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Redes de imagens, memórias e testemunhos: por uma documentação performativa de saberes

Guggisberg, Sonia 10 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sonia Guggisberg.pdf: 2551105 bytes, checksum: 16b13c1d978a7db1d870f71cb9cb68f5 (MD5) Previous issue date: 2014-12-10 / The objective of this thesis is to analyze and expand the traditional format of documentary film, highlighting its political role from transmedia experiments carried out in the city of Sao Paulo. The main hypothesis is that, from the transit between fictional and real images, triggers off a performative documentation of knowledge. This hypothesis suggests an experimental methodology to document and reflect on different political and cultural contexts of the city. To get to this formulation, the thesis related Boaventura de Souza Santos concept of ecology of knowledges to Michel Foucault s concept of archives, Giorgio Agamben s concept of testimony as well as political performative proposed by Diana Taylor. To, specifically, analyze the changes in the concept of film documentary, the thesis departs from the definition of film essay, developed by Arlindo Machado, contextualizing it in relation to the discussions of image by Gilles Lipovetsky. Finally, the thesis discusses the relationship between document and translate, proposing four experiments that constitute the corpus of the thesis: The documentary Subsoil (about abandoned and buried underground spaces along Avenida Paulista); The video installation Urban Waterfalls that liquefies the structures of the city in a continuous movement of scenes whose violence is expressed in image and sound; Castle of Cards that builds a testimony on the dismantlement of the city in a mosaic of nine simultaneous screens; and the Eco Systems that draw up a proposal of collective sharing of artistic language and unpublished works designed by a group of guests. These experiences are the main result of the research / O objetivo desta tese é analisar o processo de documentar memórias e testemunhos, a partir de diferentes linguagens, apresentando experimentos que testam o que a pesquisa propõe como uma documentação performativa de saberes . A grade teórica lida com um mosaico de teorias, atravessando de maneira indisciplinar algumas fronteiras epistemológicas. Para fundamentar a discussão reúne autores como Boaventura Souza Santos, Arlindo Machado, Christine Greiner, Diana Taylor, Michel Foucault, Giorgio Agamben, Henri Atlan e Gilles Lipovetsky. Os principais temas abordados referem-se a documentação, tradução, constituição de imagens; e os significados de termos como testemunho, arquivo e memória. A hipótese principal é de natureza teórico prática, partindo do conceito de ecologia dos saberes, proposto por Santos, estendido ao universo midiático e performativo. O corpus da tese são as próprias obras criadas como parte integrante da pesquisa. São elas: o documentário Subsolos (acerca do subterrâneo da avenida Paulista); a vídeo instalação Cachoeiras Urbanas que liquefaz as estruturas da cidade em um movimento contínuo de cenas cuja violência é expressa em termos de imagem e som; Castelo de Cartas que constrói um testemunho sobre o desmanche na cidade em um mosaico de nove telas simultâneas; e o Sistemas Ecos que elabora uma proposta coletiva de compartilhamento de linguagens artísticas e obras inéditas concebidas por um grupo de convidados. Estas experiências são o resultado principal da pesquisa. Palavras-chave: Documentário, Memória, Cidade, Ecologia de Saberes
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A entrevista no documentário / The documentary interview

Wainer, Julio 22 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julio Wainer.pdf: 1299042 bytes, checksum: 114ad391072d699149aad827f7eba11e (MD5) Previous issue date: 2014-12-22 / The objective of this research is to investigate how interviews are inserted into documentaries. To this end, a broad sampling of audiovisual shows identified in the field of documentaries (Brazilian, American and European short and feature-length documentaries; works of nonfiction identified as independent videos and Brazilian popular videos; audiovisual works produced by students) was mapped to determine how interviews are inserted into documentaries. An analysis was made of the authors‟ choices regarding the choice of sites, interview situation, cinematography, editing, and also how the interview is conducted by the interviewer, whom we see as the professional who appears most frequently in the end result. A categorization of the interviewees is proposed according to their roles in the film ( character, expert, vox-pop , etc.). This mapping highlights not only procedures that are repeated in the films, consolidating diffuse knowledge about interviews in documentaries, but also unique and singular moments that reveal an original solution or a more marked authorial vein on the part of the audiovisual author. The procedures were analyzed in the light of different trends in documentary literature, from the most normative theorists (Alan Rosenthal, Michael Rabiger) to theoretical-analytical authors (Jean-Louis Comolli, Bill Nichols). Among Brazilians, we highlight Fernão Pessoa Ramos and Jean-Claude Bernardet. Special attention focused on the work of cinematographer Eduardo Coutinho, in view of his deepening of the question of the interview in the documentary and of the diversity of available sources and process documentation (publications by Consuelo Lins and Eduardo Ohata, among others). With this research, we seek to identify how the execution and insertion of the interview characterize the uniqueness of the documentary, and how they indicate agglutinative currents and trends / O objetivo desta pesquisa é investigar como se dá a inserção da entrevista no documentário. A partir de uma amostragem ampla de audiovisuais identificados com o campo documental (documentários brasileiros, estadunidenses e europeus, de curta e longa metragem; trabalhos de não ficção identificados como vídeo independente e vídeo popular brasileiros; audiovisuais produzidos por alunos) foi realizado um mapeamento do modo pelo qual se dá a inserção da entrevista no documentário. Foram analisadas as opções dos autores no que se refere a: escolha dos lugares, situação da entrevista, fotografia, edição e também a condução pelo entrevistador, que entendemos ser o profissional com maior incidência no resultado final. É proposta uma categorização dos entrevistados segundo os papéis que desempenham no filme ( personagem , especialista , povo-fala , etc) . Nesse mapeamento são destacados tanto procedimentos que se repetem nos filmes, consolidando conhecimento difuso a respeito da entrevista no documentário, como também momentos únicos e singulares que evidenciam uma solução original ou um veio autoral mais demarcado por parte do autor audiovisual. Os procedimentos foram analisados à luz da literatura de documentário de diferentes tendências, desde os teóricos mais normativos (Alan Rosenthal, Michael Rabiger) até autores teórico-analíticos (Jean-Louis Comolli, Bill Nichols). Entre os brasileiros, damos destaque a Fernão Pessoa Ramos e Jean-Claude Bernardet. Foi dada especial atenção ao trabalho do cineasta Eduardo Coutinho, seja por seu aprofundamento da questão da entrevista no documentário, seja pela diversidade de fontes e documentos de processo (publicações de Consuelo Lins e de Eduardo Ohata entre outros). Com essa pesquisa, buscamos identificar como a entrevista, sua condução e inserção, ora caracterizam o documentário em sua singularidade, ora apontam para correntes e tendências aglutinadoras. Palavras-chave: comunicação; documentário; jornalismo; entrevista; redes de criaçãoO objetivo desta pesquisa é investigar como se dá a inserção da entrevista no documentário. A partir de uma amostragem ampla de audiovisuais identificados com o campo documental (documentários brasileiros, estadunidenses e europeus, de curta e longa metragem; trabalhos de não ficção identificados como vídeo independente e vídeo popular brasileiros; audiovisuais produzidos por alunos) foi realizado um mapeamento do modo pelo qual se dá a inserção da entrevista no documentário. Foram analisadas as opções dos autores no que se refere a: escolha dos lugares, situação da entrevista, fotografia, edição e também a condução pelo entrevistador, que entendemos ser o profissional com maior incidência no resultado final. É proposta uma categorização dos entrevistados segundo os papéis que desempenham no filme ( personagem , especialista , povo-fala , etc) . Nesse mapeamento são destacados tanto procedimentos que se repetem nos filmes, consolidando conhecimento difuso a respeito da entrevista no documentário, como também momentos únicos e singulares que evidenciam uma solução original ou um veio autoral mais demarcado por parte do autor audiovisual. Os procedimentos foram analisados à luz da literatura de documentário de diferentes tendências, desde os teóricos mais normativos (Alan Rosenthal, Michael Rabiger) até autores teórico-analíticos (Jean-Louis Comolli, Bill Nichols). Entre os brasileiros, damos destaque a Fernão Pessoa Ramos e Jean-Claude Bernardet. Foi dada especial atenção ao trabalho do cineasta Eduardo Coutinho, seja por seu aprofundamento da questão da entrevista no documentário, seja pela diversidade de fontes e documentos de processo (publicações de Consuelo Lins e de Eduardo Ohata entre outros). Com essa pesquisa, buscamos identificar como a entrevista, sua condução e inserção, ora caracterizam o documentário em sua singularidade, ora apontam para correntes e tendências aglutinadoras
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Encontros possíveis : as relações de autoria entre instâncias diretivas no campo do making of

Iuva, Patrícia de Oliveira January 2016 (has links)
Esta tese propõe um estudo das relações entre as instâncias autorais no cinema a partir de um fenômeno cultural que circunda a produção fílmica cinematográfica: o making of documentário. Partindo de uma relação entre a teoria do autor no cinema, as noções de trajetória social e de campo bourdieusianas e a dialética do olhar proposta por Didi-Huberman (2010), a tese tem como objetivo geral compreender como se constrói uma dupla noção de autoria a partir da relação entre duas instâncias autorais instauradas pelo making of documentário: a do diretor do making of e a do diretor do filme. As relações analisadas dizem respeito aos seguintes diretores de making ofs e diretores dos filmes aos quais eles se referem, nos respectivos making ofs documentários selecionados: Les Blank e Werner Herzog, em Burden of Dreams (1982); a dupla Keith Fulton/Louis Peppe e Terry Gillian, em The Hamster Factor and other tales of Twelve Monkeys (1996); Laurent Bouzereau e Steven Spielberg, em The Making of Close Encounters of the Third Kind (2001); Charles de Lauzirika e Ridley Scott, em Dangerous Days: making Blade Runner (2007). A tese está estruturada em quatro partes: 1) Os extrafílmicos: do making of aos caminhos da autoria no cinema; 2) O campo do making of; 3) A trajetória social dos diretores; 4) Encontros possíveis: os autores construídos e os autores desvelados. Na primeira parte situo a configuração dos extrafílmicos enquanto paratextos, donde desponta a esfera da produção e circulação do making of. Evidencio a relevância deste contexto no que se configura enquanto questão-horizonte da tese: a dupla noção de autoria operada pelos making ofs documentários a partir de condições do campo e da dialética do olhar (DIDI-HUBERMAN, 2010) que se insere no espaço dos possíveis (BOURDIEU, 1996a, 1996b). Com base na contribuição teórica de Pierre Bourdieu, na segunda parte proponho a caracterização do campo do making of, demonstrando o espaço que se constitui a partir de disputas em que determinadas instâncias (realizadores, produtores, organizações, festivais e premiações, crítica especializada) pleiteiam reconhecimento no escopo da indústria cinematográfica. Trata-se de delimitar os mecanismos e contextos produtivos próprios, as escolhas e tomadas de posição que reverberam em estilos e formatos diferenciados de making ofs e os agentes e estruturas capazes de legitimar a autonomia do campo. A terceira parte elucida a trajetória social dos diretores implicados na relação making of – filme ficcional. Nesse sentido, demonstro a construção social da autoria referente a Steven Spielberg, Ridley Scott, Terry Gilliam e Werner Herzog, compreendendo o contexto das relações a que suas trajetórias estão submetidas, para, logo após, analisar a trajetória dos diretores dos making ofs Lauren Bouzereau, Charles de Lauzirika, Les Blank e a dupla Keith Fulton e Louis Peppe, estabelecendo as tomadas de posição e as particularidades do percurso de cada um que conduzem às (possíveis) posições autorais. Na quarta parte empreendo a análise da dupla noção de autoria através dos encontros e relações entre as instâncias diretivas nos making of documentários selecionados, operando as seguintes categorias analíticas: (1) agentes e processos produtivos, (2) memória do filme e (3) espaço da autoria. A incursão da análise se desdobra ainda, na percepção sobre as articulações que mobilizam a relação dialética do olhante e do olhado, a fim de compreender as manifestações do autor voyeur – auteur exibicionista e autor flâneur – auteur dândi. É entendimento desta pesquisa que o making of documentário se constitui enquanto uma forma de expressão audiovisual que dá a ver relações de alteridades – dos sujeitos envolvidos na realização cinematográfica a partir da dialética do olhar. De acordo com as maneiras como engendra esse olhar sobre um filme, o making of nos dá a ver diferentes modos de ocupação do espaço autoral. / This thesis proposes the study of the relations between authorials instances in cinema from a cultural phenomenon surrounding the cinematographic production: the making of documentary. Starting from a relationship between the author's theory in film, the notions of social trajectory and field by Pierre Bourdieu (1996a;1996b) and the dialectic of viewing proposed by Didi-Huberman (2010), the thesis has as a general objective to understand how a dual notion of authorship is constructed from the relationship between two authorial instances established by the making of documentary: the making of director and the film director. Relations analyzed concern the following making ofs directors and directors of the films to which they refer, in the respective making of documentaries selected: Les Blank and Werner Herzog, in Burden of Dreams (1982); the team Keith Fulton/Louis Peppe and Terry Gillian, in The Hamster Factor and other tales of Twelve Monkeys (1996); Laurent Bouzereau and Steven Spielberg, in The Making of Close Encounters of the Third Kind (2001); Charles de Lauzirika and Ridley Scott, in Dangerous Days: making Blade Runner (2007). The thesis is structured in four sections: 1) The extrafilmics: from making of to the paths of authorship in film; 2) The field of the making of; 3) The social trajectory of directors; 4) Possible encounters: the constructed authors and the authors unveiled. In the first section I place the configuration of the extrafilmic while paratexts, where dawns the sphere of production and circulation of the making of. I highlight the importance of this context which is configured as a matter-horizon of the thesis: the dual notion of authorship operated by making ofs documentaries from the field conditions and the dialectical view (DIDI-HUBERMAN, 2010) which fall within the space of possibles (BOURDIEU, 1996a, 1996b). Based in the theoretical contribution of Pierre Bourdieu, the second section proposes a carachterization of the making of field, demonstrating the space which constitutes trhoughout disputes in which certain instances (filmmakers, producers, organizations, festivals and awards, critics) claim acknowledgment in the scope of the cinematographic industry. It’s about defining the mechanisms and own production contexts, choices and position-takings reverberating in different styles and making of formats and agents and structures able to legitimize the autonomy of the field. In the third section, I demonstrate the social construction of authorship refering to Steven Spielberg, Ridley Scott, Terry Gilliam e Werner Herzog, understanding the context of the relationship that their trajectories are subject, for, soon after analyze the making of director’s Laurent Bouzereau, Charles de Lauzirika, Les Blank and the team Keith Fulton/Louis Peppe trajectory, establishing the position-takings and course particularities of each one leading to (possible) authorial positions. The fourth section undertakes the analysis of the dual notion of authorship through the encounters between directorial instances in making of documentaries selected, operating the following analytical categories: (1) agents and production process; (2) memory of the film and (3) space of authorship. The incursion of the analysis unfolds also in the perception over articulations that move the dialectical relationship of viewer and viewed, in order to comprehend the manifestations of the voyeur author – exhibitionist auteur and flâneur author – dandy auteur. It’s the understanding of this research that the making of documentary constitutes itself as an audiovisual expression form that displays otherness relations – from the subjects involved in the filmmaking process throughouth the dialectica of viewing. Accordingly to the ways that engender this look over a film, the making of gives us to see different occupation modes of authorship space.
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Close-up - A invenção do real em Abbas Kiarostami / Close-up - The real\'s invention on Abbas Kiarostami

Pinto, Ivonete Medianeira 11 September 2007 (has links)
A proposta desta tese é apresentar uma análise do filme Close-up, do cineasta iraniano Abbas Kiarostami. Inicialmente, são expostos dados do universo histórico, religioso e cultural do Irã, relacionando-os ao tema do trabalho. Em seguida, a narrativa de Close-up é analisada sob a perspectiva do cinema documental, onde o referencial teórico utiliza autores da teoria do cinema. As implicações desta narrativa, por sua vez, dão lugar à análise do aspecto ético da obra, quando são trabalhados autores da área da filosofia, com espaço para pensadores que representam a falsafa, a filosofia islâmica. A presença da ficção nas obras documentais, com foco em Close-up, direciona o estudo para o questionamento dos limites da liberdade do autor quando este, voluntária ou involuntariamente, possa vir a prejudicar os indivíduos apresentados nos filmes. Neste sentido, em especial dois procedimentos de Kiarostami são investigados: o que manipula, através da montagem, a presença de um juiz no tribunal, e o que manipula, através da edição do som, um diálogo entre Hussein Sabzian e Mohsen Makhmalbaf. Procedimentos estes pelos quais se pretende problematizar a intervenção/ficcionalização dos cineastas em filmes com estrato documental. / The purpose of this dissertation is to present the analysis of the film Close-up, directed by the Iranian filmmaker Abbas Kiarostami. At first, data from the historic, religious and cultural Iranian universe are explained, relating them to the studys theme. After that, an analysis of the movies narrative is considered in the perspective of documental cinema, and according to the cinema theory. The narrative implications give rise to the analysis of the ethic aspects of the movie, as philosophers that represent the falsafa, the Islamic philosophy, are taken into account. The presence of fiction in documental works, as in Close-up, puts the focus of this study in the questioning of the authors freedom limits, as he deliberately or not could cause damage to the people shown in the movie. Due to that, two procedures performed by Kiarostami are especially investigated: the one that manipulates, through the film editing, the presence of a judge at a court trial, and the one that manipulates, through the sound editing, a dialogue between Hussein Sabzian and Mohsen Makhmalbaf. These procedures will be analyzed in order to problematize the filmakersintervention/fictionalization of documental movies.
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A construção do imaginário urbano no documentário brasileiro contemporâneo / A construção do imaginário urbano no documentário brasileiro contemporâneo

Satt, Maria Henriqueta Creidy 11 December 2007 (has links)
Este trabalho investiga documentários brasileiros contemporâneos sob a perspectiva da inscrição dos imaginários urbanos engendrados em suas formas de narrar as cidades brasileiras, convocando três filmes, realizados no século XXI: Edifício Master, Ônibus 174 e Rua de mão dupla. No desenvolvimento de nossa análise, partimos da percepção do documentário como encontro maquínico instaurador de dispositivos técnicos e conceituais, nutrindo-se de um imaginário coletivo ao mesmo tempo em que a ele incorpora-se como imagem. Posto isso, desenvolvemos a hipótese de que os dispositivos de interação empregados pelos documentaristas configuram sociabilidades documentais, moduladas em relações de proximidades e distâncias que acabam, a um só tempo, por expressar o estar junto nas imagens, bem como espelhar (e modular) o contexto de onde elas partem. Tais sociabilidades são formas de partilha e de relações narrativas que se abrem à fabulação criadora ou que, ao contrário, tentam domesticá-la em proveito de um efeito de veracidade. Com esses pressupostos, preocupamonos em analisar pormenorizadamente os três filmes acima citados, notando que as diferentes formas de sociabilidade documental acabavam por agenciar distintas inscrições do imaginário urbano brasileiro. / This thesis examines Brazilian contemporary documentaries from the perspective of the urban imaginaries insertion engendered in the form they narrate Brazilian cities, convoking three films made in the 21st century: Edifício Master, Ônibus 174 e Rua de mão dupla. In developing our analysis, our starting point is the conception of documentary film as an encounter towards camera that establishes technical and conceptual dispositives, nourishing itself from collective imaginary and at the same time incorporating itself in it as image. That stated, we develop the hypothesis that interaction dispositives employed by documentary filmmakers form documental sociabilities, modulated in their relation of proximity and distance, which not only express the beingtogether in the images, but also mirror (and modulate) the context from which they start out. These sociabilities are forms of sharing and narrative relations that open themselves to creative fabulation or that, in a contrary way, try do domesticate it in benefit of a veracity effect. Having these presuppositions in mind, our concern is to analyze in detail the three films above mentioned, noting that the different forms of documental sociability set different insertions of Brazilian urban imaginary.
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O documentário vai a Hollywood: a paixão pelo \'real\' e os filmes de Michael Moore / The documentary goes to Hollywood: Michael Moore´s moveis and the passion for ´\'real\'

Victorino, Lilian 04 April 2014 (has links)
Esta tese apresenta uma análise sociológica de cinco filmes do cineasta Michael Moore: Roger e Eu (1989), The Big One (1997), Tiros em Columbine (2002), Fahrenheit 9/11 (2004) e Capitalismo: uma história de amor (2009). O principal objetivo da pesquisa foi investigar a particularidade dos filmes de Moore, reconhecido internacionalmente como o cineasta de documentário mais assistido na história do gênero. A partir da construção visual de cada filme, analiso em detalhe: os temas, os grupos formados, os valores sociais, os conflitos, as saídas para os problemas e as diversas construções simbólicas sugeridas para o espectador. Assim, considero que os filmes propõem construções acerca do real que podem ser percebidas e aceitas pelo publico espectador como referências de verdade e de realidade. A tarefa deste trabalho foi desconstruir e mediar o discurso dos filmes por meio de uma leitura sociológica acerca de suas narrativas e das relações sugeridas ao público espectador que conferiu grande audiência as essas obras / My dissertation presents a sociological analysis of five Michael Moores films: Roger & Me (1989), The Big One (1997), Bowling for Columbine (2002), Fahrenheit 9/11 (2004), and Capitalism: a love story (2009). The main objective of this research is to investigate the particularity of Moores films, as he is internationally recognized as the most watched documentary director in history. Through the visual construction of each film, I analyze in detail the film themes, group formation, social values, conflicts, Moores proposed solutions, and the various symbolic constructions suggested to the viewer. I argue that his movies provide a social construction of the real, which can be accepted and perceived by the audience as an accurate description of reality. The task of this dissertation is to deconstruct and mediate the discourse of his movies through a sociological analysis. I analyse the films suggested stories and the social relations presented to viewers that have led to the popularity of his body of work
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Representação e identidade cultural em \'Tabu Brasil\' e a linguagem dos documentários da National Geographic para a TV / Representation and cultural identity in Tabu Brasil and the language of National Geographic TV documentaries

Rodrigues, Maria Luisa Prandina 27 March 2015 (has links)
Esta dissertação se propõe a problematizar as representações de tabu da sociedade brasileira, apresentadas na série de documentários Tabu Brasil, produzidos sob o viés do olhar da National Geographic Society. A hipótese que norteia este estudo é de que as representações de tabu na série focal, para além da mera exposição de casos, acabam marginalizando outros saberes e culturas, a partir de uma perspectiva situada e defendida por grupos hegemônicos no ocidente. A fundamentação teórica para esta análise apresenta como suporte principal os estudos discursivos de teóricos como Pechêux (1975, 1988, 1999), Foucault (1971, 1984, 1977) e Deleuze (1992), cujos conceitos de formação discursiva, sociedade disciplinar, relações entre poder, saber e verdade e de sociedade de controle serviram de base para a discussão. A análise versa sobre o imaginário construído em torno da questão de tabu, relativo à sociedade brasileira, a partir do ponto de vista dos produtores dos documentários, vislumbrando uma possível estereotipização e/ou um silenciamento para questões mais fundamentais na sociedade ocidental. O trabalho está organizado em três capítulos que investigam a construção dos documentários feitos para a TV, sua importância e condições de produção. Por meio das imagens, dos dizeres do narrador em off, e dos sujeitos representados, cujas identidades supostamente constituem um tabu, observa-se que as representações oferecem ao público uma visão parcial de um outro subalterno, sob o ponto de vista do grupo hegemônico. Ao mesmo tempo, imagens e texto fortalecem a representação de tabu, sugerindo a existência de uma sociedade ideal, diferente da retratada, revelando, a partir de nossa discussão, uma preocupação com possíveis abalos à gestão da sociedade de controle. / This dissertation aims to discuss the representations of taboo in the Brazilian society. Originally presented in the documentary TV series Tabu Brasil, it was produced by the National Geographic Society. The hypothesis postulates that representations of taboo in the target series, apart from mere case exposures, end up marginalizing other knowledges and cultures, from a perspective situated and advocated by Western hegemonic groups. The theoretical basis for this analysis is mainly grounded in discursive studies of theoreticians such as Pechêux (1975, 1988, 1999), Foucault (1971, 1984, 1977) and Deleuze (1992), whose concepts of discursive formation, disciplinary society, relations of knowledge, power and truth, and of society of control were the basis of the discussion. The analysis problematizes the constructed imaginary of taboo, as it relates to Brazilian social issues, based on the documentary producers point of view. The perception is of the stereotyping and/or silencing of more fundamental matters in Western society. The work is divided into three chapters that examine the production of TV documentaries, their relevance and conditions of production. Through the images, the speech of the narrator and the subjects whose identities are supposedly considered as a taboo, we can observe that the representations offer the public a partial view of a subaltern other, through the point of view of the hegemonic group. At the same time, images and text reinforce the representations of taboo, suggesting the existence of an ideal society, different from the depicted one, revealing, from our discussion, a concern with possible disruptions to the management of the society of control.
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Atlas Novus: Kawada Kikuji's Chizu (The Map) and Postwar Japanese Photography

Mustard, Maggie Joe January 2018 (has links)
This dissertation explores a vital moment in the history of Japanese photography through a sustained monographic analysis of Kawada Kikuji’s 1965 photobook Chizu (The Map). Through this first full-length English-language study on Kawada’s early work, I argue that Chizu is a palimpsest, where Kawada mobilizes both the malleability and medium-specificity of photography to create a temporal atlas of postwar Japan. Chizu is not legible cartography, but instead is an archival universe where the atomic bomb and its victims, Japan’s past military aggressions, and national narratives of ruin and growth are interwoven in a state of temporal confusion and perpetual haunting. Chizu is also wedged chronologically and theoretically between two periods in the history of Japanese photography: the early 1950s hegemony of postwar “realism” and the avant-garde project of Provoke in the late 1960s and 1970s. My dissertation intersects a sociopolitical and psychological history of postwar Japan with visual and iconographic analysis, accompanied by comparative frameworks of contemporaneous publications that also dealt with the subjects of the atomic bomb, the Second World War, and the political unrest of the early 1960s. By structuring the dissertation around the three major thematic categories that I have identified within the visual language of the photobook—the “stains” of the Atomic Bomb Dome, the “memorial goods” of the Second World War, and the “signs of the present”—I dissect and contextualize the temporal layering and theoretical stakes at work within Chizu’s complex network of traces. Chizu’s enormous significance lies in its refusal to settle on a firm aesthetic or theoretical language of photography, preferring instead to alternatively mobilize and refute indexicality, to put forward a multisensory experience of the photograph, and to cast assumptions about photography’s legibility into deep suspicion. I argue that this is a singular gesture of the period, one born not from individual subjectivity as dogmatic artistic ideology, but instead from an existential state of questioning the foundations of photography's relationship to time, to index, and to legible narrative. Finally, I argue that Chizu stands as an important artistic illumination of the concept of a longue durée violence: In this case, a violence continuously and insidiously enacted on a body of citizenry well before and well after the zero hour event of the atomic bomb.
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A catábase épica (?) n\'O Inferno de Bernardo Santareno / The aesthetic construction of the documental drama \'O Inferno\' (1967), by Bernardo Santareno

Oliveira, Valdeci Batista de Melo 29 March 2007 (has links)
O presente estudo volta-se para a construção estética do drama documental O Inferno (1967) de Bernardo Santareno. Esta peça tem por argumento outra peça, de fato encenada empiricamente nas barras de um tribunal do júri que, em 1966, acusa, julga e condena os réus Ian Brady e Myra Hindley, etiquetados pelas mídias por \"amantes diabólicos\". Ambos foram protagonistas de malfadados sucessos ocorridos na Grã-Bretanha, daquela época. Com zelo cruel, eles assassinaram o adolescente homossexual Edward Evans, de 17 anos, e duas crianças: uma judia Lesley Ann Downey de 10 anos e, outra negra John Kilbride de 12 anos. Que forças teriam, pois, motivado esse fatídico casal inglês a cometer tais atrocidades? Essa pergunta animou a enunciação das mídias inglesas, que exploraram à farta esses episódios no fito de noticiar espetacularmente os fatos empíricos. Assim, na medida em que as histórias sobre as perversidades macabras dos \"nascidos para matar\", Ian Brady e Myra Hindley, eram divulgadas, acendia-se a comoção e o clamor da opinião pública, que recobriu essas figuras com a película da monstruosidade. Esse processo de patemização ajudou a tingir os fatos empíricos com a coloração ideológica, que deles abstraiu o caráter histórico-social e circunstancial do fenômeno. Será, portanto, navegando a contrapelo da patemização midiática e, ao mesmo tempo, incorporando-o de forma paródica que Santareno reconstruirá, em O Inferno, o julgamento dos ilustres amantes Moors Murderers. Dessa maneira, um dos interesses deste estudo é compreender as relações estabelecidas entre o fato empírico e o processo de modelização semiótica por ele sofrido ao ser apropriado pelas mídias. Outro elemento a permitir a interpretação dessa apropriação - forte influenciadora da transformação do casal de amantes em mito na sociedade unidimensional - é a (re)contextualização crítica do mito de Orfeu e Eurídice, de modo que se buscará analisar essa (re)contextualização a partir da leitura dos MoorsMurderers em chave mítica, bem como a persistência desse topos literário na tradição artística ocidental. Por último, pretende-se estudar a construção estética da peça e suas raízes em determinadas convenções estéticas e coordenadas históricas, somadas ao seu cariz metateatral, considerando que os trabalhos do tribunal do júri são reconfigurados, em O Inferno, como uma encenação forense de um drama positivista/naturalista, que enreda e contém outras formas dramáticas, literárias e sociais. As chaves teóricas mestras para a realização deste trabalho são as teorias da linguagem (lingüístico-literária) do Círculo de Mikhail Bakhtin, especialmente no que concerne às concepções dialógica e social da linguagem, associadas aos conceitos de dialogismo, modelização semiótica, polifonia e carnavalização. Acrescenta-se, também, a esse escopo teórico alguns dos postulados teóricos de Theodor Adorno e Horkheimer, de Guy Debord e de outros que discutem a onipresença e o papel das mídias na sociedade unidimensional, assim como os postulados teóricos de Peter Szondi a respeito do drama como forma teatral. / This research has set out to investigate the aesthetic construction of the documental drama O Inferno (1967), by Bernardo Santareno. The plot of this play is based on another play that has in fact been empirically staged in the bars of a jury court, which, in 1966, accuses, judges and condemns the defendants Ian Brady and Myra Hindley, labeled by the media as the \"diabolic lovers\". Both of them were the protagonists of unlucky happenings occurred in the Great Britain of that time. With cruel care, they murdered Edward Evans, a 17-year-old homosexual adolescent, and two children: one black, Lesley Ann Downey, 10 years old, and the other Jewish, John Kilbride, 12 years old. What forces would have, then, motivated this fatidic English couple to commit such atrocities? This question enlivened the English media headlines that intensely explored these episodes; with the purpose of spectacularly inform the empirical facts. Thus, as the stories about the macabre perversity of the \"born to kill\", Ian Brady and Myra Hindley were spread, people were filled with commotion and the clamour of the public\'s opinion re-covered these characters with a pellicle of monstrosity. This pathos-driven process helped to dye the empirical facts with the ideological colours that abstracted the historical-social and circumstantial characters of the phenomenon. It will be, therefore, by sailing against the pathos-driven media, and, at the same time by incorporating it in a parodic manner that Santareno shall reconstruct, in O Inferno, the judgment of the illustrious lovers Moors Murderers. In this way, one of the interests of this study is to understand the established relationships between the empirical fact and the semiotic modelization process suffered by such fact when appropriated by the media. Another element to permit the interpretation of such appropriation -strong influencer of the lovers transformation into a myth in the one-dimensional society - is the critical (re)contextualization of the myth of Orpheus and Euridice. Thus, it will be attempted to analyse such (re)contextualization from the mythical key reading of Moors Murderers, as well as the persistence of such literary topos within the artistic western tradition. Finally, it is intended to investigate the aesthetic construction of the play and its roots in specific aesthetic conventions and historical co-ordinations, added to its metatheatre complexion, considering that the work of the Jury Court is reconfigured in O Inferno as a forensic acting of a positivist/naturalist drama that elaborates and contains other dramatic, literary and social forms. The theoretical master keys for the accomplishment of this work are the language theories (linguistic-literary) from the Mikhail Bakhtin?s Circle, specially in respect to the dialogic and social concepts of language, associated to the concepts of dialogism, semiotic modelization, polyphony and carnivalization. It is added to this theoretical skopos some of the theoretical postulations of Theodor Adorno and Horkheimer, Guy Debord and of others who discuss the omnipresence and the role of media in the one-dimensional society, as well as the theoretical postulations of Peter Szondi in respect to drama as a theatrical genre.
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O cinema documentário de Santiago Álvarez na construção de uma épica revolucionária / -

Prioste, Marcelo Vieira 17 December 2014 (has links)
Esta tese analisa algumas das estratégias discursivas presentes na obra documentária do cineasta cubano Santiago Álvarez Román (1919-1998), no sentido de identificar qual o papel do seu cinema como instrumento na formação arquetípica do heroísmo revolucionário latino-americano entre as décadas de 1960 e 1970, tendo como epicentro a Revolução Cubana e o Nuevo Cine Latinoamericano. Questão que foi desenvolvida baseando-se em documentários curtas-metragens reconhecidos pela sua repercussão e empenho retórico como: Muerte al Invasor (1961), Ciclón (1963), Cerro Pelado (1966), Hanói, Martes 13 (1967), Hasta la Victoria Siempre (1967), El Tigre Salto y Mato...Pero Morira...Morira (1973) e Mi Hermano Fidel (1977). Filmes que, no transcurso desta pesquisa, mostraram-se componentes de um arco narrativo basilar para a formação de uma épica revolucionária, que englobou do herói coletivo, aquele que representa os anseios por uma nova ordem social, ao herói mártir, aquele reconhecido por sacrificar-se em nome desta ordem, até os esboços de um herói romanesco, que abdica deste protagonismo ao, como indivíduo, entronizar a subjetividade como valor na sua reconciliação com o mundo / The present thesis analyzes some discursive strategies that are present in the documentary work of the Cuban filmmaker Santiago Álvarez Román (1919-1998). The objective is to identify the role of his movies as an instrument in the archetypal formation of the Latin American revolutionary heroism between the 1960s and 1970s, having the epicenter in the Cuban Revolution and Nuevo Cine Latinoamericano. The development of that issue was based on documentaries and short films recognized by their impact and rhetorical commitment as: Muerte al Invasor (1961), Ciclón (1963), Cerro Pelado (1966), Hanói, Martes 13 (1967), Hasta la Victoria Siempre (1967), El Tigre Saltó y Mató...Pero Morirá...Morirá (1973) and Mi Hermano Fidel (1977). Some movies were components of a basic narrative arc to the formation of a revolutionary epic, during the present research. It comprises from the collective hero, who represents the desires for a new social order, to the martyr hero, who is recognized by sacrificing himself on behalf of that order. Also, even the outlines of a romanesque hero, who abdicates his protagonism as individual to enthrone subjectivity as a value, in his reconciliation with the world.

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