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Otimismo, coping e ganho percebido em cuidadores de crianças com câncer / Optimism, coping and benefit finding in caregivers of children with cancer

Pagung, Larissa Bessert 12 August 2016 (has links)
Submitted by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2017-09-22T21:30:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) OTIMISMO, COPING E GANHO PERCEBIDO EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM CÂNCER (1).pdf: 1457980 bytes, checksum: 235bda3f561aa8f252320cc12ea2df50 (MD5) / Approved for entry into archive by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2017-10-03T16:05:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) OTIMISMO, COPING E GANHO PERCEBIDO EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM CÂNCER (1).pdf: 1457980 bytes, checksum: 235bda3f561aa8f252320cc12ea2df50 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T16:05:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) OTIMISMO, COPING E GANHO PERCEBIDO EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM CÂNCER (1).pdf: 1457980 bytes, checksum: 235bda3f561aa8f252320cc12ea2df50 (MD5) / FAPES / O câncer infantil é considerado um estressor potencial não apenas para a criança, mas também para seus familiares. Para lidar com a doença do filho, pais e/ou cuidadores precisam empregar estratégias de coping que protejam o ajustamento familiar. Nesse contexto, atributos pessoais positivos, como o otimismo, podem contribuir para um coping mais adaptativo, de modo que seja possível perceber ganho na adversidade. Com o objetivo de analisar as relações entre otimismo, coping e ganho percebido em cuidadores de crianças com câncer, participaram 60 cuidadores principais que estavam acompanhando seus filhos em tratamento, em um hospital de referência da Grande Vitória, ES. Após o consentimento para participação na pesquisa, os participantes responderam os instrumentos sobre: otimismo (Teste de Orientação da Vida - TOV-R); coping (Escala de Coping); e ganho percebido (Inventário de Desenvolvimento Pós-Traumático). Variáveis sociodemográficas e clínicas, medidas por meio do Questionário sociodemográfico e do Protocolo de registro das características clínicas da criança, também foram obtidas. Os dados referentes aos instrumentos padronizados obedeceram aos critérios normativos estabelecidos e foram submetidos à análise estatística descritiva e à análise estatística inferencial para verificar a relação entre variáveis. Em relação ao otimismo, verificou-se que a maior parte dos cuidadores referiu uma percepção otimista da vida. A análise do coping mostrou que categorias de coping de alta ordem adaptativas obtiveram a maior média quando comparadas com categorias mal adaptativas, com destaque para resolução de problemas. Verificou-se que na adversidade de ter um filho com câncer, os cuidadores referiram ganho percebido, especialmente, no domínio do desenvolvimento espiritual. Foram encontradas relações entre: otimismo e coping (cuidadores mais otimistas 11 referiram menos submissão e menos estratégias das categorias de coping de alta ordem mal adaptativas); otimismo e ganho percebido (cuidadores com uma orientação otimista de vida perceberam mais recursos e competências pessoais); coping e ganho percebido (cuidadores que referiram mais busca de suporte e menos autoconfiança, desamparo e estratégias não adaptativas, perceberam maior fortalecimento das relações interpessoais; e cuidadores que se perceberam mais competentes, referiram menos autoconfiança, mas maior desenvolvimento espiritual). Variáveis clínicas da criança e estado civil dos cuidadores também se relacionaram com otimismo, coping e ganho percebido: cuidadores casados perceberam maior ganho, especialmente, no fortalecimento das relações interpessoais; cuidadores de crianças com tumores sólidos referiram mais resolução de problemas e negociação; cuidadores de crianças com diagnóstico de linfoma referiram mais delegação e oposição; cuidadores de crianças fora de quimioterapia referiram mais competência, delegação, e maior ganho percebido; e cuidadores cujos filhos tinham mais tempo de tratamento, se mostraram mais otimistas e referiram menos tristeza, mais competência para lidar com o estressor, mais vontade de estar longe do mesmo e maior ganho percebido. Intervenções com cuidadores de crianças com câncer devem ser pensadas de forma a favorecer um coping adaptativo, valorizando características individuais que possam auxiliar este processo, de modo a permitir uma ressignificação da experiência de ter um filho com câncer e o crescimento em meio à adversidade. / Child cancer is considered a potential stressor not only for children, but also for their family members. To cope with the disease of the child, parents and / or caregivers need to use coping strategies that will protect family adjustment. In this context, positive personal attributes, like optimism, can contribute to a more adaptive coping, so that it is possible to notice some benefits in adversity. In order to analyze the relationship between optimism, coping and benefit finding in caregivers of children with cancer, 60 main caregivers who were accompanying their children in treatment, at a referral hospital in Grande Vitória, ES attended. After the permission to participate in the study, participants answered the instruments on: optimism (Life Orientation Test - LOT-R); coping (Coping Scale); and benefit finding (Posttraumatic Growth Inventory). Socio-demographic and clinical variables, as determined by the Socio-demographic Questionnaire and Registration Protocol of the clinical characteristics of the child, were also obtained. The data relating to standardized instruments met the established normative criteria and were submitted to the analysis of the descriptive and inferential statistics to verify the relationship between variables. Regarding optimism, it was found that most caregivers reported an optimistic view of life. The coping analysis showed that coping categories of higher adaptive order obtained the highest average when compared to maladaptive categories, with emphasis on problem solving. It was found that the adversity of having a child with cancer, caregivers reported perceived benefits, especially in the field of spiritual development. There were relationships between: optimism and coping (more optimistic caregivers reported less submission and less strategies of coping categories of high maladaptive order); optimism and benefit finding (caregivers with an 13 optimistic life orientation realized more resources and personal skills); coping and benefit finding (caregivers who reported more search for support and less self-reliance, helplessness and maladaptive strategies, noticed greater strengthening of interpersonal relationships); and caregivers who found themselves more competent, reported less self-reliance, but higher spiritual development. The child’s clinical variables and marital status of caregivers also related with optimism, coping and benefit finding: married caregivers noticed greater gain, especially in the strengthening of interpersonal relationships; caregivers of children with solid tumors reported more problem solving and negotiation; caregivers of children diagnosed with lymphoma reported more delegation and opposition; caregivers of children out of chemotherapy reported more competence, delegation, and greater benefit finding; and caregivers whose children had a longer time treatment, were more optimistic and reported less anxiety, more power to deal with the stressor, more willing to be away from it and greater benefit finding. Interventions with caregivers of children with cancer should be thought to favor an adaptive coping, valuing individual characteristics that can assist this process, in order to allow for a reinterpretation of the experience of having a child with cancer and growth through adversity.
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Saúde bucal de crianças hospitalizadas: percepções e atitudes de acompanhantes / Oral health of hospitalized children: perceptions and attitudes of caregivers

CORTINES, Andréa Araujo de Oliveira 27 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:21:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissert andrea clinica odonto.pdf: 1653286 bytes, checksum: cfe627dc2fab8509b841e5ee05819279 (MD5) Previous issue date: 2010-04-27 / Attitudes towards oral health may contribute to the recovery of hospitalized child s general health. For the development of educational and preventive programs directed to this public, it is necessary to comprehend the perceptions about oral health according to care-givers, in order to elaborate a project of health education, giving importance to the knowledge and attitudes of this group. A qualitative research was accomplished through interviews, based on semi-structured itinerary. The interviews were recorded in audio-cassette, transcribed, typed and printed to obtain the material of the study: the interviewees speeches. The data analysis was based on the content analysis, thematic modality, accomplished through the exhausting reading of all the interviews in order to extract the meaningful words and sentences, getting them into sense nuclei and later classifying them in themes. Three themes were inferred as results: The care, The oral health and The relationship between oral health and general health. In relation to the care offered to hospitalized children, it is different from that destined to the same child before getting sick and also to the other children of the family through the increase of the devotion, of the concern with the child's comfort, in order to soften the pains and the suffering and of the feeding. The subjects reports demonstrated that the concern with the oral health happens through the accomplishment of the dental care and also through the accomplishment of the oral hygiene at least three times a day, using toothpaste and toothbrush. However it is noticed that there is not to be concern with other risk factors as the diet and the use of medicines and not even in following some orientations received by surgeon-dentists or to look for a preventive treatment. Some of the care-givers also demonstrated difficulty in accomplishing or supervising the child's oral hygiene. For some of them, the hospitalization is not a factor which makes more difficult the accomplishment of the oral hygiene, because this is a habit, while for other it is, because they leave the domestic routine. In relation to the theme "relationship oral health - general health", it is noticed that they believe in a bi-directional relationship among them, however, they think that what really interferes in the child's oral health is not the disease itself, but the fact of using antibiotic. The conclusion was that the companions' perceptions about the hospitalized children's oral health follow the common sense that the action of brush the teeth is part of the corporal hygiene and that this practice should happen three times a day, with the use of toothbrush and toothpaste, without considering other risk factors. The care-givers get to notice their children's real oral conditions and try to make them better with the healing treatment and not avoiding them through the prevention. The attitudes in relation to health are permeated by faiths as that the antibiotic, "strong medicine", destroys the teeth. Actions in health education must be developed together with the whole multiprofessional team of health and with the target group in order to promote a change in the way people see the process health-disease. / Ações voltadas à saúde bucal podem contribuir para a recuperação da saúde geral da criança hospitalizada. Para a instituição de programas educativos e preventivos dirigidos a esse público, necessário se faz compreender as percepções sobre saúde bucal segundo os acompanhantes de crianças hospitalizadas, a fim de elaborar um trabalho de educação em saúde que vá ao encontro das percepções e atitudes desse grupo. Foi realizada uma pesquisa qualitativa por meio de entrevista, baseada em um roteiro semi-estruturado. As entrevistas foram gravadas em áudio-cassete, transcritas, digitadas e impressas para obtenção do material do estudo: as falas dos entrevistados. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo, modalidade temática, realizada através da leitura exaustiva de todas as entrevistas para extração das palavras ou frases indicativas de significados, agrupando-as em núcleos de sentido e posteriormente categorizando-os em temas. Como resultados foram depreendidos três temas: O cuidado, A saúde bucal e A relação entre saúde bucal e saúde geral. Em relação ao cuidado oferecido às crianças hospitalizadas, observa-se ser diferente daquele destinado à mesma criança antes de adoecer e também às outras crianças da família através do aumento do zelo, da preocupação com o conforto da criança, a fim de amenizar as dores e o sofrimento e da alimentação. Os relatos dos sujeitos demonstraram que a preocupação com a saúde bucal se dá através da realização do tratamento odontológico e também da realização da higiene bucal pelo menos três vezes ao dia, utilizando creme dental e escova de dentes. Porém percebe-se não haver preocupação com outros fatores de risco como a dieta e o uso de medicamentos e nem mesmo em seguir algumas orientações recebidas por cirurgiões-dentistas ou procurar um tratamento preventivo. Alguns demonstraram também dificuldade em realizar ou supervisionar a higiene bucal da criança. A hospitalização para alguns não é um fator dificultador para a realização da higiene bucal por ser um hábito, enquanto para outros o é, por sair da rotina doméstica. Em relação ao tema relação saúde bucal  saúde geral , percebe-se que eles acreditam que exista uma relação bidirecional entre elas, no entanto, aquilo que eles realmente acham que interfere na saúde bucal da criança não é a doença em si, mas sim o fato de usar antibiótico. Conclui-se que as percepções dos acompanhantes sobre a saúde bucal de crianças hospitalizadas seguem o senso comum de que escovar os dentes faz parte da higiene corporal e que essa prática deve acontecer três vezes ao dia, com a utilização de escova de dentes e creme dental, não considerando outros fatores de risco. Os acompanhantes conseguem perceber as reais condições bucais de suas crianças procurando melhorá-las com o tratamento curativo e não evitá-las através da prevenção. As atitudes em relação à saúde são permeadas por crenças como a de que antibiótico, remédio forte , estraga os dentes. Há a necessidade de que as ações de educação em saúde sejam desenvolvidas em conjunto com toda a equipe multiprofissional de saúde e com o grupo alvo a fim de haver uma mudança no enfrentamento do processo saúde-doença.
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Efetividade de um programa de intervenções de enfermagem para conhecimento deficiente do cuidador familiar de pessoas em processo de reabilitação / Effectiveness of a program in nursing interventions to poor knowledge of family caregivers of people undergoing rehabilitation

Souza, Juliana Caldas de 10 May 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-09-05T13:19:55Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Caldas de Souza - 2013.pdf: 2562448 bytes, checksum: e92ca76b4dd1d37016a63f0786f538e7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-05T13:21:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Caldas de Souza - 2013.pdf: 2562448 bytes, checksum: e92ca76b4dd1d37016a63f0786f538e7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T13:21:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliana Caldas de Souza - 2013.pdf: 2562448 bytes, checksum: e92ca76b4dd1d37016a63f0786f538e7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-05-10 / Traumatic brain injury (TBI) has been considered the most important cause of disability among young people and the most common cause of neurological morbidity. It is therefore necessary that health professionals, including nurses, develop specific knowledge about the assistance not only to the victims but also to the caregivers in order to help them cope with the adverse consequences arising from this type of trauma. In the rehabilitation context, there is little research on the clinical management of people with TBI in rehabilitation process and even the use of Models or Nursing Theories to approach to this group. This study aimed to examine the effectiveness of a program in nursing interventions for "Knowledge deficit of family caregivers" of people with TBI rehabilitation sequel. It followed the methodology of convergent care research (PCA), a quantitative approach. The study was developed in the hospital sector of the Rehabilitation Center and Readaptation Dr. Henry Santillo (CRER) in the city of Goiânia/GO through August 2012 to January 2013. The study included eight people with TBI, V ranch or superior, who were hospitalized in the period of the study and their caregivers. During data collection a set of instruments and procedures were used. In the evaluation of people with TBI, a protocol interview and physical examination based on the Theory of Orem were used. In the assessment of family caregivers it was applied a structured interview based on the Calgary Assessment Model and Families Intervention, a cognitic assessment using the Mini-Mental State Examination and anxiety assessment by the State-Trait Anxiety Inventory. Based on this initial assessment of patients and their family caregivers, it was developed knowledge evaluation protocols necessary to caregivers with specific focus such as: facilitation of communication, memory training, cognitive stimulation and disease process. The rating scales were inspired by NOC. Then, a program of individual and group intervention was applied to the family caregivers based on NIC (individual and group learning, learning: the health illness process) and in the Learning Theory significant. At the end of the specific intervention program, 72 hours were waited and knowledge post-intervention tests were applied. Sociodemographic data analysis was done by simple descriptive statistics. The diagnoses were identified by consensus of two professionals and checked by a third researcher. To evaluate the results it was used the scores of the NOC indicators (Nursing Outcomes Classifications) and made a comparison of the data obtained before and after 72 hours of interventions through the use of Descartes signals test. The interventions protocol for poor knowledge was effective for training Memory (p = 0.008) and instruction: disease process (p = 0.008). Despite positive clinically results, the program effectiveness of interventions for cognitive stimulation (p = 0.07) and communication improvement (p = 0.12) they could not be statistically proven. Based on these results, it was possible to: highlight the success of intervention program for the diagnosis of insufficient knowledge of the family caregiver training on memory and on the disease process. / O trauma cranioencefálico (TCE) tem sido considerado a causa mais importante de incapacidade entre jovens e a mais frequente causa neurológica de morbidade. Assim, é necessário que profissionais da saúde, incluindo a enfermagem, desenvolvam conhecimento específico sobre a assistência não só das vítimas, como também dos cuidadores, a fim de ajudá-los a enfrentar as consequências oriundas desse tipo de trauma. No contexto da reabilitação, são escassas as pesquisas sobre a abordagem clínica de pessoas com TCE em processo de reabilitação e a utilização de Modelos ou Teorias de Enfermagem para abordagem desse grupo. Este estudo teve por objetivo analisar a efetividade de um programa de intervenções de enfermagem para “Déficit de conhecimento do familiar cuidador” de pessoas com sequela de TCE em reabilitação. Seguiu-se a metodologia de pesquisa convergente assistencial (PCA), de abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido no setor de internação do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), na cidade de Goiânia/GO, no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. Foram incluídas oito pessoas com TCE, rancho V ou superior, que estiveram internadas no período de realização do estudo e seus respectivos cuidadores. Na coleta de dados utilizaram-se um conjunto de instrumentos e procedimentos: na avaliação das pessoas com TCE foi utilizado um protocolo de entrevista e exame físico baseado na Teoria de Orem. Na avaliação dos cuidadores familiares foi aplicado um roteiro de entrevista fundamentado no Modelo Calgary de Avaliação e Intervenção de Famílias, avaliação cognitiva por meio do Mini-Exame do Estado Mental e avaliação da ansiedade mediante o Inventario da Ansiedade Traço-Estado. Com base nessa avaliação inicial dos pacientes e seus familiares cuidadores, elaboramos protocolos de avaliação de conhecimento necessários aos cuidadores com foco específico como: facilitação da comunicação, treino da memória, estimulação cognitiva e o processo de doença. As escalas de avaliação foram inspiradas na NOC. Foi aplicado um programa de intervenção individual e grupal, aos familiares cuidadores, baseado na NIC (ensino individual e ensino grupal, ensino: processo saúde doença) utilizando a Teoria de Aprendizagem significativa. Ao término do programa de intervenção específico, foram aguardados 72h e aplicados os testes de conhecimento pós-intervenção. A análise dos dados sociodemográficos foi realizada mediante estatística descritiva simples. Os diagnósticos foram identificados por consenso de dois profissionais e checagem por um terceiro pesquisador. Para avaliação dos resultados foram utilizados os escores dos indicadores da NOC (Nursing Outcomes Classifications) e realizada a comparação dos dados obtidos antes e após 72 horas das intervenções mediante o uso do teste de Sinais de Descartes. O protocolo de intervenções para o conhecimento deficiente mostrou-se efetivo para treino de Memória (p=0,008) e ensino: processo de Doença (p=0,008). Apesar de resultados positivos clinicamente, a efetividade do programa de intervenções para estimulação cognitiva (p=0,07) e melhora da comunicação (p=0,12) não puderam ser comprovados estatisticamente. Com base nos resultados encontrados, foi possível: evidenciar o êxito do programa de intervenção para os diagnósticos de conhecimento deficiente do familiar cuidador sobre treino de memória e sobre processo de doença.
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Funcionamento familiar e tentativa de suicídio em pacientes com transtorno afetivo bipolar / Family functioning and suicide attempts in bipolar disorder patients

Mariangeles Berutti 23 November 2015 (has links)
A influência do transtorno afetivo bipolar (TB) no comportamento do indivíduo pode interferir significativamente no funcionamento familiar. Em uma perspectiva sistêmica, o funcionamento familiar diz respeito à forma como a família proporciona o ambiente adequado para o desenvolvimento e a sobrevivência dos membros da família nos níveis biológico, psicológico e social. Estudos que avaliaram o funcionamento familiar em famílias de pacientes com TB utilizando o Inventário de Avaliação Familiar (IAF) sugerem que o funcionamento familiar é globalmente pior quando comparado a famílias de indivíduos saudáveis. Entre todos os transtornos psiquiátricos, o TB caracteriza-se por uma das mais altas taxas de tentativas de suicídio e mortalidade por suicídio. Estudos recentes em transtorno depressivo maior sugerem que existe uma associação entre pior funcionamento familiar e comportamento suicida. No entanto, a associação entre funcionamento familiar e tentativa de suicídio em pacientes com TB tem sido pouco estudada. Hipótese: Famílias de pacientes portadores de TB que tenham apresentado pelo menos uma tentativa de suicídio na vida apresentam um pior funcionamento familiar quando comparadas a famílias de pacientes portadores de TB que nunca tentaram suicídio. Métodos: Sessenta e dois pacientes com TB (trinta e um com histórico de pelo menos uma tentativa de suicídio na vida, trinta e um sem histórico de tentativas de suicídio na vida) e sessenta familiares de pacientes com TB (vinte e nove familiares de pacientes com TB com história de pelo menos uma tentativa de suicídio na vida e trinta e um familiares de pacientes com TB sem histórico de tentativas de suicídio na vida) foram avaliados através do IAF. Escores médios de funcionamento familiar foram comparados entre os grupos, bem como correlações entre escores da IAF e sintomas de humor ou de ideação suicida. Resultados: Pacientes com TB e história de tentativa de suicídio apresentaram um número significativamente maior de hospitalizações psiquiátricas (p=0,029), de frequência de sintomas psicóticos (p=0,037), e médias mais elevada nas escalas de mania (p=0,026), de depressão (p=0,005) e de ideação suicida (p=0,041) do que pacientes com TB sem tentativas de suicídio. Pacientes com TB com história de tentativa de suicídio apresentaram escores mais elevados e estatisticamente significativos em vários domínios da escala de funcionamento familiar, incluindo Funcionamento Geral (p=0,025), Comunicação (p=0,009), Papéis (p=0,005), Resposta Afetiva (p=0,041) e Solução de problemas (p=0.036) do que pacientes com TB sem tentativas de suicídio. Os familiares de pacientes com história de tentativa de suicídio, quando comparados com os familiares de pacientes sem histórico de tentativa de suicídio apresentaram escores significativamente maiores da IAF no que diz respeito a Comunicação (p=0,012), Papéis (p=0,020), Resposta Afetiva (p=0,001) e Funcionamento Geral (p=0,025). Houve correlações positivas estatisticamente significativas em todos os domínios da IAF entre pacientes e familiares. Conclusão: História de tentativa de suicídio em pacientes com TB esta associada a escores mais elevados em diferentes domínios da IAF. Isto sugere um pior funcionamento familiar nas áreas de Funcionamento Geral, Comunicação, Papéis, Resposta Afetiva e Solução de Problemas. Estudos prospectivos podem ajudar a confirmar essa associação, e esclarecer se intervenções terapêuticas familiares podem ajudar a mitigar comportamentos suicidas no TB / The influence of bipolar disorder (BD) on the patient\'s behavior might interfere significantly with family functioning. From a systemic perspective, family functioning is about the way that family provides the appropriate environment for biologic, psychological and social development and survival for each family member. Studies evaluating family functioning in BD using the Family Assessment Device (FAD) suggest that family functioning is worse in families of BD patients when compared with control families. Considering all psychiatric disorders, BD is characterized by the highest rates of suicide attempts and mortality by suicide. Recent studies in major depression disorder suggest that there is an association between worse family functioning and suicidal behavior. The association between family functioning and suicide attempts in BD patients has been poorly investigated. Hypothesis: Families of BD patients with history of suicide attempts will present worse family functioning when compared with families of BD patients without suicide attempts. Methods: Sixty two BD patients (thirty-one BD I patients with lifetime history of suicide attempts and thirty-one BD I patients with no lifetime history of SA) and 61 first degree relatives (father, mother, brother, sister, daughter, son, or spouse) (twenty-nine relatives of BD I patients with lifetime history of suicide attempts and thirty-one relatives of BD I patients with no lifetime history of SA) were assessed using the Family Assessment Device (FAD). Family functioning scores were compared between both groups as correlation between FAD scores and mood symptoms and suicide ideation. Results: BD patients with history of suicide attempts presented significantly more psychiatric hospitalization (p=0,029), higher frequency of psychotic symptoms (p=0,037), and higher scores on depressive (p=0,026), manic (p=0,005), and suicidal ideation scores (p=0,041) than BD patients without suicide attempts. BD patients with history of suicide attempts presented significantly higher scores in several subscales of the FAD, including General Functioning (p=0,025), Communication (p=0,009), Roles (p=0,005), Affective Responsiveness (p=0,041) and Problem Solving (p=0.036) when compared with BD patients without suicide attempts. Relatives of BD patients with history of suicide attempts presented significantly higher scores in FAD domains such as Communication (p=0,012), Roles (p=0,020), Affective Response (p=0,001) and General Functioning (p=0,025) compared to relatives of BD patients without suicide attempts. There were significantly positive correlations in all FAD domains between patients and caregivers. Conclusion: History of suicide attempts in BD is associated with higher scores in family functioning in several domains of family functioning. This suggests a worse family functioning in several areas including Problem Solving, Communication, Roles, and Affective Responsiveness. Prospective studies might help to confirm this association, and clarify if therapeutics family interventions might help mitigate suicidal behaviors in BD patients
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Ensaio clínico randomizado e controlado para avaliar a versão brasileira ambulatorial do método TAP (Tailored Activity Program - Programa Personalizado de Atividades) no tratamento de sintomas neuropsiquiátricos em indivíduos com demência / Randomized and controlled clinical trial to evaluate a Brazilian outpatient version of the TAP method (Tailored Activity Program) for the treatment of neuropsychiatric symptoms in individuals with dementia

Alexandra Martini de Oliveira 10 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Embora os quadros demenciais sejam caracterizados, principalmente, por comprometimentos cognitivos e funcionais, muitos pacientes apresentam alterações comportamentais ou sintomas neuropsiquiátricos (SNPs) em alguma fase de sua história clínica. De acordo com a literatura atual, os SNPs são muito frequentes, podendo ocorrer em até 90% dos casos de demência. Dentre os SNPs mais comuns, estão incluídos: agressividade, apatia, agitação, perambulação, desinibição, ansiedade, humor deprimido e sintomas psicóticos (alucinações e delírios). Diretrizes internacionais têm sugerido que os tratamentos não-farmacológicos devem ser a primeira opção na abordagem dos SNPs. Recentemente, os estudos têm mostrado que as intervenções não-farmacológicas são tão eficazes quanto os tratamentos farmacológicos, no entanto, sem ocasionar os efeitos colaterais e riscos das medicações. Uma abordagem não-farmacológica promissora é o uso de atividades. Um método de Terapia Ocupacional, denominado Tailored Activity Program (TAP - Programa Personalizado de Atividades - versão domiciliar) foi desenvolvido com o objetivo de reduzir e prevenir SNPs em idosos com demência moderada a grave e, de acordo com os estudos, tem se mostrado eficaz. No Brasil, existem poucos estudos sobre abordagens nãofarmacológicas no tratamento de SNPs em indivíduos com demência. OBJETIVOS: Realizar a tradução e adaptação transcultural do método TAP para a língua portuguesa, bem como sua adequação para o uso ambulatorial. Avaliar a eficácia do método TAP (versão ambulatorial brasileira) no tratamento de SNPs de indivíduos com demência moderada a grave e na redução da sobrecarga dos seus cuidadores. MÉTODO: Trata-se de um ensaio clínico aleatorizado, controlado, duplamente encoberto, para o tratamento de SNPs em idosos com demência moderada a grave, através da versão traduzida e adaptada do método TAP para uso ambulatorial. O grupo experimental recebeu oito sessões baseadas no método TAP, em regime ambulatorial, e o grupo controle recebeu oito sessões baseadas em um programa psicoeducativo com orientações sobre demência. As medidas de desfecho consistiram na avaliação de SNPs dos indivíduos com demência, por meio do The Neuropsychiatric Inventory-Clinician rating scale (NPI-C), e da avaliação da sobrecarga dos seus cuidadores, por meio da Escala Zarit. Todos os participantes foram avaliados nos momentos pré (T0) e pós-intervenção (T1). RESULTADOS: Foram incluídos 54 indivíduos com demência, que foram alocados para as condições experimental (n= 28) e controle (n= 26). Observou-se melhora estatisticamente significante no grupo experimental nos seguintes SNPs: delírios (p=0,05), agitação (p=0,001), agressividade (p=0,007), depressão (p=0,008), ansiedade (p=0,006), euforia (p=0,007), apatia (p=0,02), desinibição (p=0,03), irritabilidade (p=0,03), distúrbio motor (p=0,007) e vocalizações aberrantes (p=0,03). Por sua vez, não foi observada melhora nos seguintes SNPs: alucinações (p=0,06), distúrbios do sono (p=0,06) e distúrbios do apetite (p=0,5). O método TAP para uso ambulatorial também se mostrou clinicamente eficaz na redução da sobrecarga nos cuidadores do grupo experimental (p=0,01). CONCLUSÃO: Este ensaio clínico é o primeiro estudo controlado sobre a eficácia de uma intervenção de Terapia Ocupacional baseada na versão ambulatorial do método TAP para aliviar os SNPs em pacientes com demência moderada a grave. Os resultados mostraram que o uso de atividades prescritas de maneira personalizada, aliada ao treinamento do cuidador, pode ser uma abordagem clinicamente eficaz na redução de SNPs e da sobrecarga de cuidadores de indivíduos com demência / INTRODUCTION: Although dementia is characterized mainly by cognitive and functional deficits, many patients present behavioral changes or neuropsychiatric symptoms (NPS) at some stage of their clinical evolution. According to the current literature, NPS are very frequent and may occur in up to 90% of dementia cases. The most common NPS are aggression, apathy, agitation, wandering, disinhibition, anxiety, depressed mood and psychotic symptoms (hallucinations and delusions). International guidelines have suggested that non-pharmacological treatments should be the first option in clinical approaching to NPS. Recently, studies have shown that nonpharmacological interventions are as effective as pharmacological treatments, however without the side effects and risks of medications. A promising nonpharmacological approach is the use of activities. An Occupational Therapy method, called Tailored Activity Program (TAP), was developed with the objective of reducing and preventing NPS in the elderly with moderate to severe dementia and, according to published studies, has shown to be effective. In Brazil, there are few studies on non-pharmacological approaches in the treatment of NPSs in individuals with dementia. OBJECTIVES: To perform the translation and transcultural adaptation of the TAP method to Brazilian Portuguese, as well as its adequacy for outpatient use. To evaluate the efficacy of the TAP (Brazilian outpatient version) method in the treatment of NPS in individuals with moderate to severe dementia and in the burden reduction of their caregivers. METHOD: This is a randomized, double-blind, controlled clinical trial for the treatment of NPS in elderly with moderate to severe dementia., using the transcultural translation and adaptation of the outpatient TAP method. The experimental group received eight sessions based on the TAP method, on an outpatient basis, and the control group received eight sessions based on a psychoeducational program with orientations about dementia. Outcome measures consisted of assessing the NPS of individuals with dementia, through the Neuropsychiatric Inventory-Clinician rating scale (NPI-C), and assessing the burden on their caregivers, using the Zarit Scale. All the participants were evaluated at pre (T0) and post-intervention (T1). RESULTS: We included 54 individuals with dementia, who were allocated to the experimental (n=28) and control (n=26) groups. There was improvement of the following NPS in the experimental group: delusions (p=0.05), agitation (p=0.001), aggressiveness (p=0.007), depression (p=0.008), anxiety (p=0.006), euphoria (p=0.007), apathy (p=0.02), disinhibition (p=0.03), irritability (p=0.03), motor disturbance (p=0.007) and aberrant vocalization (p=0.03). No improvement was observed in the following NPS: hallucinations (p=0.06), sleep disturbances (p=0.06) and appetite disorders (p=0.5). The TAP method for outpatient use was also clinically effective in reducing burden in the caregivers of the experimental group (p=0.01). CONCLUSION: This clinical trial is the first controlled study of the efficacy of an Occupational Therapy intervention based on the outpatient version of the TAP method to relieve NPS in patients with moderate to severe dementia. The results showed that the use of personalized prescribed activities, coupled with the caregiver training, may be a clinically effective approach to reduce NPS and caregiver burden of individuals with dementia
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Reabilitação cognitiva em grupo com foco em metas funcionais para pacientes com doença de Alzheimer leve: um ensaio clínico controlado / Cognitive rehabilitation in group with focus on functional goals for patients with mild Alzheimer\'s disease: a controlled clinical trial

Edneia Aparecida de Paula 29 September 2016 (has links)
O presente estudo foi realizado com o objetivo de verificar a eficácia da Reabilitação Cognitiva (RC) em grupo, com enfoque em metas funcionais, para indivíduos com Doença de Alzheimer leve (DA). A amostra foi constituída por 21 pacientes (com idade média de 75,2 anos) e seus respectivos cuidadores, que foram alocados aleatoriamente nos seguintes grupos: pacientes submetidos à Reabilitação Cognitiva (GRC; n=6), Grupo Placebo (GP; n=8) e Grupo Controle (GC; n=7). No GRC foram utilizadas técnicas de RC, com o objetivo de melhorar o desempenho dos pacientes em três metas funcionais, previamente selecionadas: \"lembrar de dar recado\", \"lembrar dos compromissos\" e \"praticar um hobby\". Os pacientes do GP assistiram a vídeos não relacionados com a intervenção e os do GC não participaram de nenhuma intervenção programada. Os grupos GRC e GP participaram de 24 sessões de 60 minutos, durante o período de três meses. Concomitantemente, ao atendimento dos pacientes, os cuidadores do GRC e GP receberam suporte terapêutico e psicoeducação. Os participantes foram avaliados quanto ao alcance das metas selecionadas, às habilidades cognitivas e aos sintomas neuropsiquiátricos em três momentos: T1 (pré-intervenção), T2 (pósintervenção) e T3 (três meses após a intervenção). Com relação ao alcance das metas, os pacientes do GRC relataram melhora quanto à meta \"praticar um hobby\" em comparação com o GP (p < 0,05) e o GC (p < 0,05) no T2, mas a diferença não se manteve em T3. Os cuidadores do GRC, entretanto, relataram melhora no desempenho dos pacientes para \"lembrar de dar recados\", comparados aos GP (p < 0,05) e GC (p < 0,01) e melhora para \"lembrar compromissos\", em relação ao GC (p < 0,05), em T2. No T3, os cuidadores do GRC observaram melhora somente na \"prática de um hobby\" com relação aos GP (p < 0,05) e GC (p < 0,01). Não foram encontrados efeitos importantes da RC sobre as habilidades cognitivas, mas foi observado que os pacientes dos grupos GRC e GP apresentaram redução dos sintomas ansiosos e depressivos (p =< 0,05) no T2. Porém no T3, os sintomas depressivos aumentaram para o GP (p =< 0,05). Os cuidadores apresentaram diminuição do sofrimento relacionado às alterações comportamentais dos pacientes entre os tempos T1 e T2 (p < 0,05) e entre os tempos T1 e T3 (p < 0,05). De forma geral, nossos resultados sugerem que a RC apresenta efeitos positivos na funcionalidade, redução dos sintomas ansiosos e depressivos dos pacientes e diminuição do sofrimento dos cuidadores relacionado às alterações comportamentais dos pacientes, consistindo assim em uma ferramenta importante para o tratamento de sujeitos com DA leve / The present study was conducted in order to verify the effectiveness of Cognitive Rehabilitation (RC), applied in group, with a focus on functional goals, for individuals with mild Alzheimer\'s disease (AD). The sample consisted of 21 patients (mean age 75.2 years) and their caregivers, who were randomly divided into the following groups: patients undergoing RC (GRC; n = 6), placebo group (GP, n = 8) and control group (CG, n = 7). In GRC, RC techniques were used in order to improve the performance of patients in three functional goals, previously selected: \"remembering errands\", \"remembering appointments\" and \"practicing a hobby.\" Patients from GP watched videos unrelated to the intervention and patients from GC did not participate in any planned intervention. GRC and GP groups participated in 24 sessions of 60 minutes, during the period of three months. Concomitantly, caregivers from GRC and GP, participated in group sessions of therapeutic support and psychoeducation. Participants were evaluated on the achievement of the selected goals, cognitive skills and neuropsychiatric symptoms in three moments: T1 (pre-intervention), T2 (post-intervention) and T3 (three months after the intervention). Regarding goals\' achievement, GRC patients reported improvement of the goal related to \"practicing a hobby\" when compared to the GP (p < 0.05) and CG (p < 0.05) in T2, but the difference was not maintained at T3. However, GRC caregivers reported improved performance for patients for \"remembering errands\", when compared to GP (p < 0.05) and GC (p < 0.01), and for \"remembering appointments\", in relation to CG (p < 0.05), in T2. In T3, GRC caregivers observed improvement only for \"practicing a hobby\", in relation to GP (p < 0.05) and GC (p < 0.01). There was no important effects of the intervention on cognitive skills, but it was observed that patients of GRC and GP showed reduced symptoms of anxiety and depression (p = < 0.05), in T2. However, depressive symptoms increased for GP (p = < 0.05), in T3. Caregivers showed decreased distress related to behavioral changes in patients between the times T1 and T2 (p < 0.05) and between T1 and T3 (p < 0.05). Overall, our results suggest that the RC had positive effects in functionality, reduced symptoms of anxiety and depression in patients and reduced caregiver\'s suffering associated to the behavioral changes of patients. Therefore, RC consists of an important tool for the treatment of subjects with mild Alzheimer\'s disease
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A percepção do informante frente à funcionalidade do idoso com doença de Alzheimer / Influence of emotional aspects in informant\'s perception of the functionality of the elderly individual with Alzheimer\'s disease

Janaína Harder 22 May 2018 (has links)
Introdução: Para muitos idosos a manutenção das habilidades funcionais é tão importante quanto a própria ausência de doença. No início do declínio cognitivo. a perda funcional relatada por familiares é importante para diagnóstico inicial das demências. A distorção da percepção da funcionalidade do idoso pode comprometer a terapêutica de modo a postergar o início do tratamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo comparar a avaliação da funcionalidade direta realizada com o idoso com a avaliação indireta realizada com o informante, e investigar se fatores emocionais como estresse, ansiedade e depressão do cuidador/informante podem interferir nesta avaliação. Metodologia: É um estudo controlado transversal, que avaliou a funcionalidade de 41 sujeitos com DA leve e moderada (CDR 1 e 2) e a de 40 sujeitos controles (CDR 0) emparelhados para faixa etária. Foram aplicadas avaliações indiretas da funcionalidade (IQCODE, FAQ, B-ADL, Lawton e Brody) preenchidas pelos familiares e o idoso foi avaliado de forma direta pela DAFS-BR. Investigou-se o perfil dos familiares e cuidadores, bem como se apresentavam sintomas depressivos, ansiosos, estresse e sobrecarga. A análise estatística foi realizada por meio da Análise de Variância a um fator com comparações múltiplas pelo teste de Bonferroni. As correlações foram avaliadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Com relação ao perfil cognitivo e emocional dos informantes/cuidadores observou-se que não há diferença significativa entre os grupos em relação aos sintomas depressivos, ansiosos e cognitivos. Observam-se diferenças entre os grupos em relação ao estresse do cuidador (Zarit e CBI p < 0,001). Na análise de correlações entre as avaliações indiretas e direta observam-se correlações significativas de todas as escalas, com boa sensibilidade e especificidade para DA leve e moderada. Entretanto, ao avaliar correlações dos sintomas depressivos, ansiosos e estresse do cuidador/informante com os escores das escalas indiretas nos diferentes grupos, observamos que nos controles e DA leve a performance do IQCODE foi o que mais se aproximou da avaliação direta e foi menos influenciado por esses sintomas. Já na DA moderada todos os questionários indiretos foram pouco influenciados pelos sintomas emocionais. Conclusão: A presença de sintomas emocionais influencia a avaliação indireta em quadros leves de declínio cognitivo, sendo nesses casos preferível uma avaliação direta. Já nos moderados, a avaliação indireta sofre menor influência do estresse do cuidador, uma vez que os prejuízos são mais evidentes / Background: For many senior individuals maintaining functional abilities is as important as the absence of disease itself. At the onset of cognitive decline, the functional loss reported by relatives is very important for the initial diagnosis of dementia. However, a distorted perception of the functionality of the elderly individual may compromise therapy by postponing the start of treatment. Objective: The objective of this study is to compare the direct functional assessment of the elderly with the functional indirect evaluation by the informant and to investigate whether caregiver/informant emotional factors, such as stress, anxiety and depression, interfere in this evaluation. Method: We adopt a controlled cross-sectional approach to evaluate the functionality of 41 subjects with mild to moderate (CDR 1 and 2) Alzheimer\'s Disease (AD) and 40 control subjects (CDR 0) matched for age. Indirect evaluations of functionality (the Informant Questionnaire on Cognitive Decline - IQCODE, the Pfeffer Functional Activities Questionnaire - FAQ, Bayer Activities of Daily Living Scale - B-ADL, the Lawton and Brody Instrumental Activities of Daily Living Scale) were answered by family members. The elderly individuals were directly evaluated using the Direct Assessment of Functional State (DAFS-BR). The cognitive profile of the family members and caregivers was investigated, as well as the presence of depressive, anxiety, and burden symptomatology. Statistical analysis was performed based on single-factor analysis of variance (ANOVA) with multiple comparisons using the Bonferroni test. Correlations were assessed using the Pearson correlation coefficient. Results: Regarding the cognitive and emotional profile of the informants/caregivers, no significant difference between the groups was observed in relation to depression and anxiety or cognitive symptoms. However, we observed differences between the groups in relation to the caregiver\'s buden (p < 0.001). In the analysis of correlations between indirect and direct evaluations, we observed significant correlations for all scales, with good sensitivity and specificity for mild and moderate AD. However, when assessing the correlations of the depressive, anxiety and stress symptoms of the caregiver/informant with the scores of the indirect scales for the different groups, we observed that in the control and mild AD groups, IQCODE was the indirect assessment that most closely approximated to the direct evaluation and was less influenced by these symptoms. In moderate AD, all indirect questionnaires were little influenced by emotional symptoms. Conclusion: The presence of emotional symptoms influences the indirect evaluation of mild conditions of cognitive decline, in which case direct evaluation is preferable. In moderate cases, indirect evaluation is less influenced by caregiver stress because the impairment is more evident
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Assistência de enfermagem à  pessoa com epilepsia e seus cuidadores na perspectiva da saúde mental / Nursing care for the person with epilepsy and their caregivers from the perspective of mental health

Gabriela Carrion Degrande Moreira 20 December 2017 (has links)
A epilepsia é uma doença crônica, de difícil monitoramento das crises sendo dependente de características pessoais, de suas relações sociais e do estigma. Diferentes aspectos do cotidiano podem ser afetados e se manifestarem por medo, vergonha, isolamento social ou restrição de atividades, nas diferentes fases da vida. Tem relação direta com cuidadores bem como da rede de assistência em saúde, especialmente da enfermagem. Objetivos: identificar o perfil sóciodemográfico e clínico da pessoa com epilepsia e de seu cuidador num município paulista; identificar a presença de sinais de depressão entre pessoas com epilepsia e seus cuidadores; conhecer as atividades funcionais entre pessoas com epilepsia e seus cuidadores; identificar o uso do tabaco e outras drogas em pessoas com epilepsia e seus cuidadores e conhecer e avaliar o impacto psicossocial do diagnóstico da doença na qualidade de vida de pessoas com epilepsia e seus familiares. Projeto aprovado em comitê de ética. Foram entrevistadas 75 pessoas (49 tinham diagnóstico de epilepsia e 26 cuidadores), utilizando-se questionários estruturados e testes. Após a coleta dos dados, as informações foram registradas em planilha eletrônica, contendo a identificação dos sujeitos, por meio de código numérico, e agrupadas, de acordo com as informações dos sujeitos. Os dados obtidos passaram por análise multivariada, utilizados teste Exato de Fisher e teste de Mann-Whitney, buscando correlações entre a presença de epilepsia e as diferentes variáveis pesquisadas. Os resultados qualitativos e quantitativos foram objeto de discussão e de reflexão, tendo por referência a doença, a saúde mental e a assistência de enfermagem às pessoas com epilepsia, sustentados na literatura referente ao tema. Todos os pacientes (PE) apresentaram crises convulsivas no último mês, tendo ou não cuidadores; 71% PE com cuidador passaram por internações devido a epilepsia, ao longo da vida, e 69% passaram por internações (PEI) devido à epilepsia ao longo da vida. Há correlações significativas para tipo de crise e grupo de pacientes com cuidador e os independentes (Fisher). As classes medicamentosas identificadas foram anticonvulsivantes, antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos de 1ª geração e 2ª geração e estabilizadores do humor. Os sujeitos relataram ter doença cardiovascular (26%), tentativa de suicídio (25%), baixo risco para o consumo de álcool (100%), PEI relataram uso de drogas ilícitas como crack e cocaína (sendo cinco com níveis muito elevados de dependência, sete níveis elevados, três níveis médios e baixos e 57 muito baixa). Pessoas com depressão e epilepsia somam 36%; 66% dos sujeitos apresentaram sintomas indicativos de ansiedade. Os cuidadores relataram que 81% das PE são dependentes de seus cuidados. 88,5% dos cuidadores relataram sobrecarga para o cuidado da PE (50% sobrecarregados de maneira moderada; 27% moderada a severa). Foi construído e apresentado, ao final deste estudo, um aplicativo para celular \"Enfermagem Epilepsia\" que permite a utilização das informações sobre a pessoa com epilepsia pelas equipes de profissionais da rede e ampliar o acesso do enfermeiro às informações, contribuindo com avanços e concretização da sistematização da assistência de enfermagem, oferecendo um cuidado de melhor qualidade. Os dados permitiram concluir que a assistência de enfermagem à pessoa com epilepsia e seus cuidadores, na perspectiva da saúde mental, deve estar sustentada nos princípios da empatia, escuta qualificada e ativa, reflexões e conhecimento técnico científico. Sugere-se o desenvolvimento de outros estudos de modo a aprofundar o conhecimento, testar o aplicativo para a enfermagem e melhorar a qualidade de vida destas pessoas / Epilepsy is a chronic disease that is difficult to monitor for crises and is dependent on personal characteristics, social relationships and stigma. Different aspects of the daily life can be affected and manifest by fear, shame, social isolation or restriction of activities, in the different phases of life. It has a direct relationship with caregivers as well as the health care network, especially nursing. Objectives: to identify the sociodemographic and clinical profile of the person with epilepsy and their caregiver in a city of São Paulo; identify the presence of signs of depression among people with epilepsy and their caregivers; to know the functional activities between people with epilepsy and their caregivers; to identify the use of tobacco and other drugs in people with epilepsy and their caregivers and to know and evaluate the psychosocial impact of the diagnosis of the disease on the quality of life of people with epilepsy and their relatives. Project approved in ethics committee. 75 people were interviewed (49 had epilepsy diagnoses and 26 caregivers), using structured questionnaires and tests. After data collection, the information was recorded in a spreadsheet, containing the identification of the subjects, using a numerical code, and grouped according to the subjects\' information. The data obtained underwent multivariate analysis, using Fisher\'s exact test and Mann-Whitney test, looking for correlations between the presence of epilepsy and the different variables studied. Qualitative and quantitative results were the subject of discussion and reflection, with reference to illness, mental health and nursing care for people with epilepsy, supported by the literature on the subject. All patients (PE) had seizures in the last month, with or without caregivers; 71% of the patients with caregivers were hospitalized for life-long epilepsy, and 69% were hospitalized (PEI) for life-threatening epilepsy. There are significant correlations for type of crisis and group of patients with caregiver and the independent ones (Fisher). The drug classes identified were anticonvulsants, antidepressants, anxiolytics, 1st generation and 2nd generation antipsychotics and mood stabilizers. Subjects reported having cardiovascular disease (26%), attempted suicide (25%), low risk for alcohol consumption (100%), PEI reported use of illicit drugs such as crack and cocaine (five of them with very high levels of dependence , seven high levels, three medium and low levels and 57 very low). People with depression and epilepsy add up to 36%; 66% of subjects presented symptoms indicative of anxiety. Caregivers reported that 81% of EPs are dependent on their care. 88.5% of the caregivers reported overloading for PE care (50% moderately burdened, 27% moderate to severe). At the end of this study, a mobile application \"Nursing Epilepsy\" was constructed and presented, which allows the use of information about the person with epilepsy by the professionals of the network and to increase the access of the nurse to the information, contributing with advances and concretization of the systematization of nursing care, offering better quality care. The data allowed to conclude that the nursing care to the person with epilepsy and their caregivers, from a mental health perspective, should be based on the principles of empathy, qualified and active listening, reflections and scientific technical knowledge. It is suggested the development of other studies in order to deepen the knowledge, to test the application for nursing and to improve the quality of life of these people
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Cultura de segurança do paciente na atenção domiciliar: perspectiva da equipe de saúde e do cuidador / Patient safety culture in home care: perspective of health team and caregiver

Soppa, Francielli Brito da Fonseca 27 March 2018 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-06-28T17:18:15Z No. of bitstreams: 2 Francielli_Soppa2018.pdf: 4927739 bytes, checksum: 361370b9054bd06352d0f8eee56635b1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-28T17:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Francielli_Soppa2018.pdf: 4927739 bytes, checksum: 361370b9054bd06352d0f8eee56635b1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / Field study on patient’s safety culture in home care (AD), from the caregiver perspective, alongside with Program of home attention and internment (PAID), taking place in the city of Cascavel, Parana. Data collection occurred at three moments: At the first moment 28 staff professionals answered a Safety Attitude Questionnaire (SAQ) and complementary instrument. During the second and third moments, there were semi structured interviews with 10 caregivers and 9 professionals who act alongside with them. Descriptive statistics analyzed quantitative data, while the analysis of qualitative data occurred through a process based on thematic review, dialoging with literature on this subject. Patient’s safety culture in home care (AD) has shown some shortcomings, notably the dimensions which reflect managing actions. The conclusion of SAQ, which contained workers’ suggestions for the improvement of patient’s safety in home care (AD), highlighted the professionals’ good perception, enabling the exposure of various challenges that involve this topic. Such difficulties characterize themselves by the need to implement strategies, such as having an open hospital door in critical situations, elaborating and applying protocols, regular availability of materials and facilities, in addition to emotional support for the patient, their family and the caregiver. Staff emphasized the permanent education in health (EPS) as strategies changing biomedical model in assistance; the need of identifying the mistake and notifying the professional about it among educational and service institutions to take effective actions. Results showed that women still represent 90% of caregivers are women, 90% are family members and 89% of them are the only responsible for such duty, which contributes to their emotional and physical illness. The impacts of being a caregiver as well as the difficulties found in their daily activities are evidences that caregivers’ teaching, learning and doing base themselves on their bond with health care staff, when it comes to patient’s safety practices and the promotion of a safe environment in home care (AD). Thus, providing safe home care is a challenge for macro and micro policies to overcome interventions centered in biomedical model and utilitarian perspective of home care (AD), contributing to strengthen patient’s safety culture to improve a better health assistance. / Esta pesquisa foi desenvolvida por meio de um estudo de campo que teve por objetivo analisar a cultura de segurança do paciente na Atenção Domiciliar (AD) na perspectiva da equipe de saúde e do cuidador, junto ao Programa de Atenção e Internação Domiciliar (PAID), localizado em Cascavel/Paraná. A coleta de dados foi realizada em três momentos: no primeiro, utilizaram-se o Questionário de Atitudes de Segurança (SAQ) e um instrumento complementar, aplicados a 28 profissionais da equipe; no segundo e terceiro momentos, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dez cuidadores e nove profissionais de saúde que atuam diretamente com o cuidador. Os dados quantitativos foram analisados por meio da estatística descritiva e os qualitativos passaram por um processo analítico com base no referencial da análise de conteúdo do tipo temática e interpretados, dialogando com a literatura que trata do tema. Pode-se considerar que a cultura de segurança do paciente na Atenção Domiciliar (AD) apresentou fragilidades com destaque para as dimensões que refletem as ações gerenciais. As sugestões dos trabalhadores para melhoria da segurança do paciente na AD, com a análise dos resultados das dimensões do SAQ, evidenciaram uma boa percepção dos profissionais, possibilitando expor os desafios de diversas ordens que envolvem a temática. Esses caracterizados pela necessidade da efetivação de estratégias, tais como ter uma porta aberta hospitalar em situações de crise, a elaboração e a aplicação de protocolos, regularidade na disponibilidade de materiais e equipamentos, além do apoio emocional para o paciente, cuidadores e família. A equipe destacou a Educação Permanente em Saúde (EPS) como estratégias para promover a cultura de segurança do paciente em AD, associado ao desafio de mudar o modelo biomédico no serviço; a necessidade de identificação e notificação do erro, com consequente processo de aprendizado e a necessidade de articulação entre instituições de ensino e serviço para a efetividade das ações. Os resultados mostraram ainda que o ser cuidador responsável é, em sua maioria (90%), do sexo feminino, integrante da família (89%) e ser o único cuidador (80%), o que contribui para o adoecimento físico e emocional deste. Diante das repercussões de ser cuidador e das dificuldades encontradas no fazer diário desses sujeitos, foi identificado que o ensinar, o apreender e o fazer do cuidador foram pautados no vínculo entre a equipe de saúde e os cuidadores, nas práticas de segurança do paciente e na promoção de um ambiente seguro na AD. Assim, a aplicação dessas questões do cuidado domiciliar seguro desafia a macro e micropolítica na superação das intervenções centradas no modelo biomédico e na perspectiva utilitária da AD, contribuindo para o fortalecimento da cultura de segurança do paciente e para a qualidade da atenção à saúde.
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Desempenho funcional na síndrome de Down: relações com o suporte social e qualidade de vida de seus cuidadores

Rezende, Luciana Krauss 06 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:41:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Kraus Rezende.pdf: 4632791 bytes, checksum: b4dc425676d319ec1158f5cf5f338327 (MD5) Previous issue date: 2013-08-06 / Banco Santander S.A. / Children with Down syndrome (DS) have neuro-sensory-motor dysfunctions that limit its functionality and social participation. The objective of this study was to investigate the relationships between the functional performance of children with SD and the perception of social support, quality of life and socio-economic level of their caretakers. Fifty caregivers of both genders, caregivers of children with SD, aged between six months and seven and a half years, were divided into two homogeneous sub-groups through the ages of 6 months to 4 years (n24) and over 4 years to 7 and a half years (n26), regular goers of specialized institutions. The instruments used were WHOQOL Brefs, social support Scale evaluation Inventory PEDI, socioeconomic level survey (ABEP) and identification of the survey participant. The results showed that the functional performance of children with functional skills regarding SD and caregiver assistance were different for the different tracks (groups). There is weak to moderate correlation between the scores of quality of life and social support. You can show a slight tendency to higher values of quality of life score for more social support values. To identify the existence of social support among caregivers of children with SD, did an analysis of the relationship between the number of people suportivas and perceived social support and we note that there is a correlation between weak and moderate between the two variables. With respect to the number of people believed to be suportivas, for the studied group caregivers mostly don't realize people thought to be suportivas. We observed that in relation to the level of satisfaction with social support, caregivers are mostly dissatisfied with the social support received. For indicators of domains that make up the index of quality of life, the highest correlation was found between the social and the psychological quality of life indicator. Negative correlation was observed between most of the indicators of quality of life and the socio-economic level and level of education, that is, it can be said that it was noted a lower quality of life for the worst socio-economic levels mainly considering the environmental domain. It was observed that in the worst socio-economic levels the level of education is less. It is concluded that works that identify forms of intervention that favour the social support for families who have children with SD should be the target of future investigations based on the premise that the social support, integrates public policies relating to inclusive education. / Crianças com síndrome de Down (SD) apresentam disfunções neuro-sensório-motoras que limitam sua funcionalidade e participação social. O objetivo do estudo foi investigar as relações entre o desempenho funcional de crianças com SD e a percepção do suporte social, qualidade de vida e nível socioeconômico de seus cuidadores. Cinquenta cuidadores de ambos os gêneros, cuidadores de crianças com SD, com idade entre seis meses e sete anos e meio, foram divididos em dois subgrupos homogêneos pelas idades de 6 meses a 4 anos (n=24) e maiores de 4 anos a 7 anos e meio (n=26), frequentadores regulares de instituições especializadas. Os instrumentos utilizados foram WHOQOL Bref, Escala de suporte social, Inventário de avaliação PEDI, Questionário de nível socioeconômico (ABEP) e Questionário de identificação do participante. Os resultados demonstraram que o desempenho funcional de crianças com SD referentes às habilidades funcionais e assistência do cuidador foram diferentes para as diferentes faixas(grupos) etários. Existe correlação de fraca a moderada entre os escores de qualidade de vida e suporte social. É possível visualizar uma leve tendência de maiores valores do escore de qualidade de vida para maiores valores de suporte social. Para identificar a existência de suporte social entre os cuidadores de crianças com SD, fizemos uma análise da relação entre o número de pessoas suportivas e suporte social percebido e notamos que existe uma correlação entre fraca e moderada entre as duas variáveis. Com relação ao número de pessoas tidas como suportivas, para o grupo estudado os cuidadores em sua maioria não percebem as pessoas tidas como suportivas. Observamos que em relação ao nível de satisfação com o suporte social, os cuidadores em sua maioria estão insatisfeitos com o suporte social recebido. Para os indicadores dos domínios que compõem o índice de qualidade de vida, a correlação mais elevada encontrada foi entre o domínio social e o psicológico do indicador de qualidade de vida. Observou-se correlação negativa entre a maioria dos indicadores de qualidade de vida e o nível socioeconômico e grau de instrução, ou seja, pode ser dito que foi notada uma qualidade de vida inferior para piores níveis socioeconômicos principalmente considerando-se o domínio ambiental. Observou-se que nos níveis socioeconômicos piores o grau de instrução é menor. Conclui-se que trabalhos que identifiquem formas de intervenção que favoreçam o suporte social para as famílias que tenham filhos com SD devem ser alvo de investigações futuras partindo da premissa que o suporte social, integra as políticas públicas referentes à educação inclusiva.

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