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A atividade física e o enfrentamento do estresse em idosos / Physical activity and stress coping in the elderly

Andrea, Fernando de 25 March 2010 (has links)
Introdução: Embora muitos estudos tenham demonstrado diferentes efeitos da prática de Atividade Física por idosos, o relato de melhora das condições psíquicas e emocionais e da capacidade funcional para as atividades cotidianas ainda carece de maiores comprovações. Objetivo: analisar o valor de um programa de atividade física no enfrentamento do estresse em idosos. Métodos: Estudo de intervenção em um grupo de 18 idosos encaminhados do ambulatório do Serviço de Geriatria do HC-FMUSP, aderentes a um programa de atividade física supervisionado e avaliados pelo Perfil da Atividade Humana (PAH) e pelo Questionário de Coping. Resultados: nas escalas de avaliação de coping e de desempenho funcional, foi verificado um incremento da capacidade de enfrentamento do estresse e melhora nas atividades cotidianas após a prática do programa de atividade física . Conclusões: A pratica de atividade física regular e orientada, mesclando trabalho aeróbio, de resistência, de alongamento e respiratórios produz efeitos positivos na capacidade de coping e na de realização das suas atividades cotidianas / Introduction: there are many studies which have demonstrate different effects of the physical activities program on the elderly people fitness, but the effects on the psychological and emotional profile and the daily live activities have been done. Objective: To analyze the value of a physical activity program on the elderly stress coping. Methods: Intervention study in a group of 18 elderly coming from the Geriatric Service of the Medical College Hospital, University of São Paulo (HCFMUSP), which were adherent to a physical activity program that were supervised and evaluated by the Human Activity Profile (PAH) and the Coping Questionnaire. Results: An increment in the stress coping capacity and an improving of the daily activities were verified after the physical activity program practicing. Conclusions: The practice of supervised and regular physical activity intercalating aerobic with resistance, stretching, and respiratory exercises yield positive effects in the coping capacity and in the accomplishment of the daily activities
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O processo de enfrentamento vivido por pais de indivíduos com fissura labiopalatina, nas diferentes fases do desenvolvimento / The coping process experienced by parents of individuals with cleft lip and palate at the different stages of development

Minervino-Pereira, Ana Cristina Musa 20 December 2005 (has links)
Objetivo: Descrever e analisar o processo de enfrentamento vivido por pais de indivíduos com fissura labiopalatina, nos seguintes períodos do desenvolvimento humano: por ocasião do nascimento, no início da educação formal e na adolescência. Modelo: estudo prospectivo que descreveu e comparou três grupos de pais de pacientes com fissura transforame em diferentes etapas do desenvolvimento. Local: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP/Bauru. Participantes: 150 pais de pacientes com fissura transforame inciso divididos em três grupos: G1- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo não operada na faixa etária de zero a dois anos; G2- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo, na faixa etária de seis a oito anos; G3- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo, na faixa etária de 12 à 15 anos. Intervenções: Protocolo de entrevista, abordando questões sobre a identificação dos participantes, os sentimentos experienciados, as atitudes de enfrentamento, redes de apoio utilizadas e a influência da presença do filho na família, nas relações conjugais e nos irmãos. Variáveis: Diferentes fases do desenvolvimento: ocasião do nascimento, período escolar e adolescência. Resultados/Conclusões: Os resultados obtidos nesse estudo mostram que há poucas diferenças nas formas de enfrentamento utilizadas por pais de crianças com fissuras transforame nos diferentes períodos de desenvolvimento estudados. Todavia, observou-se que o Grupo 1 está mais suscetível ao momento que estão vivendo, uma vez que apresentam mais sentimentos negativos com relação à condição da sua criança do que os participantes dos demais grupos. Como conseqüência, apresentam estratégias de enfrentamento do tipo negativo e individual, com desdobramentos nos efeitos sobre os outros filhos não fissurados. Os dados obtidos sugerem o investimento de ações junto aos pais, no início da sua história com seu filho fissurado, de forma a possibilitar um relacionamento familiar sadio. / Objective: To describe and analyze the coping process experienced by parents of individuals with cleft lip and palate, at the following periods of human development: birth, onset of school education and adolescence. Model: Retrospective study to describe and compare three groups of parents of patients with complete cleft lip and palate at different stages of development. Setting: Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies – USP/Bauru. Participants: 150 parents of patients with complete cleft lip and palate divided into three groups: G1 - 50 parents of patients with unoperated complete cleft lip and palate aged 0 to 2 years; G2 - 50 parents of patients with complete cleft lip and palate aged 6 to 8 years; G3- 50 parents of patients with complete cleft lip and palate aged 12 to 15 years. Interventions: Interview protocol addressing questions on identification of participants, feelings experienced, coping attitudes, supporting networks used and the influence of presence of the child on the family, marital relationships and siblings. Variables: Different stages of development: birth, school age and adolescence. Results/Conclusions: The results achieved in the present study revealed few differences in the coping means used by parents of children with complete cleft lip and palate at the different developmental periods investigated. However, Group 1 was more susceptible to the period in which they are living, since they presented more negative feelings as to the condition of their child compared to the other groups. Consequently, they present negative and individual coping strategies, with effects on other non-cleft children. The data obtained suggest that the establishment of actions with the parents, since the onset of their story with their cleft child, would allow a healthy family relationship.
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Absenteísmo, presenteísmo, Síndrome de Burnout, liderança ética e estratégias de enfrentamento em professores no Distrito Federal

Lourenço, Viviane Pinheiro 28 August 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-28T18:53:10Z No. of bitstreams: 1 61500017.pdf: 1523607 bytes, checksum: 92a7c60108f9f8d69a38ae49543dd508 (MD5) / Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-28T18:53:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61500017.pdf: 1523607 bytes, checksum: 92a7c60108f9f8d69a38ae49543dd508 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-28T18:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61500017.pdf: 1523607 bytes, checksum: 92a7c60108f9f8d69a38ae49543dd508 (MD5) Previous issue date: 2016 / Um número considerável de professores tem apresentado alterações na saúde física e mental. Alguns se ausentam (absenteísmo), outros estão presentes, no entanto, realizam suas atividades de modo não produtivo e não apresentam bom desempenho (presenteísmo) e há professores que vivenciam burnout. Entende-se que variáveis organizacionais mediem o processo, como o uso de estratégias adequadas de enfrentamento ou uma liderança ética que exerça sua função. O objetivo deste estudo foi identificar como as estratégias de enfrentamento mediam a síndrome de burnout e a liderança ética para moderar o absenteísmo e o presenteísmo em professores. Utilizou-se como instrumentos de pesquisa dois questionários: um sócio demográfico e outro com perguntas sobre absenteísmo, além dos instrumentos Stanford Presenteeism Scale (SPS-6), Maslach Burnout Inventory (MBI), Ethical Leadership Scale (ELS) e a Escala de Coping Ocupacional (ECO). A pesquisa realizou-se nos meses de maio e junho de 2016. Os participantes responderam em único momento e de forma individual, após assinatura do TCLE. Identificou-se prevalência de professores do sexo feminino, casados e concursados. A média de idade foi de 41,07 anos (DP=9,29), experiência profissional 15,08 anos (DP=8,83) e tempo de trabalho na escola de também 15,08 anos (DP=6,13). Neste estudo, 58,7% afirmaram ter faltado pelo menos uma vez nos últimos 6 meses. A quantidade de dias informada teve uma média de 17,4 dias (DP=40,20) e dias de atraso e saídas mais cedo de 3,67 dias (DP=8,40). Os docentes justificaram as faltas por doenças físicas, doenças mentais, tratamentos e acompanhamento familiar. Na escala SPS6, os professores apresentaram prevalência de distração evitada com média de 2,90 (DP=1,21) e no trabalho completado a média foi de 3,13 (DP=1,05). Na escala MBI a média para Exaustão Emocional foi de 2,92 (DP=0,86), para Realização Profissional 3,50 (DP=0,71) e de despersonalização 2,08 (DP=0,66). No que se refere à escala ECO, o controle foi o que apresentou maior escore 3,68 (DP=0,61), seguido do manejo com média de 2,80 (DP=0,73) e esquiva 2,71 (DP=0,65). Para liderança ética a média foi de 3,86 (DP=0,80). Encontraram-se correlações diretas e significativas entre a ausência no trabalho e a presença adoecida (r=0,44). Em relação as variáveis preditoras no nível individual exaustão emocional foi a única que conseguiu predizer tanto absenteísmo (R²=0,16; F=23,32) quanto distração evitada (R²=0,29; F=45,56). Em relação às variáveis organizacionais liderança ética e estratégia de enfrentamento constatou-se que ambas não predizem tanto absenteísmo quanto presenteísmo, refutando as hipóteses de mediação da estratégia de enfrentamento. Conclui-se que as ausências e a perda de produtividade dos docentes estão relacionadas ao burnout, afetando o cotidiano profissional e pessoal dos docentes, além de causar diversos prejuízos econômicos e educacionais. A prevalência do fator controle como estratégia mais utilizada sugere que os docentes fazem uso de ações e reavaliações cognitivas proativas no trabalho. Os resultados deste estudo contribuem para o avanço do conhecimento multidisciplinar das variáveis e fornecem subsídios à área para o planejamento de medidas interventivas e preventivas ao Burnout e aos afastamentos.
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Avaliação da adesão à terapia antirretroviral em indivíduos que vivem com HIV/AIDS

Camargo, Caio Cavassan de. January 2017 (has links)
Orientador: Lenice do Rosário de Souza / Resumo: A Organização Mundial da Saúde divulgou no final de 2015, através da Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, que existem no mundo cerca de 36,7 (34,0 – 39,8) mi-lhões de pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana. A partir da escolha do esquema medicamentoso podem surgir potenciais implicações relacionadas à variação da durabilidade da atividade antirretroviral, restauração do sistema imune, dificuldades de ade-são ao regime terapêutico, bem como as possibilidades de aparecimento de resistência às drogas. A compreensão dos aspectos dificultadores da adesão é um passo essencial à melho-ria do manejo terapêutico e para superação das adversidades causadas pela infecção pelo HIV. Os objetivos desse estudo foram caracterizar a adesão à terapia medicamentosa antirre-troviral em indivíduos que vivem com HIV/Aids de um serviço público de ambulatórios do estado de São Paulo/Brasil e avaliar os fatores associados no processo terapêutico, como aspectos socioeconômicos, sintomas depressivos e enfrentamento da doença. Esta tese foi dividida em dois estudo sendo um transversal, que responde questões relacionadas à mensu-ração de adesão à TARV, quais fatores se relacionam à não adesão, presença de sinais de depressão e uso de estratégias de enfrentamento perante o diagnóstico de infecção pelo HIV/aids; o segundo estudo trata-se de estudo do tipo coorte não concorrente, que avaliou o tempo de uso de TARV em função do tempo, associada à mensuração da adesão à TARV. Em ambo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Enfrentamento do câncer infantil: vivências de pacientes em tratamento / Coping infant cancer: patients experiences under treatment

Sabino, Alini Daniéli Viana 31 July 2008 (has links)
As mudanças ocorridas após o diagnóstico de câncer são sentidas em todos os níveis da vida da criança, mesmo antes de ter a confirmação definitiva de sua doença. Ameaças e mudanças no estilo de vida começam a ocorrer criando uma situação de estresse para crianças e familiares. Assim, mesmo que os avanços da medicina tenham possibilitado a descoberta de formas de tratamento mais eficazes, o câncer continua a ser uma das doenças mais temidas do nosso tempo. O nítido aumento da sobrevida e cura exige cuidados mais amplos em relação à qualidade de vida desses pacientes, os quais têm início logo após o diagnóstico da doença. Sendo assim, devido ao impacto que a doença causa, torna-se pertinente o estudo do ajustamento emocional e do modo como as crianças lidam com a mesma, visando à qualidade de vida e o bem-estar da pessoa mesmo quando a cura não é possível. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo compreender quais estratégias de enfrentamento crianças com câncer utilizam para lidar com as vivências do tratamento oncológico e como fazem uso destes recursos. Foram colaboradores, oito crianças em tratamento quimioterápico do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Os dados foram obtidos por meio de uma entrevista iniciada por uma questão norteadora: Como está sendo para você fazer o tratamento de sua doença?. Esta foi gravada para garantir que toda informação seja preservada. Perguntas adicionais foram feitas para clarificar e ampliar as falas dos participantes. Desse modo, demonstraram que enquanto buscam compreender o que está acontecendo consigo, vivenciam várias situações de modo positivo, apesar de ser-no-mundo com câncer. E para isso revelaram alguns modos de existir que apareceram no decorrer da análise fenomenológica. Assim, a partir dos dados obtidos nas entrevistas e organizados em categorias temáticas, as falas das crianças foram articuladas de acordo com a abordagem fenomenológica em Psicologia, a fim de construir uma compreensão acerca do fenômeno estudado. Dessa forma, no presente estudo, de acordo com as respostas das crianças entrevistadas, os modos de enfrentamento positivo das vivências do câncer infantil parecem envolver: a aquisição de respostas de adesão ao tratamento médico; comportamento colaborativo em procedimentos invasivos; participação ativa em processos de tomada de decisão; e uso da brincadeira como recurso. / The changes occurred after the diagnosis of cancer are felt on all levels of the childs life, even before the definitive confirmation of its illness. Threatening and changes in the lifestyle begin to happen originating a stress situation to the children and the relatives. So, even though the Medicine Advancements have gotten the possibility of the discovery of forms of more effective treatment, cancer still continues to be one of the most feared illnesses of our time. The clearly increase of afterlife and healing demand more vast care takings in relationship to the life quality of these patients; and these care takings have their beginning right after the diagnosis of the illness. Therefore, due the impact that the illness causes, it makes relevant the study of the emotional adjustment and the way how the parents and the children deal with it, to aim to the quality of life and the well-being of the person even when the healing is not possible. This way, the present study has as aims to understand which are the strategies of coping that children with cancer use to deal with the experience of the oncological treatment and how they make use of these resources. There were as collaborators, eight children under chemotherapeutic treatment of the Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. The data were obtained by means of an interview beginning with a guided question: How is it being for you undergoing the treatment of your illness?. These answers have been recorded to guarantee that all and any information will be kept. Additional questions were made to clarify and to extend the speeches of the participants. This way, the children demonstrated that while they look for understanding what is happening with themselves, they experiment several situations on a positive way, in spite of this to-be-in-the-world with cancer. And for that they revealed some ways of to be that were shown in the course of the phenomenological analysis. Therefore, henceforth the obtained data in the interviews which were organized on category topics, the childrens speeches were articulate according to the phenomenological approach in Psychology, in order to establish the comprehension about the studied phenomenon. Accordingly, this present study, conform to the childrens answers of the interviewed children, the ways of positive coping of the experiences of infant cancer seem to involve: the acquisition of responses of adhesion to the medical treatment; cooperative behavior at invasive procedures; active participation in making a decision; and the use of playing as a resource.
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"Enfermeiros psiquiátricos:estresse, enfrentamento e saúde" / "Psychiatric nurses: stress, coping and health"

Britto, Eliane da Silva 22 May 2006 (has links)
Baseado na teoria de Lazarus e Folkman (1979) sobre estresse e enfrentamento, esta pesquisa propôs-se a responder questões relacionadas a como enfermeiros que trabalham em contato direto e diário com pacientes psiquiátricos, num hospital geral e psiquiátrico, avaliam seu trabalho, sua saúde como lidam e enfrentam as situações estressantes. Este estudo tem enfoque quantitativo e descreve a condição de estresse entre os enfermeiros que trabalham em unidades de assistência a portadores de transtorno mental. A classificação das unidades de atuação do enfermeiro entre unidade aberta e fechada foi realizada de acordo com o período e forma de tratamento dos clientes. Considerou-se como unidade fechada, a unidade de longa e curta internação e aberta a unidade de atendimento diário. Participaram do estudo 12 enfermeiros de unidades fechadas de um hospital geral; 11 de um hospital psiquiátrico e sete enfermeiros de unidades abertas. Em todos os contextos abordados, os enfermeiros tenderam a avaliar seu trabalho de modo a que se possa inferir que não é altamente estressante. Em ambas as unidades, constatou-se que a saúde mental dos profissionais encontra-se preservada e estratégias de enfrentamento utilizadas mostraram um padrão semelhante para os grupos / Based on Lazarus e Folkman’s theory (1979) about stress and coping this work intended to answer to questions regarding as nurses of psychiatric services evaluate their work, their mental health and how they cope with them. This research has a quantitative approach. The psychiatric services were classified as open and closed units according to treatment schedules. A closed unity is that where patients stay for longer periods and open units as that where patients have a daily assistence. Twelve nurses from closed units of a general hospital; eleven from a psychiatric hospital and seven from open services participated. In general they evaluated their work as not much demanding. They didn’t identify their mental health as jeopardized. Regarding the coping strategies most of them were used by the nurses of this study and proportionally they used adaptative strategies to face problems at work. Few nurses showed negative evaluations of their work and mental health.
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"Processo de enfrentamento no período pós-tratamento do câncer de mama". / Coping process in breast cancer post-treatment period

Silva, Gisele da 09 February 2006 (has links)
O diagnóstico de câncer de mama e seu tratamento afetam a condição física, social e emocional da mulher. Frente aos eventos estressores desencadeados pelo adoecimento, a mulher faz uso de estratégias de enfrentamento específicas para cada fase da doença, tratamento e reabilitação, com o intuito de se adaptar às novas situações e contexto de vida. As pesquisas que discorrem sobre o enfrentamento em câncer de mama estão concentradas no que se refere aos períodos de diagnóstico e tratamento, sendo escassas quanto ao período da reabilitação (pós-tratamento). Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo investigar o processo de enfrentamento nas mulheres com câncer de mama durante o período pós-tratamento. A aproximação ao objeto de estudo deu-se através do referencial teórico do Enfrentamento (coping). Foram investigadas 16 mulheres com câncer de mama, com tempo de diagnóstico variando entre 1 e 4 anos, já submetidas à mastectomia (total ou parcial), radioterapia e/ou quimioterapia, e que estavam sendo atendidas em um programa de reabilitação física e psicossocial. Para tal, foram utilizados três instrumentos, a saber: 1) Entrevista com Roteiro Estruturado, 2) Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e 3) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram tratados sob a abordagem metodológica quanti-qualitativa. Os resultados indicaram a presença de estressores físicos, psicológicos e sociais, como as alterações na imagem corporal, as limitações de movimento, o lindefema, o medo da recaída, preocupações com relação à família e desejos de retornar à ocupação profissional. O conjunto de modos de enfrentamento utilizados para lidar com a ampla gama de estressores relacionados ao câncer incluiu um número variado de respostas. Estratégias de evitação aos pensamentos/ sentimentos negativos através do preenchimento do tempo do tempo ocioso, pensamentos positivos e religiosos foram evidenciadas como formas de manter o autocontrole diante da situação. O foco no presente em detrimento da preocupação antecipada com o futuro também foi verbalizado como estratégia para lidar com o medo da recaída. Tais estratégias paliativas cuja finalidade era apenas modificar o conteúdo emocional que acompanhava o estressor coexistiram com estratégias focalizadas na resolução do problema, como planejamento, postura ativa, busca por informações e auto-cuidado. A situação do adoecimento também foi verbalizada como oportunidade para mudanças positivas na vida, culminando em reavaliação de valores e condutas. Estratégias como a aceitação da própria finitude, fatalismo, autoculpa, desamparo-desesperança, apesar de que em menores intensidades, também foram encontradas. A maioria das mulheres avaliou suas vidas como boas, focando sua resposta nos aspectos positivos. Já os resultados provenientes do ISSL apontaram, no entanto, que 37,5% de mulheres preencheram critérios para quadro de estresse. Esses resultados vêm reforçar a importância da atuação dos serviços de reabilitação psicossocial junto a essa clientela. O conhecimento reunido neste trabalho contribui com o aprimoramento das estratégias de intervenção sistemática oferecida pelas equipes multiprofissionais de reabilitação psicossocial do câncer de mama, contribuindo para uma atuação integrada e voltada para as necessidades da paciente no período específico em que se encontra. / The diagnosis of breast cancer and its treatment affect the woman's physical, social and emotional condition. To deal with stressful events triggered by the illness, the woman utilizes specific coping strategies for each stage of treatment and rehabilitation. The researches that discourse about coping with breast cancer mostly refers to the diagnosis and treatment periods, being scarce the ones related to the rehabilitation period (post-treatment). The present study purpose is the investigation of the coping process in breast cancer post-treatment patients. The approach to the study object fell upon the theoretical referencial of Coping. Sixteen women, post diagnosis ranging from one to four years already submitted to total or partial mastectomy, radiotherapy and/or chemotherapy, all they while assisted by a physical and psycossocial rehabilitation program were investigated. For such study, three instruments were used: 1) Structured Interview; 2) Scale of Ways of Coping with Problems (EMEP) and 3) Symptoms Inventory of Stress for Adults of Lipp (ISSL). The data were treated under the quanti-qualitative methodological approach. The results indicated the presence of physical, psychological and social stressors, such as alterations of body image, movement limitations, lymphedema, fear of relapse, concerns with their family and desires of resuming the professional occupation. The set of coping strategies utilized to deal with the wide range of stressors related to cancer included several diversified answers. Avoiding negative feelings and thoughts through the completion of idle time with positive and religious thoughts were evidenced as forms of maintaining the self-control in the course of the disease. The focus on the present time in detriment of antecipated concern with the future was also verbalized as strategy to deal with the fear of the relapse. Such copings, wich are focused on modifying the emotional content of the stressors (palliative strategies) coexisted with strategies focused on the resolution of the problem such as: planning, active attitude, information seeking and self-care. Having breast cancer was also verbalized as an opportunity for positive changes in the life eventually leading to a reevaluation of values and behavior. Strategies as acceptance of the self-finitude, fatalism, self-blame, hopelessness-helpelessness, although in smaller intensity, were also found. Most of the women evaluated their lives as good: their answers were focused on the positive aspects. However, the ISSL results showed that 37,5% of women presented stress diagnosis. Those results reinforce the importance of providing psycossocial rehabilitation to that clientele. The information disclosed in this work will entail the enhancement of the multiprofessional interventions in breast cancer psycossocial rehabilitation, contributing to an integrated performance directed towards the patient's needs in each specific period of the disease.
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Estratégias de enfrentamento e avaliação de stress em adolescentes atletas

Rocha, Walter Franco da 12 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Walter Franco da Rocha.pdf: 1254435 bytes, checksum: c8f5cc0877256a82e33b122a0e507238 (MD5) Previous issue date: 2009-02-12 / O presente estudo teve por objetivos: a) descrever estratégias de enfrentamento (coping) utilizados por adolescentes atletas participantes de competições; b) descrever e relacionar os tipos de enfrentamento desses adolescentes segundo a prática esportiva individual e coletiva c) identificar o nível de stress desses atletas; d) relacionar as estratégias de enfrentamento com grau de stress. Selecionou-se por critério aleatório e conveniência, uma amostra de 141 atletas-adolescentes, estudantes, com idades entre 15 e 18 anos, sendo 66 meninas e 75 meninos. Estes eram estudantes do ensino médio de escolas privadas da região da Grande São Paulo, atletas que treinavam e participavam de competições esportivas de âmbito escolar e alto rendimento em categorias de base. Utilizou-se uma escala auto-aplicável de enfrentamento (coping) para adolescentes, composta por 80 itens, e um inventário de stress composto por 44 itens. Os resultados indicaram qure na amostra geral houve maior emprego da estratégia de aproximação; porém, numa separação em sub-grupos foram verificadas diferenças quanto ao gênero, pois as houve predomínio da estratégia de evitação entre as meninas. Quanto ao tipo de esporte coletivo e individual não se encontraram diferenças significativas, mestre entre meninos e meninas. O grau de stress esteve em média normal na amostra geral, porém quando se separa meninos e meninas, observou-se maior presença de sintomas entre os meninos e entre atletas praticantes da modalidade individual - xadrez. Também não foram encontradas diferenças significativas na correlação entre enfrentamento e stress. Entendeu-se que esse tipo de investigação pode auxiliar na compreensão desses jovens praticantes de esporte, bem como se levanta a hipótese de que a prática esportiva escolar, ainda que em nível de competição, pode ter uma influência positiva, tanto no enfrentamento quanto na administração do stress entre esses jovens.
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Experiências da escola: além dos limites da cegueira / School experiences: beyond the limits of blindness

Cruz, Emmanuel Dário Gurgel da 20 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-02T20:42:24Z No. of bitstreams: 1 EmmanuelDarioGurgelDaCruz_DISSERT.pdf: 956463 bytes, checksum: 21613d1c05568e93548ac0c7ace39652 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-05T13:25:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EmmanuelDarioGurgelDaCruz_DISSERT.pdf: 956463 bytes, checksum: 21613d1c05568e93548ac0c7ace39652 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-05T13:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EmmanuelDarioGurgelDaCruz_DISSERT.pdf: 956463 bytes, checksum: 21613d1c05568e93548ac0c7ace39652 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A pesquisa teve como objetivo geral investigar, em narrativas autobiográficas de adultos cegos, os sentidos que atribuem às adversidades e aos processos de enfrentamento por eles vivenciados no contexto do Ensino Fundamental e Médio. Do ponto de vista teórico, o estudo se situa na perspectiva da pesquisa (auto)biográfica com pessoas cegas, e se assenta no pressuposto de que suas narrativas são fontes de conhecimentos imprescindíveis para se pensar a garantia de seus direitos a uma educação inclusiva e edificante. Como metodologia da pesquisa, utilizamos as entrevistas narrativas autobiográficas, inspiradas em Schütze (2010), Appel (2005) e Jovchelovitch e Bauer (2002). Participaram da pesquisa 4 (quatro) adultos cegos, entre 29 e 63 anos de idade. A investigação considerou princípios e métodos da pesquisa (auto)biográfica em Educação (Ferrarotti 2014a, 2014b; Delory-Momberger 2014; Passeggi 2010, 2011, 2014, 2016); estudos sobre a resiliência (Cyrulnik 2009; Sordi, Manfro e Hauck 2011; Angst 2009; Gallego Gómez 2014), e princípios da educação inclusiva, concernentes à pessoa deficiente visual (Vigotski 1994; Silva 2008; Amiralian 2000, 2005; Nunes e Lomônaco 2010). As narrativas dos participantes permitiram organizar as análises em três categorias temáticas: “relações com a escola regular e com a escola especial”, “estratégias de enfrentamento” e “tutores de resiliência”. Essas categorias conduziram à compreensão do sentimento de invisibilidade pedagógica, por parte dos participantes, ao evocarem suas experiências na escola regular. As análises das narrativas revelam que nos processos de enfrentamento as pessoas cegas privilegiam cinco estratégias primordiais: o diálogo; a persistência; o afastamento para o fortalecimento; a identificação de tutores de resiliência e a formação de grupos com pessoas por afinidade. Os resultados das análises permitem salientar a importância da escuta de adultos cegos sobre suas experiências na infância e na adolescência, dentro da escola, para que se possa melhor compreender as adversidades enfrentadas e as estratégias de enfrentamento por eles desenvolvidas, de modo a aprofundar estudos e reflexões sobre os direitos da pessoa com deficiência visual a uma educação inclusiva, com base no que vivenciaram pessoas concretas e no que elas dizem sobre suas reais necessidades. / The general aim of this research was to investigate, in autobiographical narratives of blind adults, the meanings they give to the adversitites and to the confrontation processes experienced by them in the context of elementary and high school. From a theoretical standpoint, the study embraces the perspective of the (auto)biographical research with blind individuals, and hinges on the pressuposition that their narratives are an indispensable source of knowledge to reflect upon the guarantee of their right to an inclusive, fruitful education. As regards the research methodology, we used autobiographical narrative interviews, as put forward by Schütze (2010), Appel (2005) and Jovchelovitch& Bauer (2002). Four blind adults took part in the research, with ages ranging from 29 to 63 years old. The investigation adopted principles and methods from the (auto)biographical research in Education (Ferrarotti 2014a, 2014b; Delory-Momberger 2014; Passeggi 2010, 2011, 2014, 2016); studies about resilience (Cyrulnik 2009; Sordi, Manfro& Hauck 2011; Angst 2009; Gallego Gómez 2014); and principles from Inclusive Education regarding the blind person (Vigotski 1994; Silva 2008; Amiralian 2000, 2005; Nunes&Lomônaco 2010). The participants narratives allow us to organize the analyses into three thematic categories: “relations with the regular and the special school”, “strategies of confrontation” and “resilience tutors”. These categories led us to understand the feeling of pedagogical invisibility, on the part of the participants, when they evoked their experiences in the regular school environment. The analyses of the narratives reveal that, in the processes of confrontation, blind people privilege five main strategies: dialogue; persistence; estrangement in order to strengthen; the identification of resilience tutors; and the formation of groups based on affinity. The results of the analyses allow us to highlight the importance of listening to blind adults as they talk about their school experiences during childhood and adolescence, so that one can better understand the difficulties they found and the strategies of confrontation they developed, in order to deepen the studies and reflections about the right of the visually-impaired to an inclusive education, based on what real people experienced, and on what they said about their real needs.
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[en] DESTROYED OR TRANSFORMED: THE MOURNING OF THE ADULT CHILD FROM THE PERSPECTIVE OF MOTHERS / [pt] DESTRUÍDAS OU TRANSFORMADAS: O LUTO PELO FILHO ADULTO SOB A ÓTICA DAS MÃES

ANA MARIA RODRIGUES FRANQUEIRA 03 February 2017 (has links)
[pt] Embora perdas sejam esperadas no curso normal da vida das pessoas, o entendimento é que o luto pode causar muito sofrimento, associado a severas consequências para a saúde e o bem-estar das pessoas. A literatura sobre o luto aponta que uma das perdas mais dolorosas e devastadoras é a perda de um filho, afetando a vida emocional, conjugal, familiar e social. O processo de luto, necessário após perdas significativas, deve ser compreendido de forma global, não atentando apenas aos seus sintomas e reações, mas ao modo de enfrentamento de cada enlutado e aos significados construídos por ele e que revelam os recursos utilizados para o enfrentamento da perda. Esta pesquisa tem como objetivo investigar as características específicas do processo de luto da perda de um filho adulto através da ótica das mães. Realizamos um estudo de campo, entrevistando cinco mães enlutadas, com idades entre cinquenta e setenta e cinco anos. O material discursivo coletado nas entrevistas foi analisado. Emergiram quatro categorias de análise: 1) reações iniciais e sentimentos diante da morte do filho; 2) estratégias de enfrentamento e elaboração do luto; 3) continuidade do vínculo com o filho morto e 4) relacionamento conjugal/parental. Constatamos que a religiosidade, o suporte da rede de apoio e a continuidade do vínculo com o filho morto são poderosos recursos de enfrentamento da perda. Além disso, os dados extraídos dos relatos das mães indicaram que cada uma delas impõe a sua marca ao seu processo de luto, marca que deriva da relação particular com o filho morto, da idade da mãe ao perder o filho, das perdas anteriores, do contexto familiar e do apoio recebido. Os resultados desse estudo apontam para a necessidade de educação para a morte e para o luto em nossa sociedade, e para a importância da preparação de profissionais de saúde que trabalham com enlutados nos mais diversos âmbitos. Assim, contribuímos para reduzir o estigma que circunda esse tema, promovendo a resiliência como ferramenta importante. / [en] Although losses are expected to occur in the normal course of people s lives, the understanding is that grief can cause a lot of suffering, associated with severe consequences for the health and well being of people. The literature on grief indicates that one of the most painful and devastating losses is the loss of a child, affecting the emotional life, marriage, family and social relationships. Although necessary after significant losses, the grieving process should be understood as a whole. Attention should be paid not only to symptoms and reactions, but also to the individual way of each mourner to cope with it and to the meanings constructed by him or her, which will reveal the resources used to face the loss. The objective of this research was to investigate the specific features of the process of mourning the loss of an adult child through the lenses of mothers. We conducted a field study by interviewing five bereaved mothers, aged between fifty and seventy-five years old. The written material collected from the interviews was analyzed. There were four categories of analysis: 1) initial reactions and feelings about the death of the child; 2) coping strategies and elaboration of mourning; 3) maintenance the bond with the dead child and 4) marital/ parenting relationship. We found that religiosity, network support, and maintenance of the bond with the dead child are powerful resources for coping with loss. Furthermore, the data extracted from the reports indicated that each mother imposes her personal mark on the grieving process, the mark that derives from her particular relationship with the dead child, her age at the time of the child s death, her previous losses, the family context and the support received. This study contributes to assert the need for education for death and grief in our society and help in the preparation of health professionals who work with bereaved people in various contexts. Thus contribute to reduce the stigma that surrounds this theme by promoting resilience as an important tool.

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