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Resiliência de pessoas com pessoas crônicas

Boell, Julia Estela Willrich January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:10:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325451.pdf: 1397461 bytes, checksum: 78f8ca758a7faed2522c9e0160ad0e49 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: O convívio com doenças crônicas implica em adaptações na vida de quem experiencia essas situações. Ao focalizarmos diferentes doenças crônicas nos questionamos sobre a possibilidade de existirem diferenças na maneira como as mesmas se expressam e na maneira como as pessoas as enfrentam. Quando buscamos pesquisas sobre essa temática percebemos quão escassas são os estudos comparativos entre doenças crônicas. Assim, realizamos estudo para explorar com maior profundidade as diferenças e aproximações existentes em populações com distintas doenças crônicas, como a diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal em relação à resiliência. Questionamos-nos como a resiliência se expressa em pessoas com estas doenças que têm em comum a cronicidade, mas que se manifestam de formas diferentes com alterações físicas e principalmente emocionais e sociais. Objetivo Geral: Conhecer como a resiliência se expressa em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes na Grande Florianópolis/SC. Objetivos Específicos: Comparar os fatores sociodemográficos, de saúde e a resiliência entre pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes da Grande Florianópolis/SC; e Verificar a associação entre resiliência e variáveis sociodemográficas e de saúde de pessoas com doença crônica, residentes na Grande Florianópolis/SC. Método: Estudo observacional transversal utilizando dados de duas pesquisas realizadas pelo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoa em Condição Crônica, desenvolvidas na cidade de Florianópolis/SC com 603 pessoas com diagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal. Os dados reuniram as variáveis constantes em ambos os estudos, envolvendo dados sociodemográficos e de condições de saúde, além de escores de resiliência obtidos por meio da escala de resiliência desenvolvida por Connor e Davidson. A análise descritiva dos dados foi realizada pelo sistema computacional on-line SEstatNet® e a análise multivariada pelo programa STATA SE 9.0. Resultados: Os participantes do estudo possuíam em média 61 anos de idade; a maioria era da cor branca (79,3%); católicos (71,81); vivendo em união estável (52,24); aposentados (49,09); com ensino fundamental (65%) e renda de até três salários mínimos. Apresentaram média de tempo de doença de 9,97 anos, 40,6% dos participantes relataram complicações da doença, e 79,27% apresentaram outras doenças sendo que a hipertensão arterial12sistêmica atingiu 77,04% dos participantes; 30,2% estavam acima do peso. A resiliência de pessoas com doenças crônicas teve escore médio de 76,27, ocorrendo variação expressiva nos escores, com mínimo de 25 e máximo de 100. As pessoas com diabetes mellitus tipo 2 apresentaram escore médio de resiliência igual a 79,85 e as pessoas com insuficiência renal crônica terminal apresentaram o escore médio de 67,50, considerada estatisticamente significativa a diferença entre as duas amostras (p<0,05). Através dos resultados da análise multivariada ficou evidente que as variáveis que influenciaram a resiliência dos participantes nesse estudo foram: o tempo de doença, tipo de doença crônica, a crença religiosa e o índice de massa corporal. Esses resultados estão apresentados nas formas de dois artigos Conclusões: As pessoas com diabetes mellitus tipo 2 mostraram ser mais resilientes do que as pessoas com insuficiência renal crônica terminal, provavelmente como decorrência das repercussões da insuficiência renal crônica que são mais impactantes, tornando a superação dessa situação mais difícil para a pessoa. O presente estudo contribui para oferecer informações que poderão ser utilizadas para a melhoria da assistência à essas pessoas. Dessa maneira, a enfermagem poderá atuar no desenvolvimento de habilidades que tragam um sentido positivo à vida da pessoa, contribuindo para o aumento da autoestima e da autonomia e promovendo a resiliência de pessoas com doenças crônicas. A limitação desse estudo foi o uso de dados secundários. Ressaltamos a necessidade da realização de estudos que envolvam a cronicidade e a resiliência, ampliando o campo da pesquisa nessa área do conhecimento.<br> / Abstract : Introduction: Living with a chronic disease involves adaptations in the lives of those who experience this situation. By focusing different chronic diseases we wondered about whether there are differences in the way how it express and in the way how people face it. When we seek research on this topic noticed how scarce are studies comparing chronic diseases. Thus, we conducted studies to explore more deeply the differences and approaches existing in populations with distinct chronic diseases, such as type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease in relation to resilience. We question ourselves as resilience is expressed in people with these diseases that have in common the chronicity, but manifested in different ways with physical changes and especially emotional and social changes. General Objective: To know how resilience is expressed in people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease residing in Florianópolis/SC. Specific Objective: Compare the sociodemographic, health and resilience among people with type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease, residents of Florianópolis/SC, and verify the association between resilience, sociodemographic variables and health of people with chronic disease living in Florianópolis/SC. Method: Cross-sectional study with data from two surveys conducted by the Center for Research and Service in Nursing and Health with people in Chronic Condition, developed in the city of Florianópolis/SC with 603 people that had a medical diagnosis of type 2 diabetes mellitus and end stage renal disease. Data gathered information variables constant in both studies, involving demographics and health conditions, as well as scores of resilience acquired by applying the resilience scale developed by Connor and Davidson. A descriptive analysis was performed by computer system online SEstatNet ® and multivariate analysis using STATA SE 9.0. Results: The study participants had an average age of 61 years (SD = 13.2), the majority were white (79.3%), catholics (71.81), with stable union (52.24), retirees (49.09), with primary education (65%) and income of up to three minimum salaries. Had a mean disease duration of 9.97 years (SD = 8.03), reported complications of the disease 40.6% of participants, 79.27% had other diseases, and hypertension achieved 77.04% of participants, 30.2% were overweight. The resilience of people with chronic diseases had a mean score of 76.27 (SD = 14.75), occurring significant variation in scores, with a minimum of 25 and maximum of 100. People with type 2 diabetes presented a mean score of14resilience equal to 79.85 (SD = 12.98), for people with end stage renal disease the average score was 67.50 (SD = 15.41), regarded as statistically significant difference between the two samples (p-value <.05). Through multivariate analysis, it was evident that the variables that influence the resilience of the participants in this study were: disease duration, type of chronic disease, religious belief and body mass index. Conclusions: People with type 2 diabetes mellitus showed to be more resilient than people with end stage renal disease, probably as a result of the impact of end stage renal disease that are more impactful, making overcoming this situation more difficult for the person. Already type 2 diabetes mellitus has implications milder in daily life facilitating the adjustment process towards chronicity. This study helped to provide additional information about the topic that can be used to improve the assistance to these people. Thus, nurse may act on development skillsthat bring a positive effect on one's life, contributing to increased self-esteem and autonomy, and promoting the resilience of people with chronic diseasesLimitations of this study were due to the use of secondary data, resulting in obtaining further information about the participants. We emphasize the need for studies involving chronicity and resilience, expanding the field of research in this area of knowledge.
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Estudo retrospectivo dos efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular sobre componentes de aptidão física relacionada à saude

Ramos, José Henrique January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2012-10-21T01:18:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 201645.pdf: 1973596 bytes, checksum: e9308c6dfa671a554f63527d3766173a (MD5) / O presente estudo teve como principal objetivo investigar os possíveis efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular (fase III) sobre componentes da aptidão física relacionada à saúde. A amostra foi composta por 28 sujeitos (16 mulheres e 12 homens) com média de idade de 54,18 ± 8,84 anos, pacientes do Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória (ProCor) do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina. Procedeu-se o acompanhamento da massa corporal; do índice de massa corporal - IMC; da composição corporal (através de dobras cutâneas) - percentual de gordura, massa de gordura e massa corporal magra; da flexibilidade (através do teste de sentar-e-alcançar); da pressão arterial sistólica e diastólica de repouso (através de método auscultatório); do consumo máximo de oxigênio - Vmáx. (através do teste da caminhada de 1 milha); além da capacidade funcional (METs), durante 30 meses, a partir do momento do ingresso do paciente no ProCor. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), empregando-se também o teste t (para grupos dependentes). Adotou-se nível de significância de 5%. Quanto ao componente morfológico, os resultados indicaram: redução média da massa corporal dos pacientes (3,40 kg ou 4,91%) e decréscimo médio do IMC (1,24 kg/m2 ou 4,62%) ao final dos 30 meses (p<0,01); redução média significativa do percentual de gordura (0,96 %G ou 3,26%) somente nos primeiros 6 meses (p<0,05); diminuição média da massa de gordura (0,99 kg ou 4,84%) (p<0,05) e redução média da massa corporal magra (0,99 kg ou 2,09%) ao final dos 30 meses (p<0,01); incremento médio da flexibilidade (6,08 cm ou 34,04%) aos 30 meses (p<0,01). Quanto ao componente cardiorrespiratório, os resultados apontaram ao final dos 30 meses: redução média da pressão arterial sistólica de repouso dos pacientes (10,39 mmHg ou 7,71%, p<0,01); redução média da pressão arterial diastólica de repouso (12,57 mmHg ou 14,43%, p<0,01); incremento médio do consumo máximo de oxigênio (2,73 ml/kg/min ou 9,83%, p<0,05); e por fim, elevação média da capacidade funcional (0,78 METs ou 9,85%, p<0,05). Pôde-se concluir que o Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória possibilitou ganhos significativos em todos os fatores investigados, com exceção da massa corporal magra. Se por um lado a flexibilidade mostrou-se como o fator que sofreu as maiores alterações benéficas, por outro o percentual de gordura foi o fator que menos se alterou durante o programa. De forma geral, considerando-se todos os fatores, as alterações mais expressivas ocorreram nos 12 primeiros meses, com maior ênfase nos 6 primeiros meses de atividades, com exceção da massa corporal magra.
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O cuidado na iluminação de significados de ser gestante HIV positiva em família

Carmo, Maria Luiza Cioccari do January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T19:04:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este estudo teve por objetivos desenvolver e avaliar um processo de cuidado a gestantes portadoras do HIV em família, com base na teoria do "Tornar-se Humano" de Parse e identificar e analisar os significados emergentes neste processo. Foi desenvolvido com duas gestantes soropositivas e suas famílias no período de 11/05/2001 a 20/01/2002. O processo de cuidado teve início no Hospital Universitário de Santa Maria - Rio Grande do Sul e prosseguiu no domicílio das gestantes. O estudo foi norteado pela metodologia qualitativa de Parse, seguindo as seguintes etapas: engajamento dialógico, extração de síntese e interpretação heurística, tendo como principal foco os princípios: estruturar significados multidimensionalmente, co-criar padrões rítmicos de relações e co-transcender com as possibilidades. Na análise das informações foi possível identificar os significados do ser gestante portadora do HIV em família, a saber: tornando-se gestante soropositiva; co-constituindo a vida em família; convivendo com o medo do isolamento e da discriminação; convivendo com dificuldades de superar limites; e co-construindo o cotidiano para ir além. Com base nesta experiência, posso afirmar que co-existir e co-criar uma realidade de cuidado com as gestantes e suas famílias foi um marco na minha vida pessoal e profissional, mostrando-me outros valores ainda não experienciados e expandindo minha capacidade de tornar-me presença verdadeira com o outro. O desenvolvimento deste processo com base nos conceitos, pressupostos, princípios e na metodologia que compõem a teoria do "Tornar-se Humano" de Parse, viabilizou uma abordagem mais humana e efetiva, quando comparada à desenvolvida anteriormente por mim. Estou certa de que, ao viver este processo com as gestantes portadoras do HIV em família, também caminhei em direção ao SER MAIS.
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Acurácia da ultra-sonografia pré-natal para detecção de anomalias congênitas maiores /

Gonçalves, Luís Flávio de Andrade January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T01:46:50Z : No. of bitstreams: 1 170028.pdf: 5317312 bytes, checksum: 778ef1005e955dce4b801bec35353ea9 (MD5) / O objetivo do estudo foi avaliar a acurácia do ultra-som pré-natal para detecção de anomalias congênitas maiores. Três mil e duzentos e onze fetos foram examinados, sendo que 110 apresentaram 158 anomalias maiores ao nascimento ou autópsia (prevalência: 3,42%). A ultra-sonografia detectou corretamente 132 das 158 anomalias (sensibilidade = 83,5%), com uma especificidade de 99,8%. Numa análise secundária, somente fetos examinados entre 15 e 22 semanas cuja indicação para exame não fosse a suspeita prévia de anomalia congênita em ultra-som anterior (n=1.432) foram incluídos. Vinte e três fetos apresentaram 28 anomalias ao nascimento ou autópsia (prevalência: 1,60%). A sensibilidade e especificidade para detecção de anomalias maiores foi 78,6% e 99,8%, respectivamente. Fetos considerados normais ao ultra-som, mas que tinham anomalias maiores ao nascimento ou autópsia, apresentaram: pé torto congênito (n=5); hérnia diafragmática (n=2); encefalocele coberta por pele (n=1); comunicação interventricular (CIV) (n=1); fissura esternal tipo I (n=1) e síndrome de Ivemark (n=1). Os diagnósticos falso-positivos foram: CIVs observadas com Doppler colorido (n=3); hidronefrose leve (n=2) e coarctação de aorta (n=1).
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Um modelo de amnésia associada à doença de Parkinson

Gevaerd, Monique da Silva January 2001 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-19T09:04:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T22:12:46Z : No. of bitstreams: 1 183508.pdf: 5773999 bytes, checksum: f865d19bfab88fc2da0c933006380b92 (MD5) / A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenativo caracterizada pelo aparecimento de alterações motoras e comprometimento das funções cognitivas. A base neuroquímica da DP, está associada à degeneração de neurônios dopaminérgicos (DAérgicos) nigroestriatais e conseqüente redução dos níveis estriatais de dopamina (DA). Fenômenos semelhantes podem ser observados em modelos animais da DP, utilizando uma neurotoxina seletiva para os neurônios DAérgicos - 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP). O presente estudo teve como objetivos avaliar os efeitos comportamentais e neuroquímicos da administração de MPTP na substância negra compacta (SNc) de ratos, avaliados em um teste de aprendizagem e memória - esquiva ativa de duas vias . Além disso, verificar se o tratamento com de L-DOPA/ benserazida, ou cafeína reverte o prejuízo cognitivo observado neste animais. Os resultados demonstraram que a lesão induzida pelo MPTP reduziu os níveis estriatais de DA e seus metabólitos e prejudicou os processos de aquisição e retenção, necessários para execução do teste de esquiva ativa de duas vias. O tratamento com L-DOPA/benserazida, promoveu a reposição dos níveis estriatais de DA, mas não reverteu o déficit cognitivo dos ratos lesados com MPTP e ainda prejudicou o desempenho dos animais controles neste teste. Por outro lado, a cafeína em doses baixas melhorou os escores de aprendizagem e memória envolvidos neste modelo. Estes dados demostram que este procedimento experimental parece ser efetivo como um modelo animal para o estudo de déficits cognitivos observados nos estágios iniciais da DP. Ressaltam ainda a importância do sistema DAérgico nigroestriatal e sua interação com o sistema adenosinérgico, em processos de aprendizagem e memória, afetados em pacientes parkinsonianos.
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O impacto da atenção periodontal na qualidade de vida de gestantes

Musskopf, Marta Liliana January 2010 (has links)
O objetivo da presente dissertação foi comparar o impacto de duas formas de atenção periodontal sobre a qualidade de vida de gestantes. O grupo teste (GT) com 96 gestantes e o grupo controle (GC) com 114 foram constituídos de forma randômica. O Oral Health Impact Profile -14 (OHIP 14) foi aplicado antes da 20ª semana de gestação e pelo menos 30 dias após o parto. As pacientes do GT receberam tratamento periodontal não cirúrgico completo e do GC receberam uma única consulta para remoção de fatores retentivos de placa e resolução das urgências quando necessário. Foram comparadas as médias do OHIP 14 e de seus domínios, as mudanças, e calculado o tamanho de efeito. Foram testadas as associações entre mudanças no OHIP 14 e parâmetros clínicos e de tratamento. O impacto de receber ou não tratamento na mudança do OHIP 14 também foi calculado. Ao final do estudo as mulheres do GT apresentavam parâmetros clínicos inflamatórios significativamente melhores quando comparados com os do grupo controle. As médias iniciais do OHIP 14 não diferiam entre os grupos (13,90 para o grupo controle e 12,09 para o grupo teste). Ao final do estudo, ambos os grupos apresentaram melhoras significativas do OHIP 14. A média final de 7,30 para o GT foi estatisticamente menor que a média de 10,76 para o GC, porém as mudanças ocorridas entre os grupos não diferiram significativamente. O tamanho de efeito do GT foi 0,60 e do GC 0,36. Apenas o domínio de desconforto psicológico mostrou mudança significativa para melhor em relação ao GT do que no GC. Associações significativas foram encontradas apenas para o número de consultas no GT e número de consultas de urgência no GC, ambas associadas com piora no OHIP 14. A partir de uma regressão logística multinomial, as mulheres do grupo controle tinham aproximadamente 6 vezes maior chance de piorar sua qualidade de vida em relação às mulheres que receberam tratamento periodontal completo. Concluise que o tratamento periodontal não cirúrgico completo impede a deterioração e promove a qualidade de vida de gestantes. / The aim of the present dissertation was to compare the impact of two forms of periodontal care upon the quality of life of pregnant women. The participants were randomized in a test group (TG) with 96 and a control group (CG) with 114 women. The Oral Health Impact Profile -14 (OHIP 14) was applied twice, one before the 20th gestational week and the other not before the 30th day after delivery. Patients in the TG received a comprehensive non-surgical periodontal treatment whereas participants of the CG received a single dental prophylaxis and oral hygiene instructions. Whenever necessary the CG pain and acute infection relief was provided. Both crude and changes means of the OHIP 14 and individual domains were compared as well as the effect size calculated. Associations of the observed mean changes in the OHIP 14 with clinical and treatment variables were established. The impact of having received or not full periodontal treatment on the change of the OHIP-14 was also investigated. At the end of the study women belonging to the TG presented a significantly better clinical and inflammatory condition than in the CG. Initial means of the OHIP 14 were not significantly different (13,90 for the CG and 12.09 for the TG). Both groups showed a significant reduction of the OHIP 14 at the end of the experimental period. The TG final mean was 7.30 significantly smaller than the final mean of the CG, 10.76; however, the corresponding mean changes were not significantly different. The effect size for the TG was 0.60 and for the CG 0.36. Only the psychological discomfort domain change was significantly better in the TG as compared to the CG. A worsening of the OHIP 14 was significantly associated with the number of treatment sessions in the TG and number of urgency care sessions in the CG. A multinomial logistic regression analysis showed that women belonging to the CG had approximately 6 times higher chances of worsening their quality of life in relation to the women belonging to the CG. It can be concluded that a comprehensive non-surgical treatment during pregnancy avoids the deterioration and promotes the quality of life of pregnant women.
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Detecção de fatores de virulência de amostras de Escherichia coli isoladas de granjas avícolas do RS através do multiplex-pcr

Rocha, Silvio Luis da Silveira January 2008 (has links)
A Escherichia coli foi considerada, por muito tempo, um microrganismo nãopatogênico, no entanto com o passar do tempo, alguns sorogrupos começaram a ser associados a diversas patologias no homem e em animais. E. coli é encontrada na microflora normal do trato intestinal das aves e também amplamente distribuída na natureza, necessitando por isso, fazer-se a diferenciação de amostras patogênicas de não-patogênicas e que venha desenvolver doenças. Em aves, amostras de E.coli com a presença de alguns fatores de virulência são denominadas APEC (E.coli patogênica para aves). APEC está associada com infecções extra-intestinais principalmente do trato respiratório ou infecções sistêmicas. Lesões por ela causadas, como agente primário e principalmente secundário, geram prejuízos econômicos decorrentes de menor desenvolvimento corpóreo, pior conversão alimentar, mortalidade embrionária, aumento da mortalidade e custos com medicamentos e condenação de carcaças. É um dos principais problemas da avicultura industrial moderna, devido a grandes prejuízos econômicos causados no mundo inteiro. A celulite aviária é uma forma de infecção também causada pela E.coli e tem extrema importância em função da condenação de aves nos abatedouros devido a lesões cutâneas. A patogenicidade das cepas de E.coli está relacionada com a cumulatividade dos mecanismos de virulência e que podem ser multifatoriais. Seguindo a linha de pesquisa no Programa de Isolamento e Identificação de cepas Patogênicas de Escherichia coli desenvolvida pelo CDPA, este trabalho tem como objetivo otimizar a detecção de genes associados à patogenicidade de amostras de E. coli a partir de isolamento bacteriano através da técnica de Multiplex-PCR (m-PCR), baseado em adaptações do protocolo de PCR para estabelecer o perfil genético de E. coli, associados à classificação de patogenicidade, isoladas de frangos de corte com a utilização de Inteligência Artificial (Redes Neurais Artificiais) desenvolvido por (ROCHA, 2006). As amostras de E.coli oriundas de empresas avícolas do Rio Grande do Sul foram isoladas de quadros respiratórios, camas aviárias e de lesões de celulite. Os fatores de virulência e os genes responsáveis, identificados nesse trabalho foram: capacidade de adesão pela fímbria P (pap C) e fímbria F11 (fel A), a produção de colicinas (cva C), a presença de aerobactina (iut A), presença dos antígenos capsulares K1 e K5 (kpsll), a resistência sérica (iss), hemaglutinina sensível à temperatura (tsh). A detecção de fatores de virulência de amostras de E.coli através do m-PCR produziu a amplificação simultânea dos fragmentos de DNA dos genes propostos em tamanho de pares de base esperado para cada multiplex, através de adequações dos protocolos em 100% dos testes. Os iniciadores foram específicos para amostras que continham os genes elencados já que não houve amplificação nas amostras que serviram como controles negativos. Os resultados obtidos pelo m-PCR desenvolvido nesse experimento, reproduziram os resultados gerados pelos protocolos de PCR de Rocha em 2006, com avantagem de obter o mesmo resultado em menor tempo e com a utilização de menor volume de reagentes determinando uma economia nos insumos do ensaio. Os acréscimos obtidos tornam o método disponível para a avaliação dos atributos de virulência que determinam o potencial de patogenicidade de isolados de E. coli. / The Escherichia coli, was considerate for a long time a non pathogenic microorganism however. As time went by some serogroup started to be associated with several pathologies in humans and animals. E.coli, it is found in the normal bacterial flora of the avian intestinal tract and it is also widely spread in the environment, therefore it is necessary to differentiate the nonpathogenic samples from the pathogenic ones and the ones that can cause diseases. In fowls, E.coli samples with the presence of some virulence factors are called APEC (avian pathogenic Escherichia coli). APEC is associated with extra intestinal infections, mainly in the respiratory tract or systemic infections. Lesions it causes, either as primary or secondary agent, result in economic losses which occur as a consequence of the bird’s poorer growth rate and feed conversion, as well as increased mortality, medication costs and condemnation at the processing plant. It is one of the major problems in the modern aviculture industry, due to the big economic losses in the whole world. The avian cellulitis is a kind of infection also caused by E. coli and has extreme importance in terms of the avian condemnations in the slaughter houses due to the cutaneous lesions. The pathogenicity of the strains of E. coli is related to the cumulativity of the virulence mechanisms and that can be multifactorials. Following the line of research in Isolation Program and Identification of the Pathogenics Strains of the Escherichia coli developed by the CDPA, this work had as aim achieve faster the detection of genes associated with the pathogenicity of the samples of E. coli from on bacterial isolation through the technique of Multiplex – PCR ( m – PCR ), based on the adaptations of the protocol of PCR to restore the genetic profile of the E. coli associated with the classification of the isolated pathogenicity of the chicken flocks with the utilization of Artificial Inteligence (Artificial Neural Nets ) developed by Rocha, (2006). The samples derived from the avian enterprise from the state of RGS were isolated from the respiratory cases, avian beds and from the cellulitis lesions, and the virulence factors and the responsible genes identificated in isolated E. coli samples of the fowls in this work were: adhesion capacity by the fimbriae P (pap C) and fimbriae F 11 (fel A), the colicin production (cva C), the aerobactin presence ( iut A) capsular antigens presence K1 and K5 (kpsll ), the serum resistence (iss), temperature-sensitive hemmaglutin ( tsh ). The detection of the virulence factors of the E. coli samples through the m–PCR produced the simultaneous amplification of the DNA fragments of the genes proposed in the size of the based pairs expected for each multiplex, through protocols adaptations by 100%. The initiators were specified for the samples that contained the chosen genes whereas there was not amplification in the samples that served as negative controllers. The results obtained by the m-PCR developed in that experiment, reproduced the results generated by the PCR protocols developed by Rocha 2006, with the advantage to obtain the same result in less time and with the utilization of lower volume of the reagents determining a saving in the costs of the test. The increases obtained become the method available for the assessment of the virulence attributes that determined the potential of the pathogenecity of the E. coli isolated.
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Comparação do desempenho diagnóstico de diferentes métodos de detecção de anticorpos anti-ENA em pacientes com suspeita de doença difusa do tecido conjuntivo

Lora, Priscila Schmidt January 2009 (has links)
Nas doenças difusas do tecido conjuntivo (DDTC) uma característica marcante é a produção de auto-anticorpos, com alta afinidade contra constituintes intracelulares e extracelulares, fazendo com que esses sejam marcadores específicos dessas doenças. No entanto, estes auto-anticorpos somente possuem significado clínico quando estão associados a outras manifestações de doença. A pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos nucleares extraíveis (anti-ENA) é usada para identificação de um grupo desses auto-anticorpos que inclui o anti-SSA/Ro, anti-SSB/La, anti-RNP, anti-Sm e o anti-Scl-70. Os anti-ENAs podem ser detectados por diversos métodos, como contra-imunoeletroforese (CIE), western blot (WB), imunodifusão radial dupla (IDD), enzimaimunoensaio (ELISA) e hemaglutinação passiva (HA). Entretanto existe importante variabilidade nos resultados observados entre essas técnicas, pois elas divergem em sensibilidade e especificidade, e são escassos os estudos comparativos abordando o desempenho diagnóstico em DDTC. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho diagnóstico dos métodos ELISA, HA e IDD na determinação de auto-anticorpos anti-ENA em DDTC. Em pacientes acompanhados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com solicitação de pesquisa da presença de anti-ENA encaminhada ao Serviço da Patologia Clínica (SPC/HCPA), foi determinada a presença ou ausência dos auto-anticorpos pelos métodos de HA, ELISA e IDD. Foram calculados os parâmetros: sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, razão de verossimilhança positiva e negativa utilizando a presença ou ausência de DDTC como referência. O diagnóstico de uma DDTC era determinado por critérios diagnósticos específicos a partir da revisão do prontuário dos pacientes, realizada num período de 6 a 12 meses após solicitação do exame por um reumatologista cegado aos objetivos do estudo. Foram incluídas como DDTC: lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerose sistêmica (ES), síndrome de Sjögren primária (SSp), dermatomiosite (DM), polimiosite (PM), atrite reumatóide (AR) e doença indiferenciada do tecido conjuntivo (DITC). Encontrou-se uma alta prevalência de DDTC na amostra (69%), o que sugere boa adequação da solicitação do exame. O diagnóstico mais comum na amostra foi de LES 78/189 (41.3%). Sensibilidade e especificidade das técnicas para a presença de DDTC foram: ELISA 50% e 78,9%; IDD 31,3% e 89,5%; HA 40,9% e 87,7%. Os valores preditivo positivos foram: HA - 88,5%; IDD - 87,2% e ELISA - 84,6%. Os valores preditivo negativos foram: ELISA - 40,5%; HA - 39,1% e IDD - 36,2%. HA teve a razão de verossimilhança positiva mais alta 3,33 e ELISA teve a razão de verossimilhança negativa mais baixa 0,76. IDD, como esperado, teve menor sensibilidade para detectar DDTC, ao contrário da ELISA (mais sensível). Baseado resultados semelhantes dos valores preditivos (positivo e negativo), nós acreditamos que, ao menos em uma moderada a alta probabilidade pré-teste, que é a recomendada para solicitar esse teste, não há diferença significativa na interpretação do resultado dentre os métodos estudados. / Autoantibodies produced against cellular components are a hallmark of autoimmune connective tissue diseases (CTDs), being specific markers of these diseases. However these autoantibodies are clinically useful only when associated with other disease manifestations. Testing for autoantibodies to extractable nuclear antigens (ENAs) is used to identify a group of autoantibodies which includes anti-SSA/Ro, anti-SSB/La, anti-RNP, anti-Sm e o anti-Scl-70. Anti-ENA antibodies can be detected by several methods like, counterimmunoelectrophoresis (CIE), immunoblot (IB), double immunodifusion (DID), enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and passive haemagglutination (HA). However there is an important variability in results observed between theses techniques, because they diverge in sensitivity and specificity, and there are few comparative studies evaluating their diagnostic performance for CTDs. The aim of the present study was to evaluate the performance of DID, ELISA and HA for anti-ENA antibodies detection in patients CDTs. Testing for the presence of anti-ENA antibodies was performed by HA, ELISA and DID in sera from patients followed in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre with a request from the attending physician sent to the Clinical Pathology Service of HCPA (SPC/HCPA). Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and positive and negative likelihood ratios (LR) were calculated using the presence or absent of a CTD as reference. Presence of a CTD was determined by chart review by diagnosis criteria, performed between 6 and 12 months after the test was ordered by a rheumatologist blinded to study objectives. As a CTD were included the following diseases: systemic lupus erythematosus (SLE), Sjögren’s syndrome (SS), dermatomyositis/polymyositis (DM/PM)(1), systemic sclerosis (SSc), rheumatoid arthritis (RA) and undifferentiated connective disease (UCTD). We found 69% of the patients having a CTD, which points to an adequate test ordering by the attending physicians. SLE was the most common clinical condition, present in 78 of the 189 patients studied (41.3%). Sensitivity and specificity of the techniques for the presence of CTD were: ELISA 50% and 78.9%; DID 31.3% and 89.5%; HA 40.9% and 87.7%. Positive predict values were: HA – 88.5%; DID – 87.2% and ELISA – 84.6%. Negative predict values were: ELISA – 40.5%; HA – 39.1% e IDD – 36.2%. HA had the highest positive LR (3.33), while ELISA had the lowest negative LR (0.63). DID, as expected, had a low sensitivity to detect ARD, in contrast with ELISA, which was the most sensitive, but least specific. Based on the very similar predictive test values (PPV and NPV), we believe that, at least in a moderate to high pre-test probability - which is the recommended situation for ordering a diagnostic test - there are no significant differences on the interpretation of test results when using ELISA, HA and DID for ENA detection.
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Doenças periodontais e desfechos gestacionais adversos

Weidlich, Patrícia January 2009 (has links)
A associação das doenças periodontais com várias condições sistêmicas como alterações cardiovasculares, controle metabólico da diabetes, doenças pulmonares, úlcera gástrica e acidentes vasculares passou a ser extensivamente estudada a partir da década de oitenta. Um tópico em particular que tem merecido atenção de vários autores é o parto pré-termo e baixo peso ao nascer. O primeiro estudo sobre o assunto realizado em humanos mostrou que gestantes que apresentavam perda de inserção generalizada possuíam sete vezes mais chances de apresentar parto pré-termo e/ou recém-nascidos com baixo peso. Desde então, a doença periodontal passou a ser investigada como possível fator de risco para parto pré-termo e baixo peso ao nascer. A relação entre doenças periodontais e os desfechos gestacionais adversos foi demonstrada em estudos com diferentes desenhos experimentais, e resultados inconsistentes são constantemente apresentados. Esta tese consiste em um ensaio clínico randomizado com 299 gestantes, em que foi avaliado o efeito do tratamento periodontal sobre parto pré-termo e baixo peso ao nascer. As pacientes do grupo teste receberam tratamento periodontal que incluiu raspagem e alisamento supra e subgengivais e instrução para higiene bucal. Consultas de controle para profilaxia profissional e instrução para higiene bucal foram realizadas após o tratamento até o parto. Os desfechos primários avaliados foram parto pré-termo e baixo peso ao nascer. Ambos os grupos não diferiram com relação à taxa de partos prétermo, sendo que 14 gestantes (9,09%) do grupo controle e 17 gestantes (11,72%) do grupo teste apresentaram término da gestação anterior a 37 semanas (p=0,57). Com relação ao peso ao nascer, também não houve diferença significativa entre os grupos, sendo que oito gestantes (5,63%) do grupo teste e seis gestantes do grupo controle (4,05%) apresentaram recémnascidos com peso de nascimento inferior a 2500 gramas (p=0,59). A doença periodontal foi tratada com sucesso no grupo teste. Contudo, o tratamento da doença periodontal não reduziu de maneira significativa a ocorrência de parto pré-termo e baixo peso ao nascer. / The association between periodontal disease and several systemic conditions, such as cardiovascular abnormalities, diabetes metabolic control, pulmonary diseases, gastric ulcer, and stroke, has been widely investigated since the 80s. One particular topic that has been the subject of great attention among several authors is the birth of preterm and low birth weight infants. The first study on the topic involving humans showed that pregnant women with generalized clinical attachment loss were at seven times greater risk of experiencing preterm delivery and/or low birth weight infants. Since then, periodontal disease started to be investigated as a possible risk factor for preterm and low birth weight. The relationship between periodontal disease and adverse pregnancy outcomes has been demonstrated in several studies with different experimental designs, and the results obtained so far are inconsistent. The present thesis consists of a randomized clinical trial involving 299 pregnant women, which assessed the effect of periodontal treatment carried out during pregnancy on preterm delivery and low birth weight rates. Patients in the study group were submitted to periodontal treatment which included supra and subgingival scaling and root planning and oral hygiene instruction. Follow-up visits were maintained after treatment up to delivery and consisted of professional prophylaxis and oral hygiene instruction. The primary outcomes assessed were preterm birth and low birth weight. Both groups were similar with regard to the rate of preterm deliveries: 14 pregnant women in the control group (9.09%) and 17 in the test group (11.72%) gave birth to their infants before 37 weeks' gestation (p=0.57). Concerning birth weight, no significant differences were observed between the groups either: eight infants in the study group (5.63%) and six in the control group (4.05%) presented birth weight < 2,500 grams (p=0.59). Periodontal disease was successfully treated in the women included in the test group. However, periodontal treatment did not have a significant effect on the reduction of preterm birth and low birth weight.
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.

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