• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 499
  • Tagged with
  • 499
  • 499
  • 499
  • 499
  • 55
  • 54
  • 48
  • 46
  • 46
  • 43
  • 40
  • 39
  • 39
  • 36
  • 33
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

IMUNOTERAPIA CONTRA PITIOSE: EFEITOS SOBRE OS PARÂMETROS IMUNOLÓGICOS DOS EQUINOS.

Rocha, Jean Paul Santos 16 May 2013 (has links)
Pythiosis is a granulomatous, life-threatening disease of humans and animals, which is caused by the oomycete Pythium insidiosum. The treatment of the infections caused by this pathogen is complicated because of its cell wall and cytoplasmic membrane characteristics. Therefore, immunotherapy obtained from P. insidiosum culture extracts has emerged as an alternative treatment for equine pythiosis. Notwithstanding, the mechanisms by which immunotherapy work are not yet fully understood. The aims of this study were: a) to evaluate the immunological parameters in immunotherapy by measuring interleukin-2 (IL-2) and interferon-γ (IFN-γ) levels; b) to evaluate the biochemical parameters (hepatic function) in the horses of the experiment. To address this issue, 10 horses were divided in two groups: control (n=5), composed of animals without pythiosis; and infected (n=5), composed of animals with the disease. Animals from both groups received four doses of the immunotherapeutic product PitiumVac®. A significant increase in IL-2 and IFN- γ levels was observed after 42 days of immunotherapy in the infected group, and the animals were considered cured. The immunotherapy also improved the hepatic function of the animals, decreasing alanine aminotransferase and alkaline phosphatase levels. This may be a result of the interaction of different immunotherapeutic antigen present in the immune system, causing an increase in the production of these cytokines and establishing a predominance of TH1. / A pitiose é uma doença infecciosa, com risco de morte, que acomete animais e humanos, caracterizada por lesões granulomatosas, tendo como agente etiológico o oomiceto Pythium insidiosum. O tratamento de infecções causadas por P. insidiosum em animais e humanos é complicado pelas características do agente, sobretudo a composição de sua parede celular e membrana plasmática. A imunoterapia surgiu como uma alternativa para o tratamento da pitiose equina, com a produção de imunoterápico a partir de culturas do próprio agente. Apesar dos estudos sobre a doença e a imunoterapia, ainda não há um completo conhecimento dos mecanismos envolvidos. . Os objetivos deste trabalho foram: a) analisar os parâmetros imunológicos envolvidos na resposta frente à imunoterapia por meio da quantificação da interleucina 2 (IL2) e interferon gama (IFN-γ); b) analisar os parâmetros bioquímicos (função hepática) dos equinos envolvidos no experimento. Para tal foram utilizados 10 equinos, divididos em 2 grupos: controle n=5( animais hígidos sem a doença) e infectado n=5( com pitiose clínica). Todos os 10 animais dos 2 grupos receberam 4 doses do imunoterápico PitiumVac a cada 14 dias. Os parâmetros imunológico dos animais demostraram uma diferença estatística significativa no grupo infectado após o tratamento com o imunoterápico PitiumVac®. Após 42 dias de imunoterapia foi observado um aumentando de forma significativa os níveis séricos de IL-2 e IFN-γ no grupo dos animais infectados, culminando com a cura clínica destes animais. Após a imunoterapia foi constatada uma melhora na função hepática, com a diminuição da alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA). Este resultado pode ser decorrente da interação distinta do antígeno presente no imunoterápico com o sistema imunológico, provocando o aumento na produção destas citocinas e estabelecendo um predomínio de resposta TH1.
102

EFEITO DO ETANOL NA RELAÇÃO PRESA-PREDADOR EM PEIXE ZEBRA (Danio rerio) / EFFECT OF ALCOHOL IN PREY-PREDATOR RELATIONSHIPS IN ZEBRA FISH

Oliveira, Thiago Acosta 16 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Currently, the zebrafish (Danio rerio) is widely used in research related to anxiolytic properties and pharmacological mechanisms of alcoholism. Previous research has shown its effects on several behavioral parameters, similar to that already observed in exposure to anxiolytic drugs, as well as attenuation of fear responses against the predator. The detection of the presence of predator can occur in a visual way, and threatened fish has the ability to communicate about risk to other individuals through the release of a chemical called disturbance substance. The predatory threat causes physiological adjustments as a result of the stress response, which aims to maintain the homeostasis of the animal, and the secretion of the hormone cortisol, the main endocrine indicator of this response. As ethanol can affect the reactions of fear, we evaluated its possible effects on cortisol levels in zebrafish as a result of exposure to the visual perception of predator and disturbance substance. Finally, our study demonstrated for the first time the interference of low doses of ethanol (0.25%, 0.50%, and 1%) for acute exposure on the stress response triggered by the presence of the predator, blocking cortisol secretion in both fish: donors and receivers. In the absence of ethanol, we detected stress response with an increase in cortisol levels in fish tissue disturbance substance of donor fish due to the presence of predators, as well as in fish receptors due to the perception of chemical information. Therefore, we postulate that ethanol may interfere with the visual perception of both predator and/or secretion of disturbance substance, as well as the ability to detect this substance. / Recentemente o peixe zebra (Danio rerio) tem sido amplamente utilizado em pesquisas ligadas as propriedades ansiolíticas e mecanismos farmacológicos do alcoolismo. Pesquisas anteriores tem demonstrado seus efeitos em diversos parâmetros comportamentais, similares aos já verificados na exposição a drogas ansiolíticas. Atenuação das reações de medo, ocasionadas pela presença do predador também tem sido demonstradas, em decorrência da exposição ao etanol. A detecção da presença do predador pode ocorrer de maneira visual, onde o peixe ameaçado tem a capacidade de comunicar demais indivíduos sobre o risco, através da liberação de substância química, denominada substância distúrbio. A ameaça predatória ocasiona ajustes fisiológicos em consequência da resposta de estresse, que tem por objetivo manter a homeostase do animal, sendo a secreção do hormônio cortisol o principal indicador desta resposta. Uma vez que o etanol pode afetar as reações de medo, avaliamos seus possíveis efeitos no aumento dos níveis de cortisol de peixes zebra, em consequência da exposição visual ao predador e percepção da substância distúrbio. Finalmente, nosso trabalho demonstrou por primeira vez a interferência de baixas doses de etanol (0,25%, 0,50% e 1%) em exposição aguda, na resposta de estresse desencadeada pela presença do predador, bloqueando a secreção de cortisol tanto em peixes zebra doadores como peixes zebra receptores da substância distúrbio. Na ausência de etanol, detectamos resposta de estresse com aumento dos níveis de cortisol tecidual em peixes doadores de substância distúrbio devido a presença do predador, assim como em peixes receptores devido a percepção da informação química. Tendo isto em conta, postulamos que o etanol pode interferir na percepção visual do predador e/ou a secreção de substância distúrbio, assim como na capacidade de detecção desta substância por peixes receptores.
103

Avaliação da atividade antinociceptiva do extrato e do alcaloide s-(+)-dicentrina extraído de frutos de Ocotea puberula (lauraceae) / Evaluation of the antinociceptive activity of the extract and the alkaloid s-(+)-dicentrine extracted from Ocotea puberula (lauraceae) fruits

Montrucchio, Deise Prehs 18 December 2012 (has links)
Ocotea puberula (Lauraceae) is a brazilian native tree, known in the South regions as canela guaicá or canela amarela. Its phytochemical composition includes several alkaloids of aporphinic type, some of them with biological activities already reported. Fruits collected in Curitiba, state of Paraná, were submitted to extraction and fractioning processes, allowing the isolation of an alkaloid identified as dicentrine, present as the majoritarian substance. In the present work we investigated the antinociceptive potential of the organic fractions obtained from O. puberula fruits extract and dicentrine (DCTN) isolated from the chloroform fraction (CF). Both CF and DCTN, given by oral route, were able to reduce the nociception induced by formalin and acetic acid with similar ID50, suggesting that the CF effect is due to the presence of DCTN. Hexanic (HF) or ethyl acetate (EAF) fractions had no antinociceptive effect. DCTN also presented antinociceptive effects in chronic models such as inflammatory (induced by intraplantar injection of Freund s complete adjuvant) and neuropathic (induced by partial sciatic nerve ligation), being able to reduce mechanical and cold hypersensitivity,with no changes in the response to heat. When evaluated against the thermo-receptors activation, DCTN administered either systemically (by oral route) or locally (by intraplantar route) reduced the nociception induced by cinnamaldehyde, a TRPA1 activator, but did not alter the response induced by capsaicin, a TRPV1 activator. The antinociceptive effect of DCTN was not affected by the pretreatment with antagonists of opioid, adrenergic or cannabinoid receptors, and neither by the pretreatment with an inhibitor of serotonin synthesis, suggesting that these descending mechanisms of pain control are not involved in the DCTN mechanism of action. On the other hand, DCTN was able to prevent the hypersensitivity induced by cAMP/PKA pathway activators, forskolin and PGE2, and it also reduced PKA activation, demonstrated by western blotting analysis, suggesting that DCTN may act by interaction with this signaling pathway. On the other hand, DCTN presented few or none action on the hypersensitivity induced by bradikinin or PMA, respectively, suggesting that the PLC/PKC pathway is not involved in DCTN antinociceptive action. Additionally, DCTN did not cause any sedative effect, neither alterations on motor activity or body temperature, and although daily treatment caused a slight increase in liver relative weight, alterations on AST, ALT or γ-GT levels were not observed. Together, these results demonstrate that DCTN has an important antinociceptive effect in acute and chronic models of pain, mainly of inflammatory origin, and its mechanism of action seems to involve an interaction with TRPA1 channels and the cAMP/PKA signaling pathway. In this way, DCTN may be considered a potential candidate to further pre-clinical and even clinical investigations for development of analgesic drugs. / A Ocotea puberula (Lauraceae) é uma árvore nativa brasileira, conhecida nos estados da região sul por canela guaicá ou canela amarela, cuja composição fitoquímica inclui diversos alcaloides do tipo aporfínicos, alguns dos quais com atividades biológicas já demonstradas. Frutos coletados na região de Curitiba, Paraná, foram submetidos a processos de extração e fracionamento, permitindo isolar um alcaloide identificado como dicentrina, presente como componente majoritário. Neste trabalho, foi investigado o potencial antinociceptivo das frações orgânicas obtidas a partir do extrato dos frutos de O. puberula e da dicentrina (DCTN) isolada da fração clorofórmica (FC). Tanto a FC quanto a DCTN, administradas por via oral, foram capazes de reduzir a nocicepção induzida pela formalina e pelo ácido acético, com DI50 semelhantes, sugerindo que o efeito de FC seja devido à presença da DCTN. As frações hexânica (FH) e acetato de etila (FAE), por sua vez, não apresentaram efeito antinociceptivo. A DCTN também apresentou efeito antinociceptivo em modelos crônicos, tanto inflamatório (injeção intraplantar de Adjuvante Completo de Freund) quanto neuropático (ligadura parcial do nervo ciático), sendo capaz de reduzir a hipersensibilidade mecânica e ao frio, porém sem alterar a resposta ao calor. Quando avaliada frente à ativação de termo-receptores, a DCTN administrada tanto por via sistêmica (via oral) quanto local (via intraplantar) reduziu a nocicepção induzida pelo cinamaldeído, um ativador de canais TRPA1, mas não alterou a resposta induzida pela capsaicina, um ativador de canais TRPV1. O efeito antinociceptivo da DCTN não foi revertido pelo pré-tratamento com antagonistas de receptores opióides, adrenérgicos ou canabinóides e nem pelo prétratamento com um inibidor da síntese de serotonina, sugerindo que estes sistemas descendentes de controle da dor não estão envolvidos no mecanismo de ação da DCTN. Por outro lado, a DCTN foi capaz de prevenir a hipersensibilidade induzida pelos ativadores da via AMPc/PKA, forscolina e PGE2, e também foi capaz de reduzir a ativação da PKA, demonstrada por análise de western blotting, sugerindo que a DCTN possa agir por interação com essa via de sinalização. Por outro lado, a DCTN apresentou pouca ou nenhuma ação frente à hipersensibilidade mecânica induzida pela bradicinina ou pelo PMA, respectivamente, o que sugere que a via PLC/PKC não está envolvida no seu efeito antinociceptivo. A DCTN não causou efeitos sedativos, alteração motora ou alteração na temperatura corporal dos animais e, embora o tratamento diário durante 14 dias tenha aumentado o peso relativo do fígado, não foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de AST, ALT ou γ-GT. Coletivamente, os dados deste trabalho demonstram que a DCTN apresenta um importante efeito antinociceptivo em modelos de dor agudos e crônicos, principalmente de cunho inflamatório, e seu mecanismo de ação parece envolver interação com canais TRPA1 e com a via de sinalização AMPc/PKA. Desta forma, a DCTN constitui-se como uma potencial candidata para a continuidade de estudos pré-clínicos aprofundados, e futuramente clínicos, visando o desenvolvimento de fármacos analgésicos.
104

AVALIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE DE Candida glabrata RESISTENTES AO FLUCONAZOL FRENTE A COMBINAÇÕES DE ANTIFÚNGICOS

Alves, Izabel Almeida 25 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the last decades the invasive mycoses caused by opportunistic fungi has showed a significant growth. The extensive use of azoles showed that the development of resistance of Candida species to these drugs is an emergent phenomenon. C. glabrata typically presents high degree of primary resistance to fluconazole what determine additional difficulties in the therapies. Here two groups of C. glabrata isolates were evaluated: the first formed by strains primarily fluconazole-susceptible and the second generated by the first, was composed by the same isolates after induction of the fluconazole-resistance. The susceptibility tests detected even in the first group, strains azole-resistant as against itraconazole and voriconazole. The induction of resistance to fluconazole was carried out in order to compare the susceptibilities between the two groups against combined drugs. The fluconazole-resistant strains (Group 2) showed MIC ≥ 64 μg/ml and cross-resistance was either detected with fluconazole, voriconazole and itraconazole as well as to other antifungal agents as amphotericin B and caspofungine. The more frequent interaction observed was indifference, however important synergisms were showed against fluconazole-resistant isolates. The best synergism was registered with amphotericin B+ flucytosine (G1 = 61,77% and G2=76,47%). Other synergistic interactions were amphotericin B+ketoconazole (G2=73,53%), amphotericin B+voriconazole (G2=55,88%), amphotericin B+voricoonazole (G2=55,88%), all of them without antagonisms. The highest percentage of the antagonism were observed with ketoconazole+flucytosine (G1=61,77% and G2= 55,88%). / A freqüência de micoses invasivas devido a fungos oportunistas tem evidenciado significativo aumento nas duas últimas décadas. O uso prolongado e indiscriminado dos azólicos evidenciou o desenvolvimento de resistência a estes fármacos nas espécies de Candida. A espécie C. glabrata caracteriza-se por elevados percentuais de resistência primária ao fluconazol fato que determina dificuldades terapêuticas adicionais. No presente estudo, dois grupos de isolados de C. glabrata foram avaliados: o primeiro formado por isolados clínicos sensíveis ao fluconazol, e o segundo, derivado do primeiro, foi formado pelos mesmos isolados, após terem sido induzidos a resistência ao fluconazol in vitro. Mesmo neste grupo de C. glabrata sensíveis ao fluconazol, os testes de suscetibilidade já evidenciaram resistência frente a outros azólicos como ao itraconazol e voriconazol. Os derivados resistentes ao fluconazol evidenciaram concentrações inibitórias mínimas maiores ou iguais a 64 g/mL. Neste grupo de isolados fluconazol-resistentes, os testes de suscetibilidade detectaram resistência cruzada com cetoconazol, voriconazol e itraconazol bem como com outros agentes de outras classes como a anfotericina B e caspofungina. A indução da resistência foi realizada com o objetivo de se comparar a suscetibilidade entre os dois grupos, frente a fármacos combinados. As associações de antifúngicos entre os grupos sensíveis e resistentes ao fluconazol resultaram, em maior parte, interações indiferentes. No entando as associações mostraram-se mais eficazes nos isolados resistentes ao fluconazol. Em ambos os grupos, a combinação que resultou em maior sinergismo foi anfotericina B com flucitosina (.G1 = 61,77%.% e G2 = 76,47%); outras combinações sinérgicas foram anfotericina B + cetoconazol (G2 = 73,53%), anfotericina B + voriconazol (G2 = 55,88%), todos com ausência de antagonismo. Os maiores percentuais de antagonismo foram observados na combinação cetoconazol + flucitosina (G1 = 61,77% e G2 = 55,88%).
105

DESENVOLVIMENTO DE NANOCÁPSULAS CONTENDO DITRANOL E SUA INCORPORAÇÃO EM FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA DE BASE AQUOSA / DEVELOPMENT OF NANOCAPSULES CONTAINING DITRANOL AND ITS INCORPORATION IN AQUEOUS BASED SEMISOLID FORMULATION

Savian, Ana Luiza 04 September 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dithranol is very effective drug for the topical treatment of psoriasis. However, it has some adverse effects, such as irritation and stain in the skin that difficult its application and patient adherence to treatment. Its instability to light, high pH values, metals and the presence of oxygen, configure as a limiting step for use. So, the inclusion of drug in nanocarriers was the main objective of this work. Lipid core nanocapsules and nanoemulsions containing 0.5 mg/mL of dithranol and 0.05% of EDTA or 0.02% of ascorbic acid were prepared by interfacial deposition of preformed polymer and spontaneous emulsification methods, respectively, and evaluated in relation to its physicochemical characteristics (drug content, encapsulation efficiency, pH, mean size, polydispersity index and zeta potential). The nanocapsules, after preparation, showed satisfactory characteristics: drug content near to the theoretical concentration, encapsulation efficiency about 100%, nanometric mean size (220- 250 nm), polydispersity index below 0.25, negative zeta potential, and pH values from 5.6 to 4.4. Instead, low drug content was verified for the nanoemulsions (approximately 80%) after preparation. In photodegradation study against UVA light it was observed a higher stability of the dithranol-loaded nanocapsules comparing to solution containing the free drug (t1/2 = 4 and 1 h for nanocapsule and free drug solution containing EDTA, respectively; t1/2 = 17 and 7,5 h for nanocapsule and free drug solution containing ascorbic acid, respectively). Irritation test by HET-CAM method was conducted to evaluate the safety of the formulations. From the results it was found that nanoencapsulation of the drug decreased its toxicity compared to the effects observed for free drug. Subsequently, hydrogels containing nanocapsules were prepared employing Carbopol® 940 and Aristoflex® AVC as gel-forming polymers. The semisolid formulations showed suitable properties for topical application and higher stability when compared to nanocapsules suspensions and the hydrogel containing the free drug. Furthermore, a higher stability of dithranol was verified for hydrogels prepared with Aristoflex® AVC. / O ditranol é um fármaco muito eficaz no tratamento tópico da psoríase. Entretanto, apresenta alguns efeitos adversos, como irritação e manchas na pele que dificultam sua utilização e adesão dos pacientes ao tratamento. Sua instabilidade frente à luz, altos valores de pH, metais e a presença de oxigênio, configuram, também, um passo limitante para o seu uso. Desta forma, a inclusão do fármaco em nanocarreadores constituiu o principal objetivo deste trabalho. Nanocápsulas de núcleo lipídico e nanoemulsões contendo 0,5 mg/mL de ditranol e 0,05% de EDTA ou 0,02% de ácido ascórbico foram preparadas pelos métodos de deposição interfacial do polímero pré-formado e emulsificação espontânea, respectivamente, e avaliadas em relação as suas características físico-químicas (teor de fármaco, eficiência de encapsulamento, pH, diâmetro médio de partícula, polidispersão e potencial zeta). As nanocápsulas, após preparação, apresentaram características satisfatórias: teor de fármaco próximo ao teórico, eficiência de encapsulamento de, aproximadamente, 100%, diâmetro de partícula na faixa nanométrica (220-250 nm), índice de polidispersão abaixo de 0,25, potencial zeta negativo e valores de pH de 5,6 a 4,4. Ao contrário, um baixo teor de fármaco foi verificado para as nanoemulsões (aproximadamente, 80%) após preparação. No estudo de fotodegradação frente à luz UVA se observou uma maior estabilidade do fármaco nas nanocápsulas em comparação à solução do fármaco livre (t1/2 = 4 e 1 hora para a nanocápsula e solução do fármaco livre contendo EDTA, respectivamente; t1/2 = 17 e 7,5 horas para a nanocápsula e solução do fármaco livre contendo ácido ascórbico, respectivamente). O ensaio de irritação pelo método de HET-CAM foi realizado para a avaliação da segurança das formulações. A partir dos resultados verificou-se que a encapsulação do fármaco diminuiu sua toxicidade em relação aos efeitos observados para o fármaco livre. Posteriormente, hidrogéis contendo as nanocápsulas foram preparados empregando-se Carbopol® 940 e Aristoflex® AVC como polímeros formadores de gel. As formulações semissólidas desenvolvidas apresentaram propriedades adequadas para a aplicação tópica e maior estabilidade quando comparadas às suspensões de nanocápsulas e ao hidrogel contendo o fármaco livre. Além disso, uma maior estabilidade do ditranol foi verificada para os hidrogéis preparados com Aristoflex® AVC.
106

EFEITOS TÓXICOS DA EXPOSIÇÃO AGUDA E SUBAGUDA A FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DA CASCA DA Scutia buxifolia Reissk EM CAMUNDONGOS. / EFFECTS TOXIC OF EXPOSURE TO ACUTE AND SUBACUTE ETHYL ACETATE FRACTION FROM THE BARK OF Scutia buxifolia Reissk IN MICE.

Silva, Andreia Regina Haas da 07 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plant belonging to the family Rhamnaceae, the Scutia buxifolia is a small tree. In Brazil occurs in Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul and in these places, is popularly known as coronilha . By infusing water in the bark and leaves, S. buxifolia it is used as a cardiotonic, antihypertensive and diuretic substance. This study aimed to evaluate the acute and subacute toxicity of the ethyl acetate fraction of the stem bark of S. buxifolia in male and female mice. As methodology guidelines of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD-guidelines 423 and 407). In the analysis of acute toxicity, a single dose of 2000 mg/kg of S. buxifolia was administered orally to both sexes mice. Mortality, biochemical and hematological parameters were evaluated. The study of subacute toxicity, the plant was administered orally to the animals, males and females, at doses of 100, 200 and 400 mg/kg/day for 28 days. Behavioral changes, body weight gain, food intake, biochemical, hematological and histological parameters were analyzed. In acute exposure, no behavioral changes were found. However, caused a decrease in platelet levels in mice and male and female reduction in leukocyte levels only in females. In subacute toxicity study, no behavioral changes were observed in body weight gain and food intake in mice of both sexes. There was a reduction in glucose levels in male mice treated with 200 and 400 mg/kg S. buxifolia and activity of aspartate aminotransferase (AST) was increased in treated male mice with S. buxifolia at the highest dose. In relation hematological parameters, male mice showed a reduction in hemoglobin (HGB) and hematocrit (HCT), when treated with 400 mg/kg of plant fraction. The females showed no change in biochemical and hematological parameters. Histopathological examination of liver tissue showed small changes that were consistent with the biochemical changes observed. Histopathological changes were also observed in the kidneys of animals treated with 400 mg/kg of plant fraction. As the evaluation of acute toxicity by oral administration ethyl acetate fraction from the bark of S. buxifolia of can be classified as safe (category 5), according to the OECD guide. However, the changes observed after subacute administration with high doses of extract, ethyl acetate fraction of the stem bark of S. buxifolia suggest that repeated administration of the plant fraction can cause liver, kidney and hematologic adverse effects. / Planta pertencente à família Rhamnaceae, a Scutia buxifolia é uma árvore de pequeno porte. No Brasil ocorre no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, nestes locais, é conhecida popularmente como coronilha. Através da infusão em água da casca do tronco e das folhas, a S. buxifolia é utilizada com propriedades hipotensora, diurética e cardiotônica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e subaguda da fração acetato de etila da casca do caule de S. buxifolia em camundongos machos e fêmeas. Como metodologia foi utilizada as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE diretrizes 423 e 407). Na análise da toxicidade aguda, uma única dose de 2000 mg/kg de S. buxifolia foi administrada oralmente a camundongos de ambos os sexos. Mortalidade, parâmetros bioquímicos e hematológicos foram avaliados. No estudo de toxicidade subaguda, a fração da planta foi administrada oralmente aos animais, machos e fêmeas, em doses de 100, 200 e 400 mg/kg/dia durante 28 dias. Alterações comportamentais, ganho de peso corporal, consumo alimentar e parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos foram analisados. Na exposição aguda, não foram encontradas alterações comportamentais. Entretanto, causou diminuição nos níveis de plaquetas nos camundongos machos e fêmeas e redução nos níveis de leucócitos, somente nas fêmeas. No estudo de toxicidade subaguda, não foi observada alteração comportamental, no ganho de peso corporal e na ingestão alimentar em camundongos de ambos os sexos. Houve redução nos níveis de glicose nos camundongos machos tratados com 200 e 400 mg/kg de S. buxifolia e a atividade de aspartato aminotransferase (AST) foi aumentada nos camundongos machos tratados com S. buxifolia na dose mais alta. Em relação aos parâmetros hematológicos, os camundongos machos apresentaram uma redução nos níveis de hemoglobina (HGB) e do hematócrito (HCT), quando tratados com 400 mg/kg da fração da planta. As fêmeas não mostraram mudança nos parâmetros bioquímicos e hematológicos. O exame histopatológico do tecido hepático mostrou pequenas alterações que foram consistentes com as variações bioquímicas observadas. Alterações histopatológicas também foram observadas no rim de animais tratados com 400 mg/kg dasfração da planta. Conforme avaliação da toxicidade aguda, a administração por via oral da fração acetato de etila da casca do caule de S. buxifolia pode ser classificada como segura (categoria 5), de acordo com o guia da OCDE. No entanto, as alterações observadas após a administração subaguda com altas doses de extrato, fração acetato de etila, da casca do caule da S. buxifolia, sugerem que a administração repetida da fração dessa planta pode causar efeitos adversos hepáticos, renais e hematológicos.
107

ATIVIDADE DA CLOREXIDINA SOBRE BIOFILMES MICROBIANOS / CHLORHEXIDINE ACTIVITY AGAINST BACTERIAL BIOFILMS

Bonez, Pauline Cordenonsi 28 January 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Biofilms are biological communities with a high degree of organization in which microorganisms are adhered to a surface. Microorganisms, when in biofilm, become a target of concern in the clinical field due to the low response to antimicrobial treatments and ease of colonization of surfaces such as implants, catheters and surgical instruments. Several studies have shown that antimicrobial and biocides have their effectiveness decreased against biofilms. Chlorhexidine is a powerful antiseptic widely used in hospitals especially applied in hand antisepsis, disinfection of environments, and sterilization of surgical instruments used in invasive procedures. Thus, the present study aimed to determine whether bacterial and fungal biofilms are able to resist the antimicrobial action of chlorhexidine. Disk diffusion and susceptibility tests were performed according to Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI), 2013. To determine the Biofilm Inhibition Concentration (BIC), chlorhexidine was tested at concentrations of Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and at higher concentrations when necessary. The plates were developed with a solution of 0.1% crystal violet and the optical density (OD) was obtained at 570 nm. Results showed that chlorhexidine has excellent antimicrobial activity against most organisms tested in its free form; however, it was less effective against biofilms of Acinetobacter baumannii, Escherichia coli, Staphylococcus aureus resistant to Methicillin (MRSA) and Pseudomonas aeruginosa, developed in isolation for each species. Thus, chlorhexidine is likely to have its antimicrobial activity decreased when exposed to microorganisms in biofilms. This probably occurs due to resistance mechanisms attributed to the biofilm structure exopolysaccharide matrix, quorum sensing (QS), genetic diversity and to the inappropriate use of this biocide. / Biofilmes são comunidades biológicas com elevado grau de organização, onde os microrganismos se encontram aderidos a uma superfície. Os microrganismos, quando em biofilme, tornam-se alvo de preocupação na área clínica devido à baixa resposta aos tratamentos antimicrobianos e à facilidade de colonização de superfícies como próteses, cateteres e instrumentos cirúrgicos. Vários estudos demonstram que os antimicrobianos e biocidas têm sua eficácia diminuída frente aos biofilmes. A clorexidina é um poderoso antisséptico largamente empregado no ambiente hospitalar, aplicado especialmente na antissepsia de mãos, desinfecção de ambientes cirúrgicos e esterilização de instrumentos utilizados em procedimentos invasivos. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo verificar se biofilmes bacterianos e fúngico são capazes de resistir à atuação antimicrobiana da clorexidina. Testes de disco-difusão e de suscetibilidade foram conduzidos de acordo com CLSI (Clinical Laboratory Standards Institute), 2013. Para a determinação da CIB (Concentração de Inibição de Biofilme), a clorexidina foi testada nas concentrações da CIM (Concentração Inibitória Mínima) e em concentrações maiores, quando necessário. As placas foram reveladas com solução de 0.1% de Cristal Violeta e a densidade óptica (D.O.) obtida em 570nm. Os resultados demostraram que a clorexidina possui uma excelente atividade antimicrobiana para a maioria dos microrganismos testados em suas formas livres, porém, mostrou-se menos eficaz contra os biofilmes de Acinetobacter baumannii, Escherichia coli, Staphylococcus aureus resistentes a Meticilina (MRSA) e Pseudomonas aeruginosa, desenvolvidos de forma isolada para cada espécie. Assim, sugere-se que a clorexidina apresenta sua atividade antimicrobiana diminuída quando exposta a microrganismos em biofilme. Provavelmente isso ocorra devido aos mecanismos de resistência atribuídos à estrutura do biofilme - matriz exopolissacarídica, quorum sensing (QS), diversidade genética - e também ao uso inadequado deste biocida.
108

ATIVIDADE DE ENZIMAS QUE DEGRADAM NUCLEOTÍDEOS E NUCLEOSÍDEO DE ADENINA EM PLAQUETAS DE PACIENTES COM TIREOIDITE DE HASHIMOTO EM TRATAMENTO COM LEVOTIROXINA SÓDICA / ACTIVITY OF ENZYMES DEGRATING ADENINE NUCLEOTIDES AND NUCLEOSIDE IN PLATELETS FROM PATIENTS WITH HASHIMOTO THYROIDITIS IN TREATMENT WITH LEVOTHYROXINE

Noal, Cristiano Bicca 18 July 2012 (has links)
Hashimoto Thyroiditis (HT) or chronic lymphocytic thyroiditis is an autoimmune disease that causes the destruction of the thyroid gland by inflammatory infiltrates and consequently loss of function. This disease is spread worldwide and predominantly affects females. The consequences of alterations in its activity range from cretinism to the vascular changes. It is known that the enzymes ectonucleoside diphosphohydrolase triphosphate (E-NTPDase, EC 3.6.1.5, CD39), ecto-5'nucleotidase (EC 3.1.3.5, CD73) and adenosine deaminase (ADA, EC 3.5.4.4) are involved in regulating the immune response and thrombotic events, since they regulate extracellular levels of adenine nucleotides and nucleoside. Since HT patients have an autoimmune response and present microvascular changes, the objective of this study was to evaluate the influence of purinergic signaling in the regulation of microvascular dysfunction triggered by the disease determining the activity of the ectoenzymes involved in the metabolism of ATP in platelets from patients with HT in treatment with levothyroxine. Samples were collected from patients with HT treated with levothyroxine and from a control group. In this study we determined the activity of the enzymes E-NTPDase, ecto-5'-nucleotidase and E-ADA; detected the expression of the enzyme in platelets and E-NTPDase; and measured hormone levels of TSH and fT4 in patients with HT treated with levothyroxine and control group. Results obtained in the enzyme activity showed that patients with HT in hormone replacement with levothyroxine presented no significant changes when compared with the control group. In conclusion, levothyroxine used in patients with HT may reverse the effects of hypothyroidism when used regularly in these patients, while maintaining the enzyme activity in basal levels. / A Tireoidite de Hashimoto (TH) ou tireoidite linfocítica crônica é uma doença autoimune que causa a destruição da glândula tireóide por meio de infiltrados inflamatórios e consequente perda da função. Esta patologia encontra-se difundida mundialmente e acomete prevalentemente o sexo feminino. As consequências das alterações de sua atividade vão desde cretinismo à alterações vasculares. Sabe-se que as enzimas ectonucleosídeo trifosfato difosfo-hidrolase (E-NTPDase; E.C. 3.6.1.5; CD39), ecto-5 nucleotidase (E.C.3.1.3.5; CD73) e adenosina desaminase (ADA; E.C.3.5.4.4) participam tanto da regulação da resposta imune quanto de eventos trombóticos, uma vez que regulam os níveis extracelulares dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina. Visto que, pacientes portadores da TH possuem uma resposta autoimune e também apresentam alterações microvasculares, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da sinalização purinérgica na regulação das disfunções microvasculares desencadeadas pela doença, através da determinação da atividade de ectoenzimas envolvidas no metabolismo do ATP em plaquetas de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina. Foram coletadas amostras de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina e um grupo controle. Neste estudo determinamos a atividade das enzimas E-NTPDase, ecto-5 -nucleotidase e E-ADA, verificamos a expressão da enzima E-NTPDase em plaquetas e dosamos os níveis hormonais de TSH e fT4 em pacientes com TH em tratamento com levotiroxina, bem como do grupo controle. Os resultados obtidos na atividade das enzimas e na concentração dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina, não demonstraram alterações significativas quando comparamos os pacientes com TH em reposição hormonal com levotiroxina, com o grupo controle. Em conclusão, sugere-se que a levotiroxina usada em pacientes com TH pode reverter os efeitos do hipotireoidismo quando usada regularmente por estes pacientes, mantendo as atividades das enzimas em níveis basais.
109

DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA / DETECTION OF Streptococcus agalactiae CARRIED OUT AT SANTA MARIA UNIVERSITY HOSPITAL

Roehrs, Magda Cristina Souza Marques 29 March 2012 (has links)
The cervical-vaginal colonization in pregnant women favors the early-onset of neonatal infection wath may cause septicemia, meningitis and pneumonia in newborns.This study has as its objective to verify the detection rates of Streptococcus agalactiae in adult patients who were seen at Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Rio Grande do Sul, in the period of 2007 to 2010. It was also carried out a data survey concerning the guides, Centers for Disease Control and Prevention, published in the years 1996, 2002 and 2010, to future prevent the neonatal disease caused by the Group B Streptococcus . It was evaluated the prevalence of vaginal and rectal S. agalactiae colonization in pregnant women at the HUSM Obstetric Center from June to December 2009. The Streptococcus agalactiae positive urine cultures from patients seen at the HUSM in the period of 2007 to 2010 were evaluated as well. This study found a prevalence of 11,11% in vaginal and rectal S. agalactiae colonization in pregnant women and, among all positive cultures (6,190/34,988), the GBS was isolated in 1,52% (94/6,190) of the samples. An equal proportion was found among pregnant and non-pregnant ones. 40,4% of these women presented a score of ≥105 Colony Forming Units per milliliter of urine (CFU/mL), 53,57% , between 104 -105 CFU/mL and 6% had a score smaller than 104 CFU/mL. All GBS which were submitted to analysis were sensitive to penicillin and ampicillin. / A colonização cérvico-vaginal pelo Streptococcus agalactiae em gestantes favorece a infecção neonatal de início precoce, podendo causar septicemia, meningite e pneumonia no neonato. O objetivo deste estudo foi verificar os índices de ocorrência da detecção do Streptococcus agalactiae em pacientes adultos atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2007 a 2010. Também foi realizado um apanhado histórico dos guias Centers for Disease Control and Prevention, publicados nos anos de 1996, 2002 e 2010, para a prevenção da doença neonatal causada por Estreptococo do grupo B. Igualmente foi avaliada a prevalência da colonização vaginal e retal pelo S. agalactiae em gestantes atendidas no Centro Obstétrico do HUSM de junho a dezembro de 2009. As uroculturas positivas para Streptococcus agalactiae dos pacientes atendidos no HUSM no período de 2007 a 2010 também foram avaliadas. Esta pesquisa encontrou uma prevalência de 11,11% da colonização vaginal-retal pelo Streptococcus agalactiae em gestantes e, entre todas as uroculturas positivas (6.190/34.898), o EGB foi isolado em 1,52% das amostras (94/6.190). Uma proporção igual foi encontrada entre as grávidas e não grávidas. 40,4% das mulheres, a contagem foi ≥105 Unidades Formadoras de Colônias/mL, 53,57%, no intervalo de 104 - 105 UFC/mL e 6% com contagem menor que 104UFC/mL. Todos os EGB, submetidos à análise, foram sensíveis à penicilina e ampicilina.
110

POTENCIAL TERAPÊUTICO DO EXTRATO METANÓLICO DE CONDALIA BUXIFOLIA REISSEK NO CONTROLE DA DOR AGUDA: ESTUDO DO MECANISMO DE AÇÃO

Simões, Róli Rodrigues 06 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The medicinal plant Condalia buxifolia has been traditionally used to treat inflammatory processes. The present study aimed to evaluate the phytochemical profile and the analgesic effect of the methanolic extract from the root bark of Condalia buxifolia (MECb) in models of acute pain as well as to investigate the possible adjacente mechanism of its effect in mice. The phytochemical analysis of the extract showed the presence of large amounts of alkaloids. The MECb administered intragastrically 1 hour before the experiments (100 and 300 mg/kg, ig), mimicking the route used in humans (oral), promoted reduction of the nociceptive inflammatory pain (2nd phase) and paw oedema induced by intraplantar (i.pl.) injection of formalin, and its antiedematogenic and analgesic effect lasted until 4 and 6 h after MECb pretreatment. MECb (10-300) also prevented nociception induced by intraperitoneal injection of acetic acid. Furthermore, MECb (100 mg/kg, i.g.) prevented paw oedema and nociception induced by i.pl. injection of capsaicin, acidified saline, and nociception glutamate-induced by i.pl. injection. Centrally, MECb increased the latency to nociceptive stimulation in the hot plate model. Moreover, the opioid system is involved in the mechanism of action of MECb, since its effect (at the dose of 300 mg/kg, i.g.) was reversed by naloxone (an antagonist of opioid receptor). Acute (prolonged) treatment with MECb (100 mg/kg, i.g.) reduced the mechanical and thermal (heat) hyperalgesia caused by plantar incision (PI), a model of postoperative pain; and prevented the increase of the concentration of inflammatory cytokines [interleukin-1 β (IL-1 β), tumor necrosis factor-α (TNF-α)] and neurotrophin [nerve growth factor (NGF)]. Additionally, MECb was able to prevent nociception induced by PLC/PKC and cAMP/PKA pathway activators, PMA, forskolin and PGE2. Furthermore, MECb was also able to reduce PKA activation, demonstrated by western blotting analysis, suggesting that the MECb can act by interaction with this signaling pathway. Intrathecal treatment with capsaicin (for desensitization of C fibers) does not alter the mechanical hyperalgesia induced by IP and ablation did not influence the analgesic effect of MECb. Finally, MECb caused no sedative effects or alterations on motor activity of the animals in the open field test and the prolonged treatment did not promote macroscopic changes in important organs (liver, heart, spleen, kidneys and lungs), or changes in hematological and biochemical parameters (glucose, urea, creatinine, uric acid, AST, ALT, GGT, total cholesterol, HDL and LDL), and did not change the profile of food and water intake. Taken together, the results show that the antinociceptive effect of MECb is due, in part, by activation of the opioid system and inhibition of glutamatergic system, pro-inflammatory cytokines and TRPV1 and ASICs channels, as well as the PLC/PKC and/or cAMP/PKA signaling-dependent inhibition. Thus, the results of this study support that Condalia buxifolia has potential effect on pain control, and the continuity of extensive preclinical and clinical studies for the development of an analgesic phytoterapic. / A planta medicinal Condalia buxifolia tem sido tradicionalmente utilizada para o tratamento de processos inflamatórios. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil fitoquímico e o efeito antinociceptivo do extrato metanólico da casca da raiz de Condalia buxifolia (EBMCb) em modelos de dor aguda, bem como investigar o possível mecanismo adjacente a este efeito em camundongos. A análise fitoquímica do extrato evidenciou a presença de grande quantidade de alcaloides. O EBMCb administrado 1 hora antes dos experimentos por via intragástrica (100 e 300 mg/kg, i.g.), reproduzindo a via utilizada em seres humanos (oral), promoveu redução da nocicepção de origem inflamatória (2ª fase) induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de formalina e do edema de pata, sendo que seu efeito antiedematogênico e antinociceptivo perdurou por até 4 e 6 h após a sua administração. O EBMCb (10-300) também preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraperitoneal de ácido acético. Ademais, o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a nocicepção e edema de pata induzido pela injeção i.pl. de capsaicina, salina ácida e a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato. Centralmente, o EBMCb atuou aumentando a latência ao estimulo nociceptivo no modelo de placa quente. Aliado a este resultado foi demonstrado que o sistema opióide está envolvido no mecanismo de ação do EBMCb, uma vez que seu efeito (na dose de 300 mg/kg, i.g.) foi revertido pela naloxona (antagonista de receptores opióides). O tratamento agudo (prolongado) com o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a hiperalgesia mecânica e térmica (calor) causada pela incisão plantar (IP), um modelo de dor pós-operatória; bem como preveniu o aumento das concentrações de citocinas inflamatórias [interleucina 1-β (IL-1 β), fator de necrose tumoral-α (TNF- α)] e do fator de crescimento do nervo (NGF). Adicionalmente, o EBMCb foi capaz de prevenir a nocicepção induzida pelos ativadores da via PLC/PKC e AMPc/PKA, como o PMA e a forscolina e PGE2. Além disso, o EBMCb também foi capaz de reduzir a ativação da PKA, demonstrada por análise do conteúdo da proteína fosforilada, sugerindo que o EBMCb possa agir por interação com essa via de sinalização. Também foi demonstrado que o tratamento intratecal com capsaicina (para dessensibilização das fibras C), não alterou a hiperalgesia mecânica induzida pela IP e que a ablação não influenciou no efeito antinociceptivo do EBMCb. Finalmente, o EBMCb não causou efeitos sedativos ou alteração na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto e o tratamento prolongado não promoveu alterações macroscópicas nos órgãos vitais (fígado, coração, rins e pulmões), nem alterações no hemograma e de parâmetros de bioquímica sanguínea (glicemia, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, GGT, colesterol total, HDL e LDL), bem como não mudou o perfil de ingesta de água e ração. Tomados em conjunto, os resultados demonstram que o efeito antinociceptivo do EBMCb se deve, em parte, pela ativação do sistema opióide e inibição do sistema glutamatérgico, de citocinas pró-inflamatórias e de canais TRPV1 e ASICs, bem como da inibição da sinalização dependente da PLC/PKC e/ou AMPc/PKA. Assim, os resultados do presente estudo evidenciam o potencial efeito de Condalia buxifolia no controle da dor, bem como a continuidade de estudos pré-clínicos aprofundados, e futuramente clínicos, visando o desenvolvimento de um fitoterápico analgésico.

Page generated in 0.0404 seconds