and love, showing the analyst to be someone
operating within the feminine logic of not-all as a means to escape the capitalist discourse.
The thesis that analyst s desire is a more appropriate name of love than social solidarity was
described by formulating a matheme. This should be sufficient to show analyst s desire to be
the name of a new love . These two theses unite in my own desire to make psychoanalysis a
political instrument for intervention in social contexts, overturning the currently hegemonic
idea in our society that charitable solidarity should be the fundamental ethic capable of
overcoming our social ills / Para defender a tese de que o desejo do analista é o nome de um amor mais digno que
a solidariedade social foi preciso primeiro demonstrar que a solidariedade como categoria
ética dos tempos modernos, surgiu justamente como resposta às desigualdades sociais
acentuadas com o capitalismo. Consolidamos as bases teóricas de um estudo sobre o amor nos
três registros do ensino de Lacan, mostrando os limites da solidariedade como um tipo de
amor que não carrega nenhuma virtude em si, pois se funda na segregação do diferente,
negando a alteridade do outro. Fizemos a distinção entre o gozo e o amor apresentando o
analista como alguém que opera na lógica feminina do não-todo como forma de escapar do
discurso capitalista. A tese foi escrita com a formalização de um matema que deve servir para
mostrar o desejo do analista como o nome de um novo amor fora da dimensão de Eros de
Philia e de Agape. Esta tese é fruto de meu desejo em fazer da psicanálise um instrumento
político para a intervenção em contextos sociais, derrubando a idéia de que a solidariedade
beneficente, hoje hegemônica em nossa sociedade, seja o fundamento ético capaz de superar
nossas mazelas sociais
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A formaÃÃo do analista: um sintoma da psicanÃlise / The analyst training: a psychoanalysisÂs symptomMonica Maria de Andrade Torres Portugal 17 May 2017 (has links)
nÃo hà / Este trabalho dissertativo se insere no campo da formaÃÃo do analista, a qual, con-forme convencionado, fundamenta-se em trÃs condiÃÃes: anÃlise pessoal, estudo da teoria e supervisÃo ou controle clÃnico. Contudo, essas trÃs condiÃÃes esbarram jus-tamente no que Freud asseverou acerca das trÃs profissÃes impossÃveis â analisar, educar e governar. De modo efetivo, hà demanda por formaÃÃo, e essa, grosso mo-do, vem se realizando a partir da lÃgica de uma profissÃo sob os auspÃcios de uma instituiÃÃo psicanalÃtica. A histÃria do movimento psicanalÃtico, inicialmente com Freud e depois com Lacan, reflete as lutas em torno da concepÃÃo do ato de institu-ir, revelando as contradiÃÃes emanadas do processo de formaÃÃo do profissional analista. Trata-se de pesquisa imanente aos textos de Freud e Lacan, portanto uma pesquisa bibliogrÃfica, cotejados com escritos de outros autores que trataram sobre os conflitos que cercam a questÃo da formaÃÃo. O trajeto tem como lastro as elabo-raÃÃes de Lacan sobre o conceito de Escola e a teoria dos discursos, a partir da li-gaÃÃo que ele estabeleceu entre o discurso do analista, do universitÃrio e do mestre aos trÃs impossÃveis de Freud: analisar, educar e governar. Esse conceito foi desen-volvido para contemplar os diferentes laÃos sociais na fala do sujeito no dispositivo analÃtico e transposto para o campo da formaÃÃo psicanalÃtica, considerando que essa tem uma anÃlise como conditio sine qua non. Lacan liga a noÃÃo de sintoma em Freud a Marx e concebe que o sintoma à efeito do real. AlÃm do sintoma, cate-gorias como tempo e dinheiro sÃo somadas à discussÃo, pois sÃo condiÃÃes para uma anÃlise. A categoria dinheiro à tratada a partir de Freud, com aportes de Marx e Simmel. Por um lado, a relaÃÃo sintoma-saber-verdade transparece, sob o discurso do analista, a partir da extraÃÃo de gozo no real, dimensÃo alinhada ao impossÃvel, seguindo Lacan; por outro lado, a psicanÃlise padece do sintoma na formaÃÃo do analista como uma profissÃo, pois se trata de um laÃo social impossÃvel de ser geri-do sob o discurso do capitalista, porquanto esse subsume o sujeito no objeto, como objeto de consumo. Essa incompatibilidade lÃgica transparece na prÃtica como um permanente impasse: esse serà o ponto essencial a ser tratado ao longo da presen-te pesquisa.
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As incidÃncias do supereu na clÃnica da histeria / the implications of the superego in clinical hysteriaIrvina Leite de Sampaio 30 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente pesquisa originou-se a partir de questÃes que se decantaram no decurso de nossa prÃtica clÃnica com pacientes histÃricos. Os achados provenientes desta clÃnica chamaram nossa atenÃÃo para a aÃÃo da instÃncia superegÃica nos sujeitos estruturados pela via da neurose histÃrica, o que nos direcionou a percorrer um caminho teÃrico-clÃnico cujo objetivo central era investigar as especificidades da incidÃncia do Supereu na clÃnica da histeria, bem como os efeitos de tais particularidades para a posiÃÃo do analista na direÃÃo do tratamento. Metodologicamente, partimos da clÃnica como sustentÃculo maior de nossos questionamentos, para entÃo chegarmos à teoria psicanalÃtica enquanto esteio de tais discussÃes. Ao nos propormos a discutir acerca das nuances das modalidades de comparecimento do Supereu em uma clÃnica nomeada como clÃnica da histeria, marcamos, logo de inÃcio, o modo como se opera a estruturaÃÃo psÃquica na neurose histÃrica, levando em consideraÃÃo a castraÃÃo, a identificaÃÃo, o desejo e o gozo. Servimo-nos de casos clÃnicos apanhados da seara freudiana entrelaÃados Ãs elaboraÃÃes metapsicolÃgicas de Freud e Ãs construÃÃes teÃricas empreendidas por Lacan no tocante à histeria. Privilegiamos os casos clÃnicos de Freud edificados no perÃodo de sua primeira tÃpica do aparelho psÃquico, por entendermos que tais construÃÃes nos ofereceram um panorama aprofundado do funcionamento psÃquico dos sujeitos histÃricos, sem o qual nÃo teria sido possÃvel compreender as singularidades da aÃÃo do Supereu nesta estrutura. Perscrutamos as incidÃncias do Supereu na histeria a partir das obras de Freud, Lacan e Didier-Weill, o que nos levou a estabelecer contrapontos e aproximaÃÃes entre o comparecimento da instÃncia superegÃica na neurose obsessiva e na histeria. Por intermÃdio do estudo da formaÃÃo e das possibilidades de atuaÃÃo do Supereu nestes dois tipos clÃnicos da estrutura neurÃtica, estabelecemos articulaÃÃes entre Supereu, identificaÃÃo e sintoma na clÃnica psicanalÃtica da histeria. Tais articulaÃÃes foram viabilizadas pela apresentaÃÃo e discussÃo de fragmentos de casos clÃnicos provenientes de nossa prÃtica, que nos indicaram como operam, de um modo geral, o gozo e a culpa inerentes ao Supereu na neurose histÃrica e nos fizeram pensar acerca dos efeitos disto para a posiÃÃo do analista na direÃÃo da cura. Destacamos entre nossos achados mais relevantes a demarcaÃÃo de que na neurose histÃrica a dimensÃo da culpa atrelada ao Supereu engloba, mas ultrapassa o modelo culpa-sintoma prÃprio à neurose obsessiva. Com isso, tornou-se possÃvel postularmos uma maior inconsciÃncia da instÃncia superegÃica na neurose histÃrica, representada, entre outros aspectos, pela aÃÃo do sentimento de culpa inconsciente, a qual produz efeitos tÃo nefastos quanto aquela agenciada pelo sentimento de culpa consciente. Constatamos assim, que um dos maiores obstÃculos à direÃÃo da cura produzido pela incidÃncia do Supereu na clÃnica da histeria se refere à fixaÃÃo do sujeito em uma posiÃÃo de gozo que o aliena aos significantes advindos do Outro, impedindo-o de produzir seus prÃprios significantes. O gozo com a queixa agenciado pela aÃÃo do Supereu pode vir a se constituir como um empecilho à continuidade da anÃlise. A relevÃncia de nosso trabalho implica em podermos problematizar a posiÃÃo do analista na direÃÃo da cura diante de tais efeitos superegÃicos na clÃnica da histeria.
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A mentira no discurso do paciente e suas ressonâncias no analistaSchivartche, Marcia 18 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The goal of this research is to understand the function of the lie during psychoanalysis as well as portraying the analyst's role with regards to handling such a report in light of Freudian psychoanalytic theory. The idea behind this study arose from the analyst's difficulty of working with this type of symptom and a subsequent need to further investigate this everyday phenomenon. Therefore, a study on lies was performed, serving as a starting point for the presentation of a clinical case, which inspired this research. Given the difficulty of the transference management for this type of psychopathology, Freud's work was employed as a support to the psychoanalytic technique. Furthermore, the author also presents other psychoanalysts' reports of patient liars, who in turn, offer a better comprehension of the various aspects that may underlie the lie as told by the patient.Thus, this research intends to consider lies within Psychoanalysis / Esta pesquisa procura compreender a função que tem a mentira contada em análise, bem
como retratar qual a função do analista no que diz respeito ao manejo transferencial desse tipo
de relato, à luz da teoria psicanalítica freudiana. A ideia para este trabalho surgiu da
dificuldade da analista em trabalhar esse tipo de sintomatologia, e uma posterior necessidade
em investigar melhor esse fenômeno tão corriqueiro na clínica. Dessa forma efetuou-se um
estudo sobre a mentira, servindo como ponto de partida para a apresentação de um caso
clínico, que inspirou essa pesquisa. Tendo em vista a dificuldade do manejo transferencial
para esse tipo de psicopatologia, a obra de Freud foi empregada para dar sustentabilidade ao
que seja a técnica psicanalítica, indo um pouco mais adiante, a autora traz aqui relatos de
psicanalistas que tiveram pacientes mentirosos em suas clínicas, que ofereceram, subsídios
para a compreensão dos vários aspectos que podem estar subjacentes na mentira relatada pelo
paciente. Dessa forma, pretende-se com esta pesquisa considerar a mentira no âmbito da
Psicanálise
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Mal-estar na cultura do risco: uma leitura dos impasses e dificuldades criadas pelas situações dúplices de tratamento médico e psicanalíticoCembranelli, Fernando Alberto Taddei 15 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The practice of psychoanalysis holds some challenges nowadays. One of them
refers to the coexistence with medical treatments in a general way and, over all, with the
psychopharmacological treatments, which had grown in the last years exponentially.
The treatment of dual situation by psychoanalysis and conventional medicine becomes
each day more common. This work represents an attempt to consider the possible
clinical effects of this practice on the analytical situation.
The research considers two premises:
1. The specific social cultural context that favors the dual situation strongly is that one
which is dominated by the concern about the risks that surround the healthy and the
body, inside the risk-society .
2. The more current psychopathological pictures are the psychosomatic manifestations,
the addictions and the cases that an exceeding adaptation is observed (normopathy). The
work tries to show that there are some non accidental resonances between the cultural
environment and the clinic.
The two initial chapters examine the social cultural context above critically,
through concept analysis, values and specific mechanisms that produce it; this allows
pointing out psychoanalysis, whiling therapeutic experience, away from the horizon of
adaptation and equalization that reaches the individual, which cognitivism is one of its
representatives. At this point some researches about psychoanalytical analysis of the
contemporary culture are helpful guides.
In the second part of the research, some clinical narratives are presented and
argued in order to show what happens between analyst and patient in these situations.
Two types of effects are detached: a weakness of transference, and a partial invalidation
of the analyst s abilities, for instance, the decrease of the function of continent, as
described by Wilfred Bion. Under this perspective, a conclusion that a risk logic
appears is developed, which may affect the analytical experience and its results in a
negative way / O exercício da clínica psicanalítica na atualidade comporta vários desafios. Um deles
refere-se à coexistência com os tratamentos médicos, de maneira geral, e, sobretudo, com os
tratamentos psicofarmacológicos, que cresceram exponencialmente nos últimos anos.
O que aqui se denomina situações dúplices de tratamento, pela psicanálise e pela
medicina, torna-se a cada dia uma realidade mais comum e incontornável. Este trabalho
representa uma tentativa de considerar os possíveis efeitos clínicos desta realidade sobre a
situação analítica.
A pesquisa parte de dois pressupostos:
1. O contexto sócio-cultural específico que favorece fortemente as situações dúplices é
aquele dominado pela preocupação com os riscos que cercam a saúde e o corpo, no interior da
chamada sociedade do risco .
2. Os quadros psicopatológicos mais freqüentes nestas situações são as manifestações
psicossomáticas, as adições e os casos em que se nota uma sobre-adaptação á realidade
externa, as normopatias. Procura-se mostrar que, não por acaso, há várias ressonâncias entre
os planos da cultura e da clínica.
Os dois capítulos iniciais examinam criticamente o contexto sócio-cultural referido, por
meio da análise dos conceitos, valores e certos mecanismos que o engendram; isso permite
situar a psicanálise, enquanto experiência terapêutica, como distinta do horizonte de
adaptação e normatização que se abre para o indivíduo contemporâneo, e do qual o
cognitivismo seria um dos representantes. Nesse ponto, servem de guia alguns estudos de
autores que fazem uma interpretação psicanalítica da cultura contemporânea.
Na segunda parte da dissertação, algumas narrativas clínicas são apresentadas e
discutidas com o objetivo de mapear o que se passa na relação entre o analista e o paciente,
nestas situações. Dois tipos de efeitos são destacados: um enfraquecimento da transferência, e
uma invalidação parcial das capacidades do analista, entre as quais, a capacidade de oferecer
continência, nos termos descritos por Wilfred Bion. À luz desse entendimento, desenvolve-se
a noção-síntese de uma lógica do risco , algo que pode vir interferir negativamente com a
experiência analítica e seus resultados
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Uma linguagem comum entre usuários e analistas para definição de requisitos de sistemas de informaçãoLoh, Stanley January 1991 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma linguagem comum entre Usuários e Analistas para definição de requisitos, a ser utilizada durante as fases de Análise de Requisitos e Especificação, realizadas durante o desenvolvimento de Sistemas de Informação. A motivação para o trabalho surgiu da busca de uma solução para o problema de compatibilizar as diferenças entre as linguagens usadas por aqueles. Normalmente, são utilizados dois tipos de linguagens. O primeiro tipo tem, por principal característica, a informalidade, sendo as linguagens deste tipo, portanto, naturais mas pouco precisas. Já as linguagens do segundo tipo apresentam grande precisão, mas pouca legibilidade. Considerando que as linguagens informais são melhores para a participação dos Usuários no desenvolvimento de Sistemas de Informação e que as linguagens formais são úteis e necessárias para que Analistas elaborem a especificação do sistema e projetistas a interpretem, fez-se necessário o estudo de uma linguagem intermediária que busque um meio termo entre legibilidade (ou naturalidade) e precisão e que, ao mesmo tempo, seja próxima das linguagens informais e formais já em uso. São também apresentadas, neste trabalho, heurísticas (regras informais) para as transformações entre as linguagens, para justificar a referida proximidade, e um estudo de caso para avaliação dos graus de precisão e legibilidade da linguagem comum proposta. / The objecive of this work is to present a common language for users and analists, for requirements definition during Information Systems development. The motivation for this work arose from the study of the communication problem that users and analists have, working with diferent languages of at least two kinds (natural and formal). Natural languages have informality as their main characteristic, hence are not precise. On the other side, formal languages are precise, but sometimes not readable. Informal or natural languages are better for user participation in information system development, and formal languages are useful and necessary to analists when they create a system specification for implementors. It is necessary to search for an intermediate language, that could play a middle role between readableness and precision, and that, at the same time, is relatively close to informal and formal languages. In this work, heuristics (informal and common sense rules) for requirements ellicitation and for transformations between languages are defined too. A case study is detailed, for illustrate the degree of precision and readableness of the common language proposed here.
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Uma linguagem comum entre usuários e analistas para definição de requisitos de sistemas de informaçãoLoh, Stanley January 1991 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma linguagem comum entre Usuários e Analistas para definição de requisitos, a ser utilizada durante as fases de Análise de Requisitos e Especificação, realizadas durante o desenvolvimento de Sistemas de Informação. A motivação para o trabalho surgiu da busca de uma solução para o problema de compatibilizar as diferenças entre as linguagens usadas por aqueles. Normalmente, são utilizados dois tipos de linguagens. O primeiro tipo tem, por principal característica, a informalidade, sendo as linguagens deste tipo, portanto, naturais mas pouco precisas. Já as linguagens do segundo tipo apresentam grande precisão, mas pouca legibilidade. Considerando que as linguagens informais são melhores para a participação dos Usuários no desenvolvimento de Sistemas de Informação e que as linguagens formais são úteis e necessárias para que Analistas elaborem a especificação do sistema e projetistas a interpretem, fez-se necessário o estudo de uma linguagem intermediária que busque um meio termo entre legibilidade (ou naturalidade) e precisão e que, ao mesmo tempo, seja próxima das linguagens informais e formais já em uso. São também apresentadas, neste trabalho, heurísticas (regras informais) para as transformações entre as linguagens, para justificar a referida proximidade, e um estudo de caso para avaliação dos graus de precisão e legibilidade da linguagem comum proposta. / The objecive of this work is to present a common language for users and analists, for requirements definition during Information Systems development. The motivation for this work arose from the study of the communication problem that users and analists have, working with diferent languages of at least two kinds (natural and formal). Natural languages have informality as their main characteristic, hence are not precise. On the other side, formal languages are precise, but sometimes not readable. Informal or natural languages are better for user participation in information system development, and formal languages are useful and necessary to analists when they create a system specification for implementors. It is necessary to search for an intermediate language, that could play a middle role between readableness and precision, and that, at the same time, is relatively close to informal and formal languages. In this work, heuristics (informal and common sense rules) for requirements ellicitation and for transformations between languages are defined too. A case study is detailed, for illustrate the degree of precision and readableness of the common language proposed here.
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A ética da psicanálise como ética do desejo de analistaARAÚJO, Ronald de Paula January 2007 (has links)
ARAÚJO , Ronald de Paula. Interações a ética da psicanálise como ética do desejo de analista. 2007. 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-05-08T18:38:38Z
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Previous issue date: 2007 / O presente trabalho visa elucidar a necessidade de contextualização de uma ética própria à Psicanálise a partir dos seus singulares meios e objetivos, observando a indissociabilidade entre a metapsicologia e a clínica, como forma de dar consistência e fundamentação à teoria e à prática, oferecendo uma releitura crítica dos seus pressupostos, procurando ocupar uma posição e uma delimitação própria da questão, abrindo uma proposta de pesquisa - A Ética da Psicanálise como Ética do Desejo-de-analista. O estudo parte das bases conceituais da construção metapsicológica de Freud através da pesquisa clínica, até sua crítica aos grandes ideais éticos e morais do ser humano, o mal-estar na civilização, ao redor do conceito de supereu e da pulsão de morte. A pesquisa seguiu para os desdobramentos lacanianos, notadamente da década de 60, onde a questão é retomada sobre o prisma de uma argumentação sobre a Ética da Psicanálise, partindo dos pontos de tensão da disciplina com a ética filosófica. As aporias vislumbradas a partir da crítica freudiana e dos desdobramentos de Jacques Lacan impõem uma nova argumentação sobre o juízo das nossas ações, pois o inconsciente revela-se como um paradigma que retira da consciência o monopólio dessas questões, recolocando o desejo no centro da discussão ética, com objetivos diversos ao do campo filosófico. Assim, o próprio problema ético retorna sobre a necessidade de fundamentação da Psicanálise para empreender tal tarefa, no que a pesquisa levou-nos a criticar o jargão da Ética da Psicanálise ser uma “Ética do Desejo”, revelando-se uma impossibilidade de tal ética definir-se e fundamentar-se num conceito que, para a Psicanálise, é o que permanece enquanto não-sabido. A hipótese principal desta dissertação é de que há a necessidade da Psicanálise se estabelecer enquanto uma ética particular, fora dos parâmetros da filosofia, retomando criticamente os modelos apresentados por Lacan para a Ética da Psicanálise, particularmente o mito de Antígona, observando a referência fundamental do desejo à morte, mas delimitando esta referência apenas a uma análise que produza um novo analista, surgindo daí um desejo prevenido, mas não enquanto um desejo puro, como o era o da personagem sofocliana. / Ce travail vise à élucider la nécéssité de contextualisation d’une éthique propre à la Psychanalyse à partir de ses moyens singuliers et objectifs, prenant en compte l’indissociabilité existante entre la métapsychologie et la clinique afin de donner consistance et fondement à la théorie et à la pratique offrant une relecture critique de ses suppositions, cherchant à occuper une position délimitée propre à la question, proposant ainsi un thème de recherche sur - L’Éthique de la Psychanalyse comme Éthique du Désir d’analyste. Cette étude s’élabore sur les bases conceptuelles de la construction métapsychologique de Freud à travers la recherche et l’étude clinique, et s’étend jusqu’á une critique des grands ídéaux éthiques et moraux de l’être humain, le malaise dans la civilisation, autour du concept d’acceptation et de dépassement et de la pulsion de mort. La reflexion continue par des cheminements de pensée lacanienne notamment de la décade des années 60 où la question est reprise sous l’angle d’une argumentation sur l’éthique de la Psychanalyse partant des points de tension de la discipline avec l’Éthique Philosophique. Aux éclaircicements des apories (paradoxes) de la critique freudienne et des dévelloppements de Jacques Lacan la situation nous interpelle et nous impose une nouvelle argumentation sur le jugement de notres actions puisque l’inconscient se révèle comme un paradigme qui affecte dans notre conscience le monopole de ce questionnement replaçant le désir au centre du débat sur une discussion de l’éthique avec divers objectifs y compris du domaine philosophique. C’est ainsi que le propre problème éthique revient sur la nécéssité des fondements de la Psychanalyse pour entreprendre un tel travail et c’est cette étude qui nous a amené à critiquer et remettre en question le jargon de l’éthique de la Psychanalyse comme étant une “Éthique du Désir”, révelant l’impossibilité d’une telle éthique à se définir se baser, et se fonder en un concept pour la Psychanalyse qui continue encore reconnu. L’hypothèse principale de cette dissertation est qu’il existe une réelle nécéssité pour la Psychanalyse d’établir malgré cela une éthique particulière, hors des paramêtres de la philosophie reprenant sous un angle critique les modèles, et les références présentés par Lacan pour une éthique de la Psychanalyse et plus particulièrement le mythe d’Antigone observant la référence fondamentale du désir de mort mais délimitant cette référence à peine à une analyse qui a pour résultante un nouveau analyste, d’où surgit un désir “prévenu” mais non un désir pur comme l’était celui du personnage sophoclien.
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