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Um novo modelo para o estudo de ansiedadeHoeller, Alexandre Ademar January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Objetivos: A influência de crises epilépticas nas respostas emocionais observadas em humanos e animais tem sido extensivamente investigada, mas poucos trabalhos têm evidenciado o perfil comportamental de animais que não convulsionam apesar de terem sido tratados com agentes convulsivantes. Com intuito de melhor caracterizar os mecanismos envolvidos nos efeitos induzidos pela pilocarpina (PILO) ? um agonista não seletivo dos receptores muscarínicos -, ratos Wistar adultos machos foram tratados (20 a 350 mg/kg, i.p.) e aqueles que não desenvolveram status epilepticus ou crises recorrentes espontâneas foram avaliados 24 h ou 1 mês após o tratamento no teste do labirinto em cruz elevado (LCE). Além disso, o envolvimento dos receptores GABA-A (diazepam, DZP, i.p., 1 mg/kg; pentilenotetrazol, PTZ, i.p., 15 mg/kg) e NMDA (memantina, i.p., 4 mg/kg) foram investigados para tentar esclarecer os mecanismos neurais implicados nos efeitos da PILO. Registros de eletroencefalograma (EEG) hipocampal, dosagens bioquímicas de corticosterona plasmática (CORT), ACTH e expressão de receptores NMDA foram realizados 24 h ou 1 mês após o tratamento.Resultados: A injeção de PILO (150 ou 350 mg/kg) promoveu efeitos ansiogênicos em ratos avaliados no teste do LCE, com uma diminuição do tempo gasto e número de entradas nos braços abertos do labirinto em comparação aos ratos controle. A injeção de DZP bloqueou os efeitos ansiogênicos observados em ratos tratados com PILO e avaliados 24 h ou 1 mês após o tratamento, aumentou o tempo e número de entradas nos braços abertos do labirinto e a incidência de comportamentos relacionados à avaliação de risco. Por outro lado, a injeção de PTZ não alterou o perfil comportamental de ratos tratados com PILO e avaliados no labirinto, sugerindo a promoção de uma resposta ansiogênica máxima observada nesse grupo. O tratamento com pilocarpina (150 e 350 mg/kg) aumentou o ritmo teta hipocampal embora apenas a dose mais elevada de PILO (350 mg/kg) tenha promovido descargas do tipo ponta-onda durante registros de EEG, mostrando que os efeitos tipo-ansiogênicos observados com a dose de 150 mg/kg não são dependentes de atividade ictal. Além disso, tanto os níveis plasmáticos de CORT quanto ACTH aumentaram 24 h após a injeção de PILO embora apenas os níveis de CORT permaneceram elevados 1 mês após o tratamento, o que pode sugerir o envolvimento de fatores epigenéticos (e.g. alterações na expressão de receptores de glicocorticoides em estruturas límbicas relacionadas à função do eixo HPA). O pré-tratamento com memantina bloqueou os efeitos ansiogênicos observados em ratos tratados com PILO e avaliados 24 h ou 1 mês após o tratamento, havendo aumento do tempo e número de entradas nos braços abertos do labirinto. Os níveis de expressão dos receptores NMDAR1 e R2B no hipocampo foram diminuídos 24 h ou 1 mês (mas não a subunidade R2B) após a injeção de PILO.Conclusões: Nossos dados sugerem que a estimulação central de receptores colinérgicos muscarínicos, através de uma única injeção sistêmica de pilocarpina (em doses subconvulsivas), é capaz de induzir comportamentos defensivos relacionados à ansiedade durante um longo período em ratos, efeitos estes não dependentes de atividades epilépticas no hipocampo. Os efeitos ansiogênicos parecem estar associados a um aumento da atividade teta hipocampal, que pode desempenhar um papel codificador na regulação do sistema septo-hipocampal sobre o eixo HPA, que está ativado (conforme indicado pela maior liberação de glicocorticoides). Além disso, observamos uma diminuição da expressão de receptores do tipo NMDA no hipocampo de ratos tratados com pilocarpina, sugerindo que alterações na atividade neuronal hipocampal inibitória sobre o eixo HPA podem ser responsáveis por mediar as respostas ansiogênicas observadas após o tratamento com pilocarpina. Nossos achados são compatíveis com os preceitos da teoria de Gray e McNaughton (1983), que enfatiza o importante papel modulatório da circuitaria septo-hipocampal na regulação dos estados de medo e ansiedade através da ativação de aferências colinérgicas sobre estruturas límbicas. Levando em consideração as limitações no campo translacional de doenças psiquiátricas para modelos animais, os resultados aqui expostos podem auxiliar no refinamento de pesquisas pré-clínicas relacionadas aos transtornos de ansiedade, proporcionando um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos nas respostas de ansiedade e estresse em roedores. <br>
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Avaliação do mecanismo de ação do efeito tipo ansiolítico da inalação do óleo essencial de lavanda em camundongosChioca, Lea Rosa 06 August 2013 (has links)
Resumo: O uso do óleo essencial de lavanda, com finalidade terapêutica, é uma prática milenar. Trabalhos tem demonstrado efeito tipo ansiolítico do óleo essencial de lavanda em estudos clínicos e pré-clínicos. Porém, pouco se sabe a respeito da farmacologia do óleo essencial de lavanda, o que constitui um obstáculo à credibilidade do seu efeito sobre a ansiedade. Sendo assim, o objetivo geral do presente trabalho foi avaliar o envolvimento da neurotransmissão GABAérgica, serotoninérgica e nitrinérgica, assim como investigar a participação do sistema olfatório, no mecanismo de ação do efeito tipo ansiolítico da inalação do óleo de lavanda em camundongos. Camundongos machos Swiss foram expostos a 15 minutos de inalação do óleo de lavanda em diferentes concentrações (1, 2,5 e 5%) e todas apresentaram efeito tipo ansiolítico no teste de esconder esferas, reduzindo o número de esferas escondidas. A concentração de 5% também foi avaliada no teste do labirinto em cruz elevado e aumentou a exploração dos braços abertos. Não foi observada alteração na locomoção dos animais tratados com o óleo de lavanda. Esses dados corroboram o efeito tipo ansiolítico do óleo essencial de lavanda. Na avaliação do envolvimento de neurotransmissores no mecanismo de ação do óleo de lavanda, observamos que o sistema GABAérgico parece não estar envolvido, pois o pré-tratamento com picrotoxina (antagonista GABA-A) não bloqueou o efeito do óleo essencial de lavanda. Além disso, o óleo essencial de lavanda não interferiu com a ligação do [3H]flunitrazepam no ensaio de binding do receptor benzodiazepínico GABA-A. Na investigação do envolvimento do sistema serotoninérgico observamos que a inalação do óleo essencial de lavanda reduziu a síndrome serotoninérgica nos camundongos. Também constatamos que o pré-tratamento com pindolol (antagonista não seletivo do receptor 5-HT1A) e com WAY100635 (antagonista seletivo do receptor 5-HT1A) bloquearam o efeito tipo ansiolítico da lavanda no teste de esconder esferas, enquanto que o pré-tratamento com 8-OH-DPAT (agonista 5-HT1A) em uma dose inefetiva potencializou o efeito de uma concentração não efetiva da lavanda. Em relação à participação do sistema nitrinérgico, observamos que o pré-tratamento com L-arginina (precursor de NO) foi capaz de bloquear o efeito tipo ansiolítico da inalação do óleo essencial de lavanda no teste de esconder esferas, e que o pré-tratamento com 7-NI (inibidor da NO sintase neuronial), em uma dose inefetiva, potencializou o efeito de uma concentração não efetiva da lavanda. A avaliação da participação do sistema olfatório, pela percepção do aroma do óleo essencial de lavanda quando inalado, foi realizada pela indução de anosmia (perda do olfato) pela lavagem da cavidade nasal dos camundongos com uma solução de gluconato de zinco + acetato de zinco. Observou-se que a anosmia não prejudicou o efeito tipo ansiolítico da inalação do óleo essencial de lavanda em nenhuma das concentrações estudadas (2,5 e 5%). Em conjunto, estes resultados indicam a participação do sistema serotoninérgico, provavelmente através do receptor 5HT1A, e do sistema nitrinérgico no efeito tipo ansiolítico da inalação do óleo essencial de lavanda em camundongos, sendo que a percepção do aroma do óleo essencial de lavanda, pelo sistema olfatório, parece não ser necessária para obtenção do seu efeito tipo ansiolítico.
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Relação do incômodo do zumbido com a função das células ciliadas externas e os transtornos de ansiedade e depressão em indivíduos com limiar auditivo normalGranjeiro, Ronaldo Campos 04 August 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011 / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-05-04T15:15:37Z
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2011_RonaldoCamposGranjeiro.pdf: 1157736 bytes, checksum: 7836e27f2b502e0e780e6070ab729057 (MD5) / O zumbido é mais comum em pacientes com perda auditiva, porém em torno de 10 a 20% dos casos ocorrem em pacientes com o limiar auditivo normal. Existem várias teorias responsáveis pela geração do zumbido, e é consenso que o zumbido é resultado de atividade neural anormal na via auditiva, interpretada erroneamente nos centros auditivos cerebrais.Dados da história clínica, fatores etiológicos, grau da perda auditiva e medidas psicoacústicas não têm sido relacionados ao incômodo e à intensidade do zumbido. No entanto, o incômodo do zumbido tem sido associado a transtornos de ansiedade e depressão, com ênfase no papel das disfunções cognitivas para sua percepção e interpretação. A ativação de diferentes regiões corticais e subcorticais envolvidas no mecanismo central do processamento dos sinais auditivos, da emoção, da memória e da atenção em pacientes com zumbido sugerem que essas áreas são ligadas à percepção do zumbido. Os estudos relacionados ao incômodo do zumbido têm sido realizados em pacientes com diferentes graus de perda auditiva. A proposta desta pesquisa é avaliar o incômodo do zumbido em pacientes com limiar auditivo normal e correlacionar os achados com as funções das células ciliadas externas (CCE) e os transtornos de ansiedade e depressão. O presente estudo foi realizado em 68 pacientes com zumbido (Grupo Estudo) e em 46 pacientes sem zumbido (Grupo Controle), com idade entre 20 e 45 anos e com o limiar auditivo menor ou igual 25 dB nas frequências de 500 a 8000 Hz. Foi realizado o teste das Emissões Otoacústicas com o aparelho AuDX Plus da Biologic, a avaliação do incômodo zumbido com o Tinnitus Handicap Inventory (THI) e dos níveis de ansiedade e depressão com as Escalas de Beck. No Grupo Estudo, 67% das EOAT foram alteradas, com diferença estatística significante para todas as frequências testadas. Nas EOAPD, 65,2% dos exames foram alterados, sendo frequências de 3000 Hz, 6000 Hz e 8000 Hz com diferença estatística. Ainda verificou-se que 44,1% dos pacientes possuem ansiedade e 33,3% possuem depressão, com diferença estatística significante do Grupo Controle. O incômodo do zumbido não mostrou correlação com os resultados das EOA e com o tempo de zumbido, mas com a presença de ansiedade e depressão. Em outras palavras, quanto maior o escore para ansiedade e depressão, maior o incômodo do zumbido. Ainda observou-se que, quando comparados, dentro do Grupo Estudo, os pacientes com EOA normais e alteradas, não houve diferença entre os grupos para a ansiedade e a depressão, concluindo-se que as EOA não exercem influência na presença ou na ausência de ansiedade e depressão. Por fim, parece que o incômodo do zumbido pode ser desencadeado e interpretado por áreas corticais e subcorticais de forma semelhante entre pacientes com e sem perda auditiva, o que reforça a ideia de que o gatilho periférico do zumbido não possui correlação com o seu incômodo. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tinnitus is more common in patients with hearing loss however; in about 10 to 20 percent of cases, tinnitus occurs in patients who have a normal hearing threshold. There are several theories about what is responsible for the generation of tinnitus. The consensus is that tinnitus is a result of abnormal neural activity in the auditory pathway, which is being misinterpreted in the auditory brain centers. Factors such as clinical history, etiologic considerations, the degree of hearing loss and psychoacoustic measurements have not been linked to discomfort and the intensity of tinnitus. Pervasive, tinnitus has been associated with anxiety disorders and depression, highlighting its role in cognitive dysfunction effecting sufferer’s perception and interpretation. The activation of different cortical and subcortical regions involved in the mechanisms of the central processing of auditory signals such as emotion, memory and attention in patients with tinnitus suggests that these areas are involved in the pathology of tinnitus. This study examines the effects of tinnitus and has been conducted with patients who have different degrees of hearing loss. The purpose of this study is to evaluate the level of annoyance of tinnitus in patients with a normal auditory threshold correlating with the functions of outer hair cells (OHC) and anxiety disorders and depression. This study was conducted in 68 tinnitus patients (study group) and 46 patients without tinnitus (control group), aged between 20 and 45 with the hearing threshold of 25 dB or less at 500 to 8000 Hz. Otoacoustic Emissions tests were performed with AuUDX Plus Biologic equipment, assessing annoyance with the Tinnitus Handicap Inventory (THI) and levels of anxiety and depression with the Beck scale. In the study group, 67% of the TEOAE was altered, with a statistically significant differences for all frequencies tested. DPOAE, 65.2% of exams were altered, showing a significant statistical difference to frequencies of 3000 Hz, 6000 Hz and 8000 Hz. It was found that 44.1% had anxiety and 33.3% had depression in the study group which is statistically significantly different from the control group. The annoyance level of tinnitus showed no correlation with the results of OAE and tinnitus duration, but instead with the presence of anxiety and depression. That is, the higher the score for anxiety and depression, the greater the annoyance of tinnitus. It was found that when normal and altered OAE was compared within the study group that there was no difference between groups for anxiety and depression, concluding that the OAE has no influence on the presence or absence of anxiety and depression. Finally, it seems that the discomfort caused by tinnitus can be triggered and interpreted by cortical and subcortical areas which are similar between patients with and without hearing loss. This reinforces that the triggering of peripheral tinnitus, has no correlation with their discomfort.
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Efeitos comportamentais e cognitivos da nicotina e do extrato etanólico de melissa officinalis na sepse experimentalLeite, Franco Batista 15 February 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-05-17T15:22:14Z
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2012_FrancoBatistaLeite.pdf: 1939831 bytes, checksum: 6dabc818a6f5aa2d5d2a137f87cb98c4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-05-23T11:24:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_FrancoBatistaLeite.pdf: 1939831 bytes, checksum: 6dabc818a6f5aa2d5d2a137f87cb98c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-23T11:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_FrancoBatistaLeite.pdf: 1939831 bytes, checksum: 6dabc818a6f5aa2d5d2a137f87cb98c4 (MD5) / A sepse é uma das principais causas de morte do mundo em unidades de terapia
intensiva. Modelos experimentais de sepse em animais tem sido úteis para entender
sua patogênese, em especial no que se refere à deterioração do estado mental.
Dessa forma, é possível gerar dados pré-clínicos para o tratamento de algumas das
consequências dessa infecção sistêmica Com base nessas informações, o objetivo
desta pesquisa foi investigar duas alternativas de tratamento para as respostas comportamentais decorrentes da sepse experimental: ativação colinérgica (nicotina) e medicina natural (Melissa officinalis). Para tal, foram usados ratos Wistar, divididos em dois grupos: Sepse experimental e Operação fictícia, que receberam dose diárias de nicotina (0,1 mg/kg, s.c.) ou extrato etanólico de Melissa officinalis (100 mg/kg, v.o.), uma semana antes e/ou uma semana pós-procedimentos cirúrgicos. Observou-se que a nicotina foi capaz de afetar a locomoção dos animais que
sobreviveram à sepse no teste do campo aberto somente quando administrada pós-
procedimentos cirúrgicos. Independente do tempo de tratamento, a nicotina
aumentou a porcentagem de entradas e o tempo de permanência dos animais nos
braços abertos do labirinto em cruz elevado (LCE), comportamento sugestivo de atividade ansiolítica. Quando a nicotina foi administrada durante duas semanas aumentou o tempo de latência dos animais no teste da esquiva inibitória, sugestivo de melhora de memória. Em contrapartida, esses resultados não foram observados nos animais sobreviventes à sepse quando a nicotina foi administrada somente pós-procedimentos cirúrgicos. Na segunda etapa dos experimentos o extrato de Melissa
officinalis, da mesma forma que a nicotina, aumentou a porcentagem de entradas e
o tempo de permanência dos animais nos braços abertos do LCE, resposta similar
ao diazepam, sem afetar a locomoção. No teste da esquiva inibitória, o extrato melhorou a memória de curta e longa duração, fazendo com os animais
permanecessem na plataforma por muito mais tempo quando comparados aos
controles. De uma forma geral, a ativação colinérgica ou o uso de extrato de Melissa
officinalis podem interferir de forma positiva na redução ou bloqueio das alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da sepse experimental, ficando uma lacuna para a investigação dos mecanismos reguladores dessas respostas farmacológicas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sepsis is a major cause of death in the world in intensive care units. Experimental models of sepsis in animals have been useful in understanding its pathogenesis,
particularly with regard to the deteriorating mental state. Thus, it is possible to generate preclinical data for the treatment of some of the consequences of systemic infection. Based on this information, the purpose of this study was to investigate two alternative treatments for the behavioral responses resulting from experimental sepsis: cholinergic activation (nicotine) and natural medicine (Melissa officinalis). To
achieve this goal, Wistar rats were used divided into two groups: sham operation and
experimental sepsis, who received daily doses of nicotine (0.1 mg / kg) or ethanolic extract of Melissa officinalis (100 mg/kg), one week before and/or one week post-surgical procedures. It was observed that nicotine was able to affect the locomotion of sepsis-surviving rats in the open field test only when administered post-surgical procedures. Regardless of treatment time, nicotine increased the percentage of
entries and the time spent in the open arms of the EPM test, suggestive of anxiolytic
activity. When nicotine was administered during two weeks increased the latency
time of animals at the inhibitory avoidance test, suggestive of improvement of memory. However, these results were not observed in sepsis-surviving rats when nicotine was administered only post-surgical procedures. In the second step of the
experiments the extract of Melissa officinalis, likewise the nicotine, increased the percentage of entries and time spent in the open arms of the EPM test, a response similar to diazepam without affecting locomotion. In the inhibitory avoidance test, the extract improved short and long-term memories, leading to the animals to remain on the platform much longer when compared to control groups. In general, the cholinergic activation or Melissa officinalis extract dministration may interfere
positively in reducing or blocking of behavioral and cognitive disorders resulting from experimental sepsis, leaving a gap for the investigation of regulatory mechanisms of these pharmacological responses.
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Níveis de ansiedade traço-estado em jogadores de futebol das categorias de base de clubes profissionaisRosito, Lucas Elias January 2008 (has links)
Introdução: Nas últimas décadas muito tem se estudado sobre a influência dos estados psicológicos sobre o desempenho esportivo. Entretanto a literatura, principalmente em âmbito nacional, pouco produziu sobre os efeitos das variáveis psicológicas, envolvidas no esporte de alto rendimento, na saúde e bem estar mental de seus atletas, em particular entre jovens pertencentes as categorias de base de futebol. Objetivo: Verificar se a condição de jogador de categorias de base de clubes profissionais de futebol está associada a níveis mais altos de Ansiedade-Traço- Estado em relação a controles da mesma faixa etária e se dentro do grupo de jogadores há diferença de níveis de ansiedade entre as categorias juvenil e júnior. Materiais e Métodos: Estudo transversal. Amostra composta de 108 sujeitos do sexo masculino, entre 16 e 20 anos, sendo 77 jogadores e 31 estudantes. Os sujeitos responderam ao Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a questionários específicos para cada grupo. A análise estatística foi por ANOVA. Resultados: Segundo a análise multivariável, ser jogador de categoria de base não está associado a níveis mais altos de Ansiedade Traço-Estado (p>0,050). O estudo apontou associação significativa entre pertencer a categoria de base juvenil e maiores escores de Ansiedade-Traço, quando comparada com a categoria de base júnior. Outras características como ser jogador de futebol a menos tempo e estar a menos tempo no clube atual mostraram associação significativa com níveis mais altos de Ansiedade-Traço. Discussão: Apesar do ambiente altamente exigente do futebol, o grupo de jogadores não diferiu quanto aos níveis de Ansiedade Traço-Estado quando comparados a um grupo controle. Entretanto, por tratar-se de uma amostra de conveniência, deve-se encarar qualquer generalização com cautela. O estudo sugere que, entre os jogadores, deve ser dada prioridade ao apoio psicológico dos juvenis e àqueles que ingressaram mais recentemente em clubes de futebol. / Introduction: In the past decades, there have been many studies about the influence of psychological state over sports performance. However, the literary production, specially in Brazil, is poor on studies concerning the effects of psychological variables involved in high-performance sports, health and mental well-being of the athletes, in particular those belonging to young categories of soccer teams. Objectives: To verify whether the young soccer player status is related to higher levels of trait- state anxiety when compared to controls of the same age group and to evaluate if there are different levels of anxiety between two groups of players: from sixteen to seventeen years old (youthful category) and from eighteen to twenty years old (junior category). Materials and methods: Through a cross-sectional study, a sample consisting of 108 male subjects, between sixteen and twenty years old (77 players and 31 students) were evaluated by answering to the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) and to specific questions for each group. Statistical analysis employed the ANOVA. Results: According to multivariate analysis, to be a young soccer player is not associated to higher levels of Trait- State Anxiety (p >0,05). The present study showed positive association between belonging to the youth category and higher score of Trait Anxiety, when compared to junior category. Other characteristics such as having less time as a soccer player and less time in the current club have been significantly associated with higher levels of Trait-Anxiety. Discussion: Despite the demanding environment which the athletes have to face, the player’s group and the control group had the same levels of Trait- State Anxiety. However, generalizations should be carefully considered, because the sample was chosen by convenience. The study suggest that, among players, it should be given priority for psychological support to youthful category and to those who were admitted most recently in soccer clubs.
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Do esgotamento à ultrapassagem de si : desafios clínicosCoelho, Débora de Moraes January 2006 (has links)
Este trabalho apresenta uma cartografia das intensidades afetivas na clínica, tomando como ponto de partida a angústia frente às maneiras que o sujeito encontra para delinear sua tessitura frágil e complexa. Problematizamos o cenário contemporâneo, em suas políticas de subjetivação referentes às práticas de saúde vigentes, através do conceito deleuzeano de “gorda saúde dominante”. Tal modo de exercitar a saúde mostra-se limitado, por não permitir a coexistência do adoecer e do sofrimento, impedindo o corpo de experimentar as mil saúdes de que somos capazes, de acordo com os princípios da criação e da singularidade. Acreditamos que a angústia pode ativar uma saúde frágil, que escapa ao padrão, rompendo com a forma identitária mantida pela saúde dominante. Lidar com tal dimensão subjetiva e ultrapassa-la torna-se fundamental para que o sujeito potencialize sua envergadura emocional Escolhemos trabalhar com a clínica como ação de saúde num plano intenso, desenvolvendo ferramentas de intervenção, como a escuta que se amplia em narrativas imagéticas e a produção de um inconsciente através da máquina de pensar. É com este instrumental que pretendemos enfrentar a experiência do vazio que toma o sujeito angustiado. Tal cenário solicitará um terapeuta aberto às variações da atmosfera clínica, que venha a desenvolver um olhar sensibilizado e continente às dores próprias do humano em seu desafio de enfrentar o ilimitado do mundo.
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Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde e prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em pacientes hospitalizados com tuberculoseSantos, Ana Paula Ceré dos January 2016 (has links)
Introdução: No momento, grande parte da atenção dos programas de tuberculose (TB) é focada em resultados de cura e mortalidade microbiológica, e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) está subvalorizada. Além disso, os pacientes com TB terão risco significativamente mais elevado de desenvolver depressão em comparação com aqueles na população em geral. Transtorno de ansiedade também é alta entre os pacientes com TB. Métodos: Estudo transversal. Pacientes adultos com TB pulmonar que foram hospitalizados durante o período do estudo foram identificados e convidados a participar. QVRS foi avaliada através do questionário Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36) Versão 2. A Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) foi usada para registrar os sintomas de ansiedade e depressão. Resultados: Oitenta e seis pacientes foram incluídos na análise. A idade média dos pacientes foi de 44,6 ± 15,4 anos, 69,8% eram do sexo masculino, e 53,5% eram brancos. Trinta e dois pacientes (37,2%) apresentavam HIV positivo. Vinte e sete (31,4%) pacientes preencheram critérios do estudo para a depressão (HADS depressão pontuação ≥ 11) e 33 (38,4%) tinham ansiedade (HADS de ansiedade marcar ≥ 11). Pontuações em todos os domínios do SF-36 foram significativamente menores que os escores norma brasileira (p <0,0001). Conclusões: O presente estudo demonstra que os doentes com TB tinham uma pobre QVRS. Além disso, encontramos uma alta prevalência de depressão e ansiedade nesta população. Os profissionais de saúde devem estar cientes desses transtornos psicológicos para permitir uma melhor gestão destes pacientes. O tratamento dessas patologias associadas, podem ser associados com os melhores resultados de TB. / Introduction: At present, much of the attention of tuberculosis (TB) programs is focused on outcomes of microbiological cure and mortality, and health related quality of life (HRQL) is undervalued. Also, TB patients have a significantly higher risk of developing depression compared with those in the general population. Anxiety disorder is also high among patients with TB. Methods: Cross-sectional study. Adult patients with pulmonary TB that were hospitalized during the study period were identified and invited to participate. HRQL was measured using the Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36) Version 2. Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used to record symptoms of anxiety and depression. Results: Eighty six patients were included in the analysis. The mean age of all patients was 44.6 ± 15.4 years, 69.8% were male, and 53.5% were white. Thirty-two patients (37.2%) were HIV positive. Twenty-seven (31.4%) patients met study criteria for depression (HADS depression score ≥ 11) and 33 (38.4%) had anxiety (HADS anxiety score ≥ 11). Scores on all domains of SF-36 were significantly lower than the Brazilian norm scores (p<0.0001). Conclusions: The present study shows that TB patients had a poor HRQL. Additionally, we found a high prevalence of depression and anxiety in this population. Health care workers should be aware of these psychological disorders to enable a better management of these patients. The treatment of these comorbidities may be associated with better TB outcomes.
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Estudo translacional sobre o uso do alimento do tipo "comfort food" como alívio nos sintomas de ansiedade relacionada ao trauma na infânciaMachado, Tania Diniz January 2015 (has links)
Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.
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Ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres com endometriose e dor pélvica crônicaOliveira, Luciano Machado de January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do efeito da ansiedade no desempenho em provasKarino, Camila Akemi 05 November 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-22T13:39:16Z
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2010_CamilaAkemiKarino.pdf: 3155085 bytes, checksum: 7a98a299aad3639f5c88414c640b94be (MD5) / A competição, a cobrança pessoal e social e a fase de preparação para a avaliação são alguns dos fatores que podem tornar a situação de prova um evento estressante e gerador de ansiedade. A ansiedade é um estado subjetivo de apreensão ou tensão, acompanhada de sensações físicas como uma iniciativa para se impedir uma ameaça. Este estudo teve como objetivo geral avaliar o efeito da ansiedade no desempenho em provas. O estudo foi realizado em uma amostra de 1.878 estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares de Brasília. Dois instrumentos de ansiedade foram desenvolvidos: um que busca medir as quatro dimensões de ansiedade, o Inventário de Ansiedade frente a provas (IAP) e outro que busca medir a ansiedade internamente e externamente causada (IAIEC). Os instrumentos foram aplicados momentos antes de um exame simulado para ingresso na universidade. A qualidade dos instrumentos foi analisada em termos de validade e de fidedignidade. Essas análises indicaram que os instrumentos têm adequadas estruturas fatoriais e boa consistência-interna. As análises de correlação do IAP e IAIEC com outros instrumentos de ansiedade (Escala Beck de Ansiedade, versão reduzida do Questionário de Saúde Mental e Inventário de Ansiedade Traço-Estado) indicaram evidências de adequada validade convergente com correlações entre 0,31 e 0,72. Os modelos da relação entre ansiedade e desempenho testados por meio de Modelagem por Equações Estruturais, principal objetivo do estudo, apresentaram índices de ajuste aceitáveis. A investigação da invariância dos modelos em subgrupos distintos (sexo e tipo de escola) confirmou a mesma estrutura fatorial, mas apontam a existência de cargas fatoriais distintas entre os grupos. De modo geral, os resultados corroboram com estudos que apontam que a ansiedade interfere negativamente no desempenho. É interessante notar que o fator emoção do IAP e o fator ansiedade externamente causada do IAIEC mostraram relações positivas com desempenho entre as mulheres e os homens, respectivamente. As implicações do estudo são notáveis no âmbito clínico, social e acadêmico. Um maior conhecimento sobre como a ansiedade impacta no desempenho pode gerar ações mais eficazes. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Competition, personal and social demands, and the preparation phase for an examination are all factors that might turn a test situation into a stressful and anxiety-inducing event. Anxiety is a subjective state of apprehension or tension, accompanied by physical sensations as an initiative to prevent a threat. The present study aims to evaluate the effect of anxiety on test performance. The study was conducted on a sample of 1,878 high school students from public and private schools in Brasilia. Two instruments measuring anxiety were developed: one that aims to measure the four dimensions of anxiety, the Testing Anxiety Inventory (IAP) and another that seeks to measure Internally and Externally Caused Anxiety (IAIEC). The anxiety instruments were applied moments before the application of a simulation of a university admission test. The quality of the administered instruments was analyzed in terms of their validity and reliability. The findings suggest that the instruments showed an adequate factor structure and a good internal consistency. Correlational analysis of IAP and IAIEC with other instruments of anxiety (Beck Anxiety Inventory, short version of the Questionnaire of Mental Health and State-Trait Anxiety Inventory) indicated evidence of an adequate convergent validity with correlations between .31 and .72. Testing models of the relationship among anxiety and test performance with Structural Equation Modeling, which was the main objective of the study, presented acceptable goodness of fit indices. Checking the invariance of the models for distinct subgroups (gender and school type) confirmed the same number of factors, but indicated the existence of different factor loadings between groups. Overall, the results of the present study support the results thar indicate that anxiety impairs performance. Interestingly, the emotion factor of the IAP and the externally caused anxiety factor of the IAIEC showed a positive relationship with performance for women and men, respectively. The implications of the present study are remarkable, both in the clinical, social and academic setting. A better understanding about how anxiety impacts cognitive performance can generate more effective interventions.
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