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Qualidade de vida em pacientes com más oclusões de Classe III tratados com o protocolo do benefício antecipado / Oral health- related quality of life in Class III patients treated with the surgery-first approach

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza Laignier 30 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos. / The surgery-first approach is a treatment modality that does not involve previous orthodontic treatment. Evidence-based dentistry states that it is essential to know the impact in patients' daily life of this treatment modality since, to be considered viable, it must offers significant benefits to patients quality of life. This study investigated surgery-first approach effects in patients quality of life and aesthetic perception during two years of follow up, and compared it with these effects in patients treated with orthosurgical traditional approach. Sample consisted of sixteen patients, eight in the group treated with surgery-first approach (GBA) and eight in the group treated with orthosurgical traditional approach. Patients quality of life was assessed with three questionnaires: the OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), the OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version), and the SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), translated and validated to portuguese. Aesthetic self-perception and malocclusion severity was assessed with the Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN). Tests were repeated in seven stages of patients evaluation: at baseline (T0), one month after braces bonding (T1), three months after braces bonding (T2), six months after braces bonding (T3 ), one year after braces bonding, and two years after braces bonding or after treatment conclusion (T5). For both groups there was an evaluation stage after surgery (TPS) that occurred between two and three weeks after orthognathic surgery. Data analysis was performed using Mann-Whitney and Friedman tests. GBA group had a significant reduction in OQLQ (p <0.001) and OHIP-14 scores (p <0.001) after two years. These changes started after the orthognathic surgery, and were progressive throughout the evaluation period. The SF-36 showed significant changes in physical functioning, role-physical, social functioning dimensions (p<0.001). The aesthetic perception behaved similarly, with a progressive significant improvement (p <0.001), accompanied by an improvement in malocclusion severity (p<0.001). However, individuals who have had finished treatment showed better OHRQoL and aesthetic self-perception than those patients who have not completed treatment within two years in the GBA (N = 4). In GTT group no patient underwent surgery after two years of monitoring, and significant deterioration in OQLQ were observed (p<0.001) as well as in the OHIP-14 (p<0.001) and in aesthetic self-perception (p<0.001). The DMFT no significant change for either group. It was concluded that treatment with surgery-first approach had more positive effects on quality of life, in the aesthetic self-perception and malocclusion severity than traditional orthosurgical treatment after two years.
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Ensaios toxicológicos, não clínico e clínicos fase I e II, com o antiviral tópico celodenina no tratamento de herpes labial recorrente / Non-clinical and clinical phase I and II toxicological tests with topical antiviral celodenina in the treatment of recurrent herpes labialis

Cunha, Mônica Lorena Dias Meirelles da 21 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1948005 bytes, checksum: 96df7a3d564809417a83d020664df9fc (MD5) Previous issue date: 2014-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Herpes simplex labialis, one of the most prevalent viral infections worldwide, is a chronic, relapsing incurable disease, persist throughout the lifetime of the host, usually in a latent form. Facing the difficulty of finding an effective therapy to traditional medicine, we seek new possibilities in complementary medicine treatment for this condition. The study aimed to perform non-clinical and clinical phase I and II toxicological tests with topical antiviral celodenina, neoflavonide synthesized from the ethanol extract of the stem bark of Coutarea hexandra (Jacq) K. Shum, topically. Preclinical studies have evaluated the dermal primary skin irritation - acute effect (single dose) and acute eye irritation (single dose) and in both experiments albino rabbits Zealanders, healthy adults were used in number 12, being 6 males and 6 females (control and treated) at a dose of 0.5 g of the cream. The assessment of primary skin irritation demonstrated that the cream does not irritate the skin of rabbits tested in Drug Testing Laboratory of the Federal University of Paraíba, since none showed any degree of erythema and edema throughout the experiment. Regarding eye irritation simple, cream showed low irritant effect, as only 33.3% rabbits showed redness in conjunctiva during the first 24 hours after application of the test substance. Did not identify any changes in the iris and cornea, in any animal throughout the experiment. To investigate the clinical phase I toxicity in humans, the celodenina, 30 volunteers were selected, of both sexes, clinically healthy, aged between 18 and 65 years. Study participants were treated daily, the night shift, by dermal route, with the cream for a period of four weeks and evaluated before the start of the study and after its termination hematology (CBC), biochemical (glucose, urea, creatinine, total cholesterol, AST, ALT, alkaline phosphatase), in order to detect possible changes resulting from use of cream in them, as well as to compare the results before and after the study. No abnormal values for both hematological variables as for biochemical between times and groups were highlighted. During treatment with the cream, some adverse reactions were observed in participants: local dryness (7%), burning (13%), tingling (7%) and erythema (7%), but the number of affected subjects was small, and symptoms and signs reported occurred in the first week of the study, not requiring specific treatment, disappearing spontaneously. Clinical phase II trials were randomized, double-blind, comparing celodenina 4% with placebo in 33 patients with recurrent herpes labialis between 18 and 65 years, who used these substances three times daily for 15 days. Patients were also assessed before and after the study of hematological and biochemical tests, which showed no significant values between times. Few adverse effects were reported, burning (21%) and local dryness (5.3%), both mildly during the first 30 minutes after application in the first five days. Herpes recurrences were evaluated for 30, 60 and 90 days and the participants treated with celodenina 4% had lower percentage of same relative to placebo at all time. These results suggest a low toxicity of the product, satisfactorily efficient control of relapses and indicate that this formulation can be used in Phase III clinical trials, dose and route of administration tested in the treatment of recurrent herpes labialis. / O herpes simples labial, uma das infecções virais mais prevalentes no mundo, é doença crônica, recidivante e incurável, persistindo durante toda a vida do hospedeiro, geralmente sob a forma latente. Frente à dificuldade de se encontrar uma terapia eficaz com a medicina tradicional, busca-se na medicina complementar novas possibilidades de tratamento para esta patologia. O estudo objetivou realizar ensaios toxicológicos, não clínico e clínicos fase I e II, com o antiviral celodenina, neoflavonoide sintetizado, a partir do extrato etanólico das cascas do caule de Coutarea hexandra (Jacq) K. Shum, via tópica. Os estudos dermais não clínicos avaliaram a irritação primária da pele efeito agudo (dose simples) e a irritação ocular aguda (dose simples) e em ambos os experimentos foram utilizados coelhos albinos neozelandeses, sadios, adultos, em número de 12, sendo 6 machos e 6 fêmeas (controle e tratado) para uma dose de 0,5 g do referido creme. A avaliação da irritação primária da pele demonstrou que o creme não é irritante para a pele dos coelhos testados no Laboratório de Ensaios Toxicológicos da Universidade Federal da Paraíba, já que nenhum deles apresentou nenhum grau de eritema e edema durante todo o experimento. Em relação à irritação ocular simples, o creme demonstrou efeito de baixa irritabilidade, porque apenas 33,3% coelhos apresentaram rubor em conjuntiva nas primeiras 24 horas após a aplicação da substância em estudo. Não foi identificada nenhuma alteração na íris e na córnea, em qualquer dos animais em todo o experimento. Para investigar a toxicidade clínica fase I, em seres humanos, da celodenina, foram selecionados 30 voluntários, de ambos os sexos, clinicamente saudáveis, com faixa etária compreendida entre 18 e 65 anos. Os participantes do estudo foram tratados diariamente, no turno da noite, por via dermal, com o creme por um período de 4 semanas e avaliados antes do início do estudo e após o seu término com exames hematológicos (hemograma completo), bioquímicos (glicemia, uréia, creatinina, colesterol total, AST, ALT, fosfatase alcalina), com o objetivo de detectar possíveis alterações decorrentes da utilização do creme nos mesmos, bem como, comparar os resultados antes e após o término do estudo. Não foram evidenciados valores alterados, tanto para as variáveis hematológicas como para as bioquímicas entre os tempos e os grupos. Ao longo do tratamento com o creme, foram observadas algumas reações adversas nos participantes: ressecamento local (7%), ardor (13%), formigamento (7%) e eritema (7%), mas o número de voluntários acometidos foi pequeno, e os sintomas e sinais relatados ocorreram na primeira semana do estudo, não necessitando de tratamento específico, desaparecendo espontaneamente. Os estudos clínicos fase II foi randomizado, duplo-cego, comparando a celodenina 4% com placebo em 33 pacientes portadores de herpes labial recorrente entre 18 e 65 anos, que utilizaram as referidas substâncias 3 vezes ao dia durante 15 dias. Os pacientes também foram avaliados antes e após o término do estudo com exames hematológicos e bioquímicos, os quais não demonstraram valores significativos entre os tempos. Poucos efeitos adversos foram relatados, o ardor (21%) e o ressecamento local (5,3%), ambos, de forma branda, durante os primeiros 30 minutos após a aplicação nos primeiros 5 dias. As recidivas herpéticas foram avaliadas durante 30, 60 e 90 dias e os participantes tratados com celodenina 4% apresentaram menor percentual das mesmas em relação ao placebo em todos os tempos. Estes resultados sugerem a baixa toxicidade do produto, eficiência satisfatória no controle das recidivas e indicam que esta formulação pode ser utilizada para testes clínicos fase III, na dose e via de administração testada no tratamento do herpes labial recorrente.
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Avaliação da intervenção fisioterapêutica em uma população geral de pacientes críticos submetidos a um protocolo de extubação orotraqueal

Cassel, Luciana Weizenmann January 2013 (has links)
Introdução: As complicações decorrentes da permanência prolongada na ventilação mecânica invasiva (VMI) contribuem negativamente na funcionalidade do paciente crítico. A intervenção fisioterapêutica busca diminuir este impacto negativo, promovendo a recuperação e preservação funcional. Geralmente suas condutas são baseadas em julgamentos clínicos, estilos individualizados e sem padronização, gerando questionamentos sobre o real impacto da sua inserção no manejo destes pacientes. Objetivos: Avaliar a eficácia da intervenção fisioterapêutica no centro de terapia intensiva (CTI) em pacientes críticos que foram submetidos a um protocolo de extubação da VMI e também a efetividade da fisioterapia nos seguintes itens: percentual de sucesso no protocolo de extubação, tempo de permanência na VMI, permanência no CTI, tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade; através da comparação entre os grupos (com e sem intervenção fisioterapêutica). Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de VMI por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente foi colocado em ventilação espontânea com tubo T, e em seguida foi registrado o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) através da relação freqüência respiratória/volume corrente, sendo este calculado no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), a variável sucesso foi corrigida por análise de covariância (ANCOVA), com nível de significância p<0,05. Resultados: Foram incluídos 265 pacientes neste estudo, divididos em dois grupos: grupo 1 (sem intervenção fisioterapêutica) possuindo 149 pacientes e o grupo 2 (com intervenção fisioterapêutica) possuindo 116 pacientes. Na comparação entre o grupo 1 e 2 encontramos os seguintes resultados: média de idade 58,3 versus 57,7 (p = 0,79), média de APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18,9 versus 22,3 (p=0,003), sucesso de extubação 80,5% versus 88,8% (p=0,05), IRRS 1 58,2 versus 50,5 (p=0,11), IRRS 2 56,0 versus 45,0 (p=0,01), dias de intubação 7,0 versus 7,0 (p=0,34), dias de internação no CTI 13,0 versus 10,0 (p<0,05), dias de internação hospitalar 33,0 versus 35,0 (p=0,25), óbito 21 versus 25 (p=0,13). Conclusão: O grupo com intervenção fisioterapêutica demonstrou um aumento no sucesso da extubação orotraqueal e diminuição nos dias de internação no CTI. Também apresentou maior tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade, podendo ser justificado pela maior gravidade demonstrada no grupo pelo APACHE II. / Introduction: Complications arising from prolonged invasive mechanical ventilation (IMV) contribute negatively to the functionality of the critically ill patient. The physiotherapy intervention seeks to reduce this negative impact, promoting the recovery and functional preservation of the patient. Generally the physiotherapist’s conducts are based on clinical trials and individualized styles without standardization, raising questions about the real impact of their insertion in the management of these patients. Objectives: To evaluate the efficacy of physical therapy intervention in the intensive care unit (ICU) in critically ill patients who were submitted to a protocol of extubation from IMV and also the effectiveness of physiotherapy in the following items: percentage of success in the extubation protocol implementation, length of stay at IMV, length of stay in ICU, length of hospital stay and mortality rate; by comparing the groups (with and without physical therapy intervention). Material e Methods: This study enrolled patients who required IMV for a period longer than 48 hours and who were considered suitable for extubation by medical assistant staff. We excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous breathing in T-tube, tracheostomy and patients with peripheral neuromuscular disease. After, the patient was placed on spontaneous ventilation with T-tube and then it was recorded the rapid shallow breathing index (RSBI) using the ratio of respiratory rate / tidal volume, which is calculated on the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minutes of the test. The data were expressed as frequency and percentage, mean and standard deviation and median (25th percentile – 75th percentile), the variable ‘success’ was adjusted by analysis of covariance (ANCOVA), with significance level p < 0.05. Results: 265 patients were included in this study, divided into two groups: group 1 (no physiotherapy intervention) with 149 patients and group 2 (physical therapy) with 116 patients. In the comparison between groups 1 and 2, we found the following results: mean age 58.3 versus 57.7 (p = 0.79), mean APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18.9 versus 22.3 (p = 0.003) , successful extubation 80.5 % versus 88.8 % (p = 0.05) , RSBI 1 58.2 versus 50.5 (p = 0.11) , RSBI 2 56.0 versus 45, 0 (p = 0.01) , days of intubation 7.0 versus 7.0 (p = 0.34) , days of ICU stay 13.0 versus 10.0 (p < 0.05) , days of hospitalization 33.0 versus 35.0 (p = 0.25) , deaths 21 versus 25 (p = 0.13). Conclusion: The group with physiotherapy intervention showed an increased success in performing orotracheal extubation and a decrease in ICU stay. Also, it resulted in longer hospital stay and higher mortality rate, which can be explained by the greater severity demonstrated in the group by APACHE II.
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Construção da informação sobre segurança de medicamentos : a contribuição dos relatos de caso e dos ensaios clínicos randomizados

Maggi, Cátia Bauer January 2011 (has links)
Introdução: Na fase pré-comercialização, os ensaios clínicos randomizados (ECRs) constituem-se em ferramenta primordial no acúmulo de informação sobre a segurança de um medicamento. Recomendações têm sido publicadas no sentido de que a informação sobre eventos adversos seja adequadamente descrita nesses estudos. Na fase pós-comercialização, vigilância ativa e passiva complementam-se e relatos de caso de reações adversas a medicamentos (RAMs) publicados em revistas médicas deveriam contribuir no processo de geração de sinal, alertando o meio científico e auxiliando na adoção de medidas pelas agências regulatórias de medicamentos. Seu impacto, no entanto, é incerto, seja na geração de estudos confirmatórios ou incorporação das RAMs em fontes de informação sobre medicamentos utilizadas na prática médica. Objetivo: avaliar, em revistas de alto impacto da área médica: 1) a adoção das recomendações da versão do CONSORT “Better Reporting of Harms in Randomized Trials: An Extension of the CONSORT Statement” e das recomendações propostas por outros autores em ECRs envolvendo medicamentos publicados em 2009; 2) o impacto de relatos de caso de RAMs novas publicados em 1998, através da geração de estudos controlados confirmatórios e inclusão na base de dados MICROMEDEX e no British National Formulary (BNF). Metodologia: Através de buscas no Medline, foram selecionados todos os ECRs envolvendo medicamentos publicados em 2009 nas revistas British Medical Journal, The Journal of The American Medical Association, The Lancet e The New England Journal of Medicine e os relatos de caso publicados em 1998 nas revistas Annals of Internal Medicine, Archives of Internal Medicine, The Journal of the American Medical Association e New England Journal of Medicine. Baseando-se nas recomendações propostas por Ioannidis e Lau e na versão ampliada do CONSORT, as informações sobre eventos adversos foram extraídas dos ECRs. O impacto dos relatos de caso foi avaliado através da geração de estudos controlados confirmatórios publicados em revistas indexadas no Medline e/ou EMBASE e da incorporação da informação na base de dados MICROMEDEX e no BNF. Resultados: Dos 122 ECRs analisados, 32,8% objetivaram avaliar desfechos de segurança do medicamento em questão (posicionando-se a este respeito na introdução), 72,1% mencionaram riscos no título ou resumo; 10,7% esclareceram como a informação sobre riscos foi coletada; 46,7% apresentaram as frequências dos eventos adversos, separando-os por tipo e braço do estudo e especificando se algum tipo de evento adverso não ocorreu; e 18,0% apresentaram discussão balanceada sobre riscos e benefícios. Dos 32 relatos de caso de RAMs novas avaliados, verificou-se a inclusão da RAM em questão no MICROMEDEX em 16 (50%) relatos de caso e, no BNF, em 10 (32,1%). Observou-se geração de estudos controlados confirmatórios para 4 (12,5%) relatos. Conclusões: Informações importantes sobre eventos adversos permanecem insuficientemente atendidas em ECRs. Relatos de caso publicados em revistas médicas desempenham papel importante no processo de geração de sinal, impactando relativamente na geração de estudos confirmatórios e em fontes de informação da prática médica. / Introduction: In pre-commercialization phase, randomized clinical trials (RCTs) represent an essential tool for obtaining information on drug safety. Recommendations have been published so that the information about adverse events is properly described in these studies. In the pre-commercialization phase, active and passive vigilance complement one another, and case reports of adverse reactions to drugs (ADRs) published in medical journals should contribute for the process of sign generation, making the scientific world alert and supporting the adoption of measures by the regulatory drug agencies. Its impact, nonetheless, remains uncertain, both regarding the generation of confirmation studies and the ADR acceptance in the drug information sources used in the medical practice. This study aims at assessing, in highly-impacting medical journals: the compliance with the recommendations from the CONSORT version ‘Better Reporting of Harms in Randomized Trials: An Extension of the CONSORT Statement’ , as well as with the ones proposed by other authors in RCTs involving drugs, published in 2009; the impact of new ADR case reports published in 1998, through carrying out controlled confirmation studies and including them in the MICROMEDEX databank and in the British National Formulary (BNF). Methodology: Through Medline search, all the RCTs involving drugs published in 2009 in the journals British Medical Journal, The Journal of The American Medical Association, The Lancet and The New England Journal of Medicine were chosen. The same was done for the case reports published in 1998 in the Annals of Internal Medicine, Archives of Internal Medicine, The Journal of the American Medical Association and New England Journal of Medicine. Based on the recommendations proposed by Ioannidis and Lau and in the CONSORT comprehensive version, the information on adverse events was extracted from the RCTs. The impact of the case reports was assessed through carrying out controlled confirmation studies published in journals indexed in the Medline and/or EMBASE and the inclusion of this information in the MICROMEDEX databank and the BNF. Outcomes: Among the 122 RCTs analyzed, 72.1% mentioned risks in the title or abstract; 10.7% explained how information on risks had been collected; 46.7% presented adverse event frequency, sorting them by kind and study ramification, and also specifying whether some kind of adverse event had not occurred; and 18.0% presented a balanced discussion on risks and benefits. Among the 32 new ADR case reports analyzed, it was verified that these ADRs were included in the MICROMEDEX in 16 (50%) of the case reports, and in the BNF in 10 (32.1%). It was observed that controlled confirmation studies were designed for 4 (12.5%) of these studies. Conclusions: Relevant information on adverse events remains insufficient in RCTs. Case reports published in medical journals play an important part in the sign generating process, and they also relatively impact the carrying out of confirmation studies and the information sources of the medical practice.
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Estudo comparativo entre o controle robótico e humano da ótica na cirurgia videoassistida para simpatectomia torácica / A comparative study between robotic and human-assisted control of the optics in video-assisted thoracic sympathectomy

Joaquim Fernando Martins Rua 27 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Com o avanço da tecnologia, alguns equipamentos vêm sendo incorporados ao ato operatório, dentre eles os robôs, que apesar da notoriedade ainda são considerados controversos. MÉTODO: Trabalho clínico aleatorizado, duplo cego, avaliando a segurança e a eficiência, na cirurgia torácica videoassistida, para o tratamento da hiperidrose palmar/axilar, comparando o grupo \"Hu\" (auxiliar humano) e o grupo \"Ro\" (auxiliar robô), na manipulação da ótica. Foram analisados 38 casos, 19 casos em cada grupo, \"Hu\" e \"Ro\". Todos os procedimentos foram realizados sob anestesia geral, com secção do nervo simpático ao nível T3, T4 e G3. Os procedimentos foram filmados e gravados, sendo que dois observadores independentes avaliaram: número de movimentos inadvertidos, toques em estruturas da cavidade torácica e número de vezes em que a ótica foi retirada para limpeza. Foram avaliados, ainda, os seguintes parâmetros: 1. quanto à segurança - intercorrências cirúrgicas, dor torácica e aspecto da cicatriz; 2. quanto à eficácia - tempos total, cirúrgico e de utilização de ótica, presença de anidrose palmar/axilar, permanência hospitalar, hiperidrose vicariante e satisfação com o resultado do procedimento. RESULTADOS: Os resultados obtidos comparando o grupo \"Hu\" e \"Ro\", quanto à segurança, mostram que não houve diferença estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros: intercorrências cirúrgicas, movimentos inadvertidos, dor torácica e aspecto da cicatriz entre os dois grupos. Porém, o número de toques em estruturas na cavidade torácica foi menor no grupo \"Ro\" (p<0,001). Quanto à eficácia, não ocorreu diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos nos seguintes parâmetros: número de vezes em que a ótica foi retirada para limpeza, presença de anidrose palmar/axilar, permanência hospitalar, hiperidrose vicariante e grau de satisfação com o resultado do procedimento. Porém, o grupo \"Hu\" apresentou menor tempos total, de cirurgia e de utilização da ótica (p<0,001), quando comparado ao grupo \"Ro\". CONCLUSÕES: Podemos concluir que o auxílio da robótica no manuseio da ótica, na cirurgia videoassistida para realização de simpatectomia torácica para tratamento da hiperidrose, é seguro e eficiente, quando comparado ao auxílio humano. / INTRODUCTION: With the advance of technology, some pieces of equipment have been incorporated into the surgical act, among which robots, that, in spite of their notoriety, are still considered controversial. METHOD: A randomized double blind clinical study to evaluate the safety and efficiency in video-assisted thoracic surgery for the treatment of palmar/axillary hyperhidrosis, comparing the \"Hu\" (human-assisted) group and the \"Ro\" (robot-assisted) group, in the manipulation of the optics. Thirty-eight cases were analyzed, 19 cases in each group, \"Hu\" and \"Ro\". All the procedures were conducted under general anesthesia, with the ablation of the sympathetic nerve at T3, T4 and G3 levels. The procedures were recorded, in that two independent observers assessed: the number of involuntary movements, contact with structures of the thoracic cavity, and the number of times in which the optics was removed to be cleaned. The following parameters were also assessed: 1. on safety - surgical events, thoracic pain and scar appearance; 2. on efficiency - total times, surgical and optics use, presence of palmar/axillary anhydrosis, hospital stay, vicarious hyperhidrosis and satisfaction with the result of the procedure. RESULTS: The results obtained by comparing the \"Hu\" and \"Ro\" groups on safety show there was no significant statistical difference in the following parameters: surgical events, involuntary movements, thoracic pain and scar appearance between the two groups. However, the number of contacts with structures in the thoracic cavity was less in the \"Ro\" group (p<0.001). On efficiency, there was no significant statistical difference between the two groups in the following parameters: number of times in which the optics was removed to be cleaned, presence of palmar/axillary anhydrosis, hospital stay, vicarious hyperhidrosis, and the level of satisfaction with the result of the procedure. However, the \"Hu\" group presented less total time of surgery and of optics use (p<0.001), when compared to the \"Ro\" group. CONCLUSIONS: We can conclude that the robot-assisted procedure in handling the optics in video-assisted thoracic sympathectomy for the treatment of hyperhidrosis is safe and efficient when compared to the human-assisted procedure.
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Estudo clínico randomizado para profilaxia das complicações tromboembólicas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos em pacientes de alto risco / Randomized controlled clinical trial for the prevention of thromboembolic complications after transvenous cardiac devices implantation in high risk patients

Katia Regina da Silva 11 July 2008 (has links)
I ntrodução: A incidência de lesões venosas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) é elevada, sendo a disfunção ventricular e o uso prévio de marcapasso temporário (MPT) ipsilateral ao implante definitivo fatores de risco independentes para sua ocorrência. A utilidade de estratégias terapêuticas profiláticas para a prevenção dessa complicação ainda permanece controversa. O objetivo desse estudo clínico, randomizado e controlado foi avaliar o papel da anticoagulação oral na prevenção das lesões venosas pós-implante transvenoso de DCEI em pacientes de alto risco, analisando a influência na incidência das obstruções venosas, a segurança, a eficácia e as complicações do tratamento. Método: No período de Fevereiro/2004 a Setembro/2007 foram estudados 101 pacientes adultos submetidos ao primeiro implante transvenoso de DCEI, apresentando fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <=0,40 e/ou presença de MPT ipsilateral ao implante definitivo. Após o procedimento, os pacientes foram randomizados para o uso diário de placebo ou varfarina. Avaliações clínicas e laboratoriais foram realizadas periodicamente. A pesquisa de lesões venosas foi feita pela venografia por subtração digital, seis meses após o implante. A análise dos dados foi realizada segundo o princípio de \"intenção-de-tratar\". Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas e operatórias com a presença de lesões venosas empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student e o modelo de regressão logística foi utilizado para a identificação de fatores de risco. Resultados: As características basais foram similares nos dois grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis demográficas, clínicas e operatórias. Durante o período de seguimento clínico, ocorreram seis óbitos, quatro relacionados com a progressão da insuficiência cardíaca e duas mortes súbitas. Do total de óbitos, quatro pacientes estavam alocados no Grupo Varfarina e dois no Placebo. Somente um paciente, do Grupo Varfarina, apresentou sangramento gastrintestinal, com necessidade de hospitalização e transfusão de hemoderivados. O valor médio do INR dos pacientes do Grupo Varfarina foi 2,3±0,7 enquanto que no Grupo Placebo foi 1,1±0,3, sendo que esta diferença manteve-se ao longo de todo o período de seguimento. O valor médio da hemoglobina e do hematócrito foi similar em ambos os grupos, sendo 13,9±1,6g/dL e 41,2±4,6%, no Grupo Placebo e 14,0±1,4g/dL e 41,9±3,7%, no Grupo Varfarina. Dos pacientes alocados no Grupo Varfarina, 17 (38,6%) apresentaram obstruções venosas, em comparação a 29 (60,4%) casos do Grupo Placebo, com redução absoluta do risco de 22% (RR= 0,63; IC 95%= 0,013 a 0,42). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões venosas com as dos pacientes que não apresentaram mostrou que o uso de varfarina (P=0,037) esteve associado a uma menor incidência de lesões venosas e a presença da doença de Chagas (P= 0,051) esteve associada a uma maior incidência. Somente a ausência de anticoagulação oral foi identificada como fator de risco independente para a ocorrência das lesões venosas (OR= 2,424; IC 95% 1,048 - 5,606; P= 0,038). Conclusão: O uso profilático da anticoagulação mostrou-se seguro e reduziu significativamente a incidência de obstruções venosas pós-implante de DCEI nos pacientes de alto risco. / Introduction: The incidence of venous thrombosis after cardiac devices implantation is high. Ventricular dysfunction and previous transvenous temporary leads ipsilaterally to the permanent implantation are independent risk factors. The effect of prophylactic strategies to prevent these complications remains controversial. The aim of this clinical, randomized and controlled study was to evaluate the role of oral anticoagulant therapy in the prevention of these complications in high risk patients, analyzing the effect on the venous obstructions incidence, the safety, effectiveness and complications of this treatment. Method: Between February 2004 and September 2007, 101 adult patients submitted to first transvenous cardiac devices implantation, with left ventricular ejection fraction <=0.40 and/or previous transvenous temporary leads were evaluated. After device implantation, patients were randomly assigned to receive either placebo or warfarin. Periodical clinical and laboratorial evaluations were performed to anticoagulant management. Following the six-month period, every patient was submitted to a digital subtraction venography. Data analysis was performed according to the \"intention-to-treat\" principle. The association of demographic, clinical and procedure variables with the presence of venous lesions was analyzed by the Chi-square, Fisher\'s exact, or \"t\" Student tests, and logistic regression model was used to identify risk factors. Results: Baseline characteristics were similar in both groups and no significant difference was observed in demographic, clinical and procedure variables. During the follow-up period, six patients died, four related to heart failure progression and two of sudden death. Four of the patients dead were allocated in Warfarin group and two in Placebo group. Only one patient of the Warfarin group presented with gastrointestinal bleeding, requiring hospitalization and blood transfusion. The median INR of patients in the Warfarin group was 2.3 ± 0.7, whereas the median INR in the Placebo group was 1.1 ± 0.3. This difference was maintained throughout the study period. The median hemoglobin and hematocrit values were similar in both groups, with 13.9 ± 1.6g / dL and 41.2 ± 4.6% in the Placebo group and 14.0 ± 1.4g / dL and 41.9 ± 3.7% in the Warfarin group. The frequency of venous obstructions in the Warfarin group was 38.6% compared with 60.4% in the Placebo group (P=0.018), corresponding to an absolute risk reduction of 22% (RR= 0.63, 95% CI= 0.013-0.42). The comparison between obstructed and non-obstructed patients showed that warfarin use was associated with a lower incidence of venous lesions (P= 0.037) and that Chagas\' disease presence was associated with a higher incidence (P= 0.051). Logistic regression analysis showed that only absence of anticoagulant therapy (P=0.038; OR=2.424, 95% CI= 1.048 - 5.606) was a predictor of venous obstruction. Conclusion: The prophylactic use of the anticoagulation therapy has been safe and reduced the frequency of venous thrombosis after transvenous cardiac devices implantation in high risk patients.
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Efeito da fisioterapia respiratória precoce em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio e seu impacto clínico / Early manual hyperinflation physiotherapy improves oxygenation parameters after myocardial revascularization : a randomized clinical trial

Blattner, Clarissa Netto January 2008 (has links)
Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia respiratória precoce, através da hiperinsuflação manual (HM) associada à pressão expiratória positiva final (PEEP) no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Método: Ensaio clínico randomizado. Participantes: Cinqüenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo, onde o grupo intervenção foi submetido à técnica fisioterapêutica logo no pósoperatório imediato e o grupo controle recebeu a rotina assistencial do serviço. Foram avaliados parâmetros de oxigenação, através da gasometria arterial, tempo de extubação, complacência pulmonar e presença de complicações respiratórias pós-operatórias. Resultados: Houve melhora significativa no grupo intervenção quando comparado ao controle nos seguintes parâmetros: oxigenação (PaO2 93,4±5,51mmHg x 81,7±2,25mmHg – p<0,001), tempo de extubação (295,4±41,7min x 371,5±130,1min – p=0,005) e complacência estática (60,3±4,43ml/cmH2O x 51,8±3,22ml/cmH2O – p<0,001). Conclusão: O grupo que foi submetido à fisioterapia precoce com hiperinsuflação manual apresentou melhora significativa em termos de oxigenação, complacência estática e redução do tempo de permanência em ventilação mecânica, quando comparado ao grupo controle. A incidência de complicações respiratórias pós-operatórias foi similar nos dois grupos. / Question: How does immediate postoperative respiratory physiotherapy affect clinical parameters, oxygenation and static compliance after myocardial revascularization (MR), and what impact does it have on clinical outcome, pulmonary complications and intubation time? Design: Randomized clinical trial. Participants: Fifty-five patients scheduled for elective myocardial revascularization. Intervention: A physiotherapy technique was used for the intervention group immediately after surgery; the control group received the service’s routine care. Outcome measures: Oxygenation parameters were evaluated by means of arterial blood gases, extubation time, lung compliance and postoperative respiratory complications. Results: Improvement in the intervention group was significantly greater than in the control group according to the following parameters: oxygenation (PaO2 93.4±5.51 mmHg x 81.7±2.25 mmHg; p<0.001), extubation time (295.4±41.7 min x 371.5±130.1min; p=0.005) and static compliance (60.3±4.43 ml/cmH2O x 51.8±3.22 ml/cmH2O; p<0.001). Conclusion: The group that received early manual hyperinflation physiotherapy had significantly better oxygenation and static compliance and shorter mechanical ventilation times than the control group. The incidence of postoperative respiratory complications was similar in the two groups.
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Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica : impacto do cuidado não farmacológico

Vieira, Débora Feijó Villas Boas January 2009 (has links)
Contextualização: Na última década, houve um grande crescimento de ações de melhoria da qualidade assistencial e de promoção da segurança do paciente, com objetivo de diminuir a ocorrência de desfechos preveníveis, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Embora existam várias diretrizes clínicas, ainda não há evidências suficientes para um consenso quanto aos cuidados não farmacológicos de prevenção (CNFP) a serem implantados e sua contribuição na redução da PAVM. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de CNFP na ocorrência da PAVM. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas, internados em centro de tratamento intensivo clínico e cirúrgico, de 34 leitos. No primeiro artigo, é descrito um quase experimento com controles históricos, realizado no período de setembro de 2004 (pré-intervenção -20 meses) a dezembro 2007 (pós-intervenção – 20 meses). Constou do experimento a implantação do protocolo de prevenção da PAVM, com cuidados não farmacológicos. No segundo artigo, é descrito um estudo de coorte prospectiva de pacientes submetidos à VM no período de junho de 2006 a julho de 2007. Entre as onze medidas preventivas que fazem parte da rotina de cuidados, foram escolhidas seis para serem examinadas na rotina assistencial de pacientes submetidos à VM: manutenção da cabeceira elevada (HOB) de 30º a 45º; manutenção do circuito de VM (CVM) sem condensação e sujidade; manutenção de trocadores de umidade e calor (HME); monitorização da pressão do balonete (PB) do tubo endotraqueal entre 18 mmHg a 25 mmHg; realização da higiene oral (HO) e realização fisioterapia respiratória (FR). Estabeleceu-se um ponto de corte de 80% para adesão aos cuidados de prevenção. Considerou-se o CNFP como adequado quando, durante a internação, o paciente foi observado em frequência, igual ou maior de 80%. Resultados: No primeiro estudo, foram diagnosticados 367 episódios de PAVM durante os 40 meses, em um total de 20285 dias de ventilação mecânica. A taxa de PAVM baixou em 28,7%, ou seja, de 20,6 casos por 1.000 dias de ventilação no período pré-intervenção para 16 casos por 1.000 dias de ventilação nos 20 meses seguintes à intervenção (P<0,001). Na análise de regressão segmentada verificou-se uma redução abruta de nível significativa do desfecho (t = -2,506; p= 0,017), mas não foi observado uma redução de tendência significativa do desfecho (t= -1,670; p= 0,104). No segundo estudo, a adesão aos seis CNFP foi aferida em 5.781 observações, em 541 internações de pacientes submetidos à ventilação mecânica, com 111 casos de PAVM. Nas internações em que os pacientes receberam cuidados adequados de prevenção, houve redução na ocorrência de PAVM de 61% para a FR (OR=0,39; IC95%= 0,18 a 0,84); 43% para a HOB (OR=0,57; IC95%= 0,31 a 0,99). Houve interação entre HO e PB, com uma redução da razão de chances de 56% para HO (OR=0,44; IC95%= 0,24 a 0,82) e 58% para PB (OR=0,42; IC95%= 0,21 a 0,85). Na ausência de um desses dois cuidados, o outro presente passa a ser fator de risco. Estimouse a fração de risco atribuível para não realização de FR, HO, monitorização PB e manutenção da HOB em frequência adequada, implicando a ocorrência de, respectivamente, 49% (IC95%= 13% a 65%), 29% (IC95%= 9% a 39%), 32% (IC95%= 8% a 44%) e 9% (IC95%= 0% a 13%) das PAVM. Conclusão: Os cuidados de prevenção da PAVM implantados mostraram-se medidas tecnologicamente simples, exequíveis em qualquer realidade e de baixo custo, possibilitando redução no desenvolvimento de PAVM e aumento na segurança do paciente. / Context: In the past decade there has been a large increase in the number of measures aimed at improving service quality and promoting patient safety. Most of these measures have been aimed at reducing the incidence of preventable iatrogenic morbidities such as ventilator-associated pneumonia (VAP). While related clinical guidelines do exist, there is still little evidence to indicate which of the many non-pharmacological preventive care (NPPC) measures provide the best protection against VAP. Objectives: To evaluate the impact of NPPC interventions on the incidence of VAP. Methods: The population represented in this study are adult, intensive care patients, admitted without pneumonia, which required mechanical ventilation (MV) for at least 48 hours. The 34 bed intensive care center clinic and surgical is part of a public, university hospital in Porto Alegre, Brazil. The first article describes a quasi-experimental study done during the 40 months between September, 2004 and December, 2007. Halfway through this period a non-pharmacological, VAP prevention protocol was introduced to the routine care intubated patients. As such the control group are those patient treated prior to introduction of the protocol and the experimental group, those patients treated after its introduction. The second article describes a prospective study of cohort of patients requiring mechanical ventilation between June, 2006 and July 2007. Of the 11 NPPC interventions that make up the protocol, 6 were selected for this study: maintaining the head-of-bed elevation between 30º and 45º (HOB), maintaining the mechanical ventilation circuit (MVC) clean and dry, maintaining the heat moisture exchange (HME) equipment; maintaining endotracheal tube cuff pressure (CP) between 18 and 25 mmHg, realizing oral hygiene (OH) and doing respiratory physiotherapy (RP). These interventions were audited, for each patient during their entire length of stay, to measure compliance with the protocol. For each non-pharmacological preventive intervention, any patient receiving ≥8O% of the recommended frequency of care was considered to have received that intervention. Results: During a total of 20285 days of MV, 367 cases of VAP were diagnosed. The incidence of VAP fell 28.7% (p<0.001), between the 20 month pre-intervention period (20.6 cases/1.000 MV days) and the 20 month post-intervention periods (16 cases/1.000 MV days). In the analysis of segmented regression there was a significant abrupt reduction in the level of outcome (t = - 2.506; p=0.017), but reduction of tendency of the outcome was not significant (t= - 1.670; p= 0.104). In the second study compliance with the 6 non-pharmacological preventive interventions was measure by means of 5.781 observations in 541 patients of whom 111 developed VAP. Patients that received ≥8O% of the recommended frequency of a specific intervention exhibited a reduction in the risk of developing VAP: 61% for RP (OR= 0.39; CI95%= 0.18 to 0.84); 43% for HOB (OR= 0.57; CI95%= 0.31 to 0.99); 56% for OH (OR= 0.44; CI95%= 0.24 to 0.82) and 58% for CP (OR= 0.42; CI95%= 0.21 to 0.85). OH and CP maintenance are interdependent. In the absence of the other intervention each goes from being protective to being a risk factor. The VAP risk attributable to non-compliance in each of RP, OH, CP and HOB is estimated to be: 49% (CI95%= 13% to 65%), 29% (CI95%= 9% to 39%), 32% (CI95%= 8% to 44%) and 9% (CI95%= 0% to 13%) respectively. Conclusion: NPPC interventions are technologically simple, low cost that, in combination, provide a patient security and substantial level of protection against VAP.
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Qualidade de vida e avaliação podiátrica de pacientes com a doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2 / Feet evaluation and aplication of SF-36 in a large family with Charcot-Marie-Tooth type 2 disease

Santos, Lidiane Carine Lima 10 February 2012 (has links)
Charcot-Marie-Tooth (CMT) disease is the hereditary peripheral neuropath more prevalent all over the world and it is characterized for motor and sensitive alterations predominantly in toes segments of the inferior members. Having slow and gradual evolution, nutrition alterations and motor limitations frequent. Feet are especially attacked and alterations of the march and the balance influence significantly the quality of life of such patients. The objective of this work was to carry through feet evaluation as well as patients with the CMT disease type 2 life quality evaluation. Methods: Twenty participants diagnosed with CMT2 and fourteen normal subjects were assessed for foot posture, mobility and functional impairment, health-related quality of life (SF-36) and feet pressure distribution. Static feet postures were measured using the rearpost foot and mid-lateral foot displacement and contact area. In dynamic analysis, foot pressure parameters (mean pressure, peak pressure, integral pressure-time) and contact duration was measured using the footwork system and the foot was divided into rearfoot, midfoot and forefoot regions for analysis. Results: Differences between CMT2 and controls in the SF-36 were statistically significant for all dimensions except general health and mental health. There was a decrease in the mobility and function ankle comparing CMT2 and control group. Baropodometry data demonstrated that the midfoot region was the one that presented more relevant data, since all variable presented significant difference. Conclusions: There is a clear need to recognize the impact of such progressive foot deformity and the change in gait characteristics with respect to the changing foot pressures. In particular, protection of the lateral midfoot may be an important strategy in the management of patients with CMT, especially as the condition progresses. / Charcot-Marie-Tooth (CMT) é a neuropata periférica hereditária mais prevalente em todo o mundo e se caracteriza por alterações sensitivas e motoras predominantemente em segmentos distais dos membros inferiores. Tendo evolução lenta e gradual, as limitações motoras são freqüentes. Os pés são especialmente acometidos e alterações da marcha e do equilíbrio influenciam significativamente a qualidade de vida destes pacientes. O objetivo deste trabalho foi realizar avaliação do pé assim como da qualidade de vida de pacientes com a doença de CMT tipo 2. Métodos: Vinte participantes com diagnóstico de CMT2 e 14 indivíduos normais foram avaliados em relação a postura dos pés, mobilidade e incapacidade funcional do tornozelo, qualidade de vida (SF-36) e distribuição da pressão plantar. Na postura estática dos pés foram mensurados o deslocamento antero-posterior, latero-lateral e superfície de contato. Na análise dinâmica, os parâmetros de pressão do pé (pressão média, pressão máxima, integral pressão-tempo) e duração de contato foram mensurados utilizando o sistema Footwork e o pé foi dividido em regiões: retropé, mediopé e antepé para análise. Resultados: Diferenças entre os grupos CMT2 e o controle no SF-36 foram estatisticamente significativas para todas as dimensões, exceto Saúde Geral e Saúde Mental. Houve uma diminuição na mobilidade e função tornozelo comparando grupo CMT2 e controle. Na baropodometria os dados demonstraram que a região do médio-pé foi o que apresentou os dados mais relevantes, uma vez que todas as variáveis apresentaram diferença significativa. Conclusões: Há uma necessidade clara para reconhecer o impacto da deformidade do pé, tais progressiva a mudança nas características da marcha com respeito às pressões do pé. Em particular, a proteção do mediopé lateral pode ser uma importante estratégia na avaliação de pacientes com CMT, especialmente com a progressão da doença.
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Fatores de risco e desfechos clínicos associados a problemas farmacoterapêuticos em mulheres puérperas com hipertensão na gestação

Góes, Aline Santana 31 July 2017 (has links)
Introduction: Few studies have investigated the nature and prevalence of drug therapy problems (DTPs) in women's health settings, which may compromise safe care for these patients. Objective: This study was to identify risk factors and clinical outcomes for the development of drug therapy problems in the puerperium of patients with gestational hypertension. Methods: A case-control study and a prospective cohort was performed with puerperae diagnosed with gestational hypertension in two Brazilian maternity schools between june and november 2016. Patients with at least one DTP were allocated as case, whereas patients without DTPs were allocated as control. Results: 600 women were included in the study: 354 in the case group, 246 in the control group. The main risk factors for DTPs were increased number of drugs during hospitalization (p = 0.000), lower gestational age at delivery (p = 0.032) and the first gestation (p = 0.016). Of the 354 (59%) patients who had at least one DTP, 244 (68.9%) had one DTP, 98 (27.7%) had two DTPs. The main types of DTPs were: (1) non-administration of the prescribed drug, (2) nonprescription of a drug despite clear indication and (3) failure of therapy (ineffectiveness). The drugs most associated with DTPs were methyldopa 83 (17.2%), ferrous sulfate 318 (66.5%), dipyrone 24 (5%). In addition to methyldopa, other antihypertensive drugs, such as nifedipine, captopril, losartan, were also involved in DTPs, but in less than 5% of patients. In patients exposed to DTPs, the length of hospital stay was 5.45 (SD 3.60) days versus 4.48 (SD 3.32) days in patients not exposed to DTPs (p = 0.001). The time (in days) to achieve BP control was 4.49 (3.58) and 3.47 (3.26), respectively (p = 0.000). There were no deaths. Conclusion: Drug therapy related problems are common events during the postpartum period of patients with gestational hypertension. The three risk factors identified in this study should be considered in the future in the risk analysis of hospitalized puerperae, and suggest levels of alertness for the management of pharmacotherapy in this group of patients. The presence of these events significantly increases the postpartum period of permanence and the time to normalize blood pressure. / Introdução: Poucos estudos têm investigado a natureza e prevalência de problemas farmacoterapêuticos (PFTs) em ambientes de saúde da mulher, o que pode comprometer a assistência segura a essas pacientes. Objetivo: identificar os fatores de risco e os desfechos clínicos para o desenvolvimento de problemas farmacoterapêuticos no puerpério de pacientes com hipertensão na gestação. Método: Foi realizado um estudo de caso-controle e uma coorte prospectiva com puérperas diagnosticadas com hipertensão na gestação em duas maternidadesescola do Brasil, de junho a novembro de 2016. Pacientes com ao menos um problema farmacoterapêutico foram elegíveis como intervenção, enquanto pacientes sem problemas farmacoterapêuticos foram elegíveis como controle. Resultados: 600 mulheres foram incluídas no estudo: 354 no grupo caso e 246 no grupo controle. Os principais fatores de risco para problemas farmacoterapêuticos foram o aumento do número de medicamentos durante a internação (p=0,000), a menor idade gestacional no momento do parto (p=0,032) e a paciente estar na primeira gestação (p=0,016). Das 354 (59%) pacientes que apresentaram pelo menos um problema farmacoterapêutico, 244 (68,9%) tiveram um problema farmacoterapêutico, 98 (27,7%) tiveram dois problemas farmacoterapêuticos. Os principais tipos de problemas farmacoterapêuticos foram: (1) não administração do medicamento prescrito, (2) não prescrição de um medicamento apesar de indicação clara e (3) falha terapêutica (inefetividade). Os medicamentos mais associados a problemas farmacoterapêuticos foram a metildopa 83 (17,2%), sulfato ferroso 318 (66,5%), dipirona 24 (5%). Além da metildopa, outros medicamentos anti-hipertensivos, como nifedipino, captopril, losartana, também estiveram envolvidos em problemas farmacoterapêuticos, porém em menos 5% das pacientes. Em doentes expostos a problemas farmacoterapêuticos, o tempo de internação foi de 5,45 (DP 3,60) dias versus 4,48 (DP 3,32) dias em doentes não expostos a problemas farmacoterapêuticos (p = 0,001). O tempo (em dias) para alcançar o controle da pressão arterial foi de 4,49 (3,58) e 3,47 (3,26), respectivamente (p = 0,000). Não houve mortes. Conclusão: Os problemas farmacoterapêuticos são eventos comuns durante o período pós-parto de pacientes com hipertensão gestacional os três fatores de risco identificados neste estudo devem ser considerados futuramente na análise de risco de puérperas hospitalizadas, e sugerem níveis de alerta para o manejo da farmacoterapia neste grupo de pacientes. A presença destes eventos aumenta significativamente o período pós-parto de permanência e o tempo de normalização da pressão arterial.

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