• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 72
  • Tagged with
  • 75
  • 75
  • 62
  • 61
  • 60
  • 53
  • 51
  • 49
  • 44
  • 42
  • 18
  • 16
  • 16
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Tradução, adaptação cultural e análise da confiabilidade da versão brasileira do questionário de reabilitação para o trabalho: WORQ

Fernandes, Susi Mary de Souza 01 August 2017 (has links)
Submitted by Giovanna Brasil (1154060@mackenzie.br) on 2017-09-13T20:54:48Z No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2017-09-26T13:16:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T13:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Susi Mary Fernandes.pdf: 1993834 bytes, checksum: bd65b5b2b23f8d98ceb8c013108c59b6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-01 / The impact of disabilities is an important question in the work disabilities area. The functional capacities of a person with disabilities must be understood and inclusion mechanisms must be created in the attempt of perfecting performances and insuring egalitarian functions. The Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) is an instrument based on the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) which proposes to evaluate the functionality in people with disabilities working or in vocational rehabilitation, however, it is not validated in Brazil. This study goal is to translate, and do the cross-cultural adaptation of the versions by interviews and self-report of The Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) and analyze the reliability of the version applied by interviews with the disabled workers inserted in the workplace by the Brazilian Inclusion Law. The translation and cross-cultural adaptation follow the international recommendations: translation, synthesis of the translations, and back-translation of the synthesis, analysis by the experts committee, pre-test, back-translation and pilot test. The analysis stage engaged 05 judges and the pre-test 14 possible users. The agreement rate was smaller than 90% only in the idiomatic equivalence that resulted in small modifications which did not changed the construct of the instrument. To test the reliability it was verified the stability (test-retest), equivalence (inter-observers) and the internal consistency with 34 disabled person, mean age of 40,3 (SD±4,2) years old, both sexes, employees of an educational institution in São Paulo that fit in by the Brazilian Inclusion Law (8.213/91), by a mean period 10,3 (SD ±7,8) years. The participants were evaluated in two moments. The first one evaluated the internal consistency, the values from α of Cronbach were bigger than 80% in every domain and bigger than 90% for the total score. Fifteen days after the first research 20 disabled person chosen by randomly were reevaluated to analyze the stability and equivalence. The coefficient of correlation intra class (ICC) to stability was 82, 5% (p=0,008) e for equivalency was 95,4% (p<0,001). This study provides an instrument with great reliability, capable of answering to the domains of ICF and facilitating the inclusion and remanence of the person with disability in the job market. / O impacto da deficiência é uma questão importante na área de incapacidade para o trabalho. A capacidade funcional da pessoa com deficiência (PcD) deve ser compreendida e mecanismos de inclusão devem ser criados na tentativa de aperfeiçoar o desempenho e garantir funções igualitárias. O Work Rehabilitation Questionnaire (WORQ) é um instrumento baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) que propõe avaliar a funcionalidade em PcD trabalhando ou em reabilitação profissional, porém não está validado para o Brasil. O objetivo deste estudo foi realizar a tradução e adaptação cultural das versões por entrevista e auto relato do Questionário para Reabilitação no Trabalho (WORQ) e analisar a confiabilidade da versão aplicada por entrevista com trabalhadores deficientes inseridos no mercado de trabalho pela lei de cotas. A tradução e adaptação cultural seguiram as recomendações internacionais: tradução, síntese das duas traduções, retrotradução da síntese, análise comitê de juízes experts, pré-teste, retrotradução e teste piloto. Na etapa de análise participaram 05 juízes e no pré-teste 14 possíveis usuários. A taxa de concordância foi menor que 90% apenas na equivalência idiomática que resultou em pequenas modificações que não alteraram o construto do instrumento. Para testar a confiabilidade foi verificado a estabilidade (teste-reteste), equivalência (inter-observadores) e a consistência interna em 34 PcD, idade média de 40,3 (DP±4,2) anos, ambos os sexos, funcionários de uma instituição de ensino da cidade de São Paulo enquadrados pela lei de cotas (8.213/91), por um período médio 10,3 (DP±7,8) anos. Os participantes foram avaliados em dois momentos. O primeiro para avaliar a consistência interna, os valores de α de Cronbach foram superiores a 80% em todos os domínios e maior que 90% para o escore total. Foram reavaliados 15 dias após a primeira avaliação 20 PcD, escolhidos por sorteio, para análise de estabilidade e equivalência. O coeficiente de correlação intra classe (ICC) para estabilidade foi de 82,5% (p=0,008) e para equivalência foi de 95,4% (p<0,001). Este estudo disponibiliza um instrumento com ótima confiabilidade capaz de responder aos domínios da CIF e facilitar a inclusão e a permanência da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
42

Avaliação funcional das habilidades de comunicação - ASHA FACS para população com doença de Alzheimer / Functional assessment of communication skills - ASHA FACS for patient with Alzheimer\'s disease

Isabel Albuquerque Maranhão de Carvalho 06 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Desde o início da doença de Alzheimer (DA), alterações de linguagem comprometem o engajamento, o exercício da vida social do indivíduo e, têm impacto em sua independência. A informação sobre essas alterações contribui para a caracterização do diagnóstico da doença. A limitação da capacidade de comunicação funcional, ou seja, a capacidade de emitir e compreender uma mensagem de maneira independente e eficiente em resposta à demanda do cotidiano, é uma das queixas mais importantes de familiares e cuidadores, daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa, que avalie a comunicação, em contexto natural, para fins de diagnóstico e de acompanhamento de indivíduos acometidos. O objetivo deste estudo foi validar a escala de Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação - ASHA FACS para uso na população brasileira. A ASHA FACS é composta pelos domínios: Comunicação Social, Comunicação de Necessidades Básicas, Leitura, Escrita e Conceitos Numéricos, e Planejamento Diário. MÉTODOS: Foram realizadas a tradução e a adaptação da escala. Foram examinados 32 idosos com DA leve, 25 com DA moderada e 51 idosos sem demência. Os idosos com DA e os controles responderam ao Miniexame do Estado Mental (MEEM), à Escala Geriátrica de Depressão (GDS) e à Escala de Avaliação de Doença de Alzheimer (ADAS-cog). A ASHA FACS foi respondida pelo familiar/cuidador, tendo sido pesquisadas a consistência interna da escala, sua reprodutibilidade inter e intra-examinadores e a validade de critério, pela correlação com o MEEM e com a ADAS-cog, bem como a sensibilidade e a especificidade. Foi examinado o efeito da idade e da escolaridade no desempenho funcional da comunicação. O passo seguinte foi aplicar o instrumento em condições clínicas, com o intuito de detectar indivíduos com DA e estadiar as alterações de comunicação nas fases leve e moderada. RESULTADOS: Análises estatísticas indicaram que a ASHA FACS tem ótima consistência interna (alfa de Cronbrach = 0,955), ótima confiabilidade teste-reteste (coeficiente de correlação interclasse [ICC] = 0,995; p < 0,001) e interexaminadores (ICC = 0,998; p < 0,001), e ótima validade de critério ao ser correlacionada tanto com o MEEM como com a ADAScog. A escala ASHA FACS apresentou valores de sensibilidade (81,4%) e de especificidade (84,3%) considerados bons, já que se trata de avaliação ecológica ampla. Verificou-se que a variável escolaridade interfere no desempenho funcional da comunicação dos idosos saudáveis e com DA, mas o aumento da idade não tem a mesma influência nos dois grupos. A pontuação total da ASHA FACS diferenciou idosos saudáveis dos com DA leve e estes dos que apresentavam DA moderada. Os domínios que melhor diferenciaram os três grupos foram os de Comunicação Social e Planejamento Diário. CONCLUSÕES: A escala ASHA FACS, versão em Português, é válida e confiável para verificar alterações de comunicação em pacientes com DA, útil para fins diagnósticos e estadiamento de alterações ao longo da doença, tendo como objetivo o tratamento dos pacientes e a orientação aos familiares e cuidadores. A ASHA FACS vem preencher importante lacuna de indicadores de eficácia para intervenções fonoaudiológicas em nosso meio. / INTRODUCTION: Since the beginning of Alzheimer\'s disease (AD), language problems intervene in engagement, social life and individual\'s protection and have impact on one\'s independence. Information about such alterations, obtained from a natural context, contributes for diagnosing AD. Limitation on the ability to communicate functionally, that is, limitation on ability to utter and understand a message independently and efficiently in response to everyday demand is one of the most important complaints of relatives and caregivers. Therefore, there is a need for providing an instrument in Portuguese that assess communication in a natural context for diagnosing and following patients with AD and their relatives/caregivers. This study aimed to validate the Functional Assessment of Communication Skills - ASHA FACS for a Brazilian population. The ASHA FACS is composed of four domains: Social Communication, Communication of Basic Needs, Reading, Writing and Number Concepts and Daily Planning. METHODS: The scale was translated and adapted into Portuguese. Then, 32 mild AD patients, 25 moderate AD patients and 51 elderly without dementia were examined. The AD patients and the control group answered the Minimental State Examination (MMSE), the Geriatric Depression Scale (GDS) and Alzheimer\'s disease Assessment Scale (ADAS-cog). The ASHA FACS assessment was answered by their relative/caregiver. The scale internal consistency, its inter and intra-examiners reproducibility and scale\'s criterion validity were researched by correlation with MMSE and Adas-cog. The sensitivity and specificity were also researched. Besides, the effect of scholarship and age in functional communication performance were analyzed. The next step was to apply the ASHA FACS in clinical conditions aiming at diagnosing persons with AD and determining the communication alterations in mild and moderate AD stages. RESULTS: Statistical analyses indicated that the ASHA FACS has excellent internal consistency (Cronbach\'s Alpha=0,955), test-retest reliability (interclass correlation coefficient [ICC] = 0,995; p<0,001) and inter-examiners (ICC=0,998; p<0,001). Besides, it showed excellent criterion validity when correlated with MMSE and Adascog. The ASHA FACS scale showed good sensitivity (81.4%) and specificity (84.3%) values once it is an ecological and broad evaluation. It was verified that scholarship intervened in functional communication performance of healthy elderly people and ones with DA, but the age\'s increase did not have the same influence on functional communication performance in both groups. The ASHA FACS total score differentiated healthy elderly from mild AD patients and mild AD from moderate AD patients. Social Communication and Daily Planning were the domains that better differentiated the three groups. CONCLUSIONS: The ASHA FACS Portuguese version is a valid and reliable instrument to verify communication alterations in DA patients. It is useful for diagnosis and track alterations along the disease aiming patient\'s treatment and relative\'s and caregiver\'s orientation. Besides the use for diagnosis purpose, the ASHA FACS fills an important gap of efficiency indicators for speech language therapy in our country.
43

Depressão e incapacidade funcional em idosos : um estudo de base populacional / Depression and functional disability in the elderly - a population-based study

Simone Almeida da Silva 22 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Com o rápido processo de envelhecimento populacional, a incapacidade funcional em idosos tem se tornado um importante problema de saúde pública globalmente. Depressão é uma morbidade bastante prevalente nessa fase da vida e pode estar associada com uma proporção significativa da incapacidade funcional na população de idosos. OBJETIVOS: Avaliar os níveis de incapacidade funcional, os principais fatores associados e o impacto dos transtornos mentais na incapacidade funcional de idosos vivendo na comunidade; examinar os fatores preditores de incapacidade funcional em um período de dois anos. MÉTODO: A presente investigação é parte da coorte prospectiva de base populacional \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH), que incluiu idosos com 65 anos ou mais, residentes de uma área economicamente menos favorecida na região Oeste da cidade de São Paulo. Os participantes foram identificados por arrolamento domiciliar e entrevistados em seus domicílios seguindo protocolo padronizado de pesquisa. A avaliação de incapacidade funcional foi realizada com o instrumento \"World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0\", criado para avaliar níveis de incapacidade conforme as definições e critérios da International Classification of Functioning, Disability and Health da Organização Mundial de Saúde, na sua versão com 12 itens. Depressão pelos critérios diagnósticos da CID-10 e sintomas depressivos foram avaliados com o instrumento Geriatric Mental State. Foram examinadas as associações independentes entre os transtornos mentais e incapacidade funcional através de modelos de regressão multivariada e modelos longitudinais multinível. Também foi calculada a Fração Atribuível na População dos transtornos mentais na incapacidade funcional dos idosos. RESULTADOS: Foram incluídos 2.072 idosos no período de 2003 a 2005. Mobilidade, atividades de vida diárias e participação na sociedade foram os domínios de incapacidade funcional mais afetados nessa população. A prevalência de depressão clinicamente significativa foi 26,2% (IC 95% 24,3 - 28,1), sendo 4,8% para depressão CID-10 e 21,4% para sintomas depressivos. Demência, depressão CID-10 e problema em membros apresentaram as associações de maior magnitude com as médias dos escores totais padronizados de incapacidade funcional, seguidos por sintomas depressivos, AVC e DPOC. Sintomas depressivos e depressão CID-10 foram responsáveis por 25,0% do total de incapacidade funcional grave nessa população. Dos idosos incluídos no SPAH, 1.661 foram reavaliados após dois anos. No seguimento, 56,1% dos idosos permaneceram com o mesmo nível de incapacidade funcional, 21,8% melhoraram e 22,1% pioraram. Os idosos que apresentaram sintomas depressivos, depressão CID-10 e demência na inclusão tiveram maior chance de piora da incapacidade funcional após dois anos, independentemente da categoria de incapacidade na inclusão do estudo e das morbidades físicas presentes. CONCLUSÃO: Os transtornos mentais em idosos, principalmente os sintomas depressivos e a depressão CID-10, apresentam associações e impacto importantes na incapacidade funcional. Além disso, são fatores preditores de piora na incapacidade funcional em idosos. Sabe-se que depressão e sintomas depressivos são doenças potencialmente preveníveis e tratáveis, e que sua adequada abordagem em idosos pode culminar com a diminuição da incapacidade funcional, melhora da qualidade de vida e diminuição dos custos em saúde / BACKGROUND: With the fast population aging, functional disability in the elderly has become a major public health issue globally. Depression is a very prevalent morbidity in this life period and may be associated with a significant proportion of functional disability in the elderly population. AIMS: To assess the level of functional disability, the main comorbidities associated and the impact of mental disorders on functional disability in the elderly living in the community; to investigate the predictors of functional disability in a period of two years. METHOD: The present investigation is part of a population-based prospective cohort study \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH), which included participants aged 65 or older living in an economically underprivileged area in the western region of São Paulo city. Participants were identified by household enrollment and interviewed in their homes using a standardized research protocol. The assessment of disability was performed with the 12-item version of the \"World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0,\" created to assess levels of disability according to the definitions and criteria of the International Classification of Functioning, Disability and Health of the World Health Organization. ICD-10 depression and depressive symptoms were assessed with the Geriatric Mental State instrument. We examined the independent associations between mental disorders and functional disability through multivariate regression models and longitudinal multilevel models. We also calculated the Population Attributable Fraction of mental disorders on functional disability in elderly. RESULTS: We included 2072 elderly from 2003 to 2005. Mobility, activities of daily living and participation in society were the most affected domains of functional disability in this population. The prevalence of clinically significant depression was 26,2% (CI 95% 24,3 to 28,1), 4,8% for ICD-10 depression and 21,4% for depressive symptoms. Dementia, ICD-10 depression and limb problems were highly associated with the mean of functional disability overall standardized scores, followed by depressive symptoms, stroke and COPD. Depressive symptoms and ICD-10 depression accounted for 25,0% of severe functional disability in this population. Among the elderly included in SPAH, 1661 were reassessed after two years. In this follow-up, 56,1% of the elderly remained with the same level of functional disability, 21,8% improved and 22,1% worsened. The elderly who presented depressive symptoms, ICD-10 depression and dementia at baseline had a higher risk of worsening disability after two years, independently of the category of disability and physical morbidities at baseline. CONCLUSION: Mental disorders in older adults, particularly depressive symptoms and ICD-10 depression, have significant associations and impact on functional disability. Also, they are predictive factors of worsening disability. It is known that depression and depressive symptoms are potentially preventable and treatable diseases and a proper approach may lead to a decreased functional disability, improved quality of life and decreased healthcare costs
44

Estudo da deglutição em idosos com e sem doença neurológica : videofluoroscopia e Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) / Swallowing study in elderly with and without neurological disease : videofluoroscopy and International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF)

Lima, Daniella Priscila de, 1980- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:25:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_DaniellaPriscilade_M.pdf: 1711012 bytes, checksum: 5823b535276013fc9abfaf369781e7a7 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: No envelhecimento normal, alterações fisiológicas tendem a interferir na deglutição, mas o indivíduo idoso pode ser capaz de manter uma alimentação segura. Todavia, em associação com um quadro neurológico, eleva-se o risco de desenvolvimento de disfagia nessa população. Sabe-se que a funcionalidade da deglutição pode estar associada também à interação com fatores contextuais, o que permite descrever seus múltiplos impactos na vida do indivíduo. Essa concepção vai ao encontro do que preconiza a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Objetivo: Este trabalho tem como objetivo caracterizar a deglutição de idosos com e sem doença neurológica com base na videofluoroscopia (VFC) e na aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Pretende-se, ainda, verificar se as categorias da CIF, o exame de videofluoroscopia e as escalas de deglutição padronizadas discriminam ou não os grupos de idosos com e sem doença neurológica e se há categorias da CIF ou da VFC que se correlacionam com a presença de penetração e aspiração. Métodos: Compuseram a amostra 63 idosos, organizados em indivíduos sem doença neurológica e com doença neurológica (Esclerose Lateral Amiotrófica, Síndromes Parkinsonianas e Acidente Vascular Cerebral). A avaliação da deglutição foi composta por anamnese, avaliação clínica (indireta e direta) e exame de videofluoroscopia (no qual foram quantificados 17 parâmetros). Aplicou-se as escalas Functional Oral Intake Scale (FOIS), Escala de Penetração e Aspiração e Escala de Severidade da Disfagia. Posteriormente, os participantes foram classificados em relação a 39 categorias da CIF pertencentes a todos os agrupamentos - Funções do corpo (b); Estruturas do Corpo (s); Atividades e Participação (d) e Fatores Ambientais (e). Os dados foram submetidos a análise estatística, com aplicação do Teste de Mann-Whitney e teste de correlação de Spearman. Resultados: No grupo de idosos sem doença neurológica, a maioria dos participantes apresentou graus 0 (ausência de alterações) e 1 (alteração leve) em todas as categorias da CIF pertencentes às Funções do Corpo (b), Estruturas do Corpo (s) e Atividades e Participação (d) e graus 0 e 1 nos parâmetros do exame de videofluoroscopia. Houve diferenças significativas (p < 0,05) entre os grupos neurológicos e o grupo de idosos em relação aos qualificadores da CIF, distribuídas em todos os agrupamentos, sendo: grupo Esclerose Lateral Amiotrófica- 23 categorias (59%); grupo Síndromes Parkinsonianas - 25 categorias (64%) e grupo Acidente Vascular Cerebral - 20 categorias (51,3%). Os parâmetros da videofluoroscopia também se diferenciaram entre os idosos com doença neurológica e o grupo de idosos sem doença neurológica no grupo Esclerose Lateral Amiotrófica em 9 parâmetros (52,9%); no grupo Síndromes Parkinsonianas em 8 parâmetros (47,05%) e no grupo Acidente Vascular Cerebral em 7 parâmetros (41,2%). Identificaram-se diferenças significativas (p < 0,05) em relação ao grupo de idosos sem doença neurológica envolvendo as escalas Functional Oral Intake Scale (FOIS) e Escala de Severidade da Disfagia. Houve significância no teste de correlação entre os itens da CIF e a ocorrência de penetração/aspiração, sendo as categorias "Deglutição oral" e "Deglutição faríngea" as mais predominantes. Houve correlação entre os parâmetros da videofluoroscopia e a ocorrência de penetração/aspiração, sendo o item "Fechamento do vestíbulo laríngeo" o mais predominante. A análise descritiva sugeriu que os grupos apresentaram diferenças na gravidade das alterações em relação a diversas categorias da CIF. Conclusão: Os resultados indicaram que idosos sem doença neurológica apresentam ausência de alterações ou alterações consideradas leves em comparação aos grupos com doença neurológica. O uso de avaliações padronizadas associadas à CIF pode contribuir para a discriminação dos grupos de idosos bem como ampliar a compreensão de diversos aspectos associados à deglutição / Abstract: In normal aging, physiological changes tend to interfere with swallowing, but elderly individuals may be able to keep feeding safely. However, in association with a neurological condition, the risk of dysphagia arises in this population. The swallowing function can be related to contextual factors, which describe multiple impacts on an individual's life. This view is consistent with the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Purpose: This work aims to characterize the swallowing in elderly with and without neurological disease based on videofluoroscopy (FSS) and the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Also, we want to verify if ICF categories, FSS and swallowing scales are able to discriminate elderly with and without neurological disease. Besides, we want to know if there is any correlation between ICF categories and the presence of penetration and aspiration. Methods: The sample is composed of 63 elderly men and women, organized in individuals with and without neurological disease and neurological disease (Amyotrophic Lateral Sclerosis-ALS, Parkinsonian Syndromes and Cerebral Vascular Accident-Stroke). The evaluation of swallowing was done through anamnesis, clinical evaluation (direct and indirect) and videofluoroscopy (in which 17 parameters were quantified). We also applied the Functional Oral Intake Scale (FOIS), Penetration Scale and Aspiration and Severity of Dysphagia Scale. The subjects were classified according to 39 ICF categories belonging to Body Functions (b), Body Structures (s), Activities and Participation (d) and Environmental factors (e). We used the Mann-Whitney test to compare each disease group with the group without neurological disease regarding ICF categories. We also compared groups regarding the 17 parameters of videofluoroscopy and the three swallowing scales. We used the Spearman correlation test to identify ICF categories and videofluoroscopy parameters associated with the occurrence of penetration or aspiration. ICF qualifiers assigned to individuals were also analyzed descriptively. Results: In the elderly group without neurological disease, most participants had degrees 0 (no change) and 1 (low change) in all ICF categories belonging to Body Functions (b), Body Structures (s) and Activities and Participation (d) and grades 0 and 1 in the parameters of videofluoroscopy. There were significant differences (p < 0.05) between neurological groups and the control group in relation to ICF qualifiers, distributed in categories in all groups, as follows: ALS group, 23 categories (59%); Parkinsonian Syndromes group - 25 categories (64%) and Stroke group - 20 categories (51.3%). Videofluoroscopy parameters also differed significantly (p < 0.05) between neurological disease and control groups: ALS group with 9 parameters (52.9%); Parkinsonian Syndromes group with 8 parameters (47.05%) and Stroke group with 7 parameters (41.2%). Furthermore, we identified significant differences (p < 0.05) in the neurological group versus the control group involving the scales Functional Oral Intake Scale (FOIS) and Severity of Dysphagia Scale. We also found a correlation between ICF categories and the occurrence of penetration / aspiration: categories "Oral Swallowing" and "Pharyngeal Swallowing" were the most prevalent. There was also a correlation between videofluoroscopy parameters and the occurrence of penetration / aspiration: the item "Laryngeal Vestibular Closure" was predominant. Descriptive analysis suggested that the normal and neurological disease groups had differences in relation to various ICF categories. Conclusion: Elderly without neurological disease have essentially no changes or low changes compared to neurological disease groups. The use of standardized assessments associated with the ICF can contribute to discriminate elderly groups and improve the understanding of many aspects of swallowing / Mestrado / Gerontologia / Mestra em Gerontologia
45

Programa de educação de pacientes com acidente vascular cerebral baseado na classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde / A Program Education for Stroke Patients based on the International Classification of Functioning, Disability and Health

Ferreira, Luana Talita Diniz 24 March 2017 (has links)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é considerado uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Avanços tecnológicos tem contribuído para a reabilitação de pacientes que convivem com incapacidades secundárias a esta doença, entretanto outros recursos para melhorar a qualidade de vida destas pessoas estão em desenvolvimento. Programas de educação em saúde são ferramentas valiosas para o autocuidado ajudando no processo de reabilitação e de independência. Este estudo teve como objetivo adaptar e testar o Programa de Educação para pacientes com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Munique. A primeira fase do estudo consistiu na tradução ao português e a adaptação do material utilizado para o serviço onde o programa seria testado. A segunda fase consistiu na realização de teste na prática clínica. Foi conduzido um estudo de intervenção, randomizado, com 30 pacientes com diagnóstico de AVC, em que foi avaliado o efeito do programa sobre a sensação de bem-estar subjetiva, qualidade de vida e impacto sobre o AVC. As informações foram obtidas por meio das ferramentas: Escala de Bem-Estar Subjetivo, Escala de Impacto de AVC e Escala de Qualidade de Vida, e seus resultados comparados entre os dois grupos. Não houve diferença nos aspectos avaliados antes e depois do programa, quando comparados os dois grupos. Ainda assim podemos afirmar que processos educativos constituem ferramentas úteis para pacientes que necessitem conhecer suas potencialidades e desenvolver habilidades para gerenciar a sua saúde de forma mais independente / Stroke is considered one of the leading causes of morbidity and mortality in the world. Technological advances have contributed to the rehabilitation of patients living with disabilities secondary to this disease, however other resources to improve the quality of life of these people are in development. Health education programs are valuable tools for self-care helping in the process of rehabilitation and independence.This study aimed to adapt and test the Education Program for patients based on the International Classification of Functioning, Disability and Health developed by researchers at the University of Munich. The first phase of the study consisted of the translation into Portuguese and the adaptation of the material used for the service where the program would be tested. The second phase consisted of a test in clinical practice. A randomized, double-blind intervention study was conducted with 30 stroke patients, which evaluated the effect of the program on subjective well-being, quality of life and impact on stroke. The information was obtained through the tools: Subjective Well-Being Scale, Stroke Impact Scale and Quality of Life Scale, and their results compared between the two groups. There was no difference in the aspects evaluated before and after the program, when comparing the two groups. Nevertheless, we can affirm that educational processes are useful tools for patients who need to know their potential and develop skills to manage their health more independently
46

Avaliação fonoaudiológica da deglutição na doença de Alzheimer em fases avançadas / Phonoaudiological swallowing evaluation in advanced phases of Alzheimer disease

Correia, Sheilla de Medeiros 06 April 2010 (has links)
Introdução: A deglutição resulta de um complexo mecanismo sensoriomotor, regulado pelo sistema nervoso central. Dado seu componente voluntário, nas fases antecipatória e oral, pode sofrer influências funcionais e cognitivas associadas àquelas determinadas por doenças sistêmicas que limitam a auto-regulação, percepção e controle de fatores de risco, e o desenvolvimento de estratégias compensatórias. Na doença de Alzheimer (DA) com comprometimento dos aspectos cognitivos, das atividades de vida diária e do comportamento nas fases moderada e grave da doença ocorrem os problemas de alimentação e deglutição o que traz maiores dificuldades ao cuidador. Objetivos: Traduzir e adaptar as escalas Questionário de Habilidades de Alimentação e Deglutição (QHAD) e Questionário para Avaliação da Comunicação Funcional na Afasia (QACF-A). Verificar a correlação entre os aspectos cognitivos e funcionais da deglutição e alimentação. Verificar fatores preditivos da funcionalidade da deglutição em sujeitos com doença de Alzheimer moderada e grave. Método: Neste estudo transversal e randomizado foram incluídos 50 idosos portadores de DA de ambos os sexos, com escolaridade e idades variadas, em fases moderada e grave, e seus 50 cuidadores. Foi feita avaliação dos aspectos cognitivos em que foi aplicado com o paciente o Mini- Exame do Estado Mental (MEEM). Em avaliação funcional foi aplicado com o cuidador o Índice das Atividades de Vida Diária (AVD), o Questionário para Avaliação da Comunicação Funcional na Afasia (QACF-A). A funcionalidade da deglutição foi graduada pela Escala de gravidade da deglutição (EGD). A avaliação das dificuldades de alimentação e deglutição foi feita a partir do Questionário de Habilidades de Alimentação e Deglutição (QHAD). Resultados: A escala QHAD mostrou boa consistência enquanto o QACF-A apresentou ótima confiabilidade em todos os domínios (AC > 0,9). Foi encontrada correlação entre o domínio Situação de alimentação e habilidades (QHAD) com todos os domínios do QACF-A. A maioria dos domínios do QHAD e todos do QACF-A mostraram correlação com o MEEM, AVD e EGD. O domínio Situação de alimentação e habilidades no QHAD foi o de maior representatividade em regressão linear com o MEEM, AVD e EGD (r >0,6). Quanto o QACF-A, o domínio Realização de pedidos rotineiros foi o de maior representatividade com o MEEM e AVD (r > 0,8). Na fase moderada da DA, Estado mental e comportamento e Itens relativos à comida, bebida e deglutição (QHAD) foram os domínios que apresentaram correlação significativa com a EGD (r >0,5). Na fase grave, a Situação de alimentação e habilidades (QHAD) mostrou correlação com todos os domínios do QACF-A (r > 0,6) e também com o AVD (r=0,601) e EGD (r=0,592). Também na fase grave da DA, todos os domínios do QACF-A apresentaram correlação com o MEEM, AVD e EGD (r > 0,6). Os domínios de maior representatividade juntos aos aspectos cognitivos e funcionais foram Situação de alimentação e habilidades (QHAD) e Realização de pedidos rotineiros (QACF-A). Conclusão: Dada as alterações funcionais inexoráveis no curso da doença, é imprescindível a sua observação em pacientes com prejuízos na alimentação e nos mecanismos da deglutição. O presente estudo fornece instrumentos de avaliação para orientar cuidadores e profissionais quanto à alimentação e deglutição de pacientes com doença de DA em fases avançadas. / Introduction: Swallowing results from a complex sensory-motor mechanism regulated by central nervous system. Given the voluntary component, in anticipatory and oral phases, it can suffer functional and cognitive influences associated to those determined by systemic diseases that limit self-regulation, perception and control of risk factors and development of compensating strategies. In moderate and severe phases of Alzheimer disease (AD), with cognitive, functional daily-living and behavioral aspects compromised feeding and swallowing problems create greater difficulties for the caregiver. Objectives: to translate and adapt the scales of Assessment of Feeding and Swallowing Difficulties in Dementia (AFSDD) e Functional Outcome Questionnaire for Aphasia (FOQ-A). To verify the correlation between cognitive and functional aspects of feeding and swallowing. To verify predictive factors of swallowing functionality in patients with moderate and severe AD. Method: In this randomised and transversal study 50 elderly diagnosed with moderate and severe AD, according to Clinical Dementia Rating (CDR), of both genders, varied ages and schooling and 50 caregivers were included. The Mini-Mental Estate Examination (MMSE) was applied to evaluate cognitive conditions of the patients. The Activities of Daily Living (ADL) Index and the Functional Outcome Questionnaire for Aphasia (FOQ-A), were applied to the caregiver for patient functional evaluation. Swallowing functionality was graded by the Swallowing Rating Scale American Speech-Language-Hearing Association ASHA. The evaluation of feeding and swallowing difficulties was done by the Assessment of feeding and swallowing difficulties in dementia (AFSDD). Results: Analysis of AFSDD verified good internal consistency in most of the domains, while the FOQ-A presented excellent internal consistency in all domains (AC>0.9). There was a correlation between most of AFSDD and FOQ-A with MMSE and ADL. The domain of Feeding situation and skills in AFSDD was the most representative in linear regression, considering the MMSE, ADL and ASHA (r>0.6). Considering the FOQ-A the domain of Making routine requests was the most representative with the MMSE and ADL (r>0.8). In moderate phase of AD, Mental estate and behavior and Issues related to food, drink, and swallowing (AFSDD) were the domains that had significant correlation with ASHA (r> 0,5). In severe phase, the Feeding situation and skills (AFSDD) showed correlation with all domains of FOQ-A (r>0,6), and with ADL (r=0,601) e ASHA (r=0,592). In severe phase was observed that all domains of FOQ-A had correlation with MMSE, ADL and ASHA (r>0,6). The domains with greater representation in the cognitive and functional aspects were Feeding situation and skills (AFSDD) and Making Routing Requests (FOQ-A). Conclusion: Given the inexorable functional alterations of the disease, observing the feeding and swallowing compromises of the patients is indispensable. This study discloses instruments to evaluate and orient caregivers and other professionals regarding feeding and swallowing in patients in advanced phases of AD.
47

Efeitos do treino de equilíbrio com realidade virtual sobre estrutura e função, atividade e participação de pessoas com sequelas crônicas de AVC: um ensaio clínico randomizado / Balance training effects employing virtual reality on body functions, activity and participation level in people with chronic stroke: a randomised controlled trial

Oliveira, Tatiana de Paula 18 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa alterações sensóriomotoras que levam a problemas do equilíbrio e limitações funcionais. Apesar dos avanços na reabilitação, muitos sujeitos não recuperam a independência nas atividades de vida diária, diminuindo sua qualidade de vida. Assim, a busca de estratégias eficazes para melhora da função motora e do equilíbrio é meta constante na fisioterapia. A realidade virtual (RV) tem sido proposta como uma nova ferramenta terapêutica para a reabilitação motora em pessoas com AVC, no entanto, seus efeitos sobre a função motora, atividade e participação são limitados. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um treinamento de equilíbrio, com uso de RV sobre os domínios de estrutura e função, atividade e participação, de acordo com a CIF, em pessoas com sequelas crônicas de AVC. MÉTODOS: Um ensaio clinico randomizado cego foi conduzido com 40 sujeitos. O treinamento consistiu em 14 sessões individuais de exercícios globais seguidos de treino de equilíbrio com uso de 8 jogos em RV (grupo experimental, GE) ou de exercícios similares realizados em mesma duração (grupo controle, GC). A sessão de membro inferior da escala Fugl-Meyer (FM-MI) foi utilizada para avaliação de estrutura e função, a atividade foi avaliada por meio da escala BESTest e de testes de equilíbrio em plataforma de força (LOS- máximo deslocamento para os lados afetado e preservado) e por meio do teste de caminhada de 6 minutos, e a participação foi avaliada por meio de questionário de qualidade de vida específico para AVE (EQVE-AVE). As avaliações foram realizadas antes (AT), depois do treino (DT) e após 60 dias do final do treino (FU). A ANOVA de medidas repetidas utilizando como fator os grupos (GE; GC) e avaliações (AT; DT e FU) foi realizada para cada variável, seguida do pós-hoc de Tukey. O nível de significância foi 5%. RESULTADOS: Houve interação na FM-MI (F=7,17, p= 0,001, poder observado= 0,92) e segundo o pós-hoc, o GE apresentou melhora significativa DT (p=0,0001) que se manteve no FU (p=0,0004). Houve interação na BESTest (F=5,99, p= 0,003, poder observado= 0,86) com melhora significativa DT (p=0,0001) e no FU (p=0,0004) no GE. Houve efeito de avaliação no LOS para o lado afetado (F=5,56, p=0,005, poder observado=0,84) e efeito de grupo (F=4,59, p=0,038, poder observado=0,55) para o lado preservado. Foi observado efeito de avaliação no teste de 6-min (F=8,74, p=0,0003, poder observado=0,96) e na EQVEAVE (F=13,73, p=0,0000, poder observado=0,99). CONCLUSÃO: A inclusão da RV no treino de equilíbrio promoveu melhora na estrutura e função e na atividade, mas não na participação de pessoas com sequelas crônicas de AVC / BACKGROUND: Among impairments which reduce functionality after Stroke, balance deficiency due to the asymmetric postural control associated with hemiplegia is the most frequent outcome, and persist through the chronic stage, increasing the risk factors for falls and decreasing independence in the activities of daily living. Thus, the investigation of new therapeutic tools in order to improve the balance recovery is essential. The use of Virtual Reality (VR) systems for rehabilitation has emerged as a novel advance in the motor rehabilitation field, however, the evidence about its effects on body function, activity and participation remains limited. Objectives: To investigate if a balance training performed in virtual reality (VR) plus general exercise could improve the body functions, activity and participation level according to the International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF) in people with chronic stroke. METHODS: A randomised controlled trial with a parallel group, assessor blinding and intention-to-treat analysis was conducted. Forty people with chronic stroke were randomised to receive 14 sessions of balance training performed in VR plus comprehensive exercises for the experimental group (EG) or similar balance training plus comprehensive exercises, for the control group (CG). The Lower Limb Subscale of the Fugl-Meyer (FM-LE) assessment was adopted as a measure of body function, the Balance Evaluation Systems Test (BESTest) and six-minute walk test (6MWT) as a measure of activity and the Stroke- Specific Quality of Life Scale (SSQOL) as a measure of participation. All outcome measures were administered before training, 1 week and 8 weeks after the end of training. Results: According to ANOVA for repeated measures there was an interaction between group (EG, CG) and time assessment before training, at 1 week and 8 weeks after training for FM-LE (F=7.17, p < 0.01, power =0.92) and BESTest (F=5.89, p < 0.01, power =0.86). The post-hoc test confirmed that the EG achieved greater improvements than CG in FM-LE and BESTest. In contrast, for the LOS to paretic side, 6MWT and SS-QOL tests there were effects for evaluation only (F=5.56, p=0.005, power=0.84), (F= 8.74, p < 0.001, power=0.96) and (F=13.73 p < 0.001, power=0.99) respectively. Conclusion: The inclusion of VR in a balance training program was fundamental to promote improvements in body functions and activity, but not in participation in people living with the aftermath of chronic stroke
48

Diagnóstico de demanda em Florianópolis utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária: 2º edição (CIAP-2) / Patient demand evaluation in Florianópolis, Brazil, using International Classification of Primary Care 2nd edition (ICPC-2)

Gusso, Gustavo Diniz Ferreira 25 November 2009 (has links)
Para se avaliar o trabalho dos generalistas/ médicos de família, é necessário um adequado sistema de classificação das consultas ou encontros entre profissionais da saúde e pacientes. O sistema atualmente conhecido como Classificação Internacional de Doenças (CID) começou seu desenvolvimento no século XIX e até sua quinta edição era apenas uma classificação de causas de morte. Após a sexta revisão, ela passou a ser um instrumento que envolvia morbidade também; porém, perdeu as características e princípios de um sistema de classificação. A Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA) vem desenvolvendo, desde os anos 70, um compacto e robusto sistema de classificação chamado Classificação Internacional de Atenção Primária que se encontra atualmente na segunda versão (CIAP 2), apropriado para ser usado na atenção primária à saúde. Ela é baseada em três componentes principais: queixa do paciente (motivo da consulta), diagnóstico médico (problema) e processo (intervenção). Objetivo: este estudo objetivou avaliar os principais motivos da consulta, problemas e comorbidades nas Unidades Básicas de Saúde de Florianópolis, Santa Catarina, e testar o uso da CIAP2, baseado na avaliação de encontros, porém, inter-relacionando os motivos das consultas expostos pelos pacientes com os problemas encontrados pelos profissionais. Metodologia: um formulário em papel foi desenvolvido com informações gerais dos pacientes (idade, gênero, estado civil e ocupação) e informações sobre a consulta - natureza da consulta (agendada ou não), motivo(s) da consulta (descrito(s) com as palavras dos pacientes) e os problemas correspondentes (estabelecidos pelos profissionais da saúde voluntários), plano (referenciado para especialista ou outro profissional de atenção primária), exames complementares e prescrição de medicamentos. Os 90 generalistas/ médicos de família de Florianópolis que estavam trabalhando na Estratégia Saúde da Família foram convidados. Todos que aceitaram participar deveriam responder o formulário após cada consulta durante uma semana típica de trabalho por estação do ano. Um especialista em CIAP2 codificou todos os formulários preenchidos. Resultados: trinta voluntários aceitaram participar e 26 completaram pelo menos uma semana típica de trabalho. 5698 encontros foram avaliados com regular distribuição ao longo das estações do ano. Foram estabelecidos em média 1,625 motivos da consulta (MC) e 1,475 problemas por consulta. Os 30 problemas mais comuns representaram 50% de todas as consultas, o que é compatível com as referências internacionais disponíveis. Estes problemas mais frequentes pertencem a 13 capítulos diferentes da CIAP 2 (cada capítulo corresponde a um órgão ou sistema) com distribuição homogênea. Os dados apresentaram boa qualidade e nenhuma aberração, como hipertensão em recém nascido ou problema ginecológico em homem, foi encontrada. Foi possível calcular probabilidades pré teste de motivos das consultas para problemas comuns como infecção de vias aéreas superiores (IVAS) e perturbações depressivas bem como a probabilidade de diagnóstico de diferentes problemas para motivos da consulta frequentes como tosse e cefaléia. As comorbidades mais comuns encontradas foram hipertensão e diabetes e hipertensão e dislipidemia. Em apenas 26,6% de todas as consultas nenhum medicamento foi prescrito. Conclusão: o estudo encontrou dados que colaboram no raciocínio clínico, no planejamento do desenvolvimento profissional contínuo e na proteção do paciente contra diagnósticos inapropriados de doenças e suas possíveis intervenções desnecessárias. A CIAP 2 é uma potente ferramenta para ser usada na prática diária não para guiar o processo diagnóstico, mas para colaborar na produção e análise de dados transformando cada unidade básica de saúde em um campo de pesquisa / In order to evaluate the work of generalist/ family doctor it is necessary an adequate classification system. The nowadays known as International Classification of Diseases (ICD) started its development in 19`s century and until its fifth edition it was just a cause of death classification. After sixth revision it became a morbidity and mortality tool but lost its classification characteristics and principles. The World Organization of Family Doctors (Wonca) developed after 70`s one compact and strong classification system called International Classification of Primary Care, which is in its second edition (ICPC2), appropriate to be used in primary care settings. It is based on the three main consultation parts: patients complaint, doctor diagnose (problem), and process (intervention). Objective: this study aims to evaluate main complaints, problems, comorbidities in Florianópolis` health centers and test ICPC2 use in an encounter mode but interrelating complaints and problems. Method: one paper form was designed with patient general information (age, gender, civil state, occupation) and information regarding the consultation: nature of consultation (schedule or not), complaints (with patients words) and the correspondent problem (stated by health provider), plan (referred to specialist/ other primary care provider), complementary exams and prescriptions. All 90 generalists/ family doctors of Florianópolis who were working in Family Health Program were invited. Everyone should answer the form after each consultation during one typical work week per season along one year. One ICPC2 specialist coded all filled forms. Results: thirty volunteers accepted to participate and 26 completed at least one typical work week. 5698 encounters were evaluated with regular distribution among seasons. There were 1,625 complaints and 1,475 problems per consultation on average. The 30 most common problems represented 50% of all consultations which is compatible with international data available. These more frequent problems belong to 13 different chapters (each one corresponds to a different organ or body system) with unvarying distribution. Data collected presented a very good quality and no aberration as hypertension in new born or gynecological problems in a male was found. It was possible to calculate prior probability of complaints for common problems as upper respiratory infection acute and depressive disorder as well the probability of different problems for a frequent complaint as cough or headache. The most common commorbidities were hypertension and diabetes and hypertension and lipid disorder. Only in 26.6% of all encounters no medicine was prescribed. Conclusion: the study provided adequate data that help in clínical reasoning, continued professional development plan and patient protection against inappropriate diagnose and its consequent intervention. ICPC2 is a strong tool to be used in daily practice not to guide diagnosis process but to produce and analyze data and transform each health center in a research field.
49

Distúrbios de audição e a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde / Hearing disorders and the international classification of functioning, disability and health

Costa, Thelma Regina da Silva 27 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Final para biblioteca.pdf: 517561 bytes, checksum: 8ada3b8358b7ff570de6993d1d52b7c9 (MD5) Previous issue date: 2013-05-27 / Introduction: the International Classification of Functioning, Disability and Health offers a positive outlook of categorization to the individual that presents changes on function and/or of the structure of the body. Aims to describe the nature and severity of the limitations of functionality (OMS 2011). It is used as a statistical tool, clinical, educational, research and social policy. This classification has been incorporated and used in the sectors of health and multidisciplinary teams. Objective: to verify the applicability of the Hearing Handicap Inventory for the Elderly, to classify individuals according to the categories of the International Classification of Functioning, Disability and Health; establish the categories of the International Classification of Functioning, Disability and Health to individuals who have hearing loss and investigate the prevalence of changes to functionality in individuals with hearing loss. Method: it was applied the Hearing Handicap Inventory for the Elderly and then select the categories of the International Classification of Functioning, Disability and Health. Results: 44.83% showed severe perception of its inability. 62.1% presented: moderate hearing loss that affects the body's functions, the mental functions, perception and hearing (cod b1560.1), moderate hearing loss that affects the body's functions, sensory functions, the auditory functions and the detection of sound (cod b2300.1), qualitative change in the structure of the inner ear, in this case being characterized as sensorioneural bilateral moderate hearing loss (cod s2609.173); 62.1% does not present difficulty for situations involving conversation activities with the family (cod d 3508.0_); 58.6% does not present difficulty in hearing functions of auditory discrimination (cod b2308.0); 69.0% presents much difficulty to hear in their participation activities (cod d115.4 _), does not present difficulty in controlling emotions and impulses in complex personal interactions (cod d7202.0_), does not present difficulty to attend religious services (cod d 9309.0_); 51.7% presents great difficulties to participate in community life when it comes to ceremonies (cod d 9102.4_). Conclusion: the ICF offers important applicability to categorize individuals with hearing loss; the questionnaire used is partially applicable to classify on a complete form, the disabilities of the subjects with hearing loss / a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde propõe uma perspectiva positiva de categorização para o indivíduo que apresenta alterações de função e/ou da estrutura do corpo. Tem como objetivo descrever a natureza e a gravidade das limitações de funcionalidade (OMS 2011). Ë utilizada como uma ferramenta estatística, de pesquisa, clínica, pedagógica e de política social. Esta classificação vem sendo incorporada e utilizada nos setores da saúde e equipes multidisciplinares. Objetivo: verificar a aplicabilidade do Questionário de Auto-avaliação do Handicap Auditivo para Idosos, para classificar indivíduos segundo as categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; estabelecer as categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, para indivíduos que apresentem perda auditiva e investigar a prevalência de alterações na funcionalidade em indivíduos com perda auditiva. Método: foi realizado o Hearing Handicap Inventory for the Elderly e posteriormente selecionadas as categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Resultados: 44,83% apresentaram percepção severa de sua incapacidade. 62,1% apresentaram: perda auditiva moderada que afeta as funções do corpo, as funções mentais, de percepção e auditiva (cod b1560.1), perda auditiva moderada que afeta as funções do corpo, as funções sensoriais, as funções auditivas e a detecção do som (cod b2300.1), alteração qualitativa na estrutura do ouvido interno, neste caso sendo caracterizada como perda auditiva sensorioneural moderada bilateral (cod s2609.173); 62,1% não apresenta dificuldade para situações que envolvam atividades de conversação com a família (cod d3508.0_); 58,6% não apresenta dificuldade nas funções auditivas de discriminação auditiva (cod b2308.0); 69,0% apresenta muita dificuldade para ouvir nas suas atividades de participação (cod d115.4_), não apresenta dificuldade em controlar emoções e impulsos nas interações pessoais complexas (cod d7202.0_), não apresenta dificuldade para frequentar serviços religiosos (cod d9309.0_); 51,7% apresenta grande dificuldade para participar na vida comunitária quando se trata de cerimônias (cod d9102.4_). Conclusão: a CIF apresenta importante aplicabilidade para categorizar indivíduos com perda auditiva; o questionário utilizado é parcialmente aplicável para classificar de forma completa as incapacidades dos sujeitos com perda auditiva
50

Terapia ocupacional e tecnologia assistiva: funcionalidade para pessoas com artrite reumatoide.

Paula, Pryscilla Mychelle da Silva 19 May 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-12-05T18:26:15Z No. of bitstreams: 1 pryscillamdasilvapaula_dissert.pdf: 2199129 bytes, checksum: 2e2677f5a35e859d7d6101befee8b634 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-05T18:26:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pryscillamdasilvapaula_dissert.pdf: 2199129 bytes, checksum: 2e2677f5a35e859d7d6101befee8b634 (MD5) Previous issue date: 2017-05-19 / Introduction: Rheumatoid arthritis is a chronic, systemic autoimmune disease characterized by inflammation of the synovial membrane of peripheral joints. People with rheumatoid arthritis frequently require assistive technology resources that are conceptualized in the search for solutions in the field of integral accessibility, recognized as a fundamental element in rehabilitation and social inclusion, promoting the independence of people with disabilities. Objectives: To describe the sociodemographic and clinical characteristics of people with rheumatoid arthritis, to quantify those who have difficulties to perform daily life activities and to define the ideal assistive technology for each type of limitation. Patients and Methods: A prospective, quantitative, descriptive, clinical study was carried out with 198 people attending the outpatient clinic of a general hospital. A questionnaire on general and clinical data and a validated survey assessing limitations in daily life and instrumental activities, the Health Assessment Questionnaire (HAQ), were used for data collection. Results: The mean age was 57.9 (SD ± 11.2) years, there was a predominance of women between 51 and 67.9 years old (n = 107; 54%), most had not completed elementary school (n = 127; 64.1%) and were homemakers (n = 80; 40.4%). The survey identified that 98 (49.5%) people found it very difficult or impossible to climb stairs, 75 (37.9%) to raise their arms or take a high-up object, 65 (32.8%) to bend over to pick clothes up from the floor, 94 (47.5%) to remain standing on a bus, 73 (39.9%) to shop in their local shops, 80 (40.4%) to get on/off buses and 70 (35.4%) to sweep or mop the floor. Conclusions:There is a need to expand the indications by the professionals, to follow the adhesion of use by the patient, identifying their potentialities and difficulties. It is necessary to guide the family member who will advise the individual in their activities, clarifying about these resources and their importance for their social inclusion, and especially about how assistive technologies can prevent deformities in people with rheumatoid arthritis. / Introducción: La artritis reumatoide es una enfermedad crónica, autoinmune, inflamatoria y sistémica caracterizada por el comprometimiento de la membrana sinovial de las articulaciones periféricas. Personas con artritis reumatoide frecuentemente necesitan recursos de la tecnología asistencial que se define como la búsqueda de soluciones en el campo de la accesibilidad integral, reconocida como elemento fundamental en la rehabilitación e inclusión social, promoviendo la independencia de personas con discapacidad. Objetivos: Describir las características sociodemográficas y clínicas de las personas con artritis reumatoide, cuantificar las que presentaron dificultades para realizar las actividades en su quehacer diario e indicar la tecnología asistencial ideal para cada tipo de limitación. Casuística y métodos: Estudio clínico, cuantitativo, descriptivo, de tipo prospectivo, realizado con 198 personas atendidas en el ambulatorio de un hospital general. Se utilizó para la recogida de datos, un cuestionario con datos generales y clínicos y un instrumento validado que evalúa las limitaciones en las actividades del quehacer diario e instrumentales, el Health Assessment Questionnaire (HAQ). Resultados: El promedio de edad fue 57,9 años (DP ± 11,2), predominaron mujeres entre 51 y 67,9 años (n = 107; 54%), la mayoría no terminó la enseñanza fundamental (n = 127; 64,1%) y eran amas de casa (n = 80;40,4%). Sumándose los dos niveles de mayor dificultad identificados en el instrumento de recogida, se obtuvo: 98 personas (49,5%) con mucha dificultad e incapaces de subir escalones; 75 (37,9%) de levantar los brazos y tomar un objeto que esté alto, 65 (32,8%) de inclinarse para recoger ropas del suelo, 94 (47,5%) de estar de pie en el ómnibus, 73 (39,9%) para hacer compras en los alrededores de su vivienda, 80 (40,4%) de entrar y salir del ómnibus y 70 (35,4%) para barrer o pasar una bayeta en el piso. Conclusión: Hay la necesidad de ampliar las indicaciones por los profesionales, acompañar la adhesión de uso por el paciente, identificando sus potencialidades y dificultades. Es necesario orientar al familiar que asesorará al individuo en sus actividades, aclarando sobre estos recursos y su importancia para su inclusión social, y principalmente sobre cuánto las tecnologías asistivas pueden prevenir deformidades en personas con artritis reumatoide. / Introdução: A expectativa de vida dos brasileiros aumentou para 75 anos e dois meses em 2014, e com isto observa-se o aumento na incidência de doenças crônicas, como a artrite reumatoide. Apesar do tratamento medicamentoso, estas pessoas necessitam de mobiliários especiais e dispositivos de tecnologia assistiva, que auxilia nos cuidados pessoais ou mudança na forma de realizar as atividades diárias. Objetivos: Descrever as característicassociodemográficas e clínicas das pessoas com artrite reumatoide, quantificar as que apresentaram dificuldades para a realização das atividades de vida diária e indicar a tecnologia assistiva ideal para cada tipo de limitação. Casuística e métodos: Estudo clínico, quantitativo, descritivo, do tipo prospectivo, realizado com 198 pessoas atendidas no ambulatório de um hospital geral. Utilizou-se, para coleta de dados, um questionário com dados gerais e clínicos e um instrumento validado que avalia as limitações das atividades de vida diária e instrumentais, o Health Assessment Questionnaire (HAQ). Resultados: A média de idade foi de 57,9 (DP ± 11,2) anos, houve predomínio de mulheres entre 51 e 67,9 anos (n = 107; 54%), a maioria não completou o ensino fundamental (n = 127; 64,1%) e exercia a ocupação de dona do lar (n=80;40,4%). Somando-se os dois níveis mais altos de dificuldade identificados no instrumento de coleta, obteve-se 98 (49,5%) pessoas com muita dificuldade e incapazes de subir degraus, 75 (37,9%) de levantar os braços e pegar um objeto no alto, 65 (32,8%) de curvar-se para pegar roupas no chão, 94 (47,5%) de andar em pé no ônibus, 73 (39,9%) para fazer compras nas redondezas em que mora, 80 (40,4%) de entrar e sair do ônibus e 70 (35,4%) para varrer ou passar pano no chão. Conclusão:Há a necessidade de ampliar as indicações pelos profissionais, acompanhar a adesão de uso pelo paciente, identificando suas potencialidades e dificuldades. É necessário orientar o familiar que irá assessorar o indivíduo em suas atividades, esclarecendo sobre estes recursos e sua importância para a sua inclusão social, e principalmente sobre o quanto as tecnologias assistivas podem prevenir deformidades em pessoas com artrite reumatoide.

Page generated in 0.1237 seconds