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Participação da via do Hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose mansoni humana e murina experimental.

Pereira, Thiago de Almeida January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:26Z No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A esquistossomose mansonica é causa importante de fibrose hepática e hipertensão porta em regiões tropicais, e a patogênese da fibrose não está bem esclarecida. Como a via do hedgehog e um dos seus genes alvos, a osteopontina, estão envolvidos em fibroses hepáticas de outras etiologias o objetivo foi investigar a ativação destas vias na esquIsitossomose humana e murina experimental, no intuito de verificar o seu envolvimento no desenvolvimento da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansonica (FHE). MATERIAL E MÉTODOS: 87 biópsias em cunha de fígados de pacientes com FHE submetidos a cirurgia e fragmentos de fígado de camundongos suiços infectados com Schistosoma mansoni foram submetidos a métodos imunohistoquímicos e de biologia molecular para avaliar a expressão de ligantes hedgehog (Ihh, Shh), receptor Patched, fatores de transcrição Gli 1 e 2 e osteopontina. Osteopontina sérica e ligante Shh do hedgehog foram avaliados em camundongos suíços infectados e os de osteopontina em camundongos CBA/J infectados e em pacientes com FHE e forma hepatointestinal da esquistossomose. In vitro foi avaliado o efeito de antígeno solúvel do ovo (SEA) em células de Kuppfer, células estreladas, macrófagos, colangiócitos e células endoteliais sinusoidais hepáticas. A relação com a via da IL-13 foi avaliada em camundongos geneticamente deficientes ou hiperexpressando a citocina. Foi avaliado in vitro se a IL-13 induz ligantes hedghog ou ativação da via em células de Kuppfer. RESULTADOS: Os resultados mostraram: (a) aumento expressão de ligantes Ihh, de fatores de transcrição Gli2 e de osteopontina no fígado de camundongos suíços infectados com Schistosoma mansoni, aumento de shh e osteopontina no plasma de camundongos suíços e de osteopontina no plasma de camundongos CBA/J infectados com S. mansoni; (b) aumento na expressão de Ihh, Shh, Gli1 e 2, receptor Patched e de osteopontina no fígado de pacientes com esquistossomose e aumento da osteopontina sérica em pacientes com a FHE; (c) A expressão de ligantes hedgehog e de Gli2 foi observada em macrófagos, células estreladas, ductos biliares e células endoteliais, e a de osteoponina em ductos biliares, macrófagos e células estreladas/miofibroblastos; (d) correlação positiva entre ativação do hedgehog (Gli2 e osteopontina) e fibrose, no modelo murino experimental e nos pacientes; nestes a correlação também foi observada com o grau de fibrose classificada pelo ultrassom e com a hipertensão porta; (e) Inibição in vitro do hedgehog com ciclopamina e vismodegib ou por nocauteamento condicional de receptor Smoothened bloqueou a ativação alternativa de macrófagos e inibiu a angiogênese a partir de células endoteliais sinusoidais hepáticas; (f) que o bloqueio da via da IL-13 reduziu e a hiperexpressão aumentou a ativação da via do hedgehog e IL-13 diretamente induziu, in vitro, produção de ihh em células de Kupffer de camundongos e de humanos, demonstrando a inter-relação das duas vias. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a via do hedgehog tem participação importante na patogênese da fibrose hepática esquistossomótica, atuando através de estímulos à fibrogênese e à angiogênese e que a osteopontina é candidata a ser um biomarcador de intensidade da fibrose e da hipertensão porta na doença. / BACKGROUND AND AIMS: Schistosomiasis is a major cause of liver fibrosis and portal hypertension in tropical regions, and the pathogenesis of fibrosis is not well established. As hedgehog pathway and one of its target genes, osteopontin, are involved in liver fibrosis of other etiologies our aims were to investigate the activation of these pathways in human and experimental murine schistosomiasis, in an attempt to verify their involvement in the development of hepatosplenic schistosomiasis mansoni (HS). METHODS: 87 wedge liver biopsies of patients with HS submitted to surgery and liver fragments Swiss mice infected with Schistosoma mansoni were submitted to immunohistochemistry and molecular biology methods to evaluate the expression of hedgehog ligands (Ihh, Shh), patched receptor , Gli transcription factors and osteopontin. Serum osteopontin and Shh were evaluated in infected Swiss mice and osteopontin was evaluated in serum of infected CBA/J mice and plasma from patients with hepatointestinal and HS forms of schistosomiasis. The effect of soluble egg antigen (SEA) on Kuppfer cells, stellate cells, macrophages, cholangiocytes and liver sinusoidal endothelial cells was evaluated in vitro. Relationship with IL-13 pathway was evaluated in mice genetically deficient or with hyperexpression of this cytokine. Whether IL-13 induces production of ligands and/or activation of the hedgehog pathway in Kuppfer cells was evaluated in vitro. RESULTS: Results demonstrated: (a) increased expression of Ihh, transcription factor Gli2 and osteopontin in the livers of Swiss mice infected with S. mansoni, increased plasma levels of shh and osteopontin in infected Swiss mice and increased osteopontin in plasma of S. mansoni infected CBA/J mice; (b) increased expression of ihh, shh, Gli1 and 2, patched and osteopontin receptor in the liver of patients with schistosomiasis and increased serum osteopontin in patients with HS; (c) expression of hedgehog ligands and Gli2 was observed in macrophages, stellate cells, endothelial cells and bile duct and expression of osteopontin was detected in macrophages and stellate/myofibroblast cells; (d) positive correlation between activation of the hedgehog (Gli2 and osteopontin) and fibrosis in experimental murine model and in patients; these correlation was also observed with the degree of fibrosis classified by ultrasound and with portal hypertension; (e) in vitro inhibition of hedgehog pathway with cyclopamine or vismogedib or by conditional knockout of Smoothened co-receptor blocked the alternative activation of macrophage and inhibited angiogenesis in liver sinusoidal endothelial cells; (f) reduction of IL-13 pathway or IL-13 over-expression respectively reduced or increased the activation of the hedgehog pathway and IL-13 directly induced in vitro ihh production in Kupffer cells from mice and human, demonstrating a cross-talk between the two pathways. CONCLUSION: In conclusion the hedgehog pathway plays an important role in the pathogenesis of liver fibrosis in schistosomiasis mansoni, acting through stimulation of angiogenesis and fibrogenesis and osteopontin is a putative candidate to be a biomarker of intensity of fibrosis and portal hypertension in the disease.
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Esplenectomia e outros fatores de risco para hipertensão pulmonar em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica

Ferreira, Rita de Cassia dos Santos 24 May 2013 (has links)
Schistosomiasis is probably the main cause of pulmonary arterial hypertension (PAH) in the world. Splenectomy is used as treatment of upper gastrointestinal bleeding due to rupture of gastroesophageal varices secondary to schistosomal portal hypertension. However, it is a risk factor to PAH in others clinical scenarios, being possible that it increases the risk of PAH in mansonic schistosomiasis. The risk factors that determine the expression of PAH in some individuals with schistosomiasis are unknown. A role of the interleukyn (IL)-13 and transforming growth factor (TGF)-beta is suggested in the pulmonary vascular changes found in animal models of schistosomiasis. This thesis had the main objectives: verify the association of splenectomy and others risk factors with PAH in patients with hepatosplenic schistosomiasis and assess the seric levels of TGF-β and interleukin IL-13 in patients with schistosomal periportal fibrosis with and without PAH. The first article (Splenectomy and others risk factors to pulmonary hypertension associated to mansonic schistosomiasis) describes one case-control study that recruted patients evaluated in outpatient clinic of schistosomiasis in Hospital das Clínicas – Universidade Federal de Pernambuco and outpatient clinic of PAH reference center of Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco. Sixty four patients with hepatosplenic schistosomiaisis splenectomized or not with PAH defined by cardiac catheterization (mean pulmonary arterial pressure ≥25mmHg and pulmonary capillary wedge pressure ≤ 15mmHg) and 173 patients with hepatosplenic schistosomiaisis splenectomized or not, without PAH by transthoracic Doppler echocardiogram (pulmonary arterial systolic pressure ≤ 36mmHg) were enrolled. In the multivariate logistic regression model, splenectomy, thyroid disease increased levels of D dimer were independently associated with an increased risk of PAH. Adrenergic blockers use, previous schistosomal treatment and previous upper gastrointestinal bleeding were associated with a decreased risk of PAH. The second article (TGF-β and interleukin-13 in pulmonary arterial hypertension associated with mansonic schistosomiasis) describes a study conducted with 34 patients without PAH by transthoracic Doppler echocardiogram and 34 patients with PAH by right cardiac catheterization and both groups with schistosomal periportal fibrosis on abdominal ultrasound. They were submitted to assessment of seric dosage of TGF-β and IL-13 by ELISA. A significantly increased median of TGF-β in patients with PAH was found compared to patients without PAH (p=0.006). There was no significant difference regarding the difference between the median of IL-13 in patients with and without PAH (p>0.05). Conclusion: splenectomy and increased levels of D-dimer were independently associated with an increased risk of PAH, suggesting that a pro-thrombotic state occurs in these patients. Thyroid disease was other risk factor. However, previous schistosomal treatment, history of upper gastrointestinal bleeding and use of adrenergic blockers were associated with a decreased risk of PAH. TGF-β may contribute to PAH pathogenesis in schistosomiasis and could be a target of treatment in PAH associated with schistosmisiasis / Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T17:56:58Z No. of bitstreams: 2 Tese Rita de Cassia Ferreira.pdf: 1872861 bytes, checksum: 4e248d94fe004ff410acc217cf930086 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:56:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Rita de Cassia Ferreira.pdf: 1872861 bytes, checksum: 4e248d94fe004ff410acc217cf930086 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-05-24 / CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) / A esquistossomose é provavelmente a maior causa de hipertensão arterial pulmonar (HAP) no mundo. A esplenectomia é utilizada no tratamento da hemorragia digestiva secundária à ruptura de varizes gastroesofágicas decorrente da hipertensão portal esquistossomótica, mas, é um fator de risco para HAP em outras situações, sendo possível que aumente o risco de HAP na esquistossomose. Não se sabe quais são os fatores de risco que determinam o aparecimento de HAP em alguns indivíduos com esquistossomose. Estudos em camundongos sugerem um papel para a interleucina (IL)-13 e o transforming growth factor (TGF)-β nas alterações vasculares pulmonares encontradas na HAP esquistossomótica. Esta tese teve como objetivos principais: verificar a associação da esplenectomia e outros fatores de risco com HAP em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e dosagem de TGF-β e IL-13 em pacientes com fibrose periportal esquistossomótica com e sem HAP. O primeiro artigo (Esplenectomia e outros fatores de risco para hipertensão arterial pulmonar associada à esquistossomose mansônica) descreve um estudo caso controle onde foram recrutados pacientes do ambulatório de esquistossomose do Hospital das Clínicas – Universidade Federal de Pernambuco e do ambulatório de HAP do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco. Foram selecionados 64 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica esplenectomizados ou não com HAP diagnosticada pelo cateterismo cardíaco (pressão média de artéria pulmonar ≥25mmHg e pressão diastólica final de ventrículo esquerdo ≤ 15mmHg) e 173 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica esplenectomizados ou não, sem HAP no ecodopplercardiograma transtorácico (pressão sistólica de artéria pulmonar ≤ 36mmHg). As variáveis independentemente associadas com risco aumentado de HAP no modelo multivariado de regressão logística foram: esplenectomia, tireoidopatia e níveis aumentados de D-dímeros. O uso de bloqueadores adrenérgicos, história de tratamento prévio para esquistossomose e história de hemorragia digestiva alta foram associados com um risco reduzido de HAP. O segundo artigo (TGF-β e interleucina-13 na hipertensão arterial pulmonar associada à esquistossomose mansônica) descreve um estudo onde foram recrutados 34 pacientes sem HAP no ecodopplercardiograma transtorácico e 34 pacientes com HAP confirmada pelo cateterismo cardíaco direito e todos com fibrose periportal na ultrassonografia de abdome que tiveram as dosagens séricas de TGF-β e IL-13 realizadas através de ELISA. Uma mediana significativamente maior de TGF-β foi encontrada em pacientes com HAP em relação aos pacientes sem HAP (p=0,006). Não houve diferença significativa entre a mediana de IL-13 nos pacientes com ou sem HAP (p>0,05). Conclusões: Esplenectomia e elevação de Ddímeros foram associados a um risco aumentado de HAP, sugerindo um estado prótrombótico nestes pacientes. História de tireoidopatia também foi fator de risco. Pacientes com história de tratamento para esquistossomose, história de hemorragia digestiva alta e uso de bloqueadores adrenérgicos tiveram menor chance de desenvolver HAP. TGF-β tem um possível papel na patogênese da HAP na esquistossomose e pode vir a ser alvo de terapia na HAP associada à esquistossomose.
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Dilatações vasculares intrapulmonares e síndrome hepatopulmonar na esquistossomose mansônica

Lima, Frederico Santana de 13 August 2012 (has links)
This study aimed at determining the prevalence of the hepatopulmonary syndrome (HPS) and intrapulmonary vascular dilation (IPVD), and how they relate to the arterial oxygenation, in schistosomotic patients with the hepatosplenic form (HSE). Method: Patients with HSE were submitted to arterial gasometry and contrast transthoracic echocardiogram (CTTE). Patients with IPVD were submitted to spirometry. The criteria to identify HSE patients were positive parasitological examination of feces and/or positive epidemiology and abdominal echography compatible with the hepatosplenic form of schistosomiasis, according to the Niamey criteria WHO. Patients with other liver diseases were excluded. Criterion for HPS: PaO2 < 80mmHg and/or AaPO2 ≥ 15 mmHg, IPVD diagnosed through CTEE, in adittion to schistosomotic portal hypertension. For the data analysis, the patients were classified under three groups: Group 1 Patients with HPS; Group 2 Patients with IPVD but no alterations in arterial oxygenation; Group 3 Patients without IPVD. Results: Seventeen out of forty patients (42.5%) presented IPVD, but only six met the criteria for HPS, showing a prevalence of 15%. Among those, only one HPS patient presented a level of PaO2 lower than 80 mmHg. The average age of the 40 schistosomotic patients was 48.6 years. No nail clubbing, spider nevi, or platypnea were observed. There was no relation between gender and presence of HPS or IPVD. PaO2 and AaPO2 medians differed significantly among the groups (P = 0.001 and P = 0.005, respectively). PaO2 was significantly higher in the group with IPVD while comparing to the group with no IPVD (P = 0.001). There was no significant difference while comparing the HPS group to the group with no IPVD (P = 0.957). AaPO2 was significantly lower in the group with IPVD while comparing to the group with no IPVD (P = 0.005). There was no significant difference while comparing the HPS group to the group with no IPVD (P = 0.381). Conclusion: The results indicate that the IPVD and PHS frequency in schistosomotic patients is similar to the one found in cirrhotic patients. The presence of IPVD does not correlate with alterations of the arterial oxygenation in patients with the hepatosplenic form of schistosomiasis. It is possible that changes in gas exchange are caused by other reasons unrelated to the presence of IPVD. / O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da síndrome hepatopulmonar (SHP) e dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) e suas relações com a oxigenação arterial em pacientes esquistossomóticos da forma hepatoesplênica (EHE). Métodos: Pacientes com EHE foram submetidos à gasometria arterial e ecocardiografia transtorácica com contraste (ETC). Espirometria foi realizada nos pacientes com DVIP. Os critérios para identificação dos pacientes com EHE foram parasitológico de fezes positivo e/ou epidemiologia positiva associada à ultrassonografia de abdome superior compatível com EHE, segundo critérios de Niamey OMS. Foram excluídos pacientes com outras doenças hepáticas. Critérios de SHP: PaO2 < 80mmHg e/ou AaPO2 ≥ 15 mm Hg, DVIP diagnosticado pelo ETC, além de hipertensão portal esquistossomótica. Para análise dos dados, os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 Pacientes com SHP; Grupo 2 Pacientes com DVIP sem alterações da oxigenação arterial; Grupo 3: Pacientes sem DVIP. Resultados: Dezessete/40 pacientes (42,5%) apresentaram DVIP, mas apenas 06 cumpriram critérios para SHP, demonstrando uma prevalência de 15%. Destes, apenas 01 paciente com SHP apresentou nível de PaO2 inferior a 80 mm Hg. A média da idade dos 40 pacientes com esquistossomose foi de 48,6 anos. Os pacientes não diferiram quanto aos critérios clínicos e bioquímicos. As médias da PaO2 e da AaPO2 diferiram significativamente entre os grupos (P= 0,001 e P = 0,005 respectivamente), sendo a PaO2 significativamente maior no grupo 2 quando comparado ao grupo 1 (p = 0.022) e ao grupo 3 (P = 0,001). Não houve diferença significativa na comparação entre grupo 01 x grupo 3 (P = 0,957). O AaPO2 foi significativamente menor para o grupo 2 quando comparado ao grupo 1 (p=0.01) e ao grupo 3 (P = 0,005). Não houve diferença significativa na comparação entre grupo 01 x grupo 3 (P = 0,381). Conclusão: Os resultados indicam que, em pacientes com EHE, ocorre DVIP e SHP em frequências semelhantes às encontradas em pacientes com cirrose. A presença de DVIP parece não levar a alterações da oxigenação arterial em pacientes com esquistossomose da forma hepatoesplênica, podendo as alterações de trocas gasosas serem causadas por outros motivos não relacionados à presença de DVIP
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A estrutura da paisagem e sua relação com o risco de esquistossomose / Landscape structure and its link with the risk of schistosomiasis

Sant'Ana, João Moreno 13 August 2018 (has links)
Orientador: Rozely Ferreira dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:13:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sant'Ana_JoaoMoreno_M.pdf: 2461217 bytes, checksum: 943fd4fa6d043693ecfc56254d16d9d7 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A esquistossomose é uma das principais doenças parasitárias de veiculação hídrica no mundo. A forma de ocupação humana dos espaços urbanos nas periferias das grandes cidades, aliada a alta vulnerabilidade social e associada à condições inadequadas de moradia, vem causando grande impacto na dinâmica desta e de várias outras doenças emergentes e re-emergentes no país. Esta proposta defende a hipótese de que a distribuição da esquistossomose em um território não é aleatória, sendo possível, portanto, estabelecer a relação entre as atividades humanas que interferem na estrutura da paisagem e o risco de ocorrência de focos de transmissão dessa endemia. Para tanto, foi desenvolvida uma estratégia metodológica, aplicada no Distrito de Saúde Sul do Municipio de Campinas (SP) que tem apresentado um expressivo número de casos dessa endemia. Este estudo analisou o padrão espacial da presença de esquistossomose e do hospedeiro intermediário com o objetivo de compará-lo às condições naturais e ao padrão atual de uso do território pela população. Foram espacializados e hierarquizados os indutores de risco de aquisição da endemia, sejam ambientais ou de uso territorial, o padrão de uso e ocupação do espaço territorial e a ocorrência de esquistossomose mansoni no sentido de definir áreas de risco desta endemia. Como resultado, foram estabelecidas áreas de diferentes classes de risco à transmissão de esquistossomose mansoni, compondo um mapa de risco ao agravo onde evidenciam-se regiões mais propensas à criação ou manutenção de focos da doença, designadas como hotspot endêmicos. Esta linha de pesquisa deverá servir, portanto, como uma geotecnologia de aplicação social, de fácil manejo e baixo custo, podendo auxiliar medidas de intervenção pública preventivas. / Abstract: Schistosomiasis is one of the main parisitic diseases in the world that are transmitted by water. The risk of these and several other diseases appearing and reappearing in the country has risen sharply as a result of the kinds of human dwellings that are found on the outskirts of the large cities, together with the fact that the inhabitants are socially vulnerable due to their unsuitable living conditions.This research project rests on the hypothesis that the spread of schistosomiasis does not occur in a country in a random manner but that a link can be established between human activities which disturb the environment and the risk of this endemic disease being transmitted. For this reason, a methodological strategy was employed at the Distrito de Saúde Sul of Campinas (São Paulo State) where there was a significant number of endemic cases. The spatial pattern of where schistosomiasis and its intermediary host can be found was analysed with the aim of comparing it to both natural conditions and the current way the land is being used. The factors that instigated the risk of contracting the endemic disease were classified in spatial and hierarchical terms as follows: whether they were due to the natural environment or the fact that the land was used, the way the land was used, the occupation of territorial space and the incidence of schistosomiasis mansoni. This was done so that the area of risk from this endemic disease could be clearly charted. As a result, different levels of risk for the transmission of schistosomiasis mansoni were determined and it was possible to draw a map to show the regions that witnessed a greater likelihood of engendering or maintaining the conditions required for the disease and thus allow its focal points to be designated as endemic hotspots. Thus, this line of research should serve as a socially applied form of geotechnology that is easy to undertake and of a low cost, and which can enable preventive public measures to be taken. / Mestrado / Recursos Hidricos, Energeticos e Ambientais / Mestre em Engenharia Civil
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Padrão hemodinâmico tardio (> 2 anos) e vasodilatação intrapulmonar, antes e após tratamento cirúrgico da hipertensão portal secundária à forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica: análise comparativa entre desconexão ázigo-port / Sistemic hemodynamics (> 2 years) and intrapulmonary vasodilatation before and after surgical treatment of portal hypertension due to hepatoesplenic mansonic shistosomiasis: Comparative analysis of esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS)

Santarém, Orlando Luis de Andrade 16 August 2010 (has links)
O presente estudo avaliou comparativamente o padrão hemodinâmico e a presença de vasodilatação intrapulmonar antes e após tratamento cirúrgico tardio (> 2 anos) da hipertensão portal através da desconexão ázigo portal com esplenectomia (DAPE) e anastomose esplenorenal distal (AERD) na esquistossomose mansônica forma hepatoesplênica. Foram estudados prospectivamente 37 pacientes portadores de hipertensão portal secundária a esquistossomose mansônica confirmada por biópsia hepática , sendo 21 pacientes do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com idade média de 46,6 + 12 anos, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. A avaliação do padrão hemodinâmico sistêmico foi realizada através do Doppler transesofágico (Cardio QÒ) e da ecocardiografia bidimensional com Doppler nos pacientes dos grupos AERD (n=13) e DAPE (n=15) . Os resultados obtidos foram comparados com grupo controle constituído por 10 pacientes sem hipertensão portal submetidos à endoscopia digestiva alta para avaliação de dispepsia. A avaliação da presença de síndrome hepatopulmonar foi realizada em todos os pacientes através da ecocardiografia contrastada com infusão salina 0,9% nos grupos DAPE (n=15), AERD (n=13) e pré-operatório (n=9). Os pacientes que apresentavam vasodilatação intrapulmonar no período pré-operatório repetiram o exame após 30 dias do procedimento cirúrgico. Em relação ao padrão hemodinâmico sistêmico observou-se aumento significativo (p =0,001) do débito cardíaco no grupo AERD (5,08 ± 0,91 L/min) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Ao contrário, os pacientes submetidos à DAPE (4,36 ± 0,59 L/min) não apresentaram diferença estatística significante (p = 0,47) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Os pacientes do grupo AERD apresentaram aumento estatisticamente significante (p = 0,001) do volume sistólico (60,1 + 5,6 ml) em relação ao controle (53,2 + 5,6 ml), enquanto que não houve diferença significativa (p = 0,41) nos pacientes submetidos à DAPE (56 ± 9,4 ml) . Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores médios da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistêmica em relação ao controle (AERD, p= 0,22 , DAPE, p = 0,91), (AERD, p = 0,40, DAPE , p = 0,06), respectivamente. Em relação a ecocardiografia bidimensional com doppler observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0001) do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) nos pacientes submetidos à AERD (55,4 ± xviii 4,25 mm) em relação ao período pré-operatório (48,4 ± 4,4 mm), fato este não observado nos pacientes submetidos à DAPE (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). O volume diastólico final do ventrículo esquerdo (VDF) apresentou diferença estatisticamente significante (p = 0,00001) nos pacientes submetidos à AERD (172,7 ± 40,7 ml) em relação ao período pré-operatório (116,3 ± 31,3 ml). Não foi observada diferença estatisticamente significante do VDF dos pacientes submetidos à DAPE (126,9 ± 25,2 ml) em relação ao período pré-operatório (p = 0,31). Em relação ao diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE) observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0004) nos pacientes submetidos à AERD (36 ± 3,8 mm) em relação ao período pré-operatório (30,6 ± 2,4 mm). Os pacientes do grupo DAPE (32,5 ± 3 mm) não apresentaram diferença estatisticamente significante em relação ao período pré-operatório (p = 0,06 ). O volume sistólico final do ventrículo esquerdo (VSF) apresentou diferença estatisticamente significante ( p = 0,001) e dentro do valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (48,4 ± 16,1 ml) em relação ao período pré-operatório (29,1 ± 6,5 ml). Os pacientes do grupo DAPE (35 ±10,6 ml) não apresentaram diferença estatisticamente significante da média do VSF em relação ao período pré-operatório (p = 0,06). Observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,006) e dentro dos valores da normalidade na média da fração de ejeção (FE) nos pacientes submetidos à AERD (70,9 ± 2,6%) em relação ao período pré-operatório (74,4± 3,6%). Os pacientes submetidos à DAPE (72 ± 3,5%) não apresentaram diferença estatisticamente significante (p = 0,06) em relação ao período pré-operatório. Em relação à fração de encurtamento da fibra miocárdica (Delta D%), observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,03) e dentro dos valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (34,5 ± 2,2%) em relação ao período pré-operatório (36,7± 3%). Os pacientes submetidos à DAPE (34,9 ± 2,7%) não apresentaram diferença estatisticamente significante na média do Delta D% em relação ao controle (p = 0,10). Em relação ao átrio esquerdo (AE), observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,002) nos pacientes submetidos à AERD (40,7 ± 4,6mm) em comparação ao pré-operatório (35,2 ± 4,3 mm). Não foi observada diferença estatisticamente significante no tamanho do AE nos pacientes submetidos à DAPE (37,4 ± 4,1 mm) em relação ao período pré-operatório (p = 0,16). A espessura do septo intraventricular nos grupos DAPE (8,64 ± 1,71 mm,) e AERD (8,84 ± 1,16 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparados ao período pré-operatório (p = 0,81 , p = 0,78) respectivamente. A análise da parede posterior do ventrículo esquerdo (PP) dos grupos DAPE (8,50 ± 1,67mm) e AERD (8,38 ± 1mm) não apresentou diferença estatisticamente significativa quando comparado ao período pré-operatório (p = 0,83, p = 0,54) respectivamente. Em relação ao ecocardiograma contrastado observou-se a presença de vasodilatação intrapulmonar em 9 pacientes (60%) submetidos à DAPE, 9 pacientes (69%) submetidos à AERD e 5 pacientes (55%) no período préoperatório. Neste último grupo a repetição do exame 30 dias após tratamento cirúrgico com técnica de desconexão demonstrou desaparecimento da vasodilatação intrapulmonar em 3 de 4 pacientes, visto que um dos pacientes que apresentou VIP foi excluído após identificação de adenocarcinoma pela biópsia hepática realizada no intra-operatório. Observou-se em apenas um dos 23 pacientes portadores de vasodilatação intrapulmonar alargamento do gradiente alvéolo arterial de oxigênio > 15 mmHg, caracterizando a presença de síndrome hepatopulmonar. Em conclusão, os pacientes no pós-operatório tardio de AERD apresentam padrão hemodinâmico caracterizado por aumento do débito cardíaco e sobrecarga volumétrica com dilatação das cavidades ventriculares esquerdas ao contrário dos pacientes submetidos à DAPE, que mantém debito cardíaco similar à população normal e sem sobrecarga das cavidades esquerdas ou comprometimento funcional do miocárdio. Estas alterações são secundárias ao aumento do retorno venoso determinado pela manutenção do baço e da anastomose esplenorenal distal. Embora a vasodilatação intrapulmonar seja observada em 62 % (23 de 37 pacientes) dos pacientes com hipertensão portal secundária a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica, independente da técnica cirúrgica utilizada para seu tratamento, a síndrome hepatopulmonar foi observada em apenas 2,7 % dos pacientes / This study is a comparative analysis of the hemodynamic pattern and presence of intrapulmonary vasodilatation in hepatoesplenic mansoni schistosomiasis before and after surgical treatment (> 2 years) of portal hypertension by esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS). 37 patients with portal hypertension secondary to hepatosplenic mansoni schistosomiasis confirmed by liver biopsy were prospectively studied between January 2007 to December 2008. 21 patients were male and 16 were female, with an mean age of 46.6 +12 years. The hemodynamic evaluation was performed by transesophageal doppler (Cardio QÒ) and Doppler echocardiography in DSRS (n=13) and EGDS (n=15) patients. The results were compared with a control group of 10 patients without portal hypertension submitted to upper digestive endoscopy for dyspepsia evaluation The presence of pulmonary vasodilatation was evaluated in all patients by contrastenhanced echocardiography with saline solution 0,9% in DSRS (n=15), EGDS (n=13) and preoperative (n=9) groups. Patients with intrapulmonary vasodilation in the preoperative period repeated the exam 30 days after surgical treatment of portal hypertension by a devascularization procedure. Systemic hemodynamic evaluation by transesophageal Doppler revealed a significant increase in cardiac output (p =0.001) in the DSRS (5,08 ± 0,91 L/min) patients in relation to control group (4,17 ± 0,52 L/min). By contrast, patients submitted to EGDS (4,36 ± 0,59 L/min) present no increase in cardiac output (p = 0.47) when compared with control group (4,17 ± 0,52 L/min). The DSRS patients presented a statistically significant increase (p = 0.001) in systolic volume (60,1 + 5,6 ml) in relation to the control (53,2 + 5,6 ml), while no significant difference (p = 0.41) was observed in EGDS group (56 ± 9,4 ml). There was no statistically significant difference between heart rate and mean arterial pressure between groups (EGDS, p= 0,22, DSRS, p = 0,91), (EGDS, p = 0,40, DSRS, p = 0,06), respectively. The bidimensional Doppler echocardiography evaluation demonstrated a statistically significant increase (p = 0,0001) in left ventricular diastolic diameter (LVDD) in DSRS patients (55,4 ± 4,25 mm) in relation to the preoperative period (48,4 ± 4,4 mm) while there was no difference in patients submitted to EGDS (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,00001) in left ventricular end-diastolic volume (LVEDV) in (172,7 ± 40,7 ml) in relation to the preoperative period (116,3 ± 31,3 ml). No statistically significant difference was found in LVEDV in the patients submitted to DSRS (126,9 ± 25,2 ml; p = 0,31). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,0004) in left ventricular systolic diameter (36 ± 3,8 mm) in relation to the preoperative period (30,6 ± 2,4 mm) while patients in the EGDS group (32,5mm ± 3) did not present any statistically significant difference (p = 0,06). There was also a statistically significant increase (p = 0,001), nevertheless within normal values, in left ventricular end-systolic volume (LVESV) in patients submitted to DSRS (48,4 ± 16,1 ml) in relation to the preoperative period (29,1 ± 6,5 ml). In contrast, EGDS patients (35 ± 10,6 ml) presented no significant difference in LVSV in relation to the preoperative group (p = 0,06). A statistically significant decrease within normal values was observed (p = 0,006) for mean ejection fraction (FE) in patients submitted to DSRS (70,9 ± 2,6%) in relation to the preoperative period (74,4± 3,6%) while EGDS group (72 ± 3,5%) did not present any statistically difference (p = 0,06) . Patients submitted to DSRS also presented a significant decrease (p = 0,03), within the normal values in myocardial fibers shortening fraction (34,5 ± 2,2%) in relation to the preoperative period (36,7± 3%) while no significant difference (p = 0.10) was observed in patients submitted to EGDS (34,9 ± 2,7%). A statistically significant increase in left atrium (LA) was observed (p = 0,002) in the patients submitted to DSRS (40,7 ± 4,6mm) in relation to the preoperative period (35,2 ± 4,3 mm). No statistically significant difference (p = 0,16) was observed in LA diameter in the patients submitted to EGDS (37,4 ± 4,1mm) in relation to the preoperative period. There was no statistically significant difference in intraventricular septum thickness in both DSRS (8,64 ± 1,71mm,) and EGDS (8,84 ± 1,16mm) groups when compared to the preoperative period (p = 0,81; p = 0,78, respectively.) Also, there was no statistically significant difference in left ventricular posterior wall (PW) in both DSRS (8,50 ± 1,67mm) and EGDS (8,38 ± 1mm) groups when compared with the preoperative period (p = 0,83; p = 0,54, respectively). Intrapulmonary vasodilation was observed in 9 patients (69%) submitted to DSRS, 9 patients (60%) submitted to EGDS, and 5 patients (55%) in the preoperative period by contrast-enhanced echocardiography. The same exam, repeated In the latter group 30 days after surgical treatment of schistosomal portal hypertension with a disconnection procedure, showed disappearance of the intrapulmonary vasodilatation in 3 out of 4 patients. In spite of great prevalence of intrapulmonary vasodilatation in all groups, widening of the arterial oxygen gradient > 15 mmHg, characterizing the hepatopulmonary syndrome, was observed in only one patient. In conclusion, patients submitted to DSRS presented systemic hemodynamics characterized by an increase in cardiac output and left ventricular dilatation secondary to volemic overload unlike patients submitted to EGDS, which maintained cardiac output similar to control patients without overload or functional myocardial impairment of left ventricle. These hemodynamics differences may be due to the presence of the spleen and the distal splenorenal anastomosis. Intrapulmonary vasodilation was observed xxv in 62% of the patients with portal hypertension secondary to the hepatosplenic mansonic schistosomiasis, irrespective of the surgical technique. Nevertheless, hepatopulmonary syndrome was observed in just 2.7% of the patients
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Áreas vulneráveis e fatores de risco a ocorrência da esquistossomose em Sergipe

Silva, Marília Matos Bezerra Lemos 23 August 2018 (has links)
Nowadays, among the parasitic diseases that affect humans, schistosomiasis is one of the most widespread in the world. In Sergipe, the magnitude of its prevalence associated with its socioeconomic importance confers the disease great relevance as a public health problem (SVS, 2017). The ability to point out the spatial distribution of this parasite, as well as to determine potential areas for the occurrence of the disease, will have important implications in the planning actions of the control programs. In this perspective, from a systemic approach, the present study aims to evaluate the vulnerability and risk factors of the occurrence of schistosomiasis in endemic areas of the State of Sergipe. The study suggested in the thesis is based on the conception of epidemiological structure defined by Loureiro et al. (1979); in Cutter's perception of vulnerability (1996); in the methodological contributions of Batelle (DEE, 1973); and the use of geoprocessing techniques (spatial distribution and analysis - IDW and Kriging). The present research is divided into three stages. Initially it proposes a model of evaluation of the vulnerability to the occurrence of schistosomiasis in endemic areas of the state. It then carries out a mixed ecological descriptive study of temporal and analytical series to evaluate the evolution and the geographical distribution of the disease, while checking the association (Mann-Whitney test) between areas of high prevalence and socio-demographic and environmental variables of the state. Finally, an observational, cross-sectional observational epidemiological study was carried out in two hyperendemic areas of the state, aiming to present the different epidemiological patterns and the risk factors (logistic regression) associated with the occurrence of the disease. In the temporal analysis performed, there was no evidence of a change in the state epidemiological profile, indicating a decreasing positive trend of schistosomiasis in the coming years. Despite the fact that the hypothesis of a reduction in prevalence was confirmed, human infection rates were found to be very high in almost all of Sergipe, indicating the endemism of the disease in the state. The developed analyzes revealed indicators involved in the conformation and maintenance of the endemic structure, as well as identified areas of priority attention. It was also observed that indicators of quality of life and environmental variables are associated with the transmission of the disease in the state. Density estimators showed high vulnerability in the territories of Grande Aracaju, Baixo São Francisco e Sul Sergipano, historically endemic areas that present population groups with high risk of infection, validating the proposed model. In addition, they pointed out vulnerable areas in regions where there is a lack of concrete data on the endemic disease, the territory of the Sergipe Sertão Sertão is cited as an example. The logistic regression analysis showed a significant association between Schistosoma mansoni human infection and the variables: gender, occupation, schooling, income, habitability conditions and time of contact with water sources in both areas investigated, indicating diversity in risk and transmission of the disease. The products generated in the scope of this doctoral thesis will assist in planning and management of integrative actions aimed at health promotion, disease prevention and control programs. / Atualmente, entre as doenças parasitárias que afetam o homem a esquistossomose é uma das mais difundidas no mundo. Em Sergipe, a magnitude de sua prevalência associada à sua importância socioeconômica confere a endemia grande relevância enquanto problema de saúde pública (SVS, 2017). A capacidade de apontar a distribuição espacial desta parasitose, bem como, determinar áreas potenciais a sua ocorrência terá implicações importantes nas ações de planejamento dos programas de controle. Nesta perspectiva, a partir de uma abordagem sistêmica, o presente estudo objetiva avaliar a vulnerabilidade e os fatores de risco a ocorrência da esquistossomose em áreas endêmicas do estado de Sergipe. O estudo apresentado nesta tese fundamenta-se na concepção de estrutura epidemiológica definida por Loureiro et al., (1979); na percepção de vulnerabilidade de Cutter (1996); nas contribuições metodológicas de Batelle (DEE, 1973); e no uso de técnicas de geoprocessamento (distribuição e análise espacial - IDW e Krigagem). A pesquisa apresenta-se dividida em três etapas. Inicialmente, realiza um estudo ecológico misto descritivo de séries temporais e analítico para avaliar a evolução e a distribuição geográfica da doença ao tempo que verifica a associação entre as áreas de alta prevalência e variáveis sociodemográficas e ambientais do estado (teste de Mann-Whitney). Ato contínuo, propõe um modelo de avaliação da vulnerabilidade a ocorrência da esquistossomose em áreas endêmicas do estado. Por fim, é realizado um estudo epidemiológico analítico observacional de corte transversal em duas áreas hiperendêmicas, visando apresentar os distintos padrões epidemiológicos e os fatores de preditivos (regressão logística) associados a transmissão da doença nestas localidades. Na análise temporal realizada não foi evidenciada mudança no perfil epidemiológico estadual, apontando tendência positiva decrescente da esquistossomose para os próximos anos. A despeito de ter se confirmado a hipótese da redução da prevalência constataram-se taxas de infecção humana com situações de positividade muito alta em quase todo o território sergipano. As análises desenvolvidas revelaram indicadores envolvidos na conformação e manutenção da estrutura endêmica, bem como, identificou áreas de atenção prioritária. Foi observado também que indicadores de qualidade de vida e variáveis ambientais estão associados a disseminação da doença no estado. Os estimadores de densidade apontaram vulnerabilidade alta nos territórios da Grande Aracaju, Baixo São Francisco e Sul Sergipano, áreas historicamente endêmicas que apresentam grupos populacionais com alto risco de infecção, validando o modelo proposto. Ademais, apontaram áreas vulneráveis em regiões onde faltam dados concretos de endemização da doença, o território do Médio Sertão Sergipano é citado como exemplo. As análises de regressão logística apontaram associação significativa entre a infecção humana por Schistosoma mansoni e as variáveis: gênero, ocupação, escolaridade, renda, condições de habitabilidade e tempo de contato com as fontes hídricas, em ambas as áreas investigadas, apontando diversidade no risco e transmissão da doença. Os produtos gerados no âmbito desta tese doutoral auxiliarão propostas de planejamento e gestão de ações integradoras que visem à promoção da saúde, prevenção da doença e direcionamentos dos programas de controle. / São Cristóvão, SE
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Avaliação da vulnerabilidade do potencial de endemização da esquistossomose mansônica no Distrito de Mosqueiro Belém, Pará

PINTO, Sônia Claudia Almeida January 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-09-11T18:41:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AvaliacaoVulnerabilidadePotencial.pdf: 3332110 bytes, checksum: df0b607ef289d1f7b6848fb345b8ae3c (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-09-13T16:12:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AvaliacaoVulnerabilidadePotencial.pdf: 3332110 bytes, checksum: df0b607ef289d1f7b6848fb345b8ae3c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-13T16:12:29Z (GMT). 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Sob uma perspectiva ecossistêmica, o estudo avaliou a possibilidade de expansão da EM na área insular de um dos distritos administrativos de Belém, o de Mosqueiro (DAMOS), onde realizou-se a caracterização ambiental, inquérito malacológico, coproscópico e populacional, Foram utilizadas técnicas de georreferenciamento para análise espacial da área de estudo, aplicação de questionário de entrevista em domicílio e coleta de material para exame parasitológico. A abordagem adotada para determinação do calculo amostral teve como base o território de cobertura da estratégia saúde da familia da Secretaria Municipal de Saúde de Belém. Dessa forma, realizou-se o zoneamento da área de estudo, onde foram identificados criadouros de Biomphalaria s.p. Adotou-se um buffer de raio de 50m (norte, sul, leste, oeste), a partir de cada criadouro. Dentro desse raio de abrangência, com o auxílio da técnica de GPS, definiu-se uma amostra de 491 residências com estimativa de 5,31 moradores por cada domicílio, com a exclusão dos domicílios fechados ou abandonados, obteve-se a amostra de 283 domicílios para visitação com 421 participantes. Foi necessário criar o índice de vulnerabilidade a esquistossomose (IVE) para obter melhores informações quanto a interpretação dos dados obtidos. Os resultados mostraram que o DAMOS apresenta todas as características ambientais e populacionais das diversas áreas endêmicas do Brasil; o inquérito malacológico identificou 30 criadouros do planorbídeo; presença da espécie B. straminea não infectado pelo Schistosoma mansoni; baixissima cobertura de rede de esgoto, água e aumento do processo migratório em áreas de ocupação desordenada com populações oriundas de áreas endêmicas para EM. A maioria dos participantes do estudo residem em áreas consideradas de média vulnerabilidade, contudo 16% esta em áreas de alta vulnerabilidade; a área de Carananduba foi considerada a de mais alta vulnerabilidade e com maior potencial de risco para entrada da EM no distrito de Mosqueiro. A análise espacial da vulnerabilidade a esquistossomose na área de estudo, permitiu não somente respaldar a hipótese da endemização da EM no DAMOS, mas demonstrar onde pode ocorrer o primeiro foco, quais, e onde estão os maiores fatores de risco. Este estudo pode contribuir nos processos de gestão em saúde pública com a implantação de medidas preventivas de educação em saúde, vigilância epidemiológica e ambiental. / Schistosomiasis mansoni (SM) is an endemic parasitic disease that occurs in at least 74 countries with illness of 25 million people, including Brazil. It is related to socioeconomic and environmental factors, with emphasis on migratory movements that contribute to the spread of this disease. In northern Brazil only the state of Para has focus of this disease, the main in the city of Belem.The urban sprawl through the occupation of peripheral areas of the metropolitan area of Belem has generated significant social and environmental impacts, reaching areas of environmental preservation.From an ecosystemic perspective, the study assessed the possibility of expansion of SM in the insular area of the one administrative districts of Belem, in Mosqueiro (DAMOS), where there was the environmental characterization, malacological, parasitological and population surveys. Georeferencing techniques were used for spatial analysis of the study area, interview questionnaire at home and collection of material for parasitological examination. The approach adopted for determining the sample size calculation was based on the territory coverage of the family health strategy of the Belem Municipal Health Department. Thus, was realized the zoning of the study area, where Biomphalaria sp. breeding places were found. And was adopted a 50m radius buffer (north, south, east, west), from each breeding. Inside this area size, with the help of GPS technology, has set up a sample of 491 households with an estimate of 5.31 residents per household, with the exclusion of closed or abandoned households obtained the sample of 283 households for visitation with 421 participants. It was necessary to create the schistosomiasis vulnerability index (SVI) for better information with regard the interpretation of the data. The results showed that the DAMOS presents all environmental and population characteristics of the different endemic areas of Brazil; the malacological survey identified 30 breeding of planorbids; presence of the species B. straminea not infected with S. Mansoni; very low sewage network coverage, water and increase the migratory process in disordered occupation areas with populations from endemic areas for SM.The majority of study participants reside in areas considered of medium vulnerability, however 16% are in areas of high vulnerability; the area of Carananduba was considered the highest susceptibility and increased risk potential for entry of SM in Mosqueiro district.The spatial analysis of vulnerability to schistosomiasis in the study area, has led not only support the hypothesis of endemicity of SM in DAMOS, but to show where the first outbreak may occur, what and where the major risk factors are.This study may help in the management processes in public health with the implementation of preventive measures of health education, epidemiological and environmental surveillance.
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Esquistossomose mansônica na Amazônia – reavaliação do primeiro foco com transmissão autóctone, Fordlândia, Pará / Schistosomiasis: Reassessment of the first outbreak with in authocthonous transmission, Fordlandia Para

OLIVEIRA, Sheyla Mara Silva de January 2013 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-04T14:09:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EsquistossomoseMansonicaAmazonia.pdf: 2376406 bytes, checksum: e09ec648480b03fca97c0ada4815f6ab (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-04T16:20:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EsquistossomoseMansonicaAmazonia.pdf: 2376406 bytes, checksum: e09ec648480b03fca97c0ada4815f6ab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T16:20:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EsquistossomoseMansonicaAmazonia.pdf: 2376406 bytes, checksum: e09ec648480b03fca97c0ada4815f6ab (MD5) Previous issue date: 2013 / Alguns focos de transmissão da esquistossomose mansônica estão instalados no Estado do Pará, com possibilidade permanente de expansão pelas importantes correntes migratórias mediante as demandas econômicas e sociais na região. Foi proposto reavaliar a situação epidemiológica de transmissão desta endemia na Vila de Fordlândia, município de Aveiro-PA, onde esta se estabeleceu como o primeiro foco autóctone na Amazônia, decorrente de intenso fluxo migratório por valorização da extração da borracha, sendo considerado extinto há vários anos. O estudo foi realizado entre setembro a novembro de 2012, envolvendo 204 individuos dos núcleos familiares atendidos pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde no Distrito de Fordlândia-PA, submetidos a inquérito coproscópico pelo método de Kato-Katz (uma amostra per capta, processadas em 3 lâminas) com descrição do perfil sócio-demográfico através de entrevista para identificação das condições ambientais do peridomicilio, de moradia, saneamento básico, presença de coleções hidricas, tipo e forma de contato com as mesmas, onde estariam inseridos possíveis fatores de risco de transmissão. Obteve-se que a maioria são mulheres (53%), com mais de 20 anos (56%), sobretudo estudantes e agricultores (32% e 25%), residentes na localidade de Fordlândia (52%) há meses ou anos (64%). Apesar das condições ambientais, de moradia e saneamento básico manterem-se a semelhança da época de atividade do foco de esquistossomose, no distrito de Fordlândia-PA não foi identificado nenhum caso de esquistossomose considerando-se todos os exames coproscópicos negativos para ovos de S. mansoni, possivelmente por esta localidade desta vez não ter sido atingida pela entrada de migrantes parasitados por este helminto, o que permitiria o restabelecimento do ciclo no local. A dispersão de planorbídeos Biomphalaria na planície amazônica, somada a intensificação das redes migratórias, requer permanente vigilância na região quanto a expansão e surgimento de futuros focos de transmissão de esquistossomose mansônica, inclusive com a reemergência de focos já extintos como o de Fordlândia-PA. / Some foci of transmission of schistosomiasis are installed in Para State, with the possibility of permanent expansion by major migration flows through the economic and social demands in the region. It was proposed to reassess the epidemiological situation of schistosomiasis transmission in this village of Fordlandia, the city of Aveiro, PA, where it was established in 1951 as a result of intense migration appreciation for the extraction of rubber, as the first indigenous Amazonian focus, being considered extinct for several years. The study was conducted between September and November 2012, involving 204 individuals of households served by Strategy Community Health Workers in the District of Fordlandia, PA, submitted to parasitological survey by the Kato-Katz (one sample per capita, processed 3 blades) with description of the socio-demographic profile through interviews to identify the environmental conditions of peridomicile, housing, sanitation, presence of collections hydro, type and form of contact with them, which would be inserted possible risk factors for transmission . It was found that the majority are women (54%), with more than 20 years (56%), especially students and farmers (32% and 26%), residents in the town of Fordlandia (52%) for months or years (64 %). Although environmental conditions, housing and sanitation remain the similarity of the season's activity focus of schistosomiasis in the district of Fordlandia-PA was not identified no cases of schistosomiasis considering all coproscópicos tests negative for eggs of S. mansoni, possibly for this location this time was not affected by the entry of migrants infected by this worm, allowing the restoration of the cycle in place. The dispersal of Biomphalaria snails in the Amazon floodplain, plus the intensification of migratory networks, requires constant vigilance in the region as the expansion and development of future outbreaks of transmission of schistosomiasis, including the reemergence of outbreaks now extinct like Fordlandia-PA.
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Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011

FERNANDES, Orquideia da Silva 05 June 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-02T16:34:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf: 1416737 bytes, checksum: 2809077d7637bcde342abd89a26fbe3e (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-05T14:21:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf: 1416737 bytes, checksum: 2809077d7637bcde342abd89a26fbe3e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-05T14:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf: 1416737 bytes, checksum: 2809077d7637bcde342abd89a26fbe3e (MD5) Previous issue date: 2014-06-05 / A Esquistossomose mansônica (EM) é uma infecção parasitária com ampla distribuição geográfica que causa importantes repercussões econômicas e na saúde pública. Este agravo está instalado no Brasil desde a era colonial e se mantém em todas as regiões geográficas, sobretudo no nordeste brasileiro. Este trabalho se traduz por ser uma pesquisa epidemiológica com abordagem descritiva de forma transversal, realizado a partir de dados secundários sobre a EM no Estado do Maranhão e suas regionais de saúde no período de 2007 a 2011, a partir dos casos notificados ao Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose e do Serviço Nacional de Notificação de Agravos (SISPCE\SINAN). Os resultados mostraram que a EM está em declínio no Brasil, passando de 241.959 casos em 2007 para 64.811 em 2011; a maioria destes está concentrada na região sudeste (331.236) seguido pelo nordeste (312.470) no período de estudado. Entretanto, é no nordeste que a EM se mantém com maior estabilidade concentrando 48,24% dos casos, e na região centro oeste onde há os menores índices registrados (0,03%). O Estado do Maranhão acumulou mais casos de EM (18.884) neste período do que as regiões norte (2.117), sul (1.623) e centro-oeste (244). Observou-se duas informações quanto ao número total de casos no Maranhão de acordo com a base consultada, sendo 18.884 casos notificados pelo SISPCE\SINAN e 317.661 pelo PCE. Neste Estado, o panorama se mantém, mas com tendência de declínio também, concentrando os casos na região da baixada maranhense. Entre as suas 19 regionais de saúde em 15 foram feitas notificações de casos, predominando na regional de São Luís (129.999) e Bacabal (67.735). Em Imperatriz houve aumento do número de casos de 1.087 em 2009 para 5.737 em 2011, fato atribuído ao aceleramento dos problemas sociodemográficos, sobretudo sanitários e migratórios. A análise epidemiológica a partir da prevalência e da carga parasitária mostra que o Maranhão mantém-se na faixa de baixa e média endemicidade, com maioria dos casos eliminando de 1 a 4 ovos/g de fezes, e nos dois últimos anos do estudo mostrou baixa endemicidade em todas as suas regionais. Assim, pode-se dizer que a EM está sob controle no Brasil, com tendência a redução dos casos, como observado no Maranhão em suas regionais de saúde. Há necessidade de manter a vigilância e melhorar as condições estruturantes da vida de seus habitantes. / The Schistosomiasis (MS) is a parasitic infection with a wide geographic distribution that cause important economic and public health implications. This grievance is installed in Brazil since colonial times and remains in all geographic regions, particularly in the northeastern of Brazil. This report shows to be a quantitative, descriptive observational epidemiological research approach across the board, created by active search of secondary data on the prevalence of MS in the state of Maranhão and its regional health from 2007 to 2011, based on data Historic cases reported to the Information System of the Schistosomiasis Control Program and the National Disease Notification Service. The results showed that MS is declining in Brazil, from where 2007 to 2011; most of these are concentrated in the Southeast, with xxx the study period, followed by the Northeast with xxx cases. However, in the northeast is that MS stands for stability and the southern region where there is the lowest recorded levels. The state of Maranhão accumulated more cases of MS in this period than the north, south and center-west regions. We observed two pieces of information regarding the total number of cases in the Maranhão according to base consulted, with 18,884 cases reported by SISPCE \ SINAN and 317,661 by the PCE. In this state the picture remains, but with a tendency to decline as well, focusing on cases of Maranhão marshland region. Among its 19 regional health in 15 case reports were made, predominantly in the eastern St. Louis (129,999), Bacabal (67,735), total years studied. Empress was no increase in the number of cases of 1.63 in 2009 to 10.99 in 2011, which was attributed to the acceleration of, especially migratory sociodemographic and health problems. The analysis shows that the parasitic load Maranhao remains low to medium endemicity in most cases eliminating from 1 to 4 eggs/g of faeces. Thus, this study shows that MS whilst under control in Brazil, Northeast and Maranhão, needs to be better controlled, which depends directly improving the structural conditions of life of its inhabitants.
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Aspectos epidemiológicos e laboratoriais (Eosinófilos e IgE total) em portadores de Schistosoma mansoni e Geohelmintos. / Epidemiological aspects and laboratory (Eosinophils and total IgE) in patients with Schistosoma mansoni and Geohelminths.

Gama, Danielle Correia 01 July 2010 (has links)
This study aimed to evaluate laboratory aspects (total IgE and eosinophils) in patients with Schistosoma mansoni and geohelminths in three localities in Rio Largo, Alagoas. Coprological survey was conducted in 3030 subjects and examined two slides for each stool sample by the Kato-Katz technique, blood count to determine the absolute and relative number of eosinophilic and quantification of serum total IgE using the automated chemiluminescence system (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 SIEMENS, adapted to the System II and MAGIC LITE using commercial kits in 547 individuals from three localities infested by the snail Biomphalaria glabrata, close to the river Mundaú and environmental similarities. The subjects were divided into four groups, G1 (co-infected with S. mansoni and geohelminths): n = 115 (21.02%) with mean age 21.18 ± 13.08 years, G2 (infected only by S. mansoni): n = 127 (23.22%) with mean age 29.59 ± 16.54 years; G3 (infected only by geohelminths): n = 149 (27.24%) with mean age 23.99 ± 15.52 years and G4 (negative for S. mansoni and geohelminths, the control group): n = 156 (28.52%) with mean age 25.44 ± 14.60 years. The parasitic load of S. mansoni was quantified and classified according to intensity of infection by the number of eggs per gram of feces detected. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Alagoas and implemented in accordance with the resolution MS-CNS 196/96. For processing and data analysis used the software SPSS 11.5. In all analysis was considered the 5% level of significance. The descriptive statistical analysis of qualitative and quantitative variables were performed by the distribution of relative frequencies and absolute position measurements (mean) and dispersion (standard deviation). He applied the normality test, t test, analysis of variance oneway (ANOVA), chi-square test, Fisher exact test, Pearson and Spearman correlation and linear regression. Of the 3030 samples, 1,209 (39.90%) were positive for any helminth, and 679 (22.41%) positive for A. lumbricoides, 546 (18.02%) for T. Trichiura, 220 (7.26%) to Ancyostomatidae and 242 (8.0%) for S. mansoni. There was no statistically significant difference (p>0.05) of individuals positive for S. mansoni separated by gender, age and locality, the mean parasite burden was moderate and 111 epg (minimum 24 and maximum of 4,080 epg). Eosinophils increased significantly with increasing parasite load (p<0.05). The absolute and relative eosinophilia appear to have greater significance in relation to group coinfected, because presented more frequently than the other groups. There were no significant differences (p>0.05) between worm burden of S. mansoni and total IgE levels, nor between serum total IgE and age. Thus the total IgE test was not considered relevant to the diagnosis of Schistosomiasis mansoni. There was no correlation between markers of total IgE and geohelminth infections, whether they are co-infected with S. mansoni. The results suggest the importance of including eosinophil counts in epidemiological surveys, the complementation of the findings and parasitological diagnosis of schistosomiasis, contributing to more precise investigations focused on the control of schistosomiasis in endemic areas. / Este estudo objetivou avaliar aspectos laboratoriais (IgE total e eosinófilos) em portadores de Schistosoma mansoni e geohelmintos em três localidades no município de Rio Largo, Alagoas. Foi realizado inquérito coprológico em 3.030 indivíduos e analisadas duas lâminas para cada amostra de fezes pela técnica de Kato-katz, hemograma para determinar o número absoluto e relativo de eosinífilos e quantificação sérica de IgE total utilizando o sistema de quimioluminescência automatizado (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 da SIEMENS, adaptado ao Sistema MAGIC LITE II e usando kits comerciais em 547 indivíduos de três localidades infestadas pelo molusco Biomphalaria glabrata, próximas ao rio Mundaú e com semelhanças ambientais. Os indivíduos foram divididos em 4 grupos, G1 (co-infectados por S. mansoni e geohelmintos): n=115 (21,02%) com média de idade 21,18 ± 13,08 anos; G2 (infectados apenas por S. mansoni): n=127 (23,22%) com média de idade 29,59 ± 16,54 anos; G3 (infectados exclusivamente por geohelmintos): n=149 (27,24%) com média de idade 23,99 ± 15,52 anos e G4 (negativos para S. mansoni e geohelmintos, considerado grupo controle): n=156 (28,52%) com média de idade 25,44 ± 14,60 anos. A carga parasitária do S. mansoni foi quantificada e classificada de acordo com a intensidade da infecção pelo número de ovos por grama de fezes detectados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas e executado de acordo com a resolução CNS-MS 196/96. Para o processamento e análise dos dados utilizou-se o software SPSS 11.5. Em todas as análises foi considerado o nível de 5% de significância. A análise estatística descritiva das variáveis qualitativas e quantitativas foram realizadas através da distribuição de freqüências relativas e absolutas, medidas de posição (média aritmética) e dispersão (desvio padrão). Aplicou-se teste de normalidade, teste t, análise de variância one-way (ANOVA), teste do quiquadrado de Pearson, teste exato de Fisher, correlação de Pearson e Spearman e regressão linear simples. Das 3.030 amostras, 1.209 (39,90%) estavam positivas para algum helminto, sendo 679 (22,41%) positivas para A. lumbricoides , 546 (18,02%) para T. Trichiura, 220 (7,26%) para Ancyostomatidae e 242 (8,0%) para S. mansoni. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) dos indivíduos positivos para S. mansoni separados por gênero, faixa etária e localidades, a média da carga parasitária foi moderada e de 111 opg (mínimo de 24 e máximo de 4.080 opg). Os eosinófilos aumentavam significantemente conforme o aumento da carga parasitária (p<0,05). As eosinofilias absoluta e relativa parecem ter maior significado em relação ao grupo de co-infectados, pois apresentram maior frequência em relação aos demais grupos. Não foram observadas diferenças significantes (p>0,05) entre carga parasitária de S. mansoni e níveis de IgE total, nem entre níveis séricos de IgE total e faixa etária. Desta forma o teste de IgE total não foi considerado relevante para o diagnóstico de esquistossomose mansoni. Não houve correlação entre os marcadores de IgE total e as infecções geohelmínticas, independente de estarem co-infectados por S. mansoni. Os resultados sugerem a importância da inclusão de contagem de eosinófilos em inquéritos epidemiológicos, na complementação dos achados parasitológicos e no diagnóstico da esquistossomose, contribuindo para investigações mais precisas voltadas para o controle da esquistossomose mansônica nas áreas endêmicas.

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