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Segmentação consciente da cadeia da fala : uma questão polemicaRodrigues, Heloisa Blasi January 1994 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:01:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T19:14:50Z : No. of bitstreams: 1
98046.pdf: 11688791 bytes, checksum: 7bfe93658c42b0562099042776140b10 (MD5) / Partindo do princípio inquestionável de que a cadeia da fala é um contínuo, procura-se explicar como o ser humano percebe e segmenta conscientemente as palavras no contínuo da fala. Testa-se a teoria de Câmara Jr. sobre a demarcação de palavras segundo a pauta acentual em português, com diferentes grupos de pessoas, que executam a tarefa diferentemente, de acordo com o seu nível de letramento.
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Expansão e redução de cláusulas infinitivas na fala de Florianópolis /Finck, Diomara January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T14:13:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:23:07Z : No. of bitstreams: 1
152896.pdf: 13508860 bytes, checksum: e372c6a41e3cbe410bd9ef2b40e50b3e (MD5) / Nesta pesquisa, tratamos da expansão e redução de cláusulas infinitivas, mais especificamente, das cláusulas adverbiais finais, causais e temporais, a partir de pressupostos teóricos do Funcionalismo Lingüístico, em especial do paradigma da Gramaticalização, e da Teoria Variacionista, investigando a influência de fatores lingüísticos e sociais sobre o emprego e a codificação dessas cláusulas. Os dados foram extraídos do Banco de Dados do Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul) de Florianópolis. Os resultados obtidos por meio da análise quantitativa e qualitativa apontam, para as cláusulas finais e causais investigadas, usos praticamente categóricos quanto à sua forma de codificação, reduzidas e desenvolvidas, respectivamente, e, para as temporais, usos mais variáveis. Além disso, indicam, para todas as cláusulas, possibilidades de diferentes percursos quanto a graus de integração e estágios de gramaticalização
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A guerra na lingua : as representações do "11 de setembro" na midia e no discurso oficial / The war in the language, the representations of the september 11 in the media and in the official discourseFerreira, Raimundo Ruberval 16 December 2005 (has links)
Orientador: Kanavillil Rajagopalan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T17:40:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Résumé: Le présent travail est une enquête sur Ies formes d'appropriation, par Ie discours officiel et par Ies médias, des événements du 11 septembre 2001, aux Etats-Unis. Ce "travail d'appropriation" est envisagé à partir de l'anaIyse de certains processus linguistique s, notamment des types de formulation utilisés pour l'événement Iui-même, pour l'agresseur, pour Ia victime et pour Ie genre de menace que Ies événements en question sont censés représenter. L'ensembIe sémantique de ces expressions constitue ce que j'appelle macro-objet "11 septembre", construction où se matérialise Ies principaIes tensions qui traversent Ie champ du Iangage, et que je qualifie de "guerre dans Ia Iangue". Ce travail en vient ainsi à expIorer Ies mécanismes de construction de ce macro-objet, Ia force rhétorico-performative de ces mécanismes, leur capacité à créer des représentations et Ieurs implications ético-politiques dans Ie contexte des tensions mondiales actuelles. L'analyse s'appuie sur une conception diaIogicoperformative du Iangage, seIon les sens donnés à ces termes par des théoriciens comme Bakhtin, Austin et Bourdieu. Elle utilise égaIement les théories déconstructives de Jacques Derrida, pour qui l' activité de déconstruire consiste surtout à déstabiliser Ies propriétés structurelles d'un objet, afin de souligner, en montrant Ies éIéments qui Ie rendent possible, Ia nécessité de sa transformation / Resumo: Este trabalho consiste na investigação das formas de apropriação dos eventos que ocorreram no dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, pelo discurso oficial e pela midia. Esse "trabalho de apropriação" está sendo visto a partir da análise de alguns processos lingüísticos. A análise privilegia as formas de nomeação utilizadas em referência ao evento em si, ao agressor, ao agredido e ao tipo de ameaça que os eventos em questão supostamente implicam. o conjunto dos sentidos de tais expressões constitui a dimensão do que estou chamando de macro-objeto "11 de setembro", construção que materializa as principais tensões que atravessam o campo da linguagem, e que estou chamando de "guerra na língua". Nesse sentido, este trabalho se volta para investigar os mecanismos de construção desse macro-objeto, a força retórico-performativa de tais mecanismos, no que diz respeito à construção de representações, e suas implicações ético-políticas no horizonte das atuais tensões mundiais. A análise proposta neste trabalho orienta-se por uma visão dialógico-performativa da linguagem, no sentido dado a esses termos por teóricos como Bakhtin, Austin e Bourdieu, e por uma visão de interpretação proposta pela desconstrução, de Jacques Derrida, para quem a atividade desconstrutora é, sobretudo, um trabalho de intervenção que procura desestabilizar as propriedades estruturais de uma construção, para, mostrando os elementos que a tomam possível, destacar a necessidade de sua transformação / Doutorado / Doutor em Linguística
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Pragmatica da violencia : o Nordeste na midia brasileira / Pragmatic of violence : the Nordeste in the media of BrazilSilva, Daniel do Nascimento e 15 August 2018 (has links)
Orientadores: Kanavillil Rajagopalan, Charles Briggs / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T04:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A presente tese, inscrita no campo da Pragmática Lingüística em seu estreito diálogo com a Antropologia Lingüística, a Filosofia e a Psicanálise, persegue uma conseqüência possível de uma das hipóteses fundamentais da virada lingüística nas ciências humanas - a idéia de que a linguagem é uma forma de ação. Está em questão aqui a tese de que, dentro das possíveis formas que essa ação pode assumir, a violência é uma das mais salientes. Na medida em que a violência é não apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, procuro fazer entender como a significação mesma se torna possível e se delineia a partir da violência. De forma a esboçar a silenciosa, porém danosa violência que assombra o uso da língua, procedo a uma análise das formas simbólicas (violentas) por meio das quais o Nordeste, a região mais pobre do Brasil, é representada pela mídia hegemônica do país. Analisam-se, principalmente, cartografias comunicáveis que emergem nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo e na revista Veja. Os modos pelos quais subjetividades subalternas são diminuídas, depreciadas, desdenhadas e abominadas em diversas reportagens da mídia brasileira revelam modos em que a linguagem é usada para ferir o Outro, especialmente aquele que representa o gênero, a raça e o espaço que não se quer habitar. Esta discussão sobre o papel central da constituição, produção e comunicabilidade da violência no uso da língua significa, em última instancia, que a Pragmática Lingüística e outras abordagens críticas nos estudos da linguagem deveriam incluir a questão da violência em sua agenda de pesquisa / Abstract: This dissertation, inscribed in the field of Linguistic Pragmatics in its interface with Linguistic Anthropology, Philosophy and Psychoanalysis, pursues a possible consequence of a core assumption made by the linguistic turn in the human sciences -namely, the idea that language is a form of action. At stake is the claim that among the shapes that this action might assume, violence is a very salient one. Inasmuch as violence is not only a destructive concept, but also a productive one, I seek to understand how signification itself is rendered possible and shaped by violence. Aiming at depicting the silent but nonetheless painful symbolic violence that haunts language use, I undertake an analysis of the (violent) symbolic forms through which the Northeast of Brazil (Nordeste), the country's poorest geographical area, is represented in the Southeastern media, mainly in the wealthiest state of São Paulo. The ways in which subaltern subjectivities are demeaned, derogated, ridiculed, despised in many pieces of Brazilian media reveal ways in which language is used to hurt the other, specifically the other who represents the gender, the race and the space that one does not want to inhabit. A discussion of the central role of the constitution, production, and communicability of violence in language use means ultimately that critical linguistics should bring in, along the lines of recent approaches of the relation between violence and signification, the question of violence as one of its avenues of inquiry / Doutorado / Doutor em Linguística
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A problemática da constituição da ofensa no ato de insultar = a injúria como prática linguística discriminatória no Brasil = The issue of setting up the offense in the act of insulting : injury as a linguistic discriminatory practice in Brazil / The issue of setting up the offense in the act of insulting : injury as a linguistic discriminatory practice in BrazilSantos, Karla Cristina dos, 1980- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Kanavillil Rajagopalan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-21T02:52:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Quando se trata de combater as ações preconceituosas ou discriminatórias realizadas por meio da linguagem, a lei brasileira estabelece dois tipos de condutas que são consideradas crimes: a injúria qualificada e o crime de preconceito ou discriminação. A injúria qualificada, segundo a definição do Código Penal Brasileiro, é um tipo de insulto que utiliza elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou à condição da pessoa idosa ou portadora de deficiência. Já o crime de preconceito ou discriminação consiste em praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Nesse caso, "praticar" inclui não apenas atos físicos ou materiais (como negar um emprego, por exemplo), mas também significa qualquer conduta capaz de expressar preconceito ou discriminação, incluindo manifestações simbólicas, como gestos, sinais, além da linguagem falada e escrita. Embora os dois crimes possam ser realizados por meios linguísticos, o sistema judicial estabelece uma diferença fundamental entre eles: o crime de preconceito ou discriminação é uma ofensa direcionada a um grupo racial, étnico, religioso (ofensa coletiva), enquanto a injúria qualificada é um a ofensa direcionada a uma pessoa específica (ofensa individual). No entanto, essa distinção é bastante controversa. Nesta tese, comparo as formas como o sistema judicial brasileiro e os movimentos sociais interpretam a relação entre insultar e discriminar, que está na base dessa distinção entre injúria e crime de preconceito ou discriminação. Essa comparação é baseada num levantamento de dados sobre casos de injúria qualificada no Brasil e em duas entrevistas com militantes de movimentos negros brasileiros. A partir da abordagem dos atos de fala proposta por J. L. Austin, reflito sobre duas tensões básicas do conceito de performativo, a relação entre dizer e fazer e o conflito entre convenções e atos individuais, ou seja, entre o ato de insultar alguém individualmente e a história de discriminação que certos insultos podem invocar, estendendo os efeitos ofensivos para além do indivíduo. Em geral, os militantes entrevistados defendem que qualquer injúria relacionada à raça, cor, etnia etc. deve ser considerada crime de discriminação. No entanto, as decisões judiciais raramente acatam esse argumento, porque entendem que a injúria, mesmo quando faz referência à raça, por exemplo, é um dizer direcionado a uma pessoa em particular e não à raça como um todo. Analisando alguns dos critérios linguísticos usados pelo sistema judicial, tais como a referência do enunciado, a situação e o efeito pretendido pelo falante, demonstro que esses critérios possibilitam uma interpretação final (um veredito), mas não resolvem todos os conflitos de interpretação relativos às decisões sobre linguagem injuriosa e discriminatória. Alguns desses conflitos são relacionados ao problema dos limites do ato de fala (onde ele começa e onde ele termina) / Abstract: When it comes to combat biased or discriminatory language, Brazilian law establishes two types of behaviors that are considered crimes: the aggravated verbal injury and the crime of prejudice or discrimination. The aggravated verbal injury is a type of insult that makes use of words or phrases pertaining to race, color, ethnicity, religion, origin or to the condition of the elderly or disabled person. The crime of prejudice or discrimination consists in practicing, inducing or inciting discrimination or prejudice based on race, color, ethnicity, religion or national origin. In this case, "practicing" includes not only physical or material acts (such as denying a job, for example), but also means any conduct capable of expressing prejudice or discrimination, including, for example, gestures, signs, expressions, and spoken and written words. Although the two crimes may be performed by linguistic means they have a very different legal definition within Brazilian law: the crime of prejudice or discrimination is an offense directed against a racial, ethnic or religious group (collective), and the aggravated verbal injury is an offense aimed at a particular person (individual). Yet this difference is very controversial. In this thesis, I compare how the Brazilian judicial system and social movements interpret the relationship between insulting and discriminating, which underlines the distinction between the aggravated verbal injury and the crime of prejudice or discrimination. This comparison is based on a survey of data on legal cases of aggravated verbal injury and on interviews with two Brazilian black movements' activists. Following the Austinian approach to speech acts, I reflect on two basic problems of the performative. The first is the intricate relationship between saying and doing and the second is the conflict between conventions and individual acts, viz., between the act of insulting someone individually and the history of discrimination and prejudice that some insults can invoke, spreading the offensive effects beyond the individual. In general, the activists interviewed support that all verbal injury related to race, color, religion, etc. must be considered crimes of discrimination. However, the judicial decisions seldom accept this argument, because they understand that verbal injury, even when related to race, for example, is a saying addressed to a singular person and not to the race as a whole. Analyzing some of the linguistic criteria used by the judicial system, such as the reference of the utterance, the situation and the effect intended by the speaker, I demonstrate that these criteria allow for a final interpretation (a verdict), but do not resolve all the conflicts of interpretation concerning the decisions about offensive and discriminatory language. Some of these conflicts are related to the problem of the limits of the speech act (where it begins and where it ends) / Doutorado / Linguistica / Doutora em Linguística
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Competência contextual e processo de legendação de filmesReis, Mariza de Fátima 23 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-23 / This work is the result of a research about text translation theories established by linguistics and pragmatics, which charge the translator the reach of the original meaning even at a different time of its original context. The meaning is related to the translator process as a result of the perception he has about the extra-linguistics signs out of its authorship context. Once the study about this distance in time has no theoretical bases in pragmatic linguistic, it still demands the translator the ability to contextualize the original. To investigate the matters about free and literal translation procedures it was adopted sign, communication and contextualization linguistic concepts developed by Saussure, Jakobson and Parret respectively. The issues about the discussion between knowledgement theory and meaning validation related to the Linguistic Turn in Language philosophy , are based on speech acts concept developed by Ordinary language philosophy (Austin) under the perspective of language games developed by Wittgenstein (Investigations). Finally the practice and theory are investigated through Percian semiotic approach, re-read by Santaella and Colapietro on the matter of sign perception. They are applied in subtitling products of a scene in Forrest Gump translated both in Brazil and in Portugal. As a result it comes a new concept of literalism to the original meaning as long as the perception of the translator privileges the extra-linguistic signs that follow the audiovisual in real time, approach that facilitates the audience reception of the translation. Allowing the addition of contextual competence concept to the critical models of translation studies, the nature of this cognition suggest the existence of a contextual logic that may be added to the structural, consensual and inferencial logics already established in communicative researches / Este trabalho é resultado de pesquisa sobre os parâmetros de análise de tradução de textos estabelecidos pela lingüística e pela pragmática, as quais cobram do tradutor o alcance da fidelidade ao significado do original. A hipótese norteadora considera o processo tradutório um ato comunicativo de tradução do significado do original atemporal, objeto de pesquisas já desenvolvidas. Esse significado está vinculado ao processo de significação do tradutor, que é resultado da percepção que ele tem dos signos extralingüísticos atemporais, uma vez que a distância entre os contextos de emissão e recepção das mensagens não encontra respaldo teórico na lingüística pragmática e demanda do tradutor a competência necessária para contextualizar o original. Para responder à questão das noções de tradução livre e literal, adotaram-se os conceitos de significado, comunicação e contextualização lingüística desenvolvidos por Saussure, Jakobson e Parret, respectivamente. As questões decorrentes dessa discussão sobre teoria do conhecimento e validação de sentido e significado, pertinentes à virada lingüística na filosofia, estão compreendidas nos conceitos de atos de fala da Filosofia da linguagem ordinária de Austin, sob a perspectiva dos jogos de linguagem de Wittgenstein, em Investigações. Ao fim, a teoria e a prática de tradução são analisadas à luz da teoria semiótica peirciana, revisitada por Santaella e Colapietro (percepção do signo) e aplicadas à análise dos corpus das legendas de uma cena do filme Forrest Gump , traduzida no Brasil e em Portugal. Nelas, um novo conceito de literalidade ao significado do original é alcançado na medida em que o juízo perceptivo do tradutor anula-se a fim de facilitar o acompanhamento to texto audiovisual pelo receptor final. Ao permitir o desenvolvimento da competência contextual para modelos de crítica de tradução, a natureza dessa cognição sugere que a lógica contextual possa complementar a rede de significações das lógicas estrutural, consensual e inferencial para estudos de comunicação
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A performatividade na linguagem dos Kaiowa/GuaraniJose Filho, Antonio 17 October 2005 (has links)
Orientador: Rajagopalan, Kanavillil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T01:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O povo indígena Guarani é formado pelos sub-grupos Ñandeva, Kaiowa e Mbyá, porém, localizam-se no sul de Mato Grosso do Sul somente os Ñandeva e os Kaiowa. Não obstante às intempéries pelas quais passou, o povo guarani não perdeu seu modo de ser e viver, bem como língua e costumes, muito embora, evidentemente com algumas modificações marcadas pelo contato com o não-índio. Já no final do século XIX, a Cia Matte Laranjeiras que obteve do governo federal o arrendamento das terras da região para exploração da erva-mate inicia o desmantelamento das aldeias, transformando-as em áreas de extração da referida erva-mate (cf. Brand, 1997:61). A partir da década de 1940, os índios guarani são afastados de suas terras para ceder espaço às colônias agrícolas implantadas na Região de Dourados pelo governo federal. E no começo da década de 1950 inicia-se a implantação de fazendas de criação de gado em locais apropriados para tal fim.Em função do esbulho de suas terras, os índios guarani, Ñandeva e Kaiowa dispersaram por toda a região dando origem a um movimento denominado esparramo, e servindo de mão de obra barata, principalmente no tocante a extração da erva-mate.
Posteriormente foram reunidos indistintamente Kaiowa e Ñandeva em áreas reconquistadas e previamente demarcadas com a denominação de reservas indígenas. Deste modo, tais reservas agregaram índios de famílias diferentes da formação tradicional, sendo, pois, ainda, inevitável a aproximação entre os dois sub-grupos, dando origem a atual organização Kaiowa/Guarani.A preservação cultural e lingüística assegurada e mantida pelos Kaiowa/Guarani diz respeito à hipótese da resistência que direcionou meu trabalho.
Tal resistência implementada pelos Kaiowa/Guarani constitui objeto de análise no âmbito da performatividade da linguagem usada pelos professores índios dessa etnia, na interlocução com o não-índio / Abstract: The people indigenous Guarani are formed by the sub-groups Ñandeva, Kaiowa and Mbyá, however, they are located in the south of Mato Grosso do Sul only Ñandeva and Kaiowa. In spite of to the bad weather for the which it passed, didn't lose his way of to be and to live, as well as language and habits, very away, evidently with some modifications marked by the contact with the no-Indian. Already in the end of the century XIX, the Cia Matte Laranjeiras that obtained of the federal government the leasing of the lands of the area for exploration of the maté begins the dismantling of the villages, transforming them in areas of extraction of the referred maté (cf. Brand, 1997:61). Starting from the decade of 1940, the Indians Guarani is moved away of their lands to give up space to the agricultural colonies implanted in the Area of Dourados, MS by the federal government. And at the beginning of the decade of 1950 the implantation of cattle breeding farms begins at appropriate places for such end. In function of the dispossession of their lands, the Indians Guarani, Ñandeva and Kaiowa dispersed for the whole area creating a denominated movement spread, and serving as hand of cheap work, mainly concerning extraction of the maté. Later they were gathered Kaiowa and Ñandeva faintly in reconquered areas and previously demarcated with the denomination of indigenous reservations. This way, such reservations joined Indians of families different from the traditional formation now, as well as, approximating the two sub-groups giving origin the current organization Kaiowa/Guarani. The cultural and linguistic preservation insured and maintained by Kaiowa/Guarani says respect to the hypothesis of the resistance that addressed my work. Such resistance implemented by Kaiowa/Guarani constitutes analysis object in the extent of the performatividade of the language used by the Indian teachers of that etnia, in the dialogue with the no-Indian / Doutorado / Doutor em Linguística
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