• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 105
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 109
  • 48
  • 29
  • 25
  • 23
  • 20
  • 19
  • 18
  • 18
  • 17
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

[pt] O PERFEITO COZINHEIRO DAS TEORIAS DESTE MUNDO: ENSAIOS DE OSWALD DE ANDRADE (1945-54) / [en] THE PERFECT COOK OF THE THEORIES OF THIS WORLD: OSWALD DE ANDRADE S ESSAYS (1945-54)

TIAGO LEITE COSTA 03 September 2015 (has links)
[pt] A tese tem como objetivo apresentar a antropofagia filosófica de Oswald de Andrade, com base em seus ensaios, artigos e teses escritas entre os anos de 1945 e 1954. Durante esta década, o autor desenvolveu um conjunto de reflexões no qual confronta os diversos aspectos de duas inclinações psicoculturais da espécie: o matriarcado e o patriarcado. Esta pesquisa pretende introduzir o leitor nos conceitos principais desta teoria. A tese também examina o estilo singular dos ensaios, debatendo como o autor lida com a oposição entre os campos discursivos da interpretação e da criação (teorias do conhecimento e ficção), e produz uma revisão heterodoxa de eventos e idéias tradicionais da história ocidental. / [en] The thesis aims to present Oswald de Andrade s philosophical anthropophagy, based on his essays, articles and thesis written between the years of 1945 and 1954. During this decade, the author developed a series of reflections in which confronts the various aspects of two psychocultural inclinations of the species: the matriarchy and the patriarchy. This research intends to introduce the reader into the main concepts of this theory. The thesis also examines the singular style of the essays, discussing how the author copes with the opposition between the discursive fields of interpretation and creation (theories of knowledge and fiction), and produces a heterodox review of traditional events and ideas of Western History.
102

‘The Skin of All’: The Racial Politics of an Anthropophagic Return in Hélio Oiticica and Lygia Pape

Crockett, Vivian January 2024 (has links)
This study takes up the phrase ‘the skin of all’ as a means to explore the tension between the singular and the collective, and between union and estrangement. I examine aesthetic, symbolic, and theoretical attempts at unification amidst various forms of difference and the political imperatives and implications attached to this aim. The goal is to analyze how such attempts were related to the development of artistic institutions and discourses as well as to broader sociopolitical conditions within and beyond Brazil’s dictatorship era (1964-1985). This dissertation reflects on the reemergence of the discourse of antropofagia throughout the sixties and seventies in Brazil, a concept first developed in the 1920s as an explicit rejection of the privileged position of European culture and the assertion of a unified Brazilian national identity forged from its colonial histories and the co-presence of indigenous, African, and European identities. I emphasize that antropofagia has functioned as a counterhegemonic proposition reliant on the appropriation of marginal racial positions and their integration into a larger national framework, while still acknowledging the productive potentials that antropofagia’s collapsing of boundaries facilitates. My project challenges simplified narratives of harmonic exchange, embracing contradiction and the tensions of privilege, access, and power. Examining primary sources, contemporaneous writings and present-day scholarship, this project interrogates the mythos, life, and after-life of Pape and Oiticica’s performance and participatory works and analyzes these alongside both artist’s media-based practices. Analyzing the broader aims and implications of Lygia Pape and Hélio Oiticica’s engagement with Black and indigenous cultures, I unpack the ways their works irresolutely engage with race in the Brazilian context and how a primitivistic essentialism has been central to these works and their reception.
103

Antropofagia no sítio : insólito ficcional e identidade cultural em Peter Pan, de Monteiro Lobato

Zobaran, Felipe Teixeira 01 August 2016 (has links)
Este trabalho busca analisar como Monteiro Lobato concretiza seu projeto de construção de uma literatura infantil brasileira, em obras constituintes da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, especialmente através do livro Peter Pan, de 1930. A personagem homônima original do escocês James Matthew Barrie apareceu pela primeira vez em uma peça de teatro em 1910, em Londres, e tornou-se um clássico contemporâneo, largamente adaptado e traduzido, inclusive pelos estúdios de animação de Walt Disney. Lobato, que era tradutor, escolheu não apenas traduzir a obra de Barrie, mas apropriar-se dela no universo do Sítio; nos livros do brasileiro, a história do menino que não quer crescer é contada pela personagem Dona Benta a seus netos; a partir daí, diversas propriedades ficcionais do original britânico se manifestam em muitos momentos na obra infantil do paulista. Esse recurso é consoante com uma prática defendida pela geração de escritores do modernismo brasileiro de 1922: a antropofagia. Embora Lobato fosse dissidente do grupo, e apesar de sua prosa para adultos ter sido pouco modernista, sua literatura infantil se mostra extremamente similar àquilo que o grupo de Oswald de Andrade e Mário de Andrade defendia. Com base em Lajolo e Ceccantini (2008), Zilberman (1982), Vieira (2008) e White (2011), este trabalho busca mostrar como se dá o entrecruzamento antropofágico da obra de Barrie com a de Lobato, e como o paulista construiu sua literatura nacionalista para crianças. Em Peter Pan de Lobato, há dois universos mágicos e sobrenaturais que se sobrepõem: o Sítio e a Terra do Nunca; o escopo analítico deste trabalho passa, então, por teóricos do modo literário insólito / fantástico, como Todorov (2007), Roas (2014), García et al. (2007), e outros. Além disso, busca-se analisar a visão do Brasil que o escritor paulista conseguia vincular à sua literatura infantil, pensando em identidade regional, nacional e no contexto de globalização, com base em Hall (2005), Said (2011), e em considerações sobre região e nação. A conclusão é que Lobato era um tradutor cultural que conseguia trazer aos leitores do país, pioneiramente, histórias antigas e novas que eram produzidas no exterior, vestindo-as à brasileira, digerindo-as de maneira antropofágica, e que sua influência ficcional é visível até os dias de hoje, no que diz respeito à formação de uma identidade brasileira moderna. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2016-11-30T15:13:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Felipe Teixeira Zobaran.pdf: 2350229 bytes, checksum: e21ade58b573958d1a70ac720aabfacf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T15:13:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Felipe Teixeira Zobaran.pdf: 2350229 bytes, checksum: e21ade58b573958d1a70ac720aabfacf (MD5) Previous issue date: 2016-11-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq / This thesis aims at examining to what extend Brazilian writer Monteiro Lobato brings out his children's literature project in the books of the Sítio do Picapau Amarelo series, focusing especially on the novel Peter Pan, released in 1930. The original story by Scottish playwright James Matthew Barrie first appeared in a play in London in 1910, and became a contemporary classic, widely adapted and translated, including film versions by Walt Disney studios. Lobato, who was a famous translator, chose not only to translate the work of Barrie, but to absorb it into his own fiction; in the Brazilian books, the story of the boy who does not grow up is told by the character Dona Benta to her grandchildren; from there on, several fictional properties of the original British story manifest in many instances to the children of São Paulo. This feature is in line with Brazilian modernism writers of 1922, who defended Antropofagia (literary cannibalism), that is, a sharp reinforcement of the Brazilian identity in literature, by absorbing foreign aesthetics and transforming them into something original. Although Lobato was a dissident of that group, and even though his prose for adults was not very modernistic, his books for children are similar, in some ways, to what Oswald de Andrade and Mario de Andrade were producing in the early 1920’s. Based on Lajolo and Ceccantini (2008), Zilberman (1982), Vieira (2008) and White (2011), this paper shows the intertwining fiction of Barrie and Lobato, and how the Brazilian books get to defend a sort of nationalism. In Lobato’s Peter Pan, two supernatural worlds converge: Sítio do Picapau Amarelo and Neverland; thus, this paper analyses both fictional worlds based on fantasy literature theories, such as the works of Todorov (2007), Roas (2014) and García et al. (2007). Moreover, this analysis seeks to define Lobato’s view of Brazilian identity, based on Hall (2005), Said (2011) and theories of nationalism. The conclusion is that Lobato was a cultural translator, who could bring to the country's readers old and new stories that were produced abroad, making them very Brazilian, by digesting them in a cannibalistic way. His fictional influence is, actually, visible until today, as it helped in the formation of a modern Brazilian identity.
104

Antropofagia no sítio : insólito ficcional e identidade cultural em Peter Pan, de Monteiro Lobato

Zobaran, Felipe Teixeira 01 August 2016 (has links)
Este trabalho busca analisar como Monteiro Lobato concretiza seu projeto de construção de uma literatura infantil brasileira, em obras constituintes da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, especialmente através do livro Peter Pan, de 1930. A personagem homônima original do escocês James Matthew Barrie apareceu pela primeira vez em uma peça de teatro em 1910, em Londres, e tornou-se um clássico contemporâneo, largamente adaptado e traduzido, inclusive pelos estúdios de animação de Walt Disney. Lobato, que era tradutor, escolheu não apenas traduzir a obra de Barrie, mas apropriar-se dela no universo do Sítio; nos livros do brasileiro, a história do menino que não quer crescer é contada pela personagem Dona Benta a seus netos; a partir daí, diversas propriedades ficcionais do original britânico se manifestam em muitos momentos na obra infantil do paulista. Esse recurso é consoante com uma prática defendida pela geração de escritores do modernismo brasileiro de 1922: a antropofagia. Embora Lobato fosse dissidente do grupo, e apesar de sua prosa para adultos ter sido pouco modernista, sua literatura infantil se mostra extremamente similar àquilo que o grupo de Oswald de Andrade e Mário de Andrade defendia. Com base em Lajolo e Ceccantini (2008), Zilberman (1982), Vieira (2008) e White (2011), este trabalho busca mostrar como se dá o entrecruzamento antropofágico da obra de Barrie com a de Lobato, e como o paulista construiu sua literatura nacionalista para crianças. Em Peter Pan de Lobato, há dois universos mágicos e sobrenaturais que se sobrepõem: o Sítio e a Terra do Nunca; o escopo analítico deste trabalho passa, então, por teóricos do modo literário insólito / fantástico, como Todorov (2007), Roas (2014), García et al. (2007), e outros. Além disso, busca-se analisar a visão do Brasil que o escritor paulista conseguia vincular à sua literatura infantil, pensando em identidade regional, nacional e no contexto de globalização, com base em Hall (2005), Said (2011), e em considerações sobre região e nação. A conclusão é que Lobato era um tradutor cultural que conseguia trazer aos leitores do país, pioneiramente, histórias antigas e novas que eram produzidas no exterior, vestindo-as à brasileira, digerindo-as de maneira antropofágica, e que sua influência ficcional é visível até os dias de hoje, no que diz respeito à formação de uma identidade brasileira moderna. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq / This thesis aims at examining to what extend Brazilian writer Monteiro Lobato brings out his children's literature project in the books of the Sítio do Picapau Amarelo series, focusing especially on the novel Peter Pan, released in 1930. The original story by Scottish playwright James Matthew Barrie first appeared in a play in London in 1910, and became a contemporary classic, widely adapted and translated, including film versions by Walt Disney studios. Lobato, who was a famous translator, chose not only to translate the work of Barrie, but to absorb it into his own fiction; in the Brazilian books, the story of the boy who does not grow up is told by the character Dona Benta to her grandchildren; from there on, several fictional properties of the original British story manifest in many instances to the children of São Paulo. This feature is in line with Brazilian modernism writers of 1922, who defended Antropofagia (literary cannibalism), that is, a sharp reinforcement of the Brazilian identity in literature, by absorbing foreign aesthetics and transforming them into something original. Although Lobato was a dissident of that group, and even though his prose for adults was not very modernistic, his books for children are similar, in some ways, to what Oswald de Andrade and Mario de Andrade were producing in the early 1920’s. Based on Lajolo and Ceccantini (2008), Zilberman (1982), Vieira (2008) and White (2011), this paper shows the intertwining fiction of Barrie and Lobato, and how the Brazilian books get to defend a sort of nationalism. In Lobato’s Peter Pan, two supernatural worlds converge: Sítio do Picapau Amarelo and Neverland; thus, this paper analyses both fictional worlds based on fantasy literature theories, such as the works of Todorov (2007), Roas (2014) and García et al. (2007). Moreover, this analysis seeks to define Lobato’s view of Brazilian identity, based on Hall (2005), Said (2011) and theories of nationalism. The conclusion is that Lobato was a cultural translator, who could bring to the country's readers old and new stories that were produced abroad, making them very Brazilian, by digesting them in a cannibalistic way. His fictional influence is, actually, visible until today, as it helped in the formation of a modern Brazilian identity.
105

[fr] LA DIFFÉRENCE HYPERSTRUCTUREL: ONTOLOGIE, POSTDÉCONSTRUCTION – ET DÉVORATION – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY ET AUDELÀ / [pt] A DIFERENÇA HIPERESTRUTURAL: ONTOLOGIA, PÓS-DESCONSTRUÇÃO – E DEVORAÇÃO – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY E PARA ALÉM

CARLOS CARDOZO COELHO 06 June 2017 (has links)
[pt] Esta tese apresenta uma discussão entre duas tradições de pensamento, a desconstrução e o estruturalismo, e discute a possibilidade de se formular uma ontologia após a desconstrução e as críticas à metafísica que proliferaram no século XX. Partindo da ideia de hantologie (assombrologia) que Jacques Derrida opõe ao termo ontologie (ontologia), ideia esta que declara a impossibilidade da formulação de qualquer ontologia, qualquer pensamento sobre aquilo que há de primeiro, nós nos contrapomos a este filósofo e, na esteira de Jean-Luc Nancy e das lições apreendidas com o pensamento da desconstrução, pensamos uma ontologia tendo como base os conceitos de diferença e de variação. Lá onde a tradição pensou a primazia da Unidade e a busca por uma Origem única e imutável, nós defendemos a diferença e a variação como aquilo mesmo que é a existência: ela é sempre mais de um, pois a condição mínima para a existência é que exista a pluralidade, que exista o endereçar entre os diversos existentes. Para isso defendemos que a aparição do conceito de diferença com Ferdinand de Saussure e de variação oriunda do movimento comparatista é um passo fundamental para a formulação do pensamento da desconstrução e também para pensar aquilo que chamamos de diferença hiperestrutural, a saber, pensar a diferença não mais como meramente constitutiva de uma estrutura, mas como um problema ontológico: como ser. Neste diapasão, o que existe não é apenas língua se organizando de maneira diferencial, mas o próprio real se organizando de maneira diferencial, a própria natureza e o próprio mundo diferindo, pois um existente só é na medida em que se endereça, se reporta e se relaciona com outros existentes, ele existe em oposição aos outros existentes, assim como um signo tem o seu valor em oposição aos outros signos do sistema, e a ontologia é a exposição destas oposições que são sempre locais – materiais. Assim, ao pensar a diferença e a variação como termo mais fundamental e como incondicional, o que fazemos aqui é a defesa de uma ontologia diferencial e hiperestrutural, tentando abrir espaço para outras formas de pensamento que não o da metafísica ocidental,monoteísta e capitalista. Esta tese não é um texto apenas sobre Jean-Luc Nancy, mas pensamos com ele e sua ontologia singular plural e também com diversos autores, dentre os quais, Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Fréderic Neyrat etc. / [fr] Cette thèse présente une discussion entre deux traditions de la pensée, la déconstruction et le structuralisme, et discute la possibilité de formuler une ontologie après la déconstruction et les critiques de la métaphysique qui ont proliféré au cours du XXe siècle. En partant de l idée d hantologie que Jacques Derrida oppose au terme ontologie, idée qui déclare l impossibilité de formuler toute ontologie, toute pensée sur ce qu il y a de premier, nous nous opposons à ce philosophe et, dans le sillage de Jean-Luc Nancy et des leçons apprises avec la pensée de la déconstruction, nous pensons une ontologie basée sur les concepts de différence et de variation. Là où la tradition pensait la primauté de l unité et la recherche d une Origine unique et immuable, nous défendons la différence et la variation comme ce qui est l existence même: elle est toujours plus d un, car la condition minimale pour l existence est qu il y ait la pluralité, qu il y ait l adresser des différents existants. Pour cela, nous soutenons que l apparition de la notion de différence avec Ferdinand de Saussure et de variation dérivée du mouvement comparative est une étape clé dans la formulation de la pensée de la déconstruction et aussi pour penser ce que nous appelons la différence hyperstructurel, à savoir, penser la différence non plus comme simplement constitutive d une structure, mais comme un problème ontologique: comme être. Dans cette veine, ce qui existe est non seulement la langue s organisant de manière différentielle, mais le réel lui-même s organisant de manière différentielle, la nature et le monde lui-même se différent, parce qu un existant est seulement dans la mesure où il s adresse et est en rapport avec les autres existants, il existe en opposition à les autres existants, ainsi comme un signe a sa valeur par opposition à d autres signes du système, et l ontologie est l exposition de ces opositions qui sont toujours locaux – matériaux. Ainsi, en pensent la différence et la variation comme terme plus fondamentale et comme inconditionnelle, ce que nous faisons ici est la défense d une ontologie différentielle et hiperstructurel, en essayant ouvrir des chemins pour d autres formes de pensée que celui de la métaphysique occidentale, monothéiste et capitaliste. Cette thèse n est pas un texte seulement sur Jean-Luc Nancy, mais nous pensons avec lui et son ontologie singulier pluriel et aussi avec plusieurs auteurs, parmi lesquels Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Frédéric Neyrat etc.
106

[en] ONEILYRICAL IMAGINISM: A CARTOGRAPHY CROSSING LANDSCAPES / [pt] IMAGINISMO ONILÍRICO: UMA CARTOGRAFIA PELA PAISAGEM DE MUNDOS

CHARLES PHILIPPE JACQUARD 20 August 2018 (has links)
[pt] Segundo correntes de pensamentos que anunciam a condição distópica promovida pelo que se convencionou nomear capitalismo global integrado, entra em crise a noção de Humano. Guiados via satélite a transitar por mapas digitais, aventa-se que este trajeto histórico nos conduziu até a rua sem saída deste suposto realismo capitalista. É este o cenário labiríntico de uma sociedade do cansaço, em que os poderes governamentais articulados pelo capital se infiltram pela frágil divisão entre cultura e natureza. O sono, segundo o pesquisador Jonathan Crary, simboliza a última fronteira entre as versões mais atualizadas de uma tecnocracia objetiva que se apodera dos corpos para anestesiar o sensível e, portanto, normatizar os modos de vida a partir também da reorganização da percepção. Na esteira, portanto, de respostas acerca do que fabrica mundos – e suas consequentes formas de habitá-lo – e acerca da emergência de ventilar outros possíveis desdobramentos, esta dissertação debruça sobre a experiência onírica ressignificada como gesto estético-político. Pode o sonho agir como uma mediação – ou como manifestação – de disputa de imaginários capaz de despertar para uma forma de vida sympoiética? É pelo reencantamento do mundo, a partir de um lirismo onírico – e onírico aqui no sentido amplo e do senso comum – que este trabalho será conduzido, visando uma exploração topográfica na tentativa de constituir outra paisagem de mundo. / [en] Oneilyrical Imaginism: A cartography crossing landscapes. According to groups of thought that announce the dystopic condition promoted by what has been called integrated global capitalism, the notion of Humanism plunges into a crisis. Guided by satellite to navigate on digital maps, it is revealed that this historical route led us to a dead-end in a supposed capitalist realism. This is the labyrinthic scenario of a society of weariness, in which governmental powers articulated by capital infiltrate the fragile division between culture and nature. Sleep, according to researcher Jonathan Crary, symbolizes the last frontier between the most up-to- date versions of an objective technocracy that seizes bodies to anesthetize the sensory and therefore normalize lifestyles from the reorganization of perception. In the wake, therefore, of answers about what creates worlds - and their consequent ways of inhabiting it - and about the emergence of letting out other possible outcomes, this dissertation focuses on the dream experience resignified as an aesthetic-political gesture. Can the dream act as a mediation - or as a manifestation - in a dispute of imaginaries be capable of promoting a sympoietic way of life? It is t rough the re-enchantment of the world, from a dream perspective – here in a broad and common sense – that this work will be conducted, aiming at a topographic exploration in the attempt to constitute another landscape of the world.
107

[en] CANNIBAL RACE: THE INGESTION OF EUGENICS BY THE ANTHROPOPHAGIC MOVEMENT / [pt] RAÇA CANIBAL: A DEGLUTIÇÃO DA EUGENIA PELO MOVIMENTO ANTROPÓFAGO

TAINA CAVALIERI FARIA 14 November 2023 (has links)
[pt] Esta dissertação mapeia relações entre o movimento antropofágico e o movimento eugenista no contexto entreguerras no Brasil. A eugenia, ciência do aprimoramento da raça, predominava nos meios científicos mundiais e nacionais, enquanto a Antropofagia representava, no campo cultural, uma ampliação e amadurecimento ideológico do modernismo brasileiro. Assim como na geração de 1870, que buscou interpretar o Brasil através da aplicação de preceitos científicos na crítica literária, na geração de 1920 as questões culturais e raciais retornaram com mesmo léxico. A intelectualidade letrada e científica do país, impulsionada por um surto de modernização do Estado (maximizado ao fim da primeira guerra), ganhou um novo fôlego para reverter a imagem do Brasil como uma nação atrasada, devido às alegações fatalistas sobre o clima, a miscigenação e a herança colonial. Simultaneamente, pensava-se em resolver a falta de coesão entre os elementos étnicos, intensificada após uma larga imigração europeia. Através da análise do periódico paulista, Revista de Antropofagia, e de seus suplementos literários em outros estados (pouco considerados pela crítica), é possível perceber que ambos os grupos, com perspectivas heterogêneas e até divergentes internamente, encontraram uma confluência ao debater a formação de uma raça brasileira essencialmente mestiça, forte e original, dotada de uma unidade moral e espiritual. Tal aproximação entre a Antropofagia e a eugenia colabora para a compreensão dos motivos pelos quais a valorização da herança negra e ameríndia dentro da brasilidade modernista (absorvida pelo Estado a partir de 1930), longe de ter rompido com os preconceitos raciais, culminou na legitimação de um modelo peculiar de neutralização das alteridades através da devoração. / [en] This dissertation maps the relations between the Antropophagy(Anthropophagic Movement) and the Eugenics Movement in Brazilian interwar context. Eugenics, is the science of racial improvement, predominated in bothglobal and national scientific circles, while Anthropophagy represented, in thecultural field, an expansion and ideological maturation of Brazilian Modernism s.Similar to the generation of the 1870s, which sought to interpret Brazil through the application of scientific principles in literary criticism, in the 1920s, cultural and racial concerns resurfaced with the same lexicon. The country s literary and scientific intelligentsia, driven by a modernizing surge from the State (which was maximized after the First World War), gained new impetus to reverse the image of Brazil as a backward nation due to fatalistic claims about the climate,miscegenation, and colonial heritage. Simultaneously, there was a desire to address the lack of cohesion among ethnic elements, intensified after a significant European immigration. Through the analysis of the São Paulo s literary journal Revista de Antropofagia and its literary supplements in other states (often overlooked bycritics), it is possible to perceive that both groups, with heterogeneous and eveninternally divergent perspectives, found a confluence when discussing the formation of a Brazilian race that is essentially strong, miscegenation-driven, and endowed with moral and spiritual unity. This convergence between Anthropophagy and eugenics contributes to the understanding of why the valorization of Black and Amerindian heritage within Modernism s Brazilianness (incorporated by the Statestarting from 1930) far from breaking with racial prejudices, culminating in the legitimation of a peculiar model of neutralizing otherness through devouring.
108

[en] BRASILIA: BIRTH AND DEATH / [pt] BRASÍLIA: NASCIMENTO E MORTE

ALINE TOMASCO ZORZO 02 June 2020 (has links)
[pt] Esta dissertação analisa os efeitos decorrentes da construção de Brasília, enquanto materialização da utopia moderna em pleno hemisfério sul, mais precisamente, no Brasil. Investigamos de que maneira a utopia moderna é produto não apenas da racionalidade e do desenvolvimento técnico, mas também de impulsos da ordem da vontade e da fé, algo que a introduz a matizes religiosos. Nesse sentido, Brasília torna-se um caso paradigmático de estudo, pois é o resultado de uma convergência entre os ideais da arquitetura moderna e uma genealogia mítica que previa a construção de uma capital no Planalto Central como meio de desencadear o florescimento de uma grande civilização num paraíso de abundância, um paraíso que posteriormente se mostraria perdido, a desencadear melancolia e desilusão. A partir desse ângulo, analisamos leituras não convencionais do evento extraídas dos clássicos da literatura brasileira, assim como mobilizamos um referencial teórico de matriz alegórica, derivado do pensamento do filósofo alemão Walter Benjamin, a fim de construir uma interpretação não convencional de Brasília, para além dos limites da historiografia tradicional e sua lógica linear. / [en] This dissertation analyzes the effects of Brasilia s construction, as a materialization of modern utopia in the southern hemisphere, more precisely, in Brazil. We investigate how modern utopia is a product not only of rationality and technical development, but also of will and faith, something that introduces it to religious nuances. In that sense, Brasilia becomes a paradigmatic case of study, because it results from a convergence between the ideals of modern architecture and a mythical genealogy that foresaw the construction of a capital in Brazil s central plateau as a means of unleashing the flourishing of a great civilization in a paradise of abundance, a paradise that later would be proved lost, unleashing melancholy and disillusionment. From this angle, we analyze unconventional readings of the event, extracted from the classics of Brazilian literature, and also mobilize the theoretical framework of allegory, derived from the work of the German philosopher Walter Benjamin, in order to construct an unconventional interpretation of Brasilia, beyond the boundaries of traditional historiography and its linear logic.
109

Escritas antropofágicas na América latina: releituras da história pela ficção / Anthropophagic writing in Latin America: rereading history through fiction

Gasparotto, Bernardo Antonio 02 March 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-03-08T17:21:26Z No. of bitstreams: 2 Bernardo_Gasparotto2017.pdf: 1699649 bytes, checksum: 24833b14df27784de20f4db2cfc620d7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T17:21:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Bernardo_Gasparotto2017.pdf: 1699649 bytes, checksum: 24833b14df27784de20f4db2cfc620d7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / At the turn to the 20th century, a series of literary movements took place, which resulted in an alteration of the dogmas of literary writing and in the concept of literature itself. One of these movements was the Brazilian Modernism whose great exponents were Oswald de Andrade and Mario de Andrade, the former with Manifesto Pau-Brasil (1924) and Manifesto Antropófago (1928), and the latter with Macunaíma (1928). These productions permitted the embodiment of what was intended as the “anthropophagic process” of Brazilian culture, and for that, they employed the metaphor of the autochthonous cannibal. Based on this metaphorical image, we approached several productions made by the European chroniclers who had their first encounters and impressions on this figure and custom. Thus, by examining the conceptions developed by the chroniclers such as Christopher Columbus (1492-1493), Hans Staden (1557), Theodore de Bry (1590), Gabriel Soares de Sousa (1587), José de Anchieta (1563), Hernán Cortés (1866), among others, we bring a compendium of the representation of the autochthonous cannibal figure in the Latin-American space (in the context of the discovery of America and the first contacts between civilizations), which is explored and reconfigured in literature in the three works that will be analyzed, namely: El entenado (1983), by the Argentinean Juan José Saer; Terra Papagalli (1997), by the Brazilians José Roberto Torero and Marcus Autelius Pimenta, both works being models of the new Latin-American historic novel; and Meu querido canibal (2000), by the Brazilian Antonio Torres, constituting a historiographic metafiction. In these works, there are various perspectives on how to portray the cultural manifestation of the cannibalistic ritual, as well as the meaning effects produced from this ritual. We also examined the ways in which such cultural practice is approached by the writers who produce their discourse from an enunciative locus of the hybrid, interracial, syncretic and transcultural Latin America. From this analysis, we aim to highlight that, due to the theoretical process that resulted from this awareness – with emphasis the Brazilian modernist movement as a great exponent –, Latin America developed a theoretical-critical framework and a literary production based on cultural anthropophagy – from which resulted the Latin-American historical novel – that support the local literary production, giving voice and opportunity to those who were colonized and had their discourse marginalized by the canon guidelines. / Na virada para o século XX, ocorreu uma série de movimentos literários, o que resultou em uma alteração nos dogmas da escrita literária e no próprio conceito de literatura. Um desses movimentos foi o Modernismo brasileiro, que teve como grandes expoentes Oswald de Andrade e Mario de Andrade, aquele com o Manifesto Pau-Brasil (1924) e o Manifesto Antropófago (1928), e este com Macunaíma (1928). Essas produções foram fundamentais na corporificação do que se pretendia com o “processo antropofágico” da cultura brasileira, utilizando, para isso, a metáfora do autóctone canibal. Com base nessa imagem metafórica, retomamos diversas produções realizadas pelos cronistas europeus que tiveram seus primeiros embates e impressões sobre tal figura e costume. Assim, mediante o exame das concepções desenvolvidas por cronistas como Cristóvão Colombo (1492-1493), Hans Staden (1557), Theodore de Bry (1590), Gabriel Soares de Sousa (1587), José de Anchieta (1563), Hernán Cortés (1866), entre outros, trazemos um compêndio da representação da figura do autóctone canibal no espaço latino-americano (no contexto do descobrimento da América e primeiros contatos entre civilizações), que passa a ser explorada e reconfigurada pela literatura nas três obras analisadas, quais sejam: El entenado (1983), do argentino Juan José Saer; Terra Papagalli (1997), dos brasileiros José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, ambos modelos de novo romance histórico latino-americano; e Meu querido canibal (2000), do brasileiro Antonio Torrres, uma metaficção historiográfica. Nessas, apresentam-se perspectivas diversas sobre a forma de retratar a manifestação cultural do ritual canibalesco, bem como os efeitos de sentido que são produzidos a partir desse ritual. São observadas, ainda, as formas como tal prática cultural é utilizada pelos escritores que produzem seu discurso a partir de um locus enunciativo da América Latina híbrida, mestiça, sincrética e transcultural. A partir dessa análise, buscamos, pois, evidenciar que, graças ao processo teórico que resultou dessa conscientização – destacando-se, como um dos maiores expoentes, o movimento modernista brasileiro –, a América Latina desenvolveu uma linha teórico-crítica, bem como uma produção literária com base na antropofagia cultural – da qual o romance histórico crítico latino-americano é fruto –, que serve para ancorar a produção literária local, dando voz e vez àqueles que foram colonizados e tiveram seu discurso marginalizado pelas diretrizes do cânone europeu.

Page generated in 0.0309 seconds