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Caracter?sticas e evolu??o de lactentes com bronquiolite viral aguda submetidos ? ventila??o mec?nica

Bueno, Fernanda Umpierre 23 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400371.pdf: 594013 bytes, checksum: b2ccf01f8d7a8520538feeb0cf6a3c88 (MD5) Previous issue date: 2008-01-23 / Objetivo: Caracterizar os par?metros de ventila??o mec?nica utilizados em crian?as com bronquiolite viral aguda relacionando-os a idade e evolu??o. M?todos: Realizamos um estudo retrospectivo, entre mar?o de 2004 e setembro de 2006, envolvendo todos os lactentes (menores de 12 meses) submetidos ? ventila??o mec?nica por bronquiolite, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pedi?trica de refer?ncia, do Sul do Brasil. Avaliamos a evolu??o (presen?a de S?ndrome do Desconforto Respirat?rio Agudo, mortalidade), interven??es (transfus?es, drogas), complica??es (pneumot?rax) e par?metros respirat?rios utilizados durante todo o per?odo de ventila??o mec?nica. Resultados: Foram inclu?dos 59 lactentes (3,8 ? 2,7 meses), 59% do sexo masculino. O tempo m?dio de ventila??o foi de 9,0 ? 9,4 dias. Em 51 deles (86,5%), observou-se o padr?o obstrutivo de vias a?reas inferiores at? a extuba??o. A mortalidade, neste grupo, foi nula com baixa incid?ncia de pneumot?rax (7,8%), apesar do uso de pico de press?o inspirat?ria (PIP) elevado, independente da idade. A S?ndrome do Desconforto Respirat?rio Agudo ocorreu em 8 lactentes (13,5%), havendo 4 ?bitos e maior incid?ncia de pneumot?rax. Esse grupo de pacientes utilizou maiores PIP, press?o expirat?ria final positiva (PEEP), fra??o inspirada de oxig?nio (FiO2) e freq??ncia respirat?ria (FR) do que aqueles com padr?o obstrutivo. Conclus?es: A bronquiolite viral aguda com padr?o obstrutivo apresenta mortalidade nula e m?nima incid?ncia de complica??es, necessitando utilizar na ventila??o mec?nica PEEP elevada e baixas FR e FiO2, independente da idade. As complica??es desta patologia parecem estar relacionadas ? evolu??o para S?ndrome do Desconforto Respirat?rio Agudo, com uma mortalidade de at? 50%.
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Rela??o entre os sinais cl?nicos de doen?a de vias a?reas inferiores em crian?as observadas em sala de emerg?ncia e a decis?o de tratamento

Xavier, Fl?via Let?cia Righi 30 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 417795.pdf: 1522667 bytes, checksum: 09ede2886e2366bb595d23bf1946feb3 (MD5) Previous issue date: 2009-03-30 / Introdu??o: As infec??es respirat?rias (IR) de vias a?reas inferiores s?o respons?veis por grande parte das hospitaliza??es de crian?as no sul do Brasil. Embora essas infec??es, em sua maioria sejam de origem preponderantemente viral, elas s?o reconhecidas como causa mundial de uso abusivo e err?neo de antibacterianos. De acordo com os crit?rios estabelecidos pela Organiza??o Pan-Americana da Sa?de (OPAS) atrav?s da identifica??o de alguns sinais e sintomas ? poss?vel prevenir e controlar as IR na inf?ncia, incluindo estrat?gias que simplificam o diagn?stico, afim de estabelecer o tratamento correto definindo o uso adequado de agentes microbianos. Objetivo: descrever os achados cl?nicos, hist?ria familiar e pregressa e tratamentos institu?dos a crian?as entre 1 e 36 meses de idade hospitalizadas por infec??o respirat?ria de vias a?reas inferiores. M?todos: foram inclu?das todas as crian?as hospitalizadas por pelo menos 6 horas, com diagn?stico de infec??o respirat?ria de vias a?reas inferiores, internadas no Hospital S?o Lucas da PUCRS, pelo per?odo de um ano. Foi feito o registro de sinais vitais e coletada hist?ria padronizada dos respons?veis. Ap?s a alta hospitalar, novo question?rio foi preenchido, com os dados da interna??o, pesquisa de v?rus respirat?rios, tratamentos institu?dos e plano de alta. Resultados: foram inclu?dos no estudo 298 pacientes que tiveram question?rios respondidos e foram acompanhados na interna??o.
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Avaliação nutricional de crianças e adolescentes portadores de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Bosa, Vera Lúcia January 2008 (has links)
A Bronquiolite Obliterante pós-infecciosa (BO) é conseqüência de agressão ao epitélio do trato respiratório inferior que se caracteriza por obstrução da via aérea distal. Autores ressaltam que além do diagnóstico oportuno da BO, do tratamento agressivo das infecções e da oxigenoterapia, é importante um plano nutricional adequado para evolução clínica favorável desta enfermidade. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes portadores de BO, e, analisar a associação com aspectos clínicos e nutricionais. Para tanto, foi realizado estudo transversal em crianças (<10 anos) e adolescentes (10-18 anos), com diagnóstico clínico/tomográfico de BO, em acompanhamento ambulatorial. Para a determinação do estado nutricional nas crianças foram analisados os escores-Z de peso por idade (ZPI), estatura por idade (ZEI) e peso por estatura (ZPE), e nos adolescentes analisou-se o ZEI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal (IMC). Entre os ≤ 5 anos, os índices foram avaliados com base no padrão da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), e, a partir dos cinco anos adotou-se a referência do Centers for Disease Control (CDC, 2000). Na avaliação da composição corporal, adotou-se a referência de Frisancho, 1990, foram analisadas as dobras cutâneas tricipital (DCT) e subescapular (DCS) e a soma das duas (SDCTS) para reserva de gordura e a circunferência muscular do braço (CMB) para determinar reserva muscular. O consumo alimentar foi identificado pelo recordatório alimentar de 24 horas (RA24H). A função pulmonar foi avaliada, em pacientes maiores de oito anos, onde se realizou a espirometria e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na avaliação do estado nutricional, destaca-se o alto percentual de indivíduos com desnutrição e/ou risco para desnutrição 21,7% e 17,5% respectivamente. Encontrou-se um percentual de pacientes com 8,8% de sobrepeso e 10,5% de obesidade. Quando estratificados por faixa etária, observou-se nas crianças, que o PI e o EI apresentaram maior percentual de desnutrição 21,6% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o PE subestimou o diagnóstico de desnutrição. Entre os adolescentes, a aplicação do IMC demonstrou um alto percentual de pacientes com desnutrição (25%) e risco para desnutrição (20%). Quanto a composição corporal, 51% dos indivíduos apresentaram desnutrição por baixa reserva muscular estimada pela CMB, e a maioria dos pacientes apresentou reserva de gordura dentro dos valores de normalidade, quando avaliada por DCT, DCS e SDCTS (68,4%, 64,9% e 63,2%, respectivamente). No que se refere ao consumo alimentar, a metade dos pacientes relataram apresentar ingestão energética abaixo do recomendado. Na avaliação da função pulmonar, observou-se alto percentual de distúrbio obstrutivo moderado (53,5%) e grave (28,5%) (Espirometria VEF1%), e, no desempenho ao exercício (TC6) a maioria dos pacientes (59,2%) apresentou resultados inferiores aos valores de referência. O prejuízo da função pulmonar indicado pelo VEF1% se associou com menor desempenho ao exercício indicado pelo TC6 (r=0,434; p=0,024). O diagnóstico de desnutrição e/ou risco nutricional, e também a baixa reserva muscular apresentaram associação significativa com o TC6 (p=0,032; p=0,030). Não se observou associação entre a função pulmonar, avaliada pelo VEF1%, com as variáveis nutricionais (estado nutricional, composição corporal, ingestão alimentar). Estes resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional, e também, observou-se que, além da utilização dos indicadores de peso e estatura faz-se necessária à associação da análise da composição corporal, com isso, um número maior de pacientes com desnutrição e/ou com risco aumentado de desenvolvê-la seriam identificados e adequadamente manejados. / Post-infectious bronchiolitis obliterans (BO) is the result of aggression suffered by the epithelium of the lower respiratory tract and which obstructs the distal airways. Authors state that, in addition to early diagnosis of BO, aggressive treatment of infections and oxygen therapy, an appropriate nutritional plan is also important to favorable clinical evolution in this disease. The objective of the present study was to assess the nutritional status of children and adolescents with BO and to analyze associations with clinical and nutritional factors. A cross-sectional study was carried out of children (<10 years) and adolescents (10-18 years) in outpatients follow-up with a clinical/tomographic diagnosis of BO. The nutritional status of the children was determined using z scores for weight for age (ZWA), height for age (ZHA) and weight for height (ZWH), and for the adolescents, ZHA was analyzed together with the distribution of Body Mass Index (BMI) percentiles. For those aged ≤ 5 years, indices were assessed on the basis of the World Health Organization reference standards (WHO, 2006), and, from 5 years onwards, the Centers for Disease Control references were adopted (CDC, 2000). Body composition was evaluated according to the references published in Frisancho, 1990, where tricipital skinfolds (TSF), subscapular skinfolds (SSF) and the sum of the two (STSSF) were used to gauge body fat reserves and the muscular circumference of the arm (MCA) was used to gauge muscle reserves. Dietary intake was identified using a 24-hour dietary recall (24HDR). Pulmonary function was evaluated in patients over 8 years old, using spirometry and a 6-minute walking test (6WT). Of note in the nutritional status assessment was the high percentage of individuals with malnutrition and/or at risk of malnutrition, 21.7% and 17.5% respectively. The percentage of overweight patients was 8.8% and the percentage of obesity was 10.5%. When broken down by age group, it was observed that among the children WA and HA detected higher percentages of malnutrition, 21.6% and 16.2% respectively, while WH underestimated malnutrition diagnoses. Among the adolescents, application of the BMI demonstrated a high percentage of patients with malnutrition (25%) and at risk from malnutrition (20%). With relation to body composition, 51% of the individuals exhibited malnutrition in terms of low muscle reserves, estimated using the MCA, and the majority of patients exhibited fat reserves within the limits of normality, when assessed according to TSF, SSF and STSSF (68.4%, 64.9% and 63.2%, respectively). With relation to nutritional intake, half of the patients reported an energy intake below the recommended level. The pulmonary function assessment revealed a high percentage of moderate (53.5%) and severe (28.5%) obstructive disorders (Spirometry VEF1%), and, the majority of patients (59.2%) had worse performance at the exercise test (6WT) than the reference figures. The compromised pulmonary function indicated by the VEF1% was associated with weaker performance at exercise, as indicated by the 6WT (r=0.434; p=0.024). Diagnoses of malnutrition and/or nutritional risk, and also low muscle reserves, exhibited significant associations with the 6WT results (p=0.032; p=0.030). No association was observed between pulmonary function, assessed by VEF1%, and nutritional variables (nutritional status, body composition, nutritional intake). These results suggest the need for nutritional intervention, and it can also be observed that, in addition to using weight and height indices, it is necessary to combine these with an analysis of body composition, so that a larger number of patients with malnutrition and/or at an increased risk of developing malnutrition may be identified and correctly managed.
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Avaliação nutricional de crianças e adolescentes portadores de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Bosa, Vera Lúcia January 2008 (has links)
A Bronquiolite Obliterante pós-infecciosa (BO) é conseqüência de agressão ao epitélio do trato respiratório inferior que se caracteriza por obstrução da via aérea distal. Autores ressaltam que além do diagnóstico oportuno da BO, do tratamento agressivo das infecções e da oxigenoterapia, é importante um plano nutricional adequado para evolução clínica favorável desta enfermidade. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes portadores de BO, e, analisar a associação com aspectos clínicos e nutricionais. Para tanto, foi realizado estudo transversal em crianças (<10 anos) e adolescentes (10-18 anos), com diagnóstico clínico/tomográfico de BO, em acompanhamento ambulatorial. Para a determinação do estado nutricional nas crianças foram analisados os escores-Z de peso por idade (ZPI), estatura por idade (ZEI) e peso por estatura (ZPE), e nos adolescentes analisou-se o ZEI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal (IMC). Entre os ≤ 5 anos, os índices foram avaliados com base no padrão da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), e, a partir dos cinco anos adotou-se a referência do Centers for Disease Control (CDC, 2000). Na avaliação da composição corporal, adotou-se a referência de Frisancho, 1990, foram analisadas as dobras cutâneas tricipital (DCT) e subescapular (DCS) e a soma das duas (SDCTS) para reserva de gordura e a circunferência muscular do braço (CMB) para determinar reserva muscular. O consumo alimentar foi identificado pelo recordatório alimentar de 24 horas (RA24H). A função pulmonar foi avaliada, em pacientes maiores de oito anos, onde se realizou a espirometria e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na avaliação do estado nutricional, destaca-se o alto percentual de indivíduos com desnutrição e/ou risco para desnutrição 21,7% e 17,5% respectivamente. Encontrou-se um percentual de pacientes com 8,8% de sobrepeso e 10,5% de obesidade. Quando estratificados por faixa etária, observou-se nas crianças, que o PI e o EI apresentaram maior percentual de desnutrição 21,6% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o PE subestimou o diagnóstico de desnutrição. Entre os adolescentes, a aplicação do IMC demonstrou um alto percentual de pacientes com desnutrição (25%) e risco para desnutrição (20%). Quanto a composição corporal, 51% dos indivíduos apresentaram desnutrição por baixa reserva muscular estimada pela CMB, e a maioria dos pacientes apresentou reserva de gordura dentro dos valores de normalidade, quando avaliada por DCT, DCS e SDCTS (68,4%, 64,9% e 63,2%, respectivamente). No que se refere ao consumo alimentar, a metade dos pacientes relataram apresentar ingestão energética abaixo do recomendado. Na avaliação da função pulmonar, observou-se alto percentual de distúrbio obstrutivo moderado (53,5%) e grave (28,5%) (Espirometria VEF1%), e, no desempenho ao exercício (TC6) a maioria dos pacientes (59,2%) apresentou resultados inferiores aos valores de referência. O prejuízo da função pulmonar indicado pelo VEF1% se associou com menor desempenho ao exercício indicado pelo TC6 (r=0,434; p=0,024). O diagnóstico de desnutrição e/ou risco nutricional, e também a baixa reserva muscular apresentaram associação significativa com o TC6 (p=0,032; p=0,030). Não se observou associação entre a função pulmonar, avaliada pelo VEF1%, com as variáveis nutricionais (estado nutricional, composição corporal, ingestão alimentar). Estes resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional, e também, observou-se que, além da utilização dos indicadores de peso e estatura faz-se necessária à associação da análise da composição corporal, com isso, um número maior de pacientes com desnutrição e/ou com risco aumentado de desenvolvê-la seriam identificados e adequadamente manejados. / Post-infectious bronchiolitis obliterans (BO) is the result of aggression suffered by the epithelium of the lower respiratory tract and which obstructs the distal airways. Authors state that, in addition to early diagnosis of BO, aggressive treatment of infections and oxygen therapy, an appropriate nutritional plan is also important to favorable clinical evolution in this disease. The objective of the present study was to assess the nutritional status of children and adolescents with BO and to analyze associations with clinical and nutritional factors. A cross-sectional study was carried out of children (<10 years) and adolescents (10-18 years) in outpatients follow-up with a clinical/tomographic diagnosis of BO. The nutritional status of the children was determined using z scores for weight for age (ZWA), height for age (ZHA) and weight for height (ZWH), and for the adolescents, ZHA was analyzed together with the distribution of Body Mass Index (BMI) percentiles. For those aged ≤ 5 years, indices were assessed on the basis of the World Health Organization reference standards (WHO, 2006), and, from 5 years onwards, the Centers for Disease Control references were adopted (CDC, 2000). Body composition was evaluated according to the references published in Frisancho, 1990, where tricipital skinfolds (TSF), subscapular skinfolds (SSF) and the sum of the two (STSSF) were used to gauge body fat reserves and the muscular circumference of the arm (MCA) was used to gauge muscle reserves. Dietary intake was identified using a 24-hour dietary recall (24HDR). Pulmonary function was evaluated in patients over 8 years old, using spirometry and a 6-minute walking test (6WT). Of note in the nutritional status assessment was the high percentage of individuals with malnutrition and/or at risk of malnutrition, 21.7% and 17.5% respectively. The percentage of overweight patients was 8.8% and the percentage of obesity was 10.5%. When broken down by age group, it was observed that among the children WA and HA detected higher percentages of malnutrition, 21.6% and 16.2% respectively, while WH underestimated malnutrition diagnoses. Among the adolescents, application of the BMI demonstrated a high percentage of patients with malnutrition (25%) and at risk from malnutrition (20%). With relation to body composition, 51% of the individuals exhibited malnutrition in terms of low muscle reserves, estimated using the MCA, and the majority of patients exhibited fat reserves within the limits of normality, when assessed according to TSF, SSF and STSSF (68.4%, 64.9% and 63.2%, respectively). With relation to nutritional intake, half of the patients reported an energy intake below the recommended level. The pulmonary function assessment revealed a high percentage of moderate (53.5%) and severe (28.5%) obstructive disorders (Spirometry VEF1%), and, the majority of patients (59.2%) had worse performance at the exercise test (6WT) than the reference figures. The compromised pulmonary function indicated by the VEF1% was associated with weaker performance at exercise, as indicated by the 6WT (r=0.434; p=0.024). Diagnoses of malnutrition and/or nutritional risk, and also low muscle reserves, exhibited significant associations with the 6WT results (p=0.032; p=0.030). No association was observed between pulmonary function, assessed by VEF1%, and nutritional variables (nutritional status, body composition, nutritional intake). These results suggest the need for nutritional intervention, and it can also be observed that, in addition to using weight and height indices, it is necessary to combine these with an analysis of body composition, so that a larger number of patients with malnutrition and/or at an increased risk of developing malnutrition may be identified and correctly managed.
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Avaliação nutricional de crianças e adolescentes portadores de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Bosa, Vera Lúcia January 2008 (has links)
A Bronquiolite Obliterante pós-infecciosa (BO) é conseqüência de agressão ao epitélio do trato respiratório inferior que se caracteriza por obstrução da via aérea distal. Autores ressaltam que além do diagnóstico oportuno da BO, do tratamento agressivo das infecções e da oxigenoterapia, é importante um plano nutricional adequado para evolução clínica favorável desta enfermidade. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes portadores de BO, e, analisar a associação com aspectos clínicos e nutricionais. Para tanto, foi realizado estudo transversal em crianças (<10 anos) e adolescentes (10-18 anos), com diagnóstico clínico/tomográfico de BO, em acompanhamento ambulatorial. Para a determinação do estado nutricional nas crianças foram analisados os escores-Z de peso por idade (ZPI), estatura por idade (ZEI) e peso por estatura (ZPE), e nos adolescentes analisou-se o ZEI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal (IMC). Entre os ≤ 5 anos, os índices foram avaliados com base no padrão da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), e, a partir dos cinco anos adotou-se a referência do Centers for Disease Control (CDC, 2000). Na avaliação da composição corporal, adotou-se a referência de Frisancho, 1990, foram analisadas as dobras cutâneas tricipital (DCT) e subescapular (DCS) e a soma das duas (SDCTS) para reserva de gordura e a circunferência muscular do braço (CMB) para determinar reserva muscular. O consumo alimentar foi identificado pelo recordatório alimentar de 24 horas (RA24H). A função pulmonar foi avaliada, em pacientes maiores de oito anos, onde se realizou a espirometria e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na avaliação do estado nutricional, destaca-se o alto percentual de indivíduos com desnutrição e/ou risco para desnutrição 21,7% e 17,5% respectivamente. Encontrou-se um percentual de pacientes com 8,8% de sobrepeso e 10,5% de obesidade. Quando estratificados por faixa etária, observou-se nas crianças, que o PI e o EI apresentaram maior percentual de desnutrição 21,6% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o PE subestimou o diagnóstico de desnutrição. Entre os adolescentes, a aplicação do IMC demonstrou um alto percentual de pacientes com desnutrição (25%) e risco para desnutrição (20%). Quanto a composição corporal, 51% dos indivíduos apresentaram desnutrição por baixa reserva muscular estimada pela CMB, e a maioria dos pacientes apresentou reserva de gordura dentro dos valores de normalidade, quando avaliada por DCT, DCS e SDCTS (68,4%, 64,9% e 63,2%, respectivamente). No que se refere ao consumo alimentar, a metade dos pacientes relataram apresentar ingestão energética abaixo do recomendado. Na avaliação da função pulmonar, observou-se alto percentual de distúrbio obstrutivo moderado (53,5%) e grave (28,5%) (Espirometria VEF1%), e, no desempenho ao exercício (TC6) a maioria dos pacientes (59,2%) apresentou resultados inferiores aos valores de referência. O prejuízo da função pulmonar indicado pelo VEF1% se associou com menor desempenho ao exercício indicado pelo TC6 (r=0,434; p=0,024). O diagnóstico de desnutrição e/ou risco nutricional, e também a baixa reserva muscular apresentaram associação significativa com o TC6 (p=0,032; p=0,030). Não se observou associação entre a função pulmonar, avaliada pelo VEF1%, com as variáveis nutricionais (estado nutricional, composição corporal, ingestão alimentar). Estes resultados sugerem a necessidade de intervenção nutricional, e também, observou-se que, além da utilização dos indicadores de peso e estatura faz-se necessária à associação da análise da composição corporal, com isso, um número maior de pacientes com desnutrição e/ou com risco aumentado de desenvolvê-la seriam identificados e adequadamente manejados. / Post-infectious bronchiolitis obliterans (BO) is the result of aggression suffered by the epithelium of the lower respiratory tract and which obstructs the distal airways. Authors state that, in addition to early diagnosis of BO, aggressive treatment of infections and oxygen therapy, an appropriate nutritional plan is also important to favorable clinical evolution in this disease. The objective of the present study was to assess the nutritional status of children and adolescents with BO and to analyze associations with clinical and nutritional factors. A cross-sectional study was carried out of children (<10 years) and adolescents (10-18 years) in outpatients follow-up with a clinical/tomographic diagnosis of BO. The nutritional status of the children was determined using z scores for weight for age (ZWA), height for age (ZHA) and weight for height (ZWH), and for the adolescents, ZHA was analyzed together with the distribution of Body Mass Index (BMI) percentiles. For those aged ≤ 5 years, indices were assessed on the basis of the World Health Organization reference standards (WHO, 2006), and, from 5 years onwards, the Centers for Disease Control references were adopted (CDC, 2000). Body composition was evaluated according to the references published in Frisancho, 1990, where tricipital skinfolds (TSF), subscapular skinfolds (SSF) and the sum of the two (STSSF) were used to gauge body fat reserves and the muscular circumference of the arm (MCA) was used to gauge muscle reserves. Dietary intake was identified using a 24-hour dietary recall (24HDR). Pulmonary function was evaluated in patients over 8 years old, using spirometry and a 6-minute walking test (6WT). Of note in the nutritional status assessment was the high percentage of individuals with malnutrition and/or at risk of malnutrition, 21.7% and 17.5% respectively. The percentage of overweight patients was 8.8% and the percentage of obesity was 10.5%. When broken down by age group, it was observed that among the children WA and HA detected higher percentages of malnutrition, 21.6% and 16.2% respectively, while WH underestimated malnutrition diagnoses. Among the adolescents, application of the BMI demonstrated a high percentage of patients with malnutrition (25%) and at risk from malnutrition (20%). With relation to body composition, 51% of the individuals exhibited malnutrition in terms of low muscle reserves, estimated using the MCA, and the majority of patients exhibited fat reserves within the limits of normality, when assessed according to TSF, SSF and STSSF (68.4%, 64.9% and 63.2%, respectively). With relation to nutritional intake, half of the patients reported an energy intake below the recommended level. The pulmonary function assessment revealed a high percentage of moderate (53.5%) and severe (28.5%) obstructive disorders (Spirometry VEF1%), and, the majority of patients (59.2%) had worse performance at the exercise test (6WT) than the reference figures. The compromised pulmonary function indicated by the VEF1% was associated with weaker performance at exercise, as indicated by the 6WT (r=0.434; p=0.024). Diagnoses of malnutrition and/or nutritional risk, and also low muscle reserves, exhibited significant associations with the 6WT results (p=0.032; p=0.030). No association was observed between pulmonary function, assessed by VEF1%, and nutritional variables (nutritional status, body composition, nutritional intake). These results suggest the need for nutritional intervention, and it can also be observed that, in addition to using weight and height indices, it is necessary to combine these with an analysis of body composition, so that a larger number of patients with malnutrition and/or at an increased risk of developing malnutrition may be identified and correctly managed.
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ALTERAÇÕES NA DIFUSÃO DO MONÓXIDO DE CARBONO E TESTE DE CAMINHADA EM VÍTIMAS DE INALAÇÃO DE FUMAÇA APÓS INCÊNDIO EM CASA NOTURNA / DIFFUSING CAPACITY FOR CARBON MONOXIDE AND WALK TEST CHANGES IN SMOKE INHALATION VICTIMS AFTER A NIGHTCLUB FIRE

Susin, Cíntia Franceschini 10 July 2015 (has links)
The inhalation lesion is one of the biggest mortality causes in fire exposed patients at closed places. Medium and long follow-up respiratory consequences are still rarely reported at world literature. Alveolar-capillary membrane commitment caused by inhaled particles can persist during several years and progress to bronchiolitis obliterans. Thereby, the objective of this work was to evaluate the Diffusing Capacity for Carbon Monoxide (DLCO) lung test, at patients that inhaled toxic smoke at a fire in the nightclub Kiss at January 2013, in Santa Maria, parallel 29°, south Brazil, after first year follow-up. Were included 64 patients that were submited to DLCO and 6-minutes Walk Test (WT6) measurements. Dates were obtained by standard formularies including demographic characteristics, respiratory symptoms and inhalatory medication use. DLCO average was 63% (20,95 mL/mmHg/min) from predict and WT6 distance was 505,55 meters. At studied sample, 21,8% were asthmatics and when compared to no-asthmatics, they had better DLCO (p = 0,017). There was no statistical significance when compared other variables how: tracheal intubation, dyspnea, tabagism, dessaturation at WT6, smoke exposure time and intubation duration to DLCO results. Studied patients had a DLCO reduction greater than current literature. Development of chronic pulmonary complications, especially bronchiolitis obliterans, is a concrete possibility and must be better clarified and adequate screened. Late development of this kind of complication makes a prolonged ambulatorial follow-up indispensable. / A lesão inalatória é uma das grandes causas de mortalidade em pacientes expostos a incêndios fechados. As consequências respiratórias a médio e longo prazo nos sobreviventes ainda é pouco relatada na literatura mundial. O comprometimento da membrana alvéolo capilar pelas partículas inaladas pode persistir ao longo dos anos e progredir para bronquiolite obliterante. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teste de difusão do monóxido de carbono (DLCO), nos pacientes que inalaram fumaça tóxica no incêndio ocorrido na Boate Kiss em Janeiro de 2013, em Santa Maria, paralelo 29°, no Sul do Brasil, após o primeiro ano do incêndio. Ao todo foram incluídos 64 pacientes, os quais foram submetidos à medida da DLCO e ao teste de caminhada de seis minutos (TC6). Os dados foram obtidos através de questionário contendo informações que incluíam características dos pacientes, sintomas respiratórios e uso de medicação inalatória. A DLCO média foi 63% do previsto (20,95 mL/mmHg/min) e a média da distancia no TC6 foi 505,5 metros. Na amostra estudada, 21,8% eram asmáticos e quando comparados a não asmáticos, possuíam melhor DLCO com p 0,017. Não houve significância estatística quando comparados outras variáveis como: intubação orotraqueal, dispneia, tabagismo, dessaturação no TC6, tempo de exposição, dias de intubação ao resultado da DLCO. Os pacientes estudados apresentaram redução na DLCO maior que a encontrada na literatura. O desenvolvimento de complicações pulmonares crônicas, em especial, bronquiolite obliterante, é uma possibilidade concreta e deve ser esclarecida e adequadamente rastreada. A característica tardia dessas complicações torna o seguimento ambulatorial prolongado imprescindível.
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Monitorização respiratoria de lactentes com bronquiolite viral aguda em ventilação mecanica invasiva / Respiratory monitoration in infants with acute viral bronchiolitis on invasive mechanical ventilation

Almeida Junior, Armando Augusto 28 August 2006 (has links)
Orientadores: Jose Dirceu Ribeiro, Marcos Tadeu Nolasco da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T18:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlmeidaJunior_ArmandoAugusto_M.pdf: 4431376 bytes, checksum: 1942765ed1a5dc73ed3bc9e4f73a54af (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Técnicas de monitorização da função respiratória são recursos importantes no diagnóstico e seguimento das doenças pulmonares em pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI). O presente estudo propiciou a realização de dois trabalhos com os seguintes objetivos: 1)Avaliar a associação entre tempo de VMI, variáveis antropométricas, clínicas e de função pulmonar, precocemente, em lactentes com insuficiência respiratória aguda (IRA) por bronquiolite viral aguda (BVA) em VMI, e a evolução temporal das variáveis significativamente correlacionadas; 2) Avaliar a associação entre a relação VD/VT e variáveis da função pulmonar, precocemente medidas nestes lactentes. Métodos: Realizou-se um estudo clinico, do tipo coorte prospectivo com 29 lactentes em VMI por IRA com diagnóstico clínico de BVA, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas no período de abril de 2001 a abril de 2004. Todos os pacientes tiveram os valores de mecânica pulmonar e capnografia medidos com aparelho CO2SMO Plus. Resultados: 1) O tempo de VMI apresentou correlação positiva, medida pela correlação de Spearman (rs), significativa com a PaCO2 (rs= 0,45, p= 0,01) e com o índice de ventilação (rs= 0,51, p= 0,005), e negativa com o pH (rs= -0,40, p= 0,03). Índice de ventilação com valor de 37, avaliado do primeiro ao quinto dia, foi associado a risco progressivamente aumentado de tempo de VMI maior que sete dias (OR= 4,2 no primeiro dia a 15,71 no quarto dia). 2) As seguintes variáveis mostraram uma associação significante com VD/VT: PaO2 (rs=-0.63, p < 0.001), PaO2/FiO2 (rs= -0.56, p= 0.002), PaO2/PAO2 (rs= -0.46, p = 0.012), P(A-a)O2/PaO2 (rs= -0.46, p= 0.012), PaCO2 (rs= 0.51, p= 0.005), VCO2 (rs= -0,69, p < 0,001), índice de oxigenação (rs= -0.48, p= 0.009), índice de ventilação (rs= -0.53, p= 0.003). Encontrou-se associação estatisticamnete significativa entre um aumento do VD/VT e a gravidade da lesão pulmonar definida por PaO2/FiO2 < 200 (p= 0.03, Mann-Whitney). Conclusões: 1) Índice ventilatório, PaCO2 e pH, precocemente medidos, foram associados com tempo prolongado em ventilação mecânica, refletindo a gravidade do distúrbio ventilatório e necessidade de suporte. 2) VD/VT associou-se fortemente com variáveis que representam a relação ventilação/perfusão. A correlação negativa com as variáveis de oxigenação arterial, índice de oxigenação e índice ventilatório sugere associação entre VD/VT e a gravidade da injúria pulmonar / Abstract: Respiratory function monitoring techniques are important in the diagnosis ant follow-up of pulmonary diseases in patients on invasive mechanical ventilation (IMV). The present study comprehended two trials with the following objectives: 1) To evaluate the association between time on mechanical ventilation and anthropometric data, clinical and pulmonary function variables, measured early, in infants on IMV with acute respiratory failure due to acute viral bronchiolitis (AVB), and the temporal progression of variables with significant correlations. 2) To evaluate the association between dead space/tidal volume ratio (VD/VT) and pulmonary function variables early evaluated in infants on IMV with acute respiratory failure due to AVB. Methods: A prospective cohort study was done, enrolling 29 infants on IMV with AVB, admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of the State University of Campinas Hospital, from April, 2001 to April, 2004. All patients had pulmonary mechanics and capnography values measured with the Co2SMO Plus device. Results: 1) Time on mechanical ventilation showed a significant positive correlation, calculated using Spearman's correlation coefficient (rs), with PaCO2 (rs= 0.45, p= 0.01) and ventilation index (rs= 0.51, p= 0.005), and a negative correlation with pH (rs= -0.40, p= 0.03). A ventilation index of 37, measured between day one and day five, was associated with a progressively increased risk of more than 7 days on mechanical ventilation (OR= 4.2 on the first day to 15.71 on the fourth day). 2) The following variables showed a statistically significant association with VD/VT: PaO2 (rs= -0.63, p < 0.001), PaO2/FiO2 (rs= -0.56, p= 0.002), PaO2/PAO2 (rs= -0.46, p= 0.012), P(A-a)O2/PaO2 (rs= -0.46, p= 0.012), PaCO2 (rs= 0.51, p= 0.005), VCO2 for breath (rs= -0,69, p < 0,001), oxygenation index (rs= -0.48, p= 0.009), ventilation index (rs= -0.53, p= 0.003). A statistically significant association was found between increased VD/VT and severity of lung injury, defined as PaO2/FiO2 < 200 (p= 0.03, Mann-Whitney). Conclusions: 1) Ventilation index, PaCO2 and pH, measured early, were associated with prolonged mechanical ventilation, reflecting the ventilatory disturbance severity and the need of mechanical respiratory support. 2) VD/VT has a strong association with variables which represent ventilation/perfusion relationship. The negative correlation with arterial oxigenation variables, oxygenation index and ventilatory index suggests an association between VD/VT and severity of lung injury / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Espirometria  em pacientes portadores de artrite reumatoide e sua associação com aspectos epidemiológicos, clínicos, radiológicos e tratamento / Spirometry among rheumatoid arthritis patients and its association with epidemiological, clinical, radiographic and treatment aspects

Kawassaki, Alexandre de Melo 03 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória autoimune comum, de predomínio feminino e presente em 1% da população brasileira. O acometimento do sistema respiratório é frequente e ocorre em aproximadamente 50% desta população, principalmente as doenças de vias aéreas e as doenças pulmonares intersticiais. Pacientes tabagistas têm maior chance de desenvolver AR em relação aos não tabagistas, mas o papel do tabaco na doença pulmonar da AR ainda está indefinido. Este trabalho foi dividido em 2 partes. Na primeira avaliamos as características epidemiológicas, clínicas, radiográficas e espirométricas dos pacientes com AR, e comparamos o grupo de pacientes com alterações em qualquer dos exames realizados com grupo onde os exames foram normais. Na segunda parte, fizemos uma avaliação mais aprofundada do sistema respiratório dos pacientes com alteração à espirometria e os comparamos de acordo com a exposição ao tabagismo: elevada (carga tabágica > 10 anos.maço) contra baixa ou ausente. MÉTODOS: Pacientes acompanhados no ambulatório de Artrite Reumatoide do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram submetidos a um estudo de corte transversal com avaliação clínica, oximetria de pulso em repouso, radiografia de tórax e espirometria. Aqueles que apresentavam espirometria alterada foram submetidos a tomografia de alta resolução do tórax (TCAR) e função pulmonar com espirometria, pletismografia, difusão de monóxido de carbono (DLCO) e teste de washout de nitrogênio por respiração única. RESULTADOS: Um total de 246 pacientes foram analisados. História de tabagismo prévio ou atual foi visto em metade da amostra. Houve baixa prevalência de nódulos reumatoides e Síndrome de Sjögren. Alterações à espirometria foram vistas em 30% dos pacientes, radiografia de tórax em 45% e oximetria de pulso em 13%. Exames normais estavam simultaneamente presentes em apenas 41% dos casos. Houve fraca correlação negativa entre carga tabágica e diferentes parâmetros da espirometria. No grupo de pacientes com elevada exposição ao tabaco, observamos uma maior frequência de enfisema à TCAR de tórax e menor DLCO, enquanto que no grupo com exposição baixa ou ausente houve maior prevalência de bronquiolite. CONCLUSÕES: Alteração combinada em radiografia de tórax, espirometria e oximetria de pulso foi mais frequentemente observada em pacientes com mais idade, história de tabagismo e uso prévio de metotrexate e biológicos. Apesar de frequentes, a maioria das alterações à radiografia de tórax e espirometria foram leves. A exposição ao tabagismo consegue explicar apenas uma pequena parte das alterações espirométricas da doença pulmonar da AR. A maioria dos pacientes com alteração à espirometria apresentou TCAR de tórax e função pulmonar sugestivas de doença pulmonar obstrutiva, principalmente bronquiolite. A presença de enfisema à TCAR é um marcador altamente específico de exposição ao tabaco / INTRODUCTION: Rheumatoid Arthritis (RA) is a frequent connective tissue disorder, occurring mainly in women, with a 1% prevalence in Brazil. Pulmonary disease, which is present in up to 50% of patients, manifests most commonly as interstitial lung disease (ILD) and airways disease. A high frequency of smoking is observed among RA patients, but its role on pulmonary involvement is unknown. This work was divided in 2 parts. At the first part, we analyzed epidemiological, clinical, radiographic and spirometric RA patients´ characteristics, and compared the group of patients with any abnormality on complementary medical tests against the group with normal tests. At the second part, patients with abnormal spirometry were submitted to a more complex respiratory evaluation, and we compared RA patients with high tobacco exposure ( > 10 pack-years) versus absent or low tobacco exposure. METHODS: RA patients undergoing regular follow-ups at the rheumatoid arthritis clinic of the Rheumatology Division, University of Sao Paulo Medical School, Brazil, were submitted to a cross-sectional clinical pulmonary evaluation, rest pulse oximetry, chest radiograph and spirometry. Those with abnormal spirometry were submitted to chest high-resolution computed tomography (HRCT) and pulmonary function tests with spirometry, plethysmography, carbon monoxide diffusion capacity (DLCO) and single breath nitrogen washout. RESULTS: A total of 246 RA patients underwent complete assessments. Half of the population reported tobacco exposure. Rheumatoid nodules and Sjögren Syndrome were uncommon. Spirometry was abnormal in 30% of the patients; CXR was abnormal in 45%, and pulse oximetry was abnormal in 13%. Normal CXR, spirometry and oximetry were observed simultaneously in only 41% of the RA patients. A weak negative correlation was found between tobacco exposure and spirometric parameters. Thorax HRCT emphysema and lower DLCO were more frequent in patients with high tobacco exposure, while patients with absent or low tobacco exposure had a higher frequency of bronchiolitis. CONCLUSIONS: A significant difference was observed in age, smoking status, and ever methotrexate or biologic treatments when comparing patients with normal and abnormal complementary medical tests. Even though radiographic and spirometric abnormalities were frequent, most of them were mild. Tobacco exposure was slightly responsible for RA patients´ spirometric abnormalities. HRCT and pulmonary function tests compatible with obstructive lung disease, mainly bronchiolitis, were the most frequent patterns among RA patients with abnormal spirometry. HRCT emphysema was a highly specific marker of tobacco exposure
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Espirometria  em pacientes portadores de artrite reumatoide e sua associação com aspectos epidemiológicos, clínicos, radiológicos e tratamento / Spirometry among rheumatoid arthritis patients and its association with epidemiological, clinical, radiographic and treatment aspects

Alexandre de Melo Kawassaki 03 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória autoimune comum, de predomínio feminino e presente em 1% da população brasileira. O acometimento do sistema respiratório é frequente e ocorre em aproximadamente 50% desta população, principalmente as doenças de vias aéreas e as doenças pulmonares intersticiais. Pacientes tabagistas têm maior chance de desenvolver AR em relação aos não tabagistas, mas o papel do tabaco na doença pulmonar da AR ainda está indefinido. Este trabalho foi dividido em 2 partes. Na primeira avaliamos as características epidemiológicas, clínicas, radiográficas e espirométricas dos pacientes com AR, e comparamos o grupo de pacientes com alterações em qualquer dos exames realizados com grupo onde os exames foram normais. Na segunda parte, fizemos uma avaliação mais aprofundada do sistema respiratório dos pacientes com alteração à espirometria e os comparamos de acordo com a exposição ao tabagismo: elevada (carga tabágica > 10 anos.maço) contra baixa ou ausente. MÉTODOS: Pacientes acompanhados no ambulatório de Artrite Reumatoide do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram submetidos a um estudo de corte transversal com avaliação clínica, oximetria de pulso em repouso, radiografia de tórax e espirometria. Aqueles que apresentavam espirometria alterada foram submetidos a tomografia de alta resolução do tórax (TCAR) e função pulmonar com espirometria, pletismografia, difusão de monóxido de carbono (DLCO) e teste de washout de nitrogênio por respiração única. RESULTADOS: Um total de 246 pacientes foram analisados. História de tabagismo prévio ou atual foi visto em metade da amostra. Houve baixa prevalência de nódulos reumatoides e Síndrome de Sjögren. Alterações à espirometria foram vistas em 30% dos pacientes, radiografia de tórax em 45% e oximetria de pulso em 13%. Exames normais estavam simultaneamente presentes em apenas 41% dos casos. Houve fraca correlação negativa entre carga tabágica e diferentes parâmetros da espirometria. No grupo de pacientes com elevada exposição ao tabaco, observamos uma maior frequência de enfisema à TCAR de tórax e menor DLCO, enquanto que no grupo com exposição baixa ou ausente houve maior prevalência de bronquiolite. CONCLUSÕES: Alteração combinada em radiografia de tórax, espirometria e oximetria de pulso foi mais frequentemente observada em pacientes com mais idade, história de tabagismo e uso prévio de metotrexate e biológicos. Apesar de frequentes, a maioria das alterações à radiografia de tórax e espirometria foram leves. A exposição ao tabagismo consegue explicar apenas uma pequena parte das alterações espirométricas da doença pulmonar da AR. A maioria dos pacientes com alteração à espirometria apresentou TCAR de tórax e função pulmonar sugestivas de doença pulmonar obstrutiva, principalmente bronquiolite. A presença de enfisema à TCAR é um marcador altamente específico de exposição ao tabaco / INTRODUCTION: Rheumatoid Arthritis (RA) is a frequent connective tissue disorder, occurring mainly in women, with a 1% prevalence in Brazil. Pulmonary disease, which is present in up to 50% of patients, manifests most commonly as interstitial lung disease (ILD) and airways disease. A high frequency of smoking is observed among RA patients, but its role on pulmonary involvement is unknown. This work was divided in 2 parts. At the first part, we analyzed epidemiological, clinical, radiographic and spirometric RA patients´ characteristics, and compared the group of patients with any abnormality on complementary medical tests against the group with normal tests. At the second part, patients with abnormal spirometry were submitted to a more complex respiratory evaluation, and we compared RA patients with high tobacco exposure ( > 10 pack-years) versus absent or low tobacco exposure. METHODS: RA patients undergoing regular follow-ups at the rheumatoid arthritis clinic of the Rheumatology Division, University of Sao Paulo Medical School, Brazil, were submitted to a cross-sectional clinical pulmonary evaluation, rest pulse oximetry, chest radiograph and spirometry. Those with abnormal spirometry were submitted to chest high-resolution computed tomography (HRCT) and pulmonary function tests with spirometry, plethysmography, carbon monoxide diffusion capacity (DLCO) and single breath nitrogen washout. RESULTS: A total of 246 RA patients underwent complete assessments. Half of the population reported tobacco exposure. Rheumatoid nodules and Sjögren Syndrome were uncommon. Spirometry was abnormal in 30% of the patients; CXR was abnormal in 45%, and pulse oximetry was abnormal in 13%. Normal CXR, spirometry and oximetry were observed simultaneously in only 41% of the RA patients. A weak negative correlation was found between tobacco exposure and spirometric parameters. Thorax HRCT emphysema and lower DLCO were more frequent in patients with high tobacco exposure, while patients with absent or low tobacco exposure had a higher frequency of bronchiolitis. CONCLUSIONS: A significant difference was observed in age, smoking status, and ever methotrexate or biologic treatments when comparing patients with normal and abnormal complementary medical tests. Even though radiographic and spirometric abnormalities were frequent, most of them were mild. Tobacco exposure was slightly responsible for RA patients´ spirometric abnormalities. HRCT and pulmonary function tests compatible with obstructive lung disease, mainly bronchiolitis, were the most frequent patterns among RA patients with abnormal spirometry. HRCT emphysema was a highly specific marker of tobacco exposure
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Concentrações de mediadores inflamatórios em crianças com idade inferior a três meses e infecção do trato respiratório inferior pelo vírus sincicial respiratório / Concentrations of inflammatory mediators in children less than three months of age with respiratory syncytial virus lower respiratory tract infection

Vieira, Renata Amato 20 August 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A elevada frequência e morbimortalidade das infecções do trato respiratório inferior (ITRI) pelo vírus sincicial respiratório (VSR) na infância, além da ausência de estudos no Brasil que correlacionam evolutivamente a resposta inflamatória no epitélio respiratório e no sangue periférico à gravidade da doença respiratória pelo VSR, estimularam a realização desta pesquisa. OBJETIVOS: Avaliar se as concentrações dos mediadores inflamatórios (MI) (RANTES, sICAM-1, TNF-,IL -6 e IL-10) e suas razões na secreção nasofaríngea e no sangue de crianças com idade inferior a 3 meses e ITRI pelo VSR correlacionam-se à gravidade da doença; determinar a frequência dos grupos A e B do VSR nas crianças internadas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCINE) do Instituto da Criança do HCFMUSP; avaliar se há diferença na gravidade da doença respiratória pelo VSR entre as crianças internadas na UCINE e infectadas pelos grupos A e B do vírus; comparar as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no sangue à admissão hospitalar ou por ocasião do diagnóstico de ITRI pelo VSR adquirida durante a internação, no terceiro e sétimo dias de evolução ou à alta (se antes do sétimo dia); comparar as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no sangue dos pacientes à admissão, de acordo com grupos A e B do VSR; e descrever a evolução das concentrações de RANTES, sICAM-1, TNF-, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e no sangue durante a doença pelo VSR. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo prospectivo, de coorte, observacional, de julho de 2004 a dezembro de 2005, 30 crianças com idade inferior a três meses portadoras de ITRI pelo VSR internadas na UCINE. Foram medidas as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no soro de todas as crianças à admissão no estudo, no terceiro e sétimo dias de evolução ou à alta hospitalar (se antes do sétimo dia) através da técnica ELISA sanduíche. Utilizamos para avaliar a gravidade da doença respiratória os seguintes marcadores clínicos: sistema de escore clínico modificado de De Boeck et al. (1997), tempos de oxigenoterapia e de ventilação mecânica e duração da internação. RESULTADOS: Houve correlação positiva significante entre a gravidade da doença pelo sistema de escore clínico modificado à admissão hospitalar e as concentrações na secreção nasofaríngea de sICAM-1 (r=0,401, p=0,028) e IL-10 (r=0,412, p=0,024) e de IL-6 no soro (r=0,469, p=0,009). Houve também correlação positiva significante entre as concentrações de IL-6 no soro e o tempo de oxigenoterapia (r=0,445, p=0,023) e a duração da internação (r=0,572, p=0,001). Das razões dos MI estudadas, a IL-10/IL-6 (primeiras amostras de soro), a IL-6/TNF- e a IL -6/IL-10 (segundas amostras de soro) foram associadas de forma mais consistente (p<0,001) à gravidade da ITRI pelo VSR. Não ocorreram óbitos entre as crianças envolvidas neste estudo. Os dois grupos de VSR causaram ITRI nas crianças internadas na UCINE, sendo que o grupo A foi o mais frequente (57%). No entanto, foram as crianças infectadas pelo grupo B do VSR as que evoluíram com maior morbidade (p<0,001). As medianas das concentrações de RANTES, sICAM-1 e IL-10 foram maiores nas três amostras de soro (p<0,001); enquanto as medianas das concentrações de IL-6 predominaram nas três amostras de secreção nasofaríngea (p<0,001). A mediana das concentrações de TNF- foi maior apenas nas primeiras amostras de secreção nasofaríngea (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos do VSR apenas em relação à mediana das concentrações de IL-10 na secreção nasofaríngea à admissão hospitalar, que foi mais elevada nas crianças com infecção pelo grupo B (p=0,039). As concentrações de RANTES, sICAM-1, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e de TNF-,IL -6 e IL-10 no soro variaram, de forma significante, durante a evolução da ITRI pelo VSR. Os demais níveis de MI na secreção nasofaríngea e no soro mantiveram-se estáveis durante o período de estudo. CONCLUSÕES: Níveis de RANTES, sICAM-1, TNF-,IL -6 e IL-10 foram detectados em todas as amostras de secreção nasofaríngea e de soro das crianças com ITRI pelo VSR internadas na UCINE, confirmando o papel destes MI na patogênese da doença. Nossos resultados sugerem que as concentrações de sICAM-1 e IL-10 na secreção nasofaríngea e IL-6 no soro à admissão, bem como as razões IL-10/IL-6 (primeiras amostras de soro), IL-6/TNF- e IL -6/IL-10 (segundas amostras de soro), poderiam ser usadas como marcadores de gravidade da doença respiratória pelo VSR. Os níveis de IL-6 determinados no soro admissão também poderiam ser usados para predizer tempo de oxigenoterapia e duração da internação mais prolongados. Os grupos A e B do VSR cocircularam durante o período do estudo, com o grupo A sendo dominante nestes pacientes. Entretanto, foram as crianças infectadas com o grupo B do vírus que evoluíram com maior morbidade. As concentrações de IL-10 na secreção nasofaríngea à admissão hospitalar foram significantemente maiores nos pacientes com ITRI pelo grupo B do VSR. O tempo de evolução da doença pelo VSR foi significante para os níveis de RANTES, sICAM-1, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e de TNF-,IL -6 e IL-10 no soro destas crianças. / INTRODUCTION: The high frequency and morbimortality of respiratory syncytial virus (RSV) lower respiratory tract infections (LRTI) in children, besides the lack of studies in Brazil that evolutionally correlate the inflammatory response in respiratory epithelium and in peripheral blood with RSV respiratory disease severity, have stimulated this research. OBJECTIVES: To assess whether the concentrations of inflammatory mediators (IM) (RANTES, sICAM-1, TNF- , IL-6 and IL-10) and their ratios in nasopharyngeal secretion and in blood of children less than 3 months of age and RSV LRTI correlate with disease severity; to determine the frequency of RSV groups A and B in children admitted to Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCINE) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; to assess whether there is difference in RSV respiratory disease severity, according to RSV groups A and B; to compare the concentrations of IM in nasopharyngeal secretion and in blood at the time of hospital admission or by occasion of a diagnosis of RSV LRTI acquired during the stay, on third and seventh days of evolution or at the hospital discharge (should it had happened before the seventh day); to compare the concentrations of IM in nasopharyngeal secretion and in blood of patients at the hospital admission, according to RSV groups A and B; to describe the evolution of RANTES, sICAM-1, TNF-, IL-6 and IL-10 concentrations in nasopharyngeal secretion and in blood. METHODS: Thirty children less than 3 months of age with RSV LRTI admitted to UCINE were included in the prospective cohort observational study, from July 2004 to December 2005. The concentrations of IM were measured through the sandwich ELISA technique in nasopharyngeal secretion and in serum of all children at the hospital admission, and on the third and seventh days of evolution or at the hospital discharge (if before the seventh day). We used the following markers to assess the severity of respiratory illness: the modified clinical scoring system by De Boeck et al. (1997), the days of oxygen supplementation and of mechanical ventilation and duration of hospitalization. RESULTS: There was a significant positive correlation between severity of disease by modified clinical scoring system at the time of hospital admission and nasopharyngeal secretion sICAM-1 (r=0.401, p=0.028) and IL-10 concentrations (r=0.412, p=0.024) and serum IL-6 concentrations (r=0.469, p=0.009). There was also a significant positive correlation between serum IL-6 concentrations and the days of oxygen supplementation (r=0.572, p=0.001), as well as the days of hospital stay (r=0.572, p=0.001). Of IM ratios studied, IL-10/ IL-6 (first samples of serum), IL-6/TNF- and IL-6/IL-10 (second samples of serum) were associated to severity of RSV LRTI with greatest consistency (p<0.001). No fatal cases occurred among the children enrolled in this study. The two groups of RSV caused LRTI in 30 children less than 3 months of age hospitalized in UCINE, being group A the most frequent (57%). However, the children infected by RSV group B were the ones that evolved with a greater need of mechanical ventilation (p<0.001). Medians RANTES, sICAM-1 and IL-10 concentrations were greater in all the three serum samples (p<0.001); whereas medians IL-6 concentrations were predominant in the three nasopharyngeal secretion samples (p<0.001). Median TNF- concentration was greater only in the first nasopharyngeal secretion samples (p<0.001). There was a statistically significant difference between the two groups of RSV only relative to the median IL-10 concentrations on first nasopharyngeal secretion samples, which was more elevated in children infected by RSV group B (p=0.039). The nasopharyngeal secretion RANTES, sICAM-1, IL-6 and IL-10 and serum TNF- , IL-6 and IL-10 concentrations varied significantly during the evolution of RSV LRTI. The other nasopharyngeal secretion and serum IM levels remained stable during the period of study. CONCLUSIONS: Levels of RANTES, sICAM-1, TNF- , IL-6 and IL-10 were detected in all nasopharyngeal secretion and serum samples of children with RSV LRTI admitted to UCINE, therefore confirming the role of these IM in pathogenesis of illness. Our results suggest that nasopharyngeal secretion sICAM-1 and IL-10 and serum IL-6 concentrations determined at hospital admission, as well as the ratios IL-10/IL-6 (first samples of serum), IL-6/TNF- and IL-6/IL-10 (second samples of serum), could be used as markers of RSV respiratory disease severity. The levels of IL-6 found in serum at the time of hospital admission could also be used to predict prolonged oxygen supplementation and hospital stay. RSV groups A and B co-circulated during the period of the study, with group A being dominant in these patients. However, the children infected by RSV group B were the ones that evolved with a greater morbidity. Nasopharyngeal secretion IL-10 concentrations at admission were significantly greater in patients with RSV group B LRTI. The duration of RSV disease evolution was significant to nasopharyngeal secretion RANTES, sICAM-1, IL-6, IL-10 levels and to serum TNF- , IL-6 and IL-10 concentrations of these children.

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