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Aldeia! Aldeia!: A FormaÃÃo HistÃrica do Grupo IndÃgena Pitaguary e o Ritual do Torà / Village! Village! - The Historical Formation of the Pitaguary Indigenous Group and the Torà Ritual

Eloi dos Santos MagalhÃes 08 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho de orientaÃÃo etnogrÃfica tem o objetivo de apresentar a formaÃÃo histÃrica do grupo indÃgena Pitaguary e o processo de reconstruÃÃo da tradiÃÃo do ritual do torÃ. Busquei mostrar o processo de articulaÃÃo polÃtica na construÃÃo da etnicidade Pitaguary e a resultante mobilizaÃÃo cultural de sinais e emblemas de diferenciaÃÃo Ãtnica evidenciados no ritual do torÃ. O intuito à refletir sobre a experiÃncia histÃrica dos Pitaguary que culminou na organizaÃÃo de seu torÃ. Assim, ao mesmo tempo em que produziu o torà como "sua tradiÃÃo", os Pitaguary "deram" mais forÃa na afirmaÃÃo das tradiÃÃes Ãtnicas dos povos indÃgenas do CearÃ, ampliando a distributividade de alguma modalidade particular do ritual no Nordeste. / This work of ethnographic orientation has the objective of presenting the historical formation of the indigenous group Pitaguary and the process of reconstruction of the tradition of the ritual of the torÃ. I tried to show the process of political articulation in the construction of the Pitaguary ethnicity and the resulting cultural mobilization of signs and emblems of ethnic differentiation evidenced in the ritual of the torÃ. The intention is to reflect on the historical experience of the Pitaguary that culminated in the organization of his torÃ. Thus, at the same time that it produced the torà as "its tradition", the Pitaguary "gave" more force in the affirmation of the ethnic traditions of the indigenous peoples of CearÃ, amplifying the distribution of some particular modality of the ritual in the Northeast.
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Identidade e comportamento lingüístico na percepção da comunidade plurilíngüe alemão-italiano-português de imigrante - RS

Krug, Marcelo Jacó January 2004 (has links)
O presente estudo investiga o papel da língua na constituição da identidade e etnicidade dos grupos de base imigrante em contato em uma comunidade rural multilíngüe em português, italiano e alemão de Imigrante, no Rio Grande do Sul, Brasil. A concepção básica que subjaz a esse propósito é a de que a língua constitui um dos principais fatores de determinação da identidade e etnicidade de um grupo social, neste caso representado por descendentes de imigrantes alemães e italianos. A pergunta que orientou a pesquisa, na comunidade escolhida, é como se dá essa interrelação entre língua e identidade no contato entre dois grupos de fala contrastantes, germânico e românico, e ao mesmo tempo semelhantes, na medida em que compartilham o traço em comum de grupo minoritário falante de uma variedade dialetal aloglota oriunda da imigração a partir do século XIX. Tal objetivo envolveu quatro pontos essenciais: em primeiro lugar, pretendeu-se verificar o papel da língua na constituição de padrões de identidade, bem como se varia entre um grupo étnico e outro. Em segundo lugar, pretendeu-se analisar no sentido de sustentar a hipótese de uma identidade múltipla dos diferentes grupos étnicos e sociais em contato na comunidade e descrever os condicionadores dessa multiplicidade (situação, prestígio/estigmatização, duplicidade de comportamento). Em terceiro lugar, buscou-se reconhecer padrões identitários entre os diferentes grupos de falantes da comunidade, descrevendo meios e mecanismos de expressão/manifestação da identidade étnica no comportamento lingüístico dos falantes. E, por fim, objetivou-se reunir exemplos que atestam, no sentido inverso, o papel da identidade no comportamento lingüístico dos falantes da comunidade. A presente dissertação enquadra-se no âmbito de pesquisas do “bilingüismo, línguas em contato e identidade”, abordando tópicos como uso, manutenção e substituição de variedades lingüísticas minoritárias e majoritárias, identidade, estigmatização e preconceito lingüístico. Do ponto de vista teórico-metodológico, o estudo baseia-se em uma pesquisa qualitativa, no sentido amplo. Os resultados da pesquisa nos levaram a constatar que a língua continua sendo um dos principais fatores de identificação entre alemães, italianos e lusobrasileiros, e que tal se manifesta de forma múltipla e variável nas relações sociais da comunidade plurilíngüe. Revelou-se também que a constituição da identidade quanto ao uso e à manutenção/substituição da língua é mais forte entre os descendentes de alemães que entre os descendentes de italianos.
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Faces da urbe : processo identitário e transformações urbanas em Criciúma/SC / Faces da Urbe: Processus Identitaire et Transformations Urbaines à Criciúma (1945 – 1980)

Nascimento, Dorval do January 2006 (has links)
C’est un étude sur le processus de changement de l’identité urbaine dans la ville de Criciúma pendant la période 1945 – 1980 à partir de l’emergence des discours et des appartenances centrées sur l’éthnicité qui ont causé une effective transformation des schémas identitaires antérieurs présents dans la Urbe. Accompagnant ce processus, la constitution de la ville est construite à partir de l’activité de l’extraction du charbon et sa posterieure transformation urbaine, identitaire et aussi à partir des schémas des appartenances centrées sur la notion d’origine ethnique. L’action des groupes sociaux et municipaux est nettement observée dans la consolidation d’une identité urbaine qui a connu son point de confluence dans l’ethnicité. / Estudo sobre os processos de mudança da identidade urbana da cidade de Criciúma (SC), no período 1945 – 1980, a partir da emergência de discursos e pertencimentos centrados na etnicidade e que provocaram uma efetiva transformação dos anteriores esquemas identitários presentes na Urbe. Acompanha-se a constituição da cidade construída a partir da atividade de extração do carvão e sua posterior transformação, urbana e identitária, a partir de esquemas de pertencimentos centrados na noção de origem étnica. Observa-se a atuação dos grupos sociais e governos municipais na consolidação de uma identidade urbana que teve na etnicidade o seu ponto de confluência.
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Mosaico identitário : história, identidade e turismo nos municípios da rota romântica - rs

Weber, Roswithia January 2006 (has links)
Estudo sobre a relação entre história, identidade e turismo nos municípios que integram o projeto turístico Rota Romântica no Rio Grande do Sul. Analisa como a história e as construções identitárias serviram para a estruturação do turismo, considerando o contexto anterior à formatação do referido Projeto, especialmente a partir dos anos de 1950, seguindo até o momento atual. Enfoca as circunstâncias que favoreceram o que hoje se pode identificar como um reavivamento étnico; a homogeneização identitária como processo presente em diferentes contextos; as relações entre rural e urbano; e as relações entre identidade regional e local em contexto interétnico. / This is a study of the relationship between history, identity and tourism in the cities that constitute the touristic project called Romantic Route, in Rio Grande do Sul. It analyzes how history and identitary constructions have been used to structure tourism, considering the context before the Project was developed, especially from the 1950s until the present time. The study focuses on the circumstances that have favored what can be presently identified as ethnical revival; the identitary homogenization as a process that has been present in different contexts; the relationships between rural and urban; and the relationships between regional and local identity in an inter-ethnical context.
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Identidade indígena e independência na Província de Antioquia, Nova Granada, 1808-1830

Hernández, Elizabeth Karina Salgado January 2015 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo principal examinar as ações indígenas e a redefinição identitária nas aldeias da Província de Antioquia durante o processo de Independência de Nova Granada, 1808-1830. Evidenciam-se diversas formas comunais, grupais e individuais de reagir e pensar indígena frente à legislação, às práticas e aos discursos do Estado colonial e o Estado republicano em tempos de transição política. As fontes de pesquisa utilizadas são constituições, regulamentos, processos judiciais, relatórios de governadores e censos. A dissertação se desenvolve em três capítulos que abordam as seguintes problemáticas: os debates sobre a mudança do estatuto jurídico indígena, os conflitos e as negociações sobre o tributo, os territórios coletivos, o governo indígena e o protetor de índios e, finalmente, os discursos e as representações que sustentavam as relações de poder entre indígenas e elites políticas. / Este disertación tiene como objetivo principal examinar las acciones indígenas y la redefinición identitaria en los resguardos indígenas de la provincia de Antioquia durante el proceso de la Independencia de Nueva Granada, 1808-1830. Se evidencian diversas formas comunales, grupales e individuales de reaccionar y pensar indígena frente a la legislación, las prácticas y los discursos del Estado colonial y el Estado republicano en tiempos de transición política. Las fuentes de investigación utilizados son constituciones, reglamentos, procesos judiciales, informes de los gobernadores y censos. La disertación se desarrolla en tres capítulos que abordan las siguientes problemáticas: los debates sobre los cambios en el estatuto indígena, los conflictos y las negociaciones sobre el tributo, los territorios colectivos, el gobierno indígena y el protector de indios y, finalmente, los discursos y las representaciones que sustentaban las relaciones de poder entre indígenas y élites políticas.
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Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
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Percepções da cor da pessoa e do tipo angolano / Perceptions of the color the person and type of Angola

Daniel Mbuta Miguel 16 March 2015 (has links)
Tínhamos por objetivo estudar as determinações sociais do meio social angolano (constituído essencialmente pelos filhos da terra/país e nativos) e concernentes às realizações dos indivíduos deste grupo minoria demográfica na situação colonial e pós dominação portuguesa de Angola. No nível de crítica expositiva, acreditamos ter revelado uma perspectiva capaz de contemplar a relação de objetivação social entre os corpos ideais eleitos como tipo nacional, e entre as violências cometidas em Angola sempre em nome do povo português sub guarda-chuva do Estado colonial. Depois do 11 de Novembro de 1975, em do povo angolano sub guarda-chuva do Estado angolano, lembramos que segundo Agostinho Neto quem comanda Angola é o MPLA -, e o povo angolano é o MPLA e o MPLA é povo angolano. Assim como os conflitos que alimentaram a partir da viragem no século XIX do foco imperial português, a hierarquização, como os lugares sociais e assimétricos dos corpos raciais e meios sociais existentes no atual território angolano. Só então na perspectiva ontológica que, em sustentação ao temário que compõe as relações sociais, privilegiamos a busca das categorizações inerentes às realizações racializadas e etnicizadas na viragem daquele século XIX - assim, como, durante a viragem do regime colonial ao regime do MPLA após o colonialismo. Num momento posterior, no nível de análise compreensiva, aderente à crítica expositiva, demonstra-se a operacionalização do temário utilizando como veículo da ideia a interpretação, do 27 Maio de 1977 enquanto fenômeno primordial do estado angolano, e o lugar racial entre as partes envolvidas, e a população de maneira geral. Neste sacrifício original se realizou uma expiação e substituição da vítima sacrificial (o branco de primeira), no seu lugar se elegeu o autóctone, o preto indígena, enquanto grupo demográfico majoritário e potencialmente sociológico, é transformada em vítima substituta daquele português metropolitano. Assim, tentamos demonstrar que o 27 de Maio, foi uma violência original, que possibilitou o encontro entre os diferentes meios sociais e a normalização daqueles que seriam passíveis de compor a angolanidade, enquanto lugar norma de se e do se ser angolano. Ao tomarmos de empréstimo o método progressivo-regressivo queríamos caminhar num certo equilíbrio tensivo ao registro da gênese da negação de certos grupos étnicos e meios sociais, portadores de etnicidades extremadas, quantitativamente falando. Por fim apresentamos as percepções e significações de membros do antigo meio social angolano, hoje elite nacional ligada essencialmente ao MPLA, possuem diante das etnicidades extremadas, que os faz gerar toda uma linguagem e gramática racial. Que resulta nas categorizações sociais, classificações raciais e hierarquizações dos diferentes corpos existentes em Angola, assim, como a negação e desigualdades promovidas pelo estado. / We had the objective of studying the social determinations of social environment Angolan (consists primarily of the sons and daughters of the land/country and native) and concerning the achievements of the individuals of this group minority demographic situation in colonial and post Portuguese domination of Angola. At the level of criticism lecture, we believe we have revealed a perspective capable of contemplating the relationship of social objectification between bodies ideal elected as national type, and between the violence committed in Angola always \"on behalf of the Portuguese people\" sub umbrella of the colonial State. After November 11, 1975, \"in the Angolan people\" sub umbrella of the Angolan State, remember that second Agostinho Neto \"who controls Angola is the MPLA -, and \"the Angolan people is the MPLA\" and the \"MPLA is Angolan people. As well as the conflicts that fed from the turning point in the 19th century the focus imperial Portuguese, the hierarchy, such as the social places and asymmetric bodies of racial and social media existing in the current Angolan territory. Only then the ontological perspective that, in sustaining the topics that comprise the social relations, we favor the search for categorizations of the achievements so called realization racial and ethnical at the turn of the century XIX - as well as, during the turn of the colonial regime to the regime of MPLA after colonialism. A moment later, the level of comprehensive analysis, bonded to the critical lecture, it demonstrates the practicality of the topics using as a vehicle of the idea to the interpretation of may 27, 1977, as primordial phenomenon of the Angolan State, and the place race between the parties involved, and the population in general. In this sacrifice original held atonement and replacing the sacrificial victim (the white first), in its place if elected indigenous, black indigenous, while demographic group majority and potentially sociological, is transformed into a victim substitute that Portuguese underground. Thus, we try to demonstrate that the 27 May, was a violence original, which allowed the encounter between the different social groups and the standardization of those who would be liable to compose the angularness, while place standard of it and if be Angolan. The taking of the loan method progressive-regressive wanted to walk a certain balance tensive to record the genesis of denial of certain ethnic groups and social media, with disparate ethnicities, quantitatively speaking. Finally we present the perceptions and meanings of members of the old social environment Angola today national elite essentially linked to the MPLA, have faced with the ethnicities extremes, which makes them generate a whole language and grammar racial. Those results in social categorizations, racial classifications and rankness of different bodies existing in Angola, as well as the denial and inequality promoted by the state.
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Os indígenas na cidade de Manaus (1870-1910): entre a invisibilidade e a assimilação

Soares, Ana Luiza Morais 02 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Luiza M Soares.pdf: 2791884 bytes, checksum: 457d203badf37ee51754831d2fe394f5 (MD5) Previous issue date: 2014-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The period called the Belle Époque which passes the city of Manaus at the turn of the nineteenth to the twentieth century, is consolidated in the historiography for its great prosperity and opulence. Recent historiographical currents come rewriting this history through a different perspective. The characters of that period are coming to life, but indigenous peoples are still invisible. Invisibility present in the sources and traditional history. A rereading of documents with a new look is showing these actors agencies. This scenario permeated by evolutionists and racist theories, refines the denial of indigenous apparatuses, a conflict between the idealized and the real Indian, who has no place. The indigenous are present in the daily life of the city, the "non-places", in contradiction, marginality etc., demonstrating survival strategies. / O período chamado de Belle Époque ao qual passa a cidade de Manaus na virada do século XIX para o XX, é consolidado na historiografia por sua grande prosperidade e opulência. Correntes historiográficas recentes vêm reescrevendo essa história através de uma outra perspectiva. Os personagens desse recorte estão ganhando vida, mas as populações indígenas ainda estão invisíveis. Invisibilidade presente nas fontes e na história tradicional. Uma releitura dos documentos com um novo olhar está evidenciando as agências desses atores. Esse cenário permeado pelas teorias evolucionistas e racistas, refina a negação aos aparatos indígenas, num conflito entre o índio idealizado e o real, que não tem lugar. Os indígenas se fazem presentes no cotidiano da cidade, nos não lugares , na contradição, na marginalidade etc., demonstrando estratégias de sobrevivência.
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Religião, negociação e família: um estudo antropológico sobre o casamento judaico em Manaus

Paiva, Paula Gama de 31 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Gama.pdf: 772136 bytes, checksum: e4c34cd1698fc715391db2699151155e (MD5) Previous issue date: 2010-03-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation is an anthropological study on wedding in a Jewish community in Manaus city. The research subject is to understand the logic and the values that reign matrimonial union, the affinities hat create the meeting conditions and the way as the families face with the possible cultural differences of this union. On differences that do not resume, necessarily, to ethnic belonging. I observe specifically the couples formed by one of Jewish origin s member at Manaus middle class. Such wedding seeing as an intersection point of individual biographies and social trajectories are good to think on social identities constructions at metropolis, in other words the individual and society relation, the preservation and reproduction of collective memories, modernity and tradition, and finally the transmission of memories through the generations. / Essa dissertação é um estudo antropológico sobre o casamento na comunidade judaica de Manaus. O objetivo desta pesquisa é compreender a lógica e os valores que regem a união matrimonial, as afinidades que criaram as condições para o encontro e o modo como as famílias lidam com as possíveis diferenças culturais a partir desta união. Diferenças estas que não se resumem, necessariamente, ao pertencimento étnico. Trato especificamente de casais formados por pelo menos um cônjuge de origem judaica, oriundos das camadas médias da cidade de Manaus. Tais casamentos, tomados como um ponto de intercessão entre biografias individuais e trajetórias sociais, são bons para pensar sobre a construção de identidades sociais na metrópole, ou seja, a relação indivíduo/sociedade, a preservação e reprodução das memórias coletivas, as relações entre modernidade e tradição, e, finalmente, a transmissão das memórias através das gerações.
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Identidade em construção: história e memória de judeus no Amazonas

Almeida, Maria Ariádina Cidade, 68-2102-3151 07 December 2012 (has links)
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