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O direito fundamental à saúde como direito subjetivo: a perspectiva do liberalismo de princípiosRIBEIRO FILHO, Hermann Duarte 29 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo analisar o direito fundamental à saúde enquanto um direito subjetivo no contexto do constitucionalismo brasileiro, sob a perspectiva do liberalismo de princípios, exposto através das teorias de John Rawls, Ronald Dworkin e Amartya Sen. Exporemos, inicialmente, as duas ideias de justiça que, quando aplicadas, freiam a realização adequada do direito fundamental à saúde: o Utilitarismo, através das teorias de Jeremy Bentham e Stuart Mill, e o Libertarismo, nos moldes propostos por Robert Nozick. Em seguida, mostraremos por que acreditamos que o liberalismo de princípios é uma alternativa melhor a essas teorias e apresentaremos o conceito de dignidade humana e a sua relação com o mínimo existencial. Finalmente, analisaremos os contornos do direito à saúde no ordenamento brasileiro expondo, brevemente, sobre o Sistema Único de Saúde e demonstrando qual é a eficácia das normas constitucionais que instituem o direito à saúde, para depois ilustrar de que forma o Supremo Tribunal Federal utiliza o conceito de direito subjetivo em uma das principais decisões sobre o tema: a Suspensão de Tutela Antecipada 175. / This work aims to analyze the fundamental right to health as a subjective right in the context of Brazilian constitutionalism, from the egalitarian through the theories of John Rawls, Ronald Dworkin and Amartya Sen. We expose first the two ideas of justice that we think that when applied in practice turn out to halt the proper conduct of the fundamental right to health, and these ideas are Utilitarianism through the theories of Jeremy Bentham and Stuart Mill, and Libertarianism, as proposed by Robert Nozick. Then we show why we believe that egalitarian liberalism is a better alternative to these theories. After, we will explain the concept of human dignity and its relationship with the existential minimum. And finally, we will analyze the contours of the right to health in the Brazilian legal system, exposing briefly about the Sistema Único de Saúde (Brazilian public health system) and demonstrating what is the effectiveness of constitutional norms establishing the right to health, and then illustrate how the Supreme Court Federal uses the concept of subjective right and one of the main decisions on the topic: Injunctive Reliefe Suspension 175.
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Os direitos fundamentais sociais e o controle judicial das políticas públicas / The fundamental social rights and the jurisdictional control of public policiesAlonso, Ricardo Pinha 25 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-25 / The following paper aims at the study of Fundamental Rights, especially of a social
nature which ensure availability to health, education, housing and food. The study of
these constitutionally consecrated rights focuses on the identification of the rights
that can be immediately demanded from the Public Power, even if by means of
judicial intervention and without legislative intermediation. It is recognized, moreover,
that the full and immediate efficacy of fundamental social rights stems from the
normative configuration of each of the rights secured by the Constitution itself, which
permits the conclusion that some rights, although provided in the Constitution,
demand political decision-making to complete the normative framework, necessary to
the enforcement of these rights, even if they are not mere future commitments. On
the other hand, the study analyzes the feasibility of jurisdictional control over public
policies, either in the event of omission from the legislator or another governing body
in charge, or in the event of inadequacy or delay in execution of public policies, which
already shows the political decision, or, lastly, in the event of insufficiency of public
policies carried out by the Public Power, always observing the limits of jurisdictional
intervention, when admitted / O presente trabalho volta-se ao estudo dos Direitos Fundamentais, especialmente
dos direitos sociais de cunho prestacional como saúde, educação, moradia e
alimentação. Busca-se no estudo desses direitos constitucionalmente consagrados a
identificação daqueles que podem ser imediatamente exigidos do Poder Público,
ainda que por meio de intervenção judicial e sem intermediação legislativa.
Reconhece-se, ademais, que a eficácia plena e imediata dos direitos fundamentais
sociais decorre da configuração normativa de cada um dos direitos, fixada pela
própria Constituição, o que permite concluir que alguns direitos, ainda que previstos
no texto constitucional, exigem a tomada de decisões políticas para completar o
arcabouço normativo necessário à concretização desses direitos, ainda que não
sejam meros compromissos futuros. Por outro lado, analisa a viabilidade do controle
jurisdicional sobre políticas públicas, seja na hipótese de omissão do legislador ou
de outro órgão encarregado, seja na hipótese de inadequação ou retardamento da
execução de políticas públicas que já contam com a marca da decisão política, seja,
finalmente, na hipótese de insuficiência das políticas públicas postas em
funcionamento pelo Poder Público, sempre com atenção aos limites da intervenção
jurisdicional, quando admitida
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Direito subjetivo ao mínimo existencial: uma análise comparativa entre Brasil e MéxicoGomes, Natascha Alexandrino de Souza 14 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-10T13:41:47Z
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Previous issue date: 2016-03-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi analisar o que se entende por mínimo existencial/mínimo vital no México, partindo-se do referencial brasileiro, uma vez que, no Brasil, a despeito de ainda algumas imprecisões e divergências, seu conteúdo já é razoavelmente delimitado. As poucas alusões ao direito ao mínimo existencial/vital na jurisprudência da Corte Constitucional mexicana relacionam-se a aspectos tributários e fiscais, muito embora a doutrina daquele país possua avanços na abordagem do tema. Destarte, partindo-se do conceito de mínimo existencial formulado pelo jusfilófoso alemão Robert Alexy – qual seja, conjunto de direitos fundamentais sociais mínimos para a garantia de nível elementar de dignidade humana - o trabalho definiu qual é o conteúdo atual do mínimo existencial no Brasil e realizou um paralelo entre este e a realidade mexicana. O estudo também trata de questões centrais e intrinsecamente relacionadas ao tema, tais como a justiciabilidade dos direitos fundamentais sociais, o princípio da dignidade humana, o argumento da reserva do possível e colisões de princípios que abrigam direitos fundamentais. / The objective of this study was to analyze what is meant by existential minimum in Mexico, starting from the Brazilian reference, since, in Brazil, despite still some inaccuracies and differences, its content is already reasonably delimited. The few references to the right to existential minimum level in the Mexican Constitutional Court's jurisprudence relate to tax and fiscal aspects, although the doctrine of that country have advances in approach to the subject. Thus, starting from the minimum existential concept formulated by jusfilófoso Robert Alexy - namely, minimum set of fundamental social rights for the elementary level of assurance of human dignity - the work has defined what the current contents of the existential minimum in Brazil and We conducted a parallel between this and the Mexican reality. The study also addresses key issues and intrinsically related to the theme, such as the justiciability of social rights, the principle of human dignity and collisions principles.
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O liberalismo igualitário como fundamento de demandas individuais na judicialização da saúdeLAMARÃO NETO, Homero 24 November 2017 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-08-17T19:33:35Z
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Previous issue date: 2017-11-24 / O presente estudo tem por escopo demonstrar a possibilidade de ajuizamento de
ações individuais para postulação de prestações, como medicamentos, tratamento e
insumos, para além das políticas públicas estabelecidas no âmbito do SUS, tendo o
liberalismo igualitário como teoria da justiça adequada para respaldar esse
entendimento em nosso ordenamento jurídico. Para tanto, indicamos a teoria de John
Rawls como suficiente para embasar essa ponderação. Acreditamos que a leitura da
teoria de Rawls não deve ser lida exclusivamente com uma conotação individualista,
mas especialmente no âmbito da proteção dos indivíduos na sociedade de
cooperação, funcionando o SUS como uma das instituições mais importantes da
estrutura básica da sociedade. Defendemos que o SUS deve ser aplicado não apenas
pelo acesso igualitário, mas, sobretudo, equitativo, devendo ser enfrentando pela
sociedade não apenas o financiamento do sistema de saúde, mas os problemas de
gestão e de corrupção responsáveis por afetar nossas receitas. Destacamos as
posições tomadas pela Suprema Corte no julgamento das ações individuais
postulando prestações para além do SUS e os precedentes que estão sendo firmados
para solução do fenômeno da judicialização da saúde. Também destacamos o papel
do CNJ a partir do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Saúde, a fim de que os
Tribunais de Justiça pudessem otimizar a gestão processual e a solução das lides. / The purpose of this study is to demonstrate the possibility of filing individual actions for
the postulation of benefits, such as medicines, treatment and supplies, in addition to
the public policies established within SUS, with egalitarian liberalism as a theory of
justice adequate to support this understanding In our legal system. To do so, we
indicate John Rawls's theory as sufficient to support this consideration. We believe that
the reading of Rawls's theory should not be read exclusively with an individualistic
connotation, but especially with regard to the protection of individuals in the
cooperative society, with the SUS functioning as one of the most important institutions
of the basic structure of society. We argue that the SUS must be applied not only by
equal but, above all, equitable access, and that society must face not only the financing
of the health system, but also the management and corruption problems responsible
for affecting our revenues. We highlight the positions taken by the Supreme Court in
the judgment of individual actions postulating benefits beyond the SUS and the
precedents that are being established to solve the phenomenon of health
judicialization. We also highlight the role of the CNJ from the National Forum of
Judiciary for Health, so that the Courts of Justice could optimize the procedural
management and the solution of the cases.
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O estado democrático de direito brasileiro: a tensão entre o projeto constitucional e as políticas econômicasGiacomini, Julio Cesar 19 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 19 / Nenhuma / A presente pesquisa consiste na análise das políticas públicas econômicas, da política monetária, em especial, da política de fixação de juros, para verificar sua (des)conformidade com a Constituição Social e com a Constituição Econômica vigentes na República Federativa do Brasil. Para tanto, aborda os direitos fundamentais sociais contidos no art. 6o da Constituição Federal, bem como os princípios gerais da atividade econômica informadores da ordem econômica. Faz uma análise das políticas públicas, da taxa de juros e da sua fixação, em especial, da taxa Selic e do modo pelo qual a autoridade monetária vem gerenciando o financiamento da dívida pública interna, em desfavor da implementação dos direitos fundamentais sociais no Brasil, bem como dos princípios constitucionais econômicos da garantia do desenvolvimento nacional, do pleno emprego, da redução das desigualdades sociais e regionais e, sobretudo, da dignidade da pessoa humana. Conclui que, valendo-se das possibilidades da desvinculação das receitas da U / The present research consists in the analysis of the economic public politics, specially the politics of setting interests, to verify its (un) conformity to the social constitution and the economic constitution now effective in the Federative Republic of Brazil. With this purpose, it approaches the social basic rights contained in the Federal Constitution 6th art., as well as the general principles of the economical activity, informers of the economic order. It analyzes the public politics, the tax of interests and its setting, in special, the Selic tax and the way that the monetary authority is managing the financing of the internal public debt, in detriment of the implementation of the social basic rights in Brazil, as well as it analyzes the economical constitutional principles of the national development guarantee, the plenty job, the reduction of the social and regional inequalities and, over all, the dignity of the human being. It concludes that, using the possibilities of the untying of the Union inco
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Educação previdenciária como exercício de cidadaniaMatos, Maristela Araujo de 23 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-23 / This thesis addresses education as an exercise of citizenship concerning the extension
of and guarantee to social security protection. Education aims at developing and
enhancing human capability, shaping well-rounded human beings, and thus enabling
individuals to live in society as citizens entitled to rights. For such, the right to social
security is guaranteed by the constitution as a fundamental social right and must be
respected as such and enforced by the State. Additionally, it should be remarked that
public policies consist of state intervention programs, which together with popular
participation focus on implementation of and respect to fundamental rights, including
the right to social security. Therefore, the right to social security focuses on protection
against potential social contingencies, a purpose that has not been fully achieved,
considering that a large portion of the economically active population is not covered
by social security, owing to lack of information and knowledge about such rights and
duties, since they are deprived of education about social security, which hinders the
full exercise of citizenship and constitutes the object of this study / A presente dissertação trata da educação como exercício de cidadania na ampliação
e garantia de proteção previdenciária. A educação tem como finalidade desenvolver
e aperfeiçoar a capacidade humana, formando o ser humano de maneira completa,
para que o indivíduo esteja apto a conviver em sociedade, tornando-se um cidadão
sujeito de direito. Para tanto, os direitos previdenciários positivados constitucionalmente
como direitos fundamentais sociais são valores fundamentais que devem ser
respeitados e aplicados pelo Estado. Ao lado disso, deve-se ter presente que as
políticas públicas consistem em programas de intervenção estatal, em conjunto com a
participação popular, com vistas à realização e efetivação dos direitos fundamentais,
em que estão inseridos os direitos previdenciários. Com isso, os direitos previdenciários
têm por escopo a proteção quanto a possíveis contingências sociais, entretanto não
têm alcançado de forma absoluta a sua finalidade, considerando-se que uma grande
parcela da população economicamente ativa está excluída de cobertura previdenciária,
em virtude da ausência de informação e conhecimento sobre tais direitos e deveres,
uma vez que está desprovida de educação previdenciária, o que insurge em afronta
ao exercício de cidadania, sendo este o objeto do presente estudo
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Direitos fundamentais sociais e or?amento p?blico: das escolhas pol?tico-administrativas ao controle de constitucionalidade concentradoAmico, Carla Campos 13 May 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-08-27T00:10:08Z
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Previous issue date: 2016-05-13 / Esta pesquisa objetiva analisar, a partir da legisla??o, da doutrina e da jurisprud?ncia, o controle de constitucionalidade concentrado das leis e da execu??o or?ament?ria, diante da morosidade e debilidade do Poder p?blico em promover a gradual efetiva??o de direitos fundamentais sociais. Destaca que a implementa??o dos direitos fundamentais sociais elencados na Constitui??o Federal constitui imperativo para a Administra??o P?blica e que o Poder Judici?rio deve garantir sua efetiva??o, rebatendo cr?ticas que aludem ? neutralidade pol?tica da jurisdi??o, ? separa??o dos poderes e ? legitima??o constitucional. Ressalta a import?ncia do aprofundamento do conhecimento do or?amento p?blico que deve ser elaborado e executado de forma respons?vel, voltado para o atendimento das necessidades sociais da popula??o. Analisa o controle do or?amento p?blico nos ?mbitos interno, externo, popular e judicial. Real?a o controle de constitucionalidade difuso em a??es individuais e coletivas que buscam obter a imposi??o de obriga??es prestacionais ao Estado para a consecu??o do m?nimo existencial; e o controle de constitucionalidade das escolhas pol?tico-administrativas, como o mais vantajoso para minorar os transtornos causados ao planejamento or?ament?rio no decorrer do exerc?cio financeiro. Apresenta hip?teses em que a a??o direta de inconstitucionalidade e a argui??o de descumprimento de preceito fundamental podem ser utilizadas para impugnar atos normativos e administrativos ou omiss?es legislativas e administrativas atinentes ao or?amento p?blico, antes e durante o exerc?cio financeiro. Conclui, com embasamento nos estudos realizados, que h? a necessidade de abertura procedimental no controle de constitucionalidade concentrado do or?amento p?blico, nas fases de postula??o, instru??o, decis?o e execu??o, com o fortalecimento de mecanismos de democracia participativa e de di?logo institucional permanente entre os Poderes e destes com a sociedade para garantir a gradual concretiza??o de direitos fundamentais sociais integrantes do m?nimo existencial. / This research aims to analyze, from the point of view of legislation, doctrine and jurisprudence, the concentrated constitutionality control of laws and budget execution, given the slowness and weakness of the public power in promoting the progressive implementation of fundamental social rights. The methodology of this wok comprises a literature survey based on national and international doctrine and court decisions, especially the Brazilian Supreme Court, as well as the legislation related to the subject and other sources of investigative interest. It is pointed out that the implementation of fundamental social rights listed in the Constitution is mandatory for the public administration and the judiciary must ensure its execution, rebutting criticisms that allude to the political neutrality of jurisdiction, the separation of powers and the constitutional legitimacy. It is emphasized the importance of deepening the knowledge that the public budget should be defined and executed in a responsible manner, aimed at meeting the social needs of the population. It is analyzed the control of the public budget from internal, external, popular and judicial levels. It is emphasized the diffuse constitutional control in individual and collective actions that seek to impose obligations regarding social services on the State to achieve the existential minimum; and the control of constitutionality of political and administrative choices as the most advantageous way to minimize inconvenience to the budget during the financial year. It presents hypotheses in which the direct action of unconstitutionality and the claim of breach of fundamental precept can be used to contest normative and administrative acts or legislative and administrative omissions related to the public budget, before and throughout the financial year. Based on the studies carried out, it is concluded that there is the need for procedural opening in concentrated control of constitutionality of the public budget at the postulation, instructions, decision and execution stages, strengthening the participative democracy mechanisms and permanent institutional dialogue between the Powers and also between them and the society to ensure the progressive realization of fundamental social rights that comprise the existential minimum.
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Dever e responsabilidade civil do estado por omissão no atendimento de pretensões fundamentais na área social: quando ignorar a reserva do possível significaria admitir o risco integralCarneiro Neto, Durval January 2017 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2017-03-28T17:48:19Z
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DURVAL CARNEIRO NETO.pdf: 2238516 bytes, checksum: 2e1df4a12a4bec2dda7d24fcb9db6793 (MD5) / A presente tese envolve uma análise crítica acerca do conteúdo dos deveres do Estado na efetivação de direitos sociais, correlacionando o âmbito de proteção das normas constitucionais de direitos fundamentais com os parâmetros jurídicos da sua responsabilidade civil por omissão. Partindo da premissa de que a efetivação de direitos fundamentais demanda o fornecimento de uma série de prestações positivas a cargo do Estado na área social, sob a forma de bens e serviços públicos postos à disposição da coletividade, a pesquisa visa demonstrar que somente se poderá afirmar um direito subjetivo de determinado indivíduo a uma prestação concreta por parte do Poder Público quando, sob as mesmas contingências circunstanciais, for admissível reconhecer que o não fornecimento dessa prestação implicará sacrifício do direito fundamental, com o condão de gerar um direito de reparação por danos materiais e/ou morais sofridos pelo indivíduo e fazendo configurar hipótese de responsabilidade civil do Estado por omissão. Do contrário, uma vez identificada alguma excludente do nexo causal afastando a responsabilidade civil do Estado pelo não fornecimento da prestação concretamente pretendida, significa dizer que a pretensão individual terá esbarrado em limites ou restrições ao direito fundamental. Tanto as pretensões voltadas ao cumprimento dos deveres estatais quanto as direcionadas à reparação por danos decorrentes do seu descumprimento integram a ampla esfera de proteção dos direitos fundamentais, havendo entre elas uma relação de grau, daí porque refutar incondicionalmente a reserva do possível em matéria de deveres estatais significaria acolher o risco integral quanto à responsabilidade civil por omissão. Isto posto, a tese busca alinhar a dogmática da efetividade dos direitos fundamentais com a dogmática da responsabilidade civil do Estado, proclamando que se leve a sério o princípio da reserva do possível na apuração do conteúdo dos direitos subjetivos públicos, sob pena de se admitir que o Estado figure como um segurador universal.
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Direitos fundamentais sociais, políticas públicas e controle jurisdicional do orçamento.Machado, Clara Cardoso January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-11T19:36:05Z
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Previous issue date: 2010 / O presente trabalho se dedica a analisar a relação existente entre direitos fundamentais sociais, políticas públicas e orçamento no Estado Social Democrático de Direito, com o intuito de delinear limites e possibilidades do controle jurisdicional no orçamento. Sob os influxos da pós-modernidade, do neoconstitucionalismo e da teoria dos princípios, desenvolve-se estudo acerca de alguns aspectos da teoria dos direitos fundamentais, que repercutem diretamente na efetivação dos direitos sociais e do mínimo existencial, e delimita-se a compreensão constitucionalmente adequada dos custos dos direitos sociais, da escassez e da reserva do possível. Sustenta-se a redescoberta do orçamento, enquanto instrumento jurídico dotado de força normativa, a partir da ruptura de paradigmas liberais clássicos que conferiam à lei orçamentária natureza meramente formal. Para tanto, procede-se a uma leitura constitucional da natureza jurídica do orçamento e das políticas públicas. Propõe-se uma classificação das necessidades públicas, a fim de instruir as escolhas dos Poderes Executivo e Legislativo no momento da elaboração e da execução do orçamento, com vistas à garantia dos direitos fundamentais. Com o intuito de criar o alicerce para o controle do orçamento pelo Poder Judiciário, examinam-se temas como judicialização da política, discricionariedade administrativa e aplicação da meta-regra da proporcionalidade. Por fim, apresentam-se os limites e as possibilidades de controle jurisdicional das escolhas orçamentárias, sempre focando as circunstâncias fáticas e jurídicas do caso concreto. / Salvador
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Controle jurisdicional do orçamento: planejamento orçamentário e diálogo constitucional no cumprimento dos direitos fundamentais a prestações fáticas.Anjos, Pedro Germano dos January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-17T14:15:46Z
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Previous issue date: 2010 / A pesquisa tem por objeto o controle jurisdicional da execução orçamentária, no que pretende investigar a sua possibilidade e forma, baseando-se na configuração da norma constitucional orçamentária e na necessidade do diálogo constitucional entre os Poderes Públicos para a efetivação dos direitos constitucionais a prestações fáticas. Trata-se de discutir a responsabilidade cedida ao administrador para a gestão da res publica e sua participação através do Orçamento Público a fim de promover políticas públicas, particularmente no âmbito da discricionariedade administrativa. Igualmente, deve-se ter em conta a busca de uma alternativa jurisdicional e constitucionalmente possível ao controle efetivo do Poder Executivo, além do aspecto da legalidade formal. Para tanto, é caracterizada a norma constitucional orçamentária como norma de caráter duplo (princípio e regra), o que gera efeitos na sua aplicação mediante regras de precedência condicionada a par das razões definitivas institucionalizadas nas Leis de Orçamento Público. Além disso, conseqüências residem na sua aplicação como um processo hermenêutico instrumental da efetivação de necessidades públicas identificadas na Constituição Brasileira de 1988. A solução proposta reside na possibilidade constitucional, teórica e pragmática, de um controle jurisdicional de legalidade orçamentária, subsidiário e relativo às dotações de força constitucional, conceito desenvolvido nesse trabalho. Uma vez instituída uma regra de precedência entre as necessidades públicas e assumida a natureza instrumental do Orçamento Público, o Poder Judiciário não pode se furtar ao diálogo com os demais Poderes, protegendo o Orçamento ou superando-o em casos excepcionais, através da tutela objetiva dos direitos sociais (necessidades básicas) face os deveres públicos estatais. / Salvador
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